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A Prensa de Gutenberg: como essa invenção mudou o mundo?

Você já ouviu falar na Prensa de Gutenberg? Descubra por que ela foi inventada e como ela revolucionou o mundo da comunicação.

O livro na sua estante, os outdoors que você vê pela rua e os anúncios online que você recebe todos os dias são frutos de uma invenção muito mais antiga e que, quando foi inventada, revolucionou o mundo: a Prensa de Gutenberg!

Mesmo que hoje os jornais impressos não tenham tanta circulação e os portais de notícias digitais tomaram conta da maior parcela da divulgação de informações, todo o mundo que conhecemos hoje só foi possível graças ao pai da imprensa, Gutenberg.

“Mas como era o mundo da comunicação antes da prensa de Gutenberg e como ela foi inventada?”
Para descobrir estas e muitas outras respostas sobre a prensa de Gutenberg, é só continuar lendo este conteúdo!

Como era o mundo antes da prensa?

Na antiguidade, a comunicação era passada pelas gerações através da linguagem oral e, com o passar dos séculos, as pessoas desenvolveram meios de guardar estas informações através da escrita.

A ideia de contar com um documento físico, possibilitou que o conhecimento começasse a se difundir pelo mundo. Mesmo que a maioria da população ainda não soubesse ler ou escrever.

Com a evolução da escrita, começaram a surgir mais e mais formas de se comunicar de forma permanente com as outras gerações e pessoas da sociedade.

Os romanos desenvolveram seus Acta diurna, Acta Populi e Acta Urubis (as famosas revistas da época); os árabes sua Charta Damascena; os portugueses seu Chife; e muitos outros exemplos.

Mesmo com a criatividade do homem e a necessidade de divulgar conhecimentos, os materiais utilizados para a escrita eram muito caros e de difícil acesso, já que o papel como conhecemos hoje ainda não existia e todos os materiais escritos precisavam ser escritos a mão.

Até a invenção da xilografia, na China.

Antes que Gutenberg desse uma cara nova para a transmissão de conhecimentos, em 1.300, com mil anos de atraso, chegou à Europa o método de xilografia chinês, que, de forma bem resumida, trata-se de uma prensa de madeira com escritos em grande quantidade.

Mesmo com a melhora causada pela prensa chinesa, por volta do século XIV, Johann Gutenberg revoluciona o mundo da comunicação com a invenção de sua prensa.

O que foi e como surgiu a Prensa de Gutenberg?

A prensa de Johann Gutenberg foi uma espécie de máquina que conseguia mecanizar o processo da impressão, tanto de palavras simples quanto de livros inteiros.

O grande diferencial entre a invenção de Gutenberg e qualquer outra tecnologia de impressão da época, estava na forma como este mecanismo rudimentar operava: com letras e símbolos esculpidos em moldes feitos de chumbo, estanho e antimônio.

Diferente das outras prensas que contavam com tábuas de moldes fixos e únicos com base na mensagem, Gutenberg possibilitou que a prensa pudesse ser moldada manualmente com base no conteúdo que seria publicado, sem que fosse necessário criar outras tábuas a cada impressão.

Ou seja, a prensa de Gutenberg não só modernizou o processo de transmissão de conhecimento, que antes era um serviço ocioso dos escribas, mas também possibilitou a maior velocidade na reprodução dos materiais escritos. A invenção foi tão revolucionária que alcançou o desejo de todos, inclusive da Igreja Católica (não é à toa que o primeiro livro publicado foi a Bíblia). Foi graças à prensa de Gutenberg que a produção de livros decolou pelo mundo.

Como funcionava a Prensa de Gutenberg?

A prensa de Gutenberg funcionava como um carimbo gigante, onde era possível montar e desmontar a ordem das palavras e símbolos que estavam sendo usados para criar inúmeras outras mensagens. Para ficar mais claro e fácil de entender, você pode assistir o vídeo abaixo onde um profissional mostra na prática o funcionamento da prensa de Gutenberg.



Já pensou em inventar algo que revolucione o mundo como a prensa de Gutenberg? No Instagram do Museu WEG você encontra várias experiências divertidas e fáceis de fazer para dar uma variada na rotina. Acesse o perfil do Museu WEG e confira!

Não esqueça de dar uma olha aqui no Blog do Museu WEG para encontrar mais assuntos como este. É só clicar aqui.

Fontes:

Como funcionava a prensa de Gutenberg? – Superinteressante

Os primeiros livros impressos: 8 curiosidades sobre a prensa de Gutenberg – Aventuras na história

Invenção da imprensa – Brasil escola

O que é possível ver com um telescópio?

Conheça a história do telescópio e o que é possível ver com ele!

O telescópio é o instrumento que permite que as pessoas possam enxergar objetos que se encontram a uma distância muito grande da Terra.

Muito importante na astronomia, o aparelho tem capacidade de ampliar e formar uma imagem virtual de planetas, estrelas e outros objetos no espaço cósmico.

Não é necessário ser astrônomo para ter um telescópio. Qualquer pessoa pode aprender a usar o aparelho e fazer suas próprias observações.

Mas você sabe o que é possível ver com um telescópio? Continue lendo para descobrir.

História do telescópio 

Em 1609, o cientista italiano Galileu Galilei melhorou o projeto de uma luneta com lentes de óculos criada em 1608 pelo holandês Hans Lippershey. 

Galileu construiu um equipamento com tubos e lentes que foi batizado de perspicillum. Ao ser apontado pela primeira vez ao céu, foi possível observar diversos corpos celestes, como a lua e Júpiter.

Mais tarde, no século XVII, vários inventores, como o cientista inglês Isaac Newton, construíram seus próprios telescópios.

Telescópios ópticos 

Há dois tipos de telescópios ópticos: os que operam por refração (refratores) e os que funcionam por reflexão (refletores). 

Quando o telescópio é produzido com lentes, chamamos de refrator. O telescópio refrator usa lentes de vidro em forma de curva que são bem potentes para ver objetos que estão muito distantes. O problema é que a produção dessas lentes é mais difícil.

Mais poderoso que os refratores, quando é produzido com um espelho curvo, chamamos o telescópio de refletor. Nele, há espelhos finos que fazem com que a luz se concentre quando refletida. 

Sua vantagem é a leveza do espelho, o que facilita o envio para missões no espaço. Certos telescópios usam tanto lentes como espelhos.

Outros telescópios 

Os telescópios citados acima captam luz. Mas há aparelhos que, ao invés de captarem luz, captam outras formas de energia do espaço, como ondas de rádio, raios infravermelhos e raios X. 

Esse tipo de energia é emitida, por exemplo, dos planetas, das estrelas e do gás presente no espaço. Todos os tipos de telescópios permitem reunir informações sobre elementos espaciais que não podem ser vistos a olho nu. 

Foi por meio desse tipo de observação que cientistas entenderam como as estrelas e os planetas se formam e como as estrelas morrem, por exemplo.

O que é possível ver com um telescópio?

O que dá poder a um telescópio é sua “abertura”. O diâmetro da abertura (da lente objetiva ou do espelho) é o que proporciona a resolução e a qualidade das imagens de um telescópio. 

Portanto, com um telescópio de maior abertura, você terá imagens melhores e mais nítidas.

Com um telescópio de 70 mm, por exemplo, é possível observar tudo o que é observado nos de 60 mm e 50 mm, porém com qualidade superior; além disso, é possível observar mais estrelas, nebulosas e mais detalhes nos objetos.

Já com um telescópio de 150 mm, você verá tudo o que os de menor abertura também mostram, porém com muito mais detalhes e definição, além de mais estrelas, nebulosas, etc.

Entretanto, com qualquer telescópio, você pode realizar ótimas observações. Esse é um passatempo que desenvolve a curiosidade e a inteligência e proporciona ótimos momentos de satisfação. 

Entre os objetos espaciais que podemos visualizar com um telescópio, estão:

Lua: um dos objetos astronômicos mais belos de se observar. É possível apreciar as crateras e as planícies lunares, bem como o contraste causado pela sombra da parte escura da lua sobre essas crateras.

Por ser grande e próxima da Terra, quando está cheia, cobre quase todo o campo de visão do telescópio; por isso, muitos preferem observá-la quando está na fase minguante ou crescente.

Sol: o sol é o único objeto que pode ser observado durante o dia. Para vê-lo, os telescópios são equipados com filtros especiais para deixar uma fração diminuta da luz, sendo possível observar uma esfera laranja quase perfeita.

Planetas: é possível ver em detalhes os planetas do Sistema Solar, em especial Marte, Júpiter e Saturno. Vênus e Mercúrio estão muito próximos ao sol; por isso, só são visíveis próximos ao horizonte e em poucas épocas do ano. 

Urano e Netuno, os planetas mais distantes do sol, podem ser observados como pequenos pontos azulados no telescópio.

Estrelas: aglomerados de estrelas, nebulosas, galáxias e estrelas solitárias também geram imagens incríveis e podem ser observadas e estudadas por meio dos telescópios.

Ficou curioso? No Brasil, e pelo mundo afora, existem diversos planetários para visitar, conhecer mais sobre a Astronomia e fazer sua primeira viagem pelo espaço com o uso de um telescópio. 

Já que o assunto é objetos do espaço, que tal conhecer a diferença entre asteroides, meteoroides, meteoros e meteoritos?

Calendário gregoriano: por que o ano termina no dia 31 de dezembro?

Afinal, por que o ano termina no dia 31 de dezembro?

Muitos historiadores acreditam que o Ano-Novo foi o primeiro feriado a ser comemorado pelos povos antigos. Existem registros de que essa festa acontecia na Babilônia desde 2.000 a.C. 

A passagem de ano muda de acordo com o país e a cultura que está inserida. No Brasil, celebramos o Ano-Novo no dia 1° de janeiro, na China, a festa acontece no início de fevereiro. 

Para os judeus, no final de setembro; para os muçulmanos, a passagem do ano ocorre durante o mês de maio.

A noite em que comemoramos a passagem de ano é nomeada de “réveillon”, a palavra tem origem francesa e significa “despertar, acordar”, uma referência ao novo ano que se inicia.

Para entender a origem dessa festa, precisamos entender o calendário gregoriano. Vamos lá?

O que é e como surgiu o calendário gregoriano?

A palavra calendário vem do latim calendarium, que significa livro das calendas – esse livro era usado na Roma Antiga para contar os dias das festividades religiosas marcadas no início de cada mês lunar.

O calendário gregoriano, também conhecido como cristão ou ocidental, é o calendário solar para contagem dos anos, dos meses, das semanas e dos dias pela maioria dos países, incluindo o Brasil, e que tem como base as estações do ano.

Surgiu com o objetivo de corrigir os erros do calendário anterior: o calendário juliano, que não contemplava o movimento de translação da Terra, ou seja, o tempo que a Terra demora para dar volta em torno do Sol. 

O novo calendário foi criado na Europa em 1582 por iniciativa do papa Gregório XIII, que dá origem ao nome gregoriano, e tornou-se o mais usado no mundo atualmente. O calendário gregoriano não é perfeito, mas é mais preciso do que o seu antecessor.

Entre os defeitos dele estão: a irregularidade da duração dos meses, que possuem entre 28 a 31 dias, a relação entre a data e o dia da semana e a mobilidade de datas cristãs, como a Páscoa.

Como funciona o calendário gregoriano?

A implementação do calendário gregoriano permitiu ajustar o calendário com os eventos astronômicos, como o equinócio de primavera e o solstício de inverno. Conheça algumas curiosidades:

  • É um calendário solar, baseado no movimento da Terra ao redor do Sol.
  • Possui 365 dias que são divididos em 12 meses, desses, 4 meses possuem 30 dias (abril, junho, setembro e novembro), e 7 meses possuem 31 dias (janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro).
  • Fevereiro varia entre 28 dias e 29 dias, fazendo com que o ano tenha 365 ou 366 dias.
  • Esse dia a mais acontece nos anos bissextos, que são aqueles múltiplos de 4 e 400, mas que não são divisíveis por 100. Acontecem a cada quatro anos.
  • O calendário possui 52 ou 53 semanas com 7 dias iniciados pela segunda-feira, segundo o padrão internacional.

Por que o ano termina no dia 31 de dezembro?

Para entender o motivo de o ano terminar em 31 de dezembro, precisamos voltar para a história do calendário. Até o século VIII antes de Cristo, o ano possuía 10 meses lunares, iniciando sempre na primavera, que acontecia em meados de março. 

Porém, o ritmo dos meses não se ajustava muito bem com as estações, o que prejudicava a dominante atividade em plantações e colheitas. 

O segundo rei de Roma, Numa Pompilio, resolveu então fazer algumas alterações e acrescentou o 11º mês, ianuarius (janeiro), e o 12º, februarius (fevereiro). Do mesmo jeito, o ano romano continuou começando na primavera até 153 a.C.

Todos os anos, naquela época, em Roma, os cônsules romanos eram nomeados anualmente pelo Senado em março. Mas, em 153 a.C, o Senado precisou antecipar a data das nomeações devido à Guerra. As nomeações então passaram a acontecer em janeiro. 

Esse novo esquema de calendário acabou sendo adotado, e, depois de muito estudo, alterou-se o calendário de Roma, que deu lugar, em 46 a.C., ao calendário juliano.

Mesmo com a mudança do calendário, boa parte dos povos continuou comemorando a virada de ano em outras datas – a preferida continuava a ser em 25 de março. Ainda demoraria para que o dia 1° de janeiro fosse adotado na maior parte do mundo.

Foi só em 1350 que Pedro IV de Aragón definiu o dia do Natal, 25 de dezembro, como o ano novo oficial. No decorrer dos séculos XIV e XV, outros monarcas acabaram adotando essa mesma data. 

Já no século XVI, o reino da Espanha, em consequência ao êxito de sua expansão para a Europa, adotou o dia 1° de janeiro como a data do início do ano, e, com o passar do tempo, isso se alastrou pelo ocidente.

Ou seja, a comemoração do Ano-Novo do dia 31 de dezembro para o 1° de janeiro é bem recente. Além disso, em grande parte do mundo, principalmente em regiões onde o cristianismo não prevalece, a comemoração do “réveillon” acontece em outras datas.

Outros calendários que você pode conhecer são, por exemplo, os calendários islâmico, chinês e maia.

Gostou de descobrir a história do Ano-Novo? Continue no blog e faça uma viagem pelos museus mais antigos do mundo.

História da roda d’água e sua importância para nosso desenvolvimento

A roda d’água foi, provavelmente, o primeiro método de energia mecânica desenvolvido.

A história da roda d’água começou na Grécia Antiga, e essa tecnologia acabou se tornando difundida por todo o mundo. A roda d’água é basicamente uma roda de madeira ou metal colocada normalmente na vertical em córregos ou outros corpos de água que aproveita a força da água para gerar energia. 

Ela funciona da seguinte forma: pás ou baldes fixados ao redor da roda captam a água. A força da água move as pás ou os baldes resultando em uma rotação transmitida ao maquinário por meio do eixo da roda. 

A roda d’água foi, provavelmente, o primeiro método de energia mecânica desenvolvido para substituir o trabalho de humanos e animais. 

História da roda d’água

O primeiro registro encontrado sobre a roda d’água foi feito por Vitruvius, um engenheiro que morreu em 14 d.C., e remonta a cerca de 4.000 a.C. como uma criação realizada e utilizada durante a época romana.

Por toda a história da roda d’água, ela foi utilizada como uma alternativa para geração de energia utilizando recursos naturais. Quando surgiu, suas principais finalidades eram a irrigação de lavouras, moagem de grãos e fornecimento de água potável às aldeias.

Foi muito usada para o funcionamento de serrarias, bombas, foles de forja, martelos de inclinação e martelos de viagem. Também foi usada para acionar fábricas têxteis. 

Com o crescimento da demanda energética, foi exigida uma evolução para as grandes turbinas hidráulicas. Apesar de não pertencer ao grupo dos equipamentos produtores de energia elétrica em larga escala, a memória desse precursor da geração de energia por meio hídrico e sua importância para nosso desenvolvimento deve ser preservada. 

Como funcionavam as primeiras rodas d’água

As primeiras rodas d’água eram montadas em cima de eixos verticais cujas extremidades inferiores mergulhavam em um fluxo de água rápido. Já no primeiro século, a roda d’água horizontal – ineficiente na transferência da potência da corrente para o mecanismo a ser acionado – foi substituída por rodas d’água posicionadas na vertical.

A invenção era usada para alimentar diferentes tipos de moinhos (máquinas que aproveitam a energia do vento ou da água para moer grãos e fazer farinha, para bombear água ou para produzir energia elétrica).

Confira estas curiosidades: a combinação de roda d’água e moinho é chamada de moinho de água. Um antigo moinho de rodas horizontais usado para moer grãos na Grécia era chamado de Moinho Nórdico. Já na Síria, os moinhos de água eram chamados de “norias”. 

Tipos de rodas d’água

Podemos encontrar três tipos principais de rodas d’água. Uma é a roda d’água horizontal, na qual a água flui de um aqueduto, e a força da água gira a roda.

Outra é a roda d’água vertical ultrapassada, nela, a água flui de um aqueduto, e a gravidade da água gira a roda.

A terceira é a roda d’água vertical inferior, ela funciona ao ser colocada em um córrego e é girada pelo movimento natural do rio.

A turbina hidráulica

A turbina hidráulica é uma invenção moderna baseada nos mesmos princípios da roda d’água. Consiste em um motor rotativo que usa o fluxo de fluido – gás ou líquido – para girar um eixo que aciona o maquinário.

A água que flui ou cai atinge uma série de lâminas ou baldes presos em torno de um eixo. O eixo então gira, e o movimento aciona o rotor de um gerador elétrico. 

Turbinas hidráulicas são usadas em usinas hidrelétricas, desenvolvidas posteriormente. Hoje um terço da energia elétrica do mundo é produzida por meios hidroelétricos.

Conheça a roda d’água do Museu WEG

Você já viu uma roda d’água? Elas são geralmente encontradas no interior das cidades e são preservadas por empresas ou moradores locais.

No Museu WEG, há uma roda d’água que pode ser vista, inclusive, em funcionamento, na qual é possível observar o processo de geração e distribuição de energia em uma usina hidrelétrica rudimentar, igual a tantas que fizeram funcionar fábricas e oficinas ao longo dos anos.

Para conhecer melhor o Museu, você pode fazer um tour virtual clicando aqui

A roda d’água foi extremamente importante para a história da humanidade, contribuindo para o desenvolvimento das aldeias e dos agricultores que viviam perto de rios ou córregos.

Mas você sabia que existem muitos povos que viviam, e ainda vivem, em áreas isoladas e com dificuldade de acesso à água? Para resolver esse problema, uma das alternativas para esses povos é o bombeamento solar.

Essa técnica permite a extração de água do subsolo por meio da energia solar fotovoltaica, facilitando o acesso à água onde os recursos hídricos não se encontram ou não podem ser acessados com facilidade. Clique aqui e entenda como o bombeamento de água por meio da energia solar funciona como uma solução para lugares remotos. 

Como funciona o raio-x? Descubra sua história e suas características

Os raios-x foram descobertos em novembro de 1895.

Os raios-x são um tipo de radiação de alta energia produzida a partir da colisão de feixes de elétrons com metais. Essa radiação pode não ser percebida a olho humano, pois está além da frequência máxima que o ser humano pode distinguir. Além disso, possui capacidade de penetrar em organismos vivos e atravessar tecidos de menor densidade.

É muito importante na medicina, pois o raio-x é absorvido pelas partes mais densas do corpo, como ossos e dentes. Também é usado industrialmente, para observar a estrutura interna de objetos, procurando ver se há falhas em sua estrutura.

A descoberta

Os raios-x foram descobertos em novembro de 1895 quando o físico alemão Wilhelm Conrad Röentgen (1845-1923) realizava experimentos em seu laboratório. Trabalhando com tubos de raios catódicos (descobertos por Crookes), Röentgen observou uma inesperada luminosidade e, ao interrompê-la com a mão, viu a imagem de seus ossos exposta em uma tela.

Ao investigar mais a fundo, para entender a origem dessa luminosidade, Roentgen colocou vários objetos entre a ampola e a tela e observou que todos pareciam ficar transparentes. O físico observou que a radiação era capaz de enegrecer filmes fotográficos. Visto que considerava esses raios ainda muito enigmáticos, ele os denominou raios-x.

Em dezembro de 1895, ele pediu que sua esposa, Anna Bertha Röentgen, colocasse a mão entre um filme fotográfico e o tubo no qual os raios eram produzidos. Depois de cerca de 15 minutos, ele percebeu que a imagem dos ossos e as partes moles da mão da mulher estavam impressas no filme fotográfico. Essa foi a primeira radiografia feita no mundo. Em 1901, Wilhelm Conrad Röentgen ganhou o prêmio Nobel de Física por sua descoberta.

Características dos raios-x

O raio-x é produzido em um tubo de raios catódicos. O cátodo, após ser aquecido pela passagem de corrente elétrica, libera elétrons com alta velocidade. Esses elétrons são fortemente atraídos pelo ânodo; nessa atração, eles se colidem. Logo, quando os elétrons dos átomos pertencentes ao ânodo recebem a energia oriunda dos elétrons em movimento, o resultado é a produção de radiações eletromagnéticas que são denominadas raios-x.

Assim como toda radiação eletromagnética, os raios-x não precisam de meio de propagação e movem-se na velocidade da luz (3,0 x 108 m/s). Essa radiação é ionizante, isso quer dizer que ela pode gerar danos ao corpo humano em caso de exposições prolongadas; quanto mais distante da fonte, menor será a intensidade dos raios.

Por isso, pessoas que trabalham com radiografias usam aventais de chumbo (que não permitem que essas radiações atravessem) e se mantêm longe no momento do disparo. 

O equipamento de raio-x na medicina

O grande benefício oriundo da descoberta dos raios-x foi a possibilidade de realizar diagnósticos por imagens. O equipamento de raio-x serve para tirar radiografias, que são como fotografias da parte interna do corpo.

Por meio das imagens geradas, é possível observar estruturas anatômicas, como ossos, órgãos e vasos sanguíneos, sem precisar de cirurgia e facilitando diagnósticos em diversas partes do organismo. É um exame barato, não invasivo e indolor.

O estudo de órgãos do abdômen, a radiografia do tórax para análise de doenças do pulmão e a mamografia, exame que busca identificar câncer de mama, são exemplos de aplicações dos raios-x. Inclusive, o exame é muito importante neste momento em que estamos passando pela pandemia do COVID-19, ajudando no diagnóstico da doença através de imagens do pulmão.

Impressionante como algumas descobertas que acontecem, aparentemente por acaso, podem facilitar e melhorar nossa vida, não é mesmo? Uma dessas descobertas é a bússola, quer saber como ela foi inventada? Clique aqui e descubra! =)

Benjamin Franklin, ciência e eletricidade

Em 1706 nascia alguém muito importante para a história da ciência e da eletricidade. Conheça essa história!

Em 1706 nascia alguém muito importante para a história da ciência e da eletricidade. Estamos falando de Benjamin Franklin que, durante sua vida, foi um grande diplomata, escritor, jornalista, filósofo político e cientista norte-americano.

Para se ter ideia da sua importância, Benjamin Franklin assinou três documentos principais na criação dos Estados Unidos: a “Declaração da Independência”, o “Tratado de Paz” e a “Constituição”. Como cientista, investigou e interpretou o fenômeno elétrico da carga positiva e negativa, estudo que levou mais tarde à invenção do para-raios.

A influência e os benefícios de Benjamin Franklin transformaram a Filadélfia na cidade líder das colônias inglesas. Em 1731, com 25 anos, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos. Criou o Corpo de Bombeiros em Filadélfia e contribuiu para a formação da primeira companhia norte-americana de seguros contra fogo. Em 1740 ajudou a fundar a Academia da Pensilvânia, que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia.

Autodidata, Benjamin Franklin nunca deixou de estudar e aprendeu diversas línguas, tocava vários instrumentos e se dedicava às ciências. Em 1737 escrevera sobre terremotos. Em 1741 inventa um aparelho de aquecimento dos lares. Logo concentra sua atividade em pesquisas científicas. Em 1752, através de diversos experimentos em eletricidade, inventa o para-raios e criou termos técnicos que são usados até hoje, como “bateria” e “condensador”. Criou também as lentes bifocais.

 

Benjamin Franklin e a energia elétrica

Iniciando sua pesquisa sobre estática, Benjamin Franklin deu início a vários experimentos científicos para que comprovasse suas teorias sobre eletricidade, como a que sugeria que ela e os raios teriam a mesma natureza. Após vender bens e negócios, teve mais tempo e recursos para suas pesquisas, o que lhe rendeu uma reputação internacional. Seu estudo mais famoso depois do descobrimento da energia foi quando descobriu as cargas positivas e negativas em raios e como estes fenômenos tinham sua origem elétrica.


Em outubro de 1752, ao empinar uma pipa em meio a uma tempestade de raios, Benjamin Franklin resolveu fazer um experimento. O objeto era simples, usou um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Franklin a soltou junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.

Todos os documentos que escreveu citam os perigos da experiência e como estava consciente dos riscos, por isso, estudiosos acreditam que Benjamin Franklin não fez exatamente como descreveu, pois a experiência teria sido fatal para o inventor.

A perigosa experiência comprovou para a comunidade científica da época que o raio é uma corrente elétrica de grandes proporções. Mais tarde, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas. Estava inventado o para-raios.

Benjamin Franklin propagou suas ideias através de uma carta, sugerindo a ampla instalação dessas estacas de proteção contra a ação dos raios. A ideia espalhou-se rapidamente e, apenas um ano depois, um padre construía o primeiro para-raios na Europa.

Hoje, um para-raios é composto por hastes e cabos metálicos, colocados no ponto mais alto do local a ser protegido. Estes cabos, que ligam o topo de um prédio ao solo, recebem as descargas dos raios, direcionando-as para a terra. A outra extremidade do fio condutor é ligada a uma barra metálica enterrada no solo, que recebe a corrente elétrica.

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De fato, Benjamin Franklin foi uma personalidade notória e de grandes contribuições para o avanço da Nação Americana e da história da ciência e eletricidade. Até hoje é o seu rosto que ilustra a mais valiosa moeda internacional, e de mais alto valor americano, a nota de 100 dólares.

Fundadores da WEG também estão no Museu Histórico Emílio da Silva

Você sabia que os três fundadores da WEG também estão no Museu que conta a história de Jaraguá do Sul?

Você sabia que os três fundadores da WEG também estão no Museu que conta a história de Jaraguá do Sul? 

Localizado no prédio da antiga prefeitura, na Praça Ângelo Piazera, o Museu Histórico Emílio da Silva é uma instituição sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e mantida pela Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul. Para proteger o patrimônio museal, desenvolve ações de preservação, pesquisa e estudos, estimulando a releitura crítica das coleções de valor histórico, artístico e científico, e também promove o desenvolvimento de projetos culturais, a fim de conhecer o passado, compreender o presente e construir o futuro da sociedade.

 

Quem foi Emílio da Silva?

Nascido em 01 de novembro de 1900, no distrito de Jaraguá (ainda município de Joinville) Emílio da Silva foi um professor e pesquisador muito importante para a história da cidade. Em 1976, durante o Regime Militar, lançou o livro de histórias de Jaraguá do Sul – sobre a povoação do Vale do Itapocu, reunindo testemunhos sobre a história da cidade.

 

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O livro de Jaraguá do Sul

 

Emílio colaborou também com exposições fotográficas e de acervos sobre a história da cidade, de onde surgiu a possibilidade da criação de um museu e, em 1976, o então prefeito Eugênio Strebe criou , por meio de uma lei municipal, a instituição destinada a preservar a tradição, cultura e costumes dos antepassados, sendo o senhor Emílio sugerido como patrono do museu.

Ele ainda se dedicou à elaboração de novas pesquisas, assim como realizou palestras em escolas públicas e privadas sobre a história do Vale do Itapocu. 

E sabe qual a ligação dele com o Museu WEG? É que o Sr. Emílio teve 7 filhos, entre eles: Eggon da Silva. Sim! O patrono do Museu Emílio da Silva é o pai do Sr. Eggon, o E de WEG! 🙂

 

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Fotos da família do Sr. Eggon da Silva no Museu Histórico Emílio da Silva

 

Banda da Sociedade Artística-SCAR

Sabe quem também aparece no Museu Histórico Emílio da Silva? O Sr. Werner Voigt — o W de WEG —, isto, porque dedicou parte da sua vida à cultura da cidade. Clarinetista desde os 14 anos, ele tinha verdadeira paixão pela música e, ainda jovem, foi convidado para fazer parte de uma pequena orquestra que daria origem, em 1956, à Sociedade Cultural Artística (SCAR). Nas fotos encontradas no Museu, o Sr. Werner aparece tocando na banda municipal da cidade, na qual Emílio também participava.

 

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Werner Voigt participou da banda municipal de Jaraguá do Sul

 

Galeria de prefeitos

E aqui estamos mais uma vez! Na galeria de prefeitos do Museu é possível encontrar o G de WEG. Sim, o Sr. Geraldo Werninghaus foi uma figura muito importante para o cenário político da cidade. Foi vereador, eleito em 1992, e exerceu funções nos anos de 1993 e 1994. Foi ainda Deputado Estadual, deixando o cargo em 1997 quando tornou-se prefeito de Jaraguá do Sul, infelizmente não pode terminar seu mandato, vindo a falecer dois anos depois, em 1999.

 

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Sr. Geraldo Werninghaus na galeria de prefeitos da cidade

 

É incrível como as histórias se conectam, não é mesmo? Há mais de uma década, o Museu Histórico Emílio da Silva tem potencializado os elementos dessas histórias e contribuído para uma leitura crítica da realidade, produção de conhecimentos, e para descobrirmos como o local se transformou num ponto de sociabilidade memorial e turística.

 

Nós, do Museu WEG, recomendamos a visitação. Confira abaixo as informações e bom passeio!


Museu Histórico Emílio da Silva

Horário de Funcionamento:Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 247 – Praça Ângelo Piazera – Jaraguá do Sul/SC

Segunda-feira a sexta-feira: 7h30 às 11h30 / 13h às 17h

Sábados: 9h às 12h

Agendamento para grupos: 3371-8346 e/ou 

museuhistorico@jaraguadosul.sc.gov.br

Roda-gigante: história e curiosidades sobre as maiores do mundo

Maior roda-gigante da América Latina recebeu o acabamento fornecido pelas tintas WEG.

Quando George W. Ferris, um engenheiro civil americano, construiu a primeira roda-gigante do mundo para a exposição World’s Columbian, em Chicago no ano de 1893, começou uma tendência. 

Para se ter uma ideia, a primeira roda-gigante criada pesava 2000 toneladas e podia levar 2.160 pessoas por vez. A roda de Ferris foi a maior atração da exposição, possuía 80 metros de altura e era impulsionada por dois motores a vapor de 1000 HP. Com 36 cabines, cada uma do tamanho de um ônibus escolar, levava 20 minutos para dar duas voltas – a primeira fazendo seis paradas, para permitir que os passageiros entrassem e saíssem, e a segunda, uma volta completa e sem paradas.

De lá para cá as rodas-gigantes tomaram parques de diversões, eventos e pontos turísticos de cidades pelo mundo todo.

Maior roda-gigante da América Latina recebe proteção máxima com tintas WEG

Recentemente, no dia 06 de dezembro de 2019, foi inaugurada no Rio de Janeiro a roda-gigante Rio Star, o novo cartão-postal da Cidade Maravilhosa é considerada a maior roda-gigante da América Latina, com 88 metros de altura e a expectativa de atrair mais de 1 milhão de visitantes por ano. Com 54 gôndolas e a capacidade de acomodar 432 pessoas, leva cerca de 20 minutos para completar a volta.

A estrutura de toda a roda-gigante Rio Star, montada pela empresa JLCMT, veio da China com um revestimento rico em zinco e recebeu em sua montagem final o acabamento fornecido pelas tintas WEG. Veja no vídeo:

 

E a maior do mundo, qual é?

Um dos maiores objetos em terra feito pelo homem está localizado em Dubai, nos Emirados Árabes, a cidade riquíssima em atrações turísticas nos mostra que os árabes realmente não brincam em serviço. A Ain Dubai deve ser inaugurada ainda em 2020, tornando-se a maior roda-gigante do mundo. Com 210 metros de altura e 250 metros de diâmetro, a estrutura possui 48 cabines e capacidade para 1.440 pessoas.

Ain Dubai

 

Curiosidades:

  • Se forem unidos de ponta a ponta, os fios de cabo utilizados dentro dos raios somam 2.400 km. Essa é a mesma distância de Dubai ao Cairo;
  • Foram usados 25% a mais de aço na construção da Ain Dubai do que o ferro usado na Torre Eiffel;
  • Foram usados 9.000 toneladas de aço na construção;
  • O peso da roda é equivalente a 16 Airbus A380s.

 

O posto de segundo lugar fica para a New York Wheel, com 191 metros e capacidade para 1.440 passageiros por passeio. Também nos Estados Unidos, o posto de terceiro lugar pertence a High Roller, que fica em Las Vegas, Nevada, com seus 168 metros de altura, 28 cabines e espaço para 40 pessoas no total — 1.000 a menos que as anteriores. 

 

E aí, você teria coragem de encarar as maiores rodas-gigantes do mundo? Que tal começar pela Rio Star? 😉

Isaac Newton – curiosidades sobre um dos maiores cientistas de todos os tempos

Isaac Newton é considerado o pai da Mecânica Clássica e, junto de Albert Einstein, é considerado uma das pessoas mais inteligentes que já existiram.

Muitos sabem que um dia Isaac Newton se sentou à sombra de uma macieira e uma maçã caiu na sua cabeça, iniciando a descoberta sobre a lei da gravidade. Só que a história deste gênio é muito mais comprida e interessante. Poucos sabem, por exemplo, que Isaac foi o último da classe, foi uma pessoa como nós: com defeitos, virtudes, desejos e características únicas. Não nasceu um gênio da ciência, mas como  muito esforço, tornou-se um.

Isaac Newton é considerado o pai da Mecânica Clássica e, junto de Albert Einstein, é considerado uma das pessoas mais inteligentes que já existiram. Mas hoje vamos mostrar alguns fatos curiosos e interessantes sobre sua vida — não tão glamurosa assim.

 

1. Isaac Newton quase ficou cego durante seus experimentos

Antes dos estudos de Newton com a Óptica Física, acreditava-se que a cor era um mero efeito da pressão no nervo óptico. Newton, disposto a provar, ou derrubar tal teoria, enfiou várias vezes um palito pontiagudo abaixo do olho, tentando pressionar o nervo óptico para ver o efeito disso.

Não satisfeito, passou longos momentos olhando diretamente para o sol. Depois piscava os olhos para ver os efeitos das cores resultantes dessa “experiência”. O resultado foi uma cegueira temporária que só voltou ao normal após passar três dias em um quarto escuro.

 

2.Isaac Newton era pobre e órfão

Newton não teve a sorte de uma família estruturada, condições para estudar ou apoio dos pais. É que o pai dele morreu poucas semanas antes do seu nascimento e sua mãe era camponesa, não eram miseráveis, mas passaram longe de serem ricos. Quando o pequeno Newton tinha 3 anos, sua mãe se casou e foi embora com o novo marido, deixando o filho para trás, morando com os avós.

 

3. Isaac Newton era um jovem rebelde e preguiçoso

Para ir à escola, Isaac teve que se mudar e morar como pensionista em uma cidade longe da família. Não era um bom aluno, não se dedicava aos estudos e também não demonstrava interesse pela escola. Por vezes, se rebelava contra a mãe e o padrasto que o deixaram, chegou a ir até a casa deles e ameaçar atear fogo com ambos lá dentro.

Certo dia, Isaac se envolveu em uma briga e foi agredido. O jovem, abandonado pela mãe, se revoltou e, longe da família, resolveu que iria estudar e ser o melhor possível no máximo de coisas que ele pudesse (e revidou a surra no colega de turma). Não foi sorte, fé ou bênção, foi o hábito de estudar o máximo possível que o tornou um gênio.

 

“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.”

Isaac Newton

4. Isaac Newton era lavrador com ficha na polícia

Por nunca ter estudado, a mãe de Isaac achava os estudos desnecessários, resolvendo tirar Isaac da escola quando já estava na adolescência. Nesta época, já viúva, chamou o filho para trabalhar na casa de campo.

Assim, foi obrigado a deixar a escola e começou a cuidar da casa, dos criados e dos animais. Nessa época ele já nutria uma grande paixão pelas exatas, e passava horas distraído, pensando em matemática, filosofia e outros assuntos que o interessavam. Isso o distraía mesmo! Certa vez seus animais fugiram, destruíram plantações e cercas dos agricultores vizinhos. Isaac foi fichado e multado na polícia. Sua mãe precisou desistir, Isaac não conseguia se concentrar em outra coisa senão nos estudos. Assim, voltou para a escola, terminou com louvor e conseguiu uma inscrição na Universidade de Cambridge.

 

5. Não foi uma maçã, foi trabalho mesmo

A maçã que caiu na cabeça de Newton é um exemplo ilustrativo do resultado de muito estudo sobre a gravidade. Não foi um lance de sorte. Após se formar, a peste bubônica acometeu a Inglaterra e a universidade onde Newton trabalhava. A universidade ficou fechada por cerca de 2 anos. Nesse intervalo de tempo, Newton se dedicou integralmente aos estudos e criou o Binômio de Newton, estudou as tangentes, Óptica e o Cálculo Diferencial e Integral. Com todas essas pesquisas em mente e anos a fio de estudo e concentração, pode formalizar a Teoria da Gravitação Universal.

 

 “Construímos muros demais e pontes de menos.”

Isaac Newton

6. Isaac Newton, o distraído

Mesmo como professor, Newton era conhecido por seus colegas  da Universidade de Cambridge como distraído. Era tão fascinado e focado em suas pesquisas que por vezes esquecia de comer ou dormir. Certa vez foi em direção ao salão de refeições, e passou direto por ele sem perceber, seu assistente o avisou da distração e ele voltou, passando novamente pelo local e indo em direção ao seu quarto. Novamente seu empregado o avisou que ele não tinha se alimentado e o mesmo respondeu “Claro que sim, afinal estou saindo do salão de refeições e estou me dirigindo ao quarto”.

Quem aqui queria ter conhecido Isaac Newton? Nós sim! Além das histórias que contamos, ele também se dedicou muito ao estudo da Alquimia, se aproximando do que hoje conhecemos por Química. Newton morreu em 20 de março de 1726, aos 84 anos, devido à causas naturais, já que sua idade era extremamente elevada para os padrões da época.

 

Fonte: Biografia de Isaac Newton.

Pilha de Bagdad: a misteriosa pilha milenar

A pilha de Bagdad é o equipamento elétrico mais antigo que se tem notícias, segundo especialistas, ela possui aproximadamente 2000 anos.

A pilha de Bagdad é o equipamento elétrico mais antigo que se tem notícias, segundo especialistas, ela possui aproximadamente 2000 anos e, apesar de bem rústica, o artefato antigo tem todas as características de uma pilha comum.

Foi na década de 30 que o arqueólogo alemão Wilhelm Konig descobriu em um vilarejo próximo a Bagdá, no Iraque, um misterioso vaso de argila de 13 centímetros de altura, o artefato era uma ânfora de barro contendo um cilindro feito de uma liga de cobre e estanho, com uma barra de ferro suspensa dentro dele. Por possuir sinais de corrosão, foram realizados testes na peça que revelaram a presença de alguma substância ácida, possivelmente vinagre ou vinho. Em resumo, o arqueólogo havia encontrado uma antiga pilha.

No total foram encontradas 12 pilhas de Bagdad datadas de 200 anos antes de Cristo e, mesmo depois de tantos anos desde o seu descobrimento, elas continuam intrigando os pesquisadores e gerando muitas discussões: afinal, para que as pessoas de 2 mil anos atrás precisavam de pilhas? 

pilhas Fonte da imagem: Reprodução/World Mysteries

 

Mistérios e controvérsias

As pilhas intrigam estudiosos até hoje, as controvérsias começam pela própria descoberta dos artefatos. Os registros sobre as escavações são escassos, foram pobremente documentos pelo arqueólogo alemão. Até hoje não existe um consenso se Konig encontrou os objetos no sítio arqueológico ou se os encontrou nos porões do Museu de Bagdá, onde depois se tornou diretor.

Outra controvérsia é em relação à idade das baterias, já que o estilo dos vasos pertenceria a um período posterior — entre 225 e 640 d.C. —, tornando os objetos muito mais “jovens” do que o apontado por Konig. No entanto, a maior discussão mesmo fica por conta da utilidade dos misteriosos objetos, pois não existe qualquer registro histórico que se refira a eles. Teriam os persas antigos algum conhecimento sobre os princípios da eletricidade?

 

Réplicas funcionais e possíveis utilidades

Por mais que hajam discussões sobre onde foram encontradas, há quanto tempo e se os antigos tinham conhecimento suficiente para fabricá-las, as pilhas eram capazes de conduzir uma corrente elétrica, este fato foi comprovado a partir de diversas réplicas criadas por pesquisadores no mundo todo.

Em 1940, o engenheiro americano Willard Gray construiu uma réplica da pilha de Bagdá e, usando uma solução de sulfato de cobre, conseguiu gerar cerca de meio volt de eletricidade. Nos anos 70, o egiptólogo alemão Arne Eggebrecht fez a bateria funcionar melhor ainda com um ingrediente abundante na antiga Mesopotâmia: com suco de uva, a pilha produziu 0,87 volt de energia. As réplicas indicam que as baterias eram capazes de produzir voltagens entre 0,8 e quase 2 volts. Se fossem conectadas — apesar de nunca terem sido descobertos fios condutores entre os artefatos —, as baterias poderiam produzir voltagens ainda mais altas.

Uma das hipóteses para o uso da pilha é a medicina – os gregos antigos, por exemplo, usavam peixes elétricos como analgésico. Mas a corrente gerada é pequena demais. Outra possibilidade é a aplicação da energia para galvanizar metais na ourivesaria. Contudo, nenhum material que pudesse conter as baterias jamais foi encontrado, e não existem registros confiáveis sobre a réplica do suposto processo de galvanização em laboratório. 

O mistério da finalidade das baterias de Bagdá continua e, embora longe de ser completamente resolvida, a polêmica exalta o imaginário popular. Se a descoberta estiver correta, os artefatos antecedem em pelo menos 1800 anos a invenção da célula eletroquímica de Alessandro Volta, que deu origem ao que conhecemos atualmente como pilha elétrica. Já imaginou?