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A invenção que revolucionou o mundo: conheça a história do primeiro automóvel

Hoje em dia, o carro é indispensável para os brasileiros. Seja os carros próprios, os ônibus, seja as viagens de…

Hoje em dia, o carro é indispensável para os brasileiros. Seja os carros próprios, os ônibus, seja as viagens de carros de aplicativos , você com certeza já andou por algum desses meios de transporte, e não é à toa. 

A praticidade dos automóveis para a rotina dos brasileiros facilita (e muito) o dia a dia de adolescentes, adultos e idosos. 

Mas você conhece a história do primeiro automóvel? Para descobri-la, continue a leitura. 

Como surgiu o automóvel?

O primeiro carro foi produzido em 1771 por Joseph Cugnot, era um trator movido a vapor. 

Esse “transporte sem uso de cavalos” foi revolucionário para a época, e, a partir dele, surgiram novas invenções, como foi o caso do grande projeto de Siegfried Marcus que, em 1870, criou o primeiro automóvel movido a combustão interna. 

Seguindo a invenção de Marcus, em 1884, Édouard Delamare-Deboutteville patenteou o segundo carro do mundo que possuía motor bicilíndrico, um automóvel que utilizava gás de petróleo e já tinha transmissão por correntes para as rodas traseiras. 

Durante janeiro de 1886, Karl Benz patenteou o primeiro modelo de um veículo com motor monocilíndrico movido a gasolina, o Motorwagen, considerado o primeiro carro moderno da história. Posteriormente, a empresa de Karl Benz se tornou a tão conhecida Mercedes-Benz.

Além dos nomes principais que foram citados, o automóvel recebeu diversas melhorias e aprimoramentos até alcançar o nível de complexidade que conhecemos. 

Alguns pesquisadores acreditam que o primeiro carro a ser comercializado tenha sido o Ford Model T., apresentado por Henry Ford em 1908. A ideia dele era possibilitar o transporte acessível (custando de US$ 260 a pouco mais de US$ 800), durável e de fácil manuseio.

Os principais acontecimentos automobilísticos no Brasil

Acredita-se que o primeiro carro a chegar ao Brasil tenha sido o Peugeot Typ 3, automóvel comprado pelo pioneiro na aviação, o brasileiro Alberto Santos Dumont, em 1891. 

Importado da Europa, ele parecia uma carruagem motorizada que contava com uma alavanca (que funcionava como os volantes de hoje) e dois bancos que ficavam um de frente para o outro. 

Em 1919, chega ao Brasil a primeira indústria automobilística, a Ford Motors Company, tendo evoluído rapidamente graças à demanda crescente de caminhões e veículos de tração mais potente. 

Já em 1945, com o estouro da Segunda Guerra Mundial, a produção passou a ser focada em carros militares que solucionassem a escassez de gasolina. Foi justamente nesse período que as metalúrgicas se tornaram ainda mais relevantes para a sociedade. 

Alguns anos depois, em 1957, surge o primeiro modelo brasileiro: a Kombi, produzida pela Volkswagen. Ela foi revolucionária não só por ter sido a primeira opção nacional, mas por combinar o transporte de cargas com o transporte de passageiros em um só veículo. 

Os veículos da atualidade

Mesmo que hoje os carros elétricos tenham vindo com tudo ao mercado, sua história é ainda mais antiga, tendo sido datado o primeiro carro elétrico em 1828, na Hungria, com a invenção do motor elétrico de Ányos Jedlik, por exemplo. 

Hoje, esse modelo de carro tem se tornado uma febre mundial. Além de serem uma opção inovadora, eles são a melhor opção para a redução de emissões de gases poluentes na atmosfera.

Com a popularização de um mundo cada vez mais sustentável e verde, acredita-se que, com o passar dos anos, nós vejamos ainda mais veículos elétricos rodando pelas ruas brasileiras. 

Os carros que dirigem sozinhos e com tecnologia smart já se tornaram realidade. Mas podemos ir bem mais longe na imaginação quando pensamos no futuro dos automóveis. 

Segundo apresentações que aconteceram no CES 2023, evento de tecnologia que aconteceu em Las Vegas, já estão sendo produzidos carros com tecnologia de mudança de cor, ou seja, uma lataria pintada com uma cor que muda de cor. 

O dono dessa grande mudança é o Sedã elétrico da BMW, o “i Vision Dee”, um automóvel que pode mudar sua aparência em até 32 cores diferentes. Além da tecnologia da pintura, ele conta com para-brisa de realidade aumentada e uma IA chamada Dee. 

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Fontes:
Dia do Automóvel: 10 curiosidades sobre automóveis no Brasil – Revista Carro
Qual foi o primeiro carro do mundo? – Estadão Summit Mobilidade
Carro que muda de cor e mais: confira as novidades do setor automobilístico – Starse

Dia da Literatura Brasileira: conheça 6 autores que fizeram história

A literatura brasileira é uma das heranças mais ricas que temos. Ela é o retrato de um povo através de…

A literatura brasileira é uma das heranças mais ricas que temos. Ela é o retrato de um povo através de palavras e sentimentos, representando a identidade de toda uma comunidade de pessoas. 

O Dia da Literatura Brasileira é celebrado para incentivar a leitura no país, e para promover a cultura nacional. 

É justamente por isso que o dia de hoje foi escolhido para ser celebrado, já que é uma homenagem a José de Alencar, escritor romancista, nascido em 1º de maio de 1829. 

Quer saber mais sobre o dia de hoje? Então, continue lendo a matéria!

Quem foi José de Alencar?

José de Alencar foi um dos maiores escritores da história brasileira, tendo escrito romances de diversas temáticas e peças teatrais. Suas obras mais importantes são: O Guarani (1857), Lucíola (1862), Iracema (1865) e Senhora (1875). 

Essas obras realmente são incríveis, mas o que o torna a melhor escolha para celebrar uma data tão importante quanto esta?  

Ele foi um escritor que escreveu um conjunto de obras genuinamente brasileiras, focando em temáticas nacionais e em dialetos falados pelo povo brasileiro em cada uma de suas obras. 

Outro motivo muito importante para esta escolha, foi o movimento literário em que ele estava inserido: o romantismo.

Conheça 6 autores brasileiros que fizeram história

Agora que você já sabe a origem do Dia da Literatura Brasileira e entende sua importância para a sociedade, chegou o momento de você conhecer 6 autores brasileiros que fizeram história.

Machado de Assis (1839 – 1908)

Joaquim Maria Machado de Assis, conhecido popularmente como Machado de Assis, é considerado por muitos, o maior escritor da cultura brasileira e um dos maiores da língua portuguesa, tendo sido o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. 

Inspirado por José de Alencar, ele começou cedo na escrita, tendo seu primeiro poema publicado com apenas 18 anos, período em que começou no ramo jornalístico. 

A escrita de Machado de Assis foi responsável pelo fim do romantismo, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Além dessa obra muito famosa, Machado de Assis também é conhecido por obras como Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899) e Esaú e Jacó (1904). 

Guimarães Rosa (1908 – 1967)

João Guimarães Rosa, formou-se em Medicina em 1930, mas, foi na literatura que encontrou sua verdadeira vocação. Sua obra literária é composta de romances e contos que exploram as raízes culturais e a diversidade linguística do Brasil.Ele foi um dos mais importantes autores da literatura brasileira do século XX e um dos principais renovadores da prosa brasileira. Suas principais obras foram: Grande Sertão: Veredas (1956), Sagarana (1946) e Primeiras Estórias (1962). 

Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987)

Carlos Drummond de Andrade é, com certeza, um dos maiores poetas brasileiros que já existiram. Mesmo atuando com maior relevância no campo da poesia, também contou em seu portfólio literário com textos narrativos, crônicas e contos.

Sua obra literária é caracterizada pela linguagem coloquial, pela ironia, pelo humor e pela sensibilidade social, abordando temas como a vida cotidiana, a política, o amor e a morte.

As suas obras mais conhecidas são: Brejo das Almas (1934), Sentimento do Mundo (1940), Rosa do Povo (1945), Claro Enigma (1951), Lição de Coisas (1962) e As Impurezas do Branco (1973). 

Clarice Lispector (1920 – 1977)

Clarice Lispector foi uma jornalista ucraniana-brasileira que é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX e uma das mais importantes vozes da literatura feminina em língua portuguesa.

Antes de entrar no mundo da literatura, Clarice Lispector estudou direito e atuou como tradutora e jornalista. Sua obra literária é marcada pela introspecção, pela experimentação formal e pela abordagem dos temas da identidade, da existência e da subjetividade feminina.

As obras mais importantes de Clarice Lispector são: A Paixão Segundo G. H. (1964), Água Viva (1973), Um Sopro de Vida (1978) e A Hora da Estrela (1977).

Mário de Andrade (1893 – 1945)

Mario de Andrade é considerado um dos principais representantes do modernismo brasileiro e um dos maiores expoentes da cultura brasileira do século XX.

Sua obra literária é marcada pela experimentação estética, pela valorização das tradições populares brasileiras e pela reflexão sobre a identidade nacional.

Suas obras transitam entre o manifesto, o poema e a ficção, sendo as mais conhecidas: Pauliceia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Amar, Verbo Intransitivo (1927), Macunaíma (1928) e Contos Novos (1947).

Graciliano Ramos (1892 – 1953) 

Graciliano Ramos foi um escritor brasileiro e um dos principais representantes da literatura regionalista. Sua obra é marcada por uma escrita objetiva, que retrata a vida das pessoas mais humildes do Nordeste brasileiro.

Graciliano Ramos também foi político e foi preso durante o Estado Novo de Getúlio Vargas por suas posições contrárias ao regime autoritário. Sua prisão foi retratada em “Memórias do Cárcere”, um livro publicado em 1953.

As obras mais importantes de Graciliano Ramos são: Caetés (1933), São Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938).

Cada autor tem sua própria maneira de se expressar, o que contribui para a formação de uma identidade cultural única e rica. A obra desses autores pode inspirar e influenciar novos escritores, artistas e pensadores, criando formas de expressão e reflexão.

Gostou desta matéria? Então, não se esqueça de conferir outras matérias publicadas em nosso blog. Você também pode seguir o Museu WEG no Instagram para sempre ficar por dentro das novidades que aparecem por aqui. 

Fontes:
1º de maio — Dia da Literatura Brasileira – Brasil Escola
1º de maio – Dia da Literatura Brasileira – Mundo Educação
Os 12 maiores autores brasileiros de todos os tempos – Maiores e Melhores

Fenômenos Ondulatórios: Entenda o que são e quais os tipos existentes

Descubra a incrível ciência das ondas: entenda o que são fenômenos ondulatórios e saiba quais são os tipos existentes. Acesse agora nosso blog!

Os fenômenos ondulatórios são os princípios da física representados por ondas. Existem diversos tipos de ondas, como por exemplo, a voz humana ou o micro-ondas. 

Enquanto a voz humana emite as ondas sonoras, ondas que criam uma perturbação nas moléculas de ar que se propagam até o ouvido humano, o micro-ondas já lida com uma onda diferente, trabalhando apenas com ondas eletromagnéticas, gerando calor. 

Existem também as ondas físicas, como a de balançar uma corda, as ondas do mar, entre outros exemplos (que são cobrados no ENEM). Agora que você já entende o conceito de ondas, vamos conhecer os tipos de fenômenos ondulatórios? Continue a leitura!

Tipos de Fenômenos Ondulatórios

Os fenômenos ondulatórios são divididos em 7 tipos, mas os mais importantes (em grau de relevância para o ENEM) são 3: Reflexão, Refração e Difração. Confira!

Reflexão

A reflexão é uma onda que bate em um objeto e retorna para o seu local de origem. Para ficar mais claro, pense na última vez que você ouviu o eco da sua voz. Você falou algo, sua voz se projetou através de uma onda sonora, bateu em um obstáculo e voltou para você.

Como a onda “não mudou de meio”, a sua velocidade, a sua frequência e o seu comprimento de onda permanecem sendo os mesmos. Você pode decorar esse conceito pensando no seguinte: quando você se olha no espelho, você encontra uma imagem exata sua, ou seja, nada mudou. 

Refração

Diferente da Reflexão, a Refração acontece quando um objeto reflete uma parte da onda e deixa que outra parte dela o atravesse distorcendo a direção original. 

A grande sacada aqui é entender que, como o “meio irá mudar”, a velocidade e o comprimento de onda irão mudar mantendo apenas a frequência igual à que estava antes. 

Para ficar mais claro, pense em uma lente que reflete a luz azul. Uma pessoa que usa óculos com essas lentes geralmente vê um reflexo na cor azul em cada lente (o reflexo da luz), mas também consegue enxergar o atravessar da luz para os olhos.

Difração

O oposto de Reflexão, a Difração refere-se a uma onda que atravessa um objeto refletindo parte da energia e absorvendo uma pequena quantidade dela, enquanto a maior parte dessa onda segue o percurso normalmente. 

Ela contorna um obstáculo e, como sofre uma perturbação, gera um espalhamento das ondas. A difração “é ainda mais intensa quando o comprimento de sua onda tem valor próximo ou maior que as dimensões da fenda por onde ela está passando”. 

Para ficar claro, pense em duas pessoas conversando, uma de cada lado de um muro. Mesmo que não se vejam, ambas conseguem se ouvir, pois as ondas sonoras conseguem atravessar o muro. 

Polarização

A polarização funciona como uma peneira na qual as ondas transversais são filtradas. É como se a polarização fosse uma difração direcionada. Enquanto a difração espalha a onda, a polarização a direciona para apenas uma direção.

Dispersão

Ligada diretamente à velocidade de propagação de uma onda, a dispersão acontece quando várias ondas com velocidades diferentes se unem e geram uma onda única alterando a sua velocidade de propagação.

Interferência

Para ficar mais fácil de entender a interferência, lembre-se da cena em que Harry Potter e Lord Voldemort têm suas varinhas ligadas por dois feitiços diferentes. A interferência acontece dessa forma. 

No fim de Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 2, o feitiço de Harry sobrepõe o de Voldemort exatamente como acontece com um fenômeno de interferência. 

Em palavras mais técnicas, a interferência acontece quando há uma sobreposição entre duas ou mais ondas, transformando ambas em uma onda resultante. 

Diferente da polarização, na interferência, é possível que ela seja uma onda que soma a amplitude das demais ondas (interferência construtiva) ou pode ser a diferença entre as amplitudes das ondas anteriores e a amplitude da onda unificada (interferência destrutiva).

Ressonância

A ressonância é como se fosse um amplificador de frequência no qual a frequência natural da onda receberá uma excitação que a ampliará. 

Qual é a diferença entre Fenômenos Ondulatórios Mecânicos e Eletromagnéticos?

A onda mecânica necessita de uma interferência para acontecer (como jogar uma pedra em um rio para ver as ondas), as ondas eletromagnéticas são aquelas que lidam com o eletromagnetismo (ondas de rádio). 

Em outras palavras, os fenômenos ondulatórios mecânicos “precisam de um meio para se propagar”, enquanto os fenômenos ondulatórios eletromagnéticos “não precisam, podendo se propagar até no vácuo”. 

Curtiu este conteúdo? Então dê uma conferida no Blog do Museu WEG para encontrar mais assuntos que são cobrados no ENEM. 

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Fontes:

Fenômenos ondulatórios – Globo Educação

Fenômenos Ondulatórios na Prova do Enem – InfoEnem

Fenômenos ondulatórios – Mundo Educação

Por que não sentimos a Terra girar?

A Terra está sempre girando? Por que não sentimos a Terra girar? A Terra está mesmo girando mais rápido? Hoje, no blog do Museu WEG!

Na vida temos certeza de duas coisas: que um dia iremos morrer e que a Terra continuará girando apesar disso. A coitada fica girando em torno do seu próprio eixo em uma velocidade superior a 1.700 km/h. Além de girar em altíssima velocidade entre si, a Terra também translada ao redor do Sol a uma velocidade que ultrapassa os 100.000 km/h. Mas por que não sentimos a Terra girar?
Continue a leitura para descobrir o motivo.

Lei da Inércia: por que não sentimos a Terra girar?

Antes de apresentar a teoria da 1ª lei de Newton, vale pensar em um exemplo prático: imagine um passageiro sentado em um ônibus. 

Inicialmente, quando ele entra no veículo e o motorista acelera, ele sente o solavanco e se desequilibra, porém, esse efeito passa assim que o ônibus encontra uma velocidade constante. 

Imagine agora que o ônibus passe por uma lombada e precise reduzir a velocidade. Graças a essa situação, o passageiro sente seu corpo ser puxado para frente. Esse efeito é causado devido à Lei da Inércia.

Agora vamos à explicação científica! Segundo a Lei da Inércia, um corpo tende a ficar em repouso, assim como tende a ficar em movimento, a não ser que uma força aja sobre ele. 

No caso da Terra, como ela continua em velocidade praticamente constante, não sentimos os efeitos desse fenômeno por estarmos girando com ela. É como se nós, e tudo que existe na superfície da Terra, fossemos extensões dela própria.

A Terra está mesmo girando mais rápido?

É comum encontramos matérias por aí que querem causar um rebuliço na internet, falando de forma sensacionalista sobre o assunto. 

A explicação simples é que sim, a Terra está girando mais rápido. Mas, antes que você entre em pânico, estamos falando de uma velocidade muito, mas muito MESMO, pequena. 

A velocidade de rotação da Terra também depende de influências externas para realizar seu percurso, como é o caso do Sol e da Lua. Ambos afetam e atraem a Terra, gerando a força maré. 

O que você precisa saber é que a massa da Terra se comunica com o Sol e com a Terra, de uma maneira que faz com que ela gire entre si. Ou seja, a velocidade da rotação depende não só da própria estruturação da Terra, mas também das massas que estão sobre sua superfície. 

Mas pode ficar tranquilo, este aumento da velocidade não é algo tão relevante assim para o seu dia a dia, já que nem o sentimos acontecer.

Curtiu essa matéria? Então dá uma conferida no Blog do Museu, lá você encontra mais assuntos tão interessantes quanto esse. 

Fonte:

Por que não sentimos a Terra girar? – Superinteressante

Por que não sentimos a Terra girar? – Brasil Escola

A Terra está girando mais rápido, mas o ano não vai “passar voando”; entenda – Canaltech

Som surround: o que é e como funciona a tecnologia que cria áudios 8D

Já ouviu falar em som surround e áudios 8D? Conheça a tecnologia que garante entregar uma experiência de imersão para o usuário.

Já imaginou se sentir em um show ao ouvir as músicas de suas bandas favoritas ou receber “massagens” no seu cérebro? Conheça a tecnologia som surround que garante entregar uma experiência de imersão para o usuário.

A tecnologia som surround passa a sensação de o usuário ser rodeado pelo som, garantindo uma imersão sonora ainda mais realista. Quer saber mais? Então é só continuar a leitura!

O que é tecnologia som surround?

De modo resumido, a tecnologia som surround possibilita que o ouvinte sinta o áudio rotacionando ao seu redor, precisando de múltiplas caixas de som ou sistemas que simulem o movimento do áudio.

Em salas de cinema e jogos do tipo FPS, já são utilizados sistemas som surround, aumentando a experiência dos usuários para que se sintam dentro daquelas histórias, como um integrante das cenas.

Mas não é preciso contar com estímulo visual para viajar nesse mar de experiências inovadoras, as músicas recebem ainda mais qualidade de reprodução quando fazem uso dessa tecnologia.

Graças ao sistema de imersão proporcionado pelo som surround, é possível identificar com mais facilidade vozes, instrumentos e efeitos sonoros, possibilitando sons mais “limpos”. Você encontra diversos áudios gratuitos com efeito som surround no YouTube, como é o caso do canal 8D Tunes.

Justamente pelo fator “qualidade de imersão”, é aconselhável ouvir áudios 8D com fones de ouvido. A maioria dos fones de ouvido vendidos atualmente conta com uma boa isolação sonora, impedindo que sons externos atrapalhem a imersão.

Existem dois estilos de fones de ouvido que causam o efeito som surround: o real e o virtual. A diferença dos dois está na qualidade da imersão, já que o real faz uso de drives diferentes dentro do fone (como o sistema de caixas de som) e o virtual simula essa imersão.

Como é criado um som surround?

Para ficar mais claro, primeiro é preciso diferenciar som 8D de som 3D. Na experiência, as diferenças são poucas, mas, em questão de criação, são bem diferentes.

Enquanto o som 3D é mais associado a efeitos proporcionados pelas gravações (localização dos músicos no estúdio), o 8D abraça a mixagem por meio de ferramentas de software, criando as rotações digitalmente.

Para que um sistema de som possa ser categorizado como “sistema som surround” é necessário que ele possa transmitir (ou similar a transição) do áudio em diversas direções.

Como saber, em dados técnicos, se um áudio é surround? De modo técnico, um áudio precisa estar classificado como 5.1, 6.1 ou 7.1 (sete alto-falantes por uma caixa de som, por exemplo).

O que som surround tem a ver com ASMR?

O ASMR (Resposta Sensorial Meridiana Autônoma) é uma técnica de reprodução sonora que é relaxante e causa arrepios cerebrais e corporais para a maioria das pessoas. Ainda não existem estudos validados sobre o que esse efeito causa no cérebro, já que não são todas as pessoas que sentem esse estímulo.

Mesmo que ainda não existam estudos comprovados, muitas terapias psicológicas fazem uso de sons suaves e sussurros para fazerem os pacientes pararem de pensar nas preocupações do dia a dia.

Justamente pelo seu efeito calmante, esses vídeos e conteúdos são muito utilizados por seus adeptos para curar insônia e transtornos psicológicos, como a ansiedade e o estresse, por exemplo.

Quando casado com um sistema som surround, é possível potencializar a “massagem” no cérebro, simulando sensações profundas e únicas.

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Você também pode conferir no Blog do Museu WEG outros assuntos mega interessantes.

Fonte:

Música 8D: cinco perguntas e respostas sobre a tecnologia de áudio – Techtudo

O mistério dos sussurros que são um sucesso no YouTube – El país

A ciência confirma: vídeos de ASMR (os sussurros do YouTube) funcionam – Superinteressante

Entenda o que é ASMR e que efeitos causa no corpo – Portal comunicare

O que aconteceria se o Sol desaparecesse?

Certo dia você acorda e percebe que o sol sumiu! O que vai acontecer com a Terra?

Certo dia você acorda e percebe que o sol sumiu! É claro que essa é uma história impossível de acontecer — ele jamais desapareceria de uma hora para a outra. Alguns astrônomos até calculam que daqui a 7,5 bilhões de anos o nosso sol começará a desaparecer, sofrendo uma explosão que dará origem a uma estrela menor, que continuará a brilhar.

Mas vamos supor que o sol desapareceu. Nesse caso, como ele leva um pouco mais de 8 minutos para viajar até nós, esse seria o tempo que nossa estrela ainda permaneceria visível no céu. A Terra não cairia na mais completa escuridão logo de cara. As cidades continuariam iluminadas enquanto houvesse eletricidade, as estrelas ainda estariam brilhando no céu e os planetas que fazem parte do Sistema Solar ficariam visíveis por um curto período de tempo. Mas logo o planeta ficaria sem luz e os efeitos da escuridão não seriam nada animadores. Dependendo da quantidade de energia que a espécie humana fosse capaz de produzir artificialmente, até poderia resistir alguns anos.

 

 

Sem poder fazer fotossíntese, os primeiros a sumirem da Terra seriam os vegetais, já que não poderiam mais usar os raios solares para produzir alimento, e a maioria das espécies de menor porte iriam sumir em pouco tempo. Em seguida, desapareceriam aqueles que dependem dos vegetais para sobreviver: os animais herbívoros.

 

 

Outro problema seria que nosso planeta sofreria com o resfriamento, a temperatura da superfície da Terra despencaria para zero grau depois da primeira semana sem sol, com o tempo, os oceanos também congelariam e o nosso mundo se transformaria em uma esfera de gelo, interrompendo o ciclo da água. Sem água, é muito difícil imaginar vida. 

 

 

Só que, antes de tudo isso acontecer, precisamos lembrar que o sol concentra 99,8% da massa do Sistema Solar, sendo a força gravitacional que mantém todos os planetas onde estão, “presos” em suas órbitas ao redor do sol. Isso quer dizer que, a primeira coisa que aconteceria, é que tanto a Terra, a lua e demais planetas sairiam “voando” espaço afora.

A Terra orbita a uma velocidade de 107.200 km/h e, a princípio, continuaria na mesma velocidade depois que o sol sumisse, mas em vez de movimentos circulares ele seguiria andando em linha reta. Se não colidisse com outros planetas ou asteróides, a essa velocidade a Terra levaria 43 mil anos para cruzar uma distância de 4,3 anos-luz. De modo que, após 1 bilhão de anos, nosso planeta teria andado 100 mil anos-luz, o que vem a ser a extensão de toda a Via Láctea.

 

 

Muito curioso, né? Mas pode ficar tranquilo, enquanto você existir, o sol vai continuar brilhando! 🙂

RAIOS: curiosidades que te deixarão de cabelo em pé

Curiosidades sobre este temido fenômeno da natureza! :O

Imagine um fenômeno natural produzido por descargas atmosféricas formadas em razão do grande acúmulo de cargas elétricas nas nuvens. Imaginou? Esse fenômeno natural também é conhecido como raio. A intensidade típica de um raio é de 30 mil ampères, para ter uma ideia, isto corresponde a cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico, mas essa intensidade pode variar de 2 mil a 200 mil ampères! Vamos a mais curiosidades?

Qual o poder destrutivo dos raios?

Frequentemente os raios podem causar explosões de transformadores da rede de energia, além de danos a eletrodomésticos, mesmo que tenham caído a grande distância das residências. Eles também podem provocar a destruição total das residências que tenham sido atingidas. 

Onde o raio costuma cair?

Torres metálicas, chaminés, topos de montanhas, árvores isoladas, casas construídas em campos, edifícios altos, antenas externas e redes elétricas são pontos com maior incidência de queda de raios. Isto, porque o raio procura sempre o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra e os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga elétrica.

Como o raio chega até nossas casas?

Mesmo que a maior incidência de raios ocorra longe das residências, a corrente dessa descarga produz um campo eletromagnético que se irradia pelo ambiente. Este campo eletromagnético provoca um surto elétrico nas redes de energia e de

telecomunicações, deslocando-se facilmente até as casas. Em menor incidência, os raios podem atingir diretamente casas, prédios e a própria rede elétrica, principalmente situados em pontos altos ou descampados, como nos exemplos do parágrafo anterior.

Qual a duração de um raio?

Um raio dura em média cerca de meio a um terço de segundo, podendo durar até dois segundos. No entanto, cada descarga que compõe o raio dura apenas frações de milésimos de segundos.

Um raio pode cair duas vezes em um mesmo lugar?

Ao contrário do que afirma o ditado popular, um raio pode cair várias vezes em um mesmo lugar. Um exemplo disto é o monumento do Cristo Redentor, ele é atingido anualmente por cerca de seis raios. 

A energia de raio é grande?

Embora a potência de um raio seja grande, o pouco tempo de duração faz com que a energia seja pequena, algo em torno de 300 kWh, equivalente ao consumo mensal de energia de uma casa pequena.

Um raio pode atingir diretamente uma pessoa?

Apesar da chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio ser muito baixa, em média menor do que 1 para 1 milhão, é possível. Se a pessoa estiver numa área descampada embaixo de uma tempestade forte, a chance pode aumentar em até 1 para mil. Entretanto, ser atingido diretamente por um raio não é o maior causador de mortes e ferimentos, mas sim os efeitos indiretos associados a incidências próximas ou efeitos secundários dos raios, como incêndios, por exemplo.

O que pode acontecer com uma pessoa que foi atingida por um raio?

Pode causar queimaduras e outros danos em todo o corpo. A maioria das mortes é causada por parada cardíaca e respiratória. Parte dos sobreviventes atingidos por um raio sofre por um longo tempo de sequelas psicológicas e orgânicas.

Como saber se o raio caiu perto?

É possível observar a luz produzida pelo raio quase instantaneamente. Já o som (trovão) demora um bom tempo, pois a sua velocidade é menor. Para obter a distância aproximada da queda do raio, em quilômetros, basta contar o tempo (em segundos) entre o momento em que se vê a luz do raio e se escuta o trovão e dividir por três.

Por que o Brasil é o país campeão mundial em incidência de raios?

Estima-se que o Brasil é atingido por 50 milhões de raios por ano e a explicação é geográfica: é o maior país da zona tropical do planeta — área central onde o clima é mais quente e, portanto, mais favorável à formação de tempestades e de raios. A região entre Coari e Manaus é a com maior incidência de raios do Brasil. 

Qual a diferença entre relâmpagos e raios?

Relâmpagos são todas as descargas elétricas geradas por nuvens de tempestades, que se conectam ou não ao solo. Já os raios são somente as descargas que se conectam ao solo.

Existem raios em outros planetas?

Sim! Há evidências de raios observadas em outros quatro planetas do sistema solar: Vênus, Júpiter, Saturno e Urano.

As cidades influenciam a ocorrência de raios?

Pesquisas indicam aumentos da incidência de raios em áreas urbanas. Isso acontece devido ao aumento de temperatura (fenômeno conhecido como ilha de calor) e de poluição nos centros urbanos.

Raios causam aquecimento global?

São duas as possibilidades dos raios influenciarem o processo do aquecimento global: incêndios e mudanças químicas na atmosfera. Em regiões de menor umidade, como a California (EUA) e Canadá, os raios causam incêndios florestais de grandes proporções. Além disso, as descargas elétricas mudam a composição química da atmosfera a seu redor, podendo causar o efeito estufa. 

Agora que você já sabe tudo sobre os raios, compartilhe esse texto com seus amigos! Não esqueça de nos seguir nas redes sociais, assim você sempre estará atualizado sobre nossas dicas e curiosidades sobre Ciência e Tecnologia: www.facebook.com/MuseuWEG / www.instagram.com/MuseuWEG =)

O que aconteceria se, de repente, a Terra parasse de girar?

Se a Terra parasse de girar de repente, tudo o que se encontra na superfície terrestre seria arrancado violentamente daqui: pessoas, árvores, animais, cidades, oceanos e até mesmo o ar da atmosfera.

Tudo sairia voando!

Se a Terra parasse de girar de repente, tudo o que se encontra na superfície terrestre seria arrancado violentamente daqui: pessoas, árvores, animais, cidades, oceanos e até mesmo o ar da atmosfera. Tudo o que se encontra na superfície terrestre sairia voando! Tudo por causa da inércia dos corpos, já que tudo que existe na Terra, inclusive o ar, gira junto com o planeta.  

Agora imagine que a Terra completa sua rotação a cada 24 horas a uma velocidade de aproximadamente 1.700 quilômetros por hora! Se a freada brusca de um ônibus faz com que os passageiros sejam jogados para a frente, imagine o que não aconteceria com os habitantes da Terra?

Explicando de maneira simples: imagine um ônibus em alta velocidade freando de repente. A inércia faz com que todos os passageiros vão para frente, podendo até mesmo serem arremessados. Ou seja: se você estiver dentro de um ambiente fechado, as notícias não são lá muito boas.

Os corpos seriam arrancados da superfície e em seguida cairiam, pois mesmo os 1.700 quilômetros por hora, não são suficientes para fazer com que os corpos escapem do campo gravitacional e se percam no espaço. Então todos os destroços sólidos, os oceanos e a atmosfera cairiam de volta.

 

earth-1990298_960_720Tudo o que se encontra sobre a superfície terrestre seria arrancado violentamente.

 

O acontecimento geraria fissuras e pontos de tensão na crosta, o que causaria grandes derramamentos de magma e os maiores terremotos já vistos. Os oceanos continuariam a se mover a quase 1.700 quilômetros por hora no equador, gerando a maior onda e o maior tsunami já registrados na história. A atmosfera continuaria a se mover com a mesma velocidade da rotação da Terra, o que causaria ventos até 6 vezes mais fortes que os furacões de categoria 5. Esses ventos estariam tão rápidos que fariam os objetos parados em relação a eles quebrarem a barreira do som.

Agora, imagine que alguém sobreviva a esse voo em velocidade supersônica! Seria quase impossível sobreviver, a Terra continuaria sua trajetória ao redor do Sol, mas a falta de rotação acabaria com o conceito de dia e noite, seriam seis meses exposição solar — um deserto com temperaturas altíssimas — e seis meses de escuridão — tão frio que crostas de gelo seriam formadas rapidamente. A diferença térmica entre os dois lados provocaria ventanias terríveis.

Outra possível consequência dessa catástrofe, seria a perda de nosso campo magnético. Ou seja: a Terra ficaria sem proteção contra as partículas de altas energias provenientes do vento solar. Que medo!