É só dar um clarão no céu durante uma tempestade que já aguardamos o barulho do trovão, mas você já se perguntou: Por que o som do trovão é percebido depois de ele cair? Neste conteúdo, você irá descobrir o motivo de esse fenômeno físico acontecer.
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Por que os raios acontecem?
Antes de entramos na questão “som” e “imagem”, é preciso primeiro compreender porque os raios acontecem. Quando o sol aquece a Terra e ocorre a evaporação da água, esse vapor sobe para a área menos densa da atmosfera.
Essa parte em específico do céu é bem mais fria que a temperatura de baixas altitudes, o que ocasiona a solidificação das minúsculas gotinhas de água que compõem uma nuvem.
Ainda não se sabe definitivamente porque as nuvens contêm eletricidade, porém, muitos pesquisadores sugerem que esse fenômeno acontece devido à colisão de partículas de água, gelo e granizo.
Acredita-se que o granizo, por ser o mais pesado dos três, ao colidir com o gelo, fica carregado negativamente enquanto os cristais de gelo ficam carregados positivamente.
Quando a quantidade de carga preenche demais a nuvem, eletrizando-a por completo, acontece algo semelhante a “estourar um balão”, e ocorrem as descargas elétricas: os raios.
Esse fenômeno pode ser tanto descendente, das nuvens para o solo, quanto ascendente, do solo para as nuvens, uma reação de outro raio.
Por que o som dos raios é “atrasado”?
A resposta é simples: a velocidade da luz é muito maior que a velocidade do som. Enquanto a velocidade da luz alcança 299.792.458 m/s, a velocidade do som apenas chega a 340 m/s.
Isso acontece devido à força gravitacional da Terra, já que, embaixo d’água, a velocidade do som é aumentada, mas não chegando à velocidade da luz.
CURIOSIDADE: O som do trovão alcança três estágios: o de curto estalo, agudo; o som intenso, que dura mais tempo; e a expansão do som grave, que se espalha pela atmosfera e dá a sensação de “tremer o ar”.
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O Gerador Van der Graff
No Museu WEG, você encontra um equipamento científico que explica a capacidade de a carga elétrica se transferir integralmente de um corpo para outro.
Composto por uma esfera metálica, uma correia e um motor de alta tensão, o Gerador de Van der Graff é muito utilizado em visitas guiadas para explicar o fenômeno da eletricidade.
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Ficou curioso? Venha visitar o Museu WEG e presenciar uma demonstração de seu funcionamento.
Fontes:
Os sons dos trovões – Brasil Escola
O que provoca o som dos trovões? – EBC
Por que vemos o relâmpago antes de ouvir o barulho do trovão? – CEO Porto Alegre