Enedina Alves Marques deixou um legado marcante como pioneira na engenharia no Brasil. Nascida em 13 de janeiro de 1913, em Curitiba, ela desafiou barreiras sociais e se tornou a primeira mulher negra a se formar em engenharia no país e a primeira engenheira do Estado do Paraná.
A sua trajetória inspiradora transcendeu desafios, impactando o campo da engenharia e abrindo caminho para futuras gerações. Descubra mais sobre a sua história!
Enedina Alves Marques começou sua jornada enfrentando adversidades, trabalhando como empregada doméstica e babá para concluir o ensino médio.
Determinada a alcançar os seus sonhos, ela se tornou professora sem passar pela graduação, mas o seu verdadeiro objetivo era frequentar a universidade.
Esse era um desafio e tanto: na época, somente cinquenta anos havia se passado após a abolição da escravatura, e fazia apenas nove anos que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto.
Porém, isso não foi um impeditivo para Enedina. Em 1940, ela matriculou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná e se formou em 1945, conquistando o título de primeira mulher engenheira do Paraná, acompanhada por outros 32 estudantes do sexo masculino.
Contribuições marcantes para a engenharia brasileira
Após a universidade, Enedina iniciou a sua carreira como auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas e, logo depois, foi transferida para a Secretaria de Estado de Águas e Energia Elétrica do Paraná.
A sua atuação comprometida garantiu que o seu nome obtivesse destaque em projetos significativos, incluindo o desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná no qual atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu.
Mas foi o seu papel fundamental no levantamento topográfico e na construção da Usina Capivari-Cachoeira, agora conhecida como Usina Parigot de Souza, que demonstrou a habilidade e a dedicação de Enedina Alves Marques à engenharia.
Pioneira na sua área de atuação, o legado de Enedina Alves Marques transcende o campo da engenharia.
O seu nome está escrito no Memorial à Mulher, imortalizada ao lado de outras 53 mulheres pioneiras do Brasil. Em 2006, foi fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques em Maringá.
Além disso, o CREA-PR, que representa a união dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia do Paraná, criou o Prêmio CREA-PR Engenheira Enedina Alves Marques para celebrar e valorizar o papel das mulheres nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências.
A vida e as conquistas de Enedina são uma fonte de inspiração para todos, pois celebram a coragem, a determinação e a contribuição fundamental das mulheres negras na história brasileira.
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Junte-se a nós nessa jornada de descobertas e aprendizados!
O calendário lunar se fundamenta nas fases da lua e apresenta algumas divergências em relação ao calendário gregoriano – este último, amplamente adotado no ocidente.
Para entendermos por que algumas culturas celebram datas comemorativas diferentes das nossas, precisamos compreender o funcionamento do calendário lunar.
Enquanto o calendário gregoriano se orienta pelo ciclo solar e se baseia na rotação da Terra em torno do Sol, contando com 365 dias (ou 366 dias em anos bissextos), o lunar se orienta pelos ciclos da lua.
Ele é adotado por países como China, Coreia do Sul e Japão, e cada ciclo da lua tem duração aproximada de 29 dias e 12 horas, totalizando em torno de 354 dias de duração.
Por isso, nesses países, é necessário que a cada três anos seja acrescentado um mês ao calendário – ou seja, a cada três anos, um ano terá 13 meses de duração.
Essa é a principal diferença entre o calendário gregoriano e o lunar: aqui, nossos anos bissextos contam com um dia a mais a cada quatro anos. Lá, os anos bissextos contam com um mês a mais de duração a cada três anos.
Adotado em diversas culturas, especialmente na Ásia e no Oriente Médio, o calendário lunar é uma forma diferente de medição de tempo; por isso, alguns países comemoram a virada do ano apenas em janeiro – bem depois da nossa virada de ano tradicional –, o que nos permite apreciar a singularidade das celebrações culturais. Continue lendo para saber mais!
A diversidade cultural enriquece a humanidade, e o fato de outras culturas celebrarem ritos importantes em datas diferentes das nossas é um reflexo dessa pluralidade.
É crucial respeitarmos crenças e práticas diversas das que conhecemos, reconhecendo que o nosso mundo é compartilhado e formado por um verdadeiro bordado de tradições, costumes e hábitos.
Nesse contexto, convidamos você a descobrir duas celebrações: o Ano-Novo Chinês e o Ano-Novo Islâmico, comemorados após a data convencional de 31 de dezembro (data em que se comemora a virada do ano no ocidente).
A China é o maior país do mundo a adotar o calendário lunar. As fases da lua regem o ritmo do tempo, e lá o Ano-Novo é considerado uma festividade milenar que reflete a cultura do país e movimenta o mercado turístico nacional.
A celebração do Ano-Novo Chinês acontece entre o final do mês de janeiro e meados de fevereiro, a depender do calendário lunar, e é marcada por uma explosão de cores e rituais que envolvem desde a limpeza da casa para afastar o azar até a preparação de pratos especiais.
Além disso, cada ano é associado a um animal do zodíaco chinês, o que proporciona uma narrativa fascinante para as festividades.
Outra cultura a comemorar o Ano-Novo em uma data alternativa à nossa é a islâmica. Para eles, o Ano-Novo é uma celebração que segue o calendário lunar islâmico, cuja data varia ano após ano.
Em 2024, por exemplo, a comemoração está prevista para 7 de julho e acontece em diversos países ao redor do mundo, especialmente naqueles com populações muçulmanas expressivas, como Arábia Saudita, Malásia, Paquistão e Egito.
Cheia de significado espiritual, a celebração do Ano-Novo Islâmico se destaca por orações especiais, reflexões profundas e atos de caridade. Mais do que apenas marcar a passagem do tempo, simboliza um momento de renovação do compromisso das pessoas com sua fé e comunidade.
União de tradições: celebre a pluralidade
As diferentes datas e costumes praticados para celebrar a virada de ano refletem a pluralidade de culturas que permeiam a nossa sociedade.
Além de apreciarmos as diversas maneiras de expressão cultural que existem ao redor do mundo, essas celebrações são fundamentais para construirmos pontes e conexões significativas entre pessoas de diferentes culturas, origens e crenças.
Afinal, não há uma forma certa de dar as boas-vindas ao ano que se inicia, e cada tradição é única e valiosa à sua própria maneira.
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Quem já teve filhos ou convive com crianças já sabe que, quando elas chegam na fase do porquê, é preciso já estar preparado com as respostas. Isso acontece porque a curiosidade é uma característica do ser humano que surge já no início da vida.
Segundo observações de especialistas, no primeiro ano de vida, a criança possui um processo de curiosidade apenas interior.
Já na fase dos dois anos, a criança já começa a mostrar a sua curiosidade pelo mundo ao seu redor, já que percebe tudo à sua volta.
Nesta matéria, você irá compreender por que e como essa curiosidade infantil pode ser estimulada durante a infância.
Como já falamos anteriormente, no segundo ano de vida, as crianças experimentam a famosa fase dos porquês, na qual a sua curiosidade e a sua motivação estão à flor da pele.
Mesmo que algumas perguntas gerem um desconforto, é preciso compreender que elas são puramente curiosas e não mal-intencionadas.
Essa fase precisa ser estimulada e receber informações coesas e verdadeiras já que, quando tiver consciência das mentiras contadas, a criança poderá buscar informações em fontes que não sejam tão confiáveis assim.
Quando a curiosidade infantil é bem estimulada, é possível notar os benefícios para o desenvolvimento pessoal a longo prazo. Confira a seguir, os principais deles.
Desenvolvimento cognitivo
Com o hábito de perguntar e entender as respostas, a criança desenvolve as suas habilidades cognitivas, como o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas e ter raciocínio lógico.
Melhora do vocabulário
Ao compreender as respostas dos demais, a criança cria um portfólio de vocabulário e possibilidades de conversas.
Maior criatividade
Estimulando a curiosidade da criança, é possível que ela se torne mais inventiva, inovadora e observadora, o que possibilita que a criatividade se torne rotina no seu dia a dia.
Conexão com o mundo
Ao questionar as suas dúvidas e compreender as respostas, a criança começa a relacionar os seus conhecimentos com tudo à sua volta, criando relações entre objetos, pessoas e conceitos.
Autoestima
Quando as perguntas são respondidas com respeito, paciência e atenção, as crianças se sentem valorizadas e encorajas.
Desenvolvimento social e emocional
A curiosidade promove a interação social, de maneira geral, o que possibilita que o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais comecem a acontecer.
Aprendizado ativo
A curiosidade é uma forma de aprendizado ativo, no qual as crianças estão motivadas a buscar conhecimento por conta própria, uma estratégia muito mais eficaz do que a aprendizagem passiva.
Dicas de como estimular a curiosidade infantil
Para garantir que o desenvolvimento da criança seja ainda mais completo, é preciso estimular a curiosidade infantil desde muito cedo. Para facilitar o entendimento, separamos seis dicas que ajudam esse processo.
1. Estimule o pensamento lógico
A veracidade das respostas fornecidas às crianças é ideal para que o aprendizado seja ideal, mas nem sempre é preciso fornecer todas as informações da resposta.
Antes de entregar a resposta de bandeja, explique a lógica por trás da resposta. Essa atitude ensinará a criança a investigar o fundamento por trás de cada uma das suas perguntas.
2. Estimule a leitura
Não adianta falar para a criança ler algum livro se você mesmo não dá o exemplo. Faça um esforço! Um hábito presenciado pela criança em seu meio familiar, com mais facilidade, se tornará um hábito da própria criança.
3. Pratique atividades artísticas
A arte requer sensibilidade, concentração e dedicação para acontecer – habilidades que são muito úteis para desenvolver ainda mais a curiosidade e a motivação de uma criança.
Além disso, quando mostra os seus trabalhos artísticos para os demais e é parabenizada por isso, a criança acaba tendo uma ajuda extra para construir a sua autoestima.
4. Cozinhe em família
Ao ensinar as crianças a cozinharem, é despertado nelas o hábito de comer saudável, preparar as suas refeições (com supervisão de adultos). Isso gera um senso de responsabilidade além de possibilitar mais autonomia e respeito com o próximo.
5. Brinque ao ar livre
Brincar ao ar livre possibilita que a criança aprenda coisas novas, memorize o que já foi aprendido, crie brincadeiras e ressignifique as experiências já vividas.
Brincando de “faz de conta”, a curiosidade é estimulada e a criatividade também.
Aqui no Museu WEG você encontra diversas atividades educativas e curiosidades em exposição – e não há nada melhor do que estimular a curiosidade com ainda mais curiosidades e diversões.
Já está seguindo o Museu WEG no Instagram? Lá você encontra diversas dicas e atividades para estimular ainda mais a curiosidade das crianças.
A teoria da Radiação Hawking foi proposta por um dos maiores físicos da história, Stephen Hawking, essa teoria compreende o funcionamento dos buracos negros e desafia as concepções propostas por outros estudiosos.
Neste conteúdo, vamos viajar para o intrigante mundo dos buracos negros, adentrando nessa teoria de cabeça. Continue a leitura!
Buracos negros são uma região do espaço-tempo supermassiva, o que significa que eles possuem uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo como um todo.
De modo geral, isso significa que tudo que alcança o seu horizonte de eventos (a sua borda, por assim dizer) acaba sendo puxado para o seu interior sem que seja possível fugir.
A densidade de um buraco negro é tão alta que nem mesmo a luz é capaz de fugir do seu interior. Aproveite e saiba mais acessando este conteúdo sobre buracos negros.
O que é a Radiação Hawking?
Proposta em 1974 por Stephen Hawking, a teoria da Radiação Hawking possibilitou que os cientistas conseguissem explorar mais sobre os buracos negros.
Já que ela revolucionou a forma como estudamos os buracos negros, vamos recapitular alguns pontos importantes.
O vácuo quântico
No espaço, as partículas virtuais estão em agitação constante, ou seja, estão sempre sambando para lá e para cá no cosmo.
De tempos em tempos, algumas dessas partículas encontram os seus pares (partícula + antipartícula) e somem dos seus lugares devido à regra da física chamada de Princípio da Incerteza de Heisenberg.
O horizonte de eventos
Como já falamos por aqui, o horizonte de eventos é a “borda” de um buraco negro, onde tudo que cruza essa fronteira é sugado para o seu interior – o tal do “caminho sem volta”.
Separação de pares de partículas virtuais
Lembra-se de que as partículas achavam os seus pares e sumiam? É aqui que a Radiação Hawking entra!
Segundo a teoria, nesta etapa, os pares de partículas virtuais podem ser separados, onde um dos gêmeos é puxado para dentro do buraco negro e o outro consegue escapar para o espaço (a tal da Radiação Hawking).
Emissão de Radiação Hawking
Quando essa partícula escapa para o espaço, conhecida como Radiação Hawking, ela passa a ser uma radiação real e não virtual, sendo liberada pelo buraco negro para o espaço.
É como se o próprio buraco negro escolhesse uma partícula virtual e mandasse a outra de volta para o Universo. Agora que você entendeu a teoria, vamos deixá-la ainda mais simples.
Mesmo que nada possa fugir de um buraco negro, ele mesmo acaba expelindo uma radiação, o que implica que eles acabam perdendo energia ao longo do tempo, o que é algo surpreendente e desafia o que pensávamos sobre eles: que nada podia sair deles.
O que a Radiação Hawking implica para o mundo da física?
Devido à Radiação Hawking, foi possível concluir informações bem importantes sobre os buracos negros, como, por exemplo, a ideia de que eles vão envelhecendo e perdendo a sua densidade e a sua capacidade de absorção e acabam encolhendo.
Essa informação desafiou a crença inicial de que buracos negros eram objetos puramente “devoradores” que acumulavam partículas no seu campo gravitacional.
Essa perda gradual de energia leva ao processo de evaporação de um buraco negro devido à Radiação Hawking.
Em teoria, um buraco negro pode, eventualmente, evaporar por completo, deixando para trás apenas a radiação resultante dessa ação de “sumiço”.
Essa descoberta redefine a nossa compreensão inicial dos buracos negros como estruturas que não são eternas, mas que podem desaparecer com o passar do tempo.
Beleza, até agora falamos de teorias, mas, como a Radiação Hawking tem quase 50 anos, o que já foi comprovado pela ciência?
Evidências da Radiação Hawking
Stephen Hawking pensou BEM fora da caixa (ou devíamos dizer “fora do horizonte de eventos”?), mas o que o mundo da ciência tem a dizer sobre essa tal de Radiação Hawking?
As evidências que sustentam essa teoria têm se acumulado ao longo desses 49 anos, e recentemente cientistas conseguiram criar um análogo de buraco negro em laboratório para testar a validade dessa teoria – lembrando de que esse processo foi bem difícil e foi necessário realizar 97 mil repetições em mais de 124 dias de experimento.
Esses experimentos ofereceram suporte convincente à ideia de que a Radiação Hawking é uma realidade.
Em outras palavras, Hawking estava certo!
A radiação Hawking é uma teoria muito fascinante que nos permite explorar os buracos negros de uma forma completamente nova, desafiando as previsões propostas anteriormente e lembrando a todos de que o universo é cheio de surpresas.
À medida que continuamos investigando os mistérios do cosmo, novas descobertas emocionantes podem estar à nossa espera.
Gostou deste conteúdo? Então, aproveite e confira outros conteúdos do Blog do Museu! Aqui você encontra várias curiosidades sobre o mundo da ciência e da tecnologia.
O ENEM 2023 está se aproximando. Para ajudá-lo a se preparar adequadamente para suas provas, aqui você encontrará tudo o que precisa saber sobre o Exame Nacional do Ensino Médio.
Mas, antes de entrarmos em dicas práticas, vamos entender um pouco sobre a relevância do ENEM para os brasileiros.
Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o ENEM, primeiramente, tinha como objetivo apenas diagnosticar o nível educacional aplicado no Brasil, seria uma forma de analisar e sugerir pontos para melhorá-lo.
Porém, lá em 2009, passou a ser a porta de entrada para o ensino superior, possibilitando que os participantes tivessem acesso ao SISU (Sistema de Seleção Unificada) e ao ProUni (Programa Universidade para Todos) e também pudessem se candidatar às instituições de Portugal.
Bem, agora que você já está por dentro da importância do ENEM, vamos entender um pouco sobre a estrutura técnica desse exame.
Na sua edição de 2023, o ENEM acontecerá nos dias 5 e 12 de novembro. Atualmente, a prova do ENEM é dividida em dois domingos seguidos, o primeiro deles tem duração de 5h30 e é dedicado às provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação; já o segundo é dedicado às provas de Matemática e Ciências da Natureza e conta com 5 horas de prova.
No total, as duas provas contam com 180 questões, nas quais cada área de conhecimento conta com 45 questões. Para ficar mais fácil de se organizar, fique ligado nas matérias que serão cobradas em cada uma das áreas de conhecimento:
Linguagens: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
Matemática: Matemática (sim, só essa matéria mesmo).
Ciências da Natureza: Química, Física e Biologia.
Ciências Humanas: História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
Referente à redação cobrada, que segue o modelo dissertativo e argumentativo, o tema só será descoberto no momento da prova – mas calma, pois a seguir vêm as dicas para você arrasar na sua.
O ENEM é cheio de normas que precisam ser seguidas à risca para que você não perca a chance de fazer a sua prova, como é o caso dos itens que precisam ser levados. Para ficar mais fácil, fizemos uma listinha:
Caneta esferográfica PRETA com tubo TRANSPARENTE (não pode mais levar caneta azul).
Documento de identificação oficial com foto.
Lanche e garrafa de água TRANSPARENTE e SEM RÓTULO, se quiser levar.
É muito comum que os participantes do ENEM levem um lanchinho para comerem durante a prova, que é longa.
Aqui vai uma dica: se você for levar um lanche, fuja de chocolates e doces ultraprocessados. Optar por sanduíches, frutas, suco ou biscoitos integrais é a melhor opção (sério, dica de quem passou por isso).
Por fim, tente levar duas canetas esferográficas pretas, assim, se uma falhar, você tem a outra para concluir a prova. Se você for levar só uma, pelo menos teste ela antes de ir para a prova.
Para ajudar você a fazer um “intensivão” antes do ENEM 2023, separamos os 5 conteúdos mais cobrados em cada uma das matérias. Confira:
Prova de Linguagens
→ Interpretação textual.
→ Gramática.
→ Estruturas textuais.
→ Movimentos literários.
→ Conjugação verbal.
Prova de Matemática
→ Equações de funções de 1º e 2º grau.
→ Porcentagem.
→ Matemática financeira.
→ Razões e proporções.
→ Noções de estatística.
BÔNUS: é sempre bom estudar a Regra de Três (muitas equações podem ser solucionadas com ela).
Prova de Ciências da Natureza
→ Biologia: Biologia Celular, Ecologia, Ecossistema, DNA e RNA, Células Tronco e Clonagem.
→ Física: Movimento Uniforme e Movimento Uniformemente Variado, Cinemática, Aceleração, Leis de Newton e Energia e Trabalho.→ Química: Ligações Químicas, Forças Intermoleculares, Química Inorgânica, Funções Orgânicas e Reações Orgânicas e Estequiometria.
Prova de Ciências Humanas:
→ História: Civilização Romana, Civilização Grega, Feudalismo, Absolutismo e Reforma Protestante e Revolução Francesa.
→ Geografia: Cartografia e Leitura de Mapas, Climas do Brasil e Climas do Mundo, Acordo de Paris e Conferências Ambientais, Aquecimento Global e Efeito Estufa e Bacias Hidrográficas.
→ Filosofia: Filosofia Clássica e Pré-socráticos, Sócrates e seu legado, Platão e Aristóteles, Filósofos Medievais e Renascimento.
→ Sociologia: Auguste Comte e o Positivimo, Bauman, Foucault, Cultura Material e Imaterial, Patrimônio Histórico Cultural.
Agora que você já sabe o que é quase certeza de que vai ser cobrado, veja as dicas para arrasar na redação.
Como prometido, chegou o tão desejado tópico sobre Redação do ENEM.
Antes de se aprofundar nas dicas, vale lembrar de que a redação nada mais é do que uma “argumentação escrita”, é uma forma de mostrar aos avaliadores que você está por dentro do que está acontecendo no mundo. Daí vem a primeira dica:
1ª dica: fique atento às tendências e aos assuntos que impactaram o ano de 2023
É impossível argumentar com fundamento sem conhecer o tema, então bora maratonar sites de notícia e assistir reportagens que foram importantes neste ano.
2ª dica: estude os temas que caíram nos últimos anos
Não irá cair o mesmo tema, mas, com certeza, estudar esses temas irá abrir a sua mente para assuntos sociais e que podem cair na prova.
3ª dica: faça pelo menos 3 redações por semana e as corrija
Além de estimular o seu senso crítico e argumentativo, corrigir as suas próprias redações irá trazer um olhar mais técnico para você.
Nossa sugestão é que você escreva a redação em um dia e corrija no outro para o assunto não ser lido no automático.
4ª dica: divida o seu texto em um esqueleto estratégico
Nada de deixar tudo para o improviso. Leia o tema da redação, pense em uma estrutura convincente e monte o esqueleto textual sempre se lembrando de seguir: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Na introdução, você irá apresentar a sua tese contextualizando o tema; no desenvolvimento, você irá trazer os seus argumentos apresentando fatos e dados sobre o assunto (escreva pelo menos dois parágrafos); na conclusão, você deverá sugerir uma solução para esse problema.
5ª dica: mantenha o seu argumento com confiança
Defenda os seus argumentos com unhas e dentes. Se você duvidar do que está escrevendo e abrir o tópico em mil e um argumentos diferentes, nem você, nem o avaliador irão compreender o seu texto.
DICA: lembre-se de manter a ciclicidade do seu argumento durante todo o texto. O título deve conversar com todos os parágrafos do texto, inclusive com a etapa de conclusão.
Esperamos que essas dicas ajudem você a manter a calma e arrasar no ENEM 2023. Você também pode conferir o Blog do Museu WEG para encontrar alguns desses temas e muitos outros assuntos sobre o mundo da ciência.
DICA BÔNUS: lembre-se de que os portões se abrem às 12 horas e se fecham às 13 horas. Não se atrase!
Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia
O Museu de Ciência e Tecnologia da WEG, localizado em Jaraguá do Sul/SC receberá a exposição itinerante “Explorando as Mudanças Climáticas”, elaborada pelo Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. O evento, viabilizado pelo Ministério da Cultura, acontecerá nos dias 16 e 17 de setembro (sábado e domingo), com um total de 10 sessões diárias, cada uma com duração de 45 minutos, com início às 9h.
Esta iniciativa é parte integrante das celebrações do 20º aniversário do Museu WEG, que ocorre no dia 16 de setembro, na mesma data em que a Companhia WEG comemora seus 62 anos de existência.
O tema central desta exposição, “Mudanças Climáticas”, é de extrema relevância nos dias de hoje, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de refletir sobre questões críticas. Durante a exposição, os visitantes terão a chance de adquirir conhecimentos valiosos sobre uma variedade de tópicos relacionados às mudanças climáticas, com vários equipamentos interativos onde o visitante poderá duelar (jogar) entre as fontes de energia renováveis e tradicionais, entender de forma divertida como acontece a Emissão de Carbono, Variação da Temperatura da Terra e muito mais, tornando o aprendizado envolvente e estimulante.
A exposição é acessível a todas as idades, com uma classificação indicativa que permite a participação de crianças a partir de três anos de idade. Portanto, é uma excelente oportunidade para toda a família se envolver nesse importante diálogo que impacta o nosso mundo.
O século XVII foi um período de avanços e questionamentos, em que a visão de mundo vigente foi desafiada e novos paradigmas surgiram.
Galileu Galilei, um dos mais importantes personagens dessa época, destacou-se por suas descobertas e contribuições revolucionárias para a física, astronomia e metodologia científica.
Ele foi pioneiro no uso do telescópio para observar o céu, revelando descobertas surpreendentes, como as fases de Vênus e as luas de Júpiter, que desafiaram as concepções geocêntricas da época.
Neste conteúdo, exploraremos mais detalhadamente as transformações trazidas por Galileu durante a Revolução Científica do século XVII. Vamos analisar suas principais descobertas, sua influência na astronomia e na física, bem como seu impacto duradouro no método científico.
A Revolução Científica do século XVII
A Europa passou por grandes dificuldades durante o século XVII, que envolviam os desastres deixados pela guerra, a fome, as crises econômicas e a divisão religiosa cada vez mais evidente.
Em contrapartida, nasceu do meio de tudo isso, a curiosidade de diversos estudiosos da época para compreender os segredos do mundo. Durante esse tempo, surgiram importantes descobertas que transformaram nosso entendimento do universo.
A Revolução Científica do século XVII foi um período de mudanças radicais na ciência. Entre as maiores descobertas dessa revolução, destacam-se a observação astronômica precisa, a formulação de leis do movimento e o desenvolvimento do método científico.E é aí que Galileu entra nessa história. Ele é considerado o pai da ciência moderna devido ao seu papel fundamental na consolidação das bases do pensamento científico no fim da Idade Média.
Quem foi Galileu Galilei?
Desde muito cedo, Galileu Galilei mostrou-se apto à criação de engenhocas, sendo estimulado desde pequeno ao desenvolvimento de seus saberes científicos (já que seu pai desejava que Galileu seguisse no ramo da medicina).
O primeiro passo dele rumo à nova era científica se deu a sua descoberta de que Aristóteles estava errado em afirmar que a velocidade de queda dos corpos era proporcional ao seu peso. Um pensamento que não era contestado em milênios.
Galileu mostrou as comunidades científicas da época que nem tudo que havia sido deduzido no passado seria obrigatoriamente uma verdade incontestável, acendendo o fogo da curiosidade no mundo acadêmico.
Ele foi o responsável por grandes avanços em áreas como a astronomia, a física e a matemática. Sua abordagem inovadora e suas descobertas revolucionaram a forma como entendemos o universo.
O comportamento de Galileu se assemelha muito ao de outros cientistas de renome da nossa história, buscando a verdade acima da crença e da dedução. Deixou um legado de transformações fundamentais para a compreensão científica. Suas contribuições abrangeram diversos campos do conhecimento. Confira a seguir as principais.
Observações astronômicas
Galileu construiu seu próprio telescópio e realizou observações astronômicas inovadoras. Essas observações contrariaram as antigas concepções geocêntricas e abriram caminho para a compreensão do sistema solar, como:
→ O fato de que sempre se via a mesma face da Lua e que ela era moldada por crateras.
→ A certeza de que Júpiter tinha seus próprios satélites.
→ A confirmação de que Saturno possuía anéis o envolvendo.
→ O fato de que o sol sempre rotacionava por seu eixo.
→ E, por fim, que Vênus e Marte possuíam suas próprias fases.
Galileu formulou leis fundamentais sobre o movimento, as quais foram a base para os estudos posteriores de Isaac Newton. Ele demonstrou que um objeto em movimento, impulsionado por uma força, só para devido ao atrito causado por forças externas.
Além disso, suas pesquisas sobre queda livre contestaram as ideias aristotélicas, mostrando que a velocidade da queda não era influenciada pelo peso dos objetos.
Queda livre
Galileu realizou experimentos para estudar a queda livre do corpo, onde ele defendeu que a velocidade da queda de objetos diferentes seria sempre a mesma, sendo afetada apenas pela resistência do ar aplicada a cada um deles.
Essa descoberta desafiou as antigas concepções sobre a gravidade e abriu caminho para a compreensão mais precisa dos fenômenos físicos.
Método científico
Galileu Galilei foi um cientista revolucionário que introduziu o método científico como uma forma sistemática de investigação. Antes de Galileu, a ciência era muitas vezes baseada em suposições e crenças, sem uma abordagem estruturada para testar e comprovar ideias.
O método utilizado por Galileu Galilei mudou a forma como as próximas gerações compreendiam a ciência: o Método Experimental, também conhecido como Método Científico.
Galileu introduziu o método científico como uma abordagem sistemática para a investigação científica. Seu método, baseado em observação, experimentação e formulação de teorias, trouxe rigor e objetividade ao processo científico.
Graças ao método científico de Galileu, a ciência moderna se tornou uma disciplina confiável, capaz de investigar e compreender os fenômenos naturais com base em evidências sólidas.
A importância das contribuições de Galileu para a ciência moderna
As contribuições de Galileu Galilei foram extremamente importantes para a ciência moderna. Ele trouxe uma abordagem inovadora que mudou completamente a forma como a ciência era compreendida e conduzida.
Galileu aprimorou a forma como fazemos observações, tornando-as mais precisas e detalhadas, permitindo que o funcionamento do universo fosse entendido de uma melhor forma.
A sistematização da concepção de ciência possibilitou que a verdade prevalecesse no mundo científico, dando um novo rumo às pesquisas sobre o movimento e diversos outros saberes.
Suas teorias eram baseadas em evidências empíricas, ou seja, em informações concretas e observáveis. Isso contrastava com as concepções antigas que se baseavam principalmente em argumentos filosóficos.
Sua observação casada com experimentação e formulação alcançou a construção de artefatos tecnológicos capazes de medir e calcular o fluxo dos fenômenos naturais, o que constitui a ciência moderna.
Seu legado continua a influenciar cientistas e pesquisadores, inspirando-os a buscar a verdade por meio de métodos científicos confiáveis.
Você tem curiosidade sobre assuntos como este? Dê uma espiada no blog do Museu WEG e encontre mais conteúdos dedicados a cientistas famosos de nossa história.
Hoje em dia, o carro é indispensável para os brasileiros. Seja os carros próprios, os ônibus, seja as viagens de carros de aplicativos , você com certeza já andou por algum desses meios de transporte, e não é à toa.
A praticidade dos automóveis para a rotina dos brasileiros facilita (e muito) o dia a dia de adolescentes, adultos e idosos.
Mas você conhece a história doprimeiro automóvel? Para descobri-la, continue a leitura.
O primeiro carro foi produzido em 1771 por Joseph Cugnot, era um trator movido a vapor.
Esse “transporte sem uso de cavalos” foi revolucionário para a época, e, a partir dele, surgiram novas invenções, como foi o caso do grande projeto de Siegfried Marcus que, em 1870, criou o primeiro automóvel movido a combustão interna.
Seguindo a invenção de Marcus, em 1884, Édouard Delamare-Deboutteville patenteou o segundo carro do mundo que possuía motor bicilíndrico, um automóvel que utilizava gás de petróleo e já tinha transmissão por correntes para as rodas traseiras.
Durante janeiro de 1886, Karl Benz patenteou o primeiro modelo de um veículo com motor monocilíndrico movido a gasolina, o Motorwagen, considerado o primeiro carro moderno da história. Posteriormente, a empresa de Karl Benz se tornou a tão conhecida Mercedes-Benz.
Além dos nomes principais que foram citados, o automóvel recebeu diversas melhorias e aprimoramentos até alcançar o nível de complexidade que conhecemos.
Alguns pesquisadores acreditam que o primeiro carro a ser comercializado tenha sido o Ford Model T., apresentado por Henry Ford em 1908. A ideia dele era possibilitar o transporte acessível (custando de US$ 260 a pouco mais de US$ 800), durável e de fácil manuseio.
Os principais acontecimentos automobilísticos no Brasil
Acredita-se que o primeiro carro a chegar ao Brasil tenha sido o Peugeot Typ 3, automóvel comprado pelo pioneiro na aviação, o brasileiro Alberto Santos Dumont, em 1891.
Importado da Europa, ele parecia uma carruagem motorizada que contava com uma alavanca (que funcionava como os volantes de hoje) e dois bancos que ficavam um de frente para o outro.
Em 1919, chega ao Brasil a primeira indústria automobilística, a Ford Motors Company, tendo evoluído rapidamente graças à demanda crescente de caminhões e veículos de tração mais potente.
Já em 1945, com o estouro da Segunda Guerra Mundial, a produção passou a ser focada em carros militares que solucionassem a escassez de gasolina. Foi justamente nesse período que as metalúrgicas se tornaram ainda mais relevantes para a sociedade.
Alguns anos depois, em 1957, surge o primeiro modelo brasileiro: a Kombi, produzida pela Volkswagen. Ela foi revolucionária não só por ter sido a primeira opção nacional, mas por combinar o transporte de cargas com o transporte de passageiros em um só veículo.
Mesmo que hoje os carros elétricos tenham vindo com tudo ao mercado, sua história é ainda mais antiga, tendo sido datado o primeiro carro elétrico em 1828, na Hungria, com a invenção do motor elétrico de Ányos Jedlik, por exemplo.
Hoje, esse modelo de carro tem se tornado uma febre mundial. Além de serem uma opção inovadora, eles são a melhor opção para a redução de emissões de gases poluentes na atmosfera.
Com a popularização de um mundo cada vez mais sustentável e verde, acredita-se que, com o passar dos anos, nós vejamos ainda mais veículos elétricos rodando pelas ruas brasileiras.
Os carros que dirigem sozinhos e com tecnologia smart já se tornaram realidade. Mas podemos ir bem mais longe na imaginação quando pensamos no futuro dos automóveis.
Segundo apresentações que aconteceram no CES 2023, evento de tecnologia que aconteceu em Las Vegas, já estão sendo produzidos carros com tecnologia de mudança de cor, ou seja, uma lataria pintada com uma cor que muda de cor.
O dono dessa grande mudança é o Sedã elétrico da BMW, o “i Vision Dee”, um automóvel que pode mudar sua aparência em até 32 cores diferentes. Além da tecnologia da pintura, ele conta com para-brisa de realidade aumentada e uma IA chamada Dee.
No Brasil e no mundo inteiro é possível conhecer museus incríveis e carregados da história da humanidade. É incrível, poder mergulhar na história de povos e conhecer sobre diversas culturas ao visitar esses lugares.
Eles desempenham um papel fundamental na preservação da cultura, da história e da arte de uma sociedade, e são necessários para a pesquisa, educação e turismo.
Temos a oportunidade de contar com museus importantes aqui em Jaraguá do Sul, como o Museu WEG, o Museu Emílio da Silva e o Museu da Paz.
Mas você já se perguntou como tudo isso começou? Nesta matéria você conhecerá a importância e o primeiro museu já criado!
Qual a importância dos museus?
Antes de embarcarmos nesta história fascinante da humanidade, primeiro é preciso compreender qual a verdadeira importância dos museus atualmente.
Os museus são grandes fontes de conhecimento para a sociedade, trazendo conexão entre o passado, o presente e o futuro de toda uma civilização.
É graças a eles, que podemos manter viva a história de nossos antepassados, podendo aprender com seus conhecimentos, aprimorar soluções do nosso presente e propor inovações para o nosso futuro.
Os museus são mais que locais expositivos e legais de se visitar, eles são a história viva sendo contada diariamente para o futuro de todas as próximas gerações, preservando a cultura de toda uma sociedade.
Atualmente são encontrados no mundo, museus de diversas categorias e gostos, retratando a história de diversas civilizações, sendo eles: históricos, artísticos, científicos, biográficos, comunitários, de bairro, temáticos entre outros.
O nome “museu” deriva dos antigos templos das “musas”, que os gregos, durante a mitologia, consideravam ser as “filhas da memória”. Esses espaços, chamados mouseions, serviam tanto como templos religiosos quanto instituições de estudo.
Com o tempo, esses mouseions, evoluíram para se tornarem instituições dedicadas à preservação e exibição de objetos de valor cultural e histórico, dando origem aos primeiros museus conhecidos.
Museus sempre existiram na humanidade, sendo, primeiramente, templos antigos ou grandes salões pertencentes a alta sociedade e do clero onde dispunham seus presentes em exposição para contemplá-los.
Na Grécia e na Roma, as famílias mais ricas colecionavam obras de arte e as exibiam em jardins para sua família e amigos próximos. Já na mesopotâmia, há sinais de que nas câmaras funerárias da época eram guardadas cópias e reproduções de antigas inscrições.
A história do surgimento dos museus é muito abrangente e antiga. Mesmo com sua possível origem sendo bem antiga, foi só no Renascimento que o termo “museu” foi adotado para se referir a essas intervenções artísticas.
Com o movimento artístico cada vez mais forte e com a ascensão da pintura, foram criados espaços específicos para garantir a preservação de pinturas, esculturas e entre outras representações.
No século XVII, grande parte da população não tinha acesso a esses acervos particulares. Foi apenas no século XVIII que os primeiros fundos públicos começaram a surgir, criando primeiro as bibliotecas e, posteriormente, os museus.
A primeira vez que o termo “mouseion” foi usado com o fim do que hoje conhecemos como um museu, foi a Biblioteca de Alexandria, no século II antes de Cristo.
Destinada ao saber enciclopédico, a Biblioteca de Alexandria era um local dedicado à discussão de ideias e ao ensinamento dos mais variados saberes. Seu edifício foi uma construção consagrada às musas, que falamos anteriormente neste conteúdo.
Porém, para os historiadores, o primeiro museu do mundo é o Museu Ennigaldi-Nanna, de 530 antes de Cristo. Localizado no Iraque, o museu foi criado pela princesa Ennigaldi, descendente direta do último rei do império Neobabilônico.
O Museu Ennigaldi-Nanna era uma escola de jovens sacerdotisas, que também abrigava e preservava uma série de objetos antigos e importantes para a cultura.
Com quase 20 anos de história, o Museu WEG foi criado em 16 de setembro de 2003, em Jaraguá do Sul, cidade do Norte de Santa Catarina.
Recheado com a história da grande empresa WEG, o Museu também apresenta a cultura de Jaraguá do Sul e apresenta diversas maravilhas do mundo da ciência e da tecnologia.
Além de aprender sobre os conceitos básicos da física, os visitantes agora também têm a oportunidade de aprender e conhecer mais sobre como funcionam alguns produtos da WEG e qual as reais aplicações deles no cotidiano das cidades, casas e indústrias.
Você já conhece o Museu WEG? Celebre o dia de hoje nos fazendo uma visita! Estamos abertos de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas.
Siga o Museu WEG no Instagram! Lá, nós sempre compartilhamos todos os eventos e novidades tecnológicas da cidade e do mundo.
A literatura brasileira é uma das heranças mais ricas que temos. Ela é o retrato de um povo através de palavras e sentimentos, representando a identidade de toda uma comunidade de pessoas.
O Dia da Literatura Brasileira é celebrado para incentivar a leitura no país, e para promover a cultura nacional.
É justamente por isso que o dia de hoje foi escolhido para ser celebrado, já que é uma homenagem a José de Alencar, escritor romancista, nascido em 1º de maio de 1829.
Quer saber mais sobre o dia de hoje? Então, continue lendo a matéria!
José de Alencar foi um dos maiores escritores da história brasileira, tendo escrito romances de diversas temáticas e peças teatrais. Suas obras mais importantes são: O Guarani (1857), Lucíola (1862), Iracema (1865) e Senhora (1875).
Essas obras realmente são incríveis, mas o que o torna a melhor escolha para celebrar uma data tão importante quanto esta?
Ele foi um escritor que escreveu um conjunto de obras genuinamente brasileiras, focando em temáticas nacionais e em dialetos falados pelo povo brasileiro em cada uma de suas obras.
Outro motivo muito importante para esta escolha, foi o movimento literário em que ele estava inserido: o romantismo.
Conheça 6 autores brasileiros que fizeram história
Agora que você já sabe a origem do Dia da Literatura Brasileira e entende sua importância para a sociedade, chegou o momento de você conhecer 6 autores brasileiros que fizeram história.
Machado de Assis (1839 – 1908)
Joaquim Maria Machado de Assis, conhecido popularmente como Machado de Assis, é considerado por muitos, o maior escritor da cultura brasileira e um dos maiores da língua portuguesa, tendo sido o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.
Inspirado por José de Alencar, ele começou cedo na escrita, tendo seu primeiro poema publicado com apenas 18 anos, período em que começou no ramo jornalístico.
A escrita de Machado de Assis foi responsável pelo fim do romantismo, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Além dessa obra muito famosa, Machado de Assis também é conhecido por obras como Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899) e Esaú e Jacó (1904).
Guimarães Rosa (1908 – 1967)
João Guimarães Rosa, formou-se em Medicina em 1930, mas, foi na literatura que encontrou sua verdadeira vocação. Sua obra literária é composta de romances e contos que exploram as raízes culturais e a diversidade linguística do Brasil.Ele foi um dos mais importantes autores da literatura brasileira do século XX e um dos principais renovadores da prosa brasileira. Suas principais obras foram: Grande Sertão: Veredas (1956), Sagarana (1946) e Primeiras Estórias (1962).
Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987)
Carlos Drummond de Andrade é, com certeza, um dos maiores poetas brasileiros que já existiram. Mesmo atuando com maior relevância no campo da poesia, também contou em seu portfólio literário com textos narrativos, crônicas e contos.
Sua obra literária é caracterizada pela linguagem coloquial, pela ironia, pelo humor e pela sensibilidade social, abordando temas como a vida cotidiana, a política, o amor e a morte.
As suas obras mais conhecidas são: Brejo das Almas (1934), Sentimento do Mundo (1940), Rosa do Povo (1945), Claro Enigma (1951), Lição de Coisas (1962) e As Impurezas do Branco (1973).
Clarice Lispector (1920 – 1977)
Clarice Lispector foi uma jornalista ucraniana-brasileira que é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX e uma das mais importantes vozes da literatura feminina em língua portuguesa.
Antes de entrar no mundo da literatura, Clarice Lispector estudou direito e atuou como tradutora e jornalista. Sua obra literária é marcada pela introspecção, pela experimentação formal e pela abordagem dos temas da identidade, da existência e da subjetividade feminina.
As obras mais importantes de Clarice Lispector são: A Paixão Segundo G. H. (1964), Água Viva (1973), Um Sopro de Vida (1978) e A Hora da Estrela (1977).
Mário de Andrade (1893 – 1945)
Mario de Andrade é considerado um dos principais representantes do modernismo brasileiro e um dos maiores expoentes da cultura brasileira do século XX.
Sua obra literária é marcada pela experimentação estética, pela valorização das tradições populares brasileiras e pela reflexão sobre a identidade nacional.
Suas obras transitam entre o manifesto, o poema e a ficção, sendo as mais conhecidas: Pauliceia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Amar, Verbo Intransitivo (1927), Macunaíma (1928) e Contos Novos (1947).
Graciliano Ramos (1892 – 1953)
Graciliano Ramos foi um escritor brasileiro e um dos principais representantes da literatura regionalista. Sua obra é marcada por uma escrita objetiva, que retrata a vida das pessoas mais humildes do Nordeste brasileiro.
Graciliano Ramos também foi político e foi preso durante o Estado Novo de Getúlio Vargas por suas posições contrárias ao regime autoritário. Sua prisão foi retratada em “Memórias do Cárcere”, um livro publicado em 1953.
As obras mais importantes de Graciliano Ramos são: Caetés (1933), São Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938).
Cada autor tem sua própria maneira de se expressar, o que contribui para a formação de uma identidade cultural única e rica. A obra desses autores pode inspirar e influenciar novos escritores, artistas e pensadores, criando formas de expressão e reflexão.