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pesquisas científicas sobre os mistérios das Pirâmides do Egito

Descubra o que as pesquisas científicas dizem sobre os mistérios das Pirâmides do Egito 

Aventure-se pelos mistérios e descobertas que envolvem o segredo das Pirâmides do Egito.

Com tantas histórias mostrando pessoas se aventurando nas Pirâmides do Egito, fica difícil não sonhar acordado com tudo que pode estar escondido nelas, ainda mais porque tudo que sabemos não é nem sequer a metade do que possivelmente contém lá dentro.  

Saiba mais sobre a técnica de construção das pirâmides, as antigas condições ambientais do Egito e o misterioso túnel que foi recentemente encontrado por lá.  

A técnica de construção das Pirâmides do Egito 

A técnica de construção das Pirâmides do Egito

Falar sobre as Pirâmides do Egito instiga a curiosidade de muitas pessoas já que, quando foram construídas, há milhares de anos, ainda não existiam escavadeiras e gruas. 

A engenharia por trás dessas gigantes impressiona já que cada um de seus blocos pesa toneladas. Na construção das pirâmides, a teoria mais aceita é de que foi preciso contar com trenós de madeira que possibilitavam levar pedras e estátuas pelo deserto, demonstrando grande compreensão dos princípios de física e engenharia dos construtores egípcios da época. 

Especialistas em Física da Fundação para a Investigação Fundamental sobre a Matéria e da Universidade de Amsterdã chegaram à conclusão de que, para facilitar o transporte, provavelmente foi usado o método de molhar a areia.  

Isso acontece porque, quando a água é colocada na areia, surge as chamadas pontes capilares, ou seja, pequenas gotas de água que unem os grãos de areia em si. 

Leia também: Calendário Lunar: por que algumas culturas comemoram o Ano-Novo só em janeiro?  

Mas e como cada bloco foi empilhado tão perfeitamente?

Glen Dash, um grande arqueólogo britânico, afirma em sua pesquisa publicada no periódico The Journal of Ancient Egyptian Architecture que os egípcios teriam usado as sombras projetadas pelo equinócio de outono para traçar suas curvas exatas até chegar em uma linha perfeita de leste a oeste.  

Leia também: Dinossauros do Brasil 

Teoria das condições ambientais favoráveis 

Teoria das condições ambientais favoráveis

Existe uma teoria sugerindo que as condições ambientais foram propícias para a construção das Pirâmides do Egito. 

Essa abordagem indica que os egípcios aproveitavam o Nilo e as suas inundações anuais para transportar as pedras da construção, criando um engenhoso sistema de canais que formavam um complexo porto no pé do planalto de Gizé.  

Durante os trabalhos de construção urbana próximos da cidade atual de Gizé, foram encontrados indícios nas perfurações do solo, indicando camadas rochosas que se alinham com um antigo afluente do Nilo indo em direção às bases das pirâmides de Khufu, Khafre e Menkaure. 

Ao extrair grãos de pólen de cinco desses núcleos perfurados na planície de Gizé, descobriu-se plantas semelhantes à grama ao longo do Nilo e a plantas pantanosas. Em resumo: foi descoberto que, há milhares de anos, existia um córrego passando por lá.   

Essa descoberta sugere que abordagens semelhantes poderiam ser aplicadas a outros complexos de pirâmides no Egito. 

O túnel encontrado 

O túnel encontrado

Entre 2016 e 2017, um grupo de pesquisadores do projeto ScanPyramids identificou diversas cavernas nas pirâmides. Em março de 2023, as autoridades egípcias anunciaram novos detalhes sobre uma dessas cavernas: o Corredor da Face Norte, localizado na Pirâmide de Khufu, conhecida como a Grande Pirâmide.  

Com o uso de equipamentos de ponta, os cientistas confirmaram que o Corredor da Face Norte tem cerca de 9 metros de comprimento, aproximadamente 2 metros de altura e mais de 1,80 metros de largura.  

Apesar dos rumores, os arqueólogos responsáveis não acreditam que esses túneis fossem usados em rituais, e sim que provavelmente foram construídos para aliviar a pressão das pirâmides.  

Mesmo assim, embora o túnel tenha sido descoberto, o seu propósito ainda não foi confirmado.  

Ainda falta muito para descobrirmos todos os segredos e mistérios das Pirâmides do Egito, mas, enquanto isso, continue acompanhando os conteúdos do blog do Museu WEG para ficar por dentro de todas as descobertas.  

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Fontes:  

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/05/140502_piramides_areia_lk

https://olhardigital.com.br/2022/08/30/ciencia-e-espaco/condicoes-ambientais-que-nao-existem-mais-podem-explicar-misterio-das-piramides-do-egito/

https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/03/como-os-raios-cosmicos-ajudaram-a-encontrar-um-tunel-na-grande-piramide-do-egito 
 
https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologo-pode-ter-descoberto-o-segredo-da-forma-das-piramides 

Calendário Lunar: por que algumas culturas comemoram o Ano-Novo só em janeiro? 

Entenda a diferença entre o calendário lunar e o gregoriano e descubra celebrações alternativas de ano novo.

04 de janeiro de 2024
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O calendário lunar se fundamenta nas fases da lua e apresenta algumas divergências em relação ao calendário gregoriano – este último, amplamente adotado no ocidente.  

Para entendermos por que algumas culturas celebram datas comemorativas diferentes das nossas, precisamos compreender o funcionamento do calendário lunar. 

Enquanto o calendário gregoriano se orienta pelo ciclo solar e se baseia na rotação da Terra em torno do Sol, contando com 365 dias (ou 366 dias em anos bissextos), o lunar se orienta pelos ciclos da lua. 

Ele é adotado por países como China, Coreia do Sul e Japão, e cada ciclo da lua tem duração aproximada de 29 dias e 12 horas, totalizando em torno de 354 dias de duração.  

Por isso, nesses países, é necessário que a cada três anos seja acrescentado um mês ao calendário – ou seja, a cada três anos, um ano terá 13 meses de duração. 

Essa é a principal diferença entre o calendário gregoriano e o lunar: aqui, nossos anos bissextos contam com um dia a mais a cada quatro anos. Lá, os anos bissextos contam com um mês a mais de duração a cada três anos. 

Adotado em diversas culturas, especialmente na Ásia e no Oriente Médio, o calendário lunar é uma forma diferente de medição de tempo; por isso, alguns países comemoram a virada do ano apenas em janeiro – bem depois da nossa virada de ano tradicional –, o que nos permite apreciar a singularidade das celebrações culturais. Continue lendo para saber mais! 

Diversidade cultural nas celebrações anuais 

A diversidade cultural enriquece a humanidade, e o fato de outras culturas celebrarem ritos importantes em datas diferentes das nossas é um reflexo dessa pluralidade. 

É crucial respeitarmos crenças e práticas diversas das que conhecemos, reconhecendo que o nosso mundo é compartilhado e formado por um verdadeiro bordado de tradições, costumes e hábitos. 

Nesse contexto, convidamos você a descobrir duas celebrações: o Ano-Novo Chinês e o Ano-Novo Islâmico, comemorados após a data convencional de 31 de dezembro (data em que se comemora a virada do ano no ocidente).  

O Ano-Novo Chinês

A China é o maior país do mundo a adotar o calendário lunar. As fases da lua regem o ritmo do tempo, e lá o Ano-Novo é considerado uma festividade milenar que reflete a cultura do país e movimenta o mercado turístico nacional. 

A celebração do Ano-Novo Chinês acontece entre o final do mês de janeiro e meados de fevereiro, a depender do calendário lunar, e é marcada por uma explosão de cores e rituais que envolvem desde a limpeza da casa para afastar o azar até a preparação de pratos especiais. 

Além disso, cada ano é associado a um animal do zodíaco chinês, o que proporciona uma narrativa fascinante para as festividades. 

O Ano-Novo Islâmico

Outra cultura a comemorar o Ano-Novo em uma data alternativa à nossa é a islâmica. Para eles, o Ano-Novo é uma celebração que segue o calendário lunar islâmico, cuja data varia ano após ano. 

Em 2024, por exemplo, a comemoração está prevista para 7 de julho e acontece em diversos países ao redor do mundo, especialmente naqueles com populações muçulmanas expressivas, como Arábia Saudita, Malásia, Paquistão e Egito. 

Cheia de significado espiritual, a celebração do Ano-Novo Islâmico se destaca por orações especiais, reflexões profundas e atos de caridade. Mais do que apenas marcar a passagem do tempo, simboliza um momento de renovação do compromisso das pessoas com sua fé e comunidade. 

União de tradições: celebre a pluralidade 

As diferentes datas e costumes praticados para celebrar a virada de ano refletem a pluralidade de culturas que permeiam a nossa sociedade. 

Além de apreciarmos as diversas maneiras de expressão cultural que existem ao redor do mundo, essas celebrações são fundamentais para construirmos pontes e conexões significativas entre pessoas de diferentes culturas, origens e crenças. 

Afinal, não há uma forma certa de dar as boas-vindas ao ano que se inicia, e cada tradição é única e valiosa à sua própria maneira.  

Conheça o Museu WEG

No Museu WEG, a riqueza cultural é incentivada e celebrada! Planeje uma visita e mergulhe em narrativas fascinantes por meio da história da ciência e da tecnologia. 

Aproveite também para seguir o Instagram do Museu WEG, assim você fica por dentro de todos os eventos e todas as oportunidades incríveis que acontecem por aqui. 

Fontes: 

Ano-Novo Chinês – Brasil Escola 

China comemora a chegada do ano do coelho; entenda o Ano Novo Lunar – Exame 

O que é o Ano Novo Islâmico ou Hijrī e como ele é comemorado? – National Geographic Brasil 

Revolução Científica do século XVII: explorando as transformações de Galileu

Entenda o que foi a Revolução Científica do século XVII, conhecendo Galileu Galilei e suas principais contribuições para a ciência.

O século XVII foi um período de avanços e questionamentos, em que a visão de mundo vigente foi desafiada e novos paradigmas surgiram. 

Galileu Galilei, um dos mais importantes personagens dessa época, destacou-se por suas descobertas e contribuições revolucionárias para a física, astronomia e metodologia científica.

Ele foi pioneiro no uso do telescópio para observar o céu, revelando descobertas surpreendentes, como as fases de Vênus e as luas de Júpiter, que desafiaram as concepções geocêntricas da época. 

Neste conteúdo, exploraremos mais detalhadamente as transformações trazidas por Galileu durante a Revolução Científica do século XVII. Vamos analisar suas principais descobertas, sua influência na astronomia e na física, bem como seu impacto duradouro no método científico.

A Revolução Científica do século XVII

A Europa passou por grandes dificuldades durante o século XVII, que envolviam os desastres deixados pela guerra, a fome, as crises econômicas e a divisão religiosa cada vez mais evidente.

Em contrapartida, nasceu do meio de tudo isso, a curiosidade de diversos estudiosos da época para compreender os segredos do mundo. Durante esse tempo, surgiram importantes descobertas que transformaram nosso entendimento do universo.

A Revolução Científica do século XVII foi um período de mudanças radicais na ciência. Entre as maiores descobertas dessa revolução, destacam-se a observação astronômica precisa, a formulação de leis do movimento e o desenvolvimento do método científico.E é aí que Galileu entra nessa história. Ele é considerado o pai da ciência moderna devido ao seu papel fundamental na consolidação das bases do pensamento científico no fim da Idade Média. 

Quem foi Galileu Galilei?

Desde muito cedo, Galileu Galilei mostrou-se apto à criação de engenhocas, sendo estimulado desde pequeno ao desenvolvimento de seus saberes científicos (já que seu pai desejava que Galileu seguisse no ramo da medicina). 

O primeiro passo dele rumo à nova era científica se deu a sua descoberta de que Aristóteles estava errado em afirmar que a velocidade de queda dos corpos era proporcional ao seu peso. Um pensamento que não era contestado em milênios. 

Galileu mostrou as comunidades científicas da época que nem tudo que havia sido deduzido no passado seria obrigatoriamente uma verdade incontestável, acendendo o fogo da curiosidade no mundo acadêmico.

Ele foi o responsável por grandes avanços em áreas como a astronomia, a física e a matemática. Sua abordagem inovadora e suas descobertas revolucionaram a forma como entendemos o universo.

As principais transformações de Galileu Galilei 

O comportamento de Galileu se assemelha muito ao de outros cientistas de renome da nossa história, buscando a verdade acima da crença e da dedução. Deixou um legado de transformações fundamentais para a compreensão científica. Suas contribuições abrangeram diversos campos do conhecimento. Confira a seguir as principais.

Observações astronômicas

Galileu construiu seu próprio telescópio e realizou observações astronômicas inovadoras. Essas observações contrariaram as antigas concepções geocêntricas e abriram caminho para a compreensão do sistema solar, como:

→ O fato de que sempre se via a mesma face da Lua e que ela era moldada por crateras.

→ A certeza de que Júpiter tinha seus próprios satélites.

→ A confirmação de que Saturno possuía anéis o envolvendo. 

→ O fato de que o sol sempre rotacionava por seu eixo.

→ E, por fim, que Vênus e Marte possuíam suas próprias fases. 

Leis do Movimento

Galileu formulou leis fundamentais sobre o movimento, as quais foram a base para os estudos posteriores de Isaac Newton. Ele demonstrou que um objeto em movimento, impulsionado por uma força, só para devido ao atrito causado por forças externas. 

Além disso, suas pesquisas sobre queda livre contestaram as ideias aristotélicas, mostrando que a velocidade da queda não era influenciada pelo peso dos objetos. 

Queda livre

Galileu realizou experimentos para estudar a queda livre do corpo, onde ele defendeu que a velocidade da queda de objetos diferentes seria sempre a mesma, sendo afetada apenas pela resistência do ar aplicada a cada um deles. 

Essa descoberta desafiou as antigas concepções sobre a gravidade e abriu caminho para a compreensão mais precisa dos fenômenos físicos. 

Método científico

Galileu Galilei foi um cientista revolucionário que introduziu o método científico como uma forma sistemática de investigação. Antes de Galileu, a ciência era muitas vezes baseada em suposições e crenças, sem uma abordagem estruturada para testar e comprovar ideias.

O método utilizado por Galileu Galilei mudou a forma como as próximas gerações compreendiam a ciência: o Método Experimental, também conhecido como Método Científico. 

Galileu introduziu o método científico como uma abordagem sistemática para a investigação científica. Seu método, baseado em observação, experimentação e formulação de teorias, trouxe rigor e objetividade ao processo científico. 

Graças ao método científico de Galileu, a ciência moderna se tornou uma disciplina confiável, capaz de investigar e compreender os fenômenos naturais com base em evidências sólidas.

A importância das contribuições de Galileu para a ciência moderna

As contribuições de Galileu Galilei foram extremamente importantes para a ciência moderna. Ele trouxe uma abordagem inovadora que mudou completamente a forma como a ciência era compreendida e conduzida.

Galileu aprimorou a forma como fazemos observações, tornando-as mais precisas e detalhadas, permitindo que o funcionamento do universo fosse entendido de uma melhor forma. 

A sistematização da concepção de ciência possibilitou que a verdade prevalecesse no mundo científico, dando um novo rumo às pesquisas sobre o movimento e diversos outros saberes. 

Suas teorias eram baseadas em evidências empíricas, ou seja, em informações concretas e observáveis. Isso contrastava com as concepções antigas que se baseavam principalmente em argumentos filosóficos. 

Sua observação casada com experimentação e formulação alcançou a construção de artefatos tecnológicos capazes de medir e calcular o fluxo dos fenômenos naturais, o que constitui a ciência moderna. 

Seu legado continua a influenciar cientistas e pesquisadores, inspirando-os a buscar a verdade por meio de métodos científicos confiáveis.

Você tem curiosidade sobre assuntos como este? Dê uma espiada no blog do Museu WEG e encontre mais conteúdos dedicados a cientistas famosos de nossa história.  

Fontes:

Transformação de Galileu – Infopédia
As transformações de Galileu – UFSC
Galileu, protagonista da revolução científica – National Greographic

A invenção que revolucionou o mundo: conheça a história do primeiro automóvel

Hoje em dia, o carro é indispensável para os brasileiros. Seja os carros próprios, os ônibus, seja as viagens de…

Hoje em dia, o carro é indispensável para os brasileiros. Seja os carros próprios, os ônibus, seja as viagens de carros de aplicativos , você com certeza já andou por algum desses meios de transporte, e não é à toa. 

A praticidade dos automóveis para a rotina dos brasileiros facilita (e muito) o dia a dia de adolescentes, adultos e idosos. 

Mas você conhece a história do primeiro automóvel? Para descobri-la, continue a leitura. 

Como surgiu o automóvel?

O primeiro carro foi produzido em 1771 por Joseph Cugnot, era um trator movido a vapor. 

Esse “transporte sem uso de cavalos” foi revolucionário para a época, e, a partir dele, surgiram novas invenções, como foi o caso do grande projeto de Siegfried Marcus que, em 1870, criou o primeiro automóvel movido a combustão interna. 

Seguindo a invenção de Marcus, em 1884, Édouard Delamare-Deboutteville patenteou o segundo carro do mundo que possuía motor bicilíndrico, um automóvel que utilizava gás de petróleo e já tinha transmissão por correntes para as rodas traseiras. 

Durante janeiro de 1886, Karl Benz patenteou o primeiro modelo de um veículo com motor monocilíndrico movido a gasolina, o Motorwagen, considerado o primeiro carro moderno da história. Posteriormente, a empresa de Karl Benz se tornou a tão conhecida Mercedes-Benz.

Além dos nomes principais que foram citados, o automóvel recebeu diversas melhorias e aprimoramentos até alcançar o nível de complexidade que conhecemos. 

Alguns pesquisadores acreditam que o primeiro carro a ser comercializado tenha sido o Ford Model T., apresentado por Henry Ford em 1908. A ideia dele era possibilitar o transporte acessível (custando de US$ 260 a pouco mais de US$ 800), durável e de fácil manuseio.

Os principais acontecimentos automobilísticos no Brasil

Acredita-se que o primeiro carro a chegar ao Brasil tenha sido o Peugeot Typ 3, automóvel comprado pelo pioneiro na aviação, o brasileiro Alberto Santos Dumont, em 1891. 

Importado da Europa, ele parecia uma carruagem motorizada que contava com uma alavanca (que funcionava como os volantes de hoje) e dois bancos que ficavam um de frente para o outro. 

Em 1919, chega ao Brasil a primeira indústria automobilística, a Ford Motors Company, tendo evoluído rapidamente graças à demanda crescente de caminhões e veículos de tração mais potente. 

Já em 1945, com o estouro da Segunda Guerra Mundial, a produção passou a ser focada em carros militares que solucionassem a escassez de gasolina. Foi justamente nesse período que as metalúrgicas se tornaram ainda mais relevantes para a sociedade. 

Alguns anos depois, em 1957, surge o primeiro modelo brasileiro: a Kombi, produzida pela Volkswagen. Ela foi revolucionária não só por ter sido a primeira opção nacional, mas por combinar o transporte de cargas com o transporte de passageiros em um só veículo. 

Os veículos da atualidade

Mesmo que hoje os carros elétricos tenham vindo com tudo ao mercado, sua história é ainda mais antiga, tendo sido datado o primeiro carro elétrico em 1828, na Hungria, com a invenção do motor elétrico de Ányos Jedlik, por exemplo. 

Hoje, esse modelo de carro tem se tornado uma febre mundial. Além de serem uma opção inovadora, eles são a melhor opção para a redução de emissões de gases poluentes na atmosfera.

Com a popularização de um mundo cada vez mais sustentável e verde, acredita-se que, com o passar dos anos, nós vejamos ainda mais veículos elétricos rodando pelas ruas brasileiras. 

Os carros que dirigem sozinhos e com tecnologia smart já se tornaram realidade. Mas podemos ir bem mais longe na imaginação quando pensamos no futuro dos automóveis. 

Segundo apresentações que aconteceram no CES 2023, evento de tecnologia que aconteceu em Las Vegas, já estão sendo produzidos carros com tecnologia de mudança de cor, ou seja, uma lataria pintada com uma cor que muda de cor. 

O dono dessa grande mudança é o Sedã elétrico da BMW, o “i Vision Dee”, um automóvel que pode mudar sua aparência em até 32 cores diferentes. Além da tecnologia da pintura, ele conta com para-brisa de realidade aumentada e uma IA chamada Dee. 

Você já está seguindo o Museu WEG no Instagram? Clique aqui e fique por dentro de todas as novidades do mundo da tecnologia e da ciência. 

Fontes:
Dia do Automóvel: 10 curiosidades sobre automóveis no Brasil – Revista Carro
Qual foi o primeiro carro do mundo? – Estadão Summit Mobilidade
Carro que muda de cor e mais: confira as novidades do setor automobilístico – Starse

Como surgiu o primeiro Museu?

Descubra a fascinante história por trás da origem do primeiro museu do mundo.

No Brasil e no mundo inteiro é possível conhecer museus incríveis e carregados da história da humanidade. É incrível, poder mergulhar na história de povos e conhecer sobre diversas culturas ao visitar esses lugares.

Eles desempenham um papel fundamental na preservação da cultura, da história e da arte de uma sociedade, e são necessários para a pesquisa, educação e turismo.

Temos a oportunidade de contar com museus importantes aqui em Jaraguá do Sul, como o Museu WEG, o Museu Emílio da Silva e o Museu da Paz.

Mas você já se perguntou como tudo isso começou? Nesta matéria você conhecerá a importância e o primeiro museu já criado!

Qual a importância dos museus?

Antes de embarcarmos nesta história fascinante da humanidade, primeiro é preciso compreender qual a verdadeira importância dos museus atualmente. 

Os museus são grandes fontes de conhecimento para a sociedade, trazendo conexão entre o passado, o presente e o futuro de toda uma civilização. 

É graças a eles, que podemos manter viva a história de nossos antepassados, podendo aprender com seus conhecimentos, aprimorar soluções do nosso presente e propor inovações para o nosso futuro. 

Os museus são mais que locais expositivos e legais de se visitar, eles são a história viva sendo contada diariamente para o futuro de todas as próximas gerações, preservando a cultura de toda uma sociedade.  

Atualmente são encontrados no mundo, museus de diversas categorias e gostos, retratando a história de diversas civilizações, sendo eles: históricos, artísticos, científicos, biográficos, comunitários, de bairro, temáticos entre outros.

Origem dos Museus

O nome “museu” deriva dos antigos templos das “musas”, que os gregos, durante a mitologia, consideravam ser as “filhas da memória”. Esses espaços, chamados mouseions, serviam tanto como templos religiosos quanto instituições de estudo.

Com o tempo, esses mouseions, evoluíram para se tornarem instituições dedicadas à preservação e exibição de objetos de valor cultural e histórico, dando origem aos primeiros museus conhecidos.

Museus sempre existiram na humanidade, sendo, primeiramente, templos antigos ou grandes salões pertencentes a alta sociedade e do clero onde dispunham seus presentes em exposição para contemplá-los. 

Na Grécia e na Roma, as famílias mais ricas colecionavam obras de arte e as exibiam em jardins para sua família e amigos próximos. Já na mesopotâmia, há sinais de que nas câmaras funerárias da época eram guardadas cópias e reproduções de antigas inscrições. 

A história do surgimento dos museus é muito abrangente e antiga. Mesmo com sua possível origem sendo bem antiga, foi só no Renascimento que o termo “museu” foi adotado para se referir a essas intervenções artísticas. 

Com o movimento artístico cada vez mais forte e com a ascensão da pintura, foram criados espaços específicos para garantir a preservação de pinturas, esculturas e entre outras representações. 

No século XVII, grande parte da população não tinha acesso a esses acervos particulares. Foi apenas no século XVIII que os primeiros fundos públicos começaram a surgir, criando primeiro as bibliotecas e, posteriormente, os museus. 

Qual foi o primeiro museu? 

A primeira vez que o termo “mouseion” foi usado com o fim do que hoje conhecemos como um museu, foi a Biblioteca de Alexandria, no século II antes de Cristo. 

Destinada ao saber enciclopédico, a Biblioteca de Alexandria era um local dedicado à discussão de ideias e ao ensinamento dos mais variados saberes. Seu edifício foi uma construção consagrada às musas, que falamos anteriormente neste conteúdo. 

Porém, para os historiadores, o primeiro museu do mundo é o Museu Ennigaldi-Nanna, de 530 antes de Cristo. Localizado no Iraque, o museu foi criado pela princesa Ennigaldi, descendente direta do último rei do império Neobabilônico. 

O Museu Ennigaldi-Nanna era uma escola de jovens sacerdotisas, que também abrigava e preservava uma série de objetos antigos e importantes para a cultura.

Conheça a história do Museu WEG

Com quase 20 anos de história, o Museu WEG foi criado em 16 de setembro de 2003, em Jaraguá do Sul, cidade do Norte de Santa Catarina. 

Recheado com a história da grande empresa WEG, o Museu também apresenta a cultura de Jaraguá do Sul e apresenta diversas maravilhas do mundo da ciência e da tecnologia. 

Além de aprender sobre os conceitos básicos da física, os visitantes agora também têm a oportunidade de aprender e conhecer mais sobre como funcionam alguns produtos da WEG e qual as reais aplicações deles no cotidiano das cidades, casas e indústrias. 

Você já conhece o Museu WEG? Celebre o dia de hoje nos fazendo uma visita! Estamos abertos de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas.

Siga o Museu WEG no Instagram! Lá, nós sempre compartilhamos todos os eventos e novidades tecnológicas da cidade e do mundo.

Fontes:
Qual é a Origem do Museu? Quando Surgiu o Primeiro? – Cultura Mix
Os museus mais antigos do mundo – O teu AMC
Museu – Itaú Cultura

Dia da Literatura Brasileira: conheça 6 autores que fizeram história

A literatura brasileira é uma das heranças mais ricas que temos. Ela é o retrato de um povo através de…

A literatura brasileira é uma das heranças mais ricas que temos. Ela é o retrato de um povo através de palavras e sentimentos, representando a identidade de toda uma comunidade de pessoas. 

O Dia da Literatura Brasileira é celebrado para incentivar a leitura no país, e para promover a cultura nacional. 

É justamente por isso que o dia de hoje foi escolhido para ser celebrado, já que é uma homenagem a José de Alencar, escritor romancista, nascido em 1º de maio de 1829. 

Quer saber mais sobre o dia de hoje? Então, continue lendo a matéria!

Quem foi José de Alencar?

José de Alencar foi um dos maiores escritores da história brasileira, tendo escrito romances de diversas temáticas e peças teatrais. Suas obras mais importantes são: O Guarani (1857), Lucíola (1862), Iracema (1865) e Senhora (1875). 

Essas obras realmente são incríveis, mas o que o torna a melhor escolha para celebrar uma data tão importante quanto esta?  

Ele foi um escritor que escreveu um conjunto de obras genuinamente brasileiras, focando em temáticas nacionais e em dialetos falados pelo povo brasileiro em cada uma de suas obras. 

Outro motivo muito importante para esta escolha, foi o movimento literário em que ele estava inserido: o romantismo.

Conheça 6 autores brasileiros que fizeram história

Agora que você já sabe a origem do Dia da Literatura Brasileira e entende sua importância para a sociedade, chegou o momento de você conhecer 6 autores brasileiros que fizeram história.

Machado de Assis (1839 – 1908)

Joaquim Maria Machado de Assis, conhecido popularmente como Machado de Assis, é considerado por muitos, o maior escritor da cultura brasileira e um dos maiores da língua portuguesa, tendo sido o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. 

Inspirado por José de Alencar, ele começou cedo na escrita, tendo seu primeiro poema publicado com apenas 18 anos, período em que começou no ramo jornalístico. 

A escrita de Machado de Assis foi responsável pelo fim do romantismo, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Além dessa obra muito famosa, Machado de Assis também é conhecido por obras como Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899) e Esaú e Jacó (1904). 

Guimarães Rosa (1908 – 1967)

João Guimarães Rosa, formou-se em Medicina em 1930, mas, foi na literatura que encontrou sua verdadeira vocação. Sua obra literária é composta de romances e contos que exploram as raízes culturais e a diversidade linguística do Brasil.Ele foi um dos mais importantes autores da literatura brasileira do século XX e um dos principais renovadores da prosa brasileira. Suas principais obras foram: Grande Sertão: Veredas (1956), Sagarana (1946) e Primeiras Estórias (1962). 

Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987)

Carlos Drummond de Andrade é, com certeza, um dos maiores poetas brasileiros que já existiram. Mesmo atuando com maior relevância no campo da poesia, também contou em seu portfólio literário com textos narrativos, crônicas e contos.

Sua obra literária é caracterizada pela linguagem coloquial, pela ironia, pelo humor e pela sensibilidade social, abordando temas como a vida cotidiana, a política, o amor e a morte.

As suas obras mais conhecidas são: Brejo das Almas (1934), Sentimento do Mundo (1940), Rosa do Povo (1945), Claro Enigma (1951), Lição de Coisas (1962) e As Impurezas do Branco (1973). 

Clarice Lispector (1920 – 1977)

Clarice Lispector foi uma jornalista ucraniana-brasileira que é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX e uma das mais importantes vozes da literatura feminina em língua portuguesa.

Antes de entrar no mundo da literatura, Clarice Lispector estudou direito e atuou como tradutora e jornalista. Sua obra literária é marcada pela introspecção, pela experimentação formal e pela abordagem dos temas da identidade, da existência e da subjetividade feminina.

As obras mais importantes de Clarice Lispector são: A Paixão Segundo G. H. (1964), Água Viva (1973), Um Sopro de Vida (1978) e A Hora da Estrela (1977).

Mário de Andrade (1893 – 1945)

Mario de Andrade é considerado um dos principais representantes do modernismo brasileiro e um dos maiores expoentes da cultura brasileira do século XX.

Sua obra literária é marcada pela experimentação estética, pela valorização das tradições populares brasileiras e pela reflexão sobre a identidade nacional.

Suas obras transitam entre o manifesto, o poema e a ficção, sendo as mais conhecidas: Pauliceia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Amar, Verbo Intransitivo (1927), Macunaíma (1928) e Contos Novos (1947).

Graciliano Ramos (1892 – 1953) 

Graciliano Ramos foi um escritor brasileiro e um dos principais representantes da literatura regionalista. Sua obra é marcada por uma escrita objetiva, que retrata a vida das pessoas mais humildes do Nordeste brasileiro.

Graciliano Ramos também foi político e foi preso durante o Estado Novo de Getúlio Vargas por suas posições contrárias ao regime autoritário. Sua prisão foi retratada em “Memórias do Cárcere”, um livro publicado em 1953.

As obras mais importantes de Graciliano Ramos são: Caetés (1933), São Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938).

Cada autor tem sua própria maneira de se expressar, o que contribui para a formação de uma identidade cultural única e rica. A obra desses autores pode inspirar e influenciar novos escritores, artistas e pensadores, criando formas de expressão e reflexão.

Gostou desta matéria? Então, não se esqueça de conferir outras matérias publicadas em nosso blog. Você também pode seguir o Museu WEG no Instagram para sempre ficar por dentro das novidades que aparecem por aqui. 

Fontes:
1º de maio — Dia da Literatura Brasileira – Brasil Escola
1º de maio – Dia da Literatura Brasileira – Mundo Educação
Os 12 maiores autores brasileiros de todos os tempos – Maiores e Melhores

A Prensa de Gutenberg: como essa invenção mudou o mundo?

Você já ouviu falar na Prensa de Gutenberg? Descubra por que ela foi inventada e como ela revolucionou o mundo da comunicação.

O livro na sua estante, os outdoors que você vê pela rua e os anúncios online que você recebe todos os dias são frutos de uma invenção muito mais antiga e que, quando foi inventada, revolucionou o mundo: a Prensa de Gutenberg!

Mesmo que hoje os jornais impressos não tenham tanta circulação e os portais de notícias digitais tomaram conta da maior parcela da divulgação de informações, todo o mundo que conhecemos hoje só foi possível graças ao pai da imprensa, Gutenberg.

“Mas como era o mundo da comunicação antes da prensa de Gutenberg e como ela foi inventada?”
Para descobrir estas e muitas outras respostas sobre a prensa de Gutenberg, é só continuar lendo este conteúdo!

Como era o mundo antes da prensa?

Na antiguidade, a comunicação era passada pelas gerações através da linguagem oral e, com o passar dos séculos, as pessoas desenvolveram meios de guardar estas informações através da escrita.

A ideia de contar com um documento físico, possibilitou que o conhecimento começasse a se difundir pelo mundo. Mesmo que a maioria da população ainda não soubesse ler ou escrever.

Com a evolução da escrita, começaram a surgir mais e mais formas de se comunicar de forma permanente com as outras gerações e pessoas da sociedade.

Os romanos desenvolveram seus Acta diurna, Acta Populi e Acta Urubis (as famosas revistas da época); os árabes sua Charta Damascena; os portugueses seu Chife; e muitos outros exemplos.

Mesmo com a criatividade do homem e a necessidade de divulgar conhecimentos, os materiais utilizados para a escrita eram muito caros e de difícil acesso, já que o papel como conhecemos hoje ainda não existia e todos os materiais escritos precisavam ser escritos a mão.

Até a invenção da xilografia, na China.

Antes que Gutenberg desse uma cara nova para a transmissão de conhecimentos, em 1.300, com mil anos de atraso, chegou à Europa o método de xilografia chinês, que, de forma bem resumida, trata-se de uma prensa de madeira com escritos em grande quantidade.

Mesmo com a melhora causada pela prensa chinesa, por volta do século XIV, Johann Gutenberg revoluciona o mundo da comunicação com a invenção de sua prensa.

O que foi e como surgiu a Prensa de Gutenberg?

A prensa de Johann Gutenberg foi uma espécie de máquina que conseguia mecanizar o processo da impressão, tanto de palavras simples quanto de livros inteiros.

O grande diferencial entre a invenção de Gutenberg e qualquer outra tecnologia de impressão da época, estava na forma como este mecanismo rudimentar operava: com letras e símbolos esculpidos em moldes feitos de chumbo, estanho e antimônio.

Diferente das outras prensas que contavam com tábuas de moldes fixos e únicos com base na mensagem, Gutenberg possibilitou que a prensa pudesse ser moldada manualmente com base no conteúdo que seria publicado, sem que fosse necessário criar outras tábuas a cada impressão.

Ou seja, a prensa de Gutenberg não só modernizou o processo de transmissão de conhecimento, que antes era um serviço ocioso dos escribas, mas também possibilitou a maior velocidade na reprodução dos materiais escritos. A invenção foi tão revolucionária que alcançou o desejo de todos, inclusive da Igreja Católica (não é à toa que o primeiro livro publicado foi a Bíblia). Foi graças à prensa de Gutenberg que a produção de livros decolou pelo mundo.

Como funcionava a Prensa de Gutenberg?

A prensa de Gutenberg funcionava como um carimbo gigante, onde era possível montar e desmontar a ordem das palavras e símbolos que estavam sendo usados para criar inúmeras outras mensagens. Para ficar mais claro e fácil de entender, você pode assistir o vídeo abaixo onde um profissional mostra na prática o funcionamento da prensa de Gutenberg.



Já pensou em inventar algo que revolucione o mundo como a prensa de Gutenberg? No Instagram do Museu WEG você encontra várias experiências divertidas e fáceis de fazer para dar uma variada na rotina. Acesse o perfil do Museu WEG e confira!

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Fontes:

Como funcionava a prensa de Gutenberg? – Superinteressante

Os primeiros livros impressos: 8 curiosidades sobre a prensa de Gutenberg – Aventuras na história

Invenção da imprensa – Brasil escola

O que é possível ver com um telescópio?

Conheça a história do telescópio e o que é possível ver com ele!

O telescópio é o instrumento que permite que as pessoas possam enxergar objetos que se encontram a uma distância muito grande da Terra.

Muito importante na astronomia, o aparelho tem capacidade de ampliar e formar uma imagem virtual de planetas, estrelas e outros objetos no espaço cósmico.

Não é necessário ser astrônomo para ter um telescópio. Qualquer pessoa pode aprender a usar o aparelho e fazer suas próprias observações.

Mas você sabe o que é possível ver com um telescópio? Continue lendo para descobrir.

História do telescópio 

Em 1609, o cientista italiano Galileu Galilei melhorou o projeto de uma luneta com lentes de óculos criada em 1608 pelo holandês Hans Lippershey. 

Galileu construiu um equipamento com tubos e lentes que foi batizado de perspicillum. Ao ser apontado pela primeira vez ao céu, foi possível observar diversos corpos celestes, como a lua e Júpiter.

Mais tarde, no século XVII, vários inventores, como o cientista inglês Isaac Newton, construíram seus próprios telescópios.

Telescópios ópticos 

Há dois tipos de telescópios ópticos: os que operam por refração (refratores) e os que funcionam por reflexão (refletores). 

Quando o telescópio é produzido com lentes, chamamos de refrator. O telescópio refrator usa lentes de vidro em forma de curva que são bem potentes para ver objetos que estão muito distantes. O problema é que a produção dessas lentes é mais difícil.

Mais poderoso que os refratores, quando é produzido com um espelho curvo, chamamos o telescópio de refletor. Nele, há espelhos finos que fazem com que a luz se concentre quando refletida. 

Sua vantagem é a leveza do espelho, o que facilita o envio para missões no espaço. Certos telescópios usam tanto lentes como espelhos.

Outros telescópios 

Os telescópios citados acima captam luz. Mas há aparelhos que, ao invés de captarem luz, captam outras formas de energia do espaço, como ondas de rádio, raios infravermelhos e raios X. 

Esse tipo de energia é emitida, por exemplo, dos planetas, das estrelas e do gás presente no espaço. Todos os tipos de telescópios permitem reunir informações sobre elementos espaciais que não podem ser vistos a olho nu. 

Foi por meio desse tipo de observação que cientistas entenderam como as estrelas e os planetas se formam e como as estrelas morrem, por exemplo.

O que é possível ver com um telescópio?

O que dá poder a um telescópio é sua “abertura”. O diâmetro da abertura (da lente objetiva ou do espelho) é o que proporciona a resolução e a qualidade das imagens de um telescópio. 

Portanto, com um telescópio de maior abertura, você terá imagens melhores e mais nítidas.

Com um telescópio de 70 mm, por exemplo, é possível observar tudo o que é observado nos de 60 mm e 50 mm, porém com qualidade superior; além disso, é possível observar mais estrelas, nebulosas e mais detalhes nos objetos.

Já com um telescópio de 150 mm, você verá tudo o que os de menor abertura também mostram, porém com muito mais detalhes e definição, além de mais estrelas, nebulosas, etc.

Entretanto, com qualquer telescópio, você pode realizar ótimas observações. Esse é um passatempo que desenvolve a curiosidade e a inteligência e proporciona ótimos momentos de satisfação. 

Entre os objetos espaciais que podemos visualizar com um telescópio, estão:

Lua: um dos objetos astronômicos mais belos de se observar. É possível apreciar as crateras e as planícies lunares, bem como o contraste causado pela sombra da parte escura da lua sobre essas crateras.

Por ser grande e próxima da Terra, quando está cheia, cobre quase todo o campo de visão do telescópio; por isso, muitos preferem observá-la quando está na fase minguante ou crescente.

Sol: o sol é o único objeto que pode ser observado durante o dia. Para vê-lo, os telescópios são equipados com filtros especiais para deixar uma fração diminuta da luz, sendo possível observar uma esfera laranja quase perfeita.

Planetas: é possível ver em detalhes os planetas do Sistema Solar, em especial Marte, Júpiter e Saturno. Vênus e Mercúrio estão muito próximos ao sol; por isso, só são visíveis próximos ao horizonte e em poucas épocas do ano. 

Urano e Netuno, os planetas mais distantes do sol, podem ser observados como pequenos pontos azulados no telescópio.

Estrelas: aglomerados de estrelas, nebulosas, galáxias e estrelas solitárias também geram imagens incríveis e podem ser observadas e estudadas por meio dos telescópios.

Ficou curioso? No Brasil, e pelo mundo afora, existem diversos planetários para visitar, conhecer mais sobre a Astronomia e fazer sua primeira viagem pelo espaço com o uso de um telescópio. 

Já que o assunto é objetos do espaço, que tal conhecer a diferença entre asteroides, meteoroides, meteoros e meteoritos?

Calendário gregoriano: por que o ano termina no dia 31 de dezembro?

Afinal, por que o ano termina no dia 31 de dezembro?

Muitos historiadores acreditam que o Ano-Novo foi o primeiro feriado a ser comemorado pelos povos antigos. Existem registros de que essa festa acontecia na Babilônia desde 2.000 a.C. 

A passagem de ano muda de acordo com o país e a cultura que está inserida. No Brasil, celebramos o Ano-Novo no dia 1° de janeiro, na China, a festa acontece no início de fevereiro. 

Para os judeus, no final de setembro; para os muçulmanos, a passagem do ano ocorre durante o mês de maio.

A noite em que comemoramos a passagem de ano é nomeada de “réveillon”, a palavra tem origem francesa e significa “despertar, acordar”, uma referência ao novo ano que se inicia.

Para entender a origem dessa festa, precisamos entender o calendário gregoriano. Vamos lá?

O que é e como surgiu o calendário gregoriano?

A palavra calendário vem do latim calendarium, que significa livro das calendas – esse livro era usado na Roma Antiga para contar os dias das festividades religiosas marcadas no início de cada mês lunar.

O calendário gregoriano, também conhecido como cristão ou ocidental, é o calendário solar para contagem dos anos, dos meses, das semanas e dos dias pela maioria dos países, incluindo o Brasil, e que tem como base as estações do ano.

Surgiu com o objetivo de corrigir os erros do calendário anterior: o calendário juliano, que não contemplava o movimento de translação da Terra, ou seja, o tempo que a Terra demora para dar volta em torno do Sol. 

O novo calendário foi criado na Europa em 1582 por iniciativa do papa Gregório XIII, que dá origem ao nome gregoriano, e tornou-se o mais usado no mundo atualmente. O calendário gregoriano não é perfeito, mas é mais preciso do que o seu antecessor.

Entre os defeitos dele estão: a irregularidade da duração dos meses, que possuem entre 28 a 31 dias, a relação entre a data e o dia da semana e a mobilidade de datas cristãs, como a Páscoa.

Como funciona o calendário gregoriano?

A implementação do calendário gregoriano permitiu ajustar o calendário com os eventos astronômicos, como o equinócio de primavera e o solstício de inverno. Conheça algumas curiosidades:

  • É um calendário solar, baseado no movimento da Terra ao redor do Sol.
  • Possui 365 dias que são divididos em 12 meses, desses, 4 meses possuem 30 dias (abril, junho, setembro e novembro), e 7 meses possuem 31 dias (janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro).
  • Fevereiro varia entre 28 dias e 29 dias, fazendo com que o ano tenha 365 ou 366 dias.
  • Esse dia a mais acontece nos anos bissextos, que são aqueles múltiplos de 4 e 400, mas que não são divisíveis por 100. Acontecem a cada quatro anos.
  • O calendário possui 52 ou 53 semanas com 7 dias iniciados pela segunda-feira, segundo o padrão internacional.

Por que o ano termina no dia 31 de dezembro?

Para entender o motivo de o ano terminar em 31 de dezembro, precisamos voltar para a história do calendário. Até o século VIII antes de Cristo, o ano possuía 10 meses lunares, iniciando sempre na primavera, que acontecia em meados de março. 

Porém, o ritmo dos meses não se ajustava muito bem com as estações, o que prejudicava a dominante atividade em plantações e colheitas. 

O segundo rei de Roma, Numa Pompilio, resolveu então fazer algumas alterações e acrescentou o 11º mês, ianuarius (janeiro), e o 12º, februarius (fevereiro). Do mesmo jeito, o ano romano continuou começando na primavera até 153 a.C.

Todos os anos, naquela época, em Roma, os cônsules romanos eram nomeados anualmente pelo Senado em março. Mas, em 153 a.C, o Senado precisou antecipar a data das nomeações devido à Guerra. As nomeações então passaram a acontecer em janeiro. 

Esse novo esquema de calendário acabou sendo adotado, e, depois de muito estudo, alterou-se o calendário de Roma, que deu lugar, em 46 a.C., ao calendário juliano.

Mesmo com a mudança do calendário, boa parte dos povos continuou comemorando a virada de ano em outras datas – a preferida continuava a ser em 25 de março. Ainda demoraria para que o dia 1° de janeiro fosse adotado na maior parte do mundo.

Foi só em 1350 que Pedro IV de Aragón definiu o dia do Natal, 25 de dezembro, como o ano novo oficial. No decorrer dos séculos XIV e XV, outros monarcas acabaram adotando essa mesma data. 

Já no século XVI, o reino da Espanha, em consequência ao êxito de sua expansão para a Europa, adotou o dia 1° de janeiro como a data do início do ano, e, com o passar do tempo, isso se alastrou pelo ocidente.

Ou seja, a comemoração do Ano-Novo do dia 31 de dezembro para o 1° de janeiro é bem recente. Além disso, em grande parte do mundo, principalmente em regiões onde o cristianismo não prevalece, a comemoração do “réveillon” acontece em outras datas.

Outros calendários que você pode conhecer são, por exemplo, os calendários islâmico, chinês e maia.

Gostou de descobrir a história do Ano-Novo? Continue no blog e faça uma viagem pelos museus mais antigos do mundo.

História da roda d’água e sua importância para nosso desenvolvimento

A roda d’água foi, provavelmente, o primeiro método de energia mecânica desenvolvido.

A história da roda d’água começou na Grécia Antiga, e essa tecnologia acabou se tornando difundida por todo o mundo. A roda d’água é basicamente uma roda de madeira ou metal colocada normalmente na vertical em córregos ou outros corpos de água que aproveita a força da água para gerar energia. 

Ela funciona da seguinte forma: pás ou baldes fixados ao redor da roda captam a água. A força da água move as pás ou os baldes resultando em uma rotação transmitida ao maquinário por meio do eixo da roda. 

A roda d’água foi, provavelmente, o primeiro método de energia mecânica desenvolvido para substituir o trabalho de humanos e animais. 

História da roda d’água

O primeiro registro encontrado sobre a roda d’água foi feito por Vitruvius, um engenheiro que morreu em 14 d.C., e remonta a cerca de 4.000 a.C. como uma criação realizada e utilizada durante a época romana.

Por toda a história da roda d’água, ela foi utilizada como uma alternativa para geração de energia utilizando recursos naturais. Quando surgiu, suas principais finalidades eram a irrigação de lavouras, moagem de grãos e fornecimento de água potável às aldeias.

Foi muito usada para o funcionamento de serrarias, bombas, foles de forja, martelos de inclinação e martelos de viagem. Também foi usada para acionar fábricas têxteis. 

Com o crescimento da demanda energética, foi exigida uma evolução para as grandes turbinas hidráulicas. Apesar de não pertencer ao grupo dos equipamentos produtores de energia elétrica em larga escala, a memória desse precursor da geração de energia por meio hídrico e sua importância para nosso desenvolvimento deve ser preservada. 

Como funcionavam as primeiras rodas d’água

As primeiras rodas d’água eram montadas em cima de eixos verticais cujas extremidades inferiores mergulhavam em um fluxo de água rápido. Já no primeiro século, a roda d’água horizontal – ineficiente na transferência da potência da corrente para o mecanismo a ser acionado – foi substituída por rodas d’água posicionadas na vertical.

A invenção era usada para alimentar diferentes tipos de moinhos (máquinas que aproveitam a energia do vento ou da água para moer grãos e fazer farinha, para bombear água ou para produzir energia elétrica).

Confira estas curiosidades: a combinação de roda d’água e moinho é chamada de moinho de água. Um antigo moinho de rodas horizontais usado para moer grãos na Grécia era chamado de Moinho Nórdico. Já na Síria, os moinhos de água eram chamados de “norias”. 

Tipos de rodas d’água

Podemos encontrar três tipos principais de rodas d’água. Uma é a roda d’água horizontal, na qual a água flui de um aqueduto, e a força da água gira a roda.

Outra é a roda d’água vertical ultrapassada, nela, a água flui de um aqueduto, e a gravidade da água gira a roda.

A terceira é a roda d’água vertical inferior, ela funciona ao ser colocada em um córrego e é girada pelo movimento natural do rio.

A turbina hidráulica

A turbina hidráulica é uma invenção moderna baseada nos mesmos princípios da roda d’água. Consiste em um motor rotativo que usa o fluxo de fluido – gás ou líquido – para girar um eixo que aciona o maquinário.

A água que flui ou cai atinge uma série de lâminas ou baldes presos em torno de um eixo. O eixo então gira, e o movimento aciona o rotor de um gerador elétrico. 

Turbinas hidráulicas são usadas em usinas hidrelétricas, desenvolvidas posteriormente. Hoje um terço da energia elétrica do mundo é produzida por meios hidroelétricos.

Conheça a roda d’água do Museu WEG

Você já viu uma roda d’água? Elas são geralmente encontradas no interior das cidades e são preservadas por empresas ou moradores locais.

No Museu WEG, há uma roda d’água que pode ser vista, inclusive, em funcionamento, na qual é possível observar o processo de geração e distribuição de energia em uma usina hidrelétrica rudimentar, igual a tantas que fizeram funcionar fábricas e oficinas ao longo dos anos.

Para conhecer melhor o Museu, você pode fazer um tour virtual clicando aqui

A roda d’água foi extremamente importante para a história da humanidade, contribuindo para o desenvolvimento das aldeias e dos agricultores que viviam perto de rios ou córregos.

Mas você sabia que existem muitos povos que viviam, e ainda vivem, em áreas isoladas e com dificuldade de acesso à água? Para resolver esse problema, uma das alternativas para esses povos é o bombeamento solar.

Essa técnica permite a extração de água do subsolo por meio da energia solar fotovoltaica, facilitando o acesso à água onde os recursos hídricos não se encontram ou não podem ser acessados com facilidade. Clique aqui e entenda como o bombeamento de água por meio da energia solar funciona como uma solução para lugares remotos.