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Presença Negra na Ciência: conheça 5 cientistas que marcaram o mundo da ciência

Confira 5 cientistas negros que marcaram o mundo da ciência com suas invenções.

24 de novembro de 2022
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O dia 20 de novembro é uma data cheia de importância e que merece receber o devido respeito. Nesse dia, celebramos o Dia da Consciência Negra no nosso país, uma data de muita reflexão.

Neste conteúdo, vamos falar sobre a importância do Dia da Consciência Negra, e você descobrirá como a presença negra na ciência aumenta a cada dia. Confira cinco cientistas negros que mudaram o mundo da ciência.

O Dia da Consciência Negra

O racismo, infelizmente, continua estruturado em muitos comportamentos da nossa sociedade. Atualmente, quase 61% da população carcerária é negra, e quase 100% dela não possui estudo básico.

Compreender que há uma lacuna entre as oportunidades de negros à educação e ao emprego é o mínimo que pode ser feito. O dia de hoje, 20 de novembro, é uma data com o intuito de gerar reflexão sobre questões como essas e contra a violência gerada pelo racismo.

Mas como ela surgiu?  

Em 1971, um grupo de jovens, conhecido como Grupo Palmares, sugeriu que no dia 20 de novembro, o dia em que Zumbi dos Palmares foi assassinado, fosse marcado como o dia da celebração do povo negro. Data comemorativa que antes era celebrada no dia 13 de maio, dia da aprovação da Lei Áurea. Mesmo assim, a alteração da data só foi aprovada em 2017.

A data escolhida traz a reflexão sobre a violência e o ódio destinados ao povo negro. A troca da data 13 de maio para 20 de novembro reforça que a liberdade negra não foi dada, e sim conquistada.

Presença Negra na Ciência: Os 5 cientistas negros que mudaram o mundo da ciência

Existem inúmeros cientistas e pesquisadores negros que deixaram sua marca no mundo das ciências, e hoje separamos 5 exemplos que fizeram história. Confira!

1 – Arthur Bertram Cuthbert Walker II (1936 – 2001)

Sabe as fotos da coroa solar? São presentes de Walker II. Este físico dedicou sua vida ao estudo sobre o Sol utilizando raios-x e sensores ultravioletas.

Suas ideias continuam sendo muito relevantes para a astrofísica. Seus telescópios, SOHO/EIT e o TRACE por exemplo, ainda são usados nos dias de hoje, assim como sua metodologia é seguida na construção de microchips via fotografia ultravioleta.

2 – Patricia Era Bath (1942-2019)

Antes de tudo, vamos enfatizar que Patricia Era Bath se formou no ensino médio em apenas dois anos e depois já entrou no curso de medicina da Howard University.

Bath, após uma pesquisa bem elaborada, descobriu que os negros tinham oito vezes mais chances de desenvolverem a doença e ficarem cegos.

Após sua pesquisa, Bath desenvolveu um processo que possibilitava o atendimento oftalmológico para quem não tinha condições de pagar pelo tratamento.

Mas essa ainda não foi a maior invenção de Bath, já que ela inventou a sonda a laser que tratava da catarata.

3 – Percy Julian (1899-1975)

Um dos maiores e mais conhecidos químicos da história, Julian possibilitou, por meio de sua pesquisa sobre compostos de soja, que compostos de plantas fossem utilizados como versões sintéticas do hormônio feminino progesterona e da cortisona, possibilitando uma melhora no tratamento de artrite reumatoide.

Mesmo com a carreira de sucesso, como todos os cientistas desta lista, Julian também enfrentou muito preconceito e muitas dificuldades devido ao racismo, sendo neto de escravos.

4 – Marie Maynard Daly (1921-2003)

Daly foi uma grande pesquisadora, tendo sido a primeira mulher negra a obter um doutorado em química.

Uma bioquímica dedicada à pesquisa da área da saúde, Marie auxiliou muito com estudos sobre os efeitos do envelhecimento, do tabagismo, da hipertensão e do colesterol no coração e nas artérias.

Os estudos de Daly foram, predominantemente, dedicados ao processo que o corpo exerce para transformar a energia que precisa para funcionar. 

5 – Viviane dos Santos Barbosa (1975-)

Para finalizar esta lista, vale dar créditos para a cientista brasileira Viviane dos Santos Barbosa, uma engenheira química e bioquímica e mestre em nanotecnologia que desenvolveu catalisadores que possibilitaram uma nova alternativa para a produção de energia e para o combate aos danos ambientais devido ao poder de redução de gases poluentes.

A matéria chegou ao fim, mas a reflexão pelo dia de hoje precisa se manter viva!

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Fontes:

Dia da Consciência Negra, 50 anos: liberdade conquistada, não concedida – Agência Senado

23 cientistas negros que você precisa conhecer – Revista Galileu

Esses cientistas negros deixaram sua marca na história – Canal Tech

Missão Artemis 1: Saiba tudo sobre a nova missão com destino para a Lua

Mais uma missão com destino à Lua decolando! A Missão Artemis 1 trará ainda mais conhecimento aos humanos sobre o espaço. Saiba mais!

18 de novembro de 2022
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Em 1969, Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua, e, em 1972, Eugene Cernan foi o último. A pergunta é, por que agora, 50 anos após a última expedição para a Lua, realizaremos esse mesmo percurso mais uma vez?

A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) está trabalhando na Missão Artemis I, a primeira de uma séria de missões muito complexas que irão permitir a exploração humana na Lua e em Marte. Continue a leitura e saiba mais sobre a missão para ter a resposta!

O que é a Missão Artemis 1?

A Missão Artemis 1 será uma expedição não tripulada por animais ou pessoas, apenas por três manequins chamados de Helga, Zohar e Comandante Moonikin Campos, para que sejam coletados dados para análises.

O objetivo da Missão Artemis 1 é, inicialmente, realizar experimentos que, no futuro, possibilitem o envio de astronautas em segurança para que passem uma semana em território lunar, evoluindo gradativamente a estadia até serem alcançados assentamentos permanentes.

Caso você seja tão curioso quanto nós do Museu, já deve ter percebido o “1” logo após do “Missão Artemis”, e, sim, isso significa que haverá mais dessas missões.

O plano é que até 2028 aconteçam mais 5 missões à Lua; justamente por isto a Artemis 1 não será tripulada por humanos: para garantir maior segurança aos astronautas. A rota da Missão Artemis 1 será voar ao redor da Lua e retornar para a Terra.

Tem mais uma curiosidade: o nome Artemis se origina na mitologia grega, é o nome da deusa irmã de Apolo. Lembrando que o Programa Apolo foi o conjunto de missões coordenadas pela NASA que tinha por objetivo colocar o primeiro homem na Lua.

Experimentos da Missão Artemis 1

Mas, se a Missão Artemis 1 não vai levar ninguém para a Lua, por que vai transportar três manequins?

A ideia de levar os manequins Helga, Zohar e Comandante Moonikin Campos para a Lua veio da possibilidade de medir como a radiação, a aceleração e a vibração ao longo da missão poderiam interferir na segurança de pessoas reais por meio de sensores.

Para garantir mais credibilidade às informações, os manequins contam em sua composição com materiais que imitam ossos, tecidos e órgãos. Para coletar informações mais precisas, cada um dos três contará com equipamentos de proteção diversos.

Enquanto o manequim Comandante Moonikin Campos estará vestido com os trajes oficiais dos astronautas, Zohar estará com um colete protetor Astrored vermelho (um novo equipamento que também será testado), e Helga viajará sem proteção alguma.

Um dos focos desse experimento será medir a exposição do corpo humano feminino à radiação após a orbita da Estação Espacial Internacional (ISS).

Serão dados importantíssimos considerando que a astronauta Christina Koch fará parte da missão tripulada para a lua em 2024, ou seja, é possível que ela seja a primeira mulher a pisar na lua.

A NASA também desenvolverá mais um experimento biológico levando para o espaço profundo algumas leveduras, algas e sementes para, assim, conferir se sofrerão alguma interferência devido ao ambiente inóspito.

Além dos experimentos biológicos, a Missão Artemis 1 será responsável pela “carona” de dez satélites que serão lançados no espaço para realizar ainda mais investigações científicas.

Por que a Missão Artemis 1 foi adiada?

No planejamento inicial, a Missão Artemis 1 iria decolar no dia 29 de agosto, mas não foi isso o que aconteceu. Após alguns problemas técnicos, a missão foi adiada para o dia 5 de setembro, mas esse prazo também não foi cumprido.

Você pode ficar tranquilo, o adiamento não foi por falta de interesse na missão. É muito comum que haja alterações em datas de lançamentos devido a falhas técnicas em foguetes.

Inicialmente, os engenheiros da NASA detectaram um vazamento dentro da nave, por exemplo. O problema do atraso da missão está no comprometimento dos experimentos que serão lançados com o foguete, os cubesats.

Alguns cientistas já estão preocupados com a redução da bateria dos satélites que serão enviados com o foguete, já que a missão tem um atraso de mais de um mês.

A princípio, o lançamento do foguete acontecerá no dia 12 de novembro. Vamos torcer para que, desta vez, ele possa ir ao espaço!

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Fontes:

Missão Artemis I – NASA

Sacani responde [missão artemis] – ciência sem fim

Missão Artemis 1 entregará o primeiro experimento de biologia no espaço profundo – CNN

NASA adia começo da missão Artemis I à Lua – lançamento seria hoje (03) – Jovem Nerd

Helga e Zohar: conheça os manequins gêmeos prontos para a missão Artemais I – Canal Tech

O que é inteligência artificial e como ela ajudará espécies ameaçadas de extinção?

Entenda, de uma vez por todas, o que é inteligência artificial e descubra como ela ajudará espécies ameaçadas de extinção!

Diferente do que muitos filmes de ficção científica nos mostram, a Inteligência Artificial não precisa ser temida. Ela pode servir como ferramenta para auxiliar os humanos em variadas situações.

Muito se fala em Inteligência Artificial (IA) atualmente, mas ainda existem informações incorretas que são divulgadas. Nem todos possuem entendimento de tudo que essa temática abrange, como por exemplo, poucos sabem o quanto ela pode auxiliar na preservação de espécies em extinção.

Nesse conteúdo vamos explicar o que é Inteligência Artificial e como ela ajudará na preservação de espécies em extinção. Para descobrir, continue a leitura.

Leia também: Robôs serão colegas dos seres humanos, não rivais

O que é Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial é um agrupamento de várias tecnologias que, como o cérebro humano, processam as informações que recebem e simulam capacidades “pensantes” para executar uma tarefa.

De forma resumida, a IA é uma tecnologia que identifica padrões e consegue agir de forma inteligente sem que seja necessário um ser humano coordená-la para tal.

Parece algo bem recente, mas na realidade o conceito de IA surgiu na década de 1920.

O primeiro artigo publicado sobre o assunto foi escrito por McCulloch e Pitts, em 1943, onde denominaram estruturas de raciocínio artificial que tinha como base de decisão modelos matemáticos. Confira os tipos de Inteligência Artificial:

Como a IA funciona?

A Inteligência Artificial usa como base algumas tecnologias específicas para funcionar, assim como para que ela evolua por si só. Atualmente existem quatro funcionalidades para os tipos de IA:

IA Reativa: Que funciona através de ordens pré-programadas, ou seja, que não é capaz de aprender com a experiência.

IA de Memória Limitada: Consegue se lembrar de ações que já fez anteriormente e usa sua experiência para informar novas possíveis decisões.

IA de Teoria da Mente: “Empática”, essa IA consegue compreender crenças, intenções e desejos.

IA Autoconsciente: Como o nome já diz, essa IA conseguiria compreender seus próprios “sentimentos” e tomar decisões próprias, assim como raciocinar sobre o mundo no geral.

Inteligência Artificial e Espécies Ameaçadas de Extinção

Agora que ficou mais claro sobre o que é a Inteligência Artificial e quais as funcionalidades, você deve estar se perguntando o que toda essa tecnologia tem haver com as espécies ameaçadas de extinção.

A resposta é simples: apuração de dados.

As espécies são organizadas em oito categorias distintas referente à sua probabilidade de extinção: Pouco Preocupante; Quase Ameaçada; Vulnerável; Em Perigo; Criticamente em Perigo; Extinta na Natureza; Extinta; e Deficiente de Dados.

Para que sejam catalogadas corretamente as espécies que entram nessas classificações, cientistas utilizaram IA para fazer uma “prova real” da lista de animais na categoria Deficiente de Dados.

Ao analisarem mais de 7 mil espécies, os cientistas puderam compreender algumas da lista de Deficiente de Dados estão ainda mais em perigo que outras espécies mais conhecidas. Ou seja, a IA utilizada no estudo desses cientistas possibilitou que descobrissem espécies que precisavam de proteção com maior rapidez para que continuassem existindo.

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Fontes:

Como a inteligência artificial pode ajudar espécies ameaçadas de extinção – Superinteressante

Inteligência Artificial: o guia completo sobre o assunto! – TOTVS

O que é inteligência artificial? – Tecnoblog

Por que ainda não conhecemos todo o oceano?

Você sabia que conhecemos mais a superfície lunar do que os nossos oceanos? Acesse e descubra por que ainda não conhecemos todo o oceano!

Os oceanos representam 70% da superfície do nosso planeta. São muito vastos e profundos e, apesar dos estudos, ainda não conhecemos todo o oceano.

Se você pesquisar sobre o motivo na internet, provavelmente irá encontrar várias teorias horripilantes sobre monstros marinhos e que, devido a isso, os cientistas teriam prioridade em pesquisar e observar o espaço. Mas será que é verdade?

Na realidade, essa visão é bem romantizada e digna de um filme de terror, mas não é o real motivo para ainda não conhecermos nossos oceanos a fundo. Quer saber mais? Continue a leitura!

O interesse referente as explorações marítimas

Nos últimos anos, o interesse pelas explorações marítimas aumentou. Muito além das suposições e das lendas urbanas, o maior motivo para que o fundo do oceano seja explorado é pela possibilidade de encontrar recursos minerais, que ficam mais escassos a cada dia.

Graças ao desejo da indústria de continuar produzindo, a exploração dos oceanos já está se tornando uma espécie de “corrida do ouro”.

Acredita-se que, no fundo do mar encontram-se sedimentos que contém elementos como manganês, ferro, cálcio e outros metais necessários na produção de equipamentos eletrônicos de robótica e aeroespaciais.

Em 2019, a Comissão Jurídica e Técnica da ISA (criada pela ONU para garantir o Direito do Mar, estando responsável por regular a exploração de atividades de mineração no oceano) começou a projetar um código de mineração que irá equilibrar a busca por minerais, garantindo a máxima proteção ambiental.


O quanto exatamente conhecemos dos oceanos?

Prepare-se para ficar chocado: menos de 10%.

Chega a ser bizarro comparar o quanto conhecemos do solo lunar e o quanto conhecemos dos nossos próprios oceanos. Mesmo nos dias de hoje, ainda conhecemos o oceano em apenas 200 metros de profundidade.

Você deve estar se perguntando: ué, mas como eu estudei na escola sobre o fundo do mar?

A resposta é que, mesmo não conseguindo alcançar o fundo, é possível prever e deduzir o que há por lá graças ao uso de satélites.

Analisando o relevo do fundo do mar, estima-se que a profundidade média do oceano seja de 3,8 km, sendo que na Fossa das Marianas (o local mais profundo do mundo) a profundidade chegue a 11 km.

Caso você esteja achando pouco, tenha em mente que o Monte Everest tem pouco mais de 8 km de altitude, ou seja, a Fossa das Marianas é mais profunda do que o Monte Everest é alto.

Os recursos que mais têm auxiliado nessa exploração foram: os sonares, que usam a emissão de sondas acústicas na água; a utilização da batimetria, que fornece dados sobre a profundidade; e o uso dos veículos autônomos subaquáticos, que possibilitam o mapeamento do fundo do oceano.

Por que não conhecemos todo o oceano?

Por mais incrível que possa parecer, viajar em direção ao centro da Terra é mais complicado que sair dela. Esse fenômeno acontece devido à pressão presente no fundo do oceano.

Já parou para perceber que quando você mergulha até o fundo da piscina, os seus ouvidos começam a ser pressionados? Mesmo com poucos metros de profundidade, já é possível sentir a pressão que vai aumentando gradativamente.

Agora imagine mergulhar até o fundo da Fossa das Marianas: você seria atingido por 1.000 vezes a pressão exercida na superfície terrestre da Terra, ou seja, você viraria um patê.

Mesmo com o avanço da ciência e da tecnologia, ainda não foi desenvolvido nenhum material que suportasse uma pressão tão elevada quanto essa.


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Fontes:

Mais de 80% do oceano ainda é desconhecido. Entenda o porquê! – Canaltech

Por que grande parte do oceano permanece inexplorado? – Tempo.com

Fundo do mar é mais desconhecido que solo lunar, dizem especialistas – G1

Conhecemos mais o espaço ou o oceano? – Socientifica

A Ciência Explica: por que terremotos acontecem?

Os terremotos podem causar efeitos catastróficos. Acesse e entenda o que são e por que terremotos acontecem!

Os terremotos são eventos geológicos que podem causar efeitos catastróficos, tanto no ambiente como também na sociedade. Dependendo da intensidade, pode-se observar graves desastres causadores de mortes e destruição.

No Japão, em 2011, um terremoto de grande magnitude foi tão avassalador que ocasionou um dos maiores tsunamis da história da humanidade, chegando a uma velocidade média de 800 km/h, com ondas de até 10 metros de altura.

Paralelo a isso, existem terremotos de pouquíssima intensidade, que podem ser imperceptíveis. Esses fenômenos naturais, normalmente, geram muitas dúvidas, como, por exemplo: por que terremotos acontecem? Continue a leitura e compreenda!

O que são e por que acontecem os terremotos?

O mundo é dividido em camadas, como diria o Shrek é como uma cebola: abaixo da superfície, ou seja, abaixo de onde vivemos, encontra-se a crosta terrestre.

A crosta terrestre possui rachaduras e é formada por vários blocos, chamados de Placas Tectônicas. Essas placas flutuam em um líquido chamado de magma, aquele mesmo líquido que, durante uma erupção, os vulcões expelem.

Devido a essa flutuação, existem momentos em que as placas podem colidir entre si, e é graças a essa colisão que acontecem os terremotos. Na nomenclatura científica, os terremotos são chamados de abalos sísmicos.

Para ficar mais claro, pense em uma prancha de surf sobre a água, onde a prancha de surf é a placa tectônica e a água é o magma.

Como essa prancha de surf está sobre uma superfície volátil, é normal que ela continue se mexendo, o que facilita que, quando outra prancha cruze seu caminho, às duas se batam.

A força do choque dessas duas ou mais placas tectônicas é tão forte que pode ser sentido através de tremores na superfície onde vivemos, o que nós chamamos de terremotos.

Além dos terremotos causados por processos internos (chamados de tectônicos), também existem terremotos atectônicos, que são fenômenos que acontecem com base nos eventos externos, como desabamento de rochas, por exemplo.

Como é medida a intensidade da magnitude de um terremoto?

A intensidade da magnitude de um terremoto é medida através do sismógrafo, onde seus dados serão analisados com base na Escala Richter (que, teoricamente, é medida entre 0 e 10) ou na Mercalli (que foca em medir o poder de destruição dos terremotos, entre I e XII).

Diz-se teoricamente porque nunca ocorreu de fato um terremoto que chegasse ou ultrapassasse o 10, sendo que o terremoto mais forte já catalogado, que aconteceu em 1950, no Chile, apresentou 9,5 graus na Escala Richter.

O sismógrafo é um aparelho que mede com precisão as falhas geológicas da terra, possibilitando a análise em três tipos de movimentos diferentes do solo: o horizontal norte-sul, o horizontal leste-oeste e o vertical cima-baixo.

Mesmo com a sua precisão em captar os tremores da terra, ainda não é possível prever quando esses tremores terrestres irão acontecer, apenas acompanhar e catalogar as áreas mais propensas aos fenômenos.

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Fontes:

Terremotos – Escola Kids

Terremotos – PrePara Enem

Terremotos – Brasil EscolaTerremotos – Secretaria da Educação

Teoria das Cordas: entenda a teoria que pode explicar todo o universo

Se você é um amante da física, com certeza já ouviu falar na Teoria das Cordas. Mas você sabe o que ela explica? Acesse e entenda!

Se você é um amante da física, com certeza já ouviu falar na Teoria das Cordas. Mas você sabe o que ela realmente é?

A Teoria das Cordas é um modelo físico que busca unificar as forças fundamentais da natureza, afirmando que as interações existentes são resultados da oscilação de cordas unidimensionais. 

Ainda que a teoria não seja comprovada, é muito importante compreender a profundidade dessa visão para entender a dimensão do pensamento físico moderno. Quer saber mais sobre a Teoria das Cordas? Continue a leitura!

O que é a Teoria das Cordas? 

No mundo da física, existem quatro forças fundamentais da natureza, também chamadas de interações, que podem explicar os fenômenos físicos existentes, são elas: a gravidade, a eletromagnética, a força fraca e a força forte. 

Resumidamente, a Teoria das Cordas sugere que todos os tipos de interações, são fruto de oscilações em cordas unidimensionais. Ou seja, para os estudiosos da área, as oscilações das cordas são responsáveis por gerar todas as partículas e forças presentes no universo. 

Essa teoria, ainda não comprovada, busca unificar conhecimentos de dois campos da física: a Física Quântica e a Relatividade Geral. Ué, se não foi comprovada, por que tem tanta gente sempre falando sobre ela? 

Porque ela agrada e desagrada os físicos e estudiosos na mesma medida: enquanto alguns desacreditam a teoria e buscam por outras vertentes, temos os estudiosos que acreditam que a Teoria das Cordas apenas não foi compreendida logicamente (como um problema BEM complexo para resolver).

Outro ponto interessante sobre a Teoria das Cordas é sua simplicidade e elegância em comparação as demais teorias. Sua comprovação seria a prova real de todos os conhecimentos físicos que já possuímos.

A Teoria das Cordas é uma interpretação que explica como tudo (desde átomos até universos paralelos) estão ligados por cordas minúsculas e unidimensionais. Devido a essa característica, a teoria também é chamada de “Teoria Unificada”. Parece complicado no primeiro momento, mas logo fará mais sentido. 

Como é explicada a Teoria das Cordas?

A Teoria das Cordas também possui diversas interpretações matemáticas, mas o que é comum em todas elas é que tudo, desde as partículas aos átomos, são ligados por cordas. 

Essas cordas contariam com duas propriedades: a Tensão (as vibrações dessa corda, sendo variáveis) e o Comprimento (a distância entre as partículas que ela estaria ligando, sendo constante). 

Ou seja, de forma resumida, uma corda unidimensional vibrando em determinada frequência somada ao comprimento específico, resultam em uma partícula distinta, como um elétron ou um fóton, por exemplo.

Para entender melhor, imagine uma corda de violão. Conforme o músico bate na corda com a palheta, ela gera uma vibração, ao mesmo tempo, o músico pressiona a corda junto ao braço do violão em uma determinada casa musical. 

Essas ações, fazem com que a corda produza um som específico. Assim como na Teoria das Cordas, elas produzem uma partícula específica. 

Leia também: Por que o som não se propaga no espaço?

Teoria das Cordas e as dimensões do universo

Um dos problemas existentes na Teoria das Cordas está na necessidade de aumentar a quantidade de dimensões possíveis no universo, já que seriam inúmeras cordas vibrando pelo universo como um todo.  

Um exemplo, seria a Teoria-M, proposta por Edward Witten, que sugere pelo menos 11 dimensões diferentes (10 dimensões de espaço e 1 de tempo) e propõe uma unificação entre cinco teses somadas a Supersimetria e Supergravidade. 

Atualmente, conhecemos 4 dimensões: 3 dimensões de espaço e 1 dimensão de tempo (como os filmes 3D, por exemplo). Segundo a Teoria-M, esse número subiria para 11 dimensões. Espera aí, por que não conseguimos ver essas dimensões? 

Porque, provavelmente, elas são muito pequenas para serem percebidas. Imagine que uma pessoa e uma formiga estão em uma corda de slackline: enquanto a pessoa só consegue se locomover para frente e para trás, a formiga consegue caminhar em volta da corda também. 

Esse exemplo facilita a compreensão de porque não conseguimos ver e caminhar por outras dimensões. Pois, possivelmente, contamos com características que não são compatíveis com essa realidade por ela ser compacta e dar voltas em si mesma.

Como no caso do homem e da formiga, já que somos muito grandes para conseguir dar voltas pela corda ou, até mesmo, enxergar que há um caminho pelas suas laterais. 

A Teoria das Cordas pode explicar o universo?

Inicialmente, a Teoria das Cordas foi proposta para explicar os aspectos da interação nuclear forte, porém, desde 1974, passou a ser usada para descrever a força da gravidade. 

Essa mudança de foco possibilitou que uma nova visão da física como conhecemos surgisse, fosse debatida e gerasse maiores interpretações. 

Sim! A Teoria das Cordas é bem complexa, mas, na verdade, ela cria brechas e interpretações variadas nas teorias que já existem. Foi graças a evolução da Teoria das Cordas que a ideia de multiversos surgiu (os universos paralelos), mesmo que ainda não seja comprovada.

Para compreender a Teoria das Cordas é preciso possuir um conhecimento elevado de física e matemática, já que relaciona diversas teorias e avança para o conhecimento ultra subjetivo. 

Mesmo assim, saber pelo menos um pouco auxilia na compreensão e riqueza do nosso conhecimento científico como um todo. Quer saber em primeira mão quando são lançados conteúdos como esse? Então siga o Museu WEG no Instagram

Fontes:

Teoria das Cordas – Mundo Educação

A Teoria das Cordas e a unificação das forças da natureza – USP

Teoria quântica da gravitação: cordas e teoria M – Scielo

O que é a Teoria das Cordas? – Tecmundo

A Teoria das Cordas Explicada – Ciência todo dia

Europa: Uma das luas de Júpiter que pode abrigar vida!

Pesquisas apontam que o oceano subterrâneo em uma das luas de Júpiter pode ser habitável. Saiba mais aqui!

27 de setembro de 2022
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O oceano subterrâneo descoberto há alguns anos em uma das luas de Júpiter, conhecida como Europa, segue sendo estudado – e recentes pesquisas apontam, para os amantes da ciência, que há possibilidade de vida nele.

Graças às pesquisas desenvolvidas a partir da conexão entre a camada de gelo da lua Europa e a camada de gelo presente na Groelândia (na Terra), foi concluído que o oceano da lua Europa pode ser habitável.

A observação que possibilitou essa descoberta ocorreu através do uso de radar de penetração no gelo, comandado por pesquisadores na Groelândia, onde foi descoberta uma espécie de montanha semelhante a uma disponível na lua Europa.

Ficou curioso para saber mais sobre o oceano subterrâneo da lua Europa? Então continue lendo a matéria para saber mais.

Um Oceano em uma das luas de Júpiter

Antes de aprofundar a explicação no oceano da lua Europa, primeiro você precisa saber um pouco mais sobre ela. Com mais de 3 mil quilômetros de diâmetro, a lua Europa é menor que a lua da Terra, estando localizada a mais de 700 milhões de quilômetros do Sol.

Devido ao seu distanciamento com a grande estrela do nosso sistema, na superfície da lua Europa, a temperatura permanece igual ou menor a -160 °C, sendo inabitável para os seres humanos. Porém, nós ainda não conseguimos descobrir qual é a temperatura do oceano subterrâneo presente nesta lua de Júpiter.

Ainda não existem estudos que comprovem como o oceano da lua Europa foi formado, desse modo, a ciência conta apenas com teorias referente à decomposição de minerais.

Já estão definidas duas missões espaciais com destino à Europa, buscando compreender mais sobre o misterioso oceano da lua: a Juice (da Agência Espacial Europeia) e a Europa Clipper (da NASA). Em breve, teremos novidades.

O que leva os cientistas a acreditarem que a lua Europa possa sustentar a vida?

Vamos lá, primeiro, é preciso diferenciar “vida por si só” e “vida inteligente”. Enquanto o primeiro diz respeito a organismos vivos (assim como as plantas), o segundo se refere à vida racional (como nós, seres humanos).

Os cientistas acreditam que a lua Europa, graças aos seus oceanos e à química da água presente por lá, seria um local possível para que surja vida fora da Terra.

Mas, contrariando a vontade de muitos, em relação à possibilidade de viver em outros planetas: nós, provavelmente, não seriamos os “habitantes” nesse caso.

Porém, a descoberta de que a lua Europa é propícia à vida irá impactar em muitas informações inovadoras para a ciência, em que será possível compreender com mais exatidão a evolução da vida na Terra e fora dela.

Você gosta de astronomia e quer ficar por dentro de todas as novidades sobre o Universo e do mundo das ciências? Continue acompanhando o nosso blog!

Fontes:

Lua de Júpiter pode ter uma camada de gelo habitável, diz estudo – CNN Brasil

NASA descobre que lua de Júpiter pode abrigar vida – Revista Galileu

Estudo reforça que lua de Júpiter tem oceano e pode ser habitável – Jovem Pan

O que é Musicoterapia e quais são os efeitos que a música causa no cérebro?

Você sabia que a música pode aliviar sintomas de doenças cardíacas e neurológicas? Veja o que é Musicoterapia e quais são os seus efeitos!

A música tem poderes únicos em nossa vida, podendo aumentar o suspense, causando arrepios, contando uma história de amor e entre outras formas de expressão.

Em filmes e séries, encontramos o uso da música de modo presente quase como um personagem que faz parte da narrativa. Ela tem tanto o poder de nos emocionar como o de transformar ainda mais a nossa interpretação de beleza. 

Não é à toa que, através do avanço da medicina e das pesquisas, a música tenha sido tema de estudos e que a Musicoterapia tenha sido criada. Para saber o que é Musicoterapia e quais são os efeitos que ela tem no cérebro, continue a leitura.

Mas, e o que é Musicoterapia?

Resumidamente, a musicoterapia é uma modalidade terapêutica na qual se utiliza músicas com letras ou apenas instrumentalmente, que possibilitam acionar diversas partes específicas do cérebro durante as sessões auxiliando na melhora da qualidade de vida.
Quem descobriu essa técnica foi Paul Nordoff, compositor e pianista, e Clive Robbins, professor de crianças especiais.

Durante alguns estudos, foi comprovado que a música tinha o poder de estimular, notoriamente, o cérebro, auxiliando na melhora comunicacional e possibilitando um estilo de vida mais criativo.

Muito além de ouvir uma música nos períodos de lazer, a musicoterapia conta com diversas abordagens diferentes, podendo ser realizada tanto de forma passiva (ouvindo música) como de forma ativa (tocando instrumentos).

Efeitos da musicoterapia no cérebro

O poder da música é tão grande que, através dela, é possível formar novas conexões cerebrais e, ao ser reconhecida pelo cérebro, reativar lembranças.

Uma das principais substâncias liberadas é a serotonina, o hormônio da felicidade, responsável por proporcionar ao nosso cérebro a sensação de bem-estar.
Devido a esse fator, é muito comum encontrar músicas que relembrem sensações individuais, causando uma nostalgia. Essa memória musical pode auxiliar na hora de estudar para uma prova ou eternizar momentos únicos.

Outro benefício proporcionado pela musicoterapia é o “acalmar da mente”, possibilitando o relaxamento e a melhora da respiração, assim como: auxiliar no ritmo, na velocidade e no equilíbrio ao caminhar, assim como reduzir os riscos com quedas.

A Musicoterapia auxilia na melhora de doenças?

A musicoterapia é uma ótima ferramenta no tratamento de doenças! Já foi comprovado que ouvir música melhora a frequência cardíaca e respiratória, podendo atuar como um método de prevenção para diversas doenças.

O tratamento pode auxiliar tanto em transtornos neurológicos como em sintomas causados pela demência e derrames. Também pode ajudar na melhora de Parkinson, amnésia, afasia e sintomas de TEA (Transtorno do Espectro do Autismo).

Projetos WEG: Música para a comunidade

A WEG está sempre buscando auxiliar no melhor desenvolvimento das comunidades em que está inserida, oferecendo diversos programas musicais gratuitos.

Em Jaraguá do Sul (SC), os moradores podem buscar por cursos gratuitos de música na Scar, como o Música Para Todos (MPT). Existem também projetos musicais disponíveis através da Associação Musical de Ribeirão Preto (SP) que você pode conferir acessando o site.

Fontes:

Estudo revela que musicoterapia pode reparar danos cerebrais – Olhar Digital

O efeito da musicoterapia no nosso corpo – A mente é maravilhosa

Musicoterapia: o que é, para que serve, como funciona e benefícios – TJDFT

O que é um buraco negro e por que precisamos estudá-lo?

Retratado em inúmeros filmes, o Buraco Negro ainda é um mistério do universo. Acesse e descubra o que é um buraco negro e porque estudá-lo!

Muitas vezes temidos e considerados os vilões do universo, os buracos negros são retratados de diversas formas na literatura e no cinema, recebendo inúmeras teorias e hipóteses sobre o que é possível encontrar no seu interior.

Capazes de “sugar” estrelas e planetas inteiros, os buracos negros são como ralos de pia e aspiradores do espaço sideral. Portais ou não, a única certeza que temos é que ninguém sabe para onde vão as vítimas desses vilões do universo.

Claro, essa é apenas uma visão romantizada desse fenômeno natural. Mas, se você quiser saber o que é um buraco negro e por que é importante estudá-lo, continue a leitura.

O que é um buraco negro?

De modo resumido, um buraco negro é uma região do espaço-tempo supermassiva. Ele possui uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo, gerando diversos fenômenos ao seu redor (no horizonte de eventos).

O horizonte de eventos de um buraco negro é a distância “sem volta”, o local onde o campo gravitacional é tão forte que se torna impossível fugir do destino final: ser arrastado para o abismo.

Para você compreender a força do horizonte de eventos, tenha em mente que nem mesmo a luz (que possui velocidade de 299.792.458 m/s) consegue escapar de sua força. Justamente por “engolir” até mesmo a luz, um buraco negro é realmente um território no espaço totalmente imerso na escuridão.

Como são formados os buracos negros?

Agora você já sabe que são extremamente densos, distorcendo completamente o espaço-tempo em que estão inseridos, vamos entender como são formados os buracos negros.

Existem apenas especulações sobre suas origens, mas, ligando a teoria de Einstein e com a de Schwarzschild, deduz-se que os buracos negros podem ser formados de qualquer objeto ultradenso presente no universo.

Segundo os cientistas, quando uma estrela chega ao fim da vida, caso ela seja pelo menos 10x maior que o nosso Sol, os seus átomos entram em colapso aumentando a densidade a ponto de criar um buraco negro, criando assim um buraco negro de massa estelar.

Quais são os tipos de buracos negros?

Existem quatro possíveis estruturas para um buraco negro, desses, apenas dois deles foram observados por cientistas, o supermassivo e o estelar. Os outros dois, o intermediário e o primordial, ainda são considerados apenas teorias, não sendo confirmados se existem ou não.

Buracos negros supermassivos

Após muita observação, os cientistas já consideram que, no centro de toda galáxia, exista um buraco negro supermassivo, e ninguém ainda compreende como ele se forma. Como o próprio nome já diz, esse buraco negro possui uma massa inimaginável, aumentando assim a sua gravidade no horizonte de eventos.

Justamente por serem tão “magnéticos”, esses buracos negros atraem muita luz, emitindo um brilho intenso em ondas de rádio e de raio-x quando “engolem” outros objetos.

Buracos negros de massa estelar

Como o próprio nome já diz, o buraco negro de massa estelar é aquele que “nasce” do colapso de estrelas de muita massa. Acredita-se que esses buracos negros possam ser tão densos quanto o limite das maiores estrelas (chegando a 65x a massa do Sol).

Buracos negros intermediários

Agora adentramos o mundo das hipóteses, já que ainda não foi visualizado nenhum buraco negro intermediário. Esse buraco negro, segundo a hipótese, estaria entre o buraco negro supermassivo e o de massa estelar, sendo maior e mais denso que qualquer estrela existente, mas menor que um buraco negro supermassivo.

Alguns cientistas acreditam que os buracos negros intermediários são “bebês” supermassivos que crescerão até se formarem os gigantes que conhecemos.

Buracos negros primordiais

Ainda não existe uma teoria preferida pelos cientistas que defenda se um buraco negro primordial é, na realidade, um buraco negro muito maior que um supermassivo ou se é um conglomerado de vários outros.

Mas, para deixar o conteúdo mais compreensível, entenda que um buraco negro primordial, hipoteticamente, surgiu após o início do universo, graças ao colapso de densidade do Big Bang.

O Paradoxo de Hawking

Hawking, conhecido pela teoria Radiação Hawking, destacou que os buracos negros colapsavam duas teorias fundamentais: a da relatividade geral e a da mecânica quântica.

Enquanto a teoria da relatividade geral afirma que toda massa que entrar em um buraco negro não conseguirá sair, a mecânica quântica afirma que esse fenômeno é impossível.

Porém, atualmente já existem cientistas que dizem ter resolvido esse problema por meio do “cabelo” de buracos negros: o “Teorema do Cabelo, sim”, de Calmet.

Em resposta à antiga Teoria de Calvície, de Wheeler, Calmet afirma ter solucionado o Paradoxo de Hawking com uma visão intermediária entre o que é defendido pela relatividade geral (nada sai do buraco negro) e a mecânica quântica (algo precisa sair do buraco negro), surgindo assim o “cabelo” de um buraco negro.

O cabelo quântico permite que informações que entrem em um buraco negro saiam novamente. Mas, por ser muito revolucionária, essa teoria ainda é muito recente para ser aceita pela ciência.

Por que precisamos estudar os buracos negros?

A possível solução do Paradoxo de Hawking é um grande exemplo do porquê precisamos estudar mais sobre os buracos negros e conseguir mais respostas. Esses gigantes do espaço tão temidos e admirados ainda possuem muito para nos ensinar.

Quem sabe daqui uns milhares de anos não estejamos viajando por galáxias por meio deles? Claro, essa é só uma hipótese defendida pelos amantes da ficção científica.

Gostou deste assunto? Você pode conferir mais assuntos sobre astronomia no Blog do Museu WEG.

Fontes:

O que é buraco negro? – Canaltech

Cientistas ‘captam’ som de buraco negro devorando uma estrela; ouça – UOL

Os buracos negros ‘cabeludos’ que explicam paradoxo identificado por Stephen Hawking, segundo cientistas – BBC

Buracos negros: vilões do universo ou distorção natural? – Techmundo

Os buracos negros e a importância de estudá-los – TV Senado

Saiba tudo sobre James Webb, o maior telescópio espacial já lançado

Estamos próximos de descobrir ainda mais sobre o surgimento do universo! Saiba tudo sobre James Webb, o maior telescópio já lançado.

Visualizar o passado e compreender o futuro do espaço com ainda mais detalhes? Agora é possível! Uma das missões recentes mais importantes da NASA já está no espaço coletando dados e fotos em qualidade que nunca foram possíveis antes: a missão do James Webb.

Esse é o nome que os amantes da ciência mais têm ouvido nos últimos dias. O telescópio lançado no dia 25 de dezembro de 2021 já está dando o que falar, reproduzindo imagens em alta resolução que, além de lindas, são carregadas de significado para o mundo da ciência.

O maior investimento que a NASA já fez em uma missão, o telescópio James Webb promete revolucionar todo o conhecimento que possuímos até agora.

Com 25 anos de desenvolvimento e investimento de US$ 10 bilhões, o telescópio James Webb abrirá portas para o que conhecemos sobre o universo. Quer saber mais? Continue a leitura!

Tá, mas o que é esse Telescópio James Webb?

O presente de Natal de 2021 foi bem memorável para os amantes da ciência. Contando com milhares de cientistas, engenheiros e técnicos, 14 países participaram da criação do telescópio James Webb.

Esse gigante foi criado com o intuito de observar objetos e eventos extremamente distantes no universo, alcançando 13,5 bilhões de anos e possibilitando que sejam vistos a formação e o nascimento das primeiras galáxias.

Outro ponto revolucionário desse telescópio está na sua capacidade de responder perguntas como “quais exoplanetas são potencialmente habitáveis”. Ou seja, o Webb pode revolucionar os conhecimentos da humanidade respondendo algumas das maiores perguntas da ciência.

Como foi criado o Telescópio James Webb?

Juntando as forças de 14 países, o Telescópio James Webb foi desenvolvido com o apoio e o investimento da NASA (Estados Unidos), que dirigiu o projeto; da ESA (Europa), que forneceu sistema de infravermelho e o foguete em sua base de lançamento; e da CSA (Canadá), que ofereceu sistema de infravermelho e o sensor responsável pela criação das imagens coletadas.

É um trabalho em equipe que trará inúmeros benefícios para o mundo da tecnologia espacial e muita ansiedade para os amantes da ciência.

Você deve estar se perguntando “por que esse telescópio tem nome de gente”. Seu nome foi inspirado em James Edwin Webb, o segundo administrador da NASA (entre 1961 e 1968), responsável pelo desenvolvimento do programa Apollo (que levou o homem à Lua).

Qual é a diferença entre o Hubble e o Webb?

As diferenças entre o Hubble e o Webb são gigantescas. O Webb é o segundo mais avançado desenvolvimento científico da humanidade, e o Hubble é seu antecessor.

Para ficar mais fácil de compreender a dimensão dessa diferença, enquanto o Hubble está localizado a 500 km da Terra, o Webb ficará a exposto a 1,5 milhões de km do nosso planeta (no Ponto de Lagrange, local onde a força gravitacional de dois corpos cancela a aceleração centrípeta).

Além da distância gritante e da evidente superioridade tecnológica: enquanto o Hubble pode (e precisa) receber manutenção de tempos em tempos, o Webb está longe demais para receber melhorias e consertos.

Justamente por isso, o lançamento do Webb causou tensão entre os cientistas. Por ser muito grande, esse telescópio precisou ser dobrado para ser acomodado dentro do foguete de lançamento, necessitando que se desdobrasse sozinho no espaço.

Outro ponto que diferencia esses dois telescópios está na sua capacidade de observação.

Enquanto o Hubble reflete imagens de galáxias que se formaram a 400 milhões de anos após o Big Bang, o Webb poderá apresentar imagens de 250 milhões de anos após o Big Bang, cerca de 150 milhões de anos mais potente que seu antecessor.

Parece irreal, não é? Mas, com as primeiras imagens coletadas pelo Webb, já é possível compreender a potência desse telescópio. O James Webb coletou imagens do espaço profundo, confira abaixo e veja a resolução incrível desse telescópio.

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Fontes:

NASA

Como o novo telescópio espacial James Webb deve revolucionar a ciência – UOL

James Webb: saiba tudo sobre o telescópio que é a missão mais cara na história da Nasa – Olhar digital

Telescópio James Webb: o arqueólogo das estrelas – Superinteressante

Telescópio espacial James Webb: saiba tudo sobre o maior observatório da NASA – Canal Tech