A cinetose, ou enjoo do movimento, acontece quando o nosso cérebro entra em “conflito” ao processar informações divergentes.
Por exemplo, enquanto a visão informa ao cérebro que estamos parados, sentados em um banco confortável, os nossos labirintos (aqueles órgãos pequenininhos que temos dentro dos ouvidos) indicam que estamos nos movendo muito rapidamente.
É uma verdadeira batalha interna que se manifesta com o incômodo que sentimos durante o deslocamento em veículos.
Embora em algumas pessoas os efeitos sejam suaves ou até mesmo imperceptíveis, outras pessoas sofrem com manifestações mais severas da cinetose, podendo provocar até vômitos e desmaios.
Náuseas, tontura, vômitos, dor de cabeça, palidez, sudorese e palpitações são alguns dos sintomas frequentes da cinetose que afetam as experiências de viagem de muitas pessoas.
Diagnóstico e tratamento adequado para cinetose
O diagnóstico da cinetose é feito por especialistas com exames otoneurológicos. O tratamento envolve medicamentos e, em alguns casos, reabilitação vestibular, por meio de exercícios que ajudam o sistema vestibular a se adaptar aos estímulos de movimento.
Como não enjoar ao viajar de carro?
Algumas medidas prévias podem ser tomadas para deixar a experiência de viagem mais confortável mesmo para quem sofre com os sintomas da cinetose. Confira algumas dicas:
– Faça refeições leves no dia anterior à viagem.
– Escolha assentos estratégicos, preferencialmente na frente do veículo.
– Mantenha a cabeça reta e o olhar direcionado ao horizonte.
– Respire lenta e profundamente.
– Evite ler ou assistir durante o trajeto.
– Se possível, mantenha vidros abertos ou fluxos de ar na sua direção.
Descubra mais curiosidades com o Museu WEG
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Descubra o fascinante mundo dos crátons, verdadeiras bibliotecas fósseis que guardam os segredos da história da Terra ao longo de centenas de milhares de anos.
Essas estruturas geológicas antigas, formadas nos períodos Pré-Cambriano, Proterozoico e Arqueozoico, revelam um panorama único da evolução do nosso planeta.
A seguir, vamos explorar não apenas o que são os crátons, mas também como se formam e o que essas estruturas terrestres estáveis são capazes de revelar sobre o passado e o presente.
Os crátons são formados por duas estruturas geológicas distintas: os escudos cristalinos, também conhecidos como maciços antigos, e as bacias sedimentares, conhecidas também como plataformas continentais.
Essas áreas apresentam uma riqueza geológica notável, abrigando materiais metálicos como ferro, cobre, estanho, prata, alumínio, entre outros.
Os escudos cristalinos que compõem uma parte dos crátons se formam, predominantemente, pela erosão de rochas ígneas ou magmáticas. Originam-se, em grande parte, da solidificação do magma terrestre resultante das atividades vulcânicas.
Por outro lado, as bacias sedimentares são estruturas que se configuram pelo acúmulo e pela deposição de sedimentos, que têm como origem áreas montanhosas antigas que foram erodidas, desgastadas pelo tempo e depositadas nas regiões dos crátons.
No interior dos crátons, encontramos uma diversidade de rochas, destacando-se as ígneas, as sedimentares, as metamórficas e, por vezes, verdadeiros tesouros fósseis.
Essa variabilidade proporciona uma leitura detalhada dos eventos que moldaram a Terra ao longo da sua história. Descubra a seguir, as diferenças entre os tipos de rocha.
Rochas ígneas
São formadas principalmente pela solidificação do magma terrestre, exemplificadas por rochas como granito, que desempenham papel crucial na estruturação dos crátons.
Rochas sedimentares
São resultantes da deposição de sedimentos, como o arenito, e essenciais para entendermos a dinâmica das antigas bacias sedimentares associadas aos crátons.
Rochas metamórficas
Essas rochas surgem da transformação de outras rochas sob pressão e temperatura intensas, sendo o mármore um exemplo notável dentro da rica geologia dos crátons.
Rochas fósseis
Por sua vez, as rochas fósseis são como cápsulas do tempo, pois preservam vestígios de formatos de vida antigas e adicionam uma dimensão biológica às narrativas geológicas dos crátons.
Qual é a relevância do estudo dos crátons para a geologia?
A geologia é a ciência que investiga a composição, a estrutura, os processos e a história da Terra. Para essa ciência, os crátons desempenham um papel fundamental porque servem não apenas como registros geológicos – são autênticos documentos que proporcionam uma visão sobre a evolução do planeta.
O estudo dos crátons é essencial para a geologia, pois permite a determinação da idade do planeta, a reconstrução da história dos continentes, a análise das mudanças climáticas ao longo do tempo e a investigação das origens da vida na Terra.
Assim, além de contarem a história da Terra, oferecem perspectivas valiosas para que possamos compreender o presente e antecipar o nosso futuro geológico.
Ao desbravarmos os crátons, mergulhamos em uma narrativa geológica que transcende o tempo. O O seu estudo revela mais do que os segredos da Terra – abre portas para inúmeras descobertas.
Perspectivas futuras prometem desvendar ainda mais mistérios, e convidamos você a seguir o Instagram do Museu WEG para se manter atualizado sobre assuntos relevantes nas áreas da ciência e da tecnologia, além de outras fascinantes histórias sobre o universo.
A teoria da Radiação Hawking foi proposta por um dos maiores físicos da história, Stephen Hawking, essa teoria compreende o funcionamento dos buracos negros e desafia as concepções propostas por outros estudiosos.
Neste conteúdo, vamos viajar para o intrigante mundo dos buracos negros, adentrando nessa teoria de cabeça. Continue a leitura!
Buracos negros são uma região do espaço-tempo supermassiva, o que significa que eles possuem uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo como um todo.
De modo geral, isso significa que tudo que alcança o seu horizonte de eventos (a sua borda, por assim dizer) acaba sendo puxado para o seu interior sem que seja possível fugir.
A densidade de um buraco negro é tão alta que nem mesmo a luz é capaz de fugir do seu interior. Aproveite e saiba mais acessando este conteúdo sobre buracos negros.
O que é a Radiação Hawking?
Proposta em 1974 por Stephen Hawking, a teoria da Radiação Hawking possibilitou que os cientistas conseguissem explorar mais sobre os buracos negros.
Já que ela revolucionou a forma como estudamos os buracos negros, vamos recapitular alguns pontos importantes.
O vácuo quântico
No espaço, as partículas virtuais estão em agitação constante, ou seja, estão sempre sambando para lá e para cá no cosmo.
De tempos em tempos, algumas dessas partículas encontram os seus pares (partícula + antipartícula) e somem dos seus lugares devido à regra da física chamada de Princípio da Incerteza de Heisenberg.
O horizonte de eventos
Como já falamos por aqui, o horizonte de eventos é a “borda” de um buraco negro, onde tudo que cruza essa fronteira é sugado para o seu interior – o tal do “caminho sem volta”.
Separação de pares de partículas virtuais
Lembra-se de que as partículas achavam os seus pares e sumiam? É aqui que a Radiação Hawking entra!
Segundo a teoria, nesta etapa, os pares de partículas virtuais podem ser separados, onde um dos gêmeos é puxado para dentro do buraco negro e o outro consegue escapar para o espaço (a tal da Radiação Hawking).
Emissão de Radiação Hawking
Quando essa partícula escapa para o espaço, conhecida como Radiação Hawking, ela passa a ser uma radiação real e não virtual, sendo liberada pelo buraco negro para o espaço.
É como se o próprio buraco negro escolhesse uma partícula virtual e mandasse a outra de volta para o Universo. Agora que você entendeu a teoria, vamos deixá-la ainda mais simples.
Mesmo que nada possa fugir de um buraco negro, ele mesmo acaba expelindo uma radiação, o que implica que eles acabam perdendo energia ao longo do tempo, o que é algo surpreendente e desafia o que pensávamos sobre eles: que nada podia sair deles.
O que a Radiação Hawking implica para o mundo da física?
Devido à Radiação Hawking, foi possível concluir informações bem importantes sobre os buracos negros, como, por exemplo, a ideia de que eles vão envelhecendo e perdendo a sua densidade e a sua capacidade de absorção e acabam encolhendo.
Essa informação desafiou a crença inicial de que buracos negros eram objetos puramente “devoradores” que acumulavam partículas no seu campo gravitacional.
Essa perda gradual de energia leva ao processo de evaporação de um buraco negro devido à Radiação Hawking.
Em teoria, um buraco negro pode, eventualmente, evaporar por completo, deixando para trás apenas a radiação resultante dessa ação de “sumiço”.
Essa descoberta redefine a nossa compreensão inicial dos buracos negros como estruturas que não são eternas, mas que podem desaparecer com o passar do tempo.
Beleza, até agora falamos de teorias, mas, como a Radiação Hawking tem quase 50 anos, o que já foi comprovado pela ciência?
Evidências da Radiação Hawking
Stephen Hawking pensou BEM fora da caixa (ou devíamos dizer “fora do horizonte de eventos”?), mas o que o mundo da ciência tem a dizer sobre essa tal de Radiação Hawking?
As evidências que sustentam essa teoria têm se acumulado ao longo desses 49 anos, e recentemente cientistas conseguiram criar um análogo de buraco negro em laboratório para testar a validade dessa teoria – lembrando de que esse processo foi bem difícil e foi necessário realizar 97 mil repetições em mais de 124 dias de experimento.
Esses experimentos ofereceram suporte convincente à ideia de que a Radiação Hawking é uma realidade.
Em outras palavras, Hawking estava certo!
A radiação Hawking é uma teoria muito fascinante que nos permite explorar os buracos negros de uma forma completamente nova, desafiando as previsões propostas anteriormente e lembrando a todos de que o universo é cheio de surpresas.
À medida que continuamos investigando os mistérios do cosmo, novas descobertas emocionantes podem estar à nossa espera.
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Você já ouviu falar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia? A SNCT é um evento de grande relevância no calendário brasileiro, já que promove a disseminação do conhecimento científico e tecnológico para a sociedade.
Por que a SNCT é tão importante? Porque é justamente durante este evento que o Brasil abre as portas dos laboratórios, das universidades e dos centros de pesquisa do país para que o público em geral possa conhecer de perto o fascinante mundo da ciência.
Mas, antes de falar sobre a temática abordada no evento deste ano, que tal conhecer um pouco mais sobre a história da SNCT?
Como surgiu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)?
Em 2004, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil teve a iniciativa de desenvolver um evento que, com uma semana de duração, focasse em aproximar a ciência e a tecnologia da sociedade brasileira – independentemente da idade e da formação.
Graças ao decreto presidencial de 9 de junho de 2004, todos os anos, é realizada a SNCT no mês de outubro.
Desde o início da SNCT, o objetivo principal sempre foi possibilitar o acesso à informação e às novidades do meio para os brasileiros, tanto que, no decorrer de suas edições, o evento começou a abordar uma série de temas relevantes para a sociedade.
Os temas sempre abordam questões como sustentabilidade, saúde, inovação e educação.
O grande foco da SNCT é despertar o interesse e a curiosidade das pessoas no mundo da ciência e da tecnologia; por isso, cada temática apresentada no decorrer dos anos sempre foi cuidadosamente escolhida para refletir os desafios e as oportunidades pelo Brasil e pelo mundo.
Durante a sua 20ª edição, a temática abordada será “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável” – fazendo alusão ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, reconhecendo a importância do uso das ciências básicas para atingir pelo menos 7 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Segundo o secretário Inácio Arruda, em uma matéria apresentada no site GOV.BR, é muito importante a escolha desse tema já que essa temática é voltada ao desenvolvimento forte da inclusão social.
Pode se preparar: durante o evento, já é esperado que aconteça uma série de atividades diversificadas, como exposições interativas, palestras com especialistas e, no caso do Museu WEG, a realização de um curso de robótica gratuito.
Neste ano, o Museu WEG, em parceria com o SESI/SENAI, participará da SNCT oferecendo um curso de robótica de 40 horas totalmente gratuito para estudantes de escolas públicas da região.
Durante o curso, os alunos participantes estarão desenvolvendo uma torre eólica que, através da programação aplicada, simulará a geração de energia para as residências.
E as possibilidades do uso da robótica vão muito além do experimento aplicado no curso. A robótica é uma parte da ciência que se responsabiliza pela tecnologia das máquinas, dos computadores, dos softwares e dos sistemas mecânicos e automáticos.
Além disso, a robótica desempenha um papel muito importante em situações críticas na sociedade, ajudando na medicina e, até mesmo, nas tarefas do dia a dia.
Mesmo que os robôs estejam presentes no dia a dia de muitas pessoas, é muito improvável que eles possam substituir de vez o serviço humano, então pode ficar tranquilo.
Na realidade, os robôs estão aqui para melhorar a nossa qualidade de vida, não para se tornarem uma ameaça.
Conforme a população for envelhecendo, mais comum será contar com a presença da robótica no dia a dia.
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Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia
O Museu de Ciência e Tecnologia da WEG, localizado em Jaraguá do Sul/SC receberá a exposição itinerante “Explorando as Mudanças Climáticas”, elaborada pelo Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. O evento, viabilizado pelo Ministério da Cultura, acontecerá nos dias 16 e 17 de setembro (sábado e domingo), com um total de 10 sessões diárias, cada uma com duração de 45 minutos, com início às 9h.
Esta iniciativa é parte integrante das celebrações do 20º aniversário do Museu WEG, que ocorre no dia 16 de setembro, na mesma data em que a Companhia WEG comemora seus 62 anos de existência.
O tema central desta exposição, “Mudanças Climáticas”, é de extrema relevância nos dias de hoje, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de refletir sobre questões críticas. Durante a exposição, os visitantes terão a chance de adquirir conhecimentos valiosos sobre uma variedade de tópicos relacionados às mudanças climáticas, com vários equipamentos interativos onde o visitante poderá duelar (jogar) entre as fontes de energia renováveis e tradicionais, entender de forma divertida como acontece a Emissão de Carbono, Variação da Temperatura da Terra e muito mais, tornando o aprendizado envolvente e estimulante.
A exposição é acessível a todas as idades, com uma classificação indicativa que permite a participação de crianças a partir de três anos de idade. Portanto, é uma excelente oportunidade para toda a família se envolver nesse importante diálogo que impacta o nosso mundo.
Quem está com a curiosidade a mil para descobrir os segredos elétricos por trás dos circuitos levante a mão o/.
Se está procurando entender de modo simples e descomplicado as Leis de Kirchhoff para fazer sucesso no ENEM (ou só para adquirir mais conhecimento), este conteúdo é para você.
Antes de entrarmos no tema central, primeiro, você precisa entender um pouco sobre Circuitos Elétricos. Confira.
Quando você pensar em circuitos elétricos, lembre-se de que são componentes eletrônicos (como capacitores e fontes de energia) nos quais todos estão conectados e prontos para gerar uma corrente elétrica.
Existem dois tipos de circuitos principais: os em série e os em paralelo.
Nos circuitos em série, os componentes são tipo um trenzinho, ficam um depois do outro, e a corrente elétrica passa por todos em sequência.
Já os circuitos em paralelo são diferentes. Neles, os componentes são tipo aqueles amigos inseparáveis, sempre lado a lado e que dividem tudo (neste caso, a corrente elétrica).
Agora que você já sabe o que é um circuito elétrico, vamos conhecer um pouquinho Gustav Kirchhoff.
Gustav Kirchhoff foi um renomado físico e cientista alemão que nasceu no século XIX, na cidade de Königsberg, que teve uma contribuição significativa para o campo da física, especialmente no estudo da eletricidade e do magnetismo.
Kirchhoff é conhecido por formular as Leis de Kirchhoff, que são fundamentais no entendimento e na análise de circuitos elétricos. Mas não é só por isso que ele é tão importante para o mundo da física e da ciência.
Ao longo da sua carreira, fez importantes descobertas na área da física, sendo responsável por estabelecer conceitos fundamentais sobre a corrente elétrica e a lei da conservação da carga.
Além disso, em parceria com Robert Bunsen, ele desenvolveu o espectroscópio, um instrumento que ajudou a identificar elementos químicos por meio de suas linhas espectrais.
Quais são as Leis de Kirchhoff?
As Leis de Kirchhoff são dois princípios básicos que regem o comportamento das correntes elétricas em um circuito. Em outras palavras, elas são como os detetives do mundo elétrico investigam as correntes e as tensões em um circuito.
Sabe aquele momento em que você se pergunta como a eletricidade se comporta e como você pode realmente entender isso? É aí que as Leis de Kirchhoff entram em cena.
A primeira lei, também conhecida como Lei dos Nós, estabelece que a soma das correntes que entram em um nó de um circuito é igual à soma das correntes que saem dele.
Ou seja, a carga elétrica é conservada em um ponto de conexão entre os elementos do circuito como se fossem um “vai e vem” das correntes.
Já a segunda lei, a Lei das Malhas, até poderia ser chamada de a “lei do equilíbrio” já que ela diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em um percurso fechado de um circuito sempre será igual a zero.
Isso significa que toda a energia que a fonte de alimentação fornece é exatamente a mesma energia que os componentes do circuito consomem. É como se fosse uma balança perfeita na qual a energia entra de um lado e sai pelo outro sem sobrar nem faltar nada.
Chegou a hora de você ver um exemplo de cada uma das Leis de Kirchhoff para tudo ficar mais claro.
Exemplo da Lei dos Nós
Imagine um circuito simples com três resistores ligados em série em que existem as correntes I1, I2 e I3 passando pelos resistores.
Segundo a Lei dos Nós, a soma das correntes que chegam ao ponto de conexão dos resistores tem que ser igual à soma das correntes que saem dali.
Então, na linguagem da elétrica, a equação fica assim:
I1 = I2 + I3
Exemplo da Lei das Malhas
Imagine um circuito em formato de triângulo, com três resistores (R1, R2 e R3) em cada uma das pontas.
Cada resistor desses tem sua própria corrente elétrica (I1, I2 e I3). Como a Lei das Malhas nos diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em cada caminho fechado do circuito precisa ser igual a zero, elas precisam se equivaler.
Nesse caso, seguindo o sentido horário, a primeira malha terá a seguinte equação:
(R1 x I1) – (R2 x I2) = 0
Já a segunda malha, a equação ficará:
(R2 x I2) – (R3 x I3) = O
Para fechar o circuito, a terceira malha terá a equação:
(R3 x I3) – (R1 x I1) = 0
Com a Lei das Malhas, é possível desvendar os mistérios de cada circuito mais complexo entendendo como a energia elétrica se comporta em cada componente.
Tem dúvida sobre mais algum assunto cobrado no ENEM? Aqui no blog do Museu WEG, você encontra tudo que precisa para se preparar para a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Não se esqueça de seguir o Museu WEG no Instagram, lá a gente sempre traz a explicação simplificada de assuntos cobrados em vestibulares e no ENEM.
Aprender se divertindo é mais entusiasmante para você e eficaz para o seu cérebro. Justamente por isso que tem se popularizado conteúdos criativos e divertidos em redes sociais, como canais de ciência no YouTube, no TikTok, no Instagram e em outras plataformas.
Segundo Adele Diamond, professora de neurociência cognitiva na Universidade da Colúmbia Britânica, o aprendizado por meio de atividades lúdicas e de sociabilização é muito mais eficiente que um aprendizado “passivo”, no qual a pessoa apenas escuta e reproduz.
Como educar de maneira divertida é com a gente mesmo, nesta matéria, nós separamos 5 canais do YouTube para se inscrever, acompanhar e aprender ciência.
Canais do YouTube para se inscrever e aprender sobre ciência
Confira a lista dos principais canais de ciência e tecnologia no Youtube que você pode acompanhar.
Canal Nerdologia
O canal Nerdologia no YouTube está no ar desde 2011, sendo um dos mais queridos dos estudantes. No início, o canal apresentava uma análise nerd de filmes e, hoje, se tornou uma grande referência para o estudo de biologia, matemática, física, química e ciência.
O grande diferencial desse canal está na sua forma criativa de ensinar, sempre usando um estilo “Draw My Life” adaptado, abordando os conteúdos por meio de desenhos e palavras-chave, misturando os conteúdos científicos com o mundo dos cinemas, quadrinhos e games.
Fique ligado, o Nerdologia lança um vídeo novo todas as terças e quintas no horário das 11 horas da manhã.
Ciência Todo Dia
O jovem catarinense Pedro Loos, estudante de Engenharia Elétrica na UFSC, não só é um amante de cálculos como também é o criador de um dos maiores canais de ciência do Brasil: o Ciência Todo Dia.
O canal apresenta de modo superdivertido, fácil de entender e simplificado vários assuntos complexos do mundo da ciência, mas com itens do cotidiano, trazendo a física para o dia a dia das pessoas.
Se você gosta de teorias científicas e de viajar pelo espaço sideral com temas inovadores, inscreva-se neste canal.
Talvez este seja o canal que você já esperava ver por aqui. O Manual do Mundo é um canal que ensina de maneira divertida e interessante como a física atua ao nosso redor.
Além de explicações consistentes e de assuntos mais técnicos, ele ensina como realizar experiências e criar experimentos na prática incentivando o pensamento científico de modo simplificado.
É o canal perfeito dos curiosos de plantão, sempre trazendo à tona assuntos ultra criativos em primeira mão.
Ciência Sem Fim
Está procurando um conteúdo em estilo podcast, mas que dê para ver os bastidores dele? O canal Ciência Sem Fim é a sua melhor opção.
Utilizando o estilo de entrevista, os vídeos e os conteúdos produzidos trazem convidados especiais para falarem sobre temas voltados ao mundo da ciência e da tecnologia.
Se você gosta de se atualizar sobre curiosidades científicas do Brasil e do mundo, mas quer ter a possibilidade de ver ou apenas ouvir, o estilo de conversa do canal Ciência Sem Fim é a melhor opção para você.
Chegamos ao fim da nossa lista de dicas para você aprender ciência de uma forma divertida. Para fechar com chave de ouro, indicamos o canal Olá, Ciência!, que apresenta conteúdos sérios e importantes sobre o mundo da ciência, mas mantendo sempre o tom bem-humorado.
O canal traz temas que facilitam o cuidado com a saúde trazendo à tona explicações científicas sobre doenças e, de modo geral, apresenta as novidades do mundo da tecnologia e da ciência.
Se você prefere um conteúdo mais consistente e com maior seriedade nas informações abordadas, esse canal precisa estar no seu radar.
Já está indo? Aproveite e dê uma olhada nas matérias do Blog do Museu WEG, assim você encontra mais conteúdos descontraídos para aprender ciência.
Johannes Kepler foi um matemático e astrônomo alemão que contribuiu significativamente para a compreensão do movimento dos planetas e para o desenvolvimento da astronomia moderna.
Alguns pensadores da época acreditavam que a Terra era o centro de todo o Universo, conhecido como Geocentrismo, e ficava parada enquanto o sol girava ao redor dela. Naquela época, a percepção religiosa era a única verdade.
Posteriormente, surgiu a ideia de que, na verdade, o Sol estivesse no centro e a Terra que era responsável por percorrer ao seu redor (Heliocentrismo). Mesmo que essa ideia fizesse muito mais sentido, na Idade Média, essa opinião ainda não era bem aceita pela igreja.
Foi aceita quando o matemático Johannes Kepler provou, por meio de seus cálculos, que o modelo Heliocêntrico era o mais correto. Por meio desses estudos, ele então publicou as 3 Leis de Kepler.
No conteúdo a seguir, você conhecerá um pouco mais sobre ele e entenderá as leis que ele instituiu a partir do seu estudo.
Astrônomo e matemático alemão, Johannes Kepler nasceu em 1571. Auxiliar de Tycho Brahe, grande nome da astronomia da época, o professor Kepler assumiu os estudos de seu mentor após sua morte e assim começou a revolucionar o mundo da astronomia.
Em 1609, publicou o livro Astronomia Nova, no qual se encontram suas duas primeiras leis e, em 1619, publicou seu maior trabalho, Harmonia do Mundo, no qual apresenta sua terceira e última lei.
Johannes Kepler trouxe para a ciência um estudo mais aprofundado do que Tycho Brahe, Ptolomeu e Nicolau Copérnico já vinham pesquisando anteriormente.
Isso aconteceu após Kepler perceber que a velocidade orbital dos planetas ao redor da Terra não era constante, concluindo que a órbita dos planetas, na verdade, era elíptica e não perfeitamente circular.
As 3 Leis de Kepler são destinadas ao movimento planetário, sendo definidas como Lei das Órbitas Elípticas (1), Lei das Áreas (2) e, por fim, Lei dos Períodos (3). Saiba mais sobre elas!
A 1ª Lei de Kepler diz respeito ao formato das órbitas dos planetas que giram ao redor do Sol. Kepler deduziu que os planetas não giram em uma linha perfeitamente redonda ao redor do Sol, e sim de uma linha elipse, quase um desenho de um ovo.
Para ficar mais claro, desenhe um ovo em uma folha. Dentro do ovo, perto da borda superior, desenhe um sol e, exatamente na linha da borda inferior, desenhe a Terra. Pronto, agora você tem uma forma de visualizar o que estamos falando por aqui.
O que é possível perceber com a 1ª Lei de Kepler é que, em determinados momentos, os planetas estarão mais afastados do Sol (conhecido como ponto Afélio), enquanto em outros eles estarão mais perto (conhecido como ponto Periélio).
Lei das Órbitas Elípticas: dica para o ENEM
Nos vestibulares, geralmente há uma pegadinha dizendo que, quando a Terra está no ponto Afélio, ela está no inverno e, quando ela está no ponto Periélio, ela está no verão.
Isso está errado, fique atento! O que determina as estações do ano é a inclinação da Terra, e não o percurso orbital.
Antes de aprofundar a explicação, pegue seu desenho de Ovo-Terra-Sol e faça uma linha da Terra em direção ao Sol. Agora faça mais uma Terra perto dessa primeira e mais duas Terras iguais, porém, ao lado do Sol (todas com uma linha individual que as ligue com o Sol).
Kepler definiu que a velocidade percorrida dentro dessas áreas desenhadas é sempre igual. É por isso que a Lei das Áreas diz que a velocidade do percurso dessa linha que liga a Terra com o Sol é sempre igual.
Quanto mais perto do Sol (ponto Periélio), maior será a velocidade percorrida pelo planeta; quanto mais longe (ponto Afélio), mais devagar ele irá andar.
Essa é a Lei que, para muitos físicos, é conhecida como a mãe da astrofísica. Além disso, essa Lei foi muito importante para que Newton descobrisse a Gravidade e, posteriormente, Einstein desenvolvesse a sua Lei da Gravidade Geral.
Pegue o seu desenho de Ovo-Terra-Sol e imagine que suas Terras estejam andando pela linha do ovo. Perceba que, conforme a Terra vai caminhando, as linhas imaginárias desenhadas vão mudando de tamanho.
Esta é a 3ª Lei de Kepler: conforme acontece o movimento orbital, a distância entre a Terra e o Sol sofre uma mudança. Quando a Terra está no Afélio, é possível ver uma distância bem grande entre ela e o Sol, mas, quando ela está no Periélio, essa distância fica bem curtinha.
Quanto mais longe o planeta estiver do Sol (Afélio), maior será o tempo que ele levará para percorrer a órbita. Essa distância é chamada de Período. Esta é a fórmula final dessa Lei:
T²/r³=K
NOMENCLATURA:
T = Período orbital (distância entre a Terra e o Sol)
r = Raio médio da órbita
K: Valor constante (velocidade de todos os corpos que orbitam a Terra)
Para descobrir o valor da constante (K), você pode seguir a seguinte fórmula:
K= 4²/GMs
NOMENCLATURA:
G = Constante da gravitação do Universo M = Massa do Sol
A Lei dos Períodos: Dica para o ENEM
Para não se perder com tantas fórmulas, você pode resumi-las em apenas uma:
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Os fenômenos ondulatórios são os princípios da física representados por ondas. Existem diversos tipos de ondas, como por exemplo, a voz humana ou o micro-ondas.
Enquanto a voz humana emite as ondas sonoras, ondas que criam uma perturbação nas moléculas de ar que se propagam até o ouvido humano, o micro-ondas já lida com uma onda diferente, trabalhando apenas com ondas eletromagnéticas, gerando calor.
Existem também as ondas físicas, como a de balançar uma corda, as ondas do mar, entre outros exemplos (que são cobrados no ENEM). Agora que você já entende o conceito de ondas, vamos conhecer os tipos de fenômenos ondulatórios? Continue a leitura!
Os fenômenos ondulatórios são divididos em 7 tipos, mas os mais importantes (em grau de relevância para o ENEM) são 3: Reflexão, Refração e Difração. Confira!
Reflexão
A reflexão é uma onda que bate em um objeto e retorna para o seu local de origem. Para ficar mais claro, pense na última vez que você ouviu o eco da sua voz. Você falou algo, sua voz se projetou através de uma onda sonora, bateu em um obstáculo e voltou para você.
Como a onda “não mudou de meio”, a sua velocidade, a sua frequência e o seu comprimento de onda permanecem sendo os mesmos. Você pode decorar esse conceito pensando no seguinte: quando você se olha no espelho, você encontra uma imagem exata sua, ou seja, nada mudou.
Diferente da Reflexão, a Refração acontece quando um objeto reflete uma parte da onda e deixa que outra parte dela o atravesse distorcendo a direção original.
A grande sacada aqui é entender que, como o “meio irá mudar”, a velocidade e o comprimento de onda irão mudar mantendo apenas a frequência igual à que estava antes.
Para ficar mais claro, pense em uma lente que reflete a luz azul. Uma pessoa que usa óculos com essas lentes geralmente vê um reflexo na cor azul em cada lente (o reflexo da luz), mas também consegue enxergar o atravessar da luz para os olhos.
Difração
O oposto de Reflexão, a Difração refere-se a uma onda que atravessa um objeto refletindo parte da energia e absorvendo uma pequena quantidade dela, enquanto a maior parte dessa onda segue o percurso normalmente.
Ela contorna um obstáculo e, como sofre uma perturbação, gera um espalhamento das ondas. A difração “é ainda mais intensa quando o comprimento de sua onda tem valor próximo ou maior que as dimensões da fenda por onde ela está passando”.
Para ficar claro, pense em duas pessoas conversando, uma de cada lado de um muro. Mesmo que não se vejam, ambas conseguem se ouvir, pois as ondas sonoras conseguem atravessar o muro.
A polarização funciona como uma peneira na qual as ondas transversais são filtradas. É como se a polarização fosse uma difração direcionada. Enquanto a difração espalha a onda, a polarização a direciona para apenas uma direção.
Dispersão
Ligada diretamente à velocidade de propagação de uma onda, a dispersão acontece quando várias ondas com velocidades diferentes se unem e geram uma onda única alterando a sua velocidade de propagação.
Para ficar mais fácil de entender a interferência, lembre-se da cena em que Harry Potter e Lord Voldemort têm suas varinhas ligadas por dois feitiços diferentes. A interferência acontece dessa forma.
No fim de Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 2, o feitiço de Harry sobrepõe o de Voldemort exatamente como acontece com um fenômeno de interferência.
Em palavras mais técnicas, a interferência acontece quando há uma sobreposição entre duas ou mais ondas, transformando ambas em uma onda resultante.
Diferente da polarização, na interferência, é possível que ela seja uma onda que soma a amplitude das demais ondas (interferência construtiva) ou pode ser a diferença entre as amplitudes das ondas anteriores e a amplitude da onda unificada (interferência destrutiva).
Ressonância
A ressonância é como se fosse um amplificador de frequência no qual a frequência natural da onda receberá uma excitação que a ampliará.
Qual é a diferença entre Fenômenos Ondulatórios Mecânicos e Eletromagnéticos?
A onda mecânica necessita de uma interferência para acontecer (como jogar uma pedra em um rio para ver as ondas), as ondas eletromagnéticas são aquelas que lidam com o eletromagnetismo (ondas de rádio).
Em outras palavras, os fenômenos ondulatórios mecânicos “precisam de um meio para se propagar”, enquanto os fenômenos ondulatórios eletromagnéticos “não precisam, podendo se propagar até no vácuo”.
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Durante a época dos dinossauros, o mundo encontrava-se no período Triássico, um momento de transição do “mundo marinho” para o “mundo semiárido”. Foi justamente durante essa mudança de clima que surgiram os primeiros dinossauros.
Dinossauros como o PampadromaeusBarberenai (de pouco mais de 1,5 metro), o Buriolestes Schultzi (de 1,5 metro) e o Bagualosaurus Agudoensis (de até 2,5 metros) foram os primeiros dinossauros a pisarem no mundo, tendo seus fósseis encontrados em Santa Maria (RS), aqui no Brasil.
Os fósseis do período Triássico que foram encontrados no Brasil estão entre os mais importantes fósseis descobertos no mundo inteiro, ficando atrás de dinossauros em melhor estado de conservação (do período Cretáceo).
Graças a esses fósseis encontrados aqui, o Brasil conquistou uma grande importância mundial quando o assunto é paleontologia.
Paleontólogos já identificaram pelo menos 27 espécies diferentes de dinossauros aqui no Brasil. Mas, como os continentes estavam conectados no passado, era possível que alguns dinossauros passeassem do Brasil para a Alemanha, por exemplo.
Além disso, acredita-se que os dinossauros foram do Brasil em direção à Europa, já que na área que cobre o trajeto do Rio Grande do Sul e da Argentina encontram-se os fósseis mais antigos do mundo.
Confira a seguir neste conteúdo, 5 dinossauros importantes descobertos no Brasil.
Staurikosaurus Pricei
Pequeno em tamanho, mas gigante em história! O Staurikosaurus Pricei foi um dos primeiros dinossauros do mundo, sendo o primeiro descoberto no Brasil, durante o ano de 1970.
Com 1 metro de altura e 2,5 metros de comprimento, acredita-se que este dinossauro tenha vivido durante o período Triássico aqui no Brasil, que ele tenha sido carnívoro e vivido há cerca de 227 milhões de anos.
Pampadromaeus Barberenai
De linhagem sauropomorfos, o Pampadromaeus Barberenai é o dinossauro mais antigo descoberto no Brasil. Estima-se que tenha vivido na terra no período Triássico há 228 milhões de anos.
Além disso, este dinossauro era de porte menor, tendo apenas 50 centímetros de altura e 1,2 metro de comprimento, sendo considerado um onívoro.
Amazonsaurus Maranhemsis
O Amazonsaurus Maranhemsis foi um dinossauro que viveu durante o período Cretáceo, há cerca de 100 milhões de anos, com 3 metros de altura, 10 metros de comprimento, e pesava cerca de 10 toneladas. Apesar do seu grande porte, ele era um dinossauro herbívoro.
Pycnonemosaurus Nevesi
O Pycnonemosaurus Nevesi foi um gigante carnívoro de 3,5 metros de altura, 9 metros de comprimento e pesava 2 toneladas. Se você está achando pequeno para ser assustador, saiba que este dinossauro se alimentava de dinossauros ainda maiores do que ele.
Referente à sua idade, estima-se que tenha vivido no período Cretáceo, há 70 milhões de anos.
Oxalaia Quilombensis
O Oxalaia Quilombensis é o maior carnívoro encontrado no Brasil, com 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimento e peso de 7 toneladas. Este gigante viveu no período Cretáceo há 96 milhões de anos.
Esses foram cinco dos diversos dinossauros encontrados no Brasil. Novas descobertas continuam sendo feitas por paleontólogos em todo o país, e, em breve, poderemos ter novos fósseis contribuindo com a história do país.
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