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Quais são as consequências das mudanças climáticas? Veja como será o calor em 2026

Entenda de forma clara as consequências das mudanças climáticas e como cada um de nós pode agir para proteger saúde, economia e meio ambiente.

26 de novembro de 2025
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As mudanças climáticas deixaram de ser um cenário remoto para se tornar parte da nossa realidade. Fenômenos como secas severas, chuvas intensas, ondas de calor e elevação do nível do mar são apenas algumas das consequências das mudanças climáticas e indicam que o planeta está reagindo ao desequilíbrio provocado pela ação humana.

Neste conteúdo, você vai entender os principais efeitos da ação humana no planeta e como eles já afetam nosso cotidiano e os ecossistemas, o que pode estar reservado para o Brasil e como ainda é possível agir para frear os piores impactos.

Leia também: Adaptação do corpo humano: como sobrevivemos a situações extremas

O fenômeno global: causas e efeitos observados das mudanças climáticas

As consequências das mudanças climáticas já são perceptíveis em todas as regiões do mundo. O fenômeno é causado principalmente pelo aumento dos gases de efeito estufa que intensificam o efeito estufa natural da Terra, retendo mais calor na atmosfera.

Desde a Revolução Industrial, a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a expansão industrial vêm alterando o equilíbrio climático global.

Segundo relatórios da ONU e do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o planeta já aqueceu cerca de 1,1 °C em relação ao período pré-industrial. Esse aquecimento tem provocado mudanças drásticas, como o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, alteração dos regimes de chuva e aumento na frequência de eventos extremos.

Esses indicativos mostram que as mudanças climáticas não são um problema do futuro: são uma realidade presente que exige compreensão e ação urgente.

Consequências das mudanças climáticas no cotidiano humano

Quando falamos em desequilíbrio climático, não estamos apenas olhando para grandes eventos ou estatísticas distantes. Muitas das consequências das mudanças climáticas já se fazem presentes nas nossas cidades, nas estações do ano, no ciclo de chuva, na saúde das pessoas e no bolso.

Confira a seguir impactos perceptíveis em variadas áreas:

Saúde, doenças e impactos físicos

Mulher idosa com expressão de dor ou desconforto sentada próximo a um ventilador, representando risco de insolação ou calor excessivo.

As mudanças climáticas já afetam diretamente a saúde humana. O aumento das temperaturas e as ondas de calor mais frequentes elevam o risco de doenças respiratórias, cardiovasculares e casos de insolação, principalmente entre idosos, crianças e pessoas com condições crônicas.

Estudos realizados em cidades como São Paulo, apontam que os períodos de calor extremo estão associados a um aumento na mortalidade e em internações hospitalares.

Além disso, o clima mais quente e as chuvas irregulares favorecem a proliferação de mosquitos transmissores de doenças como dengue, zika e malária, que tendem a se espalhar para regiões antes menos afetadas.

Outro impacto importante está relacionado ao saneamento: o desabastecimento de água e os problemas de esgoto agravam a disseminação de doenças gastrointestinais e infecções, especialmente em áreas com infraestrutura precária.

Impactos econômicos, sociais e em infraestrutura

As mudanças climáticas também trazem consequências significativas para a economia, a estrutura das cidades e a vida em sociedade.

O aumento das temperaturas intensifica o consumo de energia, com o uso mais frequente de ar-condicionado e ventiladores, e pressiona sistemas de transporte, abastecimento de água e drenagem urbana. Esses fatores elevam os custos de manutenção e exigem investimentos constantes em adaptação e infraestrutura.

As desigualdades sociais se tornam ainda mais evidentes diante desse cenário. Bairros periféricos, com menor arborização, poucas áreas de sombra e moradias mal ventiladas, sofrem de forma mais intensa os efeitos do calor extremo.

Além disso, as populações mais vulneráveis costumam ter menos recursos para se proteger e se adaptar, o que amplia as disparidades socioeconômicas em tempos de crise climática.

Esses efeitos combinados demonstram que o aquecimento global vai muito além do meio ambiente: ele é também um fenômeno social. Suas consequências redefinem padrões de vida, exigem mudanças estruturais e impõem novos custos à sociedade como um todo.

Projeções para o Brasil 2026: impactos das mudanças climáticas

Por sua dimensão continental e diversidade climática, o Brasil está entre os países mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. Vamos ver algumas projeções e consequências esperadas para 2026, como exemplo concreto de como as consequências podem já estar se manifestando.

Projeções para calor e extremos climáticos

Os efeitos do aquecimento global já são sentidos no Brasil, e as projeções para 2026 indicam que as ondas de calor podem se tornar ainda mais intensas. Em 2025, milhões de brasileiros foram impactados por temperaturas recordes e os especialistas alertam que o próximo ano pode repetir ou até superar esses extremos.

Nas cidades, o fenômeno das ilhas de calor urbanas tende a agravar a sensação térmica. Regiões densamente povoadas, com muito concreto e asfalto, retêm calor e dificultam o resfriamento natural do ambiente, tornando os dias e as noites mais quentes.

De acordo com previsões meteorológicas, áreas do Centro-Oeste e Sudeste podem registrar temperaturas até 3 °C acima da média histórica. Em contrapartida, regiões com menor índice de chuvas enfrentam risco de secas prolongadas, afetando o abastecimento de água e a agricultura.

Já em outras partes do país, há a possibilidade de chuvas intensas e repentinas, que aumentam a ocorrência de enchentes e deslizamentos.

Consequências para agricultura e segurança alimentar

As mudanças climáticas representam um desafio crescente para a agricultura brasileira e para a segurança alimentar.

Estimativas indicam que, até 2030, o país poderá perder cerca de 11 milhões de hectares de terras agricultáveis, sendo que a região Sul pode ser a mais afetada, com até 5 milhões de hectares a menos.

Essa redução, somada à instabilidade do clima, tende a diminuir a produtividade de culturas essenciais como soja, milho, arroz e café, principalmente em áreas que dependem de regimes climáticos mais previsíveis.

Além disso, a combinação de perdas de produção e aumento dos custos de cultivo pressiona os preços dos alimentos para o consumidor final, evidenciando como o aquecimento global impacta diretamente a vida cotidiana e a economia.

Impactos ambientais e nos ecossistemas

As mudanças climáticas também provocam transformações profundas nos ecossistemas e nos recursos naturais. A perda de biodiversidade é uma das principais preocupações: espécies dos biomas brasileiros podem perder seus habitats e enfrentar risco de extinções locais.

Os recursos hídricos sofrem com a redução da recarga de aquíferos e o aumento das secas em bacias importantes, comprometendo o abastecimento de água.

Nas áreas costeiras, a elevação do nível do mar ameaça cidades vulneráveis, gerando enchentes, erosão e a intrusão de água salgada em solos e lençóis freáticos.

Além disso, os ciclos naturais estão se tornando mais imprevisíveis, com chuvas intensas, longos períodos de estiagem e tempestades cada vez mais severas.

Leia também: A ciência explica: por que terremotos acontecem?

O que podemos fazer para enfrentar as consequências das mudanças climáticas

Pessoa criança observando solo rachado em uma terra seca, símbolo dos efeitos da seca e mudança climática.

Embora muitos impactos já estejam em curso e alguns talvez irreversíveis, ainda há espaço expressivo para ação coordenada entre governos, comunidades, ciência e cidadãos:

Políticas públicas e ações coletivas

Enfrentar as consequências das mudanças climáticas exige planejamento, cooperação e políticas públicas eficazes. Cidades e estados podem investir em infraestruturas urbanas mais resilientes ao calor, com ruas permeáveis, mais arborização e projetos de planejamento urbano que ajudem a reduzir as ilhas de calor e melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas.

Outra frente essencial é a criação de planos de adaptação climática, com sistemas de alerta para eventos extremos, monitoramento de saúde pública e controle de vetores de doenças.

Paralelamente, o incentivo às fontes de energia limpa, à eficiência energética e ao transporte sustentável contribui para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e acelerar a transição dos combustíveis fósseis.

Por fim, a proteção e restauração de ecossistemas atua como uma forma natural de mitigação, ajudando a absorver carbono, regular o clima e aumentar a resiliência ambiental das comunidades.

Mudanças no estilo de vida e atitudes individuais

As mudanças climáticas também pedem uma transformação nas nossas atitudes diárias. Pequenas escolhas no dia a dia podem gerar grandes impactos coletivos.

Reduzir o consumo excessivo, evitar o desperdício de água e energia e optar por meios de transporte sustentáveis, como transporte público, bicicletas ou caronas, são ações simples que diminuem a emissão de gases de efeito estufa.

Além disso, apoiar projetos locais de reflorestamento, hortas urbanas e iniciativas de bairros sustentáveis fortalece o senso de comunidade e ajuda na recuperação ambiental.

A educação ambiental também tem papel essencial nesse processo: escolas, associações e movimentos civis contribuem para formar uma consciência coletiva mais responsável e comprometida com o futuro do planeta.

Um novo clima de consciência diante das consequências

Imagem de uma forte explosão solar com brilho intenso, partículas energéticas e uma atmosfera brilhante e avermelhada, refletindo intensa atividade solar.

As consequências das mudanças climáticas já não são mais uma projeção distante, são realidades que se desdobram agora, em múltiplas frentes. O calor projetado para 2026 é um sinal de alerta: mostra que, sem mudança, os efeitos extremos se tornarão regra, não exceção.

Mas esse alerta também carrega um convite: o de transformar conhecimento em ação, medo em mobilização, e vulnerabilidade em resiliência. Cuidar do planeta é cuidar de nossa sobrevivência, da cultura, da diversidade e das gerações futuras.

Leia também: Como surgem as nascentes de água?

Fonte:
Causes and Effects of Climate Change – United Nations
8 consequências das mudanças climáticas, segundo a ONU – Contec Brasil
Calor extremo é uma ameaça crescente na Copa do Mundo de 2026; entenda – CNN Brasil

Banner do Museu WEG sobre sistemas de governo do Brasil.

Sistemas de governo do Brasil: uma linha do tempo até a Proclamação da República

Entenda os sistemas de governo do Brasil em uma linha do tempo até a Proclamação da República e a formação da nossa democracia.

12 de novembro de 2025
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Os sistemas de governo representam a forma como o poder político é organizado e exercido em uma nação. Eles definem quem governa, como as decisões são tomadas e de que modo o povo participa da administração pública.

No caso do Brasil, compreender a evolução dos sistemas de governo é essencial para entender as transformações sociais, econômicas e culturais que moldaram o país desde o período colonial até a Proclamação da República, em 1889.

Essa trajetória mostra como o poder foi distribuído, centralizado e, pouco a pouco, democratizado. Entender esse processo é fundamental para quem deseja compreender as bases da democracia brasileira e como ela se consolidou ao longo dos séculos.

Leia também: Como surgiu o primeiro Museu?

Tipos de sistemas de governo no mundo

Existem três modelos principais de governo adotados globalmente, cada um com formas distintas de distribuição do poder político:

  • Presidencialismo: o presidente acumula as funções de chefe de Estado e chefe de governo. É eleito pelo povo e exerce mandato por tempo determinado. Esse sistema oferece estabilidade e autonomia executiva, sendo adotado em países como Brasil, Estados Unidos e México.
  • Parlamentarismo: o chefe de governo é o primeiro-ministro, escolhido pelo parlamento, enquanto o chefe de Estado (rei ou presidente) tem funções simbólicas. É comum em países como Reino Unido, Canadá, Japão e Alemanha.
  • Semipresidencialismo: combina elementos dos dois sistemas anteriores. O presidente compartilha o poder executivo com o primeiro-ministro, como ocorre em França e Portugal.

Cada sistema reflete as tradições políticas e históricas de cada país, influenciando diretamente a forma de representação e participação popular.

Sistemas de governo do Brasil: uma visão geral

Imagem do Congresso Nacional do Brasil em Brasília.

A trajetória política brasileira passou por transformações profundas. Do domínio colonial português até a instauração da República, o Brasil experimentou diferentes formas de organização do poder.

Essa linha do tempo ajuda a compreender como a autoridade foi estruturada, disputada e transformada ao longo de mais de três séculos.

Brasil Colônia: a administração portuguesa (1500–1822)

Durante o período colonial, o Brasil era uma possessão de Portugal e seguia o modelo absolutista europeu, em que todo o poder se concentrava nas mãos do rei.

O território foi inicialmente dividido em 15 capitanias hereditárias, doadas a donatários que tinham autonomia administrativa limitada.

Apesar de algumas capitanias terem prosperado, como Pernambuco e São Vicente, muitas fracassaram devido à falta de recursos, conflitos com povos indígenas e dificuldades de comunicação.

Com o tempo, Portugal criou o cargo de governador-geral para centralizar o controle e garantir o envio de riquezas à metrópole.

A chegada da família real portuguesa em 1808, fugindo das invasões napoleônicas, marcou um ponto de virada: o Brasil deixou de ser apenas uma colônia e tornou-se sede do Império Português. Essa mudança abriu caminho para a Independência e para o nascimento de um novo sistema político.

Características do sistema colonial

O sistema colonial brasileiro possuía traços marcantes do absolutismo europeu e da exploração mercantilista:

  • Poder concentrado no monarca e exercido por representantes da Coroa
  • Ausência total de participação popular nas decisões políticas
  • Economia voltada para o lucro da metrópole, baseada em atividades extrativistas, agricultura de exportação e trabalho escravo
  • Dependência econômica e política de Portugal
  • Estrutura social hierarquizada, com grandes proprietários de terras no topo e escravizados na base

Essa organização manteve o Brasil como uma colônia produtora de riquezas, mas sem autonomia nem direitos políticos.

A Independência e o surgimento de um novo sistema de governo (1822–1831)

Em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil, rompendo formalmente com Portugal.

O novo Estado adotou o sistema de Monarquia Constitucional, inspirado em modelos europeus que equilibravam o poder entre o monarca e as instituições políticas.

A Constituição de 1824, a primeira do país, estabeleceu quatro poderes:

  • Executivo, exercido pelo imperador
  • Legislativo, formado pela Câmara dos Deputados e o Senado
  • Judiciário, independente, mas subordinado ao imperador
  • Poder Moderador, exclusivo do imperador, que podia intervir nos demais poderes

Apesar de seu caráter liberal, o sistema manteve o voto censitário, restrito aos homens livres e proprietários, e o imperador concentrava ampla autoridade. As tensões entre centralização e liberdade levaram à abdicação de Dom Pedro I, em 1831, abrindo espaço para um período de instabilidade política.

O Período Regencial (1831–1840) e suas revoltas

Com o trono vago até a maioridade de Dom Pedro II, o Brasil foi governado por regentes. Esse período foi marcado por intensos conflitos regionais e disputas de poder.

Revoltas populares e provinciais como a Cabanagem (Grão-Pará, 1835–1840), a Sabinada (Bahia, 1837–1838), a Balaiada (Maranhão, 1838–1841) e a Farroupilha (Rio Grande do Sul, 1835–1845) expressaram o descontentamento de grupos que exigiam maior autonomia política e justiça social.

Essas revoltas revelaram as fragilidades do sistema monárquico e a falta de representatividade das províncias, acelerando o processo de centralização e culminando no Golpe da Maioridade, que antecipou a coroação de Dom Pedro II, em 1840.

O Segundo Reinado (1840–1889): estabilidade e contradições

O governo de Dom Pedro II trouxe estabilidade política e avanços econômicos. O país viveu o auge da cafeicultura, o início da industrialização, a expansão da imprensa, das ferrovias e da educação.

Contudo, o sistema monárquico mantinha contradições profundas:

  • Dependência do trabalho escravo, mesmo diante da pressão internacional pelo abolicionismo
  • Centralização do poder nas mãos do imperador
  • Exclusão política da maioria da população
  • Conflitos entre liberais e conservadores no Parlamento
  • Crescimento de ideias republicanas e positivistas, especialmente entre militares e intelectuais

A Guerra do Paraguai (1864–1870) também abalou o regime: fortaleceu o Exército e disseminou o sentimento de que a monarquia estava ultrapassada. A abolição da escravidão, em 1888, foi o golpe final em um império sustentado por elites rurais insatisfeitas.

A Proclamação da República de 1889

Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca liderou o movimento que depôs Dom Pedro II e proclamou a República Federativa do Brasil.

O ato, embora pacífico, marcou o fim da monarquia e o início de um novo sistema de governo, o presidencialismo.

A República inspirou-se no modelo dos Estados Unidos, estabelecendo:

  • Eleições diretas para presidente e vice
  • Separação dos três poderes
  • Autonomia das províncias (agora chamadas de estados)
  • Mandatos temporários e representatividade política

A Constituição de 1891 consolidou o sistema republicano, inaugurando uma nova era de organização política no país.

Comparando a Monarquia Constitucional e a República Presidencialista

AspectoMonarquia ConstitucionalRepública Presidencialista
Chefe de EstadoImperador hereditárioPresidente eleito
Poder ExecutivoVitalício e centralizadoTemporário e representativo
Participação popularRestrita, censitáriaAmpliada (embora inicialmente limitada) 
Base de poderHereditariedadeSufrágio e cidadania
Modelo políticoCentralizador e unitárioFederalista e descentralizado

A transição para o presidencialismo

Máquina de votação eletrônica com teclado numérico e painel de confirmação, usada em eleições no Brasil.

Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, o Brasil deixou para trás séculos de monarquia e adotou o presidencialismo, sistema inspirado no modelo dos Estados Unidos.

O novo regime foi oficialmente estabelecido pela Constituição de 1891, que instituiu a República Federativa do Brasil, dividindo o poder entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

No lugar de um imperador hereditário, passou a existir um presidente eleito para mandatos temporários. As antigas províncias se tornaram estados autônomos, e a Igreja se separou do Estado, marcando o início de uma nova fase política.

Apesar do discurso de liberdade e participação, o poder continuou concentrado nas mãos das elites rurais e militares, e o voto seguia restrito a uma pequena parcela da população. Mesmo assim, o presidencialismo representou um avanço institucional, criando as bases do sistema democrático que o Brasil mantém até hoje.

A importância de entender os sistemas de governo

Bandeira do Brasil ao vento com o Pão de Açúcar ao fundo ao pôr do sol.

Compreender a evolução dos sistemas de governo do Brasil é compreender a própria formação da identidade nacional. Cada etapa revela como o poder foi construído, disputado e transformado.

Estudar essa trajetória permite enxergar que o sistema político é resultado de séculos de disputas sociais, econômicas e ideológicas.

Conhecer o passado é essencial para fortalecer a democracia e formar cidadãos conscientes do papel que exercem na construção de um país mais justo e participativo.

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Os sistemas de governo são construções históricas que refletem o momento social e político de cada época.

A Proclamação da República marcou uma transição essencial para o modelo que temos hoje, e entender essa trajetória é fundamental para compreender a democracia brasileira contemporânea.

Gostou de aprender sobre esse assunto? Continue acompanhando nosso blog e nossas redes sociais para conhecer mais curiosidades incríveis!

Leia também: A história por trás dos objetos do Museu WEG

Fonte:
Sistemas de governo: história do parlamentarismo no Brasil – Politize!
Sistema de governo: o que é, tipos e como eles funcionam? – FIA
Sistemas de Governo, formas de Governo e formas de Estado – Jusbrasil

Imagem de divulgação do evento do Ministério da Cultura discutindo o medo, a ciência e nossas reações, com foco na saúde mental e emocional, incluindo uma criança na cama.

Por que sentimos medo? A ciência por trás das nossas reações

Você já percebeu como o medo está presente em vários momentos da vida? Desde um simples susto no escuro até…

22 de outubro de 2025
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Você já percebeu como o medo está presente em vários momentos da vida? Desde um simples susto no escuro até os arrepios ao assistir um filme de terror, esse sentimento mexe com a gente de uma forma única. Mas afinal, por que sentimos medo? Será que é apenas algo ruim ou existe uma explicação científica para isso?

Na verdade, o medo é um dos sentimentos mais antigos e essenciais da humanidade. Ele não só ajudou nossos ancestrais a sobreviver em ambientes cheios de perigos, como ainda hoje continua sendo um mecanismo natural de defesa.

Leia também: Diferença entre amor e paixão segundo a ciência

O que é o medo do ponto de vista científico

O medo é uma resposta emocional do cérebro diante de uma ameaça real ou imaginária. Ele ativa sistemas complexos que envolvem o cérebro, os hormônios e até os músculos do corpo.

A ciência mostra que a principal região cerebral ligada ao medo é a amígdala, que funciona como um “radar de perigo”. Sempre que percebemos algo estranho — um barulho repentino, uma sombra suspeita ou até uma cena de terror no cinema — a amígdala é acionada.

Esse sistema foi essencial para a evolução humana. Sem ele, provavelmente não teríamos conseguido fugir de predadores, reagir a situações de risco ou aprender a evitar perigos.

Como o cérebro reage a esse sentimento

Menina com cabelo castanho claro e olhos castanhos, ajoelhada na cama, segurando o cobertor, com expressão pensativa, em um quarto com iluminação suave e céu azul ao fundo.

Quando pensamos na origem desse medo, é impossível não falar do cérebro. O processo acontece em segundos, mas envolve várias etapas:

  1. Identificação do perigo: a amígdala reconhece a ameaça.
  2. Alerta o corpo: o cérebro envia sinais para o sistema nervoso.
  3. Descarga hormonal: adrenalina e cortisol são liberados no sangue.
  4. Reação física: coração acelera, músculos se preparam, respiração aumenta.

Esse mecanismo é conhecido como “luta ou fuga”, quando o corpo se prepara para enfrentar o perigo ou fugir dele.

Curiosidade: algumas pessoas, em situações extremas, ficam “paralisadas pelo medo”. Esse é outro tipo de reação, chamado de freeze (congelamento).

Mudanças físicas: o que acontece no corpo

Além do cérebro, o corpo também passa por várias mudanças rápidas. Entre elas:

  • Coração acelerado: para bombear sangue mais rápido.
  • Respiração curta e rápida: aumenta a entrada de oxigênio.
  • Pupilas dilatadas: melhoram a visão em ambientes escuros.
  • Arrepio na pele: resultado da contração dos folículos pilosos, como defesa.
  • Suor nas mãos e corpo: ajuda a manter a temperatura equilibrada.

Todos esses sinais explicam de forma prática porque sentimos medo: é a preparação natural para escapar ou resistir.

Por que sentimos medo mesmo quando não há perigo real?

Mulher e menina assustadas explorando uma caverna com lanterna de cabeça, em uma aventura cheia de suspense e surpresa.

Um detalhe curioso é que nosso cérebro não diferencia completamente o perigo real do imaginário. É por isso que sentimos medo em situações seguras, como ao ver um palhaço assustador em uma festa de Halloween ou durante um filme de terror.

Nesses momentos, a amígdala reage como se a ameaça fosse verdadeira, liberando os mesmos hormônios que em uma situação real. A diferença é que, como o cérebro logo percebe que não há risco, a sensação de medo pode se misturar com prazer e diversão.

Leia também: A ciência explica: Por que levamos susto e o que acontece com o nosso corpo?

O medo como ferramenta de aprendizado

O medo também tem uma função educativa. Ao passarmos por experiências que nos assustam, aprendemos a evitar situações perigosas no futuro. Por exemplo:

  • Se você escorregou ao correr em um piso molhado, todos aprendem a tomar mais cuidado ao correr nesse lugar.
  • Se alguém teve uma reação ruim a um animal venenoso, todos ao redor aprendem a manter distância.

Isso mostra que o medo está diretamente ligado à nossa sobrevivência e ao aprendizado em grupo.

Quando o medo deixa de ser saudável?

Criança com febre cobrindo o rosto enquanto está deitado na cama, ao lado de um ursinho de pelúcia, em busca de conforto por causa de uma doença.

Embora esse sentimento seja natural e útil, ele pode se tornar um problema quando aparece em excesso ou sem motivo aparente. Alguns exemplos:

  • Fobias: medos exagerados que atrapalham o dia a dia, como medo de aranhas, palhaços ou de estar em lugares fechados (claustrofobia). Mesmo sabendo que não há perigo real, a pessoa sente pânico.
  • Ansiedade: quando o cérebro interpreta situações comuns como ameaçadoras, como apresentar um trabalho, ir a um evento social ou até sair de casa. Pode gerar tensão constante, preocupação excessiva e dificuldade de concentração.
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): experiências traumáticas fazem o cérebro manter o corpo em alerta, mesmo quando não há perigo. Isso pode incluir lembranças repetitivas do evento, pesadelos ou reações fortes a situações que lembram o trauma.

Nesses casos, é fundamental procurar ajuda profissional. Psicólogos e psiquiatras podem oferecer tratamentos eficazes, como terapia e técnicas de enfrentamento, para recuperar o equilíbrio emocional e tornar o medo saudável novamente.

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Entender por que sentimos medo nos ajuda a perceber que esse sentimento não é algo negativo por si só. Pelo contrário: o medo fez parte da nossa evolução e foi essencial para a sobrevivência da espécie humana.

Quer descobrir mais curiosidades científicas como essas? Acompanhe o blog e as redes sociais do Museu para conferir mais conteúdos exclusivos.

Leia também: O poder da empatia: por que nos emocionamos ao assistir um filme?

Fontes:
Psicologia do Medo – Revista Arco
Por que sentimos medo fisicamente – University of Western Australia
O que acontece com o corpo durante um susto – Correio Braziliense

Crianças felizes usando smartphone, simbolizando segurança na internet para crianças - guia prático para pais e educadores.

5 dicas para proteger crianças na internet: guia prático para pais e educadores

Veja 5 dicas para proteger crianças na internet. Entenda os riscos digitais e descubra como garantir mais segurança online sem limitar o aprendizado.

08 de outubro de 2025
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Hoje em dia, não é exagero dizer que as crianças praticamente crescem conectadas. Desde cedo, elas já sabem abrir vídeos no YouTube, jogar on-line e até usar redes sociais. Mas, junto com essa facilidade, vêm os riscos: cyberbullying, conteúdos impróprios e contatos com desconhecidos. Com esses riscos, surge a importância de proteger crianças na internet.

A boa notícia? Proteger as crianças não significa cortar o acesso, mas sim ensinar a usar a tecnologia de forma saudável, segura e consciente.

Neste artigo, vamos compartilhar 5 dicas práticas que qualquer pai, mãe, educador ou responsável pode aplicar no dia a dia para criar um ambiente digital mais seguro para os pequenos.

Leia também: Uso excessivo de telas: impactos na saúde mental e no desenvolvimento dos jovens

Por que é importante proteger crianças na internet?

A internet é uma das maiores aliadas no aprendizado e na diversão das crianças. Com ela, é possível assistir a vídeos educativos, jogar, conversar com amigos e até aprender novas habilidades. Mas, ao mesmo tempo, esse universo digital esconde perigos que muitas vezes passam despercebidos pelos adultos.

Por isso, proteger crianças na internet não é apenas uma escolha, mas uma necessidade. O papel da família e da escola neste momento é o de ensinar a usar a tecnologia de forma consciente, equilibrada e segura. É justamente aqui que entram as dicas práticas que reunimos a seguir.

1. Converse abertamente sobre segurança digital

Família feliz sentado no sofá conversando e sorrindo na sala de estar acolhedora e moderna, promovendo relacionamento familiar saudável.

O primeiro passo é criar um espaço de confiança. Muitas vezes, quando algo ruim acontece on-line, a criança tem medo de contar, receio de ser punida ou até de perder o celular. Para evitar isso, é essencial que ela saiba que pode se abrir com você sem julgamentos.

Explique que a internet é como uma “praça pública”: cheia de coisas legais, mas também de riscos. Mostre com exemplos do dia a dia, como a diferença entre falar com amigos de verdade e falar com alguém que não conhecemos.

Pontos importantes para reforçar na conversa:

  • Nem todas as pessoas on-line são quem dizem ser. Perfis falsos são muito comuns.
  • Nem tudo que está na internet é verdade. Ensine a checar informações.
  • Se algo estranho ou desconfortável acontecer (mensagem estranha, pedido de fotos, ameaças), a criança deve procurar imediatamente um adulto de confiança.

Curiosidade: segundo a SaferNet Brasil, mais de 70% dos jovens afirmam já ter passado por alguma situação negativa on-line, mas menos da metade contou aos pais ou professores. Esse dado reforça como o diálogo aberto é fundamental para prevenir problemas maiores.

2. Use ferramentas de controle parental

Mãe e filho sorrindo enquanto conversam e usam um smartphone em casa, promovendo conexão familiar e tecnologia na rotina diária.

Além da conversa, a tecnologia pode ser sua aliada na hora de proteger os pequenos. Ferramentas de controle parental permitem limitar o que a criança acessa e o tempo que passa on-line, além de enviar relatórios de uso.

Com esses recursos, é possível:

  • Bloquear conteúdos impróprios (violência, pornografia, jogos arriscados).
  • Definir horários de uso (por exemplo, nada de internet depois das 22h).
  • Monitorar buscas e aplicativos mais usados.

Alguns exemplos são o Google Family Link, o Kaspersky Safe Kids e até os controles nativos que já vêm em smartphones e videogames.

Dica prática: instale essas ferramentas junto com a criança, mostrando o que elas fazem. Explique que o objetivo não é vigiar, mas sim proteger. Isso evita que ela sinta que está sendo “vigiada em segredo” e cria mais confiança no processo.

3. Ensine sobre privacidade e redes sociais

Mãe e filha usando celular juntas no sofá, momento de diversão e conexão familiar, ambiente de sala de estar com itens decorativos em segundo plano.

As redes sociais são um universo à parte, cheio de oportunidades, mas também de armadilhas. Crianças e adolescentes adoram compartilhar fotos, vídeos e momentos da rotina, mas é aí que mora o perigo: quanto mais informações elas expõem, mais vulneráveis ficam a golpes, assédio ou até perseguições.

Regras básicas para reforçar:

  • Nunca compartilhar endereço, telefone, escola ou localização em tempo real.
  • Cuidado ao postar fotos com uniformes, placas de rua ou detalhes que mostrem onde moram.
  • Não aceitar convites de estranhos, mesmo que pareçam simpáticos ou tenham fotos de crianças.

Curiosidade: a Cartilha de Segurança para Internet do CERT.br explica que muitos golpes on-line começam justamente a partir de informações pessoais que a própria vítima divulgou sem perceber.

Sugestão extra de leitura: IA na educação: como a inteligência artificial está chegando à escola, esse tema ajuda a entender como a tecnologia pode ser usada para o bem.

4. Estabeleça limites de tempo de tela

Duas pessoas usando um smartphone com um símbolo de relógio digital sobreposto, simulando controle de tempo ou gerenciamento de horário.

Não é só o conteúdo que preocupa: o tempo excessivo nas telas também pode prejudicar a saúde. Crianças que passam muitas horas conectadas podem apresentar dificuldade de concentração, problemas no sono e até queda no desempenho escolar.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda:

  • Crianças até 2 anos: nada de telas.
  • De 2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia.
  • De 6 a 10 anos: até 2 horas por dia.

Isso não significa cortar a tecnologia, mas usá-la de forma equilibrada. Jogos educativos, filmes em família e pesquisas escolares podem estar dentro desse tempo, desde que haja controle.

Dica extra: crie rituais “off-line” em casa, como refeições sem celular, tardes de leitura ou passeios ao ar livre. Essas pequenas atitudes ensinam que a diversão não precisa estar sempre ligada à tecnologia.

5. Seja exemplo no uso da tecnologia

Família feliz se divertindo em casa, assistindo a conteúdo no computador e smartphone. Momentos de alegria e conexão entre pais e filhos.

As crianças aprendem mais pelo exemplo do que pelas palavras. Se os pais ou professores passam o dia grudados no celular, de nada adianta pedir que elas diminuam o tempo de tela. Atitudes que fazem diferença:

  • Evite mexer no celular durante refeições ou conversas importantes.
  • Mostre interesse pelo que a criança faz on-line, assistindo junto ou perguntando sobre os jogos e vídeos.
  • Sugira atividades digitais em conjunto, como pesquisar curiosidades ou jogar games educativos.

Curiosidade: uma pesquisa da Common Sense Media mostrou que crianças cujos pais usam a internet de forma equilibrada tendem a repetir esse comportamento na adolescência, reduzindo riscos de dependência digital.

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Proteger crianças na internet é um desafio coletivo. Não é só tarefa da família, mas também da escola e de todos que convivem com elas. Quando unimos diálogo, tecnologia e bons exemplos, conseguimos criar um espaço digital mais seguro, acolhedor e cheio de oportunidades.

Lembre-se: proteger crianças na internet é responsabilidade de todos — família, escola e sociedade.

Acompanhe o blog e as redes sociais do Museu para conferir mais conteúdos e orientações práticas sobre segurança digital.

Fontes:
Protegendo os Direitos Humanos na Internet – SaferNet Brasil
Cartilha de Segurança para Internet – CERT.br
Como proteger crianças e adolescentes na Internet – Fundação Abrinq

A história por trás dos objetos do Museu WEG

Explore os objetos do Museu WEG e descubra como cada item do acervo, de fotografias a maquinários, conta a trajetória dos fundadores e a evolução da empresa.

Imagine tocar clarinete em uma orquestra antes mesmo de fundar uma das maiores empresas do Brasil. Essa é apenas uma das muitas histórias fascinantes que vivem por trás dos objetos do Museu WEG.

De um gerador feito à mão a uma mesa de reuniões que inspirou decisões grandiosas, cada peça guarda um capítulo emocionante da cultura, da inovação e da amizade que moldaram Jaraguá do Sul e a indústria nacional.

Neste post, convidamos você para uma viagem no tempo repleta de curiosidades surpreendentes, ideal para apaixonados por história. Vamos conhecer oito objetos emblemáticos e descobrir os segredos que eles revelam sobre os fundadores da WEG, seus valores e seu impacto.

Continue lendo e descubra como a história vive nos detalhes de cada peça preservada!

Leia também: A evolução dos motores: do século XIX aos dias de hoje

Por que preservar a memória importa?

Em um mundo que muda tão rápido, preservar a memória é como guardar um mapa que mostra de onde viemos e como chegamos até aqui.

No caso dos objetos do Museu WEG, cada objeto é uma peça-chave que ajuda a contar a história não apenas da empresa, mas também da cidade de Jaraguá do Sul, das pessoas que acreditaram em sonhos ousados e das decisões que mudaram o rumo de uma comunidade inteira.

Conheça 8 itens que contam a história da WEG e seus fundadores

Cada item do acervo é uma prova material de que grandes ideias nasceram de momentos simples, como um café da manhã entre amigos ou um livro lido na juventude. Hoje, esses objetos ensinam, inspiram e despertam a curiosidade de quem visita o museu.

Continue a leitura para descobrir as histórias por trás de cada um deles.

O clarinete e a orquestra: quando Werner Voigt tocava cultura

Caixa com clarinete.

Antes mesmo de fundar a WEG, o Sr. Werner Ricardo Voigt já fazia parte da vida cultural de Jaraguá do Sul. Em 1956, ele tocava clarinete na primeira formação da orquestra que viria a se tornar a SCAR (Sociedade Cultura Artística).

Curiosamente, o Sr. Emílio Silva, pai de Eggon João da Silva, também integrava essa formação. Essa foto histórica está exposta no museu, mostrando que a paixão pela arte já existia antes mesmo da paixão pelos negócios.

O primeiro gerador de Werner

Primeiro motor da WEG.

Em 1958, Werner Ricardo Voigt fabricou à mão o primeiro motor da WEG para ajudar seu amigo Rudibert Manske a levar energia elétrica até sua propriedade rural.

Movido por uma roda d’água e operando de forma confiável por mais de 15 anos, o equipamento foi construído com recursos limitados e muita criatividade.

Esse gerador representa não só a inteligência técnica de Werner, mas também a força da cooperação e da amizade, elementos fundamentais na origem da WEG.

O livro que iniciou a paixão do Sr. Werner pela eletricidade

Cópia do livro O que é eletricidade

Imagine descobrir sua vocação em um livro! Foi assim com Werner Ricardo Voigt, que ainda jovem leu “O que é Eletricidade?” e teve sua curiosidade despertada para o universo da energia.

Esse exemplar, hoje exposto no museu, marcou o início de uma trajetória inspiradora no campo da eletrotécnica.

A mesa de café da manhã onde decisões fizeram história

Mesa de café da manhã.

Durante os anos 60 e 70, muitas decisões estratégicas da WEG foram tomadas ao redor de uma mesa de café da manhã — o tradicional frühstück alemão.

A mesa, projetada para favorecer a conversa franca e direta entre os sócios, simboliza um modelo de gestão baseado no diálogo, na confiança e na colaboração.

Ela segue como um ícone da cultura participativa da empresa, que valoriza o envolvimento coletivo nas decisões desde os seus primeiros anos.

Documentos e fotografias

Pessoas sentadas em uma mesa.

Entre os documentos preservados no museu estão os primeiros contratos assinados pelos fundadores, registros que revelam as parcerias comerciais iniciais, dados de funcionários e até orçamentos escritos à mão.

Muitos dos registros fotográficos foram feitos com câmeras analógicas de médio formato, populares nos anos 50. Como os filmes tinham baixa sensibilidade, era necessário usar bastante luz ou exposições longas, o que resulta em retratos incrivelmente nítidos e detalhados.

Antes da era digital, a comunicação com o público e os colaboradores acontecia por meio de catálogos e revistas impressas.

A WEG se destacava nesse cenário: no acervo, é possível ver publicações com motores desenhados à mão, fichas técnicas minuciosas e slogans que marcaram época, materiais que revelam como a publicidade técnica era feita e como os produtos evoluíram ao longo dos anos.

Entre os objetos do Museu WEG também guardam-se registros visuais raros dos anos 50 e 60, como retratos dos fundadores ainda jovens, imagens da primeira fábrica em preto e branco e cenas do dia a dia com ferramentas simples. Um verdadeiro mergulho nas origens da empresa.

Troféus e medalhas

Prêmios e troféus.

Os prêmios e medalhas expostos no museu não estão ali apenas pelo prestígio. Cada peça guarda uma história de esforço, desafios enfrentados e conquistas marcantes.

Outros reconhecimentos vieram por inovações tecnológicas, desempenho industrial e até ações sociais. Juntos, eles contam um capítulo à parte da trajetória da WEG: o reconhecimento construído passo a passo, com trabalho em equipe, visão de futuro e muita dedicação.

Motores e maquinários

Motores WEG

Temos no acervo os primeiros motores desenvolvidos pela WEG, ainda nos tempos da pequena fábrica (onde atualmente é o museu) em Jaraguá do Sul. Alguns guardam as marcas do uso e do tempo.

São peças robustas, cheias de história, e ajudam a contar como aquele começo modesto deu origem a uma empresa que hoje é referência mundial em soluções elétricas.

A história das Máquinas Nina

Máquina de lavar.

Em 1963, buscando ampliar sua presença no mercado e tornar a marca mais conhecida entre os consumidores, a WEG criou a empresa Máquinas Nina, em sociedade com Eugênio José da Silva, irmão de um dos fundadores da companhia.

A proposta era ousada: fabricar máquinas de lavar roupas com motores WEG, oferecendo um produto acessível ao público e, ao mesmo tempo, promovendo a qualidade dos motores em um mercado doméstico ainda em formação.

Apesar de a iniciativa ter sido encerrada em 1967, a experiência deixou um legado importante. Foi um passo estratégico na construção da identidade da marca, reforçando sua capacidade de inovar, testar novos caminhos e se adaptar às demandas do mercado.

Um capítulo curioso e revelador na história de uma empresa que viria a se tornar referência global em soluções elétricas.

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Preservar a memória é essencial para entender quem somos e como chegamos até aqui. Os objetos que compõem o acervo do nosso museu guardam histórias valiosas, não apenas da nossa instituição, mas também das pessoas que a construíram com dedicação e visão.

Cada item carrega uma parte dessa trajetória. Quer descobrir mais curiosidades por trás dos momentos que marcaram a nossa história? Continue acompanhando nossos conteúdos no blog e siga nossas redes sociais!

Leia também: Conheça três descobertas científicas realizadas em cidades onde há parques fabris da WEG

Fontes:

Curiosidade: você conhece o nosso acervo?

Banner com cientistas.

Amor na ciência: conheça os casais de cientistas que entraram para a história

Amor na ciência: conheça histórias reais de casais que uniram coração e mente para mudar o mundo com descobertas incríveis.

Quando falamos de ciência, pensamos em experimentos, fórmulas, laboratórios… Mas a verdade é que a ciência é feita por pessoas, e pessoas amam, sentem, vivem histórias. O amor na ciência não é um romance de ficção: é real, é humano e é inspirador.

Nos dias que antecedem o Dia dos Namorados, nada melhor do que unir dois temas que despertam naturalmente o interesse: curiosidades históricas e relações humanas. Mais do que histórias fofas, esses casais viveram momentos intensos, dividiram conquistas e desafios, enfrentaram preconceitos e, acima de tudo, colaboraram para tornar o mundo melhor com suas descobertas.

A seguir, vamos conhecer as histórias mais emocionantes e surpreendentes de casais que fizeram da ciência um lugar de paixão, cumplicidade e impacto. Prepare-se para se encantar, aprender e se inspirar com o verdadeiro amor na ciência!

Leia também: A eletricidade do cérebro poderia acender uma lâmpada? Veja o que a ciência diz!

Marie e Pierre Curie

Marie e Pierre Curie.

Poucos casais são tão simbólicos para a ciência quanto Marie e Pierre Curie. O encontro dos dois foi mais do que uma coincidência: foi o início de uma revolução científica.

Marie, nascida na Polônia, tinha dificuldades para estudar em seu país por ser mulher. Determinada, mudou-se para Paris, onde conheceu Pierre, um físico francês apaixonado por cristais e magnetismo. Eles se casaram em 1895 e formaram uma das duplas mais icônicas da história da ciência.

Juntos, descobriram os elementos rádio e polônio, estudaram a radioatividade e mudaram o rumo da física e da medicina. Em 1903, o casal recebeu o Prêmio Nobel de Física. Depois da morte trágica de Pierre, Marie continuou seu trabalho e se tornou a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel em áreas diferentes.

A história dos Curie é marcada por amor, respeito intelectual e paixão pela ciência. Eles provaram que trabalhar juntos, com carinho e dedicação, pode iluminar o mundo – literalmente!

Irène e Frédéric Joliot-Curie

Irène Joliot-Curie e Frédéric Joliot-Curie

Filha de Marie e Pierre, Irène Curie também teve a ciência como herança. Ao trabalhar no Instituto do Rádio, ela conheceu Frédéric Joliot, com quem se casou e formou mais uma dupla histórica da família.

Eles descobriram a radioatividade artificial, ou seja, criaram elementos radioativos em laboratório. Essa descoberta teve grande impacto na medicina e na indústria. Por isso, em 1935, o casal ganhou o Prêmio Nobel de Química.

Irène e Frédéric também foram militantes pela paz e se posicionaram contra a corrida armamentista nuclear. Sua união foi um exemplo de como amor, ciência e ativismo podem caminhar juntos.

May-Britt e Edvard Moser

May-Britt Moser e Edvard Moser

Esse casal norueguês é um exemplo contemporâneo de como a parceria científica ainda pode ser movida por afeto e trabalho em equipe. May-Britt e Edvard Moser se conheceram na universidade e, juntos, embarcaram na fascinante jornada da neurociência.

Eles descobriram as “células de grade” no cérebro, que funcionam como um GPS biológico, ajudando a pessoa a se localizar no espaço. Essa pesquisa foi tão importante que o casal recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2014, ao lado do pesquisador John O’Keefe.

Apesar de terem se separado após o prêmio, os Mosers continuam sendo uma das duplas científicas mais admiradas do século XXI.

Marie-Anne e Antoine Lavoisier

Marie-Anne Pierrette Paulze e Antoine Lavoisier

Em pleno século XVIII, quando as mulheres mal podiam estudar, Marie-Anne Pierrette Paulze se tornou uma das colaboradoras científicas mais notáveis da história.

Ela se casou com Antoine Lavoisier, o pai da química moderna, e foi sua tradutora, ilustradora e assistente. Marie-Anne aprendeu ciências para acompanhar e participar dos experimentos do marido — algo revolucionário na época.

Foi ela quem registrou com perfeição as experiências que fundamentaram leis da química que usamos até hoje. Apesar de sua contribuição muitas vezes ser esquecida, a história começa a reconhecê-la como uma das primeiras mulheres cientistas da história moderna.

Leia também: Quem foi Mona Lisa? Descubra a história por trás da pintura de Leonardo Da Vinci

Mileva Marić e Albert Einstein

Mileva Marić e Albert Einstein

Mileva Marić, uma brilhante matemática sérvia, foi a primeira mulher do curso de Física na Politécnica de Zurique. Foi lá que conheceu Albert Einstein. Eles se apaixonaram, casaram e tiveram dois filhos.

Durante anos, Mileva trabalhou ao lado de Einstein. Muitos especialistas acreditam que ela contribuiu com ideias e cálculos para os primeiros trabalhos dele, incluindo a Teoria da Relatividade. Há cartas que mostram que Einstein escrevia: “nossa teoria”, ao se referir às descobertas do casal.

Por questões sociais e machistas da época, Mileva foi esquecida pelos livros de ciência. Hoje, ela é vista como um símbolo de todas as mulheres que colaboraram com grandes feitos, mas ficaram nas sombras.

Curiosidades: O amor no laboratório

  • Sabia que muitos cientistas se conhecem justamente em congressos ou laboratórios?
  • A ciência tem até estudos sobre a bioquímica do amor, mostrando que dopamina, serotonina e ocitocina estão por trás daquela “borboleta no estômago”.
  • Casais que trabalham juntos tendem a ter mais sinergia criativa, segundo pesquisas de universidades na Alemanha e nos EUA.

O que podemos aprender com essas histórias?

Essas histórias provam que o amor pode ser um ingrediente poderoso na busca pelo conhecimento. A cumplicidade, o apoio mútuo e a admiração entre casais inspiram colaborações científicas que deixam marcas no mundo.

Para os jovens estudantes que sonham em mudar o mundo, essas histórias mostram que parcerias verdadeiras — no amor e na ciência — podem alcançar o impossível.

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Casais como os Curie, os Joliot-Curie, os Mosers e outros mostram que o amor pode ser uma força poderosa até nos laboratórios. Suas histórias nos lembram que grandes conquistas podem nascer da união de duas pessoas apaixonadas — pela vida, pela ciência e uma pela outra.

Neste Dia dos Namorados, celebre o romance, a colaboração, o respeito e o poder de construir juntos.

Fique por dentro de mais histórias inspiradoras! Acesse nosso blog e siga as redes sociais do Museu para mais conteúdo cheio de ciência, emoção e descobertas.

Leia também: Diferenças entre amor e paixão segundo a ciência

Fontes:

Marie e Pierre Curie e outras 3 grandes histórias de amor na ciência

May-Britt Moser: a vencedora do Prêmio Nobel que investiga a memória

Banner com fundo cinza e escrita em branco.

Conheça três descobertas científicas realizadas em cidades onde há parques fabris da WEG

Conheça três descobertas científicas feitas em cidades onde a WEG tem parques fabris e descubra como elas podem despertar a curiosidade científica no seu dia a dia.

Você já parou para pensar que grandes descobertas científicas podem acontecer mais perto do que você imagina? Muitas vezes, imaginamos cientistas apenas em grandes laboratórios internacionais. Mas a verdade é que a ciência está por toda parte — até na sua cidade!

Neste post, vamos te mostrar três descobertas científicas incríveis que foram feitas em cidades brasileiras onde a WEG tem parques fabris. E mais: vamos explorar como o contato com a ciência no dia a dia, como em uma visita ao Museu WEG, pode despertar o cientista que existe dentro de você!

Leia também: 5 tendências tecnológicas para ficar de olho em 2025

Por que desenvolver a curiosidade científica é tão importante?

Menino negro analisando planta com lupa.

Antes de falarmos das descobertas, vamos pensar juntos: por que algumas pessoas se tornam cientistas? Tudo começa com a curiosidade. É aquela vontade de entender o “por quê” das coisas. Por que o gelo derrete? Por que as estrelas brilham? Por que alguns fósseis estão enterrados embaixo da terra?

Quando fazemos perguntas e buscamos respostas, entramos no maravilhoso mundo da ciência! E foi isso que aconteceu nas três histórias a seguir:

O quinto estado da matéria em Jaraguá do Sul (SC)

Sim! A cidade onde nasceu o Museu WEG foi palco de uma descoberta que promete mudar o mundo da ciência!

Jaraguá do Sul, conhecida por sua forte vocação industrial e tecnológica, também é lar de mentes brilhantes. Um exemplo é o físico Germano Woehl Jr., que reside na cidade e participou de um estudo internacional inovador: a comprovação da existência do quinto estado da matéria — o enigmático cristal de tempo.

Essa descoberta, publicada em revistas científicas de renome, representa um avanço significativo na física moderna. O cristal de tempo é um tipo de matéria que apresenta uma estrutura repetitiva no tempo, e não apenas no espaço — algo que, até recentemente, era apenas teórico.

O mais impressionante? As propriedades desse novo estado são tão incomuns que podem, no futuro, abrir caminho para tecnologias revolucionárias, como supercomputadores ultrarrápidos, sistemas quânticos mais estáveis e até novas formas de armazenamento e manipulação de energia.

Mais do que uma curiosidade científica, essa descoberta coloca Jaraguá do Sul no mapa da ciência mundial — mostrando que, além de inovação industrial, a cidade também respira conhecimento e avanço científico.

Curiosidade: essa descoberta foi destaque em publicações internacionais e reforçou o papel dos cientistas brasileiros no cenário mundial!

Leia também: As 7 maravilhas do mundo antigo: monumentos que definiram uma era

Blumenau (SC) e a teoria da evolução

Muito antes da internet existir, o naturalista Fritz Müller já trocava cartas com ninguém menos que Charles Darwin!

No século XIX, enquanto vivia em Blumenau, no coração da Mata Atlântica, Johann Friedrich Theodor Müller, mais conhecido como Fritz Müller, realizava observações detalhadas da fauna brasileira — especialmente de crustáceos, insetos e plantas. Cientista autodidata e apaixonado pela natureza, ele usava o que tinha à disposição: lápis, papel e um olhar extremamente atento para o mundo ao seu redor.

Seus estudos resultaram em importantes contribuições para a biologia evolutiva. Em 1864, Müller publicou o livro “Für Darwin” (“Para Darwin”), no qual defende e comprova a teoria da seleção natural a partir de evidências coletadas no Brasil. A obra ganhou notoriedade internacional, sendo traduzida para o inglês por ninguém menos que William S. Dallas, a pedido de Darwin.

Darwin ficou tão impressionado com a precisão e profundidade do trabalho de Müller que passou a trocar cartas frequentes com ele — uma colaboração científica que rompeu oceanos e marcou a história da ciência. O naturalista britânico chegou a chamá-lo de “o príncipe dos observadores”, tamanha era sua admiração pela forma como Müller analisava os padrões da natureza.

Hoje, Fritz Müller é considerado um dos pais da biologia científica no Brasil, e seu legado permanece vivo — especialmente em Blumenau, onde seu nome batiza ruas, escolas, parques e até museus. Um verdadeiro símbolo da conexão entre ciência, natureza e curiosidade humana!

Fato legal: Blumenau é até hoje referência para quem estuda biologia evolutiva, graças ao legado de Müller!

Dinossauros em Monte Alto (SP)

Essa cidade do interior paulista pode até parecer tranquila, mas guarda um verdadeiro tesouro jurássico debaixo da terra!

Monte Alto, no interior de São Paulo, é conhecida por sua hospitalidade e paisagens típicas do interior, mas o que pouca gente imagina é que o solo da cidade esconde um dos mais ricos sítios paleontológicos do Brasil.

E é exatamente ali, onde a WEG também mantém operações industriais, que pesquisadores vêm desenterrando segredos do passado há décadas.

Entre as descobertas mais impressionantes estão fósseis de titanossauros, enormes dinossauros herbívoros que podiam chegar a medir quase 20 metros de comprimento. Esses gigantes pré-históricos habitaram a região há mais de 90 milhões de anos, no período Cretáceo, e suas pegadas continuam vivas por meio da ciência.

O centro das atenções é o Museu de Paleontologia de Monte Alto, fundado em 1992. O espaço é um verdadeiro mergulho no tempo: abriga fósseis originais, réplicas em tamanho real, e exposições interativas que encantam desde crianças curiosas até pesquisadores experientes.

Além disso, o museu é reconhecido por seu papel na educação científica, promovendo visitas escolares, oficinas e palestras sobre evolução, geologia e biodiversidade.

Monte Alto não é apenas uma cidade que respira ciência — é também uma referência nacional em estudos paleontológicos, atraindo olhares de universidades e especialistas de todo o mundo.

Um exemplo incrível de como o passado distante pode inspirar o futuro, inclusive no desenvolvimento científico e tecnológico de regiões do interior!

Leia também: Por que sonhamos? A ciência explica

O que todas essas descobertas têm em comum?

Cientistas analisando fósseis.

Além de terem sido feitas em cidades com fábricas da WEG, essas descobertas mostram como a ciência está presente no cotidiano de todos nós. De laboratórios a campos de escavação, tudo começa com uma pergunta simples — e muita curiosidade!

Quer despertar ainda mais sua curiosidade? Visite o Museu WEG!

No Museu WEG de Ciência e Tecnologia, em Jaraguá do Sul, você encontra experiências interativas, jogos científicos, painéis sobre energia, eletricidade, robótica e muito mais. É um lugar feito para fazer brilhar os olhos de quem adora descobertas.

Seja você uma criança, um adolescente ou um adulto curioso, o museu é um espaço para todos que acreditam no poder da imaginação e da ciência!

Leia também: A evolução dos motores elétricos: Do século XIX aos dias de hoje

Fontes:

Físico de Jaraguá faz descoberta que vai mudar o mundo da ciência

Fritz Müller: a influência de Blumenau na Teoria da Evolução de Darwin

Fóssil de dinossauro de quase 20 metros é achado em SP

Banner com ilustração do cérebro humano.

A eletricidade do cérebro poderia acender uma lâmpada? Veja o que a ciência diz!

A eletricidade do cérebro poderia acender uma lâmpada? Descubra como o cérebro humano gera energia e o que a ciência revela!

O cérebro humano é uma das estruturas mais complexas e incríveis da natureza. Ele não apenas nos permite pensar, lembrar, sentir e sonhar, como também funciona como uma verdadeira usina de eletricidade viva.

Mas será que a eletricidade do cérebro poderia acender uma lâmpada? Será que carregaria um celular ou até manteria seu Wi-Fi ligado? Hoje, vamos nos aprofundar nessa ideia de forma divertida, científica e cheia de curiosidades para te deixar de cabelo em pé (sem precisar de energia estática)!

Leia também: Áudio Binaural: conheça a técnica que transforma experiências sonoras

Como o cérebro produz eletricidade?

Tudo começa nos neurônios. O cérebro possui aproximadamente 86 bilhões de neurônios, e cada um deles se comunica por meio de sinais elétricos e químicos. Essa comunicação acontece o tempo todo — até quando estamos dormindo.

Esses impulsos elétricos são chamados de potenciais de ação, e eles são fundamentais para que possamos mover os músculos, sentir cheiros, lembrar do que almoçamos ontem e até sonhar com coisas bizarras.

Quantos watts o cérebro gera por dia?

Ilustração de cérebro dentro de uma lâmpada.

De forma surpreendente, nosso cérebro em repouso pode gerar cerca de 20 watts de energia — o suficiente para acender uma lâmpada LED pequena!

Veja a comparação abaixo:

EquipamentoConsumo médio de energiaCérebro em repouso pode manter?
Lâmpada LED (5 W)5 watts✅ Sim
Roteador Wi-Fi6-12 watts✅ Por algumas horas
Celular em carregamento15-20 watts✅ Durante o dia todo, talvez
Televisor LED60-100 watts❌ Nem pensar!

Leia também: MicroRNAs e Regulação Genética: a revolução científica do Prêmio Nobel 2024

Se o cérebro gera energia, por que não usamos isso como bateria?

Essa é a parte em que a ciência coloca os pés no chão. Mesmo que o cérebro gere eletricidade, essa energia é imediatamente utilizada para funções vitais como respirar, pensar e manter o coração batendo. Ou seja, não sobra energia para exportar.

Além disso:

  • Ainda não existe tecnologia segura para captar essa energia sem afetar o cérebro;
  • O sistema nervoso é delicado e complexo — qualquer interferência pode causar sérios danos;
  • A eletricidade gerada é distribuída em pequenas cargas, em vez de ser acumulada em um lugar só.

Curiosidades incríveis sobre a energia do cérebro

Ilustração de cérebro humano brilhoso.

Separamos alguns fatos surpreendentes sobre a atividade elétrica cerebral que vão fazer você ver sua própria mente de uma forma totalmente nova. Continue lendo e prepare-se para se impressionar!

  1. O cérebro é o órgão que mais consome energia no corpo – cerca de 20% de toda a energia produzida.
  2. Pensar intensamente não aumenta tanto o gasto de energia quanto parece. O cérebro mantém um ritmo estável, mesmo em repouso.
  3. Se fosse possível armazenar a energia cerebral, poderíamos alimentar pequenos dispositivos durante o dia.
  4. Em experimentos científicos, já foram desenvolvidos sensores cerebrais que detectam impulsos elétricos — mas só para estudar, não para recarregar gadgets.

Esses dados mostram o quanto o cérebro é engenhoso e cheio de segredos escondidos sob o crânio.

Leia também: Quando e como se mediu a velocidade da luz pela primeira vez?

O cérebro é energia pura, mas a serviço da vida

Então, a eletricidade do cérebro poderia acender uma lâmpada? Tecnicamente, sim! Mas a eletricidade que ele produz é 100% usada internamente para funções essenciais. Ele é um gerador poderoso, mas com uma única missão: manter você vivo, consciente e cheio de ideias brilhantes.

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Leia também: 5 tendências tecnológicas para ficar de olho em 2025

FAQ: Perguntas frequentes sobre a eletricidade do cérebro

Imagem ilustrativa de lâmpada com um cérebro.

  1. O cérebro humano gera eletricidade o tempo todo?
    Sim! Mesmo quando dormimos, o cérebro continua gerando impulsos elétricos para controlar funções vitais.
  2. Qual é a voltagem do cérebro?
    A voltagem de um neurônio individual durante um impulso é de cerca de 0,07 volts, mas é o conjunto deles que gera a atividade elétrica total.
  3. Dá para carregar um celular com a energia do cérebro?
    Não. Apesar da energia ser parecida em quantidade, ela não pode ser captada ou usada externamente sem prejudicar o cérebro.
  4. Como os cientistas medem a eletricidade do cérebro?
    Eles usam eletroencefalogramas (EEGs), que registram a atividade elétrica do cérebro por meio de sensores no couro cabeludo.
  5. O cérebro funciona como uma bateria?
    De certa forma, sim. Ele armazena cargas elétricas temporárias nos neurônios, mas essas cargas não são acumuladas como em uma pilha.
  6. O pensamento gasta energia?
    Sim, mas não tanto quanto imaginamos. O cérebro mantém um nível de gasto energético constante mesmo em repouso.

Fontes:

O que poderia acender com a electricidade gerada pelo seu cérebro

45 fatos curiosos sobre o cérebro humano

Incrível! Seu cérebro libera mais energia do que uma lâmpada!

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A evolução dos motores elétricos: do século XIX aos dias de hoje

Acompanhe a evolução dos motores elétricos e entenda como a WEG contribuiu para o desenvolvimento dessa tecnologia ao longo dos anos.

Os motores elétricos estão presentes em diversos equipamentos e sistemas, facilitando processos industriais, impulsionando veículos elétricos e otimizando máquinas que usamos no dia a dia. Mas nem sempre foi assim.

No século XIX, cientistas começaram a entender como a eletricidade poderia ser convertida em movimento, dando início a uma série de descobertas que mudariam a forma como a energia era utilizada.

Com o passar dos anos, essa tecnologia evoluiu, tornando-se mais eficiente e sustentável. Empresas como a WEG foram essenciais nesse desenvolvimento, criando motores que atendem desde pequenas aplicações domésticas até grandes sistemas industriais.

Este conteúdo apresenta um panorama sobre os primeiros estudos, o desenvolvimento dos motores elétricos e suas aplicações na indústria moderna.

Leia também: O que é a força motriz?

As primeiras descobertas e invenções

Os primeiros estudos sobre eletricidade e magnetismo foram decisivos para a criação dos motores elétricos. Algumas descobertas marcaram o início desse avanço:

  • 1820: Hans Christian Oersted percebeu que uma corrente elétrica podia gerar um campo magnético ao desviar a agulha de uma bússola.
  • 1831: Michael Faraday demonstrou a indução eletromagnética, princípio que possibilitou a conversão de energia elétrica em movimento mecânico.

A partir dessas descobertas, inventores passaram a buscar formas de aplicar o eletromagnetismo no desenvolvimento de motores.

O primeiro motor elétrico prático

O primeiro motor elétrico funcional foi criado em 1834 pelo físico russo Moritz von Jacobi. O equipamento conseguia transformar energia elétrica em movimento mecânico e chegou a ser utilizado para impulsionar um pequeno barco.

Esse experimento demonstrou que os motores elétricos podiam substituir as máquinas movidas a vapor e os sistemas de tração movidos por força animal.

A evolução dos motores elétricos no século XIX

Holograma azul de um motor elétrico.

Ao longo do século XIX, cientistas e engenheiros trabalharam para aperfeiçoar os motores elétricos e torná-los mais eficientes:

  • 1866: Werner von Siemens criou um dínamo capaz de gerar eletricidade sem a necessidade de ímãs permanentes. Esse avanço facilitou a produção de energia para motores.
  • 1888: Nikola Tesla patenteou o motor de corrente alternada (AC), que permitiu a distribuição de eletricidade para longas distâncias com mais eficiência.

Esses avanços contribuíram para o uso industrial dos motores elétricos e para a substituição gradual das máquinas movidas a vapor.

Leia também: A invenção que revolucionou o mundo: conheça a história do primeiro automóvel

A fundação da WEG e suas contribuições para o setor

A fundação da WEG e suas contribuições para o setorA WEG nasceu em 1961, na cidade de Jaraguá do Sul (SC), com o objetivo de fabricar motores elétricos. Seus fundadores, Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus, investiram em tecnologia e pesquisa para aprimorar seus produtos.

Com o passar dos anos, a empresa expandiu sua produção e passou a atuar em outros segmentos, como acionamento e automação industrial, transformadores elétricos e geração de energia renovável.

Na última década, também ingressou no segmento de redutores e criou uma nova unidade de negócios com foco em sistemas digitais e mobilidade elétrica.

Motores elétricos na indústria moderna

Os motores elétricos atuais são utilizados em diferentes setores, como:

  • Aplicações domésticas: a chamada “linha branca” ou “appliance” inclui motores utilizados em equipamentos domésticos, como aparelhos de ar-condicionado, lavadoras, secadoras de roupa, entre outros.
  • Aplicações comerciais: motores de pequeno porte usados em diversos dispositivos, como bombas de piscina, portões eletrônicos, cortadores de grama, entre outros.
  • Aplicações industriais: motores de médio e grande porte que integram sistemas automatizados nas mais diversas indústrias, proporcionando flexibilidade, precisão e eficiência à produção. Alguns exemplos de segmentos são Óleo e Gás, Mineração, Papel e Celulose, Alimentação e Bebidas, entre outros.
  • Indústria automotiva: motores utilizados em veículos elétricos leves, médios ou pesados — seja para o transporte de pessoas ou cargas —, além de sistemas auxiliares de movimentação que substituem os tradicionais sistemas hidráulicos ou mecânicos.
  • Energias renováveis: máquinas de grande porte empregadas em sistemas de geração de energia, como turbinas eólicas, turbinas hidráulicas e turbogeradores. Embora tecnicamente funcionem como geradores, do ponto de vista construtivo, essas máquinas podem ser consideradas também como motores.

Nota: os sistemas de geração solar constituem outra importante fonte de energia renovável, porém diferem dos sistemas mencionados anteriormente em termos de construção e funcionamento, pois se baseiam em placas fotovoltaicas e conversores estáticos (eletrônicos), e não em máquinas girantes para a geração de eletricidade.

A eficiência energética dos motores modernos é um dos principais focos das empresas do setor, que buscam reduzir o consumo de eletricidade e aumentar o desempenho dos equipamentos.

Leia também: O que é Energia Mecânica e quais são seus principais fundamentos?

Inovações e sustentabilidade

Pessoa segurando um tablet.

A busca por soluções mais eficientes levou à criação de motores elétricos com menor consumo de energia e materiais mais duráveis. A WEG investe em tecnologias que atendem às novas demandas do mercado:

  • Motores de alta eficiência: projetados para reduzir as perdas inerentes ao processo de conversão de energia elétrica em energia mecânica, otimizando o uso da energia.
  • Sistemas de mobilidade elétrica: desenvolvimento de motores, baterias e seus respectivos controladores para veículos elétricos e híbridos.
  • Automação inteligente: integração de sensores e softwares para aprimorar a operação dos motores na indústria, seja aumentando a eficiência dos processos, seja melhorando sua confiabilidade.

Essas inovações contribuem para a redução do impacto ambiental e tornam os motores elétricos uma alternativa mais sustentável para diversas aplicações que envolvem o movimento de cargas e/ou dispositivos.

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Os motores elétricos passaram por diversas inovações desde suas primeiras versões, no século XIX. O desenvolvimento dessas tecnologias possibilitou avanços na indústria, no transporte, no setor de energia e até mesmo dentro das nossas casas!

Empresas como a WEG seguem investindo em pesquisa e desenvolvimento para aperfeiçoar esses equipamentos e torná-los cada vez mais eficientes.

Se quiser saber mais sobre a história dos motores elétricos e suas aplicações, visite o Museu WEG e veja de perto os avanços e a história dessas tecnologias.

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Fontes:

A história do motor elétrico que você precisa conhecer

Por que o motor elétrico é tão importante?

A Evolução dos Motores Elétricos

Banner em tons de azul e escrita em branco.

5 tendências tecnológicas para ficar de olho em 2025

Você já imaginou como o mundo será daqui a alguns anos? O futuro está cada vez mais próximo, e as…

Você já imaginou como o mundo será daqui a alguns anos? O futuro está cada vez mais próximo, e as inovações tecnológicas prometem mudar o jeito como vivemos, trabalhamos e até como cuidamos do planeta. Em 2025, várias tecnologias estarão ganhando espaço, trazendo soluções criativas e desafios interessantes.

Hoje, você vai descobrir cinco tendências tecnológicas que estão ganhando destaque e por que elas são importantes para a sociedade.

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A convergência da Inteligência Humana e Artificial (IA)

Mão robótica e mão humana se tocando.

A inteligência artificial já faz parte das nossas vidas – desde assistentes como a Alexa e o Google Assistente até os algoritmos que escolhem vídeos para você assistir no YouTube. Mas, em 2025, a IA dará um passo além, funcionando como uma aliada ainda mais próxima dos humanos.

O que é “convergência” entre humanos e IA?

Essa convergência significa que humanos e máquinas vão trabalhar cada vez mais em sintonia, compartilhando habilidades. Por exemplo:

  • Imagine um médico usando uma IA avançada para identificar doenças raras com base em milhões de casos médicos registrados no mundo.
  • Ou um estudante, tendo um professor virtual que sabe exatamente o que explicar de acordo com suas dúvidas e estilo de aprendizado.

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Impacto no mercado de trabalho

Você já ouviu falar que “a máquina vai substituir as pessoas no trabalho”? Na verdade, essa visão não é tão simples. As máquinas estão sendo desenvolvidas para assumir tarefas repetitivas e perigosas, enquanto os humanos podem focar em atividades mais criativas, como solucionar problemas e desenvolver inovações.

Um exemplo interessante é o uso de robôs na construção civil, que já realizam tarefas como empilhar tijolos, permitindo que os trabalhadores concentrem seus esforços em estratégias mais eficientes para construir.

Além disso, a inteligência artificial (IA) traz impactos que vão muito além da tecnologia. Ela levanta questões éticas importantes: quem terá o controle sobre essas máquinas? Como garantir que sejam usadas de forma positiva e segura?

Compreender a IA e suas implicações é essencial para garantir um futuro equilibrado, onde tecnologia e humanidade trabalhem lado a lado para criar soluções que beneficiem a sociedade.

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Avanços da biotecnologia na saúde e agricultura 

Homem de jaleco com área florestal ao fundo.

Biotecnologia pode parecer uma palavra difícil, mas pense nela como o uso da ciência para melhorar a vida usando organismos vivos. Essa tecnologia já está ajudando a curar doenças e até resolver problemas como a falta de comida em alguns países.

CRISPR: Uma tecnologia pode curar doenças genéticas

Um dos avanços mais impressionantes da biotecnologia é o CRISPR, uma espécie de “tesoura genética” que permite corrigir falhas no DNA. Essa tecnologia já está transformando a medicina, possibilitando o tratamento de doenças genéticas antes consideradas incuráveis.

Por exemplo, pessoas com anemia falciforme agora têm a chance de viver sem depender de transfusões frequentes, graças à precisão do CRISPR.

Inovações na agricultura

Com as mudanças climáticas, a agricultura precisa se adaptar. Cientistas estão criando plantas resistentes ao clima extremo e à falta de água. Isso ajuda os agricultores a produzirem alimentos mesmo em tempos difíceis.

Outro exemplo é a carne cultivada em laboratório. Em vez de criar gado, cientistas usam células animais para produzir carne, diminuindo o impacto ambiental da pecuária tradicional.

Sabia disso? Cultivar carne em laboratório usa até 96% menos água e reduz drasticamente a emissão de gases que causam o aquecimento global.

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Tecnologias climáticas e a proteção do planeta

Falando em meio ambiente, 2025 será um ano decisivo para combater as mudanças climáticas usando tecnologia. Com os desastres naturais aumentando, a ciência está focada em criar maneiras de proteger o planeta.

Agora, vamos entender um pouco mais sobre como essas tecnologias estão conectadas ao transporte e à redução das emissões de carbono.

Carros elétricos e energia limpa

Carro elétrico e aerogerador ao fundo.

Os carros elétricos estão ficando mais baratos e as baterias mais poderosas, o que significa que eles podem rodar por mais tempo sem precisar ser recarregados.

Isso torna o uso de carros elétricos ainda mais acessível e prático. Além disso, as fontes de energia limpa, como os painéis solares e as turbinas eólicas, estão crescendo cada vez mais.

Dessa forma, conseguimos gerar energia sem poluir o meio ambiente. Quando a gente usa carros elétricos e energia limpa ao mesmo tempo, conseguimos reduzir a poluição e a dependência dos combustíveis fósseis, ajudando a proteger o planeta.

Captura de carbono

A captura de carbono é uma tecnologia incrível! Ela usa máquinas para tirar o gás carbônico (CO₂) do ar e armazená-lo no subsolo, ajudando a diminuir a poluição.

Essa tecnologia contribui para combater as mudanças climáticas, pois retira os gases de efeito estufa diretamente da atmosfera.

Curiosidade: Em 2025, a maior fábrica de captura de carbono do mundo começará a operar, com capacidade para remover milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera por ano.

Cibersegurança em escala global

Planeta terra com pontos conectados por linhas azuis.

Cibersegurança nunca foi tão importante quanto agora, com a internet conectando desde celulares até carros inteligentes. Um único ciberataque pode causar enormes prejuízos, como paralisar redes elétricas ou roubar dados valiosos.

Para lidar com isso, a inteligência artificial tem sido uma grande aliada, ajudando a identificar invasores digitais em tempo real e até prevenindo ataques antes que aconteçam.

No entanto, a mesma IA que protege também pode ser usada por hackers para criar ofensivas mais sofisticadas, tornando a batalha por segurança ainda mais desafiadora.

Por isso, governos e empresas têm investido bilhões em medidas de proteção, como equipes multinacionais que trabalham juntas para rastrear e punir cibercriminosos.

Fato interessante: Todos os dias, são registrados mais de 200 mil novos vírus de computador no mundo. A maioria dos ataques acontece porque senhas simples, como “123456”, ainda são usadas.

Um salto quântico no poder computacional

Por último, vamos entender como a computação quântica pode mudar a forma como resolvemos desafios complexos, como prever padrões climáticos ou desenvolver novos medicamentos. 

Como funciona?

Ao contrário dos computadores normais, que usam “bits” (representados por 0s e 1s), os computadores quânticos usam “qubits”, que podem ser 0 e 1 ao mesmo tempo. Isso permite processar muito mais informações em menos tempo.

Suas principais aplicações da computação quântica incluem:

  • Criação de medicamentos personalizados.
  • Melhorias em inteligência artificial.
  • Avanços em segurança digital, tornando sistemas quase impossíveis de serem hackeados.

Embora promissora, essa tecnologia ainda é cara e complicada de operar, mas grandes empresas como Google e IBM já estão na corrida para torná-la mais acessível.

Acompanhe o nosso blog e redes sociais

Com essas cinco tendências tecnológicas, estamos vivendo um momento único: saúde mais avançada, soluções sustentáveis para o planeta e uma onda de inovação que vai impactar profundamente as próximas gerações — e você faz parte disso. Afinal, cada escolha que fazemos hoje ajuda a construir o mundo de amanhã. 

Se você quer fazer parte desse futuro, fique de olho no que está por vir e continue aprendendo. Acompanhe nossos artigos no blog e nas redes sociais para nunca ficar para trás nesse mundo tecnológico! 

Fontes:

As 5 Maiores Tendências Tecnológicas para 2025

5 tecnologias para ficar de olho em 2025

Quais são as principais tendências na tecnologia para 2025?