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MicroRNAs e Regulação Genética: a revolução científica do Prêmio Nobel 2024

Entenda como os microRNAs atuam na regulação genética, influenciam doenças e abrem caminho para novos tratamentos inovadores.

21 de março de 2025
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O Prêmio Nobel de Medicina 2024 reconheceu um avanço significativo na biologia molecular: os microRNAs. Victor Ambros e Gary Ruvkun receberam a premiação por suas pesquisas sobre essas pequenas moléculas que desempenham um papel fundamental na regulação genética.

Essa descoberta ajudou a explicar como células com o mesmo DNA podem desenvolver funções completamente diferentes no organismo. E mais do que isso: revelou novos caminhos para tratar doenças como câncer e distúrbios neurológicos.

Mas, afinal, o que são os microRNAs? E por que essa descoberta é tão relevante para a regulação genética? Continue acompanhando para entender!

Leia também: Nobel de Química 2024: saiba como o superlaboratório no interior de SP contribuiu para o prêmio

O que são MicroRNAs?

Os microRNAs (miRNAs) são pequenas sequências de RNA que atuam regulando a expressão gênica dentro das células.

Diferentemente do RNA mensageiro (mRNA), que transporta informações genéticas para produzir proteínas, os microRNAs agem como “interruptores”, controlando quais proteínas serão produzidas e em que quantidade.

Ou seja, enquanto os mRNAs são como “guias”, que levam as informações para produzir proteínas, os microRNAs são “controladores”.

Essa regulação é essencial para o funcionamento equilibrado das células e para processos como crescimento, diferenciação celular e resposta ao ambiente.

Descoberta dos microRNAs

Nos anos 1990, enquanto estudavam o desenvolvimento do verme Caenorhabditis elegans, os cientistas Victor Ambros e Gary Ruvkun identificaram o primeiro microRNA, chamado lin-4. Eles perceberam que ele interagia com outro RNA, regulando sua função e impedindo a produção de determinadas proteínas.

Antes dessa descoberta, acreditava-se que apenas proteínas podiam desempenhar esse papel de controle genético. O estudo mostrou que pequenos RNAs também poderiam exercer influência direta sobre quais genes estavam ativos ou inativos.

Com o tempo, os pesquisadores descobriram que os microRNAs não eram exclusivos desse organismo, mas estavam presentes em diversas espécies, incluindo humanos.

Como os microRNAs regulam os genes?

Cromossomos.

Os microRNAs ajudam a controlar a produção de proteínas nas células. Eles se ligam a moléculas de RNA mensageiro (mRNA), que carregam as instruções para produzir proteínas. Quando isso acontece, o mRNA pode ser destruído ou bloqueado, impedindo a fabricação da proteína correspondente.

Assim, os microRNAs funcionam como pequenos “interruptores”, regulando a quantidade de proteínas conforme a necessidade da célula.

Leia também: Da pré-história ao metaverso: a história da tecnologia

A importância dessa descoberta para a biologia celular

A pesquisa sobre microRNAs trouxe uma nova perspectiva sobre o controle dos processos celulares, demonstrando que essas pequenas moléculas têm um papel fundamental na regulação da expressão gênica. Elas desempenham funções essenciais em diferentes aspectos da biologia celular, como:

  • Diferenciação celular: os microRNAs ajudam as células a adquirirem características específicas durante o desenvolvimento embrionário, garantindo que cada tecido ou órgão funcione corretamente.
  • Proliferação e apoptose: o equilíbrio entre a multiplicação e a morte celular programada é regulado, em parte, pelos microRNAs, prevenindo crescimentos descontrolados ou degeneração precoce dos tecidos.
  • Resposta ao estresse: quando uma célula enfrenta mudanças ambientais ou danos internos, os microRNAs ajustam a atividade de genes envolvidos na resposta ao estresse, permitindo adaptação e sobrevivência celular.

MicroRNAs e doenças humanas

O estudo dos microRNAs revelou que seu funcionamento inadequado pode estar diretamente relacionado ao surgimento de diversas doenças. Isso ocorre porque a regulação genética exercida por essas moléculas afeta processos biológicos críticos. Algumas das condições mais impactadas são:

  • Câncer: certos microRNAs podem estimular genes que favorecem o crescimento de tumores ou inibir genes que impedem a multiplicação descontrolada das células.
  • Doenças cardiovasculares: alguns microRNAs estão diretamente ligados ao funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos, influenciando a resposta inflamatória e o reparo dos tecidos após lesões.
  • Distúrbios neurológicos: a regulação dos genes no cérebro também depende da ação dos microRNAs, e mudanças nesses mecanismos podem contribuir para doenças como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla.

Leia também: Quem foi César Lattes? Conheça a história do físico brasileiro

Aplicações terapêuticas e o tratamento de doenças

Médico cumprimentando um paciente.

O avanço das pesquisas sobre microRNAs abriu novas possibilidades para o desenvolvimento de terapias inovadoras. O entendimento do papel dessas moléculas na regulação gênica possibilitou sua aplicação em diversas áreas da medicina, como:

  • Biomarcadores diagnósticos: como os microRNAs apresentam padrões de expressão específicos em diferentes doenças, sua análise pode ser usada para detectar condições médicas precocemente, antes mesmo do surgimento dos sintomas.
  • Terapias baseadas em microRNAs: cientistas trabalham no desenvolvimento de estratégias que utilizam moléculas sintéticas para imitar ou bloquear a ação dos microRNAs. Essa abordagem tem potencial para regular genes associados a doenças e restaurar o equilíbrio celular.

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A premiação de Victor Ambros e Gary Ruvkun pelo Prêmio Nobel de Medicina 2024 destaca o impacto dos microRNAs na regulação genética.

Esses pequenos fragmentos de RNA desempenham um papel essencial no funcionamento das células e oferecem novas perspectivas para a ciência e a medicina.

Se você quer explorar mais descobertas científicas e entender como elas impactam nossa vida, continue acompanhando nossos conteúdos no blog e siga nossas redes sociais!

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Fontes:

Nobel de Medicina de 2024 premia descoberta de microRNAs

Garoto com fones de ouvido brancos

Áudio Binaural: conheça a técnica que transforma experiências sonoras

Descubra como o áudio binaural transforma experiências sonoras em momentos imersivos. Saiba o que é, como funciona e os benefícios dessa técnica.

12 de março de 2025
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Você já ouviu falar de áudio binaural? Essa técnica incrível está mudando completamente a maneira como percebemos o som, criando experiências tão realistas que parecem nos transportar para outro lugar.

Hoje, vamos entender o que é essa tecnologia sonora, como ela funciona e por que está ganhando cada vez mais atenção em áreas como entretenimento, meditação e educação. Prepare-se para descobrir um universo sonoro surpreendente!

Leia também: Da pré-história ao metaverso: a história da tecnologia

O que é o áudio binaural?

Mulher negra com fones de ouvido.

O termo “binaural” pode parecer complicado, mas não se preocupe, é fácil entender. Ele se refere à forma como ouvimos naturalmente, com os dois ouvidos. Cada som que percebemos tem pequenas diferenças entre os lados esquerdo e direito – e é isso que nos faz sentir a profundidade e a direção do som ao nosso redor.

Agora, imagine uma técnica de captação que reproduz essas sensações de forma tão precisa que você se sente no meio da cena. Esse é o conceito de som binaural! Com fones de ouvido, você experimenta sons tão reais que é como se estivesse lá.

Experimente você mesmo: Se nunca ouviu algo nesse formato, procure no YouTube vídeos como “simulação de corte de cabelo” e prepare-se para uma experiência sonora única!

O início de tudo

Como será que essa ideia começou? Bem antes dos fones de ouvido de última geração, cientistas já estavam intrigados com a forma como ouvimos o mundo ao nosso redor.

  • Os primeiros experimentos: No final do século XIX, os estudos sobre como localizamos os sons nos levaram ao conceito de binauralidade. Equipamentos chamados “dummy heads” (cabeças artificiais) foram os primeiros a imitar os ouvidos humanos.
  • Evolução para o presente: Foi só com os avanços em gravações digitais que o áudio binaural começou a ser usado em músicas, filmes e até terapias relaxantes.

Hoje, com a popularização de fones e streaming, ele está ao alcance de qualquer pessoa, transformando experiências simples em momentos especiais.

Como o áudio binaural funciona?

Você sabia que captar sons tridimensionais é mais uma questão de posicionamento e percepção do que de alta tecnologia? Veja como tudo acontece:

  • Gravação inteligente: Microfones são posicionados para imitar a distância entre nossos ouvidos. Assim, eles captam cada nuance de som como nossos ouvidos fariam.
  • Diferença de percepção: Pequenas variações no tempo e na intensidade dos sons criam a sensação de profundidade e localização.
  • Fones de ouvido: Ao reproduzir o som, você literalmente sente como se estivesse no lugar da gravação.

É impossível ter a experiência completa do áudio binaural sem fones de ouvido, pois eles isolam os sons dos dois canais (esquerdo e direito).

Leia também: Alfred Nobel: Quem foi o inventor que dá nome à premiação de ciência

Por que essa técnica é tão incrível?

Mulher asiática ouvindo música com fones.

Além de ser inovador, o áudio binaural também tem vários benefícios que vão muito além do entretenimento. Vamos conhecer alguns deles:

Relaxa e alivia o estresse

Muitas pessoas usam sons tridimensionais para meditar e relaxar. A profundidade e o realismo do som ajudam a acalmar a mente e diminuir a ansiedade.

Ajuda na concentração

Sabe quando você precisa estudar, mas está difícil se concentrar? Sons específicos, conhecidos como ondas binaurais, podem ajudar o cérebro a entrar em um estado de foco e produtividade.

Sabia disso? Algumas faixas musicais, chamadas de “ondas alfa” ou “theta,” são criadas para estimular atividades do cérebro, como relaxamento e criatividade.

Oferece experiências imersivas

Com essa técnica, atividades simples como ouvir música ou jogar videogames ganham outra dimensão. Você se sente dentro do som, como se estivesse participando da cena.

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Não é mágica! A ciência tem uma explicação

E como tudo isso funciona no cérebro? É aqui que entra o conceito das ondas cerebrais binaurais:

  1. Quando seus ouvidos captam sons levemente diferentes, seu cérebro tenta “unificar” esses sons.
  2. Esse processo gera frequências que afetam diretamente os seus estados mentais, promovendo concentração, relaxamento ou até sono profundo.

As ondas cerebrais geradas por essa técnica sonora são tão poderosas que são usadas até mesmo em terapias contra insônia e depressão. Legal, não é?

Onde é usado o áudio binaural?

Homem com fones de ouvido iluminado por luzes coloridas.

Agora que você já conhece o funcionamento, que tal explorar algumas maneiras incríveis de aproveitá-lo no seu dia a dia? Veja como essa técnica está sendo usada em diversas áreas:

Entretenimento

O uso de sons tridimensionais tem se destacado no mundo do entretenimento, especialmente em áudios ASMR, que proporcionam a sensação de arrepios no couro cabeludo. Além disso, filmes e músicas gravados com essa técnica criam uma imersão total, fazendo você se sentir “dentro” da cena.

Educação e treinamento

Professores estão utilizando essa tecnologia para simular cenários em aulas de história ou geografia, tornando o aprendizado mais envolvente e dinâmico. Além disso, treinamentos em realidade virtual, como cursos de primeiros socorros ou simulações de voo, já incorporam sons tridimensionais para uma experiência ainda mais realista.

Saúde e bem-estar

A técnica também tem se mostrado eficaz para promover relaxamento e concentração em práticas de meditação. Aplicativos como Calm e Headspace oferecem faixas específicas voltadas para diferentes objetivos, como reduzir o estresse ou melhorar o foco.

O que podemos esperar do futuro?

Homem com óculos de realidade virtual.

Com os avanços na realidade virtual e aumentada, o áudio binaural será essencial para criar experiências cada vez mais imersivas. Imagine usar óculos VR enquanto ouve sons tridimensionais —você se sentiria como se estivesse caminhando por florestas ou explorando planetas distantes sem sair de casa.

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O áudio binaural é uma forma especial de ouvir o mundo, criando uma conexão única com os sons que nos cercam! Se você busca relaxamento, concentração ou algo novo, essa técnica vai te surpreender.

Gostou de aprender sobre este assunto? Continue acompanhando nosso blog e nossas redes sociais para conhecer mais curiosidades e ideias incríveis!

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Fontes:

O que é e por que é importante a audição binaural?

O que é e como funciona o áudio binaural?

Áudio Binaural: O que é?

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5 tendências tecnológicas para ficar de olho em 2025

Você já imaginou como o mundo será daqui a alguns anos? O futuro está cada vez mais próximo, e as…

Você já imaginou como o mundo será daqui a alguns anos? O futuro está cada vez mais próximo, e as inovações tecnológicas prometem mudar o jeito como vivemos, trabalhamos e até como cuidamos do planeta. Em 2025, várias tecnologias estarão ganhando espaço, trazendo soluções criativas e desafios interessantes.

Hoje, você vai descobrir cinco tendências tecnológicas que estão ganhando destaque e por que elas são importantes para a sociedade.

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A convergência da Inteligência Humana e Artificial (IA)

Mão robótica e mão humana se tocando.

A inteligência artificial já faz parte das nossas vidas – desde assistentes como a Alexa e o Google Assistente até os algoritmos que escolhem vídeos para você assistir no YouTube. Mas, em 2025, a IA dará um passo além, funcionando como uma aliada ainda mais próxima dos humanos.

O que é “convergência” entre humanos e IA?

Essa convergência significa que humanos e máquinas vão trabalhar cada vez mais em sintonia, compartilhando habilidades. Por exemplo:

  • Imagine um médico usando uma IA avançada para identificar doenças raras com base em milhões de casos médicos registrados no mundo.
  • Ou um estudante, tendo um professor virtual que sabe exatamente o que explicar de acordo com suas dúvidas e estilo de aprendizado.

Leia também: Como era ser criança na pré-história?

Impacto no mercado de trabalho

Você já ouviu falar que “a máquina vai substituir as pessoas no trabalho”? Na verdade, essa visão não é tão simples. As máquinas estão sendo desenvolvidas para assumir tarefas repetitivas e perigosas, enquanto os humanos podem focar em atividades mais criativas, como solucionar problemas e desenvolver inovações.

Um exemplo interessante é o uso de robôs na construção civil, que já realizam tarefas como empilhar tijolos, permitindo que os trabalhadores concentrem seus esforços em estratégias mais eficientes para construir.

Além disso, a inteligência artificial (IA) traz impactos que vão muito além da tecnologia. Ela levanta questões éticas importantes: quem terá o controle sobre essas máquinas? Como garantir que sejam usadas de forma positiva e segura?

Compreender a IA e suas implicações é essencial para garantir um futuro equilibrado, onde tecnologia e humanidade trabalhem lado a lado para criar soluções que beneficiem a sociedade.

Leia também: ChatGPT na educação: entenda quais são as possibilidades e os impactos dessa IA

Avanços da biotecnologia na saúde e agricultura 

Homem de jaleco com área florestal ao fundo.

Biotecnologia pode parecer uma palavra difícil, mas pense nela como o uso da ciência para melhorar a vida usando organismos vivos. Essa tecnologia já está ajudando a curar doenças e até resolver problemas como a falta de comida em alguns países.

CRISPR: Uma tecnologia pode curar doenças genéticas

Um dos avanços mais impressionantes da biotecnologia é o CRISPR, uma espécie de “tesoura genética” que permite corrigir falhas no DNA. Essa tecnologia já está transformando a medicina, possibilitando o tratamento de doenças genéticas antes consideradas incuráveis.

Por exemplo, pessoas com anemia falciforme agora têm a chance de viver sem depender de transfusões frequentes, graças à precisão do CRISPR.

Inovações na agricultura

Com as mudanças climáticas, a agricultura precisa se adaptar. Cientistas estão criando plantas resistentes ao clima extremo e à falta de água. Isso ajuda os agricultores a produzirem alimentos mesmo em tempos difíceis.

Outro exemplo é a carne cultivada em laboratório. Em vez de criar gado, cientistas usam células animais para produzir carne, diminuindo o impacto ambiental da pecuária tradicional.

Sabia disso? Cultivar carne em laboratório usa até 96% menos água e reduz drasticamente a emissão de gases que causam o aquecimento global.

Leia também: Nobel de Química 2024: saiba como o superlaboratório no interior de SP contribuiu para o prêmio

Tecnologias climáticas e a proteção do planeta

Falando em meio ambiente, 2025 será um ano decisivo para combater as mudanças climáticas usando tecnologia. Com os desastres naturais aumentando, a ciência está focada em criar maneiras de proteger o planeta.

Agora, vamos entender um pouco mais sobre como essas tecnologias estão conectadas ao transporte e à redução das emissões de carbono.

Carros elétricos e energia limpa

Carro elétrico e aerogerador ao fundo.

Os carros elétricos estão ficando mais baratos e as baterias mais poderosas, o que significa que eles podem rodar por mais tempo sem precisar ser recarregados.

Isso torna o uso de carros elétricos ainda mais acessível e prático. Além disso, as fontes de energia limpa, como os painéis solares e as turbinas eólicas, estão crescendo cada vez mais.

Dessa forma, conseguimos gerar energia sem poluir o meio ambiente. Quando a gente usa carros elétricos e energia limpa ao mesmo tempo, conseguimos reduzir a poluição e a dependência dos combustíveis fósseis, ajudando a proteger o planeta.

Captura de carbono

A captura de carbono é uma tecnologia incrível! Ela usa máquinas para tirar o gás carbônico (CO₂) do ar e armazená-lo no subsolo, ajudando a diminuir a poluição.

Essa tecnologia contribui para combater as mudanças climáticas, pois retira os gases de efeito estufa diretamente da atmosfera.

Curiosidade: Em 2025, a maior fábrica de captura de carbono do mundo começará a operar, com capacidade para remover milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera por ano.

Cibersegurança em escala global

Planeta terra com pontos conectados por linhas azuis.

Cibersegurança nunca foi tão importante quanto agora, com a internet conectando desde celulares até carros inteligentes. Um único ciberataque pode causar enormes prejuízos, como paralisar redes elétricas ou roubar dados valiosos.

Para lidar com isso, a inteligência artificial tem sido uma grande aliada, ajudando a identificar invasores digitais em tempo real e até prevenindo ataques antes que aconteçam.

No entanto, a mesma IA que protege também pode ser usada por hackers para criar ofensivas mais sofisticadas, tornando a batalha por segurança ainda mais desafiadora.

Por isso, governos e empresas têm investido bilhões em medidas de proteção, como equipes multinacionais que trabalham juntas para rastrear e punir cibercriminosos.

Fato interessante: Todos os dias, são registrados mais de 200 mil novos vírus de computador no mundo. A maioria dos ataques acontece porque senhas simples, como “123456”, ainda são usadas.

Um salto quântico no poder computacional

Por último, vamos entender como a computação quântica pode mudar a forma como resolvemos desafios complexos, como prever padrões climáticos ou desenvolver novos medicamentos. 

Como funciona?

Ao contrário dos computadores normais, que usam “bits” (representados por 0s e 1s), os computadores quânticos usam “qubits”, que podem ser 0 e 1 ao mesmo tempo. Isso permite processar muito mais informações em menos tempo.

Suas principais aplicações da computação quântica incluem:

  • Criação de medicamentos personalizados.
  • Melhorias em inteligência artificial.
  • Avanços em segurança digital, tornando sistemas quase impossíveis de serem hackeados.

Embora promissora, essa tecnologia ainda é cara e complicada de operar, mas grandes empresas como Google e IBM já estão na corrida para torná-la mais acessível.

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Com essas cinco tendências tecnológicas, estamos vivendo um momento único: saúde mais avançada, soluções sustentáveis para o planeta e uma onda de inovação que vai impactar profundamente as próximas gerações — e você faz parte disso. Afinal, cada escolha que fazemos hoje ajuda a construir o mundo de amanhã. 

Se você quer fazer parte desse futuro, fique de olho no que está por vir e continue aprendendo. Acompanhe nossos artigos no blog e nas redes sociais para nunca ficar para trás nesse mundo tecnológico! 

Fontes:

As 5 Maiores Tendências Tecnológicas para 2025

5 tecnologias para ficar de olho em 2025

Quais são as principais tendências na tecnologia para 2025?

Banner mostrando crianças na pré-história.

Como era ser criança na pré-história?

Já imaginou como era a vida de uma criança na pré-história? Sem tecnologia, escolas ou brinquedos modernos, elas viviam em…

23 de janeiro de 2025
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Já imaginou como era a vida de uma criança na pré-história? Sem tecnologia, escolas ou brinquedos modernos, elas viviam em um mundo bem diferente do nosso.

Mesmo assim, as crianças eram muito importantes para as comunidades. Desde cedo, elas aprendiam brincando, ajudavam nas tarefas do grupo e exploravam o ambiente para descobrir como sobreviver.

Vamos descobrir como era a infância há milhares de anos, entender como as crianças aprendiam sobre o mundo, e conhecer algumas curiosidades bem legais sobre os primeiros “brinquedos” da humanidade.

Leia também: Por que as pessoas não sorriam em fotos antigas?

O que sabemos sobre a infância na pré-história

Os arqueólogos, que estudam os vestígios do passado, têm encontrado muitas pistas que mostram como as crianças viviam.

Pegadas preservadas em lama, sepulturas com objetos especiais e até brinquedos rudimentares, são alguns exemplos de como essas evidências nos ajudam a entender a vida delas.

Veja alguns exemplos de descobertas incríveis:

  • Pegadas de crianças correndo em leitos de rios secos mostram que elas brincavam ao ar livre.
  • Ferramentas pequenas indicam que as crianças aprendiam a usá-las desde cedo.
  • Objetos como bolas de barro e pequenas figuras de animais podem ter sido os primeiros brinquedos da história.

Essas pistas provam que, mesmo há milhares de anos, as crianças eram curiosas, criativas e participavam ativamente do dia a dia das comunidades.

Crianças pré-históricas brincando na praia.

Como era o dia a dia das crianças na pré-história

As crianças não iam à escola como hoje. Elas aprendiam vivendo. O dia a dia delas era cheio de descobertas, desafios e brincadeiras. Veja como a rotina delas era dividida:

1. Aprender com os adultos

Desde pequenas, as crianças observavam os mais velhos. Elas viam como caçar, coletar frutas, fazer ferramentas ou cuidar do fogo. Muitas vezes, ajudavam em tarefas simples e iam aprendendo aos poucos.

2. Brincar e explorar

As brincadeiras eram ao ar livre e geralmente envolviam explorar o ambiente ao redor. Elas corriam, escalavam árvores, nadavam em rios e inventavam jogos com elementos da natureza, como pedras, gravetos ou folhas.

3. Participar da comunidade

As crianças também tinham um papel importante na comunidade. Mesmo que as tarefas delas fossem mais leves, como cuidar de irmãos menores ou ajudar a carregar coisas, isso fazia diferença para o grupo.

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Como as crianças brincavam

Na pré-história, as crianças usavam a imaginação para transformar coisas simples em diversão. Elas imitavam os adultos, o que também era uma forma de aprendizado.

Brincadeiras que simulavam a vida adulta

Brincar era mais do que diversão: era um jeito de treinar para a vida. As crianças simulavam caçadas, construíam pequenas cabanas e fingiam criar ferramentas. Assim, aprendiam habilidades importantes para o futuro.

Brinquedos rudimentares

Alguns objetos encontrados por arqueólogos sugerem que as crianças tinham brinquedos. Por exemplo:

  • Bolas feitas de barro. 
  • Figuras de animais talhadas em pedra ou osso. 
  • Pequenos arcos e flechas.

Essas brincadeiras e brinquedos também eram uma forma de as crianças se prepararem para as responsabilidades que enfrentariam ao se tornarem adultas nas comunidades pré-históricas.

Brinquedos pré-históricos.

Como o ambiente influenciava as brincadeiras

Na pré-história, a natureza era o parque de diversões das crianças. Tudo o que estava ao redor podia virar brinquedo ou cenário para aventuras.

  • Nas florestas: elas brincavam de se esconder, escalavam árvores ou faziam cabanas com galhos.
  • Nos rios: nadavam, jogavam pedras ou construíam pequenos barcos de madeira.
  • Nas montanhas: corriam pelas encostas, experimentando o desafio de explorar novos terrenos.

Essas atividades ajudavam no desenvolvimento físico e também ensinavam a lidar com perigos naturais, como animais selvagens ou mudanças climáticas.

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As crianças e os rituais das comunidades

Mesmo sendo pequenas, as crianças participavam de cerimônias e rituais importantes. Essas práticas ajudavam a conectá-las ao grupo e às tradições. E, quando uma criança morria, era comum que ela fosse enterrada com objetos especiais, como colares ou ferramentas, mostrando que ela era valorizada pela comunidade.

Descobertas de sepulturas infantis:

  • Em um sítio arqueológico na Europa, foi encontrada uma criança enterrada com conchas e ferramentas. Isso indica que, mesmo jovem, ela tinha um papel significativo no grupo.
  • Outro exemplo famoso é uma sepultura do Paleolítico com um bebê cercado por ossos de animais, o que pode indicar que ele era protegido ou especial para a comunidade.

Como a infância mudou ao longo do tempo?

A pré-história é dividida em várias fases, como o Paleolítico e o Neolítico, e a vida das crianças mudou muito ao longo dessas eras.

1. No Paleolítico

As pessoas eram nômades, ou seja, mudavam de lugar o tempo todo para caçar e coletar alimentos. As crianças aprendiam a se mover com o grupo e a sobreviver em diferentes ambientes. Elas ajudavam a carregar coisas e brincavam imitando os adultos.

2. No Neolítico

Com a invenção da agricultura, as famílias passaram a viver em um lugar fixo. As crianças começaram a ajudar no plantio, na colheita e no cuidado com os animais. Apesar de terem mais responsabilidades, elas ainda encontravam tempo para brincar.

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Leia também: A física de Star Wars: quanta ciência existe nos filmes da saga?

Fontes:
Como era ser criança na pré-história?

Crianças pré-históricas

Pesquisadores descobrem como bebês eram carregados na Pré-História

Banner com imagem de um átomo.

Quem foi César Lattes? Conheça a história do físico brasileiro

Imagine ser um cientista brasileiro que ajudou a mudar os rumos da física mundial! Essa foi a história de César…

Imagine ser um cientista brasileiro que ajudou a mudar os rumos da física mundial! Essa foi a história de César Lattes, um físico que dedicou sua vida à ciência e deixou um legado incrível, reconhecido até hoje.

Em 2024, ele completaria 100 anos e foi homenageado pelo Google com um Doodle, relembrando suas contribuições extraordinárias para a física, especialmente no estudo de partículas subatômicas chamadas mésons. Vamos conhecer mais sobre esse gênio brasileiro e entender por que ele é tão celebrado?

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Como foram os primeiros anos de César Lattes?

César Lattes nasceu em uma época em que a ciência no Brasil ainda dava seus primeiros passos. Desde cedo, mostrou interesse por questões científicas, destacando-se na escola por sua curiosidade e talento. Sua infância, marcada por um ambiente que valorizava o estudo, foi a base para sua brilhante carreira acadêmica e científica.

Imagem em preto e branco de uma criança lendo um livro antigo.

Infância e primeiros passos

Lattes nasceu em Curitiba, Paraná, em 11 de julho de 1924. Filho de imigrantes judeus italianos, cresceu em uma família que prezava pela educação. Desde pequeno, ele se destacava por sua curiosidade e habilidades analíticas.

Histórias de sua infância revelam que ele desmontava objetos simples para entender como funcionavam, o que já evidenciava seu pensamento científico. Professores logo perceberam seu talento e o incentivaram, marcando o início de uma jornada promissora.

Formação acadêmica e início da carreira

Destacou-se desde jovem por seu talento excepcional. Com apenas 19 anos, formou-se em Física na Universidade de São Paulo (USP) em 1943, concluindo o curso com um desempenho raro: nota máxima em disciplinas avançadas relacionadas à física moderna, como relatividade e mecânica quântica.

Seus professores, como Gleb Wataghin e Giuseppe Occhialini, incentivaram sua paixão pela pesquisa e, ainda durante a graduação, Lattes já se dedicava ao estudo de partículas de raios cósmicos, um tema inovador para a época.

Após se formar, Lattes foi convidado a integrar a equipe de Cecil Powell, na Universidade de Bristol, Reino Unido, onde colaborou na calibração das emulsões nucleares, revolucionando o estudo de partículas subatômicas.

Leia também: Da pré-história ao metaverso: a história da tecnologia

Imagem de moléculas em azul com um fundo branco.

O impacto de sua pesquisa e a descoberta dos mésons

A física nuclear enfrentava grandes desafios na primeira metade do século XX, principalmente para compreender como as partículas do núcleo atômico interagiam. Nesse contexto, César Lattes realizou descobertas revolucionárias, ampliando o cenário da ciência ao identificar o méson pi (píon), uma partícula essencial para explicar as forças nucleares.

A busca pela “cola” do núcleo atômico

Na década de 1940, cientistas se perguntavam como prótons e nêutrons, as partículas que compõem o núcleo atômico, permaneciam unidos apesar das forças de repulsão entre cargas positivas. A resposta estava nas partículas chamadas mésons, cuja existência era apenas teórica até então.

Lattes, usando emulsões nucleares ajustadas, foi pioneiro na detecção experimental dessas partículas. Ele liderou estudos que ajustaram métodos de análise de radiação cósmica, possibilitando avanços significativos no estudo das forças nucleares.

Para estudar as partículas subatômicas, Lattes liderou expedições a locais de alta altitude, como o Monte Chacaltaya, na Bolívia, e o Pic du Midi, na França. Essas regiões eram ideais para captar partículas de radiação cósmica devido à menor densidade atmosférica.

Com emulsões nucleares otimizadas, ele descobriu o méson pi em 1947. Essa partícula revelou como as forças nucleares mantêm o núcleo estável, revolucionando o entendimento da física. Sua descoberta abriu caminho para experimentos que confirmaram teorias fundamentais sobre a coesão do núcleo atômico.

Conquistas no exterior e o retorno ao Brasil

César Lattes poderia ter construído uma carreira internacional brilhante, mas escolheu dedicar sua vida ao fortalecimento da ciência no Brasil. Suas experiências no exterior trouxeram prestígio e reconhecimento global, mas também reforçaram seu compromisso com o desenvolvimento científico do país. Continue lendo e entenda melhor sobre essa escolha!

Barco de madeira navegando com um céu azul e rosa ao fundo.

Carreira internacional e novos experimentos

Lattes viveu um período muito especial da sua carreira no exterior, onde trabalhou com alguns dos cientistas mais importantes do mundo. Na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, ele realizou experimentos incríveis usando aceleradores de partículas – máquinas enormes que ajudam a estudar partículas minúsculas, menores que um átomo.

As descobertas de Lattes nessa área ajudaram a ciência a avançar bastante e abriram caminho para novas tecnologias, como as usadas hoje na medicina e na energia nuclear. Durante esse tempo, Lattes fez parte de equipes de pesquisa muito avançadas e ajudou a desenvolver métodos para estudar partículas de uma forma mais precisa.

Ele era conhecido por sua criatividade e inteligência, sempre buscando formas diferentes de resolver problemas complicados. Por exemplo, ele usava emulsões nucleares – um tipo especial de chapa fotográfica – para capturar e estudar partículas que antes ninguém conseguia ver. Essa inovação foi um passo enorme para a física moderna!

Mesmo com todo o sucesso no exterior e com convites para trabalhar em universidades renomadas, como Harvard, Lattes decidiu voltar ao Brasil. Ele acreditava que poderia ajudar seu país a crescer na ciência.

Para ele, o mais importante não era apenas ganhar fama no exterior, mas construir algo que fizesse a diferença em seu país de origem. Ele queria mostrar que os cientistas brasileiros também podiam ser incríveis e fazer descobertas importantes.

Essa escolha foi muito inspiradora. Lattes sabia que o Brasil ainda não tinha laboratórios tão modernos quanto os dos Estados Unidos ou da Europa, mas isso não o desanimou. Ele sonhava em criar um ambiente onde jovens cientistas pudessem aprender e realizar grandes descobertas.

E, com seu esforço, ajudou a fortalecer a ciência brasileira, provando que, com dedicação e criatividade, é possível fazer coisas grandiosas mesmo em países em desenvolvimento.

Fundação do CBPF e contribuição à ciência brasileira

Ao retornar, Lattes ajudou a criar o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), que se tornou um dos principais centros de pesquisa da América Latina. Além disso, ele desempenhou um papel central na fundação da Unicamp, uma das universidades mais importantes do Brasil.

Sua colaboração com cientistas japoneses em estudos sobre “bolas de fogo” e partículas subatômicas ampliou a presença do Brasil no cenário científico internacional.

Estátua representando o cientista César Lattes e sua colaboração para o estudo das "bolas de fogo" e partículas subatômicas.

A injustiça do Prêmio Nobel

Apesar de sua descoberta crucial, César Lattes foi injustamente deixado de fora do Prêmio Nobel de Física de 1950. Essa omissão gerou debates na comunidade científica e destacou a importância de reconhecer os cientistas que realizam o trabalho experimental de base.

Embora Cecil Powell tenha recebido o Prêmio Nobel pela descoberta dos mésons, foi Lattes quem conduziu os experimentos fundamentais para essa conquista. Muitos consideram essa exclusão uma das maiores injustiças na história da ciência.

Apesar disso, Lattes não permitiu que essa decepção o desmotivasse. Ele retornou ao Brasil determinado a continuar seu trabalho e a inspirar novas gerações.

O impacto de César Lattes na ciência moderna

O legado de César Lattes transcende sua época. Ele abriu caminho para a modernização da física de partículas e continua sendo uma inspiração para cientistas ao redor do mundo.

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Influência internacional e contribuições duradouras

As descobertas de Lattes influenciaram tecnologias modernas, como os aceleradores de partículas no CERN. Seu trabalho mostrou que cientistas de países em desenvolvimento podem fazer contribuições significativas para a ciência global.

Mulher cientista utilizando um microscópio.

Por que ele é tão importante hoje?

César Lattes é importante não apenas por suas descobertas científicas, mas também por seu papel como educador e visionário. Ele ajudou a construir um cenário científico no Brasil que continua produzindo talentos e inovações. Além disso, suas pesquisas são base para muitos estudos modernos na física de partículas.

Ele é uma prova de que o conhecimento não tem fronteiras e que o esforço de um único indivíduo pode mudar o mundo.

Conheça alguns de seus principais prêmios e reconhecimentos

Apesar de não ter recebido o Nobel, César Lattes foi amplamente reconhecido por suas contribuições:

  • Medalha Einstein, concedida a cientistas de destaque.
  • Membro honorário da Academia Brasileira de Ciências.
  • Homenagens póstumas, como a criação da Plataforma Lattes, usada para reunir currículos de pesquisadores brasileiros.

César Lattes foi mais do que um cientista brilhante – ele foi um exemplo de dedicação, coragem e amor pela ciência. Sua história inspira jovens cientistas até hoje e mostra que o Brasil tem um lugar de destaque na ciência mundial.

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Fontes:

César Lattes: conheça a trajetória do brasileiro injustiçado pelo Nobel

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Quem foi Cesar Lattes?

Natal no mundo: descubra como esses dez países celebram a festa

O Natal é uma das festividades mais celebradas globalmente, simbolizando amor, esperança e renovação. Suas tradições variam de um país…

18 de dezembro de 2024
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O Natal é uma das festividades mais celebradas globalmente, simbolizando amor, esperança e renovação. Suas tradições variam de um país para outro, refletindo as particularidades culturais, históricas e religiosas de cada nação.

Neste artigo, vamos entender como o Natal é celebrado em dez países distintos onde a WEG está presente: Alemanha, México, Austrália, Itália, Egito, Japão, Argentina, Suécia, Coreia do Sul e Estados Unidos.

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O Natal em diferentes culturas

A celebração do Natal varia significativamente ao redor do mundo, refletindo tradições locais, influências culturais e hábitos gastronômicos. Enquanto em alguns lugares o foco está na celebração religiosa, em outros a festividade é marcada por rituais comunitários e pratos típicos.

Cada um desses países tem suas particularidades que tornam a celebração ainda mais especial. Vamos descobrir?

Alemanha

Cenário de Natal na Alemanha.

Data: 24 a 26 de dezembro

Culinária

Na Alemanha, as festividades começam no Advento com o famoso calendário do Advento, que conta os dias até o Natal. Na ceia, pratos como cordeiro, pato, salsichas e salada de batatas são comuns. Uma tradição adorada é a troca de doces e frutas entre os membros da família.

Tradições especiais

  • Correios do Papai Noel: existem sete postos oficiais que respondem às cartas enviadas pelas crianças ao Papai Noel.
  • Árvore de Natal: a árvore é decorada no dia 24, e os presentes são colocados sob ela após a ceia. É comum as crianças ajudarem a enfeitar a árvore com enfeites feitos à mão.
  • Mercados de Natal: os famosos mercadinhos de Natal (Weihnachtsmärkte) vendem artesanato, comidas e bebidas típicas, como o glühwein (vinho quente). Esses mercados criam uma atmosfera mágica, cheia de luzes e músicas natalinas.

Decorações: as casas são adornadas com estrelas, velas e árvores de Natal, simbolizando a luz que traz esperança. Muitas famílias ainda usam enfeites feitos de palha e madeira, que são tradicionais na cultura alemã.

A celebração do Natal na Alemanha é marcada por um forte senso de comunidade, em que cada tradição, desde os mercados até as trocas de presentes, fortalece os laços familiares e sociais.

México

Pessoas celebrando o Natal no México.

Data: 24 e 25 de dezembro

Culinária

Os mexicanos celebram o Natal com pratos típicos como ponche de frutas, romeritos (um prato tradicional), bacalhau e o doce buñuelo. A comida é uma parte importante das celebrações, reunindo a família em torno da mesa.

Tradições especiais

  • Posadas: durante nove noites, as famílias realizam procissões que relembram a jornada de Maria e José. As festividades terminam com festas e a quebra de pinhatas recheadas de doces, trazendo diversão para as crianças.
  • Pastorelas: encenações teatrais que representam o nascimento de Jesus. Essas peças costumam ser muito humorísticas e divertidas!
  • Noite de Natal: a ceia acontece na noite do dia 24, onde as famílias se reúnem para abrir presentes. É uma tradição esperar até a meia-noite para iniciar a celebração.
  • Decoração: as casas são decoradas com luminárias e flores, criando um ambiente festivo e acolhedor. As luminárias (farolitos) são especialmente bonitas e costumam ser feitas à mão.

No México, o Natal incorpora elementos culturais ricos, refletindo a união e a alegria de um povo que valoriza suas raízes.

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Austrália

Ornamentos de Natal na areia da praia.

Data: 25 de dezembro

Culinária

Na Austrália, o Natal é celebrado durante o verão, assim como no Brasil, o que influencia diretamente o cardápio natalino. Em vez de reunir-se ao redor de lareiras, os australianos optam por pratos frios e encontros ao ar livre, muitas vezes à beira-mar, aproveitando o clima quente para um Natal descontraído.

Tradições Especiais

  • Verão na Praia: durante o Natal, as praias são um destino popular para famílias que preferem comemorar a data ao ar livre, desfrutando das belas paisagens e do ambiente descontraído proporcionado pelo clima quente.
  • Boxing Day e Críquete: no dia seguinte ao Natal, o famoso Boxing Day, os australianos mantêm uma tradição esportiva de assistir ou participar de partidas de críquete. Seja em frente à televisão, no quintal de casa, em parques públicos ou nas praias, o críquete se torna uma atividade central nas celebrações.
  • Carols by Candlelight: na véspera de Natal, campos de críquete em toda a Austrália se transformam em palcos para concertos natalinos conhecidos como Carols by Candlelight. Com bandas ao vivo performando canções natalinas, o maior evento desse tipo acontece no Sidney Myer Music Bowl, em Melbourne, reunindo grandes multidões para celebrar com música e luz de velas.

Na Austrália, o Natal é celebrado de uma maneira que reflete o calor do verão e a cultura local. As festividades são marcadas por atividades ao ar livre, mostrando como o país adapta suas tradições às suas condições climáticas e culturais. Enquanto algumas nações celebram o Natal no frio, a Austrália destaca-se por suas praias ensolaradas e um Natal repleto de energia e sol.

Itália

Árvore de Natal da Piazza Venezia.

Data: 24 a 26 de dezembro

Culinária

A ceia é realizada no dia 24 de dezembro, com um menu que varia entre regiões, mas que geralmente inclui peixes como prato principal. O dia 25 é marcado por um grande almoço em família.

Tradições especiais

  • Babbo Natale: as crianças aguardam ansiosamente a chegada do Papai Noel, conhecido como Babbo Natale. Em algumas regiões, os presentes são entregues no dia 6 de janeiro, Dia de Reis, criando uma expectativa maior.
  • Montagem da árvore: a árvore de Natal é montada no dia 8 de dezembro. Muitas famílias também montam presépios, que são uma parte importante da celebração natalina.
  • Dia de Santo Estevão: em 26 de dezembro, as famílias se reúnem para celebrar com pratos típicos e, muitas vezes, fazem uma festa para aproveitar o tempo juntos.

Na Itália, as festividades natalinas variam de região para região, destacando a diversidade cultural do país e a importância da família, que se reúne em torno da mesa para celebrar.

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Egito

Vista da Cairo Tower

Data: 6 e 7 de janeiro

Culinária

A celebração do Natal no Egito é única, já que apenas 15% da população é cristã. Os pratos típicos incluem fatta (um prato à base de arroz, pão e carne) e doces tradicionais.

Tradições especiais

  • Jejum: os egípcios que celebram o Natal jejuam de produtos de origem animal até a véspera do Natal. Este jejum é uma prática de fé e reflexão.
  • Missa do Natal: a missa é celebrada na noite de 6 de janeiro e é transmitida ao vivo pela televisão. Muitas pessoas assistem em casa, criando um senso de comunidade.
  • Reuniões familiares: muitas famílias se reúnem para celebrar e trocar presentes, fortalecendo os laços familiares.

A celebração do Natal no Egito, revela a resiliência e a devoção da pequena população cristã que mantém suas tradições vivas.

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Japão

Consumidor em uma loja de Natal no Japão.

Data: 24 de dezembro

Culinária

No Japão, o Natal é uma celebração não religiosa e é marcada por uma ceia especial que inclui frango frito do KFC, que se tornou uma tradição popular. As pessoas costumam fazer reservas para garantir o seu frango!

Tradições especiais

  • Decorações e luzes: as cidades são decoradas com luzes brilhantes, e as pessoas costumam trocar presentes, especialmente entre amigos e casais. As decorações são muitas vezes coloridas e criativas.
  • Cartões de Natal: muitas pessoas enviam cartões de Natal, seguindo a tradição de expressar bons votos. Os cartões costumam ter desenhos de árvores de Natal ou personagens natalinos.

No Japão, o Natal é uma celebração mais comercial e de amizade do que religiosa, refletindo a adaptação cultural e a aceitação de tradições ocidentais de maneira única.

Argentina

Família argentina comemorando o Natal.

Data: 24 e 25 de dezembro

Culinária

Os argentinos celebram o Natal com um jantar à meia-noite, que pode incluir pratos como peru, carne assada e panetone.

Tradições especiais

  • Fuegos artificiales: é comum o uso de fogos de artifício na véspera de Natal, criando um espetáculo visual que anima as celebrações. As crianças adoram assistir aos fogos brilhantes no céu!
  • Reuniões familiares: as famílias se reúnem para celebrar e brindar, muitas vezes à meia-noite. É um momento de união, e muitos brindes são feitos para expressar gratidão e amor.

Na Argentina, o uso de fogos de artifício e a ceia à meia-noite são símbolos de celebração, representando a combinação de tradições locais com influências europeias que definem a cultura do país.

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Suécia

Tradição natalina da Suécia.

Data: 24 de dezembro

Culinária

Na Suécia, o Natal é celebrado com um smörgåsbord (buffet) que inclui salmão, arenque, carne de porco e almôndegas. É uma refeição farta e cheia de sabores.

Tradições especiais

  • Julgubben: as crianças acreditam no Julgubben, um duende que traz presentes na noite de Natal. Durante as festividades, muitas crianças usam roupas tradicionais.
  • Música: canções natalinas são uma parte importante das celebrações, com grupos que se reúnem para cantar. Muitas vezes, as músicas são cantadas ao redor da mesa durante a ceia.

A tradição do Julgubben e as canções natalinas na Suécia não só alegram as festividades, mas também conectam as gerações, mantendo viva a história e a cultura do Natal sueco.

Coreia do Sul

Sul-coreanos comemorando o Natal.

Data: 25 de dezembro

Culinária

Na Coreia do Sul, o Natal é celebrado com um almoço que pode incluir pratos como frango assado e bolo de Natal, apesar de não ser um feriado oficial. Muitas pessoas também gostam de experimentar doces natalinos importados.

Tradições especiais

  • Romantismo: o Natal é muitas vezes visto como uma celebração romântica, com casais se presenteando e indo a locais decorados para comemorar a data. Os casais costumam tirar fotos juntos em locais com lindas luzes.
  • Eventos e festivais: muitas cidades realizam eventos especiais e festivais com iluminação e decoração natalina. Esses eventos atraem muitos visitantes e criam um clima festivo.

O Natal na Coreia do Sul destaca como diferentes culturas integram o amor e a amizade em suas festividades.

Estados Unidos

Casa Branca decorada para o Natal.

Data: 25 de dezembro

Culinária

Nos Estados Unidos, a ceia de Natal pode variar entre peru, presunto, purê de batatas e torta de abóbora. A diversidade cultural do país se reflete nas várias opções de pratos.

Tradições especiais

  • Decorações e luzes: as cidades e casas são adornadas com luzes de Natal, e o tradicional “Natal da Casa Branca” é um evento amplamente assistido. Cada ano, a decoração da Casa Branca é um espetáculo à parte!
  • Troca de presentes: a troca de presentes é uma tradição central, simbolizando generosidade e amor entre amigos e familiares. É comum as pessoas abrirem os presentes na manhã de Natal, criando uma atmosfera de alegria e expectativa.
  • Cartões de Natal: o envio de cartões de Natal é uma prática popular, com mensagens de felicitações e boas festas. Muitas pessoas se esforçam para enviar cartões personalizados.

O Natal nos Estados Unidos é uma celebração que une pessoas de diversas origens, refletindo a rica tapeçaria cultural do país, onde cada família traz suas próprias tradições para a festividade, enriquecendo ainda mais a experiência coletiva.

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O Natal é celebrado de maneiras diversas em todo o mundo, refletindo a riqueza cultural de cada país. Da Alemanha à Austrália, cada celebração traz suas particularidades e tradições únicas. Esperamos que este artigo tenha proporcionado uma nova perspectiva sobre como o Natal no mundo é vivido.

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Fontes:

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Nobel de Química 2024: saiba como o superlaboratório no interior de SP contribuiu para o prêmio

O Prêmio Nobel de Química 2024 foi concedido a três cientistas pioneiros em desenvolver uma tecnologia que, com o uso…

O Prêmio Nobel de Química 2024 foi concedido a três cientistas pioneiros em desenvolver uma tecnologia que, com o uso de Inteligência Artificial (IA), permite modelar estruturas de proteínas em 3D com alta precisão.

A tecnologia, que possui potencial para transformar áreas como medicina e biotecnologia, contou com uma ajuda fundamental do superlaboratório brasileiro Sirius, localizado em Campinas (SP).

Neste artigo, vamos entender como o Sirius participou desse feito, possibilitando aos pesquisadores validar seus modelos com precisão científica e acelerar avanços em diversas áreas do conhecimento.

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O superlaboratório Sirius: o orgulho da ciência brasileira

Localizado em Campinas, no interior de São Paulo, o Sirius é um dos laboratórios de luz síncrotron mais avançados do mundo.

Inaugurado pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), ele funciona como um verdadeiro “raio X superpotente”, permitindo que cientistas investiguem as propriedades de materiais em escalas microscópicas, até nível atômico.

Essa capacidade faz do Sirius uma infraestrutura essencial para pesquisas complexas que exigem análise precisa, como a modelagem de proteínas.

Como o Sirius funciona

Imagem representativa de luz síncontron.

O Sirius usa um acelerador de partículas que move elétrons a uma velocidade próxima à da luz, dentro de um túnel de 500 metros.

Conforme os elétrons são desviados por ímãs poderosos, eles emitem um feixe de luz síncrotron, que é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo.

Essa luz é direcionada para estações de pesquisa onde cientistas conseguem observar moléculas e átomos em detalhes nunca antes possíveis.

Essa precisão foi exatamente o que os cientistas ganhadores do Nobel precisavam para validar seus modelos tridimensionais de proteínas, que, por meio de IA, podem ser desenvolvidos de forma mais rápida e barata.

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Entenda a pesquisa premiada: inteligência artificial e a modelagem de proteínas

Os cientistas vencedores do Nobel, David Baker, Demis Hassabis e John M. Jumper, desenvolveram uma ferramenta que usa IA para criar modelos virtuais de proteínas a partir de suas sequências genéticas.

Em vez de depender de técnicas tradicionais de laboratório que podem levar anos para revelar a estrutura de uma proteína, o novo método possibilita predições precisas em questão de minutos.

Esse avanço é importante para a descoberta de novos medicamentos, desenvolvimento de biocatalisadores para a indústria e até mesmo para a criação de combustíveis mais sustentáveis.

O papel do superlaboratório na validação dos modelos

Imagem representativa do que seria uma Inteligência Artificial.

Para garantir a precisão dos modelos de proteínas criados pela IA, os cientistas utilizaram o Sirius para comparar suas simulações com resultados experimentais.

As análises realizadas no Sirius permitem uma verificação prática, mostrando que o modelo virtual criado com IA pode realmente corresponder à estrutura da proteína na vida real.

Essa validação é crucial, pois a precisão dos modelos faz toda a diferença na aplicação prática dos resultados, especialmente na medicina e na biotecnologia.

Impactos da descoberta para a ciência e a indústria

A nova tecnologia não só acelera o processo de descoberta científica, como também facilita avanços importantes para o desenvolvimento sustentável.

Pesquisadores do CNPEM, por exemplo, já utilizaram essa abordagem para criar enzimas que transformam resíduos agroindustriais em hidrocarbonetos, oferecendo uma alternativa viável para substituir o petróleo.

Essas enzimas permitem que produtos como restos de óleo vegetal sejam convertidos em combustíveis quimicamente idênticos ao petróleo, mas de origem renovável.

Isso é conhecido como “Petróleo Verde”, que pode ter um grande impacto na redução da dependência de combustíveis fósseis.

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Benefícios para o Brasil e o mundo

Ilustração do planeta Terra com diversos países se interligando.

A contribuição do Brasil para uma pesquisa tão inovadora traz orgulho para o país e reforça o papel da ciência brasileira no cenário internacional.

Com a participação em um projeto de nível Nobel, o Brasil demonstra que possui infraestruturas científicas de ponta e talentos capazes de contribuir com os desafios globais, como a sustentabilidade e a inovação médica.

O futuro da ciência e a importância da colaboração global

A importância do Sirius para o Nobel de Química 2024 reforça a relevância da ciência colaborativa e de infraestruturas robustas como essa para o progresso da humanidade.

Tecnologias que utilizam inteligência artificial, como a modelagem de proteínas, estão moldando o futuro e abrindo portas para avanços que afetam diretamente nossa vida diária.

Seja na criação de novos medicamentos, biocombustíveis ou soluções para a sustentabilidade, o Sirius continuará sendo peça chave na contribuição brasileira para a ciência mundial.

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A física de Star Wars: Quanta ciência existe nos filmes da saga?

A física de Star Wars: Quanta ciência existe nos filmes da saga?

Star Wars não só entretém fãs de todas as idades, mas também faz a gente pensar sobre ciência. Muitas das…

Star Wars não só entretém fãs de todas as idades, mas também faz a gente pensar sobre ciência.

Muitas das coisas que vemos nos filmes parecem tão avançadas que nos perguntamos se um dia poderiam se tornar realidade. Desde as viagens pelo espaço até as tecnologias do futuro, o mundo de Star Wars mistura ciência e imaginação de um jeito incrível.

Neste post, vamos analisar o que é ficção e o que é ciência de verdade. Vamos ver se os conceitos que adoramos — como os sabres de luz, a velocidade da luz e a misteriosa Força — têm alguma base científica ou se ainda são apenas parte da fantasia.

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Sabres de luz: Realidade ou ficção?

Sabres de luz: Realidade ou ficção?

Sabres de luz são possivelmente o objeto mais famoso de Star Wars, mas o conceito por trás dessas armas icônicas levanta muitas questões científicas. Afinal, seria possível criar uma arma que utiliza luz como lâmina? Aqui vão alguns pontos importantes para considerarmos:

A natureza da luz

A luz, por si só, não pode ser “contida” em uma lâmina rígida como vemos nos filmes. Um feixe de luz continua se propagando até encontrar uma superfície que o reflita ou absorva.

No entanto, a luz laser já é usada em diversas aplicações, como em cortes de precisão na medicina e na indústria. A diferença é que um laser não teria um ponto final definido como um sabre de luz.

Energia envolvida

Um sabre de luz exigiria uma quantidade imensa de energia para funcionar. Para se ter uma ideia, a energia necessária para criar uma lâmina de plasma, que é um estado da matéria composto por gás ionizado, seria muito maior do que qualquer bateria atualmente poderia armazenar.

Embora o conceito de um sabre de luz ainda esteja longe de se tornar realidade, a ciência não descarta completamente a ideia de criar algo semelhante.

As pesquisas com plasma e controle magnético mostram que estamos avançando em direção a tecnologias que, um dia, poderiam se aproximar da famosa arma Jedi.

No entanto, os desafios práticos, como o imenso consumo de energia e a dificuldade de conter o plasma, ainda são enormes.

Mesmo assim, os sabres de luz continuarão a inspirar gerações de cientistas e engenheiros, incentivando a busca por soluções que, talvez um dia, tragam parte dessa ficção para o mundo real.

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Viajar mais rápido que a luz: A possibilidade do “hiperespaço”

Viajar mais rápido que a luz: A possibilidade do "hiperespaço"

Em Star Wars, as naves viajam em velocidades absurdas, entrando no “hiperespaço” para cruzar a galáxia em segundos. Esse conceito de viagem mais rápida que a luz é fascinante, mas esbarra em algumas barreiras bem complicadas da física.

Limite da velocidade da luz

Segundo a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, a velocidade da luz (aproximadamente 300.000 km/s) é o limite máximo para qualquer objeto no universo.

Nada pode ultrapassá-la, pois à medida que um objeto se aproxima dessa velocidade, sua massa aumenta e seria necessária uma quantidade infinita de energia para fazê-lo atingir ou ultrapassar essa velocidade.

Teoria das dobras espaciais

Alguns cientistas, inspirados por ideias de ficção científica, propõem soluções criativas como a “dobra espacial”.

Essa ideia, baseada na matemática de Einstein, sugere que se pudéssemos manipular o tecido do espaço-tempo, poderíamos “dobrá-lo” e criar atalhos, fazendo com que uma nave percorra grandes distâncias sem realmente ultrapassar a velocidade da luz.

A NASA está estudando essa possibilidade, mas ela está muito distante de ser aplicada.

Buracos de minhoca

Outra teoria especulativa é a dos buracos de minhoca, que são “atalhos” hipotéticos no espaço-tempo que conectariam pontos distantes do universo. Esses buracos de minhoca aparecem em várias teorias físicas, mas até hoje, nenhum foi observado ou provado existir.

Cientistas teóricos como Kip Thorne, vencedor do Prêmio Nobel de Física, dedicam parte de suas pesquisas a estudar buracos de minhoca e a ideia de viagens no tempo. Embora as teorias existam no papel, ainda estamos longe de realizar algo próximo do que vemos em Star Wars.

O que é a Força: Uma energia misteriosa ou pura ciência?

O que é a Força: Uma energia misteriosa ou pura ciência?

“A Força está com você!” – A Força em Star Wars é apresentada como uma energia mística que envolve todos os seres vivos e conecta tudo no universo, ela confere aos Jedi e Sith poderes que desafiam as leis da física, como a telecinesia (mover objetos com a mente), prever o futuro e até influenciar o pensamento das pessoas.

Embora a Força não tenha um equivalente direto na ciência real, podemos fazer algumas comparações com fenômenos naturais. O campo gravitacional, por exemplo, é uma força invisível que atua à distância, assim como o magnetismo.
No entanto, esses campos não concedem a habilidade de mover objetos sem interação física.

Já a telecinesia, um poder comumente associado à Força, permanece dentro do reino da ficção científica. Cientistas já investigaram fenômenos como psicocinese (a habilidade de mover objetos com a mente), mas até hoje não há provas científicas que confirmem sua existência.

O conceito de controle mental através de impulsos elétricos no cérebro já é estudado, e há tecnologias em desenvolvimento que permitem controlar dispositivos com o pensamento, como próteses robóticas que respondem a comandos cerebrais.

Entretanto, essas tecnologias estão muito longe dos poderes da Força.

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Erros comuns: O som no espaço e a aerodinâmica das naves

Erros comuns: O som no espaço e a aerodinâmica das naves

As batalhas espaciais em Star Wars são eletrizantes, com sons altos de explosões e naves disparando lasers. Mas aqui está o problema: no vácuo do espaço, não há ar, e, sem ar, o som não pode se propagar.

Então, tecnicamente, todas aquelas explosões e disparos de naves seriam silenciosos se ocorressem no espaço real. Claro, seria muito menos emocionante assistir a uma batalha silenciosa, e é por isso que a ficção ignora essa regra da física para criar cenas mais dramáticas.

Outro erro comum está relacionado ao design das naves. Na Terra, os aviões têm formas aerodinâmicas para cortar o ar de maneira eficiente.

No espaço, onde não há ar, o formato de uma nave seria irrelevante para o voo, então naves como a X-Wing ou a Millennium Falcon poderiam ter qualquer forma que quisessem.

No entanto, é divertido notar que as naves de Star Wars frequentemente têm formas aerodinâmicas para criar um visual mais familiar e esteticamente atraente para o público.

Curiosidade: O diretor de som de Star Wars, Ben Burtt, criou os sons icônicos dos lasers das naves ao gravar o som de um martelo batendo em um cabo de alta tensão, misturando-o com sons de animais para criar os rugidos de criaturas alienígenas e o zumbido dos sabres de luz.

É uma combinação de criatividade e engenhosidade que vai além da física.

Visite o museu e siga nossas redes sociais!

Star Wars pode não seguir todas as regras da física, mas isso não diminui o interesse que a saga desperta em milhões de fãs pelo mundo. A mistura de ciência e ficção cria um universo onde a imaginação não tem limites.
Mesmo que sabres de luz e viagens pelo hiperespaço ainda estejam fora do nosso alcance, a ciência está constantemente avançando, e quem sabe o que o futuro reserva, não é?
Curioso para saber mais sobre essas evoluções e outros aspectos interessantes da história? Adoraríamos te convidar a visitar nosso museu e a seguir nossas redes sociais para descobrir mais exposições fascinantes e conteúdos históricos exclusivos!

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Fontes:

A física de Star Wars: quanta ciência existe nos filmes da saga? Físico explica

O que a física quântica revela sobre a Força de Star Wars

Como Star Wars ajuda a entender a velocidade da luz?

Alfred Nobel: Quem foi o inventor que dá nome à premiação de ciência

Alfred Nobel: Quem foi o inventor que dá nome à premiação de ciência

Descubra a história de Alfred Nobel, o inventor que criou o famoso Prêmio Nobel. Conheça suas inovações, desafios e conquistas importantes para a humanidade.

06 de novembro de 2024
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Todos os anos, o Prêmio Nobel celebra os maiores feitos da humanidade em seis categorias: Física, Química, Medicina, Literatura, Paz e Economia. Além de receberem uma medalha de ouro e um diploma, os laureados ganham cerca de US$ 1 milhão como reconhecimento por suas contribuições.

No entanto, poucos conhecem a história por trás de quem criou essa renomada premiação: Alfred Nobel, um químico e inventor sueco. Continue lendo para descobrir como a vida de Nobel ajudou a criar um legado de paz e inovação que permanece até os dias de hoje!

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Quem é Alfred Nobel?

Nascido em Estocolmo em 21 de outubro de 1833, Nobel cresceu em São Petersburgo, na Rússia, onde seu pai, Immanuel Nobel, dirigia uma fábrica de ferramentas e explosivos.

Desde jovem, Alfred demonstrou uma curiosidade insaciável por química e engenharia. Sua família valorizava a educação, e ele teve acesso a tutores particulares, o que alimentou sua paixão pelo conhecimento.

Aos 17 anos, decidido a se aprofundar em suas áreas de interesse, ele se mudou para Paris, onde teve a oportunidade de estudar com alguns dos melhores cientistas da época.

Depois, foi para os Estados Unidos, onde trabalhou com o engenheiro naval John Ericsson, que havia projetado o famoso Monitor, um dos primeiros navios de guerra com casco de ferro.

Nobel também se interessava por literatura e poesia, tendo até publicado alguns poemas. Essa diversidade de interesses moldou sua visão de mundo, permitindo que ele integrasse criatividade e ciência em suas invenções.

O impacto da dinamite

O impacto da dinamite

Durante seus primeiros anos trabalhando com seu pai, Nobel teve contato com a nitroglicerina, uma substância extremamente volátil e perigosa.

Ele percebeu o potencial de usá-la para grandes construções, como túneis e canais, mas as explosões fatais provocadas por sua instabilidade eram um risco constante.

Em 1864, um trágico acidente em sua fábrica resultou na morte de seu irmão mais novo, Emil, o que deixou Alfred devastado. Esse evento pessoal e trágico o motivou ainda mais a encontrar uma forma segura de usar a nitroglicerina.

Após anos de pesquisa e experimentação, Nobel finalmente encontrou uma maneira de estabilizar a nitroglicerina, misturando-a com um material absorvente chamado diatomito, criando assim a dinamite.

Lançada em 1867, essa invenção revolucionou a indústria, tornando as obras de engenharia muito mais seguras e eficientes. Com a dinamite, Nobel facilitou a construção de ferrovias, túneis e edifícios, mudando para sempre o panorama da engenharia civil.

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Um legado de paz

Um legado de paz

Alfred Nobel, que se tornou um dos homens mais ricos de sua época graças às suas invenções, teve uma experiência que mudou sua vida em 1888.

Ao ler um obituário publicado por um jornal francês, Nobel ficou horrorizado ao ver que o texto o chamava de “o mercador da morte”. Essa confusão aconteceu porque o jornal havia confundido Nobel com seu irmão, Ludvig, que havia falecido recentemente.

A referência a “mercador da morte” era uma crítica à dinamite, uma de suas invenções. Nobel ficou muito preocupado ao pensar que essa seria a forma como as pessoas o lembrariam. Ele não queria que sua vida fosse vista apenas como a de alguém que criava ferramentas para destruição.

Esse evento o levou a refletir sobre o impacto de suas invenções e a questionar o legado que deixaria. Decidido a mudar essa percepção, Nobel redigiu seu testamento, especificando que sua fortuna deveria ser usada para criar o Prêmio Nobel.

Esse prêmio seria uma forma de reconhecer pessoas cujas realizações beneficiassem a humanidade.

Alfred Nobel faleceu em 1896, mas seu nome é lembrado até hoje por meio das conquistas extraordinárias celebradas pelo Prêmio Nobel, que reconhece esforços em áreas como Física, Química, Medicina, Literatura e Paz.

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A Fundação Nobel

A Fundação Nobel

A Fundação Nobel foi criada em 1900, quatro anos após a morte de Alfred. Inicialmente, o prêmio abrangia cinco categorias: Física, Química, Medicina, Literatura e Paz. Em 1969, a categoria de Economia foi adicionada, patrocinada pelo Banco da Suécia.

A escolha dos laureados é feita por especialistas de academias suecas e norueguesas, conforme indicado por Nobel. Cada laureado é selecionado por seu impacto significativo e contribuições que refletem o espírito do legado de Nobel.

Além disso, a cerimônia de premiação acontece anualmente em 10 de dezembro, no dia da morte de Nobel, e é um evento de grande prestígio, reunindo líderes de todo o mundo.

Os prêmios são entregues em uma cerimônia emocionante, onde os laureados são homenageados por suas contribuições e inspirações.

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Alfred Nobel foi um homem de contrastes: embora tenha sido um inventor de explosivos, também se destacou como defensor da paz. Ele nos mostra que é possível reinventar o rumo de sua própria história. Durante sua jornada, Nobel apoiou diversas iniciativas pacíficas, incluindo o financiamento de conferências sobre desarmamento.

Se você gostou dessa história e busca uma oportunidade única de se inspirar, o Museu WEG possui diversos espaços com experiências que envolvem física, química e ciência para você aproveitar durante sua visita e, quem sabe um dia, tornar-se também um vencedor do Prêmio Nobel!

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Fontes:

Alfred Nobel: quem foi o inventor que dá nome à premiação de ciência

Alfred Nobel: quem foi, invenções, juventude

Alfred Nobel: vida pessoal, invenções, Prêmio Novel

Bóson de Higgs

Bóson de Higgs: O que é essa descoberta de Peter Higgs?

Descubra o que é o Bóson de Higgs e como essa descoberta de Peter Higgs mudou a nossa compreensão do universo.

14 de outubro de 2024
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Você já ouviu falar do Bóson de Higgs e ficou curioso sobre o que ele realmente é? Essa partícula representa uma das descobertas mais marcantes da física moderna e desempenha um papel fundamental na forma como entendemos o cosmos. 

Imagine um universo sem átomos, estrelas ou até mesmo pessoas — tudo isso seria impossível sem essa partícula essencial! 

Para compreender por que o Bóson de Higgs é tão relevante, vamos explorar a história por trás dessa descoberta notável e conhecer a jornada do físico britânico Peter Higgs, o cientista que propôs essa ideia transformadora. Pronto para aprender mais sobre o Bóson de Higgs? Vamos lá! 

Quem foi Peter Higgs? 

Peter Higgs, físico britânico nascido em 1929, é o responsável por uma das contribuições mais significativas da física moderna. Em 1964, Higgs teve uma ideia revolucionária para explicar como as partículas adquirem massa, dando origem à teoria do Bóson de Higgs. 

Embora muitos, inicialmente, achassem sua teoria complexa e difícil de acreditar, ele persistiu em seu trabalho e, em 2013, foi agraciado com o Prêmio Nobel de Física por suas contribuições extraordinárias. 

Higgs iniciou sua carreira como professor e pesquisador e, apesar das adversidades, nunca desistiu de provar que sua teoria estava correta. Além de sua contribuição sobre o Bóson de Higgs, ele também desenvolveu uma teoria sobre a expansão do universo logo após o Big Bang, que é essencial para entendermos a formação e evolução do cosmos. 

Bóson de Higgs

Como funciona o Bóson de Higgs?

Para entender o papel do Bóson de Higgs, imagine uma pista de patinação no gelo. Quando você patina, sente uma certa resistência que desacelera seu movimento. Da mesma forma, no universo, as partículas enfrentam uma “resistência” em um campo invisível chamado campo de Higgs. É essa resistência que confere massa às partículas. 

Sem o Bóson de Higgs, as partículas seriam desprovidas de massa, impossibilitando a formação de átomos. Sem átomos, não haveria estrelas, planetas ou qualquer forma de vida como conhecemos. 

O campo de Higgs funciona como uma “massa invisível” que permeia todo o espaço. À medida que as partículas se movem através desse campo, elas adquirem massa. Sem essa interação, as partículas seriam leves demais para formar a matéria. 

Como foi encontrado?

Encontrar o Bóson de Higgs foi um desafio gigante. No CERN, um laboratório na Suíça, os cientistas utilizaram o Grande Colisor de Hádrons (LHC) para colidir prótons a altíssimas energias. 

Em 2012, eles anunciaram a descoberta de uma partícula que correspondia ao Bóson de Higgs, confirmando a teoria proposta por Peter Higgs. 

Essa descoberta foi um marco na física, pois validou uma parte crucial do Modelo Padrão, que explica como as partículas e forças do universo interagem. A confirmação do Bóson de Higgs foi uma conquista monumental que ampliou nosso entendimento sobre o universo. 

Bóson de Higgs

O Grande Colisor de Hádrons (LHC)

O LHC é um dos maiores e mais poderosos aceleradores de partículas do mundo. Ele faz com que as partículas colidam a velocidades próximas à velocidade da luz.  

Quando essas partículas colidem, elas podem criar novas partículas, como o bóson de Higgs. A descoberta foi uma grande realização porque ajudou a confirmar a teoria de Higgs e completou o Modelo Padrão. 

Curiosidades sobre o Bóson de Higgs

  • O Bóson de Higgs foi nomeado em homenagem a Peter Higgs, mas o “bóson” é um termo geral usado para partículas que obedecem a certas regras matemáticas chamadas de “estatísticas de Bose-Einstein”. 
  • Sem o campo de Higgs, as partículas não teriam massa. Isso significa que átomos e moléculas não existiriam, e o universo como conhecemos não seria possível. 
  • A descoberta do Bóson de Higgs ajudou os cientistas a confirmar que o modelo padrão da física de partículas está correto. Esse modelo é como um manual que explica as partículas e as forças que compõem o universo. 
  • Peter Higgs e François Englert, outro físico que ajudou na teoria, ganharam o Prêmio Nobel de Física em 2013 por suas contribuições. 

Apesar dessa descoberta ser uma grande conquista, a física ainda tem muitos mistérios a resolver. O trabalho de Peter Higgs ajudou a abrir novas possibilidades para entender mais sobre o universo. Novas pesquisas podem levar a descobertas ainda mais importantes!  

Visite o museu e siga nossas redes sociais!

Bom, esperamos que a história do Bóson de Higgs tenha sido tão fascinante para você quanto foi para nós. Para continuar aprendendo sobre física e conhecer mais sobre cientistas importantes, venha visitar nosso museu e nos siga nas redes sociais

Temos exposições especiais que vão te ajudar a entender melhor algumas descobertas e ver de perto como elas funcionam. Venha conferir e se apaixonar ainda mais pela ciência! 

Fontes: 

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx7dngz5l4jo

https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2024/04/quem-foi-peter-higgs-o-cientista-que-descobriu-a-particula-de-deus

https://revistagalileu.globo.com/ciencia/noticia/2024/04/boson-de-higgs-o-que-e-a-particula-de-deus-descoberta-por-peter-higgs.ghtml