Imagine tocar clarinete em uma orquestra antes mesmo de fundar uma das maiores empresas do Brasil. Essa é apenas uma das muitas histórias fascinantes que vivem por trás dos objetos do Museu WEG.
De um gerador feito à mão a uma mesa de reuniões que inspirou decisões grandiosas, cada peça guarda um capítulo emocionante da cultura, da inovação e da amizade que moldaram Jaraguá do Sul e a indústria nacional.
Neste post, convidamos você para uma viagem no tempo repleta de curiosidades surpreendentes, ideal para apaixonados por história. Vamos conhecer oito objetos emblemáticos e descobrir os segredos que eles revelam sobre os fundadores da WEG, seus valores e seu impacto.
Continue lendo e descubra como a história vive nos detalhes de cada peça preservada!
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Por que preservar a memória importa?
Em um mundo que muda tão rápido, preservar a memória é como guardar um mapa que mostra de onde viemos e como chegamos até aqui.
No caso dos objetos do Museu WEG, cada objeto é uma peça-chave que ajuda a contar a história não apenas da empresa, mas também da cidade de Jaraguá do Sul, das pessoas que acreditaram em sonhos ousados e das decisões que mudaram o rumo de uma comunidade inteira.
Conheça 8 itens que contam a história da WEG e seus fundadores
Cada item do acervo é uma prova material de que grandes ideias nasceram de momentos simples, como um café da manhã entre amigos ou um livro lido na juventude. Hoje, esses objetos ensinam, inspiram e despertam a curiosidade de quem visita o museu.
Continue a leitura para descobrir as histórias por trás de cada um deles.
O clarinete e a orquestra: quando Werner Voigt tocava cultura

Antes mesmo de fundar a WEG, o Sr. Werner Ricardo Voigt já fazia parte da vida cultural de Jaraguá do Sul. Em 1956, ele tocava clarinete na primeira formação da orquestra que viria a se tornar a SCAR (Sociedade Cultura Artística).
Curiosamente, o Sr. Emílio Silva, pai de Eggon João da Silva, também integrava essa formação. Essa foto histórica está exposta no museu, mostrando que a paixão pela arte já existia antes mesmo da paixão pelos negócios.
O primeiro gerador de Werner

Em 1958, Werner Ricardo Voigt fabricou à mão o primeiro motor da WEG para ajudar seu amigo Rudibert Manske a levar energia elétrica até sua propriedade rural.
Movido por uma roda d’água e operando de forma confiável por mais de 15 anos, o equipamento foi construído com recursos limitados e muita criatividade.
Esse gerador representa não só a inteligência técnica de Werner, mas também a força da cooperação e da amizade, elementos fundamentais na origem da WEG.
O livro que iniciou a paixão do Sr. Werner pela eletricidade

Imagine descobrir sua vocação em um livro! Foi assim com Werner Ricardo Voigt, que ainda jovem leu “O que é Eletricidade?” e teve sua curiosidade despertada para o universo da energia.
Esse exemplar, hoje exposto no museu, marcou o início de uma trajetória inspiradora no campo da eletrotécnica.
A mesa de café da manhã onde decisões fizeram história

Durante os anos 60 e 70, muitas decisões estratégicas da WEG foram tomadas ao redor de uma mesa de café da manhã — o tradicional frühstück alemão.
A mesa, projetada para favorecer a conversa franca e direta entre os sócios, simboliza um modelo de gestão baseado no diálogo, na confiança e na colaboração.
Ela segue como um ícone da cultura participativa da empresa, que valoriza o envolvimento coletivo nas decisões desde os seus primeiros anos.
Documentos e fotografias

Entre os documentos preservados no museu estão os primeiros contratos assinados pelos fundadores, registros que revelam as parcerias comerciais iniciais, dados de funcionários e até orçamentos escritos à mão.
Muitos dos registros fotográficos foram feitos com câmeras analógicas de médio formato, populares nos anos 50. Como os filmes tinham baixa sensibilidade, era necessário usar bastante luz ou exposições longas, o que resulta em retratos incrivelmente nítidos e detalhados.
Antes da era digital, a comunicação com o público e os colaboradores acontecia por meio de catálogos e revistas impressas.
A WEG se destacava nesse cenário: no acervo, é possível ver publicações com motores desenhados à mão, fichas técnicas minuciosas e slogans que marcaram época, materiais que revelam como a publicidade técnica era feita e como os produtos evoluíram ao longo dos anos.
Entre os objetos do Museu WEG também guardam-se registros visuais raros dos anos 50 e 60, como retratos dos fundadores ainda jovens, imagens da primeira fábrica em preto e branco e cenas do dia a dia com ferramentas simples. Um verdadeiro mergulho nas origens da empresa.
Troféus e medalhas

Os prêmios e medalhas expostos no museu não estão ali apenas pelo prestígio. Cada peça guarda uma história de esforço, desafios enfrentados e conquistas marcantes.
Outros reconhecimentos vieram por inovações tecnológicas, desempenho industrial e até ações sociais. Juntos, eles contam um capítulo à parte da trajetória da WEG: o reconhecimento construído passo a passo, com trabalho em equipe, visão de futuro e muita dedicação.
Motores e maquinários

Temos no acervo os primeiros motores desenvolvidos pela WEG, ainda nos tempos da pequena fábrica (onde atualmente é o museu) em Jaraguá do Sul. Alguns guardam as marcas do uso e do tempo.
São peças robustas, cheias de história, e ajudam a contar como aquele começo modesto deu origem a uma empresa que hoje é referência mundial em soluções elétricas.
A história das Máquinas Nina

Em 1963, buscando ampliar sua presença no mercado e tornar a marca mais conhecida entre os consumidores, a WEG criou a empresa Máquinas Nina, em sociedade com Eugênio José da Silva, irmão de um dos fundadores da companhia.
A proposta era ousada: fabricar máquinas de lavar roupas com motores WEG, oferecendo um produto acessível ao público e, ao mesmo tempo, promovendo a qualidade dos motores em um mercado doméstico ainda em formação.
Apesar de a iniciativa ter sido encerrada em 1967, a experiência deixou um legado importante. Foi um passo estratégico na construção da identidade da marca, reforçando sua capacidade de inovar, testar novos caminhos e se adaptar às demandas do mercado.
Um capítulo curioso e revelador na história de uma empresa que viria a se tornar referência global em soluções elétricas.
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Preservar a memória é essencial para entender quem somos e como chegamos até aqui. Os objetos que compõem o acervo do nosso museu guardam histórias valiosas, não apenas da nossa instituição, mas também das pessoas que a construíram com dedicação e visão.
Cada item carrega uma parte dessa trajetória. Quer descobrir mais curiosidades por trás dos momentos que marcaram a nossa história? Continue acompanhando nossos conteúdos no blog e siga nossas redes sociais!
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Fontes: