Tag: curiosidades

A Prensa de Gutenberg: como essa invenção mudou o mundo?

Você já ouviu falar na Prensa de Gutenberg? Descubra por que ela foi inventada e como ela revolucionou o mundo da comunicação.

O livro na sua estante, os outdoors que você vê pela rua e os anúncios online que você recebe todos os dias são frutos de uma invenção muito mais antiga e que, quando foi inventada, revolucionou o mundo: a Prensa de Gutenberg!

Mesmo que hoje os jornais impressos não tenham tanta circulação e os portais de notícias digitais tomaram conta da maior parcela da divulgação de informações, todo o mundo que conhecemos hoje só foi possível graças ao pai da imprensa, Gutenberg.

“Mas como era o mundo da comunicação antes da prensa de Gutenberg e como ela foi inventada?”
Para descobrir estas e muitas outras respostas sobre a prensa de Gutenberg, é só continuar lendo este conteúdo!

Como era o mundo antes da prensa?

Na antiguidade, a comunicação era passada pelas gerações através da linguagem oral e, com o passar dos séculos, as pessoas desenvolveram meios de guardar estas informações através da escrita.

A ideia de contar com um documento físico, possibilitou que o conhecimento começasse a se difundir pelo mundo. Mesmo que a maioria da população ainda não soubesse ler ou escrever.

Com a evolução da escrita, começaram a surgir mais e mais formas de se comunicar de forma permanente com as outras gerações e pessoas da sociedade.

Os romanos desenvolveram seus Acta diurna, Acta Populi e Acta Urubis (as famosas revistas da época); os árabes sua Charta Damascena; os portugueses seu Chife; e muitos outros exemplos.

Mesmo com a criatividade do homem e a necessidade de divulgar conhecimentos, os materiais utilizados para a escrita eram muito caros e de difícil acesso, já que o papel como conhecemos hoje ainda não existia e todos os materiais escritos precisavam ser escritos a mão.

Até a invenção da xilografia, na China.

Antes que Gutenberg desse uma cara nova para a transmissão de conhecimentos, em 1.300, com mil anos de atraso, chegou à Europa o método de xilografia chinês, que, de forma bem resumida, trata-se de uma prensa de madeira com escritos em grande quantidade.

Mesmo com a melhora causada pela prensa chinesa, por volta do século XIV, Johann Gutenberg revoluciona o mundo da comunicação com a invenção de sua prensa.

O que foi e como surgiu a Prensa de Gutenberg?

A prensa de Johann Gutenberg foi uma espécie de máquina que conseguia mecanizar o processo da impressão, tanto de palavras simples quanto de livros inteiros.

O grande diferencial entre a invenção de Gutenberg e qualquer outra tecnologia de impressão da época, estava na forma como este mecanismo rudimentar operava: com letras e símbolos esculpidos em moldes feitos de chumbo, estanho e antimônio.

Diferente das outras prensas que contavam com tábuas de moldes fixos e únicos com base na mensagem, Gutenberg possibilitou que a prensa pudesse ser moldada manualmente com base no conteúdo que seria publicado, sem que fosse necessário criar outras tábuas a cada impressão.

Ou seja, a prensa de Gutenberg não só modernizou o processo de transmissão de conhecimento, que antes era um serviço ocioso dos escribas, mas também possibilitou a maior velocidade na reprodução dos materiais escritos. A invenção foi tão revolucionária que alcançou o desejo de todos, inclusive da Igreja Católica (não é à toa que o primeiro livro publicado foi a Bíblia). Foi graças à prensa de Gutenberg que a produção de livros decolou pelo mundo.

Como funcionava a Prensa de Gutenberg?

A prensa de Gutenberg funcionava como um carimbo gigante, onde era possível montar e desmontar a ordem das palavras e símbolos que estavam sendo usados para criar inúmeras outras mensagens. Para ficar mais claro e fácil de entender, você pode assistir o vídeo abaixo onde um profissional mostra na prática o funcionamento da prensa de Gutenberg.



Já pensou em inventar algo que revolucione o mundo como a prensa de Gutenberg? No Instagram do Museu WEG você encontra várias experiências divertidas e fáceis de fazer para dar uma variada na rotina. Acesse o perfil do Museu WEG e confira!

Não esqueça de dar uma olha aqui no Blog do Museu WEG para encontrar mais assuntos como este. É só clicar aqui.

Fontes:

Como funcionava a prensa de Gutenberg? – Superinteressante

Os primeiros livros impressos: 8 curiosidades sobre a prensa de Gutenberg – Aventuras na história

Invenção da imprensa – Brasil escola

O poder da empatia: por que nos emocionamos ao assistir um filme?

Existem muitos filmes que geram impacto nas pessoas, mas você sabe por que nos emocionamos ao assistir um filme? Descubra!

Quem nunca chorou assistindo Sempre Ao Seu Lado que atire a primeira pedra. Mas, além da choradeira que um bom filme de drama proporciona, quem é que nunca chorou de rir ao assistir um filme de comédia como Minha Mãe É Uma Peça?

É gigante a lista de filmes ou séries que geram algum tipo de impacto em uma pessoa, mas você sabe por que nos emocionamos ao assistir um filme? Empatia.

Neste conteúdo, descubra o porquê de sentirmos empatia com os personagens audiovisuais e saiba quais são os efeitos que um bom filme ou uma boa série causam no cérebro. Confira!

O que é empatia?

A chave para entender o porquê de nos emocionarmos assistindo um filme é saber o que é a empatia. Empatia é uma competência emocional que nos possibilita ver o mundo com sensibilidade “colocando-nos no lugar do outro”.

Uma pessoa empática consegue compreender os sentimentos alheios identificando o sentimento que sentiria caso vivesse uma situação parecida.

O que muita gente confunde quando se trata de empatia é que ela é algo muito mais profundo que apenas compreender uma situação. A empatia também é uma espécie de conexão que surge quando vivemos com o outro sem julgamentos, possibilitando que ele seja quem realmente é.

Outro mito envolvendo a empatia está na crença das pessoas de que ela é um sentimento, mas isso não é verdade. A empatia já é considerada um comportamento humano, portanto, ela pode ser aprendida e adquirida na vida de qualquer pessoa.

Tipos de empatia

Segundo os psicólogos Daniel Goleman e Paul Ekman, a empatia pode ser dividida em três tipos: a cognitiva, a emocional e a compassiva. Veja as diferenças de cada uma delas:

Empatia Cognitiva

Também conhecida como Tomada de Perspectiva, a Empatia Cognitiva está totalmente ligada à habilidade de compreender o que o outro sente e até o que ele pensa. Trata-se da preparação da mente para compreender a intelectualidade de outras pessoas.

Este tipo de empatia é muito estimulado na formação de líderes e de profissionais da área da comunicação.

Empatia Emocional

A Empatia Emocional (também conhecida como empatia afetiva) é a capacidade de sentir o mesmo que o outro está sentindo.

Existem relatos de pessoas que conseguem sentir a mesma dor que outra pessoa está sentindo; por isso, precisa ser muito bem trabalhada a fim de evitar que haja esgotamento psicológico.

Empatia Compassiva

Ultrapassando o “saber” e o “sentir”, a Empatia Compassiva está associada ao “fazer”. Uma pessoa empata compassiva não só entende os sentimentos e vivencia a dor ou o sentimento de outra pessoa, mas também se mobiliza para ajudá-lo.

Pessoas que lidam com esse tipo de empatia precisam estar atentas ao excesso de responsabilidade que geralmente abraçam.

Por que nos emocionamos ao assistir um filme?

Quando estamos assistindo a algum filme, as emoções são afloradas devido a um “bug” no nosso cérebro, já que ele não consegue diferenciar o que é um filme de o que é real.

O fenômeno que nos permite sentir emoções ao assistir a um filme ou a uma série acontece devido ao neurotransmissor [ocitocina]. De forma prática, a ocitocina possibilita que associemos a cena do filme com uma emoção que já conhecemos, como medo, alegria ou tristeza, por exemplo.

Quando os atores que estão representando o filme são realmente fantásticos, é muito mais fácil se emocionar ao assistir a história, já que mostram de modo muito convincente o que uma pessoa realmente sentiria naquela situação.

Já existem estudos que comprovam que pessoas que choram ao assistir um filme ou uma série são emocionalmente mais fortes, justamente por não terem medo de expressar seus sentimentos e por contarem com grande influência empática em suas ações.

E aí? Curtiu este conteúdo? Então não deixe de conferir o nosso Blog, lá você encontrará mais matérias tão interessantes quanto esta!

Fontes:

Um estudo neurocientífico afirma que as pessoas que choram vendo filmes são emocionalmente mais fortes – Incrível.club

O poder da empatia: como ela impacta a vida das pessoas? – Escola da Inteligência

Por que nos emocionamos assistindo filmes e séries? – Meon

Por que gostamos de séries e filmes que nos fazem chorar? – Cineclick

Conheça as 10 maiores bibliotecas do mundo

Quer aumentar seu repertório de curiosidades? Nesta matéria, você descobrirá quais são as 10 maiores bibliotecas do mundo.

16 de novembro de 2022
...

Bibliotecas cativam tanto os leitores assíduos quanto os turistas mais exigentes. No mundo inteiro, existem diversas pessoas que amam apenas entrar em uma biblioteca e contemplar seu interior (inclusive tem as que adoram o cheiro de livros).

E não é à toa! Além de contarem com histórias cativantes, muitas bibliotecas presentes no mundo são referência em arquitetura e criatividade.

Nesta matéria, você irá descobrir algumas curiosidades sobre as 10 maiores bibliotecas do mundo. Para descobrir, é só continuar lendo!

Ranking das 10 maiores bibliotecas do mundo

Separamos a lista, em ordem decrescente, das 10 maiores bibliotecas do mundo. Confira!

10. National Library of China, na China

Começando a lista, a Biblioteca Nacional da China ocupa o décimo lugar, mas não se deixe enganar por essa informação, já que estamos falando de 37 milhões de itens!

Antigamente conhecida como Biblioteca Imperial de Pequim durante sua inauguração em 1912, conta com o mais diversificado acervo de literatura chinesa de todo o mundo, assim como conta com a maior quantidade de documentos históricos do país.

Por ano, esta biblioteca contabiliza cerca de 5 milhões de visitas.

9. Bibliothèque Nationale de France, na França

É claro que a Biblioteca Nacional da França não ficaria fora desta lista, já que conta com um acervo de 40 milhões de itens.

Por mais incrível que possa parecer, esta biblioteca não foi a primeira em solo francês, sendo a sucessora da antiga biblioteca real que havia sido inaugurada em 1368 dentro do Palácio do Louvre.

A Biblioteca Nacional da França foi fundada em 1461, mas só em 1692 foi aberta ao público.

8. National Diet Library, no Japão

Não, a Biblioteca Nacional da Dieta não tem nada a ver com alimentação… Decepcionante, nós sabemos, mas, de modo geral, ela é tão importante para o Japão quanto a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos é importante aos norte-americanos.

Esta é a única biblioteca oficial do país. Falando de quantidade de itens, a Biblioteca Nacional da Dieta alcançou o marco de 42 milhões de itens.

7. Royal Danish Library, na Dinamarca

Construída em 1648 como uma biblioteca pública, em 1989, ela foi fundida à Biblioteca da Universidade de Copenhagen (fundada em 1482), o que faz da Biblioteca Real Dinamarquesa uma das maiores bibliotecas do mundo.

Com 43 milhões de itens, esta biblioteca está localizada em Copenhague e Aarhaus (sim, duas cidades diferentes).

6. Russian State Library, na Rússia

Com mais de 1,5 milhão de documentos digitalizados e 47 milhões de itens dispostos em pelo menos 275 km de prateleiras, a Biblioteca Estatal Russa ocupa o sexto lugar no ranking.

Antes de receber uma atualização em 1992, esta biblioteca ainda era conhecida como Biblioteca Estadual de Lenin da URSS.

5. Library and Archives Canada, no Canadá

Desde 2004, a Biblioteca e Arquivos do Canadá encontra-se em Ottawa e conta com 54 milhões de itens em exposição. O foco desta biblioteca é ser uma forma de preservar a história e a identidade nacional.

4. New York Public Library, nos Estados Unidos

Quando o assunto é “maiores bibliotecas”, a Biblioteca Pública de Nova York se destaca em quarto lugar. É reunida em um complexo de 92 prédios em todo o estado, com 55 milhões de itens, sendo considerada a maior fonte de busca da América até o surgimento das ferramentas de busca on-line.

3. Shanghai Library, na China

Mais uma biblioteca chinesa para a nossa lista das dez maiores bibliotecas do mundo! Com 56 milhões de itens dispostos em uma torre de pouco mais de 100 metros, a Biblioteca de Shangai foi construída em 1952, sendo fundida à antiga Biblioteca Zi-Ka-Wei (fundada em 1847).

2. Library of Congress, nos Estados Unidos

Claro que a Biblioteca do Congresso em Washington não poderia ficar de fora desta lista! Atingida por uma Guerra e por um incêndio catastrófico, a Library of Congress precisou atualizar seu inventário de itens algumas vezes para se manter de pé.

Atualmente, a Biblioteca do Congresso conta com cerca de 170 milhões de itens em exposição.

1.  The British Library, na Inglaterra

Com mais de 200 milhões de itens em exposição (e recebendo cerca de 8 mil novos títulos POR DIA), a Biblioteca Britânica fixou seu lugar no pódio como a maior biblioteca do mundo!

Fundada em 1973 a partir do British Museum, a British Library conta com um acervo totalmente gratuito.

BÔNUS: Biblioteca WEG

Você sabia que, em 13 de junho de 1980, a Biblioteca da WEG foi fundada?

Iniciada com o intuito de incentivar o gosto pela leitura em seus colaboradores, por meio de um pequeno acervo de livros doados pelo Prof. Walter Christian, nasceu a Biblioteca Prof. Walter Christian.

Em 2011, após uma parceria entre a WEG e o SESI, a biblioteca ganhou um novo espaço no Parque Fabril II, ocupando cerca de 200 m² de área construída.

Atualmente, a biblioteca possui um acervo de mais de 5 mil itens, abraçando diversos assuntos, como: generalidades, filosofia, religião, ciências sociais, línguas, arte, literatura, história, geografia e biologia.

Além disso, a Biblioteca da WEG conta com livros técnicos relacionados aos processos de fabricação e aos produtos da WEG.

Em 21 de maio de 2018, foi inaugurada uma sala de leitura em Itajaí. A sala tem 57,5 m² e conta com dois computadores para pesquisa e um acervo doado pelos colaboradores e pelo SENAI Itajaí.

Colaboradores de todas as unidades no Brasil podem solicitar o empréstimo de livros da biblioteca WEG via e-mail e receber via malote. ​Você é colaborador WEG e procura mais informações?

Ligue para o ramal *55 47 6400 ou mande e-mail para biblioteca@weg.net.

Curtiu este conteúdo? Então não deixe de seguir o Museu WEG no Instagram! Assim você fica por dentro de todas as novas matérias que são publicadas por aqui. Quer ler mais assuntos como este? Então confira o Blog do Museu WEG.

Fontes:

As 20 bibliotecas mais impressionantes do mundo – El País

Conheça as 5 maiores bibliotecas do mundo – Unama

As 10 maiores bibliotecas do mundo para amantes da literatura – Rotas de Viagem

TDAH

TDAH na escola: Como ajudar o aluno com estratégias pedagógicas

Você já ouviu falar em TDAH? Devido a uma grande repercussão na mídia, várias pessoas estão procurando auxílio médico e…

Você já ouviu falar em TDAH? Devido a uma grande repercussão na mídia, várias pessoas estão procurando auxílio médico e estão sendo diagnosticadas com TDAH, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Por outro lado, ainda há quem nem imagine que esse transtorno exista, associando os comportamentos de crianças com TDAH na escolaà rebeldia.

Justamente pela falta de conhecimento envolvendo esse transtorno, algumas crianças e adolescentes acabam sendo prejudicados em sua vida escolar e, em grande maioria, não chegam a receber o tratamento adequado.

Continue a leitura e saiba como ajudar no desempenho escolar do aluno com TDAH na escola.

O que é o TDAH?

Mesmo sendo um transtorno descoberto no século XIX, o TDAH já atinge cerca de 3 a 5% das crianças – em algumas instituições, os portadores ainda são desconsiderados dentro do sistema de ensino, dificultando assim o seu tratamento.

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno causado em grau genético, sendo categorizado como um distúrbio neurobiológico crônico. Atualmente, o TDAH é reconhecido pela OMS com diferentes graus de intensidade, variando entre leve, moderado ou grave.

O TDAH é um transtorno que tem influência do ambiente onde a criança está inserida, embora existam estudos que comprovem outros fatores: a hereditariedade (que causa predisposição ao transtorno), sofrimento fetal (como problemas no parto), entre outras causas.

Leia também: Como funciona o cérebro humano

TDAH na escola

Tipos de TDAH e seus sintomas

Existem três tipos diferentes de TDAH, confira abaixo as diferenças:

TDAH Hiperativo

Também conhecido como TDAH Impulsivo, esta categoria do transtorno está associada à movimentação e à rapidez de pensamentos. É comum em pessoas mais agitadas que falam muito e com temperamento mais explosivo.

Essas pessoas acabam, muitas vezes, perdendo o raciocínio do que estão falando por já estarem pensando em outros assuntos.

TDAH Desatento

O portador de TDAH de Desatenção acaba sendo muito prejudicado na escola e em trabalhos regrados, isso porque não conseguem prestar atenção em um mesmo tópico por tanto tempo.

Além disso, pessoas com esse tipo de TDAH raramente conseguem seguir orientações detalhadas, apresentam também falhas de memória e facilidade de serem influenciadas por distrações.

TDAH Misto

A pessoa diagnosticada com o TDAH Misto conta com sintomas tanto do TDAH Hiperativo quanto do TDAH Desatento, facilitando no desenvolvimento de doenças psicológicas, como a ansiedade.

Apresentam sintomas como agitação constante de membros, balançar as pernas, estalar os dedos e entre outros.

Como identificar se meu aluno tem TDAH?

O diagnóstico seguro e recomendado é o oferecido por profissionais como neuropsicólogos, neurologistas, psiquiatras ou psicólogos clínicos. Porém, é importante estar atento ao comportamento da criança sem julgar os sintomas identificados.

Outro ponto fundamental para o tratamento de uma criança com TDAH é reforçar a importância da comunicação com seus pais e professores, sempre deixando a criança confortável para se expressar.

TDAH

Como auxiliar o desenvolvimento de crianças com TDAH na escola?

Na questão escolar, é aconselhável que os pais participem efetivamente da educação de seus filhos.

Quanto à rede de ensino, é necessário que a didática das aulas seja adaptada para possibilitar que os alunos com TDAH consigam compreender o que está sendo ensinado. Existem diversas técnicas que poderão facilitar o aprendizado desses alunos. Por exemplo:

◦ Trabalhar a atenção e a memória do aluno com ações diárias, por exemplo: dar uma instrução e pedir ao aluno que repita ou compartilhe com um amigo.

◦ Ao aluno finalizar uma atividade, passar um feedback positivo de imediato.

◦ Dar suporte e encorajamento através de parceria e adaptações. Ter uma atitude positiva e não o criticar por falhas de desempenho.

◦ Trazer mais diversidade de materiais para uso na aula, sempre que possível, audiovisuais. Isso trará mais interesse do aluno e mais atenção. Além do uso de sinais visuais e orais.

◦ Aplicar aprendizagem ativa através de trabalhos em duplas e respostas orais.

◦ Ter cuidado com o ambiente na sala de aula, trabalhar o layout em um formato que evite distrações.

◦ Respeite o tempo que o aluno precisa para desenvolver uma atividade.

◦ Defina metas claras e possíveis para que o aluno execute as tarefas, se possível, utilize gráficos para explicar a ele.

◦ Combine momentos específicos e permita que o aluno se levante, isso ajudará na inquietação.

É preciso que crianças, adolescentes e até mesmo adultos que desconfiem tardiamente de sua condição psicológica busquem ajuda médica. Quanto mais rápido o tratamento começar, mais chances de ter um bom desenvolvimento social.

Leia também: Aprender brincando: vantagens de jogos e brincadeiras na aprendizagem infantil

Gostou desta matéria? No Blog do Museu WEG, você encontra mais assuntos tão interessantes quanto esse! Você também pode seguir o Museu no Instagram e no Twitter para receber as novidades em primeira mão.

Fontes:

TDAH na escola: tudo que o gestor escolar precisa saber – Escolas exponencial

Algumas estratégias pedagógicas para alunos com tdah – ABDA

TDAH: O que é e como influencia na aprendizagem escolar – Mackenzie

TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) – DR DRAUZIO

Stranger Things e Dark: O que podemos aprender sobre ciência com as séries da Netflix

Aprender se divertindo? Claro que sim! Descubra neste conteúdo quais teorias científicas inspiraram Stranger Things e Dark.

Depois de três anos sem lançar uma nova temporada, Stranger Things finalmente voltou com novos episódios e a certeza de que sua quinta temporada encerrará sua história.

Além de um entretenimento de ficção científica que ganhou o mundo, séries como essa e Dark podem ensinar muito sobre teorias reais do mundo da ciência. Para descobrir quais são as teorias e como elas funcionam, continue a leitura!

O que Stranger Things e Dark têm em comum?

Além de um enredo ultra envolvente e que dá um nó no cérebro, as duas séries tratam de formas diferentes sobre o mesmo assunto: ciência.

Enquanto Dark apresenta um contexto mais pesado e destinado para o público adulto, Stranger Things traz um roteiro mais engraçado e descontraído. Porém, ambas as séries, usando das mesmas teorias e hipóteses científicas, retratam tudo de maneiras diferentes.

A Interpretação de Muitos Mundos (IMM)

A hipótese defendida pelo físico quântico Hugh Everett afirma que, em paralelo com o nosso universo, outras realidades estão existindo ao mesmo tempo de uma forma diferente.

Digamos que, na nossa realidade, você esteja vestindo uma camiseta vermelha enquanto, em outro universo, você esteja vestindo uma camiseta amarela.

No universo de Stranger Things, o Mundo Invertido é uma interpretação do que poderiam ser Realidades Paralelas que a IMM defende. Tanto em Stranger Things quanto em Dark, crianças desaparecem de suas realidades e são jogadas em um mundo paralelo.

A diferença entre as duas histórias é que, em Dark, o “Mundo Invertido” é como uma máquina do tempo, enquanto que, em Stranger Things, é uma realidade alternativa com criaturas e seres desconhecidos pela nossa ciência.

Buraco de Minhoca

Buraco de Minhoca ou Ponte Einstein-Rosen foram termos criados pelo físico John Archibald Wheeler. Segundo a teoria, um buraco negro, que “suga” tudo ao redor, poderia ser a entrada de um Buraco de Minhoca, um portal para outras dimensões. E onde seria a saída dele? Em um buraco branco, o completo oposto do buraco negro.

Para ficar mais simples, pense no Mapa-Múndi: se você dobrar o mapa ao meio e o atravessar com uma caneta, ao abri-lo novamente, você encontrará dois furos em lados opostos do globo. Esses furos representam a entrada e a saída de um buraco de minhoca.

Na série Dark, ele é representado como uma caverna, possibilitando que quem entrar nela viaje no tempo. Em Stranger Things, o contexto é diferente, já que o Buraco de Minhoca leva os personagens para uma realidade alternativa (o Mundo Invertido).

O Campo Magnético da Terra

Retratada em diversos filmes, séries e até mesmo usada no dia a dia por meio de aplicativos do celular, a bússola é o maior símbolo da representação do campo magnético da Terra, descoberto por William Gilbert.

Na série Stranger Things, o professor Clarke explica que, para que houvesse uma alteração no campo magnético da Terra, seria preciso uma enorme quantidade de energia.

Porém, o personagem Dustin, ao constatar por meio do conhecimento dos pontos cardeais, percebe que a bússola não está mais apontando para o Norte, e sim para o laboratório de Hawking.

Viagem no tempo e o Paradoxo do Bootstrap

Inúmeros filmes e séries já retrataram a viagem no tempo de diversas formas diferentes, como é o caso da série Dark. A viagem no tempo ainda não é possível, mas, na teoria, talvez funcionasse se tivéssemos equipamentos mais evoluídos.

Claro, só existem suposições sobre como ela funcionaria na prática, isso se algum dia ela for possível. Porém, na série Dark, a viagem no tempo não só é possível como também traz a discussão para a ligação entre passado, presente e futuro, como o ouroboros (o símbolo da cobra comendo seu próprio rabo, uma representação de eternidade, infinito). Complicou, não é?

Para ficar mais claro, pense na cena em que o personagem Jonas volta no tempo para a noite em que seu pai (Michael) comete suicídio. Jonas voltou no tempo para convencer seu pai a não cometer esse ato.

Porém, ao encontrar seu filho mais velho e “do futuro”, Michael fica tão confuso que comete suicídio. Resumo: na série, não importa qual seja a intenção ou a forma, a circularidade do tempo exercerá o que já foi definido anteriormente.

Agora que ficou mais clara a viagem no tempo, fica mais fácil compreender o que é o Paradoxo Bootsrap: um paradoxo no qual algo que existiu no futuro não tenha existido no passado.

Para ficar mais claro, pense que você esteja viajando no tempo para a época em que seus pais se conheceram. Se você interferir nesse evento, você, consequentemente, nunca nascerá. Porém, se você nunca nasceu, como poderia interferir no encontro de seus pais?

Esse paradoxo foi explorado também no filme Vingadores: Ultimato, quando a Nebulosa do futuro, que estava ao lado dos Vingadores, mata a Nebulosa do passado na luta contra Thanos.

E aí, gostou deste tipo de conteúdo? Você encontra mais matérias sobre o universo da ciência no nosso Blog. Siga também o Museu WEG no Instagram! Conteúdos como este sempre são publicados por lá.

Fontes:
Conheça três fatos que a série Stranger Things pode ensinar sobre estudos científicos – Blog do Juares

Explicamos toda ciência que você ficou sem entender em Dark – Tilt Uol

Dark: 8 perguntas sobre a ciência por trás da série alemã – BBC

Novo estado da água descoberto pode aumentar a chance de encontrar vida em outros planetas.

E se a água também tivesse um quarto estado físico? Acesse e entenda mais sobre o novo estado da água descoberto, Gelo -VIIₜ.

Você se recorda de quando aprendeu sobre os 3 estados da água na escola? E se você descobrisse que além de líquida, sólida e gasosa, a água tivesse um quarto estado?

Não é pegadinha, um novo estado da água foi descoberto. Cientistas norte-americanos descobriram que, quando pressionada, a água adquire um estado “Gelo -VIIₜ”, que não é explicado pela física clássica, já que se trata de uma espécie de “túnel quântico”.

Mas como ninguém descobriu isso antes? Porque o efeito túnel é um fenômeno que só pode ser observado em nível quântico, já que suas partículas são muito menores que uma molécula de H2O. Continue lendo a matéria para saber mais sobre o efeito túnel.

Gelo -VII: Novo estado da água descoberto

Além do Gelo-1, o gelo encontrado na natureza, o estado sólido da água pode chegar a várias fases de gelo quando pressionadas em laboratório, como é o caso do Gelo-VII e do Gelo-X, por exemplo. Testando uma pressão ainda maior nas partículas de água, foi encontrada a fase Gelo -VIIₜ.

Em um laboratório nos Estados Unidos, cientistas decidiram “espremer” uma quantidade de água em uma espécie de bigorna de diamante, forçando sua transformação para o estado sólido.

Antes da amostra virar gelo, a atingiram com um laser, o que resultou em um acúmulo de partículas em forma de pó cristalizado. Após aumentarem a pressão da bigorna, mantendo uma periodicidade dos ‘tiros’ de laser, conseguiram perceber uma fase intermediária entre o Gelo-VII e o Gelo-X: o Gelo -VII.

Relação entre o novo estado da água e exoplanetas

A compreensão do novo estado da água não só possibilitou uma nova descoberta científica como também abriu a possibilidade de que seja encontrada vida em planetas do nosso Sistema Solar e fora dele.

Segundo Zach Grande, o autor principal da pesquisa: “essa descoberta pode ter implicações importantes para estudar as condições interiores de outros mundos. Planetas ricos em água fora do Sistema Solar poderiam ter a variante Gelo-VII em abundância, aumentando até mesmo a chance de condições adequadas para o surgimento da vida”.

O Gelo -VIIₜ dificilmente seria encontrado na Terra, já que a pressão é muito baixa, mas em planetas gelados como Netuno e Urano, há possibilidade.

Curtiu esta matéria? Fique por dentro de novidades e curiosidades do mundo da ciência, dê uma espiada em nosso Blog.

Cores: por que enxergamos colorido?

Será que as cores realmente existem?

Um dos principais sentidos do corpo humano, a visão é uma das formas mais potentes de percepção e interpretação de tudo o que nos cerca. 

As cores e as luzes atraem o nosso olhar, e tudo que está à nossa volta parece ser colorido: a natureza, os objetos, as cidades. Mas e se você descobrisse que, na verdade, as cores não existem? Elas são fabricadas pelo nosso cérebro.

Isso acontece porque os objetos absorvem as cores que estão na luz branca. Quando essa luz reflete nos nossos olhos, na camada chamada de retina, as células chamadas de cones e os bastonetes transmitem a informação sobre as cores para o nosso cérebro. 

Por ser um processo individual, cada pessoa percebe as cores de um jeito. Continue a leitura para entender melhor como as cores se formam e por que enxergamos colorido.

Como as cores se formam

Antes de falarmos sobre como os nossos olhos enxergam as cores, vamos entender como elas se formam.

Quando dizemos que as cores não existem, é porque as tonalidades só aparecem na presença da luz branca, que é a mistura de várias cores. Sem a luz, não há cor, apenas um espaço vazio representado pelo preto.

Ou seja, a cor é a impressão causada nos olhos pela luz. A cor neutra é o branco, ele é a união de todas as cores que podemos enxergar, compostas pelos espectros de vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. 

A ausência de luz – ou inexistência de cor – é representada pelo preto, já que não consegue refletir luminosidade nos objetos.

Diferenciamos uma tonalidade da outra por meio do fenômeno físico chamado “comprimento de onda”. Isso quer dizer que as cores são ondas que vibram em velocidades diferentes. Quanto mais rápida a onda, mais azulada ela fica; e quanto mais lenta, mais avermelhada.

Quando um feixe de luz toca um objeto colorido, parte desse feixe é refletida enquanto parte é absorvida pelo objeto, porém, só podemos ver a cor correspondente à frequência que foi refletida.

Logo, a cor de um objeto é justamente a cor que ele não absorveu. Se uma maçã é vermelha, é porque ela absorve muito todas as cores, menos a vermelha – que é refletida para o nosso olho.

Newton e o prisma

A descoberta de que as cores são nada mais que luzes refletidas sobre o branco pode ser um pouco impactante. Imagine então em 1665 quando Newton apresentou a sua teoria.

Acontece que, por muitos séculos, o arco-íris era um grande mistério da natureza. Ninguém sabia como ou por que aquele arco colorido surgia. Da mesma forma, o feixe multicolorido que saía de dentro dos prismas também era um mistério.

O surgimento dessas cores era tão misterioso que as pessoas acreditavam serem obras de espectros, como seres fantásticos parecidos com fantasmas.

Até então, artistas e cientistas viam o branco como uma cor pura, e não uma mistura de cores. Mas essa concepção foi alterada pelo cientista inglês Isaac Newton.

Em 1665, Newton fez um experimento que mudaria tudo. Ele dispunha apenas de alguns prismas, lentes e da luz do sol. Através de um pequeno furo em uma cortina, o cientista obteve um feixe de luz que fez incidir sobre o prisma.

A luz, depois de passar pelo prisma, projetava sobre a parede uma mancha com as cores distribuídas do vermelho ao violeta. 

Esse feixe colorido foi focado por uma lente e direcionado para um segundo prisma. As cores então se misturaram, resultando em luz branca.

Para não haver dúvidas, o mesmo feixe atravessou um terceiro prisma e novamente se separou nas cores do arco-íris. Essa é a prova definitiva de que a luz branca é composta por todas as cores.

Como as cores chegam aos nossos olhos

Hora de entender como essa “mágica” funciona para os nossos olhos e por que enxergamos colorido.

O caminho que a luz refletida por um objeto percorre no nosso olho é o seguinte: ela atravessa a córnea, a íris (responsável por regular a quantidade de luz recebida pela pupila), a pupila, o cristalino e chega até a retina.

É dentro da retina que as imagens são formadas, nela, existe uma camada de células bem pequenas e sensíveis à luz – os fotorreceptores. 

Eles são de dois tipos: bastonetes, que funcionam em lugares mais escuros, e os cones, que se adaptam à luz e são responsáveis pelas cores que enxergamos.

Cada um vê uma cor

Uma cor nunca será exatamente igual para todas as pessoas. Isso acontece porque as densidades de recepção da luz variam de um indivíduo para outro. 

É o nosso cérebro que produz as cores, o que gera variações de acordo com cada observador: o azul que você vê pode não ser a mesma tonalidade de azul que seu amigo vê.

Além disso, algumas pessoas têm daltonismo – um distúrbio da percepção visual identificado pelo não funcionamento dos cones, os responsáveis pela diferenciação das cores.

Logo, o indivíduo com daltonismo sente dificuldade em apontar a diferença das tonalidades, como tons de vermelho ou laranja. A confusão também existe entre verde, vermelho, azul e amarelo, que são cores oponentes. 

***

Agora você já sabe como somos capazes de ver o mundo colorido e que cada pessoa vê o mundo de um jeitinho. Continue no blog para mais curiosidades! Que tal conhecer um pouco mais sobre a lua?

Mitos e verdades sobre os vulcões

Conheça algumas curiosidades sobre os vulcões!

Poucos eventos geológicos mexem tanto com nossa imaginação como um vulcão em erupção. É comum a aparição de vulcões em filmes, desenhos e documentários, e, muitas vezes, esquecemos que eles são reais: sejam ativos, sejam inativos.

A capacidade que esse fenômeno natural tem de expelir o magma terrestre e destruir cidades próximas proporciona teorias que nem sempre são reais. Pensando nisso, hoje vamos explicar o que ele é e contar alguns mitos e verdades sobre os vulcões. Confira abaixo!

O que é um vulcão?

Visualmente, um vulcão assemelha-se a uma montanha, especialmente quando se encontra inativo. Contudo, são estruturas diferentes desde a sua formação até a sua composição.

O vulcão é caracterizado como uma abertura na crosta terrestre (camada superficial da Terra) por onde são expelidos para a superfície materiais líquido-pastosos e incandescentes, que recebem o nome de magma. Da fenda de um vulcão, também podem ser emitidos materiais gasosos e poeira vindos do interior do planeta.

O magma expelido dos vulcões pode causar bastante destruição por onde passa, especialmente quando a área é habitada. Pois, além de ser um líquido-pastoso, ele é muito quente, tendo entre 600 °C e 1.200 °C.

Os vulcões podem ser localizados nos continentes e até mesmo nos oceanos, a sua formação e a sua distribuição estão relacionadas à existência das placas tectônicas.

O estudo dessas estruturas é bastante relevante para compreender os eventos ocorridos no interior da Terra.

Mitos e verdades sobre os vulcões

1. A lava sempre escorre lentamente

Nem sempre. O intenso calor e a pressão do interior da Terra fazem com que alguns tipos de rocha derretam e formem o magma.

Esse material subterrâneo produz gases que, quando exercem uma pressão maior do que a crosta terrestre pode suportar, causam uma erupção, e esse magma (lava) é expelido para fora do vulcão. Ele pode escorrer lentamente ou explodir agressivamente, mas isso depende da elevação da temperatura e da viscosidade do magma.  

2. Vulcões expelem fumaça

Apesar de parecer, vulcões não expelem fumaça. O que podemos ver no ar são minúsculos pedaços de lava e rocha que são quebrados e expelidos.

Segundo pesquisadores, esses materiais, que podem até parecer fumaça, chegam a derrubar um telhado, sobrecarregar a rede de energia e danificar carros, por exemplo. 

3. A lava é o elemento mais perigoso do vulcão

A lava é uma grande preocupação durante as erupções vulcânicas. Mas geralmente o vulcão dá sinais e a lava se move de modo que os moradores próximos tenham tempo para fugir.

Já os fluxos piroclásticos, que são compostos de gás quente, cinza e pedras, são mais perigosos e se equiparam ao lahar, uma espécie de lama que se forma quando a água se mistura com cinzas vulcânicas gerando uma mistura pesada que se move tão rápido que as pessoas não conseguem correr dela.

4. Os vulcões são mais ativos hoje do que no passado

Quando os vulcões começam a ser notícia em todo o mundo, vemos manchetes como: “O núcleo da Terra está em crise?”. Mas, apesar desses questionamentos, a Terra não está se tornando mais geologicamente ativa.

A atividade geológica ao longo do tempo tem fluxo e refluxo, e algumas áreas têm mais erupções ou terremotos que outras. Segundo pesquisadores, não há razão para pensar que esses números tenham variado muito ao longo do tempo. 

Com a nossa capacidade atual de monitorar vulcões em locais remotos, graças aos satélites e à velocidade das informações, uma erupção que poderia passar despercebida há 100 anos certamente chegaria às manchetes hoje.

Ou seja, os vulcões não estão mais ativos, somos nós que estamos mais conscientes quanto a isso. 

5. Os vulcões contribuem significativamente para as mudanças climáticas 

Entre os gases produzidos pelos vulcões, está o dióxido de carbono. Por isso, eles se tornaram alvo para quem nega que as mudanças climáticas são provocadas pelo homem.

Há, por exemplo, quem diga que a eliminação de praticamente todos os automóveis do mundo seria compensada por um vulcão explodindo.

Mas essa teoria vai por “água abaixo” quando lembramos que as taxas de atividade vulcânica não estão aumentando. Logo, não há razão para que mais dióxido de carbono seja adicionado à atmosfera a partir de erupções vulcânicas hoje do que em épocas passadas.

De acordo com pesquisa do vulcanologista Terry Gerlach, a quantidade de dióxido de carbono produzida por humanos a cada ano é mais de 100 vezes maior que a produzida pelos vulcões. Assim, anualmente, todos os vulcões do mundo produzem aproximadamente a mesma quantidade de dióxido de carbono que o estado de Ohio nos Estados Unidos. 

Esses foram alguns mitos e verdades sobre os vulcões. Vale ainda citar alguns dos vulcões mais famosos do mundo: Vesúvio e Etna (Itália), Mount Rainier (Washington), Lassen Peak (Califórnia), Mount Kilauea (Havaí), Sakurajima (Japão) e Popocatépetl (México).

Você conhece algum vulcão? Conta para a gente! Agora que você já sabe muitas curiosidades sobre esse fenômeno tão lindo e também assustador, que tal entender como é formado o arco-íris? Continue no blog e descubra muitos mistérios sobre o nosso universo!

Como se forma o arco-íris? Conheça algumas curiosidades sobre o fenômeno

A visualização do arco-íris depende da posição de quem o observa.

Quem nunca parou para contemplar a beleza de um arco-íris? O fenômeno chama a atenção das pessoas por suas cores, que são representadas em diversos elementos do nosso dia a dia: desenhos, roupas, músicas, poemas e diversas histórias ao redor do mundo.

Mas o que você sabe sobre o arco-íris? Qual é a explicação para que esse arco colorido apareça no céu? Descubra neste artigo como se forma o arco-íris, assim como algumas curiosidades sobre o fenômeno.

O que é o arco-íris?

Para começar a explicação, precisamos contar uma curiosidade: o arco-íris não existe. Mas calma, você não foi enganado esse tempo todo. É que o arco-íris é uma ilusão óptica. A visualização do fenômeno depende da posição de quem o observa. 

Em resumo, o arco-íris é um belíssimo fenômeno óptico de decomposição da luz solar em seu espectro luminoso. Ele pode ser observado sempre que existirem gotículas de água suspensas no ar e luz solar brilhando acima do observador. 

O arco colorido é formado com a cor vermelha em uma de suas extremidades e o violeta na outra. Assim, como qualquer decomposição da luz branca, o arco possui uma quantidade infinita de cores, sem delimitações entre elas. 

Porém, apesar de uma quantidade infinita de cores, para o ser humano, tendo necessidade de classificar os fenômenos naturais com sua capacidade de distinção de cores e também por questões didáticas, o arco-íris é conhecido por possuir 7 cores, sendo elas: vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.

Como se forma um arco-íris?

A luz do sol é uma onda de luz branca – e a luz branca é uma mistura de várias cores. Quando essa luz incide sobre gotículas de água suspensas no ar, sofre algumas reflexões e refrações.

Nesse processo, a luz atravessa uma superfície líquida, e a refração faz aparecer o espectro de cores: violeta, anil, azul, verde, amarela, laranja e vermelha. Como podemos descrever no passo a passo abaixo:

  • 1 – O feixe luminoso solar incide sobre as gotículas de água.
  • 2 – Parte desse feixe reflete voltando para o ar atmosférico. A outra parte, refrata penetrando a gota de água.
  • 3 – O feixe dentro da gota reflete parcialmente e, finalmente, volta a sofrer refração parcial ao sair da gota.

Resumidamente, para que possamos observar um arco-íris, devemos ter o sol baixo e por trás de nós. Assim, a luz que vem do sol é refratada entrando nas gotas de água e sofrendo reflexão interna, retornando e chegando aos olhos do observador. 

Todas as gotas de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas gotas chega até o olho do observador formando o arco-íris.

Arco-íris formam círculos perfeitos

Geralmente, quando olhamos para um arco-íris, podemos ver apenas metade do círculo, ou seja, um arco. Mas a realidade é que eles formam círculos completos! 

Não vemos esses círculos porque, quando estamos de pé no chão, só podemos ver a luz que é refletida pelas gotas de chuva acima do horizonte, não conseguindo ver a metade oculta de um arco-íris.

É possível ver o círculo completo de um arco-íris se você estiver em um avião ou helicóptero, podendo observar abaixo do horizonte. Às vezes, pessoas escalando altas montanhas também conseguem ver o círculo completo.

Arco-íris só aparece quando chove?

Sabe aquela frase “primeiro vem a chuva, depois o arco-íris”? Ela faz sentido já que, para ver um arco-íris, é preciso de gotículas de água no ar. Mas ele não se forma apenas com a chuva! 

As gotas de água podem estar no ar por muitas outras razões. Por exemplo, quando há nevoeiro, respingos de água de uma cachoeira ou de ondas quebrando contra pedras no mar. Não importa qual seja a fonte das gotículas de água no ar, se o sol estiver no ângulo correto, você conseguirá ver esse belo fenômeno acontecendo.

Ninguém vê o arco-íris da mesma forma

Este é um dos fatos mais fascinantes sobre o arco-íris. O arco-íris pode ser muito parecido com o que outra pessoa está vendo, e você pode pensar que está vendo exatamente o mesmo arco-íris, mas vocês realmente não estão vendo a mesma coisa.

Isso acontece porque, quando você está olhando para um arco-íris, você está vendo a luz que é refletida pelas gotas de chuva acima do horizonte, mas o horizonte que você vê é sempre único – é uma linha imaginária que se estende do seu olho até o sol. 

Os olhos de outra pessoa, mesmo que ela esteja ao seu lado, não podem estar no mesmo espaço que o seu, logo, vocês não poderão ver o mesmo arco-íris. Nem nossos próprios olhos veem o arco-íris do mesmo modo.

Cada um vê o seu próprio arco-íris! 😀

Já que o assunto são fenômenos naturais, que tal conhecer algumas curiosidades sobre raios que deixarão você com o cabelo em pé? Para ler, basta clicar aqui.

Curiosidades sobre os satélites: o que você sabe sobre eles?

O que você sabe sobre os satélites? O que eles estão fazendo lá em cima?

Você sabia que já foram lançados mais de 20 mil objetos no espaço? Desses, cerca de 3 mil estão ativos cruzando a atmosfera terrestre. Tratam-se de satélites, objetos que se mantêm girando ao redor da Terra sem cair. 

A Terra tem um único satélite natural, que é a Lua, e milhares de satélites artificiais − lançados no espaço por meio de foguetes. Mas o que você sabe sobre eles? O que os satélites estão fazendo lá em cima? Veja algumas curiosidades a seguir.

Para que servem os satélites?

Os satélites têm muitas funções. Eles são capazes de captar imagens de grandes áreas e possibilitam o mapeamento de territórios. Alguns podem auxiliar meteorologistas a prever mudanças no tempo e no clima, além de fenômenos naturais como furacões. 

Eles também podem captar imagens de outros planetas, auxiliando astrônomos em suas pesquisas. Os sinais de televisão e telefone também são transmitidos por meio dos satélites. Além disso, o Sistema de Posicionamento Global (GPS) só é viável com o auxílio de mais de 20 satélites em órbita.

A Organização das Nações Unidas (ONU) é responsável pelo controle desses objetos na atmosfera terrestre e também pela regularização e pela autorização de novos lançamentos. Também é responsável pela comunicação entre as principais agências espaciais do mundo.

Como são os satélites?

As características em comum entre os satélites são uma antena e uma fonte de energia, que pode ser solar ou por bateria. A antena é responsável por enviar e receber informações. Os satélites também podem conter sensores e câmeras apontadas para a Terra ou para o espaço.

Sputnik 1: o primeiro satélite do mundo

Em 4 de outubro de 1957, a humanidade invadiu o espaço com o lançamento do Sputnik 1. Lançado pela então União Soviética, ele abriu caminhos para as viagens espaciais. Foi um grande feito científico e teve uma grande repercussão no mundo; após isso, diversos países construíram seus satélites com diferentes objetivos, e os lançamentos continuam até hoje.

O Sputnik tinha o tamanho de uma bola de basquete e pesava cerca de 83 kg, produzido em uma liga de alumínio. As antenas do Sputnik 1 foram responsáveis por enviar sinal de rádio e tinham 2,4 e 2,9 metros de comprimento. 

Os satélites podem cair?

O risco é pequeno, mas pode acontecer. Ao orbitarem em diferentes alturas, velocidades e caminhos, os satélites conseguem permanecer em órbita porque sua velocidade está em constante equilíbrio com a força da gravidade. Quando isso deixa de acontecer – e, por algum motivo, o satélite perde velocidade −, ele pode cair na Terra ou continuar em linha reta viajando pelo espaço. Mas não se preocupe, é provável que o satélite se desintegre antes de chegar ao solo.

Os satélites podem bater uns nos outros?

É possível, mas também é muito raro. Ao serem lançados, os satélites são colocados em rotas específicas para que não interferiram nas rotas de outros. Mas acidentes podem acontecer.

Em 2009, dois satélites de comunicação colidiram. Segundo os astrônomos, foi a primeira vez que isso aconteceu com satélites artificiais.

Os satélites do Brasil

No Brasil, o órgão responsável pelo desenvolvimento espacial é o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), criado em 1961 com o objetivo de capacitar o país nas pesquisas científicas e nas tecnologias espaciais.

Somente em 1979, cerca de 20 anos após o início da corrida especial no mundo, foi criado o Programa Espacial Brasileiro, e o primeiro lançamento de um satélite brasileiro foi realizado apenas em 1990.  

A partir disso, várias missões foram realizadas, e o último satélite desenvolvido no Brasil foi o Amazonia 1, lançado em fevereiro de 2021.

Amazonia 1: um satélite nacional

O satélite brasileiro Amazonia 1 foi enviado ao espaço para tirar fotos do planeta a fim de monitorar o desmatamento, os reservatórios de água, a agricultura, os desastres ambientais e outras aplicações. 

É o primeiro satélite em órbita que foi totalmente desenvolvido em território nacional. O equipamento faz parte da Missão Amazônia, que deverá criar outros dois satélites de sensoriamento remoto.

O Amazonia 1 gera fotos do planeta a cada cinco dias, sua câmera é capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 quilômetros. Ele está em uma altura de 700 km e pesa cerca de 638 kg. Por dentro, o equipamento contém cerca de 6 km de fios e 14 mil conexões elétricas.

Uma curiosidade muito animadora para nosso avanço científico é que os dados coletados pelo Amazonia 1 estarão à disposição da comunidade científica, dos órgãos de governo e demais interessados. A vida útil prevista para o satélite é de quatro anos.

Agora que você já conhece melhor os satélites, que tal continuar a leitura e descobrir o que aconteceria se o sol desaparecesse?