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Atlântida: entre o mito e a realidade

Mergulhe nesta matéria para descobrir o que é verdade e o que é mito na história de Atlântida.

Este conto fascinante não somente captura um conflito épico entre os protótipos de virtude atenienses e a ambição imperial de Atlântida como também serve como um poderoso veículo para a exploração de ideais filosóficos e morais. Se você, como a gente, também tem muito interesse sobre histórias como esta, venha com a gente mergulhar na origem desse mito.

Atlântida: entre o mito e a realidade

A origem do mito de Atlântida

O mito de Atlântida é uma das histórias mais fascinantes e enigmáticas da Antiguidade e tem suas raízes nos escritos de Platão, um filósofo grego do século IV a.C.

Em seus textos, o filósofo dialogava entre Timeu e Crítias, em que se desdobra uma narrativa sobre uma civilização poderosa que teria existido no passado remoto, entrelaçando-se com a própria história de Atenas.

Segundo a história, Atlântida era um estado sofisticado e arrogante que caiu pela vaidade de seus governantes ao tentarem invadir a Grécia. Isso teria enfurecido os deuses, e, sendo assim, foi castigada por eles ao mergulharem a ilha no mar e aniquilarem todo o seu poder.

A existência de Atlântida oscilou entre ser considerada uma realidade histórica concreta e uma mera fabulação com propósitos morais ou políticos.

O mais irônico é que Platão deixou pistas de que a cidade de Atlântida era imaginária; mesmo assim, sua história vem alimentando a imaginação das pessoas.

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Atlântida - Como era a cidade perdida

Como era a cidade perdida?

Segundo o mito de Platão, a ilha ficava próxima do Estreito de Gibraltar, que separa o Marrocos da Península Ibérica, também conhecido como “Pilares de Hércules”.

O mito detalha uma ilha gigante, maior que a Líbia e a Ásia juntas, estendendo seu império pelos continentes europeu e asiático e sendo conhecida por sua extraordinária prosperidade e seu avanço tecnológico.

A geografia de Atlântida era marcante, com montanhas e vastas planícies de solos férteis que abrigavam um povo engenhoso, conhecido por seus sistemas avançados de irrigação.

Os recursos eram abundantes, provendo aos atlantes tudo que era necessário para não apenas sobreviver mas prosperar, evidenciando uma sociedade sofisticada e tecnologicamente avançada.

Além da vasta riqueza natural, incluindo uma diversidade de árvores, metais, alimentos e animais, as cidades atlantes eram conhecidas pela arquitetura espetacular, com grandes templos, canais de irrigação, muralhas defensivas, portões e obras de arte feitas de bronze, ouro e marfim.

Em resumo, tratava-se de uma terra fértil, uma cultura rica e um povo inteligente e habilidoso, o que por si só já é incrível, mas ainda melhora: Atlântida também dispunha de um exército imponente, capaz de mobilizar 10 mil carros de guerra, alimentado por uma população massiva.

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Atlântida: entre o mito e a realidade

O que causou a queda de Atlântida?

Resumidamente, foi a sede por poder e expansão do povo atlante.

A luta por poder foi agressiva. Atlântida tinha como objetivo expandir seu território e entrou em conflito direto com Atenas.

Contudo, havia a resistência feroz dos atenienses, que lutavam pela própria liberdade, repelindo a opressão e defendendo sua autonomia diante da tirania atlante.

A guerra entre Atlântida e Atenas marcou um ponto de virada com os atenienses repelindo os invasores e libertando outros povos sob o domínio atlante.

Essa resistência não apenas enfraqueceu substancialmente Atlântida como também simbolizou um triunfo da liberdade sobre a opressão, destacando os valores atenienses em contraste com a ganância atlante (a “moral da história” desse mito).

Zeus, vendo a atitude gananciosa e perigosa dos atlantes, decidiu intervir: o deus optou por uma punição severa para restaurar a ordem cósmica e moral.

Foi então que houve um gigantesco terremoto (possivelmente a ira de Zeus), que levou Atlântida ao seu fim apocalíptico. A ilha, antes vibrante e poderosa, foi tragada pelas profundezas do mar.

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Atlântida: entre o mito e a realidade

Por que esse mito não morre?

Mesmo com a falta de provas, ainda é muito difícil aceitar que essa história é um mito. Mas por quê?

Há arqueólogos que acreditam que é pelo fascínio humano pela “pseudoarqueologia”, apesar da opinião profissional considerar a lenda como puramente fictícia.

Essa história alimenta teorias da conspiração e especulações há mais de mil anos, provavelmente não vai ser agora que isso irá parar.

Enquanto profissionais como David S. Anderson e Flint Dibble dedicam suas carreiras à compreensão científica das civilizações antigas, suas descobertas são frequentemente ofuscadas pela especulação popular sobre uma ilha mítica cuja existência nunca foi comprovada.

E o pior, se continuamos acreditando em algo que já é quase comprovado cientificamente que nunca existiu, como vamos lidar com a predisposição para crer em narrativas extraordinárias que não tem prova alguma?

O alerta sobre a arrogância e os perigos do poder desmedido, como espelhado na narrativa de Platão sobre a Atlântida, é visto como um lembrete dos riscos inerentes ao descaso humano pelos limites éticos e naturais.

Leia também: Hipátia de Alexandria: a mãe das cientistas

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pesquisas científicas sobre os mistérios das Pirâmides do Egito

Descubra o que as pesquisas científicas dizem sobre os mistérios das Pirâmides do Egito 

Aventure-se pelos mistérios e descobertas que envolvem o segredo das Pirâmides do Egito.

Com tantas histórias mostrando pessoas se aventurando nas Pirâmides do Egito, fica difícil não sonhar acordado com tudo que pode estar escondido nelas, ainda mais porque tudo que sabemos não é nem sequer a metade do que possivelmente contém lá dentro.  

Saiba mais sobre a técnica de construção das pirâmides, as antigas condições ambientais do Egito e o misterioso túnel que foi recentemente encontrado por lá.  

A técnica de construção das Pirâmides do Egito 

A técnica de construção das Pirâmides do Egito

Falar sobre as Pirâmides do Egito instiga a curiosidade de muitas pessoas já que, quando foram construídas, há milhares de anos, ainda não existiam escavadeiras e gruas. 

A engenharia por trás dessas gigantes impressiona já que cada um de seus blocos pesa toneladas. Na construção das pirâmides, a teoria mais aceita é de que foi preciso contar com trenós de madeira que possibilitavam levar pedras e estátuas pelo deserto, demonstrando grande compreensão dos princípios de física e engenharia dos construtores egípcios da época. 

Especialistas em Física da Fundação para a Investigação Fundamental sobre a Matéria e da Universidade de Amsterdã chegaram à conclusão de que, para facilitar o transporte, provavelmente foi usado o método de molhar a areia.  

Isso acontece porque, quando a água é colocada na areia, surge as chamadas pontes capilares, ou seja, pequenas gotas de água que unem os grãos de areia em si. 

Leia também: Calendário Lunar: por que algumas culturas comemoram o Ano-Novo só em janeiro?  

Mas e como cada bloco foi empilhado tão perfeitamente?

Glen Dash, um grande arqueólogo britânico, afirma em sua pesquisa publicada no periódico The Journal of Ancient Egyptian Architecture que os egípcios teriam usado as sombras projetadas pelo equinócio de outono para traçar suas curvas exatas até chegar em uma linha perfeita de leste a oeste.  

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Teoria das condições ambientais favoráveis 

Teoria das condições ambientais favoráveis

Existe uma teoria sugerindo que as condições ambientais foram propícias para a construção das Pirâmides do Egito. 

Essa abordagem indica que os egípcios aproveitavam o Nilo e as suas inundações anuais para transportar as pedras da construção, criando um engenhoso sistema de canais que formavam um complexo porto no pé do planalto de Gizé.  

Durante os trabalhos de construção urbana próximos da cidade atual de Gizé, foram encontrados indícios nas perfurações do solo, indicando camadas rochosas que se alinham com um antigo afluente do Nilo indo em direção às bases das pirâmides de Khufu, Khafre e Menkaure. 

Ao extrair grãos de pólen de cinco desses núcleos perfurados na planície de Gizé, descobriu-se plantas semelhantes à grama ao longo do Nilo e a plantas pantanosas. Em resumo: foi descoberto que, há milhares de anos, existia um córrego passando por lá.   

Essa descoberta sugere que abordagens semelhantes poderiam ser aplicadas a outros complexos de pirâmides no Egito. 

O túnel encontrado 

O túnel encontrado

Entre 2016 e 2017, um grupo de pesquisadores do projeto ScanPyramids identificou diversas cavernas nas pirâmides. Em março de 2023, as autoridades egípcias anunciaram novos detalhes sobre uma dessas cavernas: o Corredor da Face Norte, localizado na Pirâmide de Khufu, conhecida como a Grande Pirâmide.  

Com o uso de equipamentos de ponta, os cientistas confirmaram que o Corredor da Face Norte tem cerca de 9 metros de comprimento, aproximadamente 2 metros de altura e mais de 1,80 metros de largura.  

Apesar dos rumores, os arqueólogos responsáveis não acreditam que esses túneis fossem usados em rituais, e sim que provavelmente foram construídos para aliviar a pressão das pirâmides.  

Mesmo assim, embora o túnel tenha sido descoberto, o seu propósito ainda não foi confirmado.  

Ainda falta muito para descobrirmos todos os segredos e mistérios das Pirâmides do Egito, mas, enquanto isso, continue acompanhando os conteúdos do blog do Museu WEG para ficar por dentro de todas as descobertas.  

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Fontes:  

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/05/140502_piramides_areia_lk

https://olhardigital.com.br/2022/08/30/ciencia-e-espaco/condicoes-ambientais-que-nao-existem-mais-podem-explicar-misterio-das-piramides-do-egito/

https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/03/como-os-raios-cosmicos-ajudaram-a-encontrar-um-tunel-na-grande-piramide-do-egito 
 
https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologo-pode-ter-descoberto-o-segredo-da-forma-das-piramides 

Conheça a história e o legado de Enedina Alves Marques

Conheça Enedina Alves Marques, a primeira engenheira negra do Brasil

Conheça a história e o legado de Enedina Alves Marques, a primeira mulher engenheira do estado do Paraná.

15 de janeiro de 2024
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Enedina Alves Marques deixou um legado marcante como pioneira na engenharia no Brasil. Nascida em 13 de janeiro de 1913, em Curitiba, ela desafiou barreiras sociais e se tornou a primeira mulher negra a se formar em engenharia no país e a primeira engenheira do Estado do Paraná. 

A sua trajetória inspiradora transcendeu desafios, impactando o campo da engenharia e abrindo caminho para futuras gerações. Descubra mais sobre a sua história! 

Uma jornada de resiliência e conquistas 

Enedina Marques: uma jornada de resiliência e conquistas

Enedina Alves Marques começou sua jornada enfrentando adversidades, trabalhando como empregada doméstica e babá para concluir o ensino médio. 

Determinada a alcançar os seus sonhos, ela se tornou professora sem passar pela graduação, mas o seu verdadeiro objetivo era frequentar a universidade.  

Esse era um desafio e tanto: na época, somente cinquenta anos havia se passado após a abolição da escravatura, e fazia apenas nove anos que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto. 

Porém, isso não foi um impeditivo para Enedina. Em 1940, ela matriculou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná e se formou em 1945, conquistando o título de primeira mulher engenheira do Paraná, acompanhada por outros 32 estudantes do sexo masculino. 

Contribuições marcantes para a engenharia brasileira

Contribuições marcantes de Enedina Marques para a engenharia brasileira

Após a universidade, Enedina iniciou a sua carreira como auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas e, logo depois, foi transferida para a Secretaria de Estado de Águas e Energia Elétrica do Paraná. 

A sua atuação comprometida garantiu que o seu nome obtivesse destaque em projetos significativos, incluindo o desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná no qual atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu. 

Mas foi o seu papel fundamental no levantamento topográfico e na construção da Usina Capivari-Cachoeira, agora conhecida como Usina Parigot de Souza, que demonstrou a habilidade e a dedicação de Enedina Alves Marques à engenharia. 

Legado e reconhecimento

Legado e reconhecimento de Enedina Marques

Pioneira na sua área de atuação, o legado de Enedina Alves Marques transcende o campo da engenharia. 

O seu nome está escrito no Memorial à Mulher, imortalizada ao lado de outras 53 mulheres pioneiras do Brasil. Em 2006, foi fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques em Maringá. 

Além disso, o CREA-PR, que representa a união dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia do Paraná, criou o Prêmio CREA-PR Engenheira Enedina Alves Marques para celebrar e valorizar o papel das mulheres nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências. 

A vida e as conquistas de Enedina são uma fonte de inspiração para todos, pois celebram a coragem, a determinação e a contribuição fundamental das mulheres negras na história brasileira. 

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Junte-se a nós nessa jornada de descobertas e aprendizados! 

Fontes: 

Enedina Alves Marques’ 110th Birthday – Google Doodles 

Enedina Alves Marques – Unifei 

Prêmio CREA-PR Engenheira Enedina Marques  

Museu WEG recebe exposição itinerante do Museu de Ciência e Tecnologia da PUC do Rio Grande do Sul

Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia O…

Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia

O Museu de Ciência e Tecnologia da WEG, localizado em Jaraguá do Sul/SC receberá a exposição itinerante “Explorando as Mudanças Climáticas”, elaborada pelo Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. O evento, viabilizado pelo Ministério da Cultura, acontecerá nos dias 16 e 17 de setembro (sábado e domingo), com um total de 10 sessões diárias, cada uma com duração de 45 minutos, com início às 9h.

Esta iniciativa é parte integrante das celebrações do 20º aniversário do Museu WEG, que ocorre no dia 16 de setembro, na mesma data em que a Companhia WEG comemora seus 62 anos de existência.

O tema central desta exposição, “Mudanças Climáticas”, é de extrema relevância nos dias de hoje, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de refletir sobre questões críticas. Durante a exposição, os visitantes terão a chance de adquirir conhecimentos valiosos sobre uma variedade de tópicos relacionados às mudanças climáticas, com vários equipamentos interativos onde o visitante poderá duelar (jogar) entre as fontes de energia renováveis e tradicionais, entender de forma divertida como acontece a Emissão de Carbono, Variação da Temperatura da Terra e muito mais, tornando o aprendizado envolvente e estimulante.

A exposição é acessível a todas as idades, com uma classificação indicativa que permite a participação de crianças a partir de três anos de idade. Portanto, é uma excelente oportunidade para toda a família se envolver nesse importante diálogo que impacta o nosso mundo.

Para participar, basta se inscrever através do link: https://forms.gle/s3pLXJ6AHZZSDHHu9. As vagas são limitadas.

Conheça as Leis de Kirchhoff e aprenda como aplicá-las

Conheça os conceitos dos circuitos elétricos nas leis de Kirchhoff e explore a Lei dos Nós e a Lei das Malhas com exemplos práticos.

Quem está com a curiosidade a mil para descobrir os segredos elétricos por trás dos circuitos levante a mão o/. 

Se está procurando entender de modo simples e descomplicado as Leis de Kirchhoff para fazer sucesso no ENEM (ou só para adquirir mais conhecimento), este conteúdo é para você.

Antes de entrarmos no tema central, primeiro, você precisa entender um pouco sobre Circuitos Elétricos. Confira.

O que são Circuitos Elétricos?

Quando você pensar em circuitos elétricos, lembre-se de que são componentes eletrônicos (como capacitores e fontes de energia) nos quais todos estão conectados e prontos para gerar uma corrente elétrica. 

Existem dois tipos de circuitos principais: os em série e os em paralelo. 

Nos circuitos em série, os componentes são tipo um trenzinho, ficam um depois do outro, e a corrente elétrica passa por todos em sequência.

Já os circuitos em paralelo são diferentes. Neles, os componentes são tipo aqueles amigos inseparáveis, sempre lado a lado e que dividem tudo (neste caso, a corrente elétrica). 

Agora que você já sabe o que é um circuito elétrico, vamos conhecer um pouquinho Gustav Kirchhoff.

Quem foi Kirchhoff?

Gustav Kirchhoff foi um renomado físico e cientista alemão que nasceu no século XIX, na cidade de Königsberg, que teve uma contribuição significativa para o campo da física, especialmente no estudo da eletricidade e do magnetismo. 

Kirchhoff é conhecido por formular as Leis de Kirchhoff, que são fundamentais no entendimento e na análise de circuitos elétricos. Mas não é só por isso que ele é tão importante para o mundo da física e da ciência. 

Ao longo da sua carreira, fez importantes descobertas na área da física, sendo responsável por estabelecer conceitos fundamentais sobre a corrente elétrica e a lei da conservação da carga. 

Além disso, em parceria com Robert Bunsen, ele desenvolveu o espectroscópio, um instrumento que ajudou a identificar elementos químicos por meio de suas linhas espectrais.

Quais são as Leis de Kirchhoff?

As Leis de Kirchhoff são dois princípios básicos que regem o comportamento das correntes elétricas em um circuito. Em outras palavras, elas são como os detetives do mundo elétrico investigam as correntes e as tensões em um circuito. 

Sabe aquele momento em que você se pergunta como a eletricidade se comporta e como você pode realmente entender isso? É aí que as Leis de Kirchhoff entram em cena.

A primeira lei, também conhecida como Lei dos Nós, estabelece que a soma das correntes que entram em um nó de um circuito é igual à soma das correntes que saem dele.

Ou seja, a carga elétrica é conservada em um ponto de conexão entre os elementos do circuito como se fossem um “vai e vem” das correntes. 

Já a segunda lei, a Lei das Malhas, até poderia ser chamada de a “lei do equilíbrio” já que ela diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em um percurso fechado de um circuito sempre será igual a zero.

Isso significa que toda a energia que a fonte de alimentação fornece é exatamente a mesma energia que os componentes do circuito consomem. É como se fosse uma balança perfeita na qual a energia entra de um lado e sai pelo outro sem sobrar nem faltar nada. 

Exemplos práticos das Leis de Kirchhoff

Chegou a hora de você ver um exemplo de cada uma das Leis de Kirchhoff para tudo ficar mais claro.

Exemplo da Lei dos Nós

Imagine um circuito simples com três resistores ligados em série em que existem as correntes I1, I2 e I3 passando pelos resistores. 

Segundo a Lei dos Nós, a soma das correntes que chegam ao ponto de conexão dos resistores tem que ser igual à soma das correntes que saem dali.

Então, na linguagem da elétrica, a equação fica assim:

I1 = I2 + I3

Exemplo da Lei das Malhas

Imagine um circuito em formato de triângulo, com três resistores (R1, R2 e R3) em cada uma das pontas. 

Cada resistor desses tem sua própria corrente elétrica (I1, I2 e I3). Como a Lei das Malhas nos diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em cada caminho fechado do circuito precisa ser igual a zero, elas precisam se equivaler.

Nesse caso, seguindo o sentido horário, a primeira malha terá a seguinte equação:

(R1 x I1) – (R2 x I2) = 0

Já a segunda malha, a equação ficará:

(R2 x I2) – (R3 x I3) = O 

Para fechar o circuito, a terceira malha terá a equação:

(R3 x I3) – (R1 x I1) = 0 

Com a Lei das Malhas, é possível desvendar os mistérios de cada circuito mais complexo entendendo como a energia elétrica se comporta em cada componente. 

Tem dúvida sobre mais algum assunto cobrado no ENEM? Aqui no blog do Museu WEG, você encontra tudo que precisa para se preparar para a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 

Não se esqueça de seguir o Museu WEG no Instagram, lá a gente sempre traz a explicação simplificada de assuntos cobrados em vestibulares e no ENEM.

Fontes:
Gustav Robert Kirchhoff – SO Física
Leis de Kirchhoff – Brasil Escola
Leis de Kirchhoff em Física – Descomplica

Como surgiu o primeiro Museu?

Descubra a fascinante história por trás da origem do primeiro museu do mundo.

No Brasil e no mundo inteiro é possível conhecer museus incríveis e carregados da história da humanidade. É incrível, poder mergulhar na história de povos e conhecer sobre diversas culturas ao visitar esses lugares.

Eles desempenham um papel fundamental na preservação da cultura, da história e da arte de uma sociedade, e são necessários para a pesquisa, educação e turismo.

Temos a oportunidade de contar com museus importantes aqui em Jaraguá do Sul, como o Museu WEG, o Museu Emílio da Silva e o Museu da Paz.

Mas você já se perguntou como tudo isso começou? Nesta matéria você conhecerá a importância e o primeiro museu já criado!

Qual a importância dos museus?

Antes de embarcarmos nesta história fascinante da humanidade, primeiro é preciso compreender qual a verdadeira importância dos museus atualmente. 

Os museus são grandes fontes de conhecimento para a sociedade, trazendo conexão entre o passado, o presente e o futuro de toda uma civilização. 

É graças a eles, que podemos manter viva a história de nossos antepassados, podendo aprender com seus conhecimentos, aprimorar soluções do nosso presente e propor inovações para o nosso futuro. 

Os museus são mais que locais expositivos e legais de se visitar, eles são a história viva sendo contada diariamente para o futuro de todas as próximas gerações, preservando a cultura de toda uma sociedade.  

Atualmente são encontrados no mundo, museus de diversas categorias e gostos, retratando a história de diversas civilizações, sendo eles: históricos, artísticos, científicos, biográficos, comunitários, de bairro, temáticos entre outros.

Origem dos Museus

O nome “museu” deriva dos antigos templos das “musas”, que os gregos, durante a mitologia, consideravam ser as “filhas da memória”. Esses espaços, chamados mouseions, serviam tanto como templos religiosos quanto instituições de estudo.

Com o tempo, esses mouseions, evoluíram para se tornarem instituições dedicadas à preservação e exibição de objetos de valor cultural e histórico, dando origem aos primeiros museus conhecidos.

Museus sempre existiram na humanidade, sendo, primeiramente, templos antigos ou grandes salões pertencentes a alta sociedade e do clero onde dispunham seus presentes em exposição para contemplá-los. 

Na Grécia e na Roma, as famílias mais ricas colecionavam obras de arte e as exibiam em jardins para sua família e amigos próximos. Já na mesopotâmia, há sinais de que nas câmaras funerárias da época eram guardadas cópias e reproduções de antigas inscrições. 

A história do surgimento dos museus é muito abrangente e antiga. Mesmo com sua possível origem sendo bem antiga, foi só no Renascimento que o termo “museu” foi adotado para se referir a essas intervenções artísticas. 

Com o movimento artístico cada vez mais forte e com a ascensão da pintura, foram criados espaços específicos para garantir a preservação de pinturas, esculturas e entre outras representações. 

No século XVII, grande parte da população não tinha acesso a esses acervos particulares. Foi apenas no século XVIII que os primeiros fundos públicos começaram a surgir, criando primeiro as bibliotecas e, posteriormente, os museus. 

Qual foi o primeiro museu? 

A primeira vez que o termo “mouseion” foi usado com o fim do que hoje conhecemos como um museu, foi a Biblioteca de Alexandria, no século II antes de Cristo. 

Destinada ao saber enciclopédico, a Biblioteca de Alexandria era um local dedicado à discussão de ideias e ao ensinamento dos mais variados saberes. Seu edifício foi uma construção consagrada às musas, que falamos anteriormente neste conteúdo. 

Porém, para os historiadores, o primeiro museu do mundo é o Museu Ennigaldi-Nanna, de 530 antes de Cristo. Localizado no Iraque, o museu foi criado pela princesa Ennigaldi, descendente direta do último rei do império Neobabilônico. 

O Museu Ennigaldi-Nanna era uma escola de jovens sacerdotisas, que também abrigava e preservava uma série de objetos antigos e importantes para a cultura.

Conheça a história do Museu WEG

Com quase 20 anos de história, o Museu WEG foi criado em 16 de setembro de 2003, em Jaraguá do Sul, cidade do Norte de Santa Catarina. 

Recheado com a história da grande empresa WEG, o Museu também apresenta a cultura de Jaraguá do Sul e apresenta diversas maravilhas do mundo da ciência e da tecnologia. 

Além de aprender sobre os conceitos básicos da física, os visitantes agora também têm a oportunidade de aprender e conhecer mais sobre como funcionam alguns produtos da WEG e qual as reais aplicações deles no cotidiano das cidades, casas e indústrias. 

Você já conhece o Museu WEG? Celebre o dia de hoje nos fazendo uma visita! Estamos abertos de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas.

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Fontes:
Qual é a Origem do Museu? Quando Surgiu o Primeiro? – Cultura Mix
Os museus mais antigos do mundo – O teu AMC
Museu – Itaú Cultura

Quais são as 3 Leis de Kepler?

Saiba como as 3 leis de Kepler revolucionaram a astronomia e a compreensão do movimento dos planetas.

Johannes Kepler foi um matemático e astrônomo alemão que contribuiu significativamente para a compreensão do movimento dos planetas e para o desenvolvimento da astronomia moderna.

Alguns pensadores da época acreditavam que a Terra era o centro de todo o Universo, conhecido como Geocentrismo, e ficava parada enquanto o sol girava ao redor dela. Naquela época, a percepção religiosa era a única verdade.

Posteriormente, surgiu a ideia de que, na verdade, o Sol estivesse no centro e a Terra que era responsável por percorrer ao seu redor (Heliocentrismo). Mesmo que essa ideia fizesse muito mais sentido, na Idade Média, essa opinião ainda não era bem aceita pela igreja. 

Foi aceita quando o matemático Johannes Kepler provou, por meio de seus cálculos, que o modelo Heliocêntrico era o mais correto. Por meio desses estudos, ele então publicou as 3 Leis de Kepler

No conteúdo a seguir, você conhecerá um pouco mais sobre ele e entenderá as leis que ele instituiu a partir do seu estudo.

Quem foi Johannes Kepler?

Astrônomo e matemático alemão, Johannes Kepler nasceu em 1571. Auxiliar de Tycho Brahe, grande nome da astronomia da época, o professor Kepler assumiu os estudos de seu mentor após sua morte e assim começou a revolucionar o mundo da astronomia. 

Em 1609, publicou o livro Astronomia Nova, no qual se encontram suas duas primeiras leis e, em 1619, publicou seu maior trabalho, Harmonia do Mundo, no qual apresenta sua terceira e última lei. 

As 3 Leis de Kepler

Johannes Kepler trouxe para a ciência um estudo mais aprofundado do que Tycho Brahe, Ptolomeu e Nicolau Copérnico já vinham pesquisando anteriormente. 

Isso aconteceu após Kepler perceber que a velocidade orbital dos planetas ao redor da Terra não era constante, concluindo que a órbita dos planetas, na verdade, era elíptica e não perfeitamente circular. 

As 3 Leis de Kepler são destinadas ao movimento planetário, sendo definidas como Lei das Órbitas Elípticas (1), Lei das Áreas (2) e, por fim, Lei dos Períodos (3). Saiba mais sobre elas!

1ª Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas

A 1ª Lei de Kepler diz respeito ao formato das órbitas dos planetas que giram ao redor do Sol. Kepler deduziu que os planetas não giram em uma linha perfeitamente redonda ao redor do Sol, e sim de uma linha elipse, quase um desenho de um ovo.

Para ficar mais claro, desenhe um ovo em uma folha. Dentro do ovo, perto da borda superior, desenhe um sol e, exatamente na linha da borda inferior, desenhe a Terra. Pronto, agora você tem uma forma de visualizar o que estamos falando por aqui. 

O que é possível perceber com a 1ª Lei de Kepler é que, em determinados momentos, os planetas estarão mais afastados do Sol (conhecido como ponto Afélio), enquanto em outros eles estarão mais perto (conhecido como ponto Periélio).

Lei das Órbitas Elípticas: dica para o ENEM

Nos vestibulares, geralmente há uma pegadinha dizendo que, quando a Terra está no ponto Afélio, ela está no inverno e, quando ela está no ponto Periélio, ela está no verão. 

Isso está errado, fique atento! O que determina as estações do ano é a inclinação da Terra, e não o percurso orbital.

2ª Lei de Kepler: Lei das Áreas

Antes de aprofundar a explicação, pegue seu desenho de Ovo-Terra-Sol e faça uma linha da Terra em direção ao Sol. Agora faça mais uma Terra perto dessa primeira e mais duas Terras iguais, porém, ao lado do Sol (todas com uma linha individual que as ligue com o Sol).

Kepler definiu que a velocidade percorrida dentro dessas áreas desenhadas é sempre igual. É por isso que a Lei das Áreas diz que a velocidade do percurso dessa linha que liga a Terra com o Sol é sempre igual. 

Quanto mais perto do Sol (ponto Periélio), maior será a velocidade percorrida pelo planeta; quanto mais longe (ponto Afélio), mais devagar ele irá andar. 

Essa é a Lei que, para muitos físicos, é conhecida como a mãe da astrofísica. Além disso, essa Lei foi muito importante para que Newton descobrisse a Gravidade e, posteriormente, Einstein desenvolvesse a sua Lei da Gravidade Geral.

3ª Lei de Kepler: A Lei dos Períodos

Pegue o seu desenho de Ovo-Terra-Sol e imagine que suas Terras estejam andando pela linha do ovo. Perceba que, conforme a Terra vai caminhando, as linhas imaginárias desenhadas vão mudando de tamanho. 

Esta é a 3ª Lei de Kepler: conforme acontece o movimento orbital, a distância entre a Terra e o Sol sofre uma mudança. Quando a Terra está no Afélio, é possível ver uma distância bem grande entre ela e o Sol, mas, quando ela está no Periélio, essa distância fica bem curtinha. 

Quanto mais longe o planeta estiver do Sol (Afélio), maior será o tempo que ele levará para percorrer a órbita. Essa distância é chamada de Período. Esta é a fórmula final dessa Lei:

T²/r³=K

NOMENCLATURA:

T = Período orbital (distância entre a Terra e o Sol) 

r = Raio médio da órbita 

K: Valor constante (velocidade de todos os corpos que orbitam a Terra) 

Para descobrir o valor da constante (K), você pode seguir a seguinte fórmula:

K= 4²/GMs

NOMENCLATURA:

G = Constante da gravitação do Universo M = Massa do Sol

A Lei dos Períodos: Dica para o ENEM

Para não se perder com tantas fórmulas, você pode resumi-las em apenas uma: 

T²/R³= 4π²/GM

E aí? Curtiu este conteúdo? Então corra para o Blog do Museu WEG e encontre mais assuntos como este! Você também pode seguir o Instagram do Museu WEG para sempre ficar por dentro das novidades que saem por aqui. 

Fontes:

Leis de Kepler – InfoEscola

Leis de Kepler – Brasil Escola

Leis de Kepler: quais são? – Stoodi

Dia Mundial do Combate ao Câncer: estamos perto da cura do câncer?

Saiba mais sobre as pesquisas e os avanços na busca pela cura do câncer e como a ciência está trabalhando para transformar essa realidade.

A cura do câncer está cada vez mais próxima. A ciência vem avançando cada vez mais com pesquisas e tratamentos eficazes para certos tipos de câncer, como de próstata, tireoide e melanoma, por exemplo.

Por ser uma doença complexa, ela é um desafio importante na medicina e envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui a colaboração de médicos, pesquisadores e profissionais de saúde em todo o mundo.

Muito além do diagnóstico precoce, a ciência já vem estudando novas estratégias promissoras para encontrar a cura do câncer, e o que está sendo descoberto você verá neste conteúdo.

A luta contra o câncer

A cura do câncer conta com décadas de estudos em busca de uma cura definitiva, e estamos bem perto de descobri-la. Variados estudos de áreas diversas do mundo vêm mostrando resultados inovadores e avançados sobre essa cura.

“A cura” também é um termo que depende do ponto de vista. Pois, se olharmos do ponto de vista literal da ciência, ainda não a encontramos. Mas, se olharmos pelo ponto de vista da qualidade e da prolongação da vida de um paciente oncológico que mantém acompanhamento e tratamento contínuos, ela já foi encontrada. 

“Existe cura para o câncer. Ela depende principalmente do estágio em que a doença é diagnosticada. Mas também está atrelada ao tipo de tumor. Alguns têm altas taxas de cura, mesmo quando diagnosticados em fases avançadas”, comenta Lilian Arruda Barros, coordenadora adjunta do Departamento de Oncologia do IBCC.

Os avanços da ciência

Confira a seguir as maiores descobertas sobre a cura do câncer que temos até agora no mundo da ciência.

Vírus que destrói o câncer

O Instituto de Pesquisa do Câncer do Royal Marsden NHS Foundation Trust trabalha em uma vacina desenvolvida com base em uma forma enfraquecida do vírus do herpes (herpes simplex) modificado para eliminar tumores. 

Segundo cientistas do Reino Unido, o estudo se mostra promissor nos primeiros testes em humanos, já que o câncer de um paciente sumiu por completo e o de outros pacientes foi reduzido drasticamente em tamanho. 

Vacina para câncer cerebral

Ainda na primeira etapa de avaliação, esta vacina foi baseada em engenharia genética para realizar uma “cirurgia molecular”, ou seja, para que haja uma reprogramação genética nas células do tumor. 

É como se essa vacina desse superpoderes para que as demais células do corpo do paciente possam combater as cancerígenas. 

Trata-se de um tratamento altamente individualizado que se adapta ao DNA das células tumorais de cada paciente e tem sua pesquisa realizada pelos pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital nos EUA. 

Uso de células CAR-T

A Anvisa já aprovou uma terapia à base de células CAR-T produzida pela farmacêutica Novartis, para auxiliar no tratamento de leucemia linfoblástica aguda e linfoma difuso de grandes células B.

Assim como o tratamento dos pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, essa terapia é personalizada para cada indivíduo. Com base no sistema imunológico, as células T do paciente são extraídas e reprogramadas para combater células cancerígenas. 

Cirurgia robótica para curar o câncer

Esta cirurgia consiste em realizar a retirada completa do tumor, sem que sejam deixados resíduos da doença no organismo. 

Essa alternativa pode possibilitar que cânceres em estágio inicial sejam curados completamente e que cânceres mais avançados sejam reduzidos para o tratamento em quimioterapia, melhorando a qualidade de vida do paciente. 

É muito segura para o paciente, requer um treinamento especializado e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina

Quem é Nisa Leung e qual é a sua ligação com a luta contra o câncer?

Nisa Leung, presente na lista Forbes 50 Over 50, é uma grande investidora do mundo da saúde na China e, assim como todos os grandes cientistas, vem possibilitando que os estudos contra o câncer continuem sendo desenvolvidos. 

Ela busca auxiliar não só no desenvolvimento de uma cura para o câncer, mas também de diversas outras doenças. Sua meta é possibilitar que a qualidade de vida das pessoas aumente ainda mais com o avanço da ciência. 

Mesmo que a luta e os avanços estejam tão promissores para que seja encontrada a cura contra o câncer, a maior possibilidade de cura ainda é o diagnóstico precoce. 

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Fontes:

O vírus que destrói câncer e pode revolucionar tratamento de tumores avançados, segundo cientistas – BBC News

A promessa de uma nova vacina para combater o câncer – Veja Saúde

A cura do câncer já existe? – Oswaldo Cruz

Relógio Solar digital: conheça o relógio solar que possui display digital

Conheça o relógio solar que apresenta as horas e os minutos em um display digital.

Não é por a tecnologia ser antiga que você precisa conferir as horas em visão analógica.

Já pensou conferir as horas através de um display digital, porém sem usar energia elétrica?

Agora isso é possível com um relógio solar com display. Mas, antes de aprofundar as explicações sobre como este relógio funciona, confira como surgiram os relógios de sol.

Como surgiu o relógio solar?

Criado para possibilitar que as pessoas soubessem as horas do dia, o relógio solar é uma das invenções mais antigas da humanidade, sendo o mais antigo encontrado, contando com mais de 5 mil anos, tendo sido construído no Antigo Egito! 

Desenvolvidos e aprimorados com o passar dos séculos, é possível encontrar diversos modelos retratados na internet, desde os planos até os mais inclinados. 

Seu funcionamento é bem simples, tendo seus mostradores divididos em linhas que significam horas e uma haste na vertical que funciona como um ponteiro. Conforme o Sol vai caminhando para o fim do dia, sua posição se altera no céu e, por consequência, também altera a sombra da haste-ponteiro no relógio, mostrando a hora correspondente.

O Digital Sundial

Seguindo o princípio de apresentar as horas com base na luz solar, o Digital Sundial é um projeto para impressão 3D desenvolvido na França pela empresa Mojoptix, sendo extremamente diferente de todos os relógios solares criados nos últimos milhares de anos. 

Você não leu errado: você pode fazê-lo em casa se tiver acesso a uma impressora 3D.

Como este relógio não possui motor ou bateria, assim como os relógios solares originais, tudo que você vai precisar é configurá-lo de acordo com as coordenadas geográficas em que você vive. 

Essa invenção parece mágica, mas, na verdade, é só a junção entre matemática, criatividade e luz solar. 

Como funciona o Relógio solar Digital Sundial?

Projetado para trazer o display digital para os relógios solares, o Digital Sundial é um equipamento de alta precisão que, durante os horários das 10 horas da manhã até às 4 horas da tarde, com intervalos em 20 em 20 minutos, pode apresentar com clareza o horário, sem que haja a necessidade de usar eletricidade ou qualquer outra tecnologia. 

Foi desenvolvido para ser prático e fácil de usar, por isso foi projetado para ser acoplado em um pote de vidro de conserva qualquer, além de contar apenas com três peças impressas conectadas por parafusos. 

Ficou com vontade de fazer em casa? Então clique aqui para baixar o molde de montagem na impressora 3D e veja na prática como montar:

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Fontes:

Relógio de Sol – Brasil Escola

Relógio solar que mostra as horas na sombra – Noctula Channel

Relógio de Sol – Toda Matéria

Quem inventou o submarino e como eles conseguem ficar debaixo d’água?

Os mistérios do fundo do Oceano ainda são… bem, um mistério, e não é por falta de esforço dos seres…

Os mistérios do fundo do Oceano ainda são… bem, um mistério, e não é por falta de esforço dos seres humanos. Na realidade, a pressão das águas é tão grande em seu interior que fica inviável para que qualquer pessoa alcance o fundo sem ser completamente esmagada. 

Mesmo assim, com genialidade, persistência e muita física, em 1775, surgiu o primeiro modelo de um transporte que aguentaria a pressão da água e garantiria a segurança das pessoas em uma viagem por baixo da superfície: o submarino. 

Se você tem a mente curiosa e sempre se perguntou quem inventou o submarino e como ele consegue ficar debaixo d’água, este conteúdo é para você. 

Quem inventou o submarino e por quê?

O crédito de desenvolvedor do primeiro submarino vai para David Bushnell, um norte-americano que projetou o modelo “Tartaruga” para destruir navios britânicos durante a guerra de independência dos Estados Unidos. 

Mas, antes mesmo de 1700, já existiam projetos que simulavam uma embarcação subversiva. 

Em 1578, William Bourne já havia chegado à conclusão de que, para uma embarcação afundar e emergir à sua vontade, seria necessário um mecanismo que possibilitasse que ela diminuísse o seu volume para tornar o barco mais pesado e afundar.

Ao mesmo tempo, precisaria que aumentasse o seu volume para que ele pudesse subir novamente. Porém, Bourne nunca chegou a oferecer um desenho da sua ideia. 

Quem inventou o submarino e por quê?

O crédito de desenvolvedor do primeiro submarino vai para David Bushnell, um norte-americano que projetou o modelo “Tartaruga” para destruir navios britânicos durante a guerra de independência dos Estados Unidos. 

Mas, antes mesmo de 1700, já existiam projetos que simulavam uma embarcação subversiva. 

Em 1578, William Bourne já havia chegado à conclusão de que, para uma embarcação afundar e emergir à sua vontade, seria necessário um mecanismo que possibilitasse que ela diminuísse o seu volume para tornar o barco mais pesado e afundar.

Ao mesmo tempo, precisaria que aumentasse o seu volume para que ele pudesse subir novamente. Porém, Bourne nunca chegou a oferecer um desenho da sua ideia. 

A evolução do submarino

Em 1623, Cornelius Drebbel realmente criou uma espécie de submarino, dando uma nova função a uma embarcação movida a remo, conectada à superfície por uma tubulação de ar e revestida com couro à prova d’água. 

Porém, como a ideia não gerou tanto entusiasmo na época e não foi utilizada para combate, acabou sendo deixada de lado. 

Claro que, pensando na pressão do fundo do oceano, contar com um submarino feito de couro seria pouco seguro para os tripulantes, e foi justamente essa a contribuição do padre Marin Mersenne em 1634. 

Segundo Pe. Mersenne, para aguentar a pressão da água, um submarino deveria ser feito em forma cilíndrica e com cobre, além de ter pontas afiadas para permitir que não fosse necessário dar uma volta de 180° para retornar a um percurso. 

Durante muitos anos, diversos inventores tentaram criar um submarino de qualidade e segurança, mas quem causou grande inovação foi Robert Fulton em 1801. 

O famoso inventor do barco a vapor também foi de grande valia para a invenção do submarino como conhecemos hoje. 

O Nautilus, o submarino criado por Fulton para o governo francês, era feito de cobre, madeira e uma estrutura de ferro, além de ter uma cúpula com escotilha de vidro em um mastro dobrável que possibilitava a visão. 

Mas o submarino Nautilus nunca conseguiu ser usado em combate por culpa da maré e dos ventos.

Em 1863, os franceses criaram o Plongeur, o primeiro submarino movido por um motor e não por uma pessoa. Mas ele também não funcionou muito bem na prática. 

Nesse mesmo ano, no Estados Unidos, foi criado o CSS Hunley, um submarino não tão inovador quanto o Plongeur, mas foi o primeiro da história a afundar um navio em combate. 

Como nada são flores no mundo da invenção dos submarinos, o CSS Hurley não era nada seguro para os seus tripulantes, tendo perdido duas versões anteriores antes de obter sucesso em batalha, levando todas as pessoas com ele para o fundo do mar.

Com a chegada da 1ª Guerra Mundial, essas invenções foram recebendo melhorias e adaptações, possibilitando que a viagem nesses gigantes de ferro realmente fosse segura para os seus tripulantes. 

Foi justamente na 1ª e na 2ª Guerra Mundial que a utilização dos submarinos cresceu.

Mas como o submarino consegue ficar debaixo d’água?

Por incrível que possa parecer, enchendo uma parte da embarcação com água para aumentar o seu peso em relação à água do mar. 

Como já falamos em uma matéria sobre densidade e por que os navios não afundam (vale a pena conferir), o que faz o navio flutuar é a sua densidade em comparação com a densidade da água. 

Quanto mais água dentro do submarino, maior será o seu peso, ou seja, maior será a profundidade que descerá. 

E aí, matou sua curiosidade? Já está seguindo o Museu WEG no Instagram? Lá você fica por dentro de todas as novidades do mundo da ciência.

Fontes:

Como os submarinos conseguem ficar debaixo d’água? – Superinteressante

Os primeiros submarinos – 1578/1859 – Museu do Mar

História do Submarino – História de tudo

A origem do submarino – A origem das coisas