Categoria: Ciência

Conheça 5 canais de ciência para se inscrever no YouTube

Aprender se divertindo é mais entusiasmante para você e eficaz para o seu cérebro. Justamente por isso que tem se…

22 de junho de 2023
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Aprender se divertindo é mais entusiasmante para você e eficaz para o seu cérebro. Justamente por isso que tem se popularizado conteúdos criativos e divertidos em redes sociais, como canais de ciência no YouTube, no TikTok, no Instagram e em outras plataformas. 

Segundo Adele Diamond, professora de neurociência cognitiva na Universidade da Colúmbia Britânica, o aprendizado por meio de atividades lúdicas e de sociabilização é muito mais eficiente que um aprendizado “passivo”, no qual a pessoa apenas escuta e reproduz. 

Como educar de maneira divertida é com a gente mesmo, nesta matéria, nós separamos 5 canais do YouTube para se inscrever, acompanhar e aprender ciência.

Canais do YouTube para se inscrever e aprender sobre ciência

Confira a lista dos principais canais de ciência e tecnologia no Youtube que você pode acompanhar. 

Canal Nerdologia

O canal Nerdologia no YouTube está no ar desde 2011, sendo um dos mais queridos dos estudantes. No início, o canal apresentava uma análise nerd de filmes e, hoje, se tornou uma grande referência para o estudo de biologia, matemática, física, química e ciência.

O grande diferencial desse canal está na sua forma criativa de ensinar, sempre usando um estilo “Draw My Life” adaptado, abordando os conteúdos por meio de desenhos e palavras-chave, misturando os conteúdos científicos com o mundo dos cinemas, quadrinhos e games.

Fique ligado, o Nerdologia lança um vídeo novo todas as terças e quintas no horário das 11 horas da manhã. 

Ciência Todo Dia

O jovem catarinense Pedro Loos, estudante de Engenharia Elétrica na UFSC, não só é um amante de cálculos como também é o criador de um dos maiores canais de ciência do Brasil: o Ciência Todo Dia

O canal apresenta de modo superdivertido, fácil de entender e simplificado vários assuntos complexos do mundo da ciência, mas com itens do cotidiano, trazendo a física para o dia a dia das pessoas. 

Se você gosta de teorias científicas e de viajar pelo espaço sideral com temas inovadores, inscreva-se neste canal.

Manual do Mundo

Talvez este seja o canal que você já esperava ver por aqui. O Manual do Mundo é um canal que ensina de maneira divertida e interessante como a física atua ao nosso redor. 

Além de explicações consistentes e de assuntos mais técnicos, ele ensina como realizar experiências e criar experimentos na prática incentivando o pensamento científico de modo simplificado.

É o canal perfeito dos curiosos de plantão, sempre trazendo à tona assuntos ultra criativos em primeira mão.

Ciência Sem Fim

Está procurando um conteúdo em estilo podcast, mas que dê para ver os bastidores dele? O canal Ciência Sem Fim é a sua melhor opção.

Utilizando o estilo de entrevista, os vídeos e os conteúdos produzidos trazem convidados especiais para falarem sobre temas voltados ao mundo da ciência e da tecnologia. 

Se você gosta de se atualizar sobre curiosidades científicas do Brasil e do mundo, mas quer ter a possibilidade de ver ou apenas ouvir, o estilo de conversa do canal Ciência Sem Fim é a melhor opção para você.

Olá, Ciência!

Chegamos ao fim da nossa lista de dicas para você aprender ciência de uma forma divertida. Para fechar com chave de ouro, indicamos o canal Olá, Ciência!, que apresenta conteúdos sérios e importantes sobre o mundo da ciência, mas mantendo sempre o tom bem-humorado. 

O canal traz temas que facilitam o cuidado com a saúde trazendo à tona explicações científicas sobre doenças e, de modo geral, apresenta as novidades do mundo da tecnologia e da ciência. 

Se você prefere um conteúdo mais consistente e com maior seriedade nas informações abordadas, esse canal precisa estar no seu radar. 

Já está indo? Aproveite e dê uma olhada nas matérias do Blog do Museu WEG, assim você encontra mais conteúdos descontraídos para aprender ciência. 

Não se esqueça de seguir o Museu WEG no Instagram e no Youtube. Lá você sempre será avisado quando tivermos um conteúdo novo por aqui.


Fontes:
Nerdologia – Youtube
Ciência Todo Dia – YoutubeManual do Mundo – Youtube
Ciência Sem Fim – Youtube
Olá, Ciência! – Youtube

Quais são as 3 Leis de Kepler?

Saiba como as 3 leis de Kepler revolucionaram a astronomia e a compreensão do movimento dos planetas.

Johannes Kepler foi um matemático e astrônomo alemão que contribuiu significativamente para a compreensão do movimento dos planetas e para o desenvolvimento da astronomia moderna.

Alguns pensadores da época acreditavam que a Terra era o centro de todo o Universo, conhecido como Geocentrismo, e ficava parada enquanto o sol girava ao redor dela. Naquela época, a percepção religiosa era a única verdade.

Posteriormente, surgiu a ideia de que, na verdade, o Sol estivesse no centro e a Terra que era responsável por percorrer ao seu redor (Heliocentrismo). Mesmo que essa ideia fizesse muito mais sentido, na Idade Média, essa opinião ainda não era bem aceita pela igreja. 

Foi aceita quando o matemático Johannes Kepler provou, por meio de seus cálculos, que o modelo Heliocêntrico era o mais correto. Por meio desses estudos, ele então publicou as 3 Leis de Kepler

No conteúdo a seguir, você conhecerá um pouco mais sobre ele e entenderá as leis que ele instituiu a partir do seu estudo.

Quem foi Johannes Kepler?

Astrônomo e matemático alemão, Johannes Kepler nasceu em 1571. Auxiliar de Tycho Brahe, grande nome da astronomia da época, o professor Kepler assumiu os estudos de seu mentor após sua morte e assim começou a revolucionar o mundo da astronomia. 

Em 1609, publicou o livro Astronomia Nova, no qual se encontram suas duas primeiras leis e, em 1619, publicou seu maior trabalho, Harmonia do Mundo, no qual apresenta sua terceira e última lei. 

As 3 Leis de Kepler

Johannes Kepler trouxe para a ciência um estudo mais aprofundado do que Tycho Brahe, Ptolomeu e Nicolau Copérnico já vinham pesquisando anteriormente. 

Isso aconteceu após Kepler perceber que a velocidade orbital dos planetas ao redor da Terra não era constante, concluindo que a órbita dos planetas, na verdade, era elíptica e não perfeitamente circular. 

As 3 Leis de Kepler são destinadas ao movimento planetário, sendo definidas como Lei das Órbitas Elípticas (1), Lei das Áreas (2) e, por fim, Lei dos Períodos (3). Saiba mais sobre elas!

1ª Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas

A 1ª Lei de Kepler diz respeito ao formato das órbitas dos planetas que giram ao redor do Sol. Kepler deduziu que os planetas não giram em uma linha perfeitamente redonda ao redor do Sol, e sim de uma linha elipse, quase um desenho de um ovo.

Para ficar mais claro, desenhe um ovo em uma folha. Dentro do ovo, perto da borda superior, desenhe um sol e, exatamente na linha da borda inferior, desenhe a Terra. Pronto, agora você tem uma forma de visualizar o que estamos falando por aqui. 

O que é possível perceber com a 1ª Lei de Kepler é que, em determinados momentos, os planetas estarão mais afastados do Sol (conhecido como ponto Afélio), enquanto em outros eles estarão mais perto (conhecido como ponto Periélio).

Lei das Órbitas Elípticas: dica para o ENEM

Nos vestibulares, geralmente há uma pegadinha dizendo que, quando a Terra está no ponto Afélio, ela está no inverno e, quando ela está no ponto Periélio, ela está no verão. 

Isso está errado, fique atento! O que determina as estações do ano é a inclinação da Terra, e não o percurso orbital.

2ª Lei de Kepler: Lei das Áreas

Antes de aprofundar a explicação, pegue seu desenho de Ovo-Terra-Sol e faça uma linha da Terra em direção ao Sol. Agora faça mais uma Terra perto dessa primeira e mais duas Terras iguais, porém, ao lado do Sol (todas com uma linha individual que as ligue com o Sol).

Kepler definiu que a velocidade percorrida dentro dessas áreas desenhadas é sempre igual. É por isso que a Lei das Áreas diz que a velocidade do percurso dessa linha que liga a Terra com o Sol é sempre igual. 

Quanto mais perto do Sol (ponto Periélio), maior será a velocidade percorrida pelo planeta; quanto mais longe (ponto Afélio), mais devagar ele irá andar. 

Essa é a Lei que, para muitos físicos, é conhecida como a mãe da astrofísica. Além disso, essa Lei foi muito importante para que Newton descobrisse a Gravidade e, posteriormente, Einstein desenvolvesse a sua Lei da Gravidade Geral.

3ª Lei de Kepler: A Lei dos Períodos

Pegue o seu desenho de Ovo-Terra-Sol e imagine que suas Terras estejam andando pela linha do ovo. Perceba que, conforme a Terra vai caminhando, as linhas imaginárias desenhadas vão mudando de tamanho. 

Esta é a 3ª Lei de Kepler: conforme acontece o movimento orbital, a distância entre a Terra e o Sol sofre uma mudança. Quando a Terra está no Afélio, é possível ver uma distância bem grande entre ela e o Sol, mas, quando ela está no Periélio, essa distância fica bem curtinha. 

Quanto mais longe o planeta estiver do Sol (Afélio), maior será o tempo que ele levará para percorrer a órbita. Essa distância é chamada de Período. Esta é a fórmula final dessa Lei:

T²/r³=K

NOMENCLATURA:

T = Período orbital (distância entre a Terra e o Sol) 

r = Raio médio da órbita 

K: Valor constante (velocidade de todos os corpos que orbitam a Terra) 

Para descobrir o valor da constante (K), você pode seguir a seguinte fórmula:

K= 4²/GMs

NOMENCLATURA:

G = Constante da gravitação do Universo M = Massa do Sol

A Lei dos Períodos: Dica para o ENEM

Para não se perder com tantas fórmulas, você pode resumi-las em apenas uma: 

T²/R³= 4π²/GM

E aí? Curtiu este conteúdo? Então corra para o Blog do Museu WEG e encontre mais assuntos como este! Você também pode seguir o Instagram do Museu WEG para sempre ficar por dentro das novidades que saem por aqui. 

Fontes:

Leis de Kepler – InfoEscola

Leis de Kepler – Brasil Escola

Leis de Kepler: quais são? – Stoodi

Fenômenos Ondulatórios: Entenda o que são e quais os tipos existentes

Descubra a incrível ciência das ondas: entenda o que são fenômenos ondulatórios e saiba quais são os tipos existentes. Acesse agora nosso blog!

Os fenômenos ondulatórios são os princípios da física representados por ondas. Existem diversos tipos de ondas, como por exemplo, a voz humana ou o micro-ondas. 

Enquanto a voz humana emite as ondas sonoras, ondas que criam uma perturbação nas moléculas de ar que se propagam até o ouvido humano, o micro-ondas já lida com uma onda diferente, trabalhando apenas com ondas eletromagnéticas, gerando calor. 

Existem também as ondas físicas, como a de balançar uma corda, as ondas do mar, entre outros exemplos (que são cobrados no ENEM). Agora que você já entende o conceito de ondas, vamos conhecer os tipos de fenômenos ondulatórios? Continue a leitura!

Tipos de Fenômenos Ondulatórios

Os fenômenos ondulatórios são divididos em 7 tipos, mas os mais importantes (em grau de relevância para o ENEM) são 3: Reflexão, Refração e Difração. Confira!

Reflexão

A reflexão é uma onda que bate em um objeto e retorna para o seu local de origem. Para ficar mais claro, pense na última vez que você ouviu o eco da sua voz. Você falou algo, sua voz se projetou através de uma onda sonora, bateu em um obstáculo e voltou para você.

Como a onda “não mudou de meio”, a sua velocidade, a sua frequência e o seu comprimento de onda permanecem sendo os mesmos. Você pode decorar esse conceito pensando no seguinte: quando você se olha no espelho, você encontra uma imagem exata sua, ou seja, nada mudou. 

Refração

Diferente da Reflexão, a Refração acontece quando um objeto reflete uma parte da onda e deixa que outra parte dela o atravesse distorcendo a direção original. 

A grande sacada aqui é entender que, como o “meio irá mudar”, a velocidade e o comprimento de onda irão mudar mantendo apenas a frequência igual à que estava antes. 

Para ficar mais claro, pense em uma lente que reflete a luz azul. Uma pessoa que usa óculos com essas lentes geralmente vê um reflexo na cor azul em cada lente (o reflexo da luz), mas também consegue enxergar o atravessar da luz para os olhos.

Difração

O oposto de Reflexão, a Difração refere-se a uma onda que atravessa um objeto refletindo parte da energia e absorvendo uma pequena quantidade dela, enquanto a maior parte dessa onda segue o percurso normalmente. 

Ela contorna um obstáculo e, como sofre uma perturbação, gera um espalhamento das ondas. A difração “é ainda mais intensa quando o comprimento de sua onda tem valor próximo ou maior que as dimensões da fenda por onde ela está passando”. 

Para ficar claro, pense em duas pessoas conversando, uma de cada lado de um muro. Mesmo que não se vejam, ambas conseguem se ouvir, pois as ondas sonoras conseguem atravessar o muro. 

Polarização

A polarização funciona como uma peneira na qual as ondas transversais são filtradas. É como se a polarização fosse uma difração direcionada. Enquanto a difração espalha a onda, a polarização a direciona para apenas uma direção.

Dispersão

Ligada diretamente à velocidade de propagação de uma onda, a dispersão acontece quando várias ondas com velocidades diferentes se unem e geram uma onda única alterando a sua velocidade de propagação.

Interferência

Para ficar mais fácil de entender a interferência, lembre-se da cena em que Harry Potter e Lord Voldemort têm suas varinhas ligadas por dois feitiços diferentes. A interferência acontece dessa forma. 

No fim de Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 2, o feitiço de Harry sobrepõe o de Voldemort exatamente como acontece com um fenômeno de interferência. 

Em palavras mais técnicas, a interferência acontece quando há uma sobreposição entre duas ou mais ondas, transformando ambas em uma onda resultante. 

Diferente da polarização, na interferência, é possível que ela seja uma onda que soma a amplitude das demais ondas (interferência construtiva) ou pode ser a diferença entre as amplitudes das ondas anteriores e a amplitude da onda unificada (interferência destrutiva).

Ressonância

A ressonância é como se fosse um amplificador de frequência no qual a frequência natural da onda receberá uma excitação que a ampliará. 

Qual é a diferença entre Fenômenos Ondulatórios Mecânicos e Eletromagnéticos?

A onda mecânica necessita de uma interferência para acontecer (como jogar uma pedra em um rio para ver as ondas), as ondas eletromagnéticas são aquelas que lidam com o eletromagnetismo (ondas de rádio). 

Em outras palavras, os fenômenos ondulatórios mecânicos “precisam de um meio para se propagar”, enquanto os fenômenos ondulatórios eletromagnéticos “não precisam, podendo se propagar até no vácuo”. 

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Você também pode seguir o Museu WEG no Instagram, lá sempre são compartilhadas pegadinhas do mundo da ciência que geralmente são usadas em vestibulares. 

Fontes:

Fenômenos ondulatórios – Globo Educação

Fenômenos Ondulatórios na Prova do Enem – InfoEnem

Fenômenos ondulatórios – Mundo Educação

Conheça 5 dinossauros do Brasil!

Explore o mundo fascinante dos dinossauros do Brasil e descubra curiosidades sobre esses gigantes pré-históricos.

O Brasil tem uma rica diversidade de dinossauros que viveram em seu território durante o período Triássico e Cretáceo, há milhões de anos.

Neste conteúdo, você viajará no tempo, conhecerá mais sobre a origem desses gigantes e conhecerá 5 dinossauros do Brasil

Como surgiram os dinossauros?

Durante a época dos dinossauros, o mundo encontrava-se no período Triássico, um momento de transição do “mundo marinho” para o “mundo semiárido”. Foi justamente durante essa mudança de clima que surgiram os primeiros dinossauros. 

Dinossauros como o Pampadromaeus Barberenai (de pouco mais de 1,5 metro), o Buriolestes Schultzi (de 1,5 metro) e o Bagualosaurus Agudoensis (de até 2,5 metros) foram os primeiros dinossauros a pisarem no mundo, tendo seus fósseis encontrados em Santa Maria (RS), aqui no Brasil. 

Os fósseis do período Triássico que foram encontrados no Brasil estão entre os mais importantes fósseis descobertos no mundo inteiro, ficando atrás de dinossauros em melhor estado de conservação (do período Cretáceo). 

Graças a esses fósseis encontrados aqui, o Brasil conquistou uma grande importância mundial quando o assunto é paleontologia.

O que sabemos sobre os dinossauros do Brasil?

Paleontólogos já identificaram pelo menos 27 espécies diferentes de dinossauros aqui no Brasil. Mas, como os continentes estavam conectados no passado, era possível que alguns dinossauros passeassem do Brasil para a Alemanha, por exemplo. 

Além disso, acredita-se que os dinossauros foram do Brasil em direção à Europa, já que na área que cobre o trajeto do Rio Grande do Sul e da Argentina encontram-se os fósseis mais antigos do mundo. 

Conheça 5 dinossauros do Brasil

Confira a seguir neste conteúdo, 5 dinossauros importantes descobertos no Brasil.

Staurikosaurus Pricei

Pequeno em tamanho, mas gigante em história! O Staurikosaurus Pricei foi um dos primeiros dinossauros do mundo, sendo o primeiro descoberto no Brasil, durante o ano de 1970. 

Com 1 metro de altura e 2,5 metros de comprimento, acredita-se que este dinossauro tenha vivido durante o período Triássico aqui no Brasil, que ele tenha sido carnívoro e vivido há cerca de 227 milhões de anos. 

Pampadromaeus Barberenai

De linhagem sauropomorfos, o Pampadromaeus Barberenai é o dinossauro mais antigo descoberto no Brasil. Estima-se que tenha vivido na terra no período Triássico há 228 milhões de anos. 

Além disso, este dinossauro era de porte menor, tendo apenas 50 centímetros de altura e 1,2 metro de comprimento, sendo considerado um onívoro.

Amazonsaurus Maranhemsis

O Amazonsaurus Maranhemsis foi um dinossauro que viveu durante o período Cretáceo, há cerca de 100 milhões de anos, com 3 metros de altura, 10 metros de comprimento, e pesava cerca de 10 toneladas. Apesar do seu grande porte, ele era um dinossauro herbívoro.

Pycnonemosaurus Nevesi

O Pycnonemosaurus Nevesi foi um gigante carnívoro de 3,5 metros de altura, 9 metros de comprimento e pesava 2 toneladas. Se você está achando pequeno para ser assustador, saiba que este dinossauro se alimentava de dinossauros ainda maiores do que ele.

Referente à sua idade, estima-se que tenha vivido no período Cretáceo, há 70 milhões de anos.

Oxalaia Quilombensis

O Oxalaia Quilombensis é o maior carnívoro encontrado no Brasil, com 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimento e peso de 7 toneladas. Este gigante viveu no período Cretáceo há 96 milhões de anos. 

Esses foram cinco dos diversos dinossauros encontrados no Brasil. Novas descobertas continuam sendo feitas por paleontólogos em todo o país, e, em breve, poderemos ter novos fósseis contribuindo com a história do país. 

E aí? Curtiu este conteúdo? Então dá uma conferida no Blog do Museu WEG, lá você encontra mais assuntos como este! 

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Fontes:

Brasil é berço de pelo menos 27 espécies de dinossauros – Impa

Dinossauros do Brasil – Terra

Os 6 maiores dinossauros encontrados no Brasil – Mega Curioso

Dia Mundial do Combate ao Câncer: estamos perto da cura do câncer?

Saiba mais sobre as pesquisas e os avanços na busca pela cura do câncer e como a ciência está trabalhando para transformar essa realidade.

A cura do câncer está cada vez mais próxima. A ciência vem avançando cada vez mais com pesquisas e tratamentos eficazes para certos tipos de câncer, como de próstata, tireoide e melanoma, por exemplo.

Por ser uma doença complexa, ela é um desafio importante na medicina e envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui a colaboração de médicos, pesquisadores e profissionais de saúde em todo o mundo.

Muito além do diagnóstico precoce, a ciência já vem estudando novas estratégias promissoras para encontrar a cura do câncer, e o que está sendo descoberto você verá neste conteúdo.

A luta contra o câncer

A cura do câncer conta com décadas de estudos em busca de uma cura definitiva, e estamos bem perto de descobri-la. Variados estudos de áreas diversas do mundo vêm mostrando resultados inovadores e avançados sobre essa cura.

“A cura” também é um termo que depende do ponto de vista. Pois, se olharmos do ponto de vista literal da ciência, ainda não a encontramos. Mas, se olharmos pelo ponto de vista da qualidade e da prolongação da vida de um paciente oncológico que mantém acompanhamento e tratamento contínuos, ela já foi encontrada. 

“Existe cura para o câncer. Ela depende principalmente do estágio em que a doença é diagnosticada. Mas também está atrelada ao tipo de tumor. Alguns têm altas taxas de cura, mesmo quando diagnosticados em fases avançadas”, comenta Lilian Arruda Barros, coordenadora adjunta do Departamento de Oncologia do IBCC.

Os avanços da ciência

Confira a seguir as maiores descobertas sobre a cura do câncer que temos até agora no mundo da ciência.

Vírus que destrói o câncer

O Instituto de Pesquisa do Câncer do Royal Marsden NHS Foundation Trust trabalha em uma vacina desenvolvida com base em uma forma enfraquecida do vírus do herpes (herpes simplex) modificado para eliminar tumores. 

Segundo cientistas do Reino Unido, o estudo se mostra promissor nos primeiros testes em humanos, já que o câncer de um paciente sumiu por completo e o de outros pacientes foi reduzido drasticamente em tamanho. 

Vacina para câncer cerebral

Ainda na primeira etapa de avaliação, esta vacina foi baseada em engenharia genética para realizar uma “cirurgia molecular”, ou seja, para que haja uma reprogramação genética nas células do tumor. 

É como se essa vacina desse superpoderes para que as demais células do corpo do paciente possam combater as cancerígenas. 

Trata-se de um tratamento altamente individualizado que se adapta ao DNA das células tumorais de cada paciente e tem sua pesquisa realizada pelos pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital nos EUA. 

Uso de células CAR-T

A Anvisa já aprovou uma terapia à base de células CAR-T produzida pela farmacêutica Novartis, para auxiliar no tratamento de leucemia linfoblástica aguda e linfoma difuso de grandes células B.

Assim como o tratamento dos pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, essa terapia é personalizada para cada indivíduo. Com base no sistema imunológico, as células T do paciente são extraídas e reprogramadas para combater células cancerígenas. 

Cirurgia robótica para curar o câncer

Esta cirurgia consiste em realizar a retirada completa do tumor, sem que sejam deixados resíduos da doença no organismo. 

Essa alternativa pode possibilitar que cânceres em estágio inicial sejam curados completamente e que cânceres mais avançados sejam reduzidos para o tratamento em quimioterapia, melhorando a qualidade de vida do paciente. 

É muito segura para o paciente, requer um treinamento especializado e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina

Quem é Nisa Leung e qual é a sua ligação com a luta contra o câncer?

Nisa Leung, presente na lista Forbes 50 Over 50, é uma grande investidora do mundo da saúde na China e, assim como todos os grandes cientistas, vem possibilitando que os estudos contra o câncer continuem sendo desenvolvidos. 

Ela busca auxiliar não só no desenvolvimento de uma cura para o câncer, mas também de diversas outras doenças. Sua meta é possibilitar que a qualidade de vida das pessoas aumente ainda mais com o avanço da ciência. 

Mesmo que a luta e os avanços estejam tão promissores para que seja encontrada a cura contra o câncer, a maior possibilidade de cura ainda é o diagnóstico precoce. 

Gostou deste conteúdo? No Instagram do museu WEG, tem diversos conteúdos rápidos, divertidos, curiosos e inovadores para você conferir.

Fontes:

O vírus que destrói câncer e pode revolucionar tratamento de tumores avançados, segundo cientistas – BBC News

A promessa de uma nova vacina para combater o câncer – Veja Saúde

A cura do câncer já existe? – Oswaldo Cruz

O que é Fusão Nuclear e por que ela pode ser o futuro da Energia Limpa?

Neste conteúdo você irá descobrir o que é fusão nuclear e por que essa alternativa é mais viável para o meio ambiente.

Já pensou em unir núcleos de um átomo e criar um núcleo ainda maior e mais estável? Esse é o princípio da Fusão Nuclear, que funde dois núcleos atômicos em um! Essa energia é tão poderosa que dá vida às estrelas, como é o caso do nosso Sol. 

Agora imagine toda a energia do Sol sendo produzida aqui na Terra. 

Cientistas da Califórnia descobriram uma forma de produzir energia limpa por meio da Fusão Nuclear, que vem sendo chamado de Santo Graal da produção energética mundial. 

Quer saber mais sobre a invenção que irá revolucionar o mundo da geração de energia limpa? Então primeiro vamos aprender o que é Fusão Nuclear e alguns conceitos básicos sobre ela.

O que é Fusão Nuclear?

A fusão nuclear é uma união de dois núcleos atômicos através de uma colisão. 

Mas, para acontecer uma fusão de átomos, é preciso haver uma energia cinética muito forte para que ela ultrapasse a repulsão natural desses núcleos. 

Quer um exemplo real de fusão nuclear? Então observe o nosso Sol (não olhe para ele diretamente, só estude sobre, viu?).

A energia gerada e liberada pelo Sol é milhões de vezes mais forte que uma reação química comum. Justamente por isso, muitos cientistas já vinham procurando um meio de utilizar essa energia para produzir uma alternativa limpa para a sociedade, reduzindo assim a poluição energética no mundo. 

Antes de falarmos sobre essa tão inovadora descoberta, você sabe a diferença entre Fusão e Fissão Nuclear? Vamos falar sobre isso a seguir.

Fusão Nuclear VS Fissão Nuclear

A fissão nuclear é atualmente utilizada na geração de energia de usinas elétricas, porém, diferente da fusão nuclear, ela não é nada limpa. A fissão nuclear é tão poluente que gera resíduos que podem durar por toda a eternidade. 

Mas, por que inventaram isso? Porque, na natureza, quando um átomo de urânio (um átomo pesado) entra em processo de fissão, ele libera um nêutron que gira e vai atingindo outros átomos de urânio. Em outras palavras, acontece um efeito bola de neve. 

Porém, em uma usina, esse processo libera muito calor, fervendo a água para que seu vapor gire uma turbina, liberando contaminação radioativa para o meio ambiente. 

Já a geração de energia através da fusão nuclear poluiria bem menos o meio ambiente, já que ela acontece através da junção de átomos leves. Diferente da fissão nuclear, a fusão produz muito mais energia e descarta pequenas quantidades de resíduos radioativos de curta duração. 

O mais legal do processo de fusão nuclear está no fato de que ele não produz gases de efeito estufa, e não prejudica o clima do planeta. Para haver uma fusão nuclear, é preciso contar com alta pressão e temperatura. 

O Santo Graal da energia limpa

Cientistas da Califórnia desenvolveram recentemente um reator de fusão nuclear que gera mais energia do que a gasta, o que ainda não era uma realidade. 

Essa invenção não só acelerou as pesquisas sobre o assunto como, também, possibilitou que a energia gerada por fusão nuclear pudesse ser uma alternativa de energia limpa para o planeta. Mas, esse reator ainda está sendo aperfeiçoado, já que, por enquanto, só conseguiu gerar energia suficiente para ligar uma televisão. 

Os cientistas descobriram que se colocassem uma pequena quantidade de hidrogênio em um grão de pimenta e usassem um laser de 192 feixes para aquecê-lo, seria possível aquecer a pequena cápsula em até 100 milhões de graus Celsius, uma temperatura que ultrapassa o centro do Sol. 

A descoberta é extremamente importante para o mundo científico e, possivelmente, estamos caminhando para ainda mais perto de um mundo movido a energia limpa. Mas vale lembrar que estamos falando de um experimento que custou bilhões de dólares e que ainda está sendo aperfeiçoado, sem data para ser lançado até o momento.

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Fonte:

Fusão Nuclear – Brasil Escola

Fusão nuclear: como cientistas alcançaram ‘Santo Graal’ da energia limpa – BBC News Brasil

Qual a diferença entre fusão e fissão nuclear? – Olhar Digital

O que diz a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein?

Nesse conteúdo você irá descobrir o que é a Teoria da Relatividade Geral e qual a diferença entre ela e a Teoria da relatividade Restrita.

14 de março de 2023
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Imagina você ser tão inteligente ao ponto de propor uma teoria que mudaria o mundo!

Essa teoria não é só famosa, ela também é superimportante para o mundo da Física e para diversas descobertas que aconteceram posteriormente.

Chegou o momento de você conhecer a tão falada, representada e estudada Teoria da Relatividade Geral

Quem inventou a Teoria da Relatividade Geral?

Albert Einstein foi um célebre cientista que revolucionou o mundo da ciência (mas isso você já sabia). O físico alemão lançou não só uma grande teoria, mas sim duas em pouquíssimo tempo de diferença: as teorias da relatividade restrita e da relatividade geral. 

Aqui no blog do Museu WEG temos uma matéria que fala sobre a vida deste grande cientista, para saber detalhes e curiosidades, é só clicar aqui.

A primeira teoria de Einstein levou uma década para ser elaborada. Isso se deve a sua complexidade, já que ia contra a Teoria de Isaac Newton, aceita há 200 anos, de que o espaço e o tempo eram conceitos independentes, defendendo que o tempo fluía livremente enquanto o espaço permanecia o mesmo. 

Durante sua vida, com a publicação da Teoria da Relatividade e mais artigos que se tornariam fundamentais para a Física Moderna, Einstein recebeu o Nobel de Física. 

Além de um extraordinário físico, Albert Einstein também lutou pela paz mundial, pela justiça e pela liberdade.

Qual a diferença entre a Teoria da Relatividade Restrita e a Teoria da Relatividade Geral?

Einstein não só sugeriu uma teoria revolucionária, ele também sugeriu a teoria que mudaria o mundo da ciência! 

Após uma década de pesquisas destinadas à busca pela verdade, ele chegou à Teoria da Relatividade Restrita, a primeira de suas duas grandes teorias. 

A Teoria Relatividade Restrita era direcionada ao movimento uniforme de corpos no espaço, sem ligar o movimento ao poder gravitacional. 

Essa teoria defendia que espaço e tempo não são duas coisas diferentes, mas, sim, duas direções diferentes das quatro dimensões do espaço-tempo, tem três dimensões de espaço e uma de dimensão de tempo, totalizando quatro dimensões.

Ou seja, se você for mais rápido no espaço, o tempo passará mais devagar para você. Legal, né?

Foi com essa teoria que Einstein trouxe para o mundo da ciência a hipótese de que a velocidade da luz é sempre constante, mesmo para objetos que conseguissem alcançar uma velocidade parecida. 

Em outras palavras, mesmo que você viajasse quase na velocidade da luz, você ainda veria a luz sendo propagada em sua velocidade original.  Sendo assim, Albert Einstein chegou na famosa fórmula da relatividade.

Fórmula da Relatividade

E = m . c²

Tabelinha da nomenclatura:

E = Energia 

m = Massa do objeto 

c = Velocidade da luz

Mas ele logo percebeu haver uma brecha na solução elaborada e passou a analisar de outra forma.  

No vácuo, a luz mantinha sua velocidade constante e permanecia em um referencial inercial local; porém, quando a luz passa por perto de um corpo de massa elevada, há uma variação na sua velocidade.

Então Einstein teve uma nova perspectiva sobre a Lei da Gravitação Universal de Isaac Newton: gravidade é aceleração, sem forças envolvidas. A gravidade agindo sobre um corpo, então, demonstra a aceleração que um corpo menor terá ao passar naquele espaço. 

Para entender melhor, pense em uma tela de pano deitada horizontalmente: se você colocar uma bolinha de algodão para rodar em cima do pano, sem nenhum peso extra acrescentado, ela não deformará o espaço em que está localizada (no caso, a tela de pano), ela simplesmente andará em linha reta. 

Porém, se você acrescentar uma bola de vôlei no centro da tela, com certo peso, verá que ela esticará as bordas da tela e irá “afundar” no tecido. 

Nesse caso, quando você passar a bolinha de gude novamente, sua aceleração será afetada pelo formato da tela e ela desviará o percurso pela curvatura do tecido.

Em suma, a Teoria da Relatividade Geral é a matéria dizendo para o espaço como se curvar e a curva do espaço dizendo para as outras matérias menores como se moverem por ali.

Curtiu esse conteúdo? Então dá uma espiada no Blog do Museu WEG, lá você encontra mais materiais como esse! Siga também o Museu WEG no Instagram, assim você sempre será avisado quando sair um novo conteúdo por aqui.

Fontes:

Teoria da Relatividade Geral – Brasil Escola

Como a teoria da Relatividade Geral de Einstein explica (quase) tudo – Revista Galileu

Teoria da relatividade: o que é, quem criou e mais! – Stoodi

Hipátia de Alexandria: a mãe das cientistas

Descubra quem foi Hipátia, a primeira mulher a se tornar cientista, mergulhe em sua história e entenda sua influência na ciência.

Injustiçada por sua inteligência e por sua liberdade, Hipátia de Alexandria ainda possui sua marca na história como a primeira mulher da história a ser filósofa, matemática e astrônoma. 

Ela foi uma mulher de grande intelecto que merece todo o destaque e valorização. E, nada melhor que o Dia Internacional da Mulher para apresentar a história desta brilhante cientista para você. 

Neste conteúdo você descobrirá quem foi a primeira mulher a se tornar cientista, mergulhando em sua história, entendendo sua influência na ciência e por que sua fama quase foi apagada dos registros de sua época. Confira!

Quem foi Hipátia de Alexandria?

Ela era filha de Theon, um grande estudioso da época e diretor da Biblioteca de Alexandria e nasceu entre os anos de 355 e 415 d.C. Hipátia também era neoplatonista e filósofa do Egito Romano.

Com apenas 30 anos, se tornou chefe da escola platônica em Alexandria, ensinando seus discípulos a arte da filosofia e da astronomia. 

Mas, muito além do que era ensinado em sala de aula, Hipátia também era uma grandíssima matemática, sendo visitada por viajantes e estudiosos para resolver problemas de geometria e álgebra que mais ninguém compreendia. 

Ela não só era referência para estudos, como também era procurada para o aconselhamento de políticos e membros de grande poder na sociedade. Durante sua vida, escreveu diversos textos sobre matemática e acrescentou sua visão científica para diversas pesquisas de astronomia da época. 

Obras de Hipátia

Acredita-se que ela tenha produzido diversas obras publicadas e mantidas na Biblioteca de Alexandria que, após um incêndio, teve quase todos os seus manuscritos perdidos, incluindo os de Hipátia. 

Mas como ela ficou lembrada? Pela menção a suas incríveis descobertas por autores da época. Sua inteligência e intelecto foram tão relevantes para a história que, para alguns destes autores, a menção de seus saberes foi eternizada em suas obras. 

Encontraram-se relatos de trabalhos da cientista que tratavam de equações quadráticas, aritmética e geometria, desenvolvendo figuras geométricas que se formavam quando um plano passava por um cone. 

Graças a essa descoberta, Hipátia auxiliou nos estudos de hipérboles, parábolas e elipses, chegando à conclusão de que a órbita do planeta Terra era, na realidade, elíptica e não circular. E o mais fascinante é que ela descobriu isso apenas analisando as estações do ano!

É possível saber mais sobre a sua história em quatro fontes: História Eclesiástica, de Sócrates Escolástico; Crônica, de João de Niquiu; A Vida de Isidoro de Damáscio em Suda; e, por fim, nas cartas sobreviventes de Sinésio de Cirene, antigo aluno da cientista. 

O fim de Hipátia de Alexandria

Mesmo que seja possível conhecermos um pouco da brilhante cientista, infelizmente, não é possível conhecermos afundo quem realmente foi esta grande mente da antiguidade. Porém, o que mais pode ser encontrado na história são as informações sobre o seu fim. 

A sociedade de sua época considerava-a uma mulher pagã, que se recusava a se casar, Hipátia também tinha um posicionamento muito mais voltado à filosofia e à lógica do que para a religião, afirmando que o universo, na realidade, era regido pelas leis da matemática. 

Como neste período o cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano, a oposição religiosa começou a se potencializar em Alexandria. Em 412 d.C., o bispo Cirilo, um grande combatente de heresias da época, foi nomeado patriarca de Alexandria. 

Como Hipátia tinha amizade com o governante de Alexandria, Orestes, que era um grande rival político do bispo Cirilo, acabou ficando entre a briga desses homens. 

Em uma tarde de março de 415 d.C., quando a disputa se intensificou, seguidores de Cirilo assassinaram a grande cientista. 

O que podemos aprender com ela no dia 8 de março?

Hipátia não só foi uma cientista brilhante, ela também foi uma mulher de muita coragem. 

Em uma data tão importante quanto o dia de hoje, valorizar a mulher na ciência e trazer a reflexão sobre a necessidade de dar espaço para as mulheres no mundo da lógica é mais que importante: é necessário. 

É preciso lutar pela sabedoria como ela fez em sua vida, mas, além da luta intelectual, é preciso lutar por uma maior possibilidade de inserção das mulheres no mundo da ciência. 

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Fontes:

Conheça Hipátia de Alexandria, a primeira mulher matemática da história – Revista Galileu

As várias faces de Hipátia de Alexandria – Questão de ciência

Hipácia de alexandria, a mártir da ciência – Aventuras na história  

A Ciência Explica: Por que rimos?

Descubra por que rimos e qual é o efeito dessa ação involuntária no nosso corpo.

Sabe aquela sensação gostosa de dar risada depois de assistir a um filme de comédia ou curtir um tempo com os amigos? Hoje, vamos falar sobre isso.

Saber o porquê de rirmos é uma curiosidade que geralmente acaba passando despercebida, já que o riso faz parte do nosso dia a dia.

Dar risada é um comportamento comum que traz muitos benefícios para a saúde de uma pessoa e ainda funciona como uma forma de comunicação entre os seres humanos e diversas outras espécies. Legal, não é?

Neste conteúdo, você descobrirá por que rimos e qual é o efeito do riso no nosso corpo. Continue a leitura!

Por que rimos?

Você sabe por que as piadas internas são tão engraçadas? Porque você as presenciou anteriormente. 

De modo geral, nós rimos daquilo que já experenciamos anteriormente, como se o riso fosse uma confirmação do nosso cérebro de que nos lembramos daquela situação. 

É justamente por isso que, às vezes, uma piada que é engraçada para você não é tão engraçada para o seu amigo. 

Além disso, o riso também pode ser causado pela quebra de expectativa. Imagine uma pessoa andando na calçada. O roteiro tradicional que já está previsto no seu cérebro é de que essa pessoa continue a caminhar na calçada, mas, no fim, ela acaba tropeçando e caindo no chão. Como houve uma quebra de expectativa e uma mudança inesperada no seu roteiro mental, é comum que você ria da situação. 

Tá, mas e quando a gente ri em uma roda de amigos sem nem sequer saber do que estão falando? Isso acontece porque a risada também é uma forma de garantir a comunicação em grupo e a inclusão de todas as pessoas. 

Às vezes, esse reflexo é mais forte do que o seu senso crítico de o que é engraçado ou não, por exemplo. Em resumo, tudo depende da vivência e das questões sociais. 

Qual é o efeito causado no cérebro pela risada?

Rir, de modo geral, é super benéfico para a saúde. Tanto pela liberação de adrenalina, serotonina e dopamina no cérebro quanto pelo fato de que uma boa risada geralmente é o reflexo de uma sensação de felicidade e alegria. 

Mas, falando de ciência, quando o cérebro recebe essa injeção de substâncias “de alegria”, ele espalha pelo corpo uma sensação de bem-estar, relaxamento e de positividade. É por isso que passar um tempo com os amigos ou assistir a um filme engraçado é algo tão prazeroso. 

Além disso, quando rimos, o nível de cortisol no nosso corpo diminui gritantemente, causando alívio do estresse e melhorando a qualidade de vida. 

Por que a barriga dói quando rimos muito?

Se você nunca riu tanto que chegou a sentir dor na barriga, você não sabe o que é dar uma boa risada. 

Brincadeiras à parte, para falar uma curiosidade intrigante sobre o riso que ninguém presta muita atenção no dia a dia, rir é um baita exercício físico. 

Calma, não estamos falando que rir é a mesma coisa que ir à academia, mas, de modo geral, quando rimos muito, o nosso diafragma sofre uma tensão maior que o normal, sendo forçado a trabalhar intensivamente. 

É graças a esse movimento de “forçar o ar” dos pulmões com o diafragma que o riso se torna uma espécie de exercício aeróbico. 

Rir faz bem para a saúde!

Além da diversão e do relaxamento, rir é extremamente necessário para a vida de uma pessoa. Segundo pesquisa de um psicólogo da Universidade de Kentucky, as pessoas mais alegres vivem cerca de dez anos a mais do que as mais tristes. 

Outro fato bem curioso e intrigante é que as substâncias produzidas pelo riso podem contribuir para o processo anti-inflamatório das juntas e dos ossos, o aumento do fluxo sanguíneo e o aumento do sistema imunológico. 

De modo geral, rir é sim um ótimo remédio! 

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Fontes:

Por que rimos? Pode ser uma estratégia de sobrevivência – Superinteressante

Descubra o que se passa em nosso cérebro quando rimos – Seleções

Veja o que acontece com seu corpo quando você ri – Hospital Vila de Serra

Por que seu estômago doe quando você ri? – Dicas e curiosidades

Quem inventou o submarino e como eles conseguem ficar debaixo d’água?

Os mistérios do fundo do Oceano ainda são… bem, um mistério, e não é por falta de esforço dos seres…

Os mistérios do fundo do Oceano ainda são… bem, um mistério, e não é por falta de esforço dos seres humanos. Na realidade, a pressão das águas é tão grande em seu interior que fica inviável para que qualquer pessoa alcance o fundo sem ser completamente esmagada. 

Mesmo assim, com genialidade, persistência e muita física, em 1775, surgiu o primeiro modelo de um transporte que aguentaria a pressão da água e garantiria a segurança das pessoas em uma viagem por baixo da superfície: o submarino. 

Se você tem a mente curiosa e sempre se perguntou quem inventou o submarino e como ele consegue ficar debaixo d’água, este conteúdo é para você. 

Quem inventou o submarino e por quê?

O crédito de desenvolvedor do primeiro submarino vai para David Bushnell, um norte-americano que projetou o modelo “Tartaruga” para destruir navios britânicos durante a guerra de independência dos Estados Unidos. 

Mas, antes mesmo de 1700, já existiam projetos que simulavam uma embarcação subversiva. 

Em 1578, William Bourne já havia chegado à conclusão de que, para uma embarcação afundar e emergir à sua vontade, seria necessário um mecanismo que possibilitasse que ela diminuísse o seu volume para tornar o barco mais pesado e afundar.

Ao mesmo tempo, precisaria que aumentasse o seu volume para que ele pudesse subir novamente. Porém, Bourne nunca chegou a oferecer um desenho da sua ideia. 

Quem inventou o submarino e por quê?

O crédito de desenvolvedor do primeiro submarino vai para David Bushnell, um norte-americano que projetou o modelo “Tartaruga” para destruir navios britânicos durante a guerra de independência dos Estados Unidos. 

Mas, antes mesmo de 1700, já existiam projetos que simulavam uma embarcação subversiva. 

Em 1578, William Bourne já havia chegado à conclusão de que, para uma embarcação afundar e emergir à sua vontade, seria necessário um mecanismo que possibilitasse que ela diminuísse o seu volume para tornar o barco mais pesado e afundar.

Ao mesmo tempo, precisaria que aumentasse o seu volume para que ele pudesse subir novamente. Porém, Bourne nunca chegou a oferecer um desenho da sua ideia. 

A evolução do submarino

Em 1623, Cornelius Drebbel realmente criou uma espécie de submarino, dando uma nova função a uma embarcação movida a remo, conectada à superfície por uma tubulação de ar e revestida com couro à prova d’água. 

Porém, como a ideia não gerou tanto entusiasmo na época e não foi utilizada para combate, acabou sendo deixada de lado. 

Claro que, pensando na pressão do fundo do oceano, contar com um submarino feito de couro seria pouco seguro para os tripulantes, e foi justamente essa a contribuição do padre Marin Mersenne em 1634. 

Segundo Pe. Mersenne, para aguentar a pressão da água, um submarino deveria ser feito em forma cilíndrica e com cobre, além de ter pontas afiadas para permitir que não fosse necessário dar uma volta de 180° para retornar a um percurso. 

Durante muitos anos, diversos inventores tentaram criar um submarino de qualidade e segurança, mas quem causou grande inovação foi Robert Fulton em 1801. 

O famoso inventor do barco a vapor também foi de grande valia para a invenção do submarino como conhecemos hoje. 

O Nautilus, o submarino criado por Fulton para o governo francês, era feito de cobre, madeira e uma estrutura de ferro, além de ter uma cúpula com escotilha de vidro em um mastro dobrável que possibilitava a visão. 

Mas o submarino Nautilus nunca conseguiu ser usado em combate por culpa da maré e dos ventos.

Em 1863, os franceses criaram o Plongeur, o primeiro submarino movido por um motor e não por uma pessoa. Mas ele também não funcionou muito bem na prática. 

Nesse mesmo ano, no Estados Unidos, foi criado o CSS Hunley, um submarino não tão inovador quanto o Plongeur, mas foi o primeiro da história a afundar um navio em combate. 

Como nada são flores no mundo da invenção dos submarinos, o CSS Hurley não era nada seguro para os seus tripulantes, tendo perdido duas versões anteriores antes de obter sucesso em batalha, levando todas as pessoas com ele para o fundo do mar.

Com a chegada da 1ª Guerra Mundial, essas invenções foram recebendo melhorias e adaptações, possibilitando que a viagem nesses gigantes de ferro realmente fosse segura para os seus tripulantes. 

Foi justamente na 1ª e na 2ª Guerra Mundial que a utilização dos submarinos cresceu.

Mas como o submarino consegue ficar debaixo d’água?

Por incrível que possa parecer, enchendo uma parte da embarcação com água para aumentar o seu peso em relação à água do mar. 

Como já falamos em uma matéria sobre densidade e por que os navios não afundam (vale a pena conferir), o que faz o navio flutuar é a sua densidade em comparação com a densidade da água. 

Quanto mais água dentro do submarino, maior será o seu peso, ou seja, maior será a profundidade que descerá. 

E aí, matou sua curiosidade? Já está seguindo o Museu WEG no Instagram? Lá você fica por dentro de todas as novidades do mundo da ciência.

Fontes:

Como os submarinos conseguem ficar debaixo d’água? – Superinteressante

Os primeiros submarinos – 1578/1859 – Museu do Mar

História do Submarino – História de tudo

A origem do submarino – A origem das coisas