A Beleza dos Números: Matemática e Simetria na Natureza

Já ouviu dizer que TUDO é matemática? Nesse conteúdo você vai descobrir qual a relação entre matemática e a simetria na natureza.

A descoberta da matemática revolucionou o mundo, tanto na racionalidade da ciência quanto na beleza da arte.

É muito comum associarmos a matemática apenas aos números escritos no papel e calculados por de fórmulas complexas, mas, na verdade, tudo que vemos no nosso dia a dia está ligado com a matemática.

Graças à matemática, é possível encontrar a simetria na natureza – alguns pesquisadores já confirmaram que estruturas simétricas surgem cada vez mais na natureza graças à sua “facilidade” na hora de ser criada.

Isso ocorre ao nascimento de uma forma simplificada e idêntica à outra já feita anteriormente, como se fosse “reutilizar” um trabalho de física para uma dissertação expositiva do mesmo assunto. Essa descoberta foi chamada de Algoritmo Simples.

Quer entender o que é e como podemos identificar a simetria na natureza? Basta continuar lendo este conteúdo!

O que é Simetria Numérica na Natureza?

O Algoritmo Simples, mencionado anteriormente, dispende “menos energia” para ser criado, já que é como uma receita de bolo facilitada.

Conforme a evolução do mundo for acontecendo, cada vez mais, a natureza se espelhará em “receitas simplificadas”, facilitando seu processo de produção. Ou seja, a simetria será favorecida.

A simetria na natureza, além de mais “prática” para a evolução, aumenta a harmonia e a beleza, já que um objeto simétrico conta com a harmonia das suas proporções como um todo.

Já foi comprovado que os olhos humanos buscam pela simetria, mesmo que na natureza não exista uma simetria “exata”, já que sempre será encontrada uma discrepância.

Padrões Simétricos na Natureza

Na natureza, é possível encontrar mais de um padrão simétrico, aumentando ainda mais a riqueza presente na beleza natural.

A variação entre os tipos de simetria se dá conforme se encontra o eixo do elemento, ou seja, uma referência (uma linha real ou imaginária) que atravessa a imagem. Confira os tipos de padrões:

Simetria Bilateral

Como o próprio nome já diz, a simetria bilateral divide a imagem em duas partes iguais, na prática, você pode enxergar essa simetria no próprio corpo do ser humano, dois olhos, dois ouvidos, dois braços, duas narinas, entre outros exemplos.

Para facilitar, pense na simetria bilateral como imagens que parecem “espelhadas” no plano.

Simetria Radial

Na simetria radial, todos os eixos se encontram como se irradiassem do centro para as extensões da imagem. Geralmente figuras redondas compartilham essa simetria.

De modo exemplificado, pense em uma planta suculenta: se você a girar nos dedos bem rápido, ela dará a ilusão de ser um círculo.

Esse fenômeno acontece porque as suas folhas são praticamente do mesmo tamanho, não possibilitando que seja definido qual lado fica em cima e qual lado fica em baixo.

Simetria Fractal

A simetria fractal está presente em imagens que contam a simetria por escala. Está bem, mas o que isso significa? Não importa quantas partes forem quebradas ou são possíveis de remover da imagem, todos os pedacinhos serão idênticos ao objeto como um todo.

Simetria de Luz e Som

A simetria de luz e som, de modo resumido, se comporta em formato de ondas, impossibilitando que seja vista na dimensão espacial, no palpável, por assim dizer. A simetria de luz e som é sentida por meio de estímulos sonoros e táteis.

A simetria está presente em todas as partes da natureza, reforçando a beleza da matemática em estruturas que não foram criadas pelo ser humano. A natureza possui mais números, equações e fórmulas em seu interior por inteiro do que um livro de matemática.

Para enxergar essa beleza, é preciso manter-se sensível para apreciar essa arte viva. Quer aprender ainda mais sobre ciência e tecnologia? Então siga o Museu WEG no Twitter e no Instagram.

Fonte:

A beleza escondida da matemática – Google Arts &Culture

Porque a evolução favorece a simetria – Revista planeta

Simetria: Lógica na natureza – Superinteressante

O que é simetria? – Stoodi

O que é um buraco negro e por que precisamos estudá-lo?

Retratado em inúmeros filmes, o Buraco Negro ainda é um mistério do universo. Acesse e descubra o que é um buraco negro e porque estudá-lo!

Muitas vezes temidos e considerados os vilões do universo, os buracos negros são retratados de diversas formas na literatura e no cinema, recebendo inúmeras teorias e hipóteses sobre o que é possível encontrar no seu interior.

Capazes de “sugar” estrelas e planetas inteiros, os buracos negros são como ralos de pia e aspiradores do espaço sideral. Portais ou não, a única certeza que temos é que ninguém sabe para onde vão as vítimas desses vilões do universo.

Claro, essa é apenas uma visão romantizada desse fenômeno natural. Mas, se você quiser saber o que é um buraco negro e por que é importante estudá-lo, continue a leitura.

O que é um buraco negro?

De modo resumido, um buraco negro é uma região do espaço-tempo supermassiva. Ele possui uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo, gerando diversos fenômenos ao seu redor (no horizonte de eventos).

O horizonte de eventos de um buraco negro é a distância “sem volta”, o local onde o campo gravitacional é tão forte que se torna impossível fugir do destino final: ser arrastado para o abismo.

Para você compreender a força do horizonte de eventos, tenha em mente que nem mesmo a luz (que possui velocidade de 299.792.458 m/s) consegue escapar de sua força. Justamente por “engolir” até mesmo a luz, um buraco negro é realmente um território no espaço totalmente imerso na escuridão.

Como são formados os buracos negros?

Agora você já sabe que são extremamente densos, distorcendo completamente o espaço-tempo em que estão inseridos, vamos entender como são formados os buracos negros.

Existem apenas especulações sobre suas origens, mas, ligando a teoria de Einstein e com a de Schwarzschild, deduz-se que os buracos negros podem ser formados de qualquer objeto ultradenso presente no universo.

Segundo os cientistas, quando uma estrela chega ao fim da vida, caso ela seja pelo menos 10x maior que o nosso Sol, os seus átomos entram em colapso aumentando a densidade a ponto de criar um buraco negro, criando assim um buraco negro de massa estelar.

Quais são os tipos de buracos negros?

Existem quatro possíveis estruturas para um buraco negro, desses, apenas dois deles foram observados por cientistas, o supermassivo e o estelar. Os outros dois, o intermediário e o primordial, ainda são considerados apenas teorias, não sendo confirmados se existem ou não.

Buracos negros supermassivos

Após muita observação, os cientistas já consideram que, no centro de toda galáxia, exista um buraco negro supermassivo, e ninguém ainda compreende como ele se forma. Como o próprio nome já diz, esse buraco negro possui uma massa inimaginável, aumentando assim a sua gravidade no horizonte de eventos.

Justamente por serem tão “magnéticos”, esses buracos negros atraem muita luz, emitindo um brilho intenso em ondas de rádio e de raio-x quando “engolem” outros objetos.

Buracos negros de massa estelar

Como o próprio nome já diz, o buraco negro de massa estelar é aquele que “nasce” do colapso de estrelas de muita massa. Acredita-se que esses buracos negros possam ser tão densos quanto o limite das maiores estrelas (chegando a 65x a massa do Sol).

Buracos negros intermediários

Agora adentramos o mundo das hipóteses, já que ainda não foi visualizado nenhum buraco negro intermediário. Esse buraco negro, segundo a hipótese, estaria entre o buraco negro supermassivo e o de massa estelar, sendo maior e mais denso que qualquer estrela existente, mas menor que um buraco negro supermassivo.

Alguns cientistas acreditam que os buracos negros intermediários são “bebês” supermassivos que crescerão até se formarem os gigantes que conhecemos.

Buracos negros primordiais

Ainda não existe uma teoria preferida pelos cientistas que defenda se um buraco negro primordial é, na realidade, um buraco negro muito maior que um supermassivo ou se é um conglomerado de vários outros.

Mas, para deixar o conteúdo mais compreensível, entenda que um buraco negro primordial, hipoteticamente, surgiu após o início do universo, graças ao colapso de densidade do Big Bang.

O Paradoxo de Hawking

Hawking, conhecido pela teoria Radiação Hawking, destacou que os buracos negros colapsavam duas teorias fundamentais: a da relatividade geral e a da mecânica quântica.

Enquanto a teoria da relatividade geral afirma que toda massa que entrar em um buraco negro não conseguirá sair, a mecânica quântica afirma que esse fenômeno é impossível.

Porém, atualmente já existem cientistas que dizem ter resolvido esse problema por meio do “cabelo” de buracos negros: o “Teorema do Cabelo, sim”, de Calmet.

Em resposta à antiga Teoria de Calvície, de Wheeler, Calmet afirma ter solucionado o Paradoxo de Hawking com uma visão intermediária entre o que é defendido pela relatividade geral (nada sai do buraco negro) e a mecânica quântica (algo precisa sair do buraco negro), surgindo assim o “cabelo” de um buraco negro.

O cabelo quântico permite que informações que entrem em um buraco negro saiam novamente. Mas, por ser muito revolucionária, essa teoria ainda é muito recente para ser aceita pela ciência.

Por que precisamos estudar os buracos negros?

A possível solução do Paradoxo de Hawking é um grande exemplo do porquê precisamos estudar mais sobre os buracos negros e conseguir mais respostas. Esses gigantes do espaço tão temidos e admirados ainda possuem muito para nos ensinar.

Quem sabe daqui uns milhares de anos não estejamos viajando por galáxias por meio deles? Claro, essa é só uma hipótese defendida pelos amantes da ficção científica.

Gostou deste assunto? Você pode conferir mais assuntos sobre astronomia no Blog do Museu WEG.

Fontes:

O que é buraco negro? – Canaltech

Cientistas ‘captam’ som de buraco negro devorando uma estrela; ouça – UOL

Os buracos negros ‘cabeludos’ que explicam paradoxo identificado por Stephen Hawking, segundo cientistas – BBC

Buracos negros: vilões do universo ou distorção natural? – Techmundo

Os buracos negros e a importância de estudá-los – TV Senado

Som surround: o que é e como funciona a tecnologia que cria áudios 8D

Já ouviu falar em som surround e áudios 8D? Conheça a tecnologia que garante entregar uma experiência de imersão para o usuário.

Já imaginou se sentir em um show ao ouvir as músicas de suas bandas favoritas ou receber “massagens” no seu cérebro? Conheça a tecnologia som surround que garante entregar uma experiência de imersão para o usuário.

A tecnologia som surround passa a sensação de o usuário ser rodeado pelo som, garantindo uma imersão sonora ainda mais realista. Quer saber mais? Então é só continuar a leitura!

O que é tecnologia som surround?

De modo resumido, a tecnologia som surround possibilita que o ouvinte sinta o áudio rotacionando ao seu redor, precisando de múltiplas caixas de som ou sistemas que simulem o movimento do áudio.

Em salas de cinema e jogos do tipo FPS, já são utilizados sistemas som surround, aumentando a experiência dos usuários para que se sintam dentro daquelas histórias, como um integrante das cenas.

Mas não é preciso contar com estímulo visual para viajar nesse mar de experiências inovadoras, as músicas recebem ainda mais qualidade de reprodução quando fazem uso dessa tecnologia.

Graças ao sistema de imersão proporcionado pelo som surround, é possível identificar com mais facilidade vozes, instrumentos e efeitos sonoros, possibilitando sons mais “limpos”. Você encontra diversos áudios gratuitos com efeito som surround no YouTube, como é o caso do canal 8D Tunes.

Justamente pelo fator “qualidade de imersão”, é aconselhável ouvir áudios 8D com fones de ouvido. A maioria dos fones de ouvido vendidos atualmente conta com uma boa isolação sonora, impedindo que sons externos atrapalhem a imersão.

Existem dois estilos de fones de ouvido que causam o efeito som surround: o real e o virtual. A diferença dos dois está na qualidade da imersão, já que o real faz uso de drives diferentes dentro do fone (como o sistema de caixas de som) e o virtual simula essa imersão.

Como é criado um som surround?

Para ficar mais claro, primeiro é preciso diferenciar som 8D de som 3D. Na experiência, as diferenças são poucas, mas, em questão de criação, são bem diferentes.

Enquanto o som 3D é mais associado a efeitos proporcionados pelas gravações (localização dos músicos no estúdio), o 8D abraça a mixagem por meio de ferramentas de software, criando as rotações digitalmente.

Para que um sistema de som possa ser categorizado como “sistema som surround” é necessário que ele possa transmitir (ou similar a transição) do áudio em diversas direções.

Como saber, em dados técnicos, se um áudio é surround? De modo técnico, um áudio precisa estar classificado como 5.1, 6.1 ou 7.1 (sete alto-falantes por uma caixa de som, por exemplo).

O que som surround tem a ver com ASMR?

O ASMR (Resposta Sensorial Meridiana Autônoma) é uma técnica de reprodução sonora que é relaxante e causa arrepios cerebrais e corporais para a maioria das pessoas. Ainda não existem estudos validados sobre o que esse efeito causa no cérebro, já que não são todas as pessoas que sentem esse estímulo.

Mesmo que ainda não existam estudos comprovados, muitas terapias psicológicas fazem uso de sons suaves e sussurros para fazerem os pacientes pararem de pensar nas preocupações do dia a dia.

Justamente pelo seu efeito calmante, esses vídeos e conteúdos são muito utilizados por seus adeptos para curar insônia e transtornos psicológicos, como a ansiedade e o estresse, por exemplo.

Quando casado com um sistema som surround, é possível potencializar a “massagem” no cérebro, simulando sensações profundas e únicas.

Quer saber mais novidades sobre tecnologia? Confira o Twitter e o Instagram do Museu WEG, assim você fica por dentro do que está em alta no mundo da ciência e da tecnologia.

Você também pode conferir no Blog do Museu WEG outros assuntos mega interessantes.

Fonte:

Música 8D: cinco perguntas e respostas sobre a tecnologia de áudio – Techtudo

O mistério dos sussurros que são um sucesso no YouTube – El país

A ciência confirma: vídeos de ASMR (os sussurros do YouTube) funcionam – Superinteressante

Entenda o que é ASMR e que efeitos causa no corpo – Portal comunicare

Saiba tudo sobre James Webb, o maior telescópio espacial já lançado

Estamos próximos de descobrir ainda mais sobre o surgimento do universo! Saiba tudo sobre James Webb, o maior telescópio já lançado.

Visualizar o passado e compreender o futuro do espaço com ainda mais detalhes? Agora é possível! Uma das missões recentes mais importantes da NASA já está no espaço coletando dados e fotos em qualidade que nunca foram possíveis antes: a missão do James Webb.

Esse é o nome que os amantes da ciência mais têm ouvido nos últimos dias. O telescópio lançado no dia 25 de dezembro de 2021 já está dando o que falar, reproduzindo imagens em alta resolução que, além de lindas, são carregadas de significado para o mundo da ciência.

O maior investimento que a NASA já fez em uma missão, o telescópio James Webb promete revolucionar todo o conhecimento que possuímos até agora.

Com 25 anos de desenvolvimento e investimento de US$ 10 bilhões, o telescópio James Webb abrirá portas para o que conhecemos sobre o universo. Quer saber mais? Continue a leitura!

Tá, mas o que é esse Telescópio James Webb?

O presente de Natal de 2021 foi bem memorável para os amantes da ciência. Contando com milhares de cientistas, engenheiros e técnicos, 14 países participaram da criação do telescópio James Webb.

Esse gigante foi criado com o intuito de observar objetos e eventos extremamente distantes no universo, alcançando 13,5 bilhões de anos e possibilitando que sejam vistos a formação e o nascimento das primeiras galáxias.

Outro ponto revolucionário desse telescópio está na sua capacidade de responder perguntas como “quais exoplanetas são potencialmente habitáveis”. Ou seja, o Webb pode revolucionar os conhecimentos da humanidade respondendo algumas das maiores perguntas da ciência.

Como foi criado o Telescópio James Webb?

Juntando as forças de 14 países, o Telescópio James Webb foi desenvolvido com o apoio e o investimento da NASA (Estados Unidos), que dirigiu o projeto; da ESA (Europa), que forneceu sistema de infravermelho e o foguete em sua base de lançamento; e da CSA (Canadá), que ofereceu sistema de infravermelho e o sensor responsável pela criação das imagens coletadas.

É um trabalho em equipe que trará inúmeros benefícios para o mundo da tecnologia espacial e muita ansiedade para os amantes da ciência.

Você deve estar se perguntando “por que esse telescópio tem nome de gente”. Seu nome foi inspirado em James Edwin Webb, o segundo administrador da NASA (entre 1961 e 1968), responsável pelo desenvolvimento do programa Apollo (que levou o homem à Lua).

Qual é a diferença entre o Hubble e o Webb?

As diferenças entre o Hubble e o Webb são gigantescas. O Webb é o segundo mais avançado desenvolvimento científico da humanidade, e o Hubble é seu antecessor.

Para ficar mais fácil de compreender a dimensão dessa diferença, enquanto o Hubble está localizado a 500 km da Terra, o Webb ficará a exposto a 1,5 milhões de km do nosso planeta (no Ponto de Lagrange, local onde a força gravitacional de dois corpos cancela a aceleração centrípeta).

Além da distância gritante e da evidente superioridade tecnológica: enquanto o Hubble pode (e precisa) receber manutenção de tempos em tempos, o Webb está longe demais para receber melhorias e consertos.

Justamente por isso, o lançamento do Webb causou tensão entre os cientistas. Por ser muito grande, esse telescópio precisou ser dobrado para ser acomodado dentro do foguete de lançamento, necessitando que se desdobrasse sozinho no espaço.

Outro ponto que diferencia esses dois telescópios está na sua capacidade de observação.

Enquanto o Hubble reflete imagens de galáxias que se formaram a 400 milhões de anos após o Big Bang, o Webb poderá apresentar imagens de 250 milhões de anos após o Big Bang, cerca de 150 milhões de anos mais potente que seu antecessor.

Parece irreal, não é? Mas, com as primeiras imagens coletadas pelo Webb, já é possível compreender a potência desse telescópio. O James Webb coletou imagens do espaço profundo, confira abaixo e veja a resolução incrível desse telescópio.

Gostou deste conteúdo? Se você gosta de ciência e está sempre buscando estar por dentro das curiosidades do mundo da tecnologia, siga o Museu WEG no Twitter e no Instagram, assim você não perderá nenhuma novidade.

Fontes:

NASA

Como o novo telescópio espacial James Webb deve revolucionar a ciência – UOL

James Webb: saiba tudo sobre o telescópio que é a missão mais cara na história da Nasa – Olhar digital

Telescópio James Webb: o arqueólogo das estrelas – Superinteressante

Telescópio espacial James Webb: saiba tudo sobre o maior observatório da NASA – Canal Tech

A Ciência Explica: Por que envelhecemos?

Já se perguntou o porquê de envelhecermos? Acesse e compreenda como acontece o processo de envelhecimento por meio da visão científica.

Já parou para pensar que seus avós e seus pais já foram crianças ou refletiu que você já não é mais tão novo quanto era a dois anos atrás?

Uma certeza que temos na vida é que estamos constantemente envelhecendo, não podendo voltar para o passado e “regredir” o envelhecimento. Leia esse conteúdo e descubra porque envelhecemos e o que podemos fazer para tentar retardar o envelhecimento.

Por que envelhecemos?

Ainda não existe uma resposta exata para essa pergunta, justamente porque o fator envelhecimento não se resume em morte, e sim nas pequenas mudanças celulares que fazem o corpo já não reagir tão bem às mudanças temporais.

O primeiro sistema a sofrer a “interferência do tempo” é o sistema nervoso, ocasionando em problemas como Parkinson, Alzheimer, AVC e muitas outras complicações.

Segundo a Teoria da Acumulação de Danos, os organismos sofrem uma sequência de fatores que alteram o seu DNA ao longo do tempo: através do uso e desgaste geral; da instabilidade genética; das mutações que causam síndromes; de danos do genoma mitocondrial; e do dano oxidativo.

Esses nomes complexos significam que, por razões ainda desconhecidas, o corpo humano por completo acaba sofrendo alterações que resultam em um desgaste permanente, uma acumulação de danos em cenário celular.

Como a biologia explica o envelhecimento

Para compreender esse fenômeno, primeiro é preciso entender a biologia por trás da temática. Dentro das células, estão localizados os cromossomos, estruturas que carregam em si um “arquivo”, no qual se encontra todo o seu material genético, desde cor dos olhos, doenças hereditárias e muitas outras características.

Agora, para ficar mais simples de compreender, imagine um picolé (cromossomo) e na sua ponta uma cobertura de chocolate (telômero). Com o tempo, a cobertura de chocolate escorregará, e o picolé ficará exposto.

Esse é o motivo de envelhecermos. Como o cromossomo fica exposto e sem a proteção dos telômeros, que vão “derretendo” com o passar do tempo, o DNA presente na célula começa a sofrer alterações.

Por isso que, conforme vamos envelhecendo, os cabelos vão ficando brancos, por exemplo.

Como retardar o envelhecimento?

Ainda não foi descoberto nenhum “remédio” que impeça o desgaste dos telômeros, mas, seguindo a lógica da evolução humana, conforme são abraçados hábitos saudáveis, é possível estender a qualidade de vida. Para garantir mais saúde no seu dia a dia, é necessário:

– Manter-se ativo fisicamente.

– Ter uma alimentação saudável.

– Prevenir-se contra quedas e doenças.

– Entender seu estado de saúde.

– Ter uma rotina de sono.

– Manter relacionamentos saudáveis.

– Exercitar o cérebro diariamente.

– Reduzir o estresse.

– Ter momentos de lazer.

– Olhar o envelhecimento sem pesar.

Gostou deste conteúdo? Acesse o nosso Blog e confira mais conteúdos como este. Você também pode seguir o Museu WEG no Instagram para sempre ser avisado das novidades e das novas publicações.

Fontes:

Por que Ficamos Velhos? – Ciência Todo Dia
Por que nossos corpos envelhecem? – Portal do Envelhecimento e do Longeviver
Porque ficamos mais velhos? | A Ciência Explica – A Ciência Explica
Por que envelhecemos? A importância de hábitos saudáveis – Spa Tour Life
Envelhecimento saudável – Biblioteca Virtual em Saúde

A Física Explica: Por que o som do trovão é percebido depois de ele cair?

Já parou para pensar no porquê de o som do trovão ser percebido depois de ele cair durante a tempestade? Leia o conteúdo e descubra!

É só dar um clarão no céu durante uma tempestade que já aguardamos o barulho do trovão, mas você já se perguntou: Por que o som do trovão é percebido depois de ele cair? Neste conteúdo, você irá descobrir o motivo de esse fenômeno físico acontecer.

Por que os raios acontecem?

Antes de entramos na questão “som” e “imagem”, é preciso primeiro compreender porque os raios acontecem. Quando o sol aquece a Terra e ocorre a evaporação da água, esse vapor sobe para a área menos densa da atmosfera.

Essa parte em específico do céu é bem mais fria que a temperatura de baixas altitudes, o que ocasiona a solidificação das minúsculas gotinhas de água que compõem uma nuvem.

Ainda não se sabe definitivamente porque as nuvens contêm eletricidade, porém, muitos pesquisadores sugerem que esse fenômeno acontece devido à colisão de partículas de água, gelo e granizo.

Acredita-se que o granizo, por ser o mais pesado dos três, ao colidir com o gelo, fica carregado negativamente enquanto os cristais de gelo ficam carregados positivamente.

Quando a quantidade de carga preenche demais a nuvem, eletrizando-a por completo, acontece algo semelhante a “estourar um balão”, e ocorrem as descargas elétricas: os raios.

Esse fenômeno pode ser tanto descendente, das nuvens para o solo, quanto ascendente, do solo para as nuvens, uma reação de outro raio.

Por que o som dos raios é “atrasado”?

A resposta é simples: a velocidade da luz é muito maior que a velocidade do som. Enquanto a velocidade da luz alcança 299.792.458 m/s, a velocidade do som apenas chega a 340 m/s.

Isso acontece devido à força gravitacional da Terra, já que, embaixo d’água, a velocidade do som é aumentada, mas não chegando à velocidade da luz.

CURIOSIDADE: O som do trovão alcança três estágios: o de curto estalo, agudo; o som intenso, que dura mais tempo; e a expansão do som grave, que se espalha pela atmosfera e dá a sensação de “tremer o ar”.

O Gerador Van der Graff

No Museu WEG, você encontra um equipamento científico que explica a capacidade de a carga elétrica se transferir integralmente de um corpo para outro.

Composto por uma esfera metálica, uma correia e um motor de alta tensão, o Gerador de Van der Graff é muito utilizado em visitas guiadas para explicar o fenômeno da eletricidade.

Ficou curioso? Venha visitar o Museu WEG e presenciar uma demonstração de seu funcionamento.

Fontes:

Os sons dos trovões – Brasil Escola

O que provoca o som dos trovões? – EBC

Por que vemos o relâmpago antes de ouvir o barulho do trovão? – CEO Porto Alegre

A Física das tempestades e dos raios – Portal Pion

Stranger Things e Dark: O que podemos aprender sobre ciência com as séries da Netflix

Aprender se divertindo? Claro que sim! Descubra neste conteúdo quais teorias científicas inspiraram Stranger Things e Dark.

Depois de três anos sem lançar uma nova temporada, Stranger Things finalmente voltou com novos episódios e a certeza de que sua quinta temporada encerrará sua história.

Além de um entretenimento de ficção científica que ganhou o mundo, séries como essa e Dark podem ensinar muito sobre teorias reais do mundo da ciência. Para descobrir quais são as teorias e como elas funcionam, continue a leitura!

O que Stranger Things e Dark têm em comum?

Além de um enredo ultra envolvente e que dá um nó no cérebro, as duas séries tratam de formas diferentes sobre o mesmo assunto: ciência.

Enquanto Dark apresenta um contexto mais pesado e destinado para o público adulto, Stranger Things traz um roteiro mais engraçado e descontraído. Porém, ambas as séries, usando das mesmas teorias e hipóteses científicas, retratam tudo de maneiras diferentes.

A Interpretação de Muitos Mundos (IMM)

A hipótese defendida pelo físico quântico Hugh Everett afirma que, em paralelo com o nosso universo, outras realidades estão existindo ao mesmo tempo de uma forma diferente.

Digamos que, na nossa realidade, você esteja vestindo uma camiseta vermelha enquanto, em outro universo, você esteja vestindo uma camiseta amarela.

No universo de Stranger Things, o Mundo Invertido é uma interpretação do que poderiam ser Realidades Paralelas que a IMM defende. Tanto em Stranger Things quanto em Dark, crianças desaparecem de suas realidades e são jogadas em um mundo paralelo.

A diferença entre as duas histórias é que, em Dark, o “Mundo Invertido” é como uma máquina do tempo, enquanto que, em Stranger Things, é uma realidade alternativa com criaturas e seres desconhecidos pela nossa ciência.

Buraco de Minhoca

Buraco de Minhoca ou Ponte Einstein-Rosen foram termos criados pelo físico John Archibald Wheeler. Segundo a teoria, um buraco negro, que “suga” tudo ao redor, poderia ser a entrada de um Buraco de Minhoca, um portal para outras dimensões. E onde seria a saída dele? Em um buraco branco, o completo oposto do buraco negro.

Para ficar mais simples, pense no Mapa-Múndi: se você dobrar o mapa ao meio e o atravessar com uma caneta, ao abri-lo novamente, você encontrará dois furos em lados opostos do globo. Esses furos representam a entrada e a saída de um buraco de minhoca.

Na série Dark, ele é representado como uma caverna, possibilitando que quem entrar nela viaje no tempo. Em Stranger Things, o contexto é diferente, já que o Buraco de Minhoca leva os personagens para uma realidade alternativa (o Mundo Invertido).

O Campo Magnético da Terra

Retratada em diversos filmes, séries e até mesmo usada no dia a dia por meio de aplicativos do celular, a bússola é o maior símbolo da representação do campo magnético da Terra, descoberto por William Gilbert.

Na série Stranger Things, o professor Clarke explica que, para que houvesse uma alteração no campo magnético da Terra, seria preciso uma enorme quantidade de energia.

Porém, o personagem Dustin, ao constatar por meio do conhecimento dos pontos cardeais, percebe que a bússola não está mais apontando para o Norte, e sim para o laboratório de Hawking.

Viagem no tempo e o Paradoxo do Bootstrap

Inúmeros filmes e séries já retrataram a viagem no tempo de diversas formas diferentes, como é o caso da série Dark. A viagem no tempo ainda não é possível, mas, na teoria, talvez funcionasse se tivéssemos equipamentos mais evoluídos.

Claro, só existem suposições sobre como ela funcionaria na prática, isso se algum dia ela for possível. Porém, na série Dark, a viagem no tempo não só é possível como também traz a discussão para a ligação entre passado, presente e futuro, como o ouroboros (o símbolo da cobra comendo seu próprio rabo, uma representação de eternidade, infinito). Complicou, não é?

Para ficar mais claro, pense na cena em que o personagem Jonas volta no tempo para a noite em que seu pai (Michael) comete suicídio. Jonas voltou no tempo para convencer seu pai a não cometer esse ato.

Porém, ao encontrar seu filho mais velho e “do futuro”, Michael fica tão confuso que comete suicídio. Resumo: na série, não importa qual seja a intenção ou a forma, a circularidade do tempo exercerá o que já foi definido anteriormente.

Agora que ficou mais clara a viagem no tempo, fica mais fácil compreender o que é o Paradoxo Bootsrap: um paradoxo no qual algo que existiu no futuro não tenha existido no passado.

Para ficar mais claro, pense que você esteja viajando no tempo para a época em que seus pais se conheceram. Se você interferir nesse evento, você, consequentemente, nunca nascerá. Porém, se você nunca nasceu, como poderia interferir no encontro de seus pais?

Esse paradoxo foi explorado também no filme Vingadores: Ultimato, quando a Nebulosa do futuro, que estava ao lado dos Vingadores, mata a Nebulosa do passado na luta contra Thanos.

E aí, gostou deste tipo de conteúdo? Você encontra mais matérias sobre o universo da ciência no nosso Blog. Siga também o Museu WEG no Instagram! Conteúdos como este sempre são publicados por lá.

Fontes:
Conheça três fatos que a série Stranger Things pode ensinar sobre estudos científicos – Blog do Juares

Explicamos toda ciência que você ficou sem entender em Dark – Tilt Uol

Dark: 8 perguntas sobre a ciência por trás da série alemã – BBC

8° Programa de Férias no Museu

Está chegando mais um programa de Férias no Museu! Leia o conteúdo e descubra quais são as atrações deste ano.

Férias no meio do ano aquece o coração de qualquer estudante, sendo o momento ideal para se divertir com os amigos, descansar e passear muito! Já pensou em fazer tudo isso em um lugar só? Então venha para o 8° Programa de Férias no Museu!

O que é o Programa de Férias no Museu?

Incentivando a curiosidade científica das crianças e dos jovens, o Programa de Férias no Museu oferece atividades divertidas e muito educativas durante o período das férias de julho de estudantes de ensino fundamental.

Além dos jogos e do uso de equipamentos interativos, os estudantes poderão conferir a exposição do Museu WEG. As atividades oferecidas serão superdivertidas (de verdade), e as crianças poderão se sentir pequenas cientistas.

Programação do 8° Programa de Férias no Museu

Pensando em atender melhor cada série de estudantes e garantir que as brincadeiras sejam ainda mais bem aproveitadas, o Férias no Museu será dividido por faixa etária, contando com 8 atividades para crianças de 4 a 6 anos e 8 atividades para crianças de 7 a 12 anos.

Confira a programação para os dois grupos:

Grupo A: 4 a 6 anos

As crianças desta faixa etária participarão da execução da Experiência A Dança das Cores, confeccionarão instrumentos musicais e também participarão de uma atividade de musicalização com a presença de Silvio Celeste (músico e contador de histórias).

Todas as atividades deste grupo serão realizadas em conjunto, contando com uma pausa para o momento do lanche.

Ao fim das atividades, Silvio Celeste fará uma apresentação cantada sobre a história dos três fundadores da WEG, e as crianças participarão tocando seus instrumentos confeccionados.

Horário para todos os dias de evento: 09:30 às 11:30 e 15:00 às 17:00.

Datas de programação para o Grupo A:

19/07 (terça-feira)

21/07 (quinta-feira)

27/07 (quarta-feira)

29/07 (sexta-feira)

Grupo B: 7 a 12 anos

Para o grupo B, as crianças contarão com atividades como jogo da memória e dominó com imagens do Museu WEG, terão o momento do lanche e participarão da realização das experiências Lava Efervescente e Erupção Colorida.

Para melhor aproveitamento das atividades por esta faixa etária, as atividades serão divididas em grupos, contando com um rodízio para que as crianças possam se divertir em todas as atividades.

Horário para todos os dias de evento: 09:30 às 11:30 e 15:00 às 17:00.

Datas de programação para o Grupo B:

20/07 (quarta-feira)

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Saiba o que é Turismo Espacial e curiosidades sobre esse assunto

Já imaginou civis viajando para o espaço? Sim, está acontecendo! Entenda o que é o turismo espacial em nosso conteúdo.

Civis viajando pelo espaço através de excursões milionárias, sim, já está acontecendo! Até o ano de 2021, essa realidade era possível apenas para astronautas treinados, mas, com o crescente interesse de bilionários no assunto, o turismo espacial se tornou realidade.

Para entender melhor o que é turismo espacial e saber mais curiosidades, continue a leitura!

O que é Turismo Espacial?

Star Wars, Interestelar, Guardiões da Galáxia… filmes como esses, parecem muito distantes da nossa realidade. Realmente, não descobrimos nenhuma forma de vida fora do nosso planeta ainda, mas esses filmes carregam um conceito que já não é mais impossível: a viagem espacial.

A ideia de uma viagem espacial seduziu muitas pessoas, inclusive as mais ricas do mundo, gerando uma “corrida” entre as empresas privadas para conquistar esse mercado que, até então, não existia.

Essa “corrida”, que impulsionou o desenvolvimento desse mercado, trouxe à tona o conceito de turismo espacial. Esse conceito resume o envio de civis, ou seja, pessoas comuns, que não são astronautas, para a atmosfera da Terra através de um foguete.

Curiosidades sobre o turismo espacial

Atualmente, pessoas que podem arcar com uma pequena fortuna, podem passear pelo espaço, como foi o caso do primeiro voo espacial da Blue Origin, que cobrou US$28 milhões pelo único assento vago.

Outra gigante do mercado, a SpaceX, de Elon Musk, foi a primeira empresa privada do mundo a levar apenas civis para uma viagem de turismo espacial.

Mas calma, para participar de uma viagem espacial é preciso atender a alguns requisitos que serão solicitados pela empresa responsável pelo voo.

De modo geral, o padrão é ter mais de 18 anos, medir de 1,50 m a 1,92 m, pesar de 50 a 101 kg, passar por uma série de testes de resistência e participar de um treinamento.

Lembrando que não existe um padrão definido, como é o caso da SpaceX que ainda não definiu suas diretrizes de lançamento de turistas.

Mesmo que o turismo espacial tenha se tornado recorrente no mundo, ainda é uma modalidade de viagem muito nova e que está realizando seus primeiros testes reais em campo, o que irá, com certeza, gerar aprimoramentos para o futuro da viagem espacial.

Como é o caso do futuro das viagens da SpaceX, que planeja acrescentar um forno ao foguete. Por que? Porque uma das refeições oferecidas na viagem era pizza e, com o tempo de viagem, acabou ficando fria.

Mas e quanto custa, em média, uma viagem como essa? Tomando como base o preço da Virgin Galatic, a “passagem econômica” custa US$250 mil (ou seja, R$ 1,4 milhão), fora o preço da fila de espera que custa US$1 mil (R$5,65 mil).

A Blue Origin ainda não divulgou valores sobre suas viagens, mas, como mencionamos, sua primeira passagem custou US$28 milhões. E, por fim, a SpaceX cobrou cerca de US$55 milhões por passageiro para participarem da primeira viagem comercial totalmente privada para a ISS.

Mesmo parecendo algo apenas luxuoso e focado em entretenimento, essa não é a única função do turismo espacial. Com a possibilidade de algum dia a Terra não existir mais, será preciso desenvolver um transporte capaz de levar a humanidade para outro lugar, quem sabe um exoplaneta.

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Novo estado da água descoberto pode aumentar a chance de encontrar vida em outros planetas.

E se a água também tivesse um quarto estado físico? Acesse e entenda mais sobre o novo estado da água descoberto, Gelo -VIIₜ.

Você se recorda de quando aprendeu sobre os 3 estados da água na escola? E se você descobrisse que além de líquida, sólida e gasosa, a água tivesse um quarto estado?

Não é pegadinha, um novo estado da água foi descoberto. Cientistas norte-americanos descobriram que, quando pressionada, a água adquire um estado “Gelo -VIIₜ”, que não é explicado pela física clássica, já que se trata de uma espécie de “túnel quântico”.

Mas como ninguém descobriu isso antes? Porque o efeito túnel é um fenômeno que só pode ser observado em nível quântico, já que suas partículas são muito menores que uma molécula de H2O. Continue lendo a matéria para saber mais sobre o efeito túnel.

Gelo -VII: Novo estado da água descoberto

Além do Gelo-1, o gelo encontrado na natureza, o estado sólido da água pode chegar a várias fases de gelo quando pressionadas em laboratório, como é o caso do Gelo-VII e do Gelo-X, por exemplo. Testando uma pressão ainda maior nas partículas de água, foi encontrada a fase Gelo -VIIₜ.

Em um laboratório nos Estados Unidos, cientistas decidiram “espremer” uma quantidade de água em uma espécie de bigorna de diamante, forçando sua transformação para o estado sólido.

Antes da amostra virar gelo, a atingiram com um laser, o que resultou em um acúmulo de partículas em forma de pó cristalizado. Após aumentarem a pressão da bigorna, mantendo uma periodicidade dos ‘tiros’ de laser, conseguiram perceber uma fase intermediária entre o Gelo-VII e o Gelo-X: o Gelo -VII.

Relação entre o novo estado da água e exoplanetas

A compreensão do novo estado da água não só possibilitou uma nova descoberta científica como também abriu a possibilidade de que seja encontrada vida em planetas do nosso Sistema Solar e fora dele.

Segundo Zach Grande, o autor principal da pesquisa: “essa descoberta pode ter implicações importantes para estudar as condições interiores de outros mundos. Planetas ricos em água fora do Sistema Solar poderiam ter a variante Gelo-VII em abundância, aumentando até mesmo a chance de condições adequadas para o surgimento da vida”.

O Gelo -VIIₜ dificilmente seria encontrado na Terra, já que a pressão é muito baixa, mas em planetas gelados como Netuno e Urano, há possibilidade.

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