Categoria: Ciência

Cartografia

Cartografia: conheça a arte de confeccionar mapas

Descubra o mundo da cartografia e como a arte de criar mapas transforma nossa compreensão do espaço desde a história antiga até a tecnologia moderna.

Bem-vindos, aventureiros de plantão e exploradores de poltrona! Se você sempre se perguntou como os mapas são criados ou se já ficou perdido tentando entender um mapa antigo em algum museu, este artigo é para você! Hoje, vamos desvendar os mistérios da cartografia, uma ciência incrível que nos ajuda a não nos perdermos — pelo menos na maioria das vezes! 

Para que serve a cartografia e qual é a sua importância 

Primeiramente, vamos localizar a cartografia no mapa das ciências. A cartografia é a arte e a ciência de confeccionar mapas, misturando técnicas matemáticas e estéticas para representar, da melhor forma possível, o nosso mundo tridimensional em superfícies planas. Mas não pense que os mapas servem apenas para nos guiar por caminhos físicos — eles também são fundamentais para o planejamento urbano, a gestão de recursos naturais e até para a exploração espacial. Em outras palavras, sem a cartografia, estaríamos todos, literalmente, perdidos! 

Cartografia

A história da cartografia

Imagine só, a cartografia é tão antiga quanto a curiosidade humana! Desde as pinturas rupestres, passando pelos pergaminhos medievais, até os GPSs modernos, a arte de criar mapas reflete a nossa constante busca por entender e organizar o espaço ao nosso redor. Os primeiros mapas conhecidos datam de cerca de 2.300 a.C., na antiga Mesopotâmia, mas foi com os gregos e os romanos que a cartografia começou a ter um caráter mais científico. E não vamos nos esquecer dos grandes nomes como Ptolomeu, cujo trabalho “Geografia” ainda é uma referência na área. 

 

Cartografia

Tipos de cartografia 

Avançando na nossa exploração, encontramos diferentes tipos de cartografia: 

Cartografia Topográfica 

Esta é a que nos mostra as elevações e as depressões do terreno, muito útil se você é o tipo de pessoa que adora uma trilha ou se está planejando construir uma casa na montanha. Ela utiliza escalas grandes para detalhar pequenas áreas, tornando-se uma ferramenta essencial para a engenharia civil, a arquitetura e o planejamento territorial. 

Cartografia Temática 

Esta abordagem foca em temas específicos como clima, demografia ou redes de transporte. É ideal para analisar variáveis específicas de uma região, como a distribuição de determinada espécie de planta ou as taxas de escolaridade em diferentes distritos. Mapas temáticos podem ser extremamente variados, cobrindo desde mapas de vegetação até diagramas de redes sociais. 

Cartografia Geodésica 

Se você é fã de precisão, vai adorar a cartografia geodésica! Ela se dedica a medir a forma e o tamanho da Terra, fornecendo a base matemática para os demais tipos de cartografia. Esta disciplina é crucial para qualquer trabalho cartográfico que exija grande precisão nas medições, como na definição de limites territoriais ou na construção de infraestruturas. 

Cartografia Histórica 

Para os apaixonados por história, os mapas antigos são verdadeiros tesouros. A cartografia histórica estuda e reproduz mapas de épocas passadas, revelando como era o mundo aos olhos dos nossos antepassados. É uma área fascinante que nos ajuda a compreender como as sociedades anteriores viam seu mundo e como suas percepções mudaram ao longo do tempo. 

Cartografia Contemporânea 

No mundo moderno, a cartografia tem usado as tecnologias mais avançadas, como satélites e drones, para criar mapas cada vez mais precisos e detalhados. Graças ao poder do GIS (Sistema de Informações Geográficas) e à cartografia digital, podemos ter em nosso smartphone mapas que se atualizam em tempo real. É quase como ter um cartógrafo pessoal no bolso! 

Cartografia

Conheça os conceitos mais relevantes do tema 

Para não nos perdermos na teoria, vamos a alguns conceitos chave: 

Escala: fundamental para entender a proporção entre o mapa e a realidade. 

Projeção cartográfica: como transformamos a esfera terrestre em um plano? Esse é o desafio da projeção, que sempre envolve algum tipo de compromisso ou distorção. 

Simbologia: os símbolos nos mapas são como um código secreto que, uma vez entendido, revela uma enorme quantidade de informações. 

Acompanhe o Museu WEG e fique atualizado! 

Ao final deste passeio pela história da cartografia, esperamos que você tenha compreendido como os mapas são criados e por que são tão importantes em diversas áreas da nossa vida.  

Convidamos você a acompanhar nossos posts para mais atualizações. Não deixe de seguir as nossas redes sociais para se manter informado com conteúdo relevante e atual. Até a próxima, e que nunca faltem bons mapas nas suas aventuras! 

Fontes:

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/cartografia.htm

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-cartografia.htm

diferença entre amor e paixão

Diferença entre amor e paixão segundo a ciência 

Descubra as diferenças entre amor e paixão com um olhar científico! Entenda como hormônios e emoções moldam nossas experiências de relacionamento.

Neste Dia dos Namorados, prepare-se para um mergulho profundo, não em caixas de chocolates ou buquês de rosas, mas nas águas emocionais do amor e da paixão. Estamos prestes a desbravar o terreno romântico, não com flechas de Cupido, mas com o olhar afiado da ciência.  

Você está pronto para entender esses sentimentos arrebatadores que balançam nossos corações e bagunçam nossas cabeças, tudo isso enquanto desvendamos os segredos químicos que os alimentam? Agarre-se a seus corações, porque este não é apenas mais um romance científico! 

Entendendo a diferença entre amor e paixão

Antes de mais nada, é muito importante pararmos para definir claramente esses dois poderosos sentimentos que, embora frequentemente interligados, têm origens, impactos e trajetórias bastante distintas. Dessa forma, podemos compreender melhor as nossas próprias experiências emocionais e as expectativas que colocamos em nossos relacionamentos. Vamos lá? 

diferença entre amor e paixão

Quais são os hormônios e os sintomas da paixão?

A paixão, frequentemente vista como um sentimento intenso, avassalador e uma atração quase magnética, é impulsionada por hormônios como testosterona e estrogênio.

A dopamina e a norepinefrina também se juntam à festa, acelerando os nossos corações e criando uma sensação de euforia que pode nos fazer sentir como se estivéssemos nas nuvens. 

diferença entre amor e paixão

E quanto ao amor? Como podemos entendê-lo? 

Quando a paixão se transforma em amor, a química do corpo muda.

A produção de cortisol, o hormônio do estresse, diminui, e a oxitocina, apelidada de “hormônio do abraço”, toma o protagonismo, fortalecendo a conexão e a confiança entre os envolvidos.

Além disso, a vasopressina, importante para sustentar o compromisso de longo prazo e a lealdade, entra em cena.

O processo de transição da paixão ao amor 

O caminho da paixão para o amor revela muito sobre como os relacionamentos se desenvolvem e amadurecem.

Essa jornada é marcada não apenas por uma mudança nas emoções, mas também por uma evolução na maneira como interagimos e nos comprometemos com outra pessoa.

E aí, curioso? Continue comigo! 

As alterações hormonais que acontecem durante a mudança  

Durante a transição de paixão para amor, nosso corpo entra em uma festa química!

O cortisol, o hormônio do estresse, tira o pé do acelerador, enquanto a oxitocina, conhecida como o hormônio do abraço, toma o palco. Ela fortalece os laços e aumenta a confiança, proporcionando uma sensação de segurança e aconchego. 

Além disso, a vasopressina, essencial para o amor duradouro, reforça o compromisso e a estabilidade no relacionamento. Com essa dupla em ação, a montanha-russa emocional dá lugar a uma serenidade duradoura, como uma lareira que aquece o coração. 

Os estágios do amor 

Ah, o amor! Não é apenas um sentimento, é uma viagem completa, com várias escalas emocionais ao longo do caminho. Vamos dar uma olhada nos diferentes estágios pelos quais passa esse trem emocional chamado amor. 

A química duradoura do amor

À medida que o relacionamento se aprofunda, a química do corpo encontra seu ritmo ideal.

A oxitocina continua a ser uma convidada de honra, mantendo a conexão e o carinho em alta.

Mesmo que a paixão inicial dê uma esfriada, estudos revelam que casais em relações de longo prazo ainda ativam aquelas áreas cerebrais festivas ligadas ao prazer e à recompensa, provando que o amor pode ser tão animador quanto a paixão, só que com mais segurança. 

diferença entre amor e paixão

Aprofundando os laços

Quando o amor sai da fase da lua de mel para entrar no dia a dia, começamos o estágio de aprofundar os laços.

É aqui que o compromisso se firma, e os planos de futuro começam a tomar forma — pensar em morar juntos, trocar alianças ou até aumentar a família.

Este é o momento de ouro no qual a confiança é o rei e o conhecimento mútuo é a rainha, fazendo com que ambos os parceiros se sintam como em casa, seguros e valorizados. 

Renovação e reafirmação 

Após alguns anos, todo amor pode precisar de uma revisão — não porque quebrou, mas para apertar alguns parafusos emocionais e garantir que o motor da paixão continue rodando suavemente.

Este estágio é sobre renovar o compromisso e, muitas vezes, reafirmar o amor. Casais que se encontram bem nesta fase frequentemente redescobrem um ao outro, injetando nova energia no relacionamento com experiências frescas e uma comunicação ainda mais aberta. 

diferença entre amor e paixão

O que aprendemos sobre a diferença entre esses sentimentos? 

Compreender a diferença entre amor e paixão e como cada um afeta nosso corpo e nossas emoções é fundamental para qualquer relacionamento.

Essa perspectiva científica, além de enriquecer a nossa compreensão sobre as relações humanas, pode orientar as nossas experiências amorosas. 

Se você gostou de explorar o lado científico do amor e da paixão, continue conosco e descubra mais curiosidades em nosso blog. Compartilhe este post e ajude outras pessoas a explorarem as complexas e fascinantes dinâmicas das relações humanas neste Dia dos Namorados. 

Fontes:

https://www.diferenca.com/amor-e-paixao

https://noticias.r7.com/saude/a-quimica-da-paixao-como-o-corpo-age-quando-estamos-apaixonados-12062019

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/06/30/7-fases-pela-qual-toda-relacao-passa-para-se-fortalecer-e-como-encara-las.htm

fatos científicos sobre a maternidade

4 fatos científicos sobre a maternidade

Conheça 4 fatos científicos sobre a maternidade, revelando a complexidade e a beleza por trás do vínculo entre mãe e filho.

12 de maio de 2024
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Hoje é dia de celebrar as heroínas em nossas vidas. Para comemorar isso, decidimos fazer uma matéria apresentando fatos científicos sobre a maternidade. E a ciência comprova isso, viu?

Vamos mergulhar em alguns dos aspectos menos falados, mas igualmente importantes, da maternidade que revelam a complexidade e a beleza por trás do vínculo entre mãe e filho. Bora conferir!

PS: a última vai surpreender.

Leia também: Curiosidade infantil: qual é a importância de estimulá-la no aprendizado?

4 Fatos científicos sobre a maternidade

O amor de mãe é tão relevante para o desenvolvimento dos bebês que até já virou tópico de estudo em diversas universidades e centros de pesquisa.

Quer conhecer alguns deles? Então é só continuar lendo!

1-  A maternidade afasta o Alzheimer

Você não leu errado, não! Durante a gestação, a mãe e o seu bebê (do sexo masculino) estão “ligados” e compartilham nutrientes e também algumas células através da migração delas para a placenta.

Essas células partilhadas acabam se multiplicando por anos no corpo da mãe e são alocadas na pele e nos órgãos vitais (como pulmões, fígado e rins).

Segundo uma pesquisa publicada pela PLOS, foi identificado que essas células podem alcançar o cérebro da mãe, o que, em grandes quantidades, apresentam uma redução no risco de ter Alzheimer. Não existe uma explicação exata do porquê de isso acontecer, mas existe uma teoria que defende que essas células se transformam em novos neurônios para a mãe, o que auxilia na prevenção contra o Alzheimer.

2- O toque traz a cura

A gente falou que elas eram super-heroínas! Você provavelmente já ouviu falar que o leite materno tem todos os nutrientes que um bebê precisa para o seu sistema imunológico, mas saiba que o toque é tão importante quanto.

Pesquisadores da Escola de Enfermagem de Dalhousie vêm estudando como o toque da mãe pode reduzir a dor em até 30% em bebês prematuros ou doentes.

Outro estudo feito pela Universidade McGill foi conhecido como “método canguru”. Ele comprova que o ato de segurar o bebê no peito acelera o ganho de peso saudável, aumenta a resistência a infecções e hipotermia e ainda ameniza a dor.

Leia também: Conheça 5 mulheres que mudaram o mundo com suas invenções

fatos científicos sobre a maternidade

3- O bebê escuta a sua mãe de dentro da barriga

Outro poder digno de super-heroínas! Tendo como objetivo estudar o aprendizado da língua materna de bebês, pesquisadores da Universidade de Washington descobriram que os recém-nascidos mostram estranheza ao ouvir línguas diferentes da falada pela sua própria mãe.

“Este é o primeiro estudo que mostra que os fetos aprendem no pré-natal sobre os sons específicos da fala de uma língua materna”, confirma Christine Moon, autora principal e professora de psicologia da Luterana do Pacífico em Tacoma, Wash.

Isso não só mostra que o neném escuta a sua mãe desde a época da barriga como também já está acostumado com a sua voz.

Leia também: Mulheres que fazem ciência

fatos científicos sobre a maternidade

4- A mãe entende o seu filho

Você provavelmente já presenciou uma cena em que um bebê balbucia algo e a mãe entende na hora que ele quer água, mamar etc.

Segundo uma pesquisa realizada pela jornalista científica da BBC Melissa Hogenboom, foi apresentado que isso acontece porque, durante a maternidade, há alterações cerebrais significativas na mãe impactando principalmente no “circuito de recompensas” (envolvendo o córtex pré-frontal) e outros setores que aumentam a motivação e a alegria ao ter interações com o seu bebê.

Graças a essas alterações, uma mãe consegue desbloquear uma empatia tão alta a ponto de a sua reação ao choro do bebê facilitar o entendimento das necessidades dos recém-nascidos.

fatos científicos sobre a maternidade

Leia também: Hipátia de Alexandria: a mãe das cientistas

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Fontes:

https://www.uol.com.br/vivabem/listas/5-estudos-cientificos-provam-como-a-maternidade-e-mesmo-fantastica.htm

https://plenae.com/para-inspirar/6-curiosidades-sobre-a-maternidade-segundo-a-ciencia/#:~:text=Segundo%20estudos%20da%20Universidade%20de,desenvolverem%20depressão%20aos%2040%20anos.https://www.bbc.com/portuguese/geral-59491976

descubra como tudo começou segundo Stephen Hawking

“Breves respostas para grandes questões”, descubra como tudo começou segundo Stephen Hawking 

Descubra como Stephen Hawking defende em seu livro como tudo começou.

10 de abril de 2024
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Stephen Hawking é, sem dúvida, um dos estudiosos mais conhecidos do mundo, e isso não é à toa, já que ele é ninguém menos do que o cientista que provou que a singularidade podia ser formada por buracos negros.  

Falando nesses gigantes do espaço, Hawking também entregou estudos sobre o funcionamento dos buracos negros, a radiação emitida por eles e sobre a teoria das flutuações quânticas.  

Realmente, o legado desse cientista foi de suma importância para o mundo da física. Para nossa alegria, uma das últimas obras publicadas por Hawking foi um livro conciso onde ele trouxe “Breves respostas para grandes questões”.  

Leia também: Radiação Hawking: conheça a teoria da gravitação gerada por um buraco negro 

O livro de Stephen Hawking

Se você é um amante da ciência, já coloque na sua lista de livros para ler neste ano a obra “Breve respostas para grandes questões” de Stephen Hawking.  

Com linguagem descomplicada e irônica, Hawking faz um grande apanhado de 10 perguntas que são muito questionadas no mundo da ciência.  

Espia só o sumário: 

Por que formular as grandes questões?

  1. Deus existe? 
  1. Como tudo começou? 
  1. Existe outra vida inteligente no universo? 
  1. Podemos prever o futuro? 
  1. O que há dentro de um buraco negro? 
  1. A viagem no tempo é possível? 
  1. Sobreviveremos na terra?  
  1. Deveríamos colonizar o espaço? 
  1. A inteligência artificial vai nos superar? 
  1. Como moldaremos o futuro? 

Não sei você, mas a gente ficou com curiosidade e vontade de ler todos os capítulos! E, para convencer você também, vamos viajar pelo capítulo “Como tudo começou?”.  

Leia também: O que é um buraco negro e por que precisamos estudá-lo? 

Como tudo começou segundo Stephen Hawking

Para não ficar muito extenso, vamos dar uma resumida nos pontos mais importantes encontrados no capítulo. Se você tiver interesse em saber mais sobre algum tópico específico, sinta-se convidado a ler este livro por completo. 

O universo “nasceu” de onde?

Muito antes de Hawking, filósofos como Aristóteles e Immanuel Kant já haviam debatido sobre a ideia de o universo ser eterno, evitando colocar uma intervenção divina, enquanto a crença em um início apontava para a existência de um criador, como é representada na Bíblia.  

Einstein, com sua teoria da relatividade, transformou a compreensão de espaço e tempo, tornando ambos dinâmicos e indefiníveis fora do universo. Ou seja, evidenciando que “fora” ou “antes” do universo não existia a presença nem de tempo, nem de espaço.  

Enquanto o universo parece infinito e uniforme, com bilhões e bilhões de galáxias contendo inúmeras estrelas e planetas, sua constância no tempo também é contestada já que o surgimento das estrelas ainda intriga, apontando para um evento inicial há alguns bilhões de anos.  

Lembra do telescópio Hubble? Na década de 1990, ele revolucionou a compreensão do cosmos ao descobrir que o universo está em constante expansão.  

Já que as galáxias estão se afastando continuamente, indica que elas já estiveram bem mais próximas umas das outras. Voltando a ideia de que “nasceram” em algum momento, o que contraria a ideia inicial do estado estacionário.  

Ideias de uma fase prévia de contração também foram propostas, mas questões sobre o primeiro evento permaneceram evasivas para muitos cientistas, destacando a necessidade de uma abordagem científica consistente na compreensão da origem do universo. 

Foi então que Penrose e Hawking demonstraram matematicamente que o universo teve um início.  

Leia também: 3 descobertas que o telescópio James Webb fez em menos de um ano 

A teoria do Big Bang

Penrose e Hawking revolucionaram nosso entendimento ao demonstrarem matematicamente que o universo teve um início, desafiando concepções antigas de um cosmos estático e eterno.  

Foi então que veio a teoria do Big Bang, que propõe que esse início ocorreu em uma singularidade, um ponto de densidade infinita. Porém, a relatividade de Einstein não consegue explicar completamente esse evento extremo.  

A descoberta da radiação cósmica de fundo, em 1965, forneceu fortes evidências em apoio à teoria do Big Bang, tornando essa teoria como a explicação mais aceita para a origem do universo.  

Mas, como nem tudo são rosas, essa teoria confronta-se com o desafio de unificar o princípio da incerteza da mecânica quântica com a relatividade, uma tarefa fundamental para compreender os estágios iniciais do cosmos.  

Por isso é preciso uma teoria unificada, como sugerida por Feynman, que incorpore diversas possibilidades para a história do universo.  

Leia também: Filmes incríveis sobre a vida de grandes cientistas 

O que veio antes do Big Bang?

“Segundo a proposição sem-contorno, perguntar o que veio antes do Big Bang não faz sentido – é como perguntar o que há ao Sul do polo Sul –, pois não existe um conceito de tempo disponível para ser empregado. A ideia de tempo só existe dentro do nosso universo.” – Stephen Hawking.  

O Big Bang serve como laboratório para testar teorias, mas questões sobre o fim e a singularidade do universo permanecem, influenciando seu futuro em relação à quantidade de matéria presente. 

No futuro distante, a teoria é de que o universo enfrentará duas possibilidades: o Big Crunch, onde tudo colapsa em si mesmo, ou a expansão eterna, resultando no esfriamento e esvaziamento do universo. 

Leia também: O que diz a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein? 

Depois de tanto conteúdo sobre o nascimento do universo, que tal conferir outras matérias no blog do Museu WEG? Você também pode nos seguir no Instagram para sempre ser avisado dos novos conteúdos que irão surgir por aqui. 

Fontes: 

Livro – “Breves Respostas para Grandes Questões”, Stephen Hawking 

https://brasilescola.uol.com.br/biografia/stephen-william-hawking.htm

pesquisas científicas sobre os mistérios das Pirâmides do Egito

Descubra o que as pesquisas científicas dizem sobre os mistérios das Pirâmides do Egito 

Aventure-se pelos mistérios e descobertas que envolvem o segredo das Pirâmides do Egito.

Com tantas histórias mostrando pessoas se aventurando nas Pirâmides do Egito, fica difícil não sonhar acordado com tudo que pode estar escondido nelas, ainda mais porque tudo que sabemos não é nem sequer a metade do que possivelmente contém lá dentro.  

Saiba mais sobre a técnica de construção das pirâmides, as antigas condições ambientais do Egito e o misterioso túnel que foi recentemente encontrado por lá.  

A técnica de construção das Pirâmides do Egito 

A técnica de construção das Pirâmides do Egito

Falar sobre as Pirâmides do Egito instiga a curiosidade de muitas pessoas já que, quando foram construídas, há milhares de anos, ainda não existiam escavadeiras e gruas. 

A engenharia por trás dessas gigantes impressiona já que cada um de seus blocos pesa toneladas. Na construção das pirâmides, a teoria mais aceita é de que foi preciso contar com trenós de madeira que possibilitavam levar pedras e estátuas pelo deserto, demonstrando grande compreensão dos princípios de física e engenharia dos construtores egípcios da época. 

Especialistas em Física da Fundação para a Investigação Fundamental sobre a Matéria e da Universidade de Amsterdã chegaram à conclusão de que, para facilitar o transporte, provavelmente foi usado o método de molhar a areia.  

Isso acontece porque, quando a água é colocada na areia, surge as chamadas pontes capilares, ou seja, pequenas gotas de água que unem os grãos de areia em si. 

Leia também: Calendário Lunar: por que algumas culturas comemoram o Ano-Novo só em janeiro?  

Mas e como cada bloco foi empilhado tão perfeitamente?

Glen Dash, um grande arqueólogo britânico, afirma em sua pesquisa publicada no periódico The Journal of Ancient Egyptian Architecture que os egípcios teriam usado as sombras projetadas pelo equinócio de outono para traçar suas curvas exatas até chegar em uma linha perfeita de leste a oeste.  

Leia também: Dinossauros do Brasil 

Teoria das condições ambientais favoráveis 

Teoria das condições ambientais favoráveis

Existe uma teoria sugerindo que as condições ambientais foram propícias para a construção das Pirâmides do Egito. 

Essa abordagem indica que os egípcios aproveitavam o Nilo e as suas inundações anuais para transportar as pedras da construção, criando um engenhoso sistema de canais que formavam um complexo porto no pé do planalto de Gizé.  

Durante os trabalhos de construção urbana próximos da cidade atual de Gizé, foram encontrados indícios nas perfurações do solo, indicando camadas rochosas que se alinham com um antigo afluente do Nilo indo em direção às bases das pirâmides de Khufu, Khafre e Menkaure. 

Ao extrair grãos de pólen de cinco desses núcleos perfurados na planície de Gizé, descobriu-se plantas semelhantes à grama ao longo do Nilo e a plantas pantanosas. Em resumo: foi descoberto que, há milhares de anos, existia um córrego passando por lá.   

Essa descoberta sugere que abordagens semelhantes poderiam ser aplicadas a outros complexos de pirâmides no Egito. 

O túnel encontrado 

O túnel encontrado

Entre 2016 e 2017, um grupo de pesquisadores do projeto ScanPyramids identificou diversas cavernas nas pirâmides. Em março de 2023, as autoridades egípcias anunciaram novos detalhes sobre uma dessas cavernas: o Corredor da Face Norte, localizado na Pirâmide de Khufu, conhecida como a Grande Pirâmide.  

Com o uso de equipamentos de ponta, os cientistas confirmaram que o Corredor da Face Norte tem cerca de 9 metros de comprimento, aproximadamente 2 metros de altura e mais de 1,80 metros de largura.  

Apesar dos rumores, os arqueólogos responsáveis não acreditam que esses túneis fossem usados em rituais, e sim que provavelmente foram construídos para aliviar a pressão das pirâmides.  

Mesmo assim, embora o túnel tenha sido descoberto, o seu propósito ainda não foi confirmado.  

Ainda falta muito para descobrirmos todos os segredos e mistérios das Pirâmides do Egito, mas, enquanto isso, continue acompanhando os conteúdos do blog do Museu WEG para ficar por dentro de todas as descobertas.  

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Fontes:  

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/05/140502_piramides_areia_lk

https://olhardigital.com.br/2022/08/30/ciencia-e-espaco/condicoes-ambientais-que-nao-existem-mais-podem-explicar-misterio-das-piramides-do-egito/

https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/03/como-os-raios-cosmicos-ajudaram-a-encontrar-um-tunel-na-grande-piramide-do-egito 
 
https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologo-pode-ter-descoberto-o-segredo-da-forma-das-piramides 

Crátons

Crátons: a biblioteca fóssil da Terra 

Descubra os segredos dos crátons, a sua formação, os tipos de rochas e a importância dessas bibliotecas fósseis para a geologia.

08 de fevereiro de 2024
...

Descubra o fascinante mundo dos crátons, verdadeiras bibliotecas fósseis que guardam os segredos da história da Terra ao longo de centenas de milhares de anos.  

Essas estruturas geológicas antigas, formadas nos períodos Pré-Cambriano, Proterozoico e Arqueozoico, revelam um panorama único da evolução do nosso planeta. 

A seguir, vamos explorar não apenas o que são os crátons, mas também como se formam e o que essas estruturas terrestres estáveis são capazes de revelar sobre o passado e o presente. 

O que são os crátons?

O que são os crátons

Os crátons são formados por duas estruturas geológicas distintas: os escudos cristalinos, também conhecidos como maciços antigos, e as bacias sedimentares, conhecidas também como plataformas continentais. 

Essas áreas apresentam uma riqueza geológica notável, abrigando materiais metálicos como ferro, cobre, estanho, prata, alumínio, entre outros. 

Os escudos cristalinos que compõem uma parte dos crátons se formam, predominantemente, pela erosão de rochas ígneas ou magmáticas. Originam-se, em grande parte, da solidificação do magma terrestre resultante das atividades vulcânicas. 

Por outro lado, as bacias sedimentares são estruturas que se configuram pelo acúmulo e pela deposição de sedimentos, que têm como origem áreas montanhosas antigas que foram erodidas, desgastadas pelo tempo e depositadas nas regiões dos crátons. 

O que podemos encontrar dentro dos crátons?

No interior dos crátons, encontramos uma diversidade de rochas, destacando-se as ígneas, as sedimentares, as metamórficas e, por vezes, verdadeiros tesouros fósseis. 

Essa variabilidade proporciona uma leitura detalhada dos eventos que moldaram a Terra ao longo da sua história. Descubra a seguir, as diferenças entre os tipos de rocha. 

Rochas ígneas

Rochas ígneas

São formadas principalmente pela solidificação do magma terrestre, exemplificadas por rochas como granito, que desempenham papel crucial na estruturação dos crátons. 

Rochas sedimentares 

Rochas sedimentares

São resultantes da deposição de sedimentos, como o arenito, e essenciais para entendermos a dinâmica das antigas bacias sedimentares associadas aos crátons.

Rochas metamórficas

Rochas metamórficas

Essas rochas surgem da transformação de outras rochas sob pressão e temperatura intensas, sendo o mármore um exemplo notável dentro da rica geologia dos crátons. 

Rochas fósseis

Rochas fósseis

Por sua vez, as rochas fósseis são como cápsulas do tempo, pois preservam vestígios de formatos de vida antigas e adicionam uma dimensão biológica às narrativas geológicas dos crátons. 

Qual é a relevância do estudo dos crátons para a geologia?

Qual a relevância do estudo dos crátons para a geologia

A geologia é a ciência que investiga a composição, a estrutura, os processos e a história da Terra. Para essa ciência, os crátons desempenham um papel fundamental porque servem não apenas como registros geológicos – são autênticos documentos que proporcionam uma visão sobre a evolução do planeta. 

O estudo dos crátons é essencial para a geologia, pois permite a determinação da idade do planeta, a reconstrução da história dos continentes, a análise das mudanças climáticas ao longo do tempo e a investigação das origens da vida na Terra. 

Assim, além de contarem a história da Terra, oferecem perspectivas valiosas para que possamos compreender o presente e antecipar o nosso futuro geológico. 
 

Acompanhe o Museu WEG e fique atualizado!

Ao desbravarmos os crátons, mergulhamos em uma narrativa geológica que transcende o tempo. O O seu estudo revela mais do que os segredos da Terra – abre portas para inúmeras descobertas. 

Perspectivas futuras prometem desvendar ainda mais mistérios, e convidamos você a seguir o Instagram do Museu WEG para se manter atualizado sobre assuntos relevantes nas áreas da ciência e da tecnologia, além de outras fascinantes histórias sobre o universo.  

Fontes: 

Crátons: a caixa-preta da nave Terra – Superinteressante 

Crátons: o que são, formação e classificação – Brasil Escola 

Dinâmica de cratons em um manto em evolução – Research Gate 

3 descobertas que o telescópio James Webb fez em menos de um ano

Descubra as maiores descobertas do telescópio James Webb em quase um ano de expedição.

19 de dezembro de 2023
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Dezembro de 2022 deu o que falar para os amantes da ciência graças ao lançamento do telescópio James Webb. Em menos de um ano de expedição, esse telescópio já deu o que falar com as suas descobertas.  

Por garantir que uma grande tecnologia de captura de imagens chegue ainda mais longe da Terra, as descobertas do James Webb são de suma importância para o mundo da ciência, desafiando tudo o que já sabíamos sobre ele.  

Neste conteúdo, você viajará pelas 3 maiores descobertas do telescópio Webb. Continue a leitura! 

Conheça as 3 maiores descobertas do telescópio James Webb

 

Muito além das fotos belíssimas que o James Webb possibilitou para a humanidade, esse telescópio possibilitou que as suas imagens auxiliassem a ciência a solucionar dúvidas que antes eram impossíveis de ser solucionadas.  

Para deixar mais fácil de entender, separamos aqui as 3 maiores descobertas feitas até agora. 

As primeiras estrelas

As primeiras estrelas

No universo, as estrelas são fundamentais para moldar o cosmo e produzir elementos químicos através da fusão nuclear. Cada estrela possui uma quantidade própria de elementos (além de hidrogênio e hélio), o que torna cada uma delas ainda mais especial e única.  

Mas como as primeiras estrelas poderiam ter algum elemento a mais se o Universo era composto apenas por hidrogênio e hélio?  

Graças às descobertas do telescópio James Webb, um grupo de astrônomos examinou o espectro de uma região próxima à galáxia GN-z11, muito distante e com existência desde antes dos 400 milhões de anos do Universo como um todo.  

Os cientistas, então, detectaram indícios de uma das estrelas mais antigas do Universo nessa região. 

A Época de Reionização 

A Época de Reionização

Como o programa JADES (JWST Advance Deep Extragalactic Survey), destinado à exploração do espaço profundo, foi incorporado ao James Webb, foi possível analisar galáxias muito antigas durante a sua expedição – galáxias tão distantes que estiveram no período conhecido como Época da Reionização. Nesse período, a luz tinha dificuldade em atravessar a névoa de gás, mas, à medida que a reionização ocorria, o universo passou a se tornar cada vez mais transparente.  

Ainda não foi descoberto dado algum mais aprofundado sobre isso – se foi causado por buracos negros supermassivos ativos ou por galáxias cheias de estrelas jovens e quentes –, mas já estamos chegando perto. 

Além disso, os cientistas puderam encontrar assinaturas intensas de formação estelar e períodos de atividade intercalados com quietude em galáxias muito antigas, o que sugere processos complexos de formação estelar.  

Vida em Saturno?

Vida em Saturno

Você não leu errado, o telescópio James Webb detectou uma grande nuvem de vapor d’água se projetando no polo sul da lua de Saturno, a Enceladus.  

Enceladus já é conhecida por ter um oceano subterrâneo sob a sua superfície congelada, mas esta é a primeira vez que uma erupção de vapor d’água tão grande foi observada, algo em torno de 300 kg de água por segundo.  

Graças às observações recentes do James Webb, futuras missões exploratórias planejam investigar mais a fundo a espessura da crosta de gelo da lua de Saturno, coletando informações sobre a profundidade do seu oceano e sobre a possibilidade de vida na Enceladus. 

Informação bônus: James Webb irá ganhar um parceiro 

James Webb irá ganhar um parceiro

Para auxiliar nas buscas e nas investigações do James Webb, a NASA planeja acrescentar um pequeno satélite à missão MANTIS em 2026.  

Com tamanho similar ao de um forno pequeno, o satélite terá a tecnologia necessária para observar o céu em todo o alcance da parte ultravioleta do espectro eletromagnético.  

Essa tecnologia inclui também a luz ultravioleta extrema (EUV), uma radiação que não é observada em outras estrelas além do Sol.  

Acredita-se que esse telescópio irá coletar dados durante um ano de expedição unindo forças com o James Webb. Enquanto o MANTIS irá observar as estrelas dos sistemas distantes, o Webb estudará os planetas. 

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Fontes: 

Como achados do James Webb sobre galáxias longínquas desafiam a ciência – Galileu 
As primeiras estrelas do universo: mistério da Astronomia pode ter sido resolvido pelo James Webb! – MeteoRed 
James Webb vai ganhar um parceiro para observar sistemas estelares distantes – CanalTech 

Radiação Hawking: conheça a teoria da gravitação gerada por um buraco negro

Entenda o que é a Radiação Hawking e conheça a teoria da gravitação gerada por buraco negro proposta por Steven Hawking.

22 de novembro de 2023
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A teoria da Radiação Hawking foi proposta por um dos maiores físicos da história, Stephen Hawking, essa teoria compreende o funcionamento dos buracos negros e desafia as concepções propostas por outros estudiosos.  

Neste conteúdo, vamos viajar para o intrigante mundo dos buracos negros, adentrando nessa teoria de cabeça. Continue a leitura! 

O que são buracos negros?

Buracos negros são uma região do espaço-tempo supermassiva, o que significa que eles possuem uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo como um todo.  

De modo geral, isso significa que tudo que alcança o seu horizonte de eventos (a sua borda, por assim dizer) acaba sendo puxado para o seu interior sem que seja possível fugir.  

A densidade de um buraco negro é tão alta que nem mesmo a luz é capaz de fugir do seu interior. Aproveite e saiba mais acessando este conteúdo sobre buracos negros. 

O que é a Radiação Hawking?

O que é a Radiação Hawking

Proposta em 1974 por Stephen Hawking, a teoria da Radiação Hawking possibilitou que os cientistas conseguissem explorar mais sobre os buracos negros.  

Já que ela revolucionou a forma como estudamos os buracos negros, vamos recapitular alguns pontos importantes. 

O vácuo quântico 

No espaço, as partículas virtuais estão em agitação constante, ou seja, estão sempre sambando para lá e para cá no cosmo.  

De tempos em tempos, algumas dessas partículas encontram os seus pares (partícula + antipartícula) e somem dos seus lugares devido à regra da física chamada de Princípio da Incerteza de Heisenberg. 

O horizonte de eventos

Como já falamos por aqui, o horizonte de eventos é a “borda” de um buraco negro, onde tudo que cruza essa fronteira é sugado para o seu interior – o tal do “caminho sem volta”. 

Separação de pares de partículas virtuais 

Lembra-se de que as partículas achavam os seus pares e sumiam? É aqui que a Radiação Hawking entra!  
 
Segundo a teoria, nesta etapa, os pares de partículas virtuais podem ser separados, onde um dos gêmeos é puxado para dentro do buraco negro e o outro consegue escapar para o espaço (a tal da Radiação Hawking).  

Emissão de Radiação Hawking

Quando essa partícula escapa para o espaço, conhecida como Radiação Hawking, ela passa a ser uma radiação real e não virtual, sendo liberada pelo buraco negro para o espaço.  

É como se o próprio buraco negro escolhesse uma partícula virtual e mandasse a outra de volta para o Universo. Agora que você entendeu a teoria, vamos deixá-la ainda mais simples. 

Mesmo que nada possa fugir de um buraco negro, ele mesmo acaba expelindo uma radiação, o que implica que eles acabam perdendo energia ao longo do tempo, o que é algo surpreendente e desafia o que pensávamos sobre eles: que nada podia sair deles. 

O que a Radiação Hawking implica para o mundo da física?

O que a Radiação Hawking implica para o mundo da física

Devido à Radiação Hawking, foi possível concluir informações bem importantes sobre os buracos negros, como, por exemplo, a ideia de que eles vão envelhecendo e perdendo a sua densidade e a sua capacidade de absorção e acabam encolhendo.  

Essa informação desafiou a crença inicial de que buracos negros eram objetos puramente “devoradores” que acumulavam partículas no seu campo gravitacional.  

Essa perda gradual de energia leva ao processo de evaporação de um buraco negro devido à Radiação Hawking.  

Em teoria, um buraco negro pode, eventualmente, evaporar por completo, deixando para trás apenas a radiação resultante dessa ação de “sumiço”.  

Essa descoberta redefine a nossa compreensão inicial dos buracos negros como estruturas que não são eternas, mas que podem desaparecer com o passar do tempo.  

Beleza, até agora falamos de teorias, mas, como a Radiação Hawking tem quase 50 anos, o que já foi comprovado pela ciência? 

Evidências da Radiação Hawking

Evidências da Radiação Hawking

Stephen Hawking pensou BEM fora da caixa (ou devíamos dizer “fora do horizonte de eventos”?), mas o que o mundo da ciência tem a dizer sobre essa tal de Radiação Hawking?  

As evidências que sustentam essa teoria têm se acumulado ao longo desses 49 anos, e recentemente cientistas conseguiram criar um análogo de buraco negro em laboratório para testar a validade dessa teoria – lembrando de que esse processo foi bem difícil e foi necessário realizar 97 mil repetições em mais de 124 dias de experimento.  

Esses experimentos ofereceram suporte convincente à ideia de que a Radiação Hawking é uma realidade.  

Em outras palavras, Hawking estava certo!  

A radiação Hawking é uma teoria muito fascinante que nos permite explorar os buracos negros de uma forma completamente nova, desafiando as previsões propostas anteriormente e lembrando a todos de que o universo é cheio de surpresas.  

À medida que continuamos investigando os mistérios do cosmo, novas descobertas emocionantes podem estar à nossa espera.  

Gostou deste conteúdo? Então, aproveite e confira outros conteúdos do Blog do Museu! Aqui você encontra várias curiosidades sobre o mundo da ciência e da tecnologia.  

Fontes: 

Gaia Ciência – O que é radiação Hawking? 

SoCientifica: O que é a radiação Hawking? 

CanalTech – Buraco negro criado em laboratório fortalece teoria da Radiação Hawking 

Como surgiu a água e qual é a sua relação com o sistema solar

Como surgiu a água e qual a sua relação com o sistema solar? 

Neste conteúdo, você irá encontrar as teorias mais aceitas pela ciência sobre como surgiu a água e entender a sua relação com o sistema solar.

08 de novembro de 2023
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Entramos em contato com a água durante o nosso dia a dia, mas quase nunca nos perguntamos como surgiu a água ou como ela veio parar aqui. 

Se você também tem curiosidade de saber de onde veio a água, então este conteúdo é para você. 

Chega a ser difícil de imaginar que o planeta Terra, que possui 70% de seu espaço composto por água, recebeu a água e não a criou.  

Segundo a Nasa, a história da água envolve o planeta em um contexto muito maior, estendendo-se ao Universo, já que nós não somos o único planeta oceânico do Sistema Solar.  

Neste conteúdo, você irá encontrar as teorias mais aceitas pela ciência sobre o surgimento da água entender a sua relação com o sistema solar.  

Se a água não surgiu aqui, de onde ela veio?  

Se a água não surgiu daqui, de onde ela veio

Definitivamente, a origem da água está na química que aprendemos na escola, em que uma molécula de água corresponde à junção de um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio (H²O).  

O planeta Terra, na sua juventude, era muito quente, tão quente que se tornava impossível conter água sólida ou líquida na sua superfície – diferente de Marte, onde continha muita água líquida na sua superfície.  

Segundo uma matéria da National Grographics Brasil, “o hidrogênio nasceu no Big Bang, enquanto o oxigênio é abundante nos núcleos de estrelas mais massivas do que o Sol”. 

Mesmo assim, os marcadores químicos da água dos oceanos sugerem que grande parte da água do nosso planeta tenha vindo de asteroides e cometas que colidiram com a Terra no passado.  

Essa teoria vem da colisão de uma rocha espacial com a cidade de Winchcombe na Inglaterra. Essa rocha gerou mais de meio quilo de detritos escuros em jardins, calçadas e campos.  

Depois de analisar esses detritos, descobriu-se que a rocha continha um tipo de líquido similar na sua composição à água encontrada nos nossos oceanos. 

Mas, se a água veio de colisões e foi passando por todo canto até chegar aqui, onde mais é possível encontrar água no Sistema Solar?  

Água no Sistema Solar 

Água no Sistema Solar

Segundo a Nasa, acredita-se que o primeiro planeta a ser um mundo oceânico no Sistema Solar pode ter sido Vênus que, como não possui um campo magnético, acaba tendo uma atmosfera muito fraca. 

Devido a isso, acredita-se que o planeta tenha sofrido um forte efeito estufa, o que ferveu toda a sua água e a espalhou pelo espaço.  

Em Marte, é possível encontrar água congelada e, em estações mais quentes do planeta, é visto córregos de águas lamacentas descendo algumas encostas marcianas – evidenciando que tem água em Marte também.  

Mas e as famosas luas de Júpiter que deram o que falar no mundo da ciência nos últimos tempos? Nomeadas Europa e Ginimedes, têm recebido grande atenção por possuírem possíveis oceanos de água salgada por baixo das suas crostas frias.  

Também já foram encontrados indícios de que os oceanos subterrâneos nas luas de Saturno, Encélado e Titã, que potencialmente abrigam organismos vivos – o que sugere a possibilidade de vida além do planeta Terra. 

A relação entre a água e o Sistema Solar

A relação entre água e o Sistema Solar

Como a gente já falou por aqui, a água veio de fora do planeta Terra e, devido a essa teoria, a água terrestre também deu palco para que a sua história se entrelaçasse com a do Sistema Solar.  

Todas as águas encontradas no nosso sistema proveem de uma fonte compartilhada – a que ela veio para cá, provavelmente, de cometas, luas distantes ou mares marcianos antigos.  

Segundo um estudo astronômico publicado recentemente na revista Nature, é possível que a água no Sistema Solar possa ser mais antiga inclusive que o nosso próprio Sol, tendo sido originada no espaço interestelar.  

A pesquisa teve como objetivo analisar a composição da água em torno de uma protoestrela localizada a cerca de 1.300 anos-luz da Terra (a V883 Orions). 

Essa protoestrela está envolva em um disco formado por poeira e gás que, durante os milhões de anos de história, vem formando cometas, asteroides e planetas. Mas o mais fascinante é que nesse disco também foi encontrada água gasosa.  

Essa pesquisa possibilitou a confirmação de que a água dos sistemas planetários se originou bilhões de anos antes do nosso Sol nascer e foi herdada por cometas.  

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Fontes: 

A fascinante história da água no Sistema Solar e no Universo – Galileu 
Descubra qual é a origem da água – eCycle 
Água da Terra pode ser mais antiga que o Sol, diz novo estudo astronômico – National Geographic 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2023

SNCT 2023: saiba mais sobre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano

Conheça a história da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e confira qual é a temática para o ano de 2023.

18 de outubro de 2023
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Você já ouviu falar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia? A SNCT é um evento de grande relevância no calendário brasileiro, já que promove a disseminação do conhecimento científico e tecnológico para a sociedade.

Por que a SNCT é tão importante? Porque é justamente durante este evento que o Brasil abre as portas dos laboratórios, das universidades e dos centros de pesquisa do país para que o público em geral possa conhecer de perto o fascinante mundo da ciência.

Mas, antes de falar sobre a temática abordada no evento deste ano, que tal conhecer um pouco mais sobre a história da SNCT?

Como surgiu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)?

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2023

Em 2004, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil teve a iniciativa de desenvolver um evento que, com uma semana de duração, focasse em aproximar a ciência e a tecnologia da sociedade brasileira – independentemente da idade e da formação.

Graças ao decreto presidencial de 9 de junho de 2004, todos os anos, é realizada a SNCT no mês de outubro.

Desde o início da SNCT, o objetivo principal sempre foi possibilitar o acesso à informação e às novidades do meio para os brasileiros, tanto que, no decorrer de suas edições, o evento começou a abordar uma série de temas relevantes para a sociedade.

Os temas sempre abordam questões como sustentabilidade, saúde, inovação e educação.

O grande foco da SNCT é despertar o interesse e a curiosidade das pessoas no mundo da ciência e da tecnologia; por isso, cada temática apresentada no decorrer dos anos sempre foi cuidadosamente escolhida para refletir os desafios e as oportunidades pelo Brasil e pelo mundo.

Qual será o tema da SNCT de 2023?

Qual será o tema da SNCT de 2023

Durante a sua 20ª edição, a temática abordada será “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável” – fazendo alusão ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, reconhecendo a importância do uso das ciências básicas para atingir pelo menos 7 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Segundo o secretário Inácio Arruda, em uma matéria apresentada no site GOV.BR, é muito importante a escolha desse tema já que essa temática é voltada ao desenvolvimento forte da inclusão social. 

Pode se preparar: durante o evento, já é esperado que aconteça uma série de atividades diversificadas, como exposições interativas, palestras com especialistas e, no caso do Museu WEG, a realização de um curso de robótica gratuito.

A importância da robótica

Estudantes na robótica e sua importância

Neste ano, o Museu WEG, em parceria com o SESI/SENAI, participará da SNCT oferecendo um curso de robótica de 40 horas totalmente gratuito para estudantes de escolas públicas da região.

Durante o curso, os alunos participantes estarão desenvolvendo uma torre eólica que, através da programação aplicada, simulará a geração de energia para as residências.

E as possibilidades do uso da robótica vão muito além do experimento aplicado no curso. A robótica é uma parte da ciência que se responsabiliza pela tecnologia das máquinas, dos computadores, dos softwares e dos sistemas mecânicos e automáticos.

Além disso, a robótica desempenha um papel muito importante em situações críticas na sociedade, ajudando na medicina e, até mesmo, nas tarefas do dia a dia.

Mesmo que os robôs estejam presentes no dia a dia de muitas pessoas, é muito improvável que eles possam substituir de vez o serviço humano, então pode ficar tranquilo.

Na realidade, os robôs estão aqui para melhorar a nossa qualidade de vida, não para se tornarem uma ameaça.

Conforme a população for envelhecendo, mais comum será contar com a presença da robótica no dia a dia.

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