A cinetose, ou enjoo do movimento, acontece quando o nosso cérebro entra em “conflito” ao processar informações divergentes.
Por exemplo, enquanto a visão informa ao cérebro que estamos parados, sentados em um banco confortável, os nossos labirintos (aqueles órgãos pequenininhos que temos dentro dos ouvidos) indicam que estamos nos movendo muito rapidamente.
É uma verdadeira batalha interna que se manifesta com o incômodo que sentimos durante o deslocamento em veículos.
Embora em algumas pessoas os efeitos sejam suaves ou até mesmo imperceptíveis, outras pessoas sofrem com manifestações mais severas da cinetose, podendo provocar até vômitos e desmaios.
Náuseas, tontura, vômitos, dor de cabeça, palidez, sudorese e palpitações são alguns dos sintomas frequentes da cinetose que afetam as experiências de viagem de muitas pessoas.
Diagnóstico e tratamento adequado para cinetose
O diagnóstico da cinetose é feito por especialistas com exames otoneurológicos. O tratamento envolve medicamentos e, em alguns casos, reabilitação vestibular, por meio de exercícios que ajudam o sistema vestibular a se adaptar aos estímulos de movimento.
Como não enjoar ao viajar de carro?
Algumas medidas prévias podem ser tomadas para deixar a experiência de viagem mais confortável mesmo para quem sofre com os sintomas da cinetose. Confira algumas dicas:
– Faça refeições leves no dia anterior à viagem.
– Escolha assentos estratégicos, preferencialmente na frente do veículo.
– Mantenha a cabeça reta e o olhar direcionado ao horizonte.
– Respire lenta e profundamente.
– Evite ler ou assistir durante o trajeto.
– Se possível, mantenha vidros abertos ou fluxos de ar na sua direção.
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Descubra o fascinante mundo dos crátons, verdadeiras bibliotecas fósseis que guardam os segredos da história da Terra ao longo de centenas de milhares de anos.
Essas estruturas geológicas antigas, formadas nos períodos Pré-Cambriano, Proterozoico e Arqueozoico, revelam um panorama único da evolução do nosso planeta.
A seguir, vamos explorar não apenas o que são os crátons, mas também como se formam e o que essas estruturas terrestres estáveis são capazes de revelar sobre o passado e o presente.
Os crátons são formados por duas estruturas geológicas distintas: os escudos cristalinos, também conhecidos como maciços antigos, e as bacias sedimentares, conhecidas também como plataformas continentais.
Essas áreas apresentam uma riqueza geológica notável, abrigando materiais metálicos como ferro, cobre, estanho, prata, alumínio, entre outros.
Os escudos cristalinos que compõem uma parte dos crátons se formam, predominantemente, pela erosão de rochas ígneas ou magmáticas. Originam-se, em grande parte, da solidificação do magma terrestre resultante das atividades vulcânicas.
Por outro lado, as bacias sedimentares são estruturas que se configuram pelo acúmulo e pela deposição de sedimentos, que têm como origem áreas montanhosas antigas que foram erodidas, desgastadas pelo tempo e depositadas nas regiões dos crátons.
No interior dos crátons, encontramos uma diversidade de rochas, destacando-se as ígneas, as sedimentares, as metamórficas e, por vezes, verdadeiros tesouros fósseis.
Essa variabilidade proporciona uma leitura detalhada dos eventos que moldaram a Terra ao longo da sua história. Descubra a seguir, as diferenças entre os tipos de rocha.
Rochas ígneas
São formadas principalmente pela solidificação do magma terrestre, exemplificadas por rochas como granito, que desempenham papel crucial na estruturação dos crátons.
Rochas sedimentares
São resultantes da deposição de sedimentos, como o arenito, e essenciais para entendermos a dinâmica das antigas bacias sedimentares associadas aos crátons.
Rochas metamórficas
Essas rochas surgem da transformação de outras rochas sob pressão e temperatura intensas, sendo o mármore um exemplo notável dentro da rica geologia dos crátons.
Rochas fósseis
Por sua vez, as rochas fósseis são como cápsulas do tempo, pois preservam vestígios de formatos de vida antigas e adicionam uma dimensão biológica às narrativas geológicas dos crátons.
Qual é a relevância do estudo dos crátons para a geologia?
A geologia é a ciência que investiga a composição, a estrutura, os processos e a história da Terra. Para essa ciência, os crátons desempenham um papel fundamental porque servem não apenas como registros geológicos – são autênticos documentos que proporcionam uma visão sobre a evolução do planeta.
O estudo dos crátons é essencial para a geologia, pois permite a determinação da idade do planeta, a reconstrução da história dos continentes, a análise das mudanças climáticas ao longo do tempo e a investigação das origens da vida na Terra.
Assim, além de contarem a história da Terra, oferecem perspectivas valiosas para que possamos compreender o presente e antecipar o nosso futuro geológico.
Ao desbravarmos os crátons, mergulhamos em uma narrativa geológica que transcende o tempo. O O seu estudo revela mais do que os segredos da Terra – abre portas para inúmeras descobertas.
Perspectivas futuras prometem desvendar ainda mais mistérios, e convidamos você a seguir o Instagram do Museu WEG para se manter atualizado sobre assuntos relevantes nas áreas da ciência e da tecnologia, além de outras fascinantes histórias sobre o universo.
Enedina Alves Marques deixou um legado marcante como pioneira na engenharia no Brasil. Nascida em 13 de janeiro de 1913, em Curitiba, ela desafiou barreiras sociais e se tornou a primeira mulher negra a se formar em engenharia no país e a primeira engenheira do Estado do Paraná.
A sua trajetória inspiradora transcendeu desafios, impactando o campo da engenharia e abrindo caminho para futuras gerações. Descubra mais sobre a sua história!
Enedina Alves Marques começou sua jornada enfrentando adversidades, trabalhando como empregada doméstica e babá para concluir o ensino médio.
Determinada a alcançar os seus sonhos, ela se tornou professora sem passar pela graduação, mas o seu verdadeiro objetivo era frequentar a universidade.
Esse era um desafio e tanto: na época, somente cinquenta anos havia se passado após a abolição da escravatura, e fazia apenas nove anos que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto.
Porém, isso não foi um impeditivo para Enedina. Em 1940, ela matriculou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná e se formou em 1945, conquistando o título de primeira mulher engenheira do Paraná, acompanhada por outros 32 estudantes do sexo masculino.
Contribuições marcantes para a engenharia brasileira
Após a universidade, Enedina iniciou a sua carreira como auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas e, logo depois, foi transferida para a Secretaria de Estado de Águas e Energia Elétrica do Paraná.
A sua atuação comprometida garantiu que o seu nome obtivesse destaque em projetos significativos, incluindo o desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná no qual atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu.
Mas foi o seu papel fundamental no levantamento topográfico e na construção da Usina Capivari-Cachoeira, agora conhecida como Usina Parigot de Souza, que demonstrou a habilidade e a dedicação de Enedina Alves Marques à engenharia.
Pioneira na sua área de atuação, o legado de Enedina Alves Marques transcende o campo da engenharia.
O seu nome está escrito no Memorial à Mulher, imortalizada ao lado de outras 53 mulheres pioneiras do Brasil. Em 2006, foi fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques em Maringá.
Além disso, o CREA-PR, que representa a união dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia do Paraná, criou o Prêmio CREA-PR Engenheira Enedina Alves Marques para celebrar e valorizar o papel das mulheres nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências.
A vida e as conquistas de Enedina são uma fonte de inspiração para todos, pois celebram a coragem, a determinação e a contribuição fundamental das mulheres negras na história brasileira.
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Junte-se a nós nessa jornada de descobertas e aprendizados!
O calendário lunar se fundamenta nas fases da lua e apresenta algumas divergências em relação ao calendário gregoriano – este último, amplamente adotado no ocidente.
Para entendermos por que algumas culturas celebram datas comemorativas diferentes das nossas, precisamos compreender o funcionamento do calendário lunar.
Enquanto o calendário gregoriano se orienta pelo ciclo solar e se baseia na rotação da Terra em torno do Sol, contando com 365 dias (ou 366 dias em anos bissextos), o lunar se orienta pelos ciclos da lua.
Ele é adotado por países como China, Coreia do Sul e Japão, e cada ciclo da lua tem duração aproximada de 29 dias e 12 horas, totalizando em torno de 354 dias de duração.
Por isso, nesses países, é necessário que a cada três anos seja acrescentado um mês ao calendário – ou seja, a cada três anos, um ano terá 13 meses de duração.
Essa é a principal diferença entre o calendário gregoriano e o lunar: aqui, nossos anos bissextos contam com um dia a mais a cada quatro anos. Lá, os anos bissextos contam com um mês a mais de duração a cada três anos.
Adotado em diversas culturas, especialmente na Ásia e no Oriente Médio, o calendário lunar é uma forma diferente de medição de tempo; por isso, alguns países comemoram a virada do ano apenas em janeiro – bem depois da nossa virada de ano tradicional –, o que nos permite apreciar a singularidade das celebrações culturais. Continue lendo para saber mais!
A diversidade cultural enriquece a humanidade, e o fato de outras culturas celebrarem ritos importantes em datas diferentes das nossas é um reflexo dessa pluralidade.
É crucial respeitarmos crenças e práticas diversas das que conhecemos, reconhecendo que o nosso mundo é compartilhado e formado por um verdadeiro bordado de tradições, costumes e hábitos.
Nesse contexto, convidamos você a descobrir duas celebrações: o Ano-Novo Chinês e o Ano-Novo Islâmico, comemorados após a data convencional de 31 de dezembro (data em que se comemora a virada do ano no ocidente).
A China é o maior país do mundo a adotar o calendário lunar. As fases da lua regem o ritmo do tempo, e lá o Ano-Novo é considerado uma festividade milenar que reflete a cultura do país e movimenta o mercado turístico nacional.
A celebração do Ano-Novo Chinês acontece entre o final do mês de janeiro e meados de fevereiro, a depender do calendário lunar, e é marcada por uma explosão de cores e rituais que envolvem desde a limpeza da casa para afastar o azar até a preparação de pratos especiais.
Além disso, cada ano é associado a um animal do zodíaco chinês, o que proporciona uma narrativa fascinante para as festividades.
Outra cultura a comemorar o Ano-Novo em uma data alternativa à nossa é a islâmica. Para eles, o Ano-Novo é uma celebração que segue o calendário lunar islâmico, cuja data varia ano após ano.
Em 2024, por exemplo, a comemoração está prevista para 7 de julho e acontece em diversos países ao redor do mundo, especialmente naqueles com populações muçulmanas expressivas, como Arábia Saudita, Malásia, Paquistão e Egito.
Cheia de significado espiritual, a celebração do Ano-Novo Islâmico se destaca por orações especiais, reflexões profundas e atos de caridade. Mais do que apenas marcar a passagem do tempo, simboliza um momento de renovação do compromisso das pessoas com sua fé e comunidade.
União de tradições: celebre a pluralidade
As diferentes datas e costumes praticados para celebrar a virada de ano refletem a pluralidade de culturas que permeiam a nossa sociedade.
Além de apreciarmos as diversas maneiras de expressão cultural que existem ao redor do mundo, essas celebrações são fundamentais para construirmos pontes e conexões significativas entre pessoas de diferentes culturas, origens e crenças.
Afinal, não há uma forma certa de dar as boas-vindas ao ano que se inicia, e cada tradição é única e valiosa à sua própria maneira.
Conheça o Museu WEG
No Museu WEG, a riqueza cultural é incentivada e celebrada! Planeje uma visita e mergulhe em narrativas fascinantes por meio da história da ciência e da tecnologia.
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Dezembro de 2022 deu o que falar para os amantes da ciência graças ao lançamento do telescópio James Webb. Em menos de um ano de expedição, esse telescópio já deu o que falar com as suas descobertas.
Por garantir que uma grande tecnologia de captura de imagens chegue ainda mais longe da Terra, as descobertas do James Webb são de suma importância para o mundo da ciência, desafiando tudo o que já sabíamos sobre ele.
Neste conteúdo, você viajará pelas 3 maiores descobertas do telescópio Webb. Continue a leitura!
Conheça as 3 maiores descobertas do telescópio James Webb
Muito além das fotos belíssimas que o James Webb possibilitou para a humanidade, esse telescópio possibilitou que as suas imagens auxiliassem a ciência a solucionar dúvidas que antes eram impossíveis de ser solucionadas.
Para deixar mais fácil de entender, separamos aqui as 3 maiores descobertas feitas até agora.
As primeiras estrelas
No universo, as estrelas são fundamentais para moldar o cosmo e produzir elementos químicos através da fusão nuclear. Cada estrela possui uma quantidade própria de elementos (além de hidrogênio e hélio), o que torna cada uma delas ainda mais especial e única.
Mas como as primeiras estrelas poderiam ter algum elemento a mais se o Universo era composto apenas por hidrogênio e hélio?
Graças às descobertas do telescópio James Webb, um grupo de astrônomos examinou o espectro de uma região próxima à galáxia GN-z11, muito distante e com existência desde antes dos 400 milhões de anos do Universo como um todo.
Os cientistas, então, detectaram indícios de uma das estrelas mais antigas do Universo nessa região.
A Época de Reionização
Como o programa JADES (JWST Advance Deep Extragalactic Survey), destinado à exploração do espaço profundo, foi incorporado ao James Webb, foi possível analisar galáxias muito antigas durante a sua expedição – galáxias tão distantes que estiveram no período conhecido como Época da Reionização. Nesse período, a luz tinha dificuldade em atravessar a névoa de gás, mas, à medida que a reionização ocorria, o universo passou a se tornar cada vez mais transparente.
Ainda não foi descoberto dado algum mais aprofundado sobre isso – se foi causado por buracos negros supermassivos ativos ou por galáxias cheias de estrelas jovens e quentes –, mas já estamos chegando perto.
Além disso, os cientistas puderam encontrar assinaturas intensas de formação estelar e períodos de atividade intercalados com quietude em galáxias muito antigas, o que sugere processos complexos de formação estelar.
Vida em Saturno?
Você não leu errado, o telescópio James Webb detectou uma grande nuvem de vapor d’água se projetando no polo sul da lua de Saturno, a Enceladus.
Enceladus já é conhecida por ter um oceano subterrâneo sob a sua superfície congelada, mas esta é a primeira vez que uma erupção de vapor d’água tão grande foi observada, algo em torno de 300 kg de água por segundo.
Graças às observações recentes do James Webb, futuras missões exploratórias planejam investigar mais a fundo a espessura da crosta de gelo da lua de Saturno, coletando informações sobre a profundidade do seu oceano e sobre a possibilidade de vida na Enceladus.
Informação bônus: James Webb irá ganhar um parceiro
Para auxiliar nas buscas e nas investigações do James Webb, a NASA planeja acrescentar um pequeno satélite à missão MANTIS em 2026.
Com tamanho similar ao de um forno pequeno, o satélite terá a tecnologia necessária para observar o céu em todo o alcance da parte ultravioleta do espectro eletromagnético.
Essa tecnologia inclui também a luz ultravioleta extrema (EUV), uma radiação que não é observada em outras estrelas além do Sol.
Acredita-se que esse telescópio irá coletar dados durante um ano de expedição unindo forças com o James Webb. Enquanto o MANTIS irá observar as estrelas dos sistemas distantes, o Webb estudará os planetas.
Quem já teve filhos ou convive com crianças já sabe que, quando elas chegam na fase do porquê, é preciso já estar preparado com as respostas. Isso acontece porque a curiosidade é uma característica do ser humano que surge já no início da vida.
Segundo observações de especialistas, no primeiro ano de vida, a criança possui um processo de curiosidade apenas interior.
Já na fase dos dois anos, a criança já começa a mostrar a sua curiosidade pelo mundo ao seu redor, já que percebe tudo à sua volta.
Nesta matéria, você irá compreender por que e como essa curiosidade infantil pode ser estimulada durante a infância.
Como já falamos anteriormente, no segundo ano de vida, as crianças experimentam a famosa fase dos porquês, na qual a sua curiosidade e a sua motivação estão à flor da pele.
Mesmo que algumas perguntas gerem um desconforto, é preciso compreender que elas são puramente curiosas e não mal-intencionadas.
Essa fase precisa ser estimulada e receber informações coesas e verdadeiras já que, quando tiver consciência das mentiras contadas, a criança poderá buscar informações em fontes que não sejam tão confiáveis assim.
Quando a curiosidade infantil é bem estimulada, é possível notar os benefícios para o desenvolvimento pessoal a longo prazo. Confira a seguir, os principais deles.
Desenvolvimento cognitivo
Com o hábito de perguntar e entender as respostas, a criança desenvolve as suas habilidades cognitivas, como o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas e ter raciocínio lógico.
Melhora do vocabulário
Ao compreender as respostas dos demais, a criança cria um portfólio de vocabulário e possibilidades de conversas.
Maior criatividade
Estimulando a curiosidade da criança, é possível que ela se torne mais inventiva, inovadora e observadora, o que possibilita que a criatividade se torne rotina no seu dia a dia.
Conexão com o mundo
Ao questionar as suas dúvidas e compreender as respostas, a criança começa a relacionar os seus conhecimentos com tudo à sua volta, criando relações entre objetos, pessoas e conceitos.
Autoestima
Quando as perguntas são respondidas com respeito, paciência e atenção, as crianças se sentem valorizadas e encorajas.
Desenvolvimento social e emocional
A curiosidade promove a interação social, de maneira geral, o que possibilita que o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais comecem a acontecer.
Aprendizado ativo
A curiosidade é uma forma de aprendizado ativo, no qual as crianças estão motivadas a buscar conhecimento por conta própria, uma estratégia muito mais eficaz do que a aprendizagem passiva.
Dicas de como estimular a curiosidade infantil
Para garantir que o desenvolvimento da criança seja ainda mais completo, é preciso estimular a curiosidade infantil desde muito cedo. Para facilitar o entendimento, separamos seis dicas que ajudam esse processo.
1. Estimule o pensamento lógico
A veracidade das respostas fornecidas às crianças é ideal para que o aprendizado seja ideal, mas nem sempre é preciso fornecer todas as informações da resposta.
Antes de entregar a resposta de bandeja, explique a lógica por trás da resposta. Essa atitude ensinará a criança a investigar o fundamento por trás de cada uma das suas perguntas.
2. Estimule a leitura
Não adianta falar para a criança ler algum livro se você mesmo não dá o exemplo. Faça um esforço! Um hábito presenciado pela criança em seu meio familiar, com mais facilidade, se tornará um hábito da própria criança.
3. Pratique atividades artísticas
A arte requer sensibilidade, concentração e dedicação para acontecer – habilidades que são muito úteis para desenvolver ainda mais a curiosidade e a motivação de uma criança.
Além disso, quando mostra os seus trabalhos artísticos para os demais e é parabenizada por isso, a criança acaba tendo uma ajuda extra para construir a sua autoestima.
4. Cozinhe em família
Ao ensinar as crianças a cozinharem, é despertado nelas o hábito de comer saudável, preparar as suas refeições (com supervisão de adultos). Isso gera um senso de responsabilidade além de possibilitar mais autonomia e respeito com o próximo.
5. Brinque ao ar livre
Brincar ao ar livre possibilita que a criança aprenda coisas novas, memorize o que já foi aprendido, crie brincadeiras e ressignifique as experiências já vividas.
Brincando de “faz de conta”, a curiosidade é estimulada e a criatividade também.
Aqui no Museu WEG você encontra diversas atividades educativas e curiosidades em exposição – e não há nada melhor do que estimular a curiosidade com ainda mais curiosidades e diversões.
Já está seguindo o Museu WEG no Instagram? Lá você encontra diversas dicas e atividades para estimular ainda mais a curiosidade das crianças.
A teoria da Radiação Hawking foi proposta por um dos maiores físicos da história, Stephen Hawking, essa teoria compreende o funcionamento dos buracos negros e desafia as concepções propostas por outros estudiosos.
Neste conteúdo, vamos viajar para o intrigante mundo dos buracos negros, adentrando nessa teoria de cabeça. Continue a leitura!
Buracos negros são uma região do espaço-tempo supermassiva, o que significa que eles possuem uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo como um todo.
De modo geral, isso significa que tudo que alcança o seu horizonte de eventos (a sua borda, por assim dizer) acaba sendo puxado para o seu interior sem que seja possível fugir.
A densidade de um buraco negro é tão alta que nem mesmo a luz é capaz de fugir do seu interior. Aproveite e saiba mais acessando este conteúdo sobre buracos negros.
O que é a Radiação Hawking?
Proposta em 1974 por Stephen Hawking, a teoria da Radiação Hawking possibilitou que os cientistas conseguissem explorar mais sobre os buracos negros.
Já que ela revolucionou a forma como estudamos os buracos negros, vamos recapitular alguns pontos importantes.
O vácuo quântico
No espaço, as partículas virtuais estão em agitação constante, ou seja, estão sempre sambando para lá e para cá no cosmo.
De tempos em tempos, algumas dessas partículas encontram os seus pares (partícula + antipartícula) e somem dos seus lugares devido à regra da física chamada de Princípio da Incerteza de Heisenberg.
O horizonte de eventos
Como já falamos por aqui, o horizonte de eventos é a “borda” de um buraco negro, onde tudo que cruza essa fronteira é sugado para o seu interior – o tal do “caminho sem volta”.
Separação de pares de partículas virtuais
Lembra-se de que as partículas achavam os seus pares e sumiam? É aqui que a Radiação Hawking entra!
Segundo a teoria, nesta etapa, os pares de partículas virtuais podem ser separados, onde um dos gêmeos é puxado para dentro do buraco negro e o outro consegue escapar para o espaço (a tal da Radiação Hawking).
Emissão de Radiação Hawking
Quando essa partícula escapa para o espaço, conhecida como Radiação Hawking, ela passa a ser uma radiação real e não virtual, sendo liberada pelo buraco negro para o espaço.
É como se o próprio buraco negro escolhesse uma partícula virtual e mandasse a outra de volta para o Universo. Agora que você entendeu a teoria, vamos deixá-la ainda mais simples.
Mesmo que nada possa fugir de um buraco negro, ele mesmo acaba expelindo uma radiação, o que implica que eles acabam perdendo energia ao longo do tempo, o que é algo surpreendente e desafia o que pensávamos sobre eles: que nada podia sair deles.
O que a Radiação Hawking implica para o mundo da física?
Devido à Radiação Hawking, foi possível concluir informações bem importantes sobre os buracos negros, como, por exemplo, a ideia de que eles vão envelhecendo e perdendo a sua densidade e a sua capacidade de absorção e acabam encolhendo.
Essa informação desafiou a crença inicial de que buracos negros eram objetos puramente “devoradores” que acumulavam partículas no seu campo gravitacional.
Essa perda gradual de energia leva ao processo de evaporação de um buraco negro devido à Radiação Hawking.
Em teoria, um buraco negro pode, eventualmente, evaporar por completo, deixando para trás apenas a radiação resultante dessa ação de “sumiço”.
Essa descoberta redefine a nossa compreensão inicial dos buracos negros como estruturas que não são eternas, mas que podem desaparecer com o passar do tempo.
Beleza, até agora falamos de teorias, mas, como a Radiação Hawking tem quase 50 anos, o que já foi comprovado pela ciência?
Evidências da Radiação Hawking
Stephen Hawking pensou BEM fora da caixa (ou devíamos dizer “fora do horizonte de eventos”?), mas o que o mundo da ciência tem a dizer sobre essa tal de Radiação Hawking?
As evidências que sustentam essa teoria têm se acumulado ao longo desses 49 anos, e recentemente cientistas conseguiram criar um análogo de buraco negro em laboratório para testar a validade dessa teoria – lembrando de que esse processo foi bem difícil e foi necessário realizar 97 mil repetições em mais de 124 dias de experimento.
Esses experimentos ofereceram suporte convincente à ideia de que a Radiação Hawking é uma realidade.
Em outras palavras, Hawking estava certo!
A radiação Hawking é uma teoria muito fascinante que nos permite explorar os buracos negros de uma forma completamente nova, desafiando as previsões propostas anteriormente e lembrando a todos de que o universo é cheio de surpresas.
À medida que continuamos investigando os mistérios do cosmo, novas descobertas emocionantes podem estar à nossa espera.
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Entramos em contato com a água durante o nosso dia a dia, mas quase nunca nos perguntamos como surgiu a água ou como ela veio parar aqui.
Se você também tem curiosidade de saber de onde veio a água, então este conteúdo é para você.
Chega a ser difícil de imaginar que o planeta Terra, que possui 70% de seu espaço composto por água, recebeu a água e não a criou.
Segundo a Nasa, a história da água envolve o planeta em um contexto muito maior, estendendo-se ao Universo, já que nós não somos o único planeta oceânico do Sistema Solar.
Neste conteúdo, você irá encontrar as teorias mais aceitas pela ciência sobre o surgimento da água entender a sua relação com o sistema solar.
Definitivamente, a origem da água está na química que aprendemos na escola, em que uma molécula de água corresponde à junção de um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio (H²O).
O planeta Terra, na sua juventude, era muito quente, tão quente que se tornava impossível conter água sólida ou líquida na sua superfície – diferente de Marte, onde continha muita água líquida na sua superfície.
Segundo uma matéria da National Grographics Brasil, “o hidrogênio nasceu no Big Bang, enquanto o oxigênio é abundante nos núcleos de estrelas mais massivas do que o Sol”.
Mesmo assim, os marcadores químicos da água dos oceanos sugerem que grande parte da água do nosso planeta tenha vindo de asteroides e cometas que colidiram com a Terra no passado.
Essa teoria vem da colisão de uma rocha espacial com a cidade de Winchcombe na Inglaterra. Essa rocha gerou mais de meio quilo de detritos escuros em jardins, calçadas e campos.
Depois de analisar esses detritos, descobriu-se que a rocha continha um tipo de líquido similar na sua composição à água encontrada nos nossos oceanos.
Mas, se a água veio de colisões e foi passando por todo canto até chegar aqui, onde mais é possível encontrar água no Sistema Solar?
Segundo a Nasa, acredita-se que o primeiro planeta a ser um mundo oceânico no Sistema Solar pode ter sido Vênus que, como não possui um campo magnético, acaba tendo uma atmosfera muito fraca.
Devido a isso, acredita-se que o planeta tenha sofrido um forte efeito estufa, o que ferveu toda a sua água e a espalhou pelo espaço.
Em Marte, é possível encontrar água congelada e, em estações mais quentes do planeta, é visto córregos de águas lamacentas descendo algumas encostas marcianas – evidenciando que tem água em Marte também.
Mas e as famosas luas de Júpiter que deram o que falar no mundo da ciência nos últimos tempos? Nomeadas Europa e Ginimedes, têm recebido grande atenção por possuírem possíveis oceanos de água salgada por baixo das suas crostas frias.
Também já foram encontrados indícios de que os oceanos subterrâneos nas luas de Saturno, Encélado e Titã, que potencialmente abrigam organismos vivos – o que sugere a possibilidade de vida além do planeta Terra.
Como a gente já falou por aqui, a água veio de fora do planeta Terra e, devido a essa teoria, a água terrestre também deu palco para que a sua história se entrelaçasse com a do Sistema Solar.
Todas as águas encontradas no nosso sistema proveem de uma fonte compartilhada – a que ela veio para cá, provavelmente, de cometas, luas distantes ou mares marcianos antigos.
Segundo um estudo astronômico publicado recentemente na revista Nature, é possível que a água no Sistema Solar possa ser mais antiga inclusive que o nosso próprio Sol, tendo sido originada no espaço interestelar.
A pesquisa teve como objetivo analisar a composição da água em torno de uma protoestrela localizada a cerca de 1.300 anos-luz da Terra (a V883 Orions).
Essa protoestrela está envolva em um disco formado por poeira e gás que, durante os milhões de anos de história, vem formando cometas, asteroides e planetas. Mas o mais fascinante é que nesse disco também foi encontrada água gasosa.
Essa pesquisa possibilitou a confirmação de que a água dos sistemas planetários se originou bilhões de anos antes do nosso Sol nascer e foi herdada por cometas.
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Você já ouviu falar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia? A SNCT é um evento de grande relevância no calendário brasileiro, já que promove a disseminação do conhecimento científico e tecnológico para a sociedade.
Por que a SNCT é tão importante? Porque é justamente durante este evento que o Brasil abre as portas dos laboratórios, das universidades e dos centros de pesquisa do país para que o público em geral possa conhecer de perto o fascinante mundo da ciência.
Mas, antes de falar sobre a temática abordada no evento deste ano, que tal conhecer um pouco mais sobre a história da SNCT?
Como surgiu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)?
Em 2004, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil teve a iniciativa de desenvolver um evento que, com uma semana de duração, focasse em aproximar a ciência e a tecnologia da sociedade brasileira – independentemente da idade e da formação.
Graças ao decreto presidencial de 9 de junho de 2004, todos os anos, é realizada a SNCT no mês de outubro.
Desde o início da SNCT, o objetivo principal sempre foi possibilitar o acesso à informação e às novidades do meio para os brasileiros, tanto que, no decorrer de suas edições, o evento começou a abordar uma série de temas relevantes para a sociedade.
Os temas sempre abordam questões como sustentabilidade, saúde, inovação e educação.
O grande foco da SNCT é despertar o interesse e a curiosidade das pessoas no mundo da ciência e da tecnologia; por isso, cada temática apresentada no decorrer dos anos sempre foi cuidadosamente escolhida para refletir os desafios e as oportunidades pelo Brasil e pelo mundo.
Durante a sua 20ª edição, a temática abordada será “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável” – fazendo alusão ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, reconhecendo a importância do uso das ciências básicas para atingir pelo menos 7 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Segundo o secretário Inácio Arruda, em uma matéria apresentada no site GOV.BR, é muito importante a escolha desse tema já que essa temática é voltada ao desenvolvimento forte da inclusão social.
Pode se preparar: durante o evento, já é esperado que aconteça uma série de atividades diversificadas, como exposições interativas, palestras com especialistas e, no caso do Museu WEG, a realização de um curso de robótica gratuito.
Neste ano, o Museu WEG, em parceria com o SESI/SENAI, participará da SNCT oferecendo um curso de robótica de 40 horas totalmente gratuito para estudantes de escolas públicas da região.
Durante o curso, os alunos participantes estarão desenvolvendo uma torre eólica que, através da programação aplicada, simulará a geração de energia para as residências.
E as possibilidades do uso da robótica vão muito além do experimento aplicado no curso. A robótica é uma parte da ciência que se responsabiliza pela tecnologia das máquinas, dos computadores, dos softwares e dos sistemas mecânicos e automáticos.
Além disso, a robótica desempenha um papel muito importante em situações críticas na sociedade, ajudando na medicina e, até mesmo, nas tarefas do dia a dia.
Mesmo que os robôs estejam presentes no dia a dia de muitas pessoas, é muito improvável que eles possam substituir de vez o serviço humano, então pode ficar tranquilo.
Na realidade, os robôs estão aqui para melhorar a nossa qualidade de vida, não para se tornarem uma ameaça.
Conforme a população for envelhecendo, mais comum será contar com a presença da robótica no dia a dia.
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O ENEM 2023 está se aproximando. Para ajudá-lo a se preparar adequadamente para suas provas, aqui você encontrará tudo o que precisa saber sobre o Exame Nacional do Ensino Médio.
Mas, antes de entrarmos em dicas práticas, vamos entender um pouco sobre a relevância do ENEM para os brasileiros.
Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o ENEM, primeiramente, tinha como objetivo apenas diagnosticar o nível educacional aplicado no Brasil, seria uma forma de analisar e sugerir pontos para melhorá-lo.
Porém, lá em 2009, passou a ser a porta de entrada para o ensino superior, possibilitando que os participantes tivessem acesso ao SISU (Sistema de Seleção Unificada) e ao ProUni (Programa Universidade para Todos) e também pudessem se candidatar às instituições de Portugal.
Bem, agora que você já está por dentro da importância do ENEM, vamos entender um pouco sobre a estrutura técnica desse exame.
Na sua edição de 2023, o ENEM acontecerá nos dias 5 e 12 de novembro. Atualmente, a prova do ENEM é dividida em dois domingos seguidos, o primeiro deles tem duração de 5h30 e é dedicado às provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação; já o segundo é dedicado às provas de Matemática e Ciências da Natureza e conta com 5 horas de prova.
No total, as duas provas contam com 180 questões, nas quais cada área de conhecimento conta com 45 questões. Para ficar mais fácil de se organizar, fique ligado nas matérias que serão cobradas em cada uma das áreas de conhecimento:
Linguagens: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
Matemática: Matemática (sim, só essa matéria mesmo).
Ciências da Natureza: Química, Física e Biologia.
Ciências Humanas: História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Referente à redação cobrada, que segue o modelo dissertativo e argumentativo, o tema só será descoberto no momento da prova – mas calma, pois a seguir vêm as dicas para você arrasar na sua.
O ENEM é cheio de normas que precisam ser seguidas à risca para que você não perca a chance de fazer a sua prova, como é o caso dos itens que precisam ser levados. Para ficar mais fácil, fizemos uma listinha:
Caneta esferográfica PRETA com tubo TRANSPARENTE (não pode mais levar caneta azul).
Documento de identificação oficial com foto.
Lanche e garrafa de água TRANSPARENTE e SEM RÓTULO, se quiser levar.
É muito comum que os participantes do ENEM levem um lanchinho para comerem durante a prova, que é longa.
Aqui vai uma dica: se você for levar um lanche, fuja de chocolates e doces ultraprocessados. Optar por sanduíches, frutas, suco ou biscoitos integrais é a melhor opção (sério, dica de quem passou por isso).
Por fim, tente levar duas canetas esferográficas pretas, assim, se uma falhar, você tem a outra para concluir a prova. Se você for levar só uma, pelo menos teste ela antes de ir para a prova.
Para ajudar você a fazer um “intensivão” antes do ENEM 2023, separamos os 5 conteúdos mais cobrados em cada uma das matérias. Confira:
Prova de Linguagens
→ Interpretação textual.
→ Gramática.
→ Estruturas textuais.
→ Movimentos literários.
→ Conjugação verbal.
Prova de Matemática
→ Equações de funções de 1º e 2º grau.
→ Porcentagem.
→ Matemática financeira.
→ Razões e proporções.
→ Noções de estatística.
BÔNUS: é sempre bom estudar a Regra de Três (muitas equações podem ser solucionadas com ela).
Prova de Ciências da Natureza
→ Biologia: Biologia Celular, Ecologia, Ecossistema, DNA e RNA, Células Tronco e Clonagem.
→ Física: Movimento Uniforme e Movimento Uniformemente Variado, Cinemática, Aceleração, Leis de Newton e Energia e Trabalho.→ Química: Ligações Químicas, Forças Intermoleculares, Química Inorgânica, Funções Orgânicas e Reações Orgânicas e Estequiometria.
Prova de Ciências Humanas:
→ História: Civilização Romana, Civilização Grega, Feudalismo, Absolutismo e Reforma Protestante e Revolução Francesa.
→ Geografia: Cartografia e Leitura de Mapas, Climas do Brasil e Climas do Mundo, Acordo de Paris e Conferências Ambientais, Aquecimento Global e Efeito Estufa e Bacias Hidrográficas.
→ Filosofia: Filosofia Clássica e Pré-socráticos, Sócrates e seu legado, Platão e Aristóteles, Filósofos Medievais e Renascimento.
→ Sociologia: Auguste Comte e o Positivimo, Bauman, Foucault, Cultura Material e Imaterial, Patrimônio Histórico Cultural.
Agora que você já sabe o que é quase certeza de que vai ser cobrado, veja as dicas para arrasar na redação.
Como prometido, chegou o tão desejado tópico sobre Redação do ENEM.
Antes de se aprofundar nas dicas, vale lembrar de que a redação nada mais é do que uma “argumentação escrita”, é uma forma de mostrar aos avaliadores que você está por dentro do que está acontecendo no mundo. Daí vem a primeira dica:
1ª dica: fique atento às tendências e aos assuntos que impactaram o ano de 2023
É impossível argumentar com fundamento sem conhecer o tema, então bora maratonar sites de notícia e assistir reportagens que foram importantes neste ano.
2ª dica: estude os temas que caíram nos últimos anos
Não irá cair o mesmo tema, mas, com certeza, estudar esses temas irá abrir a sua mente para assuntos sociais e que podem cair na prova.
3ª dica: faça pelo menos 3 redações por semana e as corrija
Além de estimular o seu senso crítico e argumentativo, corrigir as suas próprias redações irá trazer um olhar mais técnico para você.
Nossa sugestão é que você escreva a redação em um dia e corrija no outro para o assunto não ser lido no automático.
4ª dica: divida o seu texto em um esqueleto estratégico
Nada de deixar tudo para o improviso. Leia o tema da redação, pense em uma estrutura convincente e monte o esqueleto textual sempre se lembrando de seguir: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Na introdução, você irá apresentar a sua tese contextualizando o tema; no desenvolvimento, você irá trazer os seus argumentos apresentando fatos e dados sobre o assunto (escreva pelo menos dois parágrafos); na conclusão, você deverá sugerir uma solução para esse problema.
5ª dica: mantenha o seu argumento com confiança
Defenda os seus argumentos com unhas e dentes. Se você duvidar do que está escrevendo e abrir o tópico em mil e um argumentos diferentes, nem você, nem o avaliador irão compreender o seu texto.
DICA: lembre-se de manter a ciclicidade do seu argumento durante todo o texto. O título deve conversar com todos os parágrafos do texto, inclusive com a etapa de conclusão.
Esperamos que essas dicas ajudem você a manter a calma e arrasar no ENEM 2023. Você também pode conferir o Blog do Museu WEG para encontrar alguns desses temas e muitos outros assuntos sobre o mundo da ciência.
DICA BÔNUS: lembre-se de que os portões se abrem às 12 horas e se fecham às 13 horas. Não se atrase!