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Quem é o dono da Lua?

Descubra quem é o dono da Lua e conheça as leis, curiosidades e histórias fascinantes sobre nosso satélite natural.

A Lua sempre foi um lugar incrível para a humanidade! Com suas crateras misteriosas e brilho prateado, ela tem inspirado mitos e histórias ao longo do tempo. Mas você já parou para pensar: quem é o dono da Lua?  

Vamos desvendar essa pergunta que está bombando, especialmente agora com a volta das missões lunares. O debate sobre a propriedade da Lua ficou mais agitado depois que a sonda Chang’e-6 trouxe amostras do lado oculto dela. 

Enquanto os países se preparam para retornar à Lua, é importante saber que a Lua não pertence a ninguém. Isso mesmo! Embora algumas nações queiram aproveitar seus recursos, existem regras que dizem que a Lua é um patrimônio comum da humanidade. Vamos descobrir mais sobre isso! 

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A Lua e a história da exploração espacial

Desde que começamos a olhar para o céu, a Lua sempre nos chamou a atenção. Com a tecnologia avançando, conseguimos investigar esse satélite incrível! A missão Apollo 11, realizada pela NASA em 1969, foi um marco histórico.  

Nessa missão, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin foram os primeiros a pisar na Lua. Você sabia que mais de 600 milhões de pessoas assistiram a esse momento épico na TV? Um verdadeiro espetáculo! 

Depois da Apollo, outras missões robóticas também foram enviadas para a Lua. As missões Lunokhod, da União Soviética, por exemplo, exploraram a superfície lunar e nos ajudaram a entender melhor como ela é.  

E mais recentemente, a sonda chinesa Chang’e-4 foi a primeira a pousar no lado oculto da Lua, uma área que poucos de nós já viram! Essa exploração nos revela muito sobre a formação do nosso sistema solar. 

O Tratado do Espaço Exterior

Agora, vamos falar sobre as regras que cercam a Lua. Em 1967, após a Guerra Fria, foi elaborado um acordo internacional pelas Nações Unidas chamado Tratado do Espaço Exterior, que estabelece que a Lua não pode ser “comprada” por nenhum país.  

Isso significa que ninguém pode dizer “essa parte da Lua é minha!”. O objetivo é que todos possam investigar a Lua de forma pacífica e em benefício de todos. Esse tratado é como um grande acordo entre os países, que mostra que a Lua deve ser um lugar de colaboração.  

E não para por aí! Existem também os Artemis Accords, que ajudam a promover a exploração da Lua de maneira organizada e amigável. Isso é importante, porque com mais países indo para a Lua, é fundamental garantir que todos estejam na mesma página. 

Além disso, o tratado também fala sobre a importância de proteger o ambiente lunar. Imagina se todo mundo deixasse lixo na Lua? Que bagunça seria!  

Por isso, os países se comprometem a cuidar do nosso satélite e a respeitar lugares históricos, como os locais onde os astronautas da Apollo pousaram. Proteger a Lua é garantir que as futuras gerações também possam conhecê-la e estudá-la. 

Casos curiosos

Mesmo com as leis internacionais, algumas pessoas tentaram reivindicar a propriedade da Lua. Um exemplo famoso é o de Jenaro Gajardo, um chileno que em 1954 registrou a Lua em um cartório, alegando que a propriedade da Lua era possível.  

Embora essa reivindicação não tenha validade legal, ela gerou muita curiosidade e discussões sobre o tema. 

Outro caso interessante é o de Dennis Hope, um estadunidense que começou a vender terrenos lunares em 1980, afirmando que tinha direitos de propriedade sobre a Lua.  

Hope enviou cartas a líderes mundiais oferecendo “vendas” de lotes lunares e, embora suas alegações não tenham reconhecimento legal, ele conseguiu vender terrenos a várias pessoas. 

Além disso, em 2020, um pedaço da Lua foi vendido em um leilão por mais de 600 mil dólares! O item leiloado era uma amostra de solo lunar coletada durante a missão Apollo 17, mostrando que a Lua, embora não possa ser “possessa”, tem um valor simbólico e sentimental enorme. 

Curiosidades sobre a Lua

Você sabia que a Lua é cheia de curiosidades incríveis? Este satélite natural guarda segredos que podem nos ajudar a entender mais sobre o universo e a nossa própria Terra. Continue lendo e descubra muito mais! 

Qual o seu nome real?

Todo mundo conhece a Lua, mas você sabia que ela tem um nome diferente? Na verdade, o nome dela é Selene. Esse nome vem da mitologia grega e representa a deusa da Lua, que era conhecida por seu brilho prateado e sua beleza.  

Enquanto “lua” é um termo genérico que se refere a qualquer satélite natural (por isso Júpiter, por exemplo, tem várias “luas”), Selene é um nome único para a nossa Lua.  

A relação entre a Lua e Selene também pode ser vista em outras culturas. Por exemplo, em algumas tradições romanas, a Lua era chamada de Luna, e muitas das características associadas a Selene também eram atribuídas a Luna. 

Conheça as dimensões da Lua – spoiler: é gigante! 

Você já imaginou o tamanho da Lua? Ela é enorme! Com um diâmetro de aproximadamente 3.474 km, a Lua é quase um quarto do tamanho da Terra. Isso quer dizer que você poderia colocar quase 50 Luas na Terra!  

Comparada a outros satélites no sistema solar, como Ganimedes, uma das luas de Júpiter, a nossa Lua é pequena, mas ainda assim, com grande influência na Terra, como nas marés e na temperatura atmosférica

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Qual a distância entre nós?

A Lua está bem longe da Terra, cerca de 384.400 km de distância. Para você ter uma ideia, isso é como dar uma volta ao mundo 10 vezes! Se você pudesse dirigir uma nave espacial a 100 km/h, levaria cerca de 4 meses para chegar lá.  

Superfície de crateras e montanhas

A superfície da Lua é cheia de aventuras! Ela tem crateras, montanhas e grandes áreas chamadas mares. Mas não se engane, esses mares não têm água, eles são planícies de rocha que se formaram por antigas erupções vulcânicas.  

As crateras são buracos feitos por meteoritos que bateram na Lua há milhões de anos e, como a Lua não tem clima para desgastar essas marcas, elas permanecem visíveis por muito tempo. Cada uma dessas crateras e mares tem um nome bem interessante, como o “Mar da Tranquilidade”. 

O potencial lunar  

A Lua é como um laboratório gigante no espaço! Ela ajuda os cientistas a entender como o nosso sistema solar foi formado e revela segredos sobre a Terra. As missões Apollo foram as primeiras a levar astronautas para a Lua e nos dar informações valiosas.  

Agora, com o programa Artemis, a NASA quer voltar ao Satélite e construir bases por lá. A exploração da Lua também pode ser um trampolim para missões futuras a Marte e além, ajudando a humanidade a se expandir pelo espaço! 

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Recursos valiosos e suas possibilidades

A Lua não é só um lugar bonito no céu, ela também pode ser um tesouro de recursos! Um dos mais legais é o Hélio-3, que pode ser usado como combustível em reações de fusão nuclear. Isso significa que podemos ter uma fonte de energia limpa e quase ilimitada!  

Além disso, a água encontrada nos polos lunares pode ser essencial para missões futuras. Imagine viver em uma base lunar onde a água é reciclada e usada para respirar e fazer combustível! A exploração da Lua está cheia de possibilidades incríveis para o futuro da humanidade! 

O futuro da exploração lunar

Nos últimos anos, o interesse pela Lua só aumentou. Esse satélite é um lugar cheio de segredos que pode nos ajudar a descobrir mais sobre o universo.  

Cientistas estão muito animados com a possibilidade de encontrar água nos polos lunares, que pode ser fundamental para futuras bases e missões de longa duração.  

Para tornar essa ideia uma realidade, a NASA tem um plano chamado programa Artemis, que quer levar astronautas de volta à Lua. Mas, como em toda aventura, existem desafios! É crucial garantir que a exploração da Lua seja justa e que todos os países possam se beneficiar dessa jornada.  

Além disso, a proteção do meio ambiente lunar é uma preocupação real. Precisamos evitar que a Lua se torne um lugar poluído ou que todos os recursos sejam explorados de maneira irresponsável. Afinal, cuidar do nosso satélite é tão importante quanto conhecê-lo! 

Felizmente, a Lua é um patrimônio comum da humanidade, protegida por acordos internacionais que promovem sua exploração pacífica e coordenada. 

Esses acordos garantem que todos os países tenham a oportunidade de investigar e aprender sobre a Lua, sem que ninguém possa reivindicar sua propriedade.  

É como se a Lua fosse um grande parque de diversões no céu, onde todos têm acesso e não há entradas exclusivas! E você, está preparado para a próxima aventura espacial? 

Visite o museu e siga nossas redes sociais! 

Então, se você curtiu aprender mais sobre a Lua e suas regras, fique ligado! Acompanhe o blog e siga o Instagram do Museu WEG para ficar por dentro de tudo que está rolando na ciência e tecnologia. Até a próxima! 

Fontes: 

https://revistagalileu.globo.com/colunistas/quanticas/blog/2024/07/quem-e-o-dono-da-lua.ghtml

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp00z7yr15eo#:~:text=Um%20acordo%20da%20ONU%20de,interesse%20de%20todas%20as%20nações

https://socientifica.com.br/quem-e-o-dono-da-lua-os-impasses-eticos-da-posse-espacial/

descubra como tudo começou segundo Stephen Hawking

“Breves respostas para grandes questões”, descubra como tudo começou segundo Stephen Hawking 

Descubra como Stephen Hawking defende em seu livro como tudo começou.

10 de abril de 2024
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Stephen Hawking é, sem dúvida, um dos estudiosos mais conhecidos do mundo, e isso não é à toa, já que ele é ninguém menos do que o cientista que provou que a singularidade podia ser formada por buracos negros.  

Falando nesses gigantes do espaço, Hawking também entregou estudos sobre o funcionamento dos buracos negros, a radiação emitida por eles e sobre a teoria das flutuações quânticas.  

Realmente, o legado desse cientista foi de suma importância para o mundo da física. Para nossa alegria, uma das últimas obras publicadas por Hawking foi um livro conciso onde ele trouxe “Breves respostas para grandes questões”.  

Leia também: Radiação Hawking: conheça a teoria da gravitação gerada por um buraco negro 

O livro de Stephen Hawking

Se você é um amante da ciência, já coloque na sua lista de livros para ler neste ano a obra “Breve respostas para grandes questões” de Stephen Hawking.  

Com linguagem descomplicada e irônica, Hawking faz um grande apanhado de 10 perguntas que são muito questionadas no mundo da ciência.  

Espia só o sumário: 

Por que formular as grandes questões?

  1. Deus existe? 
  1. Como tudo começou? 
  1. Existe outra vida inteligente no universo? 
  1. Podemos prever o futuro? 
  1. O que há dentro de um buraco negro? 
  1. A viagem no tempo é possível? 
  1. Sobreviveremos na terra?  
  1. Deveríamos colonizar o espaço? 
  1. A inteligência artificial vai nos superar? 
  1. Como moldaremos o futuro? 

Não sei você, mas a gente ficou com curiosidade e vontade de ler todos os capítulos! E, para convencer você também, vamos viajar pelo capítulo “Como tudo começou?”.  

Leia também: O que é um buraco negro e por que precisamos estudá-lo? 

Como tudo começou segundo Stephen Hawking

Para não ficar muito extenso, vamos dar uma resumida nos pontos mais importantes encontrados no capítulo. Se você tiver interesse em saber mais sobre algum tópico específico, sinta-se convidado a ler este livro por completo. 

O universo “nasceu” de onde?

Muito antes de Hawking, filósofos como Aristóteles e Immanuel Kant já haviam debatido sobre a ideia de o universo ser eterno, evitando colocar uma intervenção divina, enquanto a crença em um início apontava para a existência de um criador, como é representada na Bíblia.  

Einstein, com sua teoria da relatividade, transformou a compreensão de espaço e tempo, tornando ambos dinâmicos e indefiníveis fora do universo. Ou seja, evidenciando que “fora” ou “antes” do universo não existia a presença nem de tempo, nem de espaço.  

Enquanto o universo parece infinito e uniforme, com bilhões e bilhões de galáxias contendo inúmeras estrelas e planetas, sua constância no tempo também é contestada já que o surgimento das estrelas ainda intriga, apontando para um evento inicial há alguns bilhões de anos.  

Lembra do telescópio Hubble? Na década de 1990, ele revolucionou a compreensão do cosmos ao descobrir que o universo está em constante expansão.  

Já que as galáxias estão se afastando continuamente, indica que elas já estiveram bem mais próximas umas das outras. Voltando a ideia de que “nasceram” em algum momento, o que contraria a ideia inicial do estado estacionário.  

Ideias de uma fase prévia de contração também foram propostas, mas questões sobre o primeiro evento permaneceram evasivas para muitos cientistas, destacando a necessidade de uma abordagem científica consistente na compreensão da origem do universo. 

Foi então que Penrose e Hawking demonstraram matematicamente que o universo teve um início.  

Leia também: 3 descobertas que o telescópio James Webb fez em menos de um ano 

A teoria do Big Bang

Penrose e Hawking revolucionaram nosso entendimento ao demonstrarem matematicamente que o universo teve um início, desafiando concepções antigas de um cosmos estático e eterno.  

Foi então que veio a teoria do Big Bang, que propõe que esse início ocorreu em uma singularidade, um ponto de densidade infinita. Porém, a relatividade de Einstein não consegue explicar completamente esse evento extremo.  

A descoberta da radiação cósmica de fundo, em 1965, forneceu fortes evidências em apoio à teoria do Big Bang, tornando essa teoria como a explicação mais aceita para a origem do universo.  

Mas, como nem tudo são rosas, essa teoria confronta-se com o desafio de unificar o princípio da incerteza da mecânica quântica com a relatividade, uma tarefa fundamental para compreender os estágios iniciais do cosmos.  

Por isso é preciso uma teoria unificada, como sugerida por Feynman, que incorpore diversas possibilidades para a história do universo.  

Leia também: Filmes incríveis sobre a vida de grandes cientistas 

O que veio antes do Big Bang?

“Segundo a proposição sem-contorno, perguntar o que veio antes do Big Bang não faz sentido – é como perguntar o que há ao Sul do polo Sul –, pois não existe um conceito de tempo disponível para ser empregado. A ideia de tempo só existe dentro do nosso universo.” – Stephen Hawking.  

O Big Bang serve como laboratório para testar teorias, mas questões sobre o fim e a singularidade do universo permanecem, influenciando seu futuro em relação à quantidade de matéria presente. 

No futuro distante, a teoria é de que o universo enfrentará duas possibilidades: o Big Crunch, onde tudo colapsa em si mesmo, ou a expansão eterna, resultando no esfriamento e esvaziamento do universo. 

Leia também: O que diz a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein? 

Depois de tanto conteúdo sobre o nascimento do universo, que tal conferir outras matérias no blog do Museu WEG? Você também pode nos seguir no Instagram para sempre ser avisado dos novos conteúdos que irão surgir por aqui. 

Fontes: 

Livro – “Breves Respostas para Grandes Questões”, Stephen Hawking 

https://brasilescola.uol.com.br/biografia/stephen-william-hawking.htm

3 descobertas que o telescópio James Webb fez em menos de um ano

Descubra as maiores descobertas do telescópio James Webb em quase um ano de expedição.

19 de dezembro de 2023
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Dezembro de 2022 deu o que falar para os amantes da ciência graças ao lançamento do telescópio James Webb. Em menos de um ano de expedição, esse telescópio já deu o que falar com as suas descobertas.  

Por garantir que uma grande tecnologia de captura de imagens chegue ainda mais longe da Terra, as descobertas do James Webb são de suma importância para o mundo da ciência, desafiando tudo o que já sabíamos sobre ele.  

Neste conteúdo, você viajará pelas 3 maiores descobertas do telescópio Webb. Continue a leitura! 

Conheça as 3 maiores descobertas do telescópio James Webb

 

Muito além das fotos belíssimas que o James Webb possibilitou para a humanidade, esse telescópio possibilitou que as suas imagens auxiliassem a ciência a solucionar dúvidas que antes eram impossíveis de ser solucionadas.  

Para deixar mais fácil de entender, separamos aqui as 3 maiores descobertas feitas até agora. 

As primeiras estrelas

As primeiras estrelas

No universo, as estrelas são fundamentais para moldar o cosmo e produzir elementos químicos através da fusão nuclear. Cada estrela possui uma quantidade própria de elementos (além de hidrogênio e hélio), o que torna cada uma delas ainda mais especial e única.  

Mas como as primeiras estrelas poderiam ter algum elemento a mais se o Universo era composto apenas por hidrogênio e hélio?  

Graças às descobertas do telescópio James Webb, um grupo de astrônomos examinou o espectro de uma região próxima à galáxia GN-z11, muito distante e com existência desde antes dos 400 milhões de anos do Universo como um todo.  

Os cientistas, então, detectaram indícios de uma das estrelas mais antigas do Universo nessa região. 

A Época de Reionização 

A Época de Reionização

Como o programa JADES (JWST Advance Deep Extragalactic Survey), destinado à exploração do espaço profundo, foi incorporado ao James Webb, foi possível analisar galáxias muito antigas durante a sua expedição – galáxias tão distantes que estiveram no período conhecido como Época da Reionização. Nesse período, a luz tinha dificuldade em atravessar a névoa de gás, mas, à medida que a reionização ocorria, o universo passou a se tornar cada vez mais transparente.  

Ainda não foi descoberto dado algum mais aprofundado sobre isso – se foi causado por buracos negros supermassivos ativos ou por galáxias cheias de estrelas jovens e quentes –, mas já estamos chegando perto. 

Além disso, os cientistas puderam encontrar assinaturas intensas de formação estelar e períodos de atividade intercalados com quietude em galáxias muito antigas, o que sugere processos complexos de formação estelar.  

Vida em Saturno?

Vida em Saturno

Você não leu errado, o telescópio James Webb detectou uma grande nuvem de vapor d’água se projetando no polo sul da lua de Saturno, a Enceladus.  

Enceladus já é conhecida por ter um oceano subterrâneo sob a sua superfície congelada, mas esta é a primeira vez que uma erupção de vapor d’água tão grande foi observada, algo em torno de 300 kg de água por segundo.  

Graças às observações recentes do James Webb, futuras missões exploratórias planejam investigar mais a fundo a espessura da crosta de gelo da lua de Saturno, coletando informações sobre a profundidade do seu oceano e sobre a possibilidade de vida na Enceladus. 

Informação bônus: James Webb irá ganhar um parceiro 

James Webb irá ganhar um parceiro

Para auxiliar nas buscas e nas investigações do James Webb, a NASA planeja acrescentar um pequeno satélite à missão MANTIS em 2026.  

Com tamanho similar ao de um forno pequeno, o satélite terá a tecnologia necessária para observar o céu em todo o alcance da parte ultravioleta do espectro eletromagnético.  

Essa tecnologia inclui também a luz ultravioleta extrema (EUV), uma radiação que não é observada em outras estrelas além do Sol.  

Acredita-se que esse telescópio irá coletar dados durante um ano de expedição unindo forças com o James Webb. Enquanto o MANTIS irá observar as estrelas dos sistemas distantes, o Webb estudará os planetas. 

Gostou deste conteúdo? Acesse o blog do Museu WEG e confira mais matérias como esta. Você também pode seguir o Museu WEG no Instagram para ser notificado sempre que surgir algum conteúdo novo por aqui. 

Fontes: 

Como achados do James Webb sobre galáxias longínquas desafiam a ciência – Galileu 
As primeiras estrelas do universo: mistério da Astronomia pode ter sido resolvido pelo James Webb! – MeteoRed 
James Webb vai ganhar um parceiro para observar sistemas estelares distantes – CanalTech 

Como surgiu a água e qual é a sua relação com o sistema solar

Como surgiu a água e qual a sua relação com o sistema solar? 

Neste conteúdo, você irá encontrar as teorias mais aceitas pela ciência sobre como surgiu a água e entender a sua relação com o sistema solar.

08 de novembro de 2023
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Entramos em contato com a água durante o nosso dia a dia, mas quase nunca nos perguntamos como surgiu a água ou como ela veio parar aqui. 

Se você também tem curiosidade de saber de onde veio a água, então este conteúdo é para você. 

Chega a ser difícil de imaginar que o planeta Terra, que possui 70% de seu espaço composto por água, recebeu a água e não a criou.  

Segundo a Nasa, a história da água envolve o planeta em um contexto muito maior, estendendo-se ao Universo, já que nós não somos o único planeta oceânico do Sistema Solar.  

Neste conteúdo, você irá encontrar as teorias mais aceitas pela ciência sobre o surgimento da água entender a sua relação com o sistema solar.  

Se a água não surgiu aqui, de onde ela veio?  

Se a água não surgiu daqui, de onde ela veio

Definitivamente, a origem da água está na química que aprendemos na escola, em que uma molécula de água corresponde à junção de um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio (H²O).  

O planeta Terra, na sua juventude, era muito quente, tão quente que se tornava impossível conter água sólida ou líquida na sua superfície – diferente de Marte, onde continha muita água líquida na sua superfície.  

Segundo uma matéria da National Grographics Brasil, “o hidrogênio nasceu no Big Bang, enquanto o oxigênio é abundante nos núcleos de estrelas mais massivas do que o Sol”. 

Mesmo assim, os marcadores químicos da água dos oceanos sugerem que grande parte da água do nosso planeta tenha vindo de asteroides e cometas que colidiram com a Terra no passado.  

Essa teoria vem da colisão de uma rocha espacial com a cidade de Winchcombe na Inglaterra. Essa rocha gerou mais de meio quilo de detritos escuros em jardins, calçadas e campos.  

Depois de analisar esses detritos, descobriu-se que a rocha continha um tipo de líquido similar na sua composição à água encontrada nos nossos oceanos. 

Mas, se a água veio de colisões e foi passando por todo canto até chegar aqui, onde mais é possível encontrar água no Sistema Solar?  

Água no Sistema Solar 

Água no Sistema Solar

Segundo a Nasa, acredita-se que o primeiro planeta a ser um mundo oceânico no Sistema Solar pode ter sido Vênus que, como não possui um campo magnético, acaba tendo uma atmosfera muito fraca. 

Devido a isso, acredita-se que o planeta tenha sofrido um forte efeito estufa, o que ferveu toda a sua água e a espalhou pelo espaço.  

Em Marte, é possível encontrar água congelada e, em estações mais quentes do planeta, é visto córregos de águas lamacentas descendo algumas encostas marcianas – evidenciando que tem água em Marte também.  

Mas e as famosas luas de Júpiter que deram o que falar no mundo da ciência nos últimos tempos? Nomeadas Europa e Ginimedes, têm recebido grande atenção por possuírem possíveis oceanos de água salgada por baixo das suas crostas frias.  

Também já foram encontrados indícios de que os oceanos subterrâneos nas luas de Saturno, Encélado e Titã, que potencialmente abrigam organismos vivos – o que sugere a possibilidade de vida além do planeta Terra. 

A relação entre a água e o Sistema Solar

A relação entre água e o Sistema Solar

Como a gente já falou por aqui, a água veio de fora do planeta Terra e, devido a essa teoria, a água terrestre também deu palco para que a sua história se entrelaçasse com a do Sistema Solar.  

Todas as águas encontradas no nosso sistema proveem de uma fonte compartilhada – a que ela veio para cá, provavelmente, de cometas, luas distantes ou mares marcianos antigos.  

Segundo um estudo astronômico publicado recentemente na revista Nature, é possível que a água no Sistema Solar possa ser mais antiga inclusive que o nosso próprio Sol, tendo sido originada no espaço interestelar.  

A pesquisa teve como objetivo analisar a composição da água em torno de uma protoestrela localizada a cerca de 1.300 anos-luz da Terra (a V883 Orions). 

Essa protoestrela está envolva em um disco formado por poeira e gás que, durante os milhões de anos de história, vem formando cometas, asteroides e planetas. Mas o mais fascinante é que nesse disco também foi encontrada água gasosa.  

Essa pesquisa possibilitou a confirmação de que a água dos sistemas planetários se originou bilhões de anos antes do nosso Sol nascer e foi herdada por cometas.  

Gostou deste conteúdo? Aproveite para conferir o Blog do Museu WEG e encontrar mais assuntos focados na ciência dos planetas e do espaço.  

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Fontes: 

A fascinante história da água no Sistema Solar e no Universo – Galileu 
Descubra qual é a origem da água – eCycle 
Água da Terra pode ser mais antiga que o Sol, diz novo estudo astronômico – National Geographic 

Por que não sentimos a Terra girar?

A Terra está sempre girando? Por que não sentimos a Terra girar? A Terra está mesmo girando mais rápido? Hoje, no blog do Museu WEG!

Na vida temos certeza de duas coisas: que um dia iremos morrer e que a Terra continuará girando apesar disso. A coitada fica girando em torno do seu próprio eixo em uma velocidade superior a 1.700 km/h. Além de girar em altíssima velocidade entre si, a Terra também translada ao redor do Sol a uma velocidade que ultrapassa os 100.000 km/h. Mas por que não sentimos a Terra girar?
Continue a leitura para descobrir o motivo.

Lei da Inércia: por que não sentimos a Terra girar?

Antes de apresentar a teoria da 1ª lei de Newton, vale pensar em um exemplo prático: imagine um passageiro sentado em um ônibus. 

Inicialmente, quando ele entra no veículo e o motorista acelera, ele sente o solavanco e se desequilibra, porém, esse efeito passa assim que o ônibus encontra uma velocidade constante. 

Imagine agora que o ônibus passe por uma lombada e precise reduzir a velocidade. Graças a essa situação, o passageiro sente seu corpo ser puxado para frente. Esse efeito é causado devido à Lei da Inércia.

Agora vamos à explicação científica! Segundo a Lei da Inércia, um corpo tende a ficar em repouso, assim como tende a ficar em movimento, a não ser que uma força aja sobre ele. 

No caso da Terra, como ela continua em velocidade praticamente constante, não sentimos os efeitos desse fenômeno por estarmos girando com ela. É como se nós, e tudo que existe na superfície da Terra, fossemos extensões dela própria.

A Terra está mesmo girando mais rápido?

É comum encontramos matérias por aí que querem causar um rebuliço na internet, falando de forma sensacionalista sobre o assunto. 

A explicação simples é que sim, a Terra está girando mais rápido. Mas, antes que você entre em pânico, estamos falando de uma velocidade muito, mas muito MESMO, pequena. 

A velocidade de rotação da Terra também depende de influências externas para realizar seu percurso, como é o caso do Sol e da Lua. Ambos afetam e atraem a Terra, gerando a força maré. 

O que você precisa saber é que a massa da Terra se comunica com o Sol e com a Terra, de uma maneira que faz com que ela gire entre si. Ou seja, a velocidade da rotação depende não só da própria estruturação da Terra, mas também das massas que estão sobre sua superfície. 

Mas pode ficar tranquilo, este aumento da velocidade não é algo tão relevante assim para o seu dia a dia, já que nem o sentimos acontecer.

Curtiu essa matéria? Então dá uma conferida no Blog do Museu, lá você encontra mais assuntos tão interessantes quanto esse. 

Fonte:

Por que não sentimos a Terra girar? – Superinteressante

Por que não sentimos a Terra girar? – Brasil Escola

A Terra está girando mais rápido, mas o ano não vai “passar voando”; entenda – Canaltech

Missão Artemis 1: Saiba tudo sobre a nova missão com destino para a Lua

Mais uma missão com destino à Lua decolando! A Missão Artemis 1 trará ainda mais conhecimento aos humanos sobre o espaço. Saiba mais!

18 de novembro de 2022
...

Em 1969, Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua, e, em 1972, Eugene Cernan foi o último. A pergunta é, por que agora, 50 anos após a última expedição para a Lua, realizaremos esse mesmo percurso mais uma vez?

A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) está trabalhando na Missão Artemis I, a primeira de uma séria de missões muito complexas que irão permitir a exploração humana na Lua e em Marte. Continue a leitura e saiba mais sobre a missão para ter a resposta!

O que é a Missão Artemis 1?

A Missão Artemis 1 será uma expedição não tripulada por animais ou pessoas, apenas por três manequins chamados de Helga, Zohar e Comandante Moonikin Campos, para que sejam coletados dados para análises.

O objetivo da Missão Artemis 1 é, inicialmente, realizar experimentos que, no futuro, possibilitem o envio de astronautas em segurança para que passem uma semana em território lunar, evoluindo gradativamente a estadia até serem alcançados assentamentos permanentes.

Caso você seja tão curioso quanto nós do Museu, já deve ter percebido o “1” logo após do “Missão Artemis”, e, sim, isso significa que haverá mais dessas missões.

O plano é que até 2028 aconteçam mais 5 missões à Lua; justamente por isto a Artemis 1 não será tripulada por humanos: para garantir maior segurança aos astronautas. A rota da Missão Artemis 1 será voar ao redor da Lua e retornar para a Terra.

Tem mais uma curiosidade: o nome Artemis se origina na mitologia grega, é o nome da deusa irmã de Apolo. Lembrando que o Programa Apolo foi o conjunto de missões coordenadas pela NASA que tinha por objetivo colocar o primeiro homem na Lua.

Experimentos da Missão Artemis 1

Mas, se a Missão Artemis 1 não vai levar ninguém para a Lua, por que vai transportar três manequins?

A ideia de levar os manequins Helga, Zohar e Comandante Moonikin Campos para a Lua veio da possibilidade de medir como a radiação, a aceleração e a vibração ao longo da missão poderiam interferir na segurança de pessoas reais por meio de sensores.

Para garantir mais credibilidade às informações, os manequins contam em sua composição com materiais que imitam ossos, tecidos e órgãos. Para coletar informações mais precisas, cada um dos três contará com equipamentos de proteção diversos.

Enquanto o manequim Comandante Moonikin Campos estará vestido com os trajes oficiais dos astronautas, Zohar estará com um colete protetor Astrored vermelho (um novo equipamento que também será testado), e Helga viajará sem proteção alguma.

Um dos focos desse experimento será medir a exposição do corpo humano feminino à radiação após a orbita da Estação Espacial Internacional (ISS).

Serão dados importantíssimos considerando que a astronauta Christina Koch fará parte da missão tripulada para a lua em 2024, ou seja, é possível que ela seja a primeira mulher a pisar na lua.

A NASA também desenvolverá mais um experimento biológico levando para o espaço profundo algumas leveduras, algas e sementes para, assim, conferir se sofrerão alguma interferência devido ao ambiente inóspito.

Além dos experimentos biológicos, a Missão Artemis 1 será responsável pela “carona” de dez satélites que serão lançados no espaço para realizar ainda mais investigações científicas.

Por que a Missão Artemis 1 foi adiada?

No planejamento inicial, a Missão Artemis 1 iria decolar no dia 29 de agosto, mas não foi isso o que aconteceu. Após alguns problemas técnicos, a missão foi adiada para o dia 5 de setembro, mas esse prazo também não foi cumprido.

Você pode ficar tranquilo, o adiamento não foi por falta de interesse na missão. É muito comum que haja alterações em datas de lançamentos devido a falhas técnicas em foguetes.

Inicialmente, os engenheiros da NASA detectaram um vazamento dentro da nave, por exemplo. O problema do atraso da missão está no comprometimento dos experimentos que serão lançados com o foguete, os cubesats.

Alguns cientistas já estão preocupados com a redução da bateria dos satélites que serão enviados com o foguete, já que a missão tem um atraso de mais de um mês.

A princípio, o lançamento do foguete acontecerá no dia 12 de novembro. Vamos torcer para que, desta vez, ele possa ir ao espaço!

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Fontes:

Missão Artemis I – NASA

Sacani responde [missão artemis] – ciência sem fim

Missão Artemis 1 entregará o primeiro experimento de biologia no espaço profundo – CNN

NASA adia começo da missão Artemis I à Lua – lançamento seria hoje (03) – Jovem Nerd

Helga e Zohar: conheça os manequins gêmeos prontos para a missão Artemais I – Canal Tech

Europa: Uma das luas de Júpiter que pode abrigar vida!

Pesquisas apontam que o oceano subterrâneo em uma das luas de Júpiter pode ser habitável. Saiba mais aqui!

27 de setembro de 2022
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O oceano subterrâneo descoberto há alguns anos em uma das luas de Júpiter, conhecida como Europa, segue sendo estudado – e recentes pesquisas apontam, para os amantes da ciência, que há possibilidade de vida nele.

Graças às pesquisas desenvolvidas a partir da conexão entre a camada de gelo da lua Europa e a camada de gelo presente na Groelândia (na Terra), foi concluído que o oceano da lua Europa pode ser habitável.

A observação que possibilitou essa descoberta ocorreu através do uso de radar de penetração no gelo, comandado por pesquisadores na Groelândia, onde foi descoberta uma espécie de montanha semelhante a uma disponível na lua Europa.

Ficou curioso para saber mais sobre o oceano subterrâneo da lua Europa? Então continue lendo a matéria para saber mais.

Um Oceano em uma das luas de Júpiter

Antes de aprofundar a explicação no oceano da lua Europa, primeiro você precisa saber um pouco mais sobre ela. Com mais de 3 mil quilômetros de diâmetro, a lua Europa é menor que a lua da Terra, estando localizada a mais de 700 milhões de quilômetros do Sol.

Devido ao seu distanciamento com a grande estrela do nosso sistema, na superfície da lua Europa, a temperatura permanece igual ou menor a -160 °C, sendo inabitável para os seres humanos. Porém, nós ainda não conseguimos descobrir qual é a temperatura do oceano subterrâneo presente nesta lua de Júpiter.

Ainda não existem estudos que comprovem como o oceano da lua Europa foi formado, desse modo, a ciência conta apenas com teorias referente à decomposição de minerais.

Já estão definidas duas missões espaciais com destino à Europa, buscando compreender mais sobre o misterioso oceano da lua: a Juice (da Agência Espacial Europeia) e a Europa Clipper (da NASA). Em breve, teremos novidades.

O que leva os cientistas a acreditarem que a lua Europa possa sustentar a vida?

Vamos lá, primeiro, é preciso diferenciar “vida por si só” e “vida inteligente”. Enquanto o primeiro diz respeito a organismos vivos (assim como as plantas), o segundo se refere à vida racional (como nós, seres humanos).

Os cientistas acreditam que a lua Europa, graças aos seus oceanos e à química da água presente por lá, seria um local possível para que surja vida fora da Terra.

Mas, contrariando a vontade de muitos, em relação à possibilidade de viver em outros planetas: nós, provavelmente, não seriamos os “habitantes” nesse caso.

Porém, a descoberta de que a lua Europa é propícia à vida irá impactar em muitas informações inovadoras para a ciência, em que será possível compreender com mais exatidão a evolução da vida na Terra e fora dela.

Você gosta de astronomia e quer ficar por dentro de todas as novidades sobre o Universo e do mundo das ciências? Continue acompanhando o nosso blog!

Fontes:

Lua de Júpiter pode ter uma camada de gelo habitável, diz estudo – CNN Brasil

NASA descobre que lua de Júpiter pode abrigar vida – Revista Galileu

Estudo reforça que lua de Júpiter tem oceano e pode ser habitável – Jovem Pan

O que é possível ver com um telescópio?

Conheça a história do telescópio e o que é possível ver com ele!

O telescópio é o instrumento que permite que as pessoas possam enxergar objetos que se encontram a uma distância muito grande da Terra.

Muito importante na astronomia, o aparelho tem capacidade de ampliar e formar uma imagem virtual de planetas, estrelas e outros objetos no espaço cósmico.

Não é necessário ser astrônomo para ter um telescópio. Qualquer pessoa pode aprender a usar o aparelho e fazer suas próprias observações.

Mas você sabe o que é possível ver com um telescópio? Continue lendo para descobrir.

História do telescópio 

Em 1609, o cientista italiano Galileu Galilei melhorou o projeto de uma luneta com lentes de óculos criada em 1608 pelo holandês Hans Lippershey. 

Galileu construiu um equipamento com tubos e lentes que foi batizado de perspicillum. Ao ser apontado pela primeira vez ao céu, foi possível observar diversos corpos celestes, como a lua e Júpiter.

Mais tarde, no século XVII, vários inventores, como o cientista inglês Isaac Newton, construíram seus próprios telescópios.

Telescópios ópticos 

Há dois tipos de telescópios ópticos: os que operam por refração (refratores) e os que funcionam por reflexão (refletores). 

Quando o telescópio é produzido com lentes, chamamos de refrator. O telescópio refrator usa lentes de vidro em forma de curva que são bem potentes para ver objetos que estão muito distantes. O problema é que a produção dessas lentes é mais difícil.

Mais poderoso que os refratores, quando é produzido com um espelho curvo, chamamos o telescópio de refletor. Nele, há espelhos finos que fazem com que a luz se concentre quando refletida. 

Sua vantagem é a leveza do espelho, o que facilita o envio para missões no espaço. Certos telescópios usam tanto lentes como espelhos.

Outros telescópios 

Os telescópios citados acima captam luz. Mas há aparelhos que, ao invés de captarem luz, captam outras formas de energia do espaço, como ondas de rádio, raios infravermelhos e raios X. 

Esse tipo de energia é emitida, por exemplo, dos planetas, das estrelas e do gás presente no espaço. Todos os tipos de telescópios permitem reunir informações sobre elementos espaciais que não podem ser vistos a olho nu. 

Foi por meio desse tipo de observação que cientistas entenderam como as estrelas e os planetas se formam e como as estrelas morrem, por exemplo.

O que é possível ver com um telescópio?

O que dá poder a um telescópio é sua “abertura”. O diâmetro da abertura (da lente objetiva ou do espelho) é o que proporciona a resolução e a qualidade das imagens de um telescópio. 

Portanto, com um telescópio de maior abertura, você terá imagens melhores e mais nítidas.

Com um telescópio de 70 mm, por exemplo, é possível observar tudo o que é observado nos de 60 mm e 50 mm, porém com qualidade superior; além disso, é possível observar mais estrelas, nebulosas e mais detalhes nos objetos.

Já com um telescópio de 150 mm, você verá tudo o que os de menor abertura também mostram, porém com muito mais detalhes e definição, além de mais estrelas, nebulosas, etc.

Entretanto, com qualquer telescópio, você pode realizar ótimas observações. Esse é um passatempo que desenvolve a curiosidade e a inteligência e proporciona ótimos momentos de satisfação. 

Entre os objetos espaciais que podemos visualizar com um telescópio, estão:

Lua: um dos objetos astronômicos mais belos de se observar. É possível apreciar as crateras e as planícies lunares, bem como o contraste causado pela sombra da parte escura da lua sobre essas crateras.

Por ser grande e próxima da Terra, quando está cheia, cobre quase todo o campo de visão do telescópio; por isso, muitos preferem observá-la quando está na fase minguante ou crescente.

Sol: o sol é o único objeto que pode ser observado durante o dia. Para vê-lo, os telescópios são equipados com filtros especiais para deixar uma fração diminuta da luz, sendo possível observar uma esfera laranja quase perfeita.

Planetas: é possível ver em detalhes os planetas do Sistema Solar, em especial Marte, Júpiter e Saturno. Vênus e Mercúrio estão muito próximos ao sol; por isso, só são visíveis próximos ao horizonte e em poucas épocas do ano. 

Urano e Netuno, os planetas mais distantes do sol, podem ser observados como pequenos pontos azulados no telescópio.

Estrelas: aglomerados de estrelas, nebulosas, galáxias e estrelas solitárias também geram imagens incríveis e podem ser observadas e estudadas por meio dos telescópios.

Ficou curioso? No Brasil, e pelo mundo afora, existem diversos planetários para visitar, conhecer mais sobre a Astronomia e fazer sua primeira viagem pelo espaço com o uso de um telescópio. 

Já que o assunto é objetos do espaço, que tal conhecer a diferença entre asteroides, meteoroides, meteoros e meteoritos?