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Cartografia

Cartografia: conheça a arte de confeccionar mapas

Descubra o mundo da cartografia e como a arte de criar mapas transforma nossa compreensão do espaço desde a história antiga até a tecnologia moderna.

Bem-vindos, aventureiros de plantão e exploradores de poltrona! Se você sempre se perguntou como os mapas são criados ou se já ficou perdido tentando entender um mapa antigo em algum museu, este artigo é para você! Hoje, vamos desvendar os mistérios da cartografia, uma ciência incrível que nos ajuda a não nos perdermos — pelo menos na maioria das vezes! 

Para que serve a cartografia e qual é a sua importância 

Primeiramente, vamos localizar a cartografia no mapa das ciências. A cartografia é a arte e a ciência de confeccionar mapas, misturando técnicas matemáticas e estéticas para representar, da melhor forma possível, o nosso mundo tridimensional em superfícies planas. Mas não pense que os mapas servem apenas para nos guiar por caminhos físicos — eles também são fundamentais para o planejamento urbano, a gestão de recursos naturais e até para a exploração espacial. Em outras palavras, sem a cartografia, estaríamos todos, literalmente, perdidos! 

Cartografia

A história da cartografia

Imagine só, a cartografia é tão antiga quanto a curiosidade humana! Desde as pinturas rupestres, passando pelos pergaminhos medievais, até os GPSs modernos, a arte de criar mapas reflete a nossa constante busca por entender e organizar o espaço ao nosso redor. Os primeiros mapas conhecidos datam de cerca de 2.300 a.C., na antiga Mesopotâmia, mas foi com os gregos e os romanos que a cartografia começou a ter um caráter mais científico. E não vamos nos esquecer dos grandes nomes como Ptolomeu, cujo trabalho “Geografia” ainda é uma referência na área. 

 

Cartografia

Tipos de cartografia 

Avançando na nossa exploração, encontramos diferentes tipos de cartografia: 

Cartografia Topográfica 

Esta é a que nos mostra as elevações e as depressões do terreno, muito útil se você é o tipo de pessoa que adora uma trilha ou se está planejando construir uma casa na montanha. Ela utiliza escalas grandes para detalhar pequenas áreas, tornando-se uma ferramenta essencial para a engenharia civil, a arquitetura e o planejamento territorial. 

Cartografia Temática 

Esta abordagem foca em temas específicos como clima, demografia ou redes de transporte. É ideal para analisar variáveis específicas de uma região, como a distribuição de determinada espécie de planta ou as taxas de escolaridade em diferentes distritos. Mapas temáticos podem ser extremamente variados, cobrindo desde mapas de vegetação até diagramas de redes sociais. 

Cartografia Geodésica 

Se você é fã de precisão, vai adorar a cartografia geodésica! Ela se dedica a medir a forma e o tamanho da Terra, fornecendo a base matemática para os demais tipos de cartografia. Esta disciplina é crucial para qualquer trabalho cartográfico que exija grande precisão nas medições, como na definição de limites territoriais ou na construção de infraestruturas. 

Cartografia Histórica 

Para os apaixonados por história, os mapas antigos são verdadeiros tesouros. A cartografia histórica estuda e reproduz mapas de épocas passadas, revelando como era o mundo aos olhos dos nossos antepassados. É uma área fascinante que nos ajuda a compreender como as sociedades anteriores viam seu mundo e como suas percepções mudaram ao longo do tempo. 

Cartografia Contemporânea 

No mundo moderno, a cartografia tem usado as tecnologias mais avançadas, como satélites e drones, para criar mapas cada vez mais precisos e detalhados. Graças ao poder do GIS (Sistema de Informações Geográficas) e à cartografia digital, podemos ter em nosso smartphone mapas que se atualizam em tempo real. É quase como ter um cartógrafo pessoal no bolso! 

Cartografia

Conheça os conceitos mais relevantes do tema 

Para não nos perdermos na teoria, vamos a alguns conceitos chave: 

Escala: fundamental para entender a proporção entre o mapa e a realidade. 

Projeção cartográfica: como transformamos a esfera terrestre em um plano? Esse é o desafio da projeção, que sempre envolve algum tipo de compromisso ou distorção. 

Simbologia: os símbolos nos mapas são como um código secreto que, uma vez entendido, revela uma enorme quantidade de informações. 

Acompanhe o Museu WEG e fique atualizado! 

Ao final deste passeio pela história da cartografia, esperamos que você tenha compreendido como os mapas são criados e por que são tão importantes em diversas áreas da nossa vida.  

Convidamos você a acompanhar nossos posts para mais atualizações. Não deixe de seguir as nossas redes sociais para se manter informado com conteúdo relevante e atual. Até a próxima, e que nunca faltem bons mapas nas suas aventuras! 

Fontes:

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/cartografia.htm

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-cartografia.htm

diferença entre amor e paixão

Diferença entre amor e paixão segundo a ciência 

Descubra as diferenças entre amor e paixão com um olhar científico! Entenda como hormônios e emoções moldam nossas experiências de relacionamento.

Neste Dia dos Namorados, prepare-se para um mergulho profundo, não em caixas de chocolates ou buquês de rosas, mas nas águas emocionais do amor e da paixão. Estamos prestes a desbravar o terreno romântico, não com flechas de Cupido, mas com o olhar afiado da ciência.  

Você está pronto para entender esses sentimentos arrebatadores que balançam nossos corações e bagunçam nossas cabeças, tudo isso enquanto desvendamos os segredos químicos que os alimentam? Agarre-se a seus corações, porque este não é apenas mais um romance científico! 

Entendendo a diferença entre amor e paixão

Antes de mais nada, é muito importante pararmos para definir claramente esses dois poderosos sentimentos que, embora frequentemente interligados, têm origens, impactos e trajetórias bastante distintas. Dessa forma, podemos compreender melhor as nossas próprias experiências emocionais e as expectativas que colocamos em nossos relacionamentos. Vamos lá? 

diferença entre amor e paixão

Quais são os hormônios e os sintomas da paixão?

A paixão, frequentemente vista como um sentimento intenso, avassalador e uma atração quase magnética, é impulsionada por hormônios como testosterona e estrogênio.

A dopamina e a norepinefrina também se juntam à festa, acelerando os nossos corações e criando uma sensação de euforia que pode nos fazer sentir como se estivéssemos nas nuvens. 

diferença entre amor e paixão

E quanto ao amor? Como podemos entendê-lo? 

Quando a paixão se transforma em amor, a química do corpo muda.

A produção de cortisol, o hormônio do estresse, diminui, e a oxitocina, apelidada de “hormônio do abraço”, toma o protagonismo, fortalecendo a conexão e a confiança entre os envolvidos.

Além disso, a vasopressina, importante para sustentar o compromisso de longo prazo e a lealdade, entra em cena.

O processo de transição da paixão ao amor 

O caminho da paixão para o amor revela muito sobre como os relacionamentos se desenvolvem e amadurecem.

Essa jornada é marcada não apenas por uma mudança nas emoções, mas também por uma evolução na maneira como interagimos e nos comprometemos com outra pessoa.

E aí, curioso? Continue comigo! 

As alterações hormonais que acontecem durante a mudança  

Durante a transição de paixão para amor, nosso corpo entra em uma festa química!

O cortisol, o hormônio do estresse, tira o pé do acelerador, enquanto a oxitocina, conhecida como o hormônio do abraço, toma o palco. Ela fortalece os laços e aumenta a confiança, proporcionando uma sensação de segurança e aconchego. 

Além disso, a vasopressina, essencial para o amor duradouro, reforça o compromisso e a estabilidade no relacionamento. Com essa dupla em ação, a montanha-russa emocional dá lugar a uma serenidade duradoura, como uma lareira que aquece o coração. 

Os estágios do amor 

Ah, o amor! Não é apenas um sentimento, é uma viagem completa, com várias escalas emocionais ao longo do caminho. Vamos dar uma olhada nos diferentes estágios pelos quais passa esse trem emocional chamado amor. 

A química duradoura do amor

À medida que o relacionamento se aprofunda, a química do corpo encontra seu ritmo ideal.

A oxitocina continua a ser uma convidada de honra, mantendo a conexão e o carinho em alta.

Mesmo que a paixão inicial dê uma esfriada, estudos revelam que casais em relações de longo prazo ainda ativam aquelas áreas cerebrais festivas ligadas ao prazer e à recompensa, provando que o amor pode ser tão animador quanto a paixão, só que com mais segurança. 

diferença entre amor e paixão

Aprofundando os laços

Quando o amor sai da fase da lua de mel para entrar no dia a dia, começamos o estágio de aprofundar os laços.

É aqui que o compromisso se firma, e os planos de futuro começam a tomar forma — pensar em morar juntos, trocar alianças ou até aumentar a família.

Este é o momento de ouro no qual a confiança é o rei e o conhecimento mútuo é a rainha, fazendo com que ambos os parceiros se sintam como em casa, seguros e valorizados. 

Renovação e reafirmação 

Após alguns anos, todo amor pode precisar de uma revisão — não porque quebrou, mas para apertar alguns parafusos emocionais e garantir que o motor da paixão continue rodando suavemente.

Este estágio é sobre renovar o compromisso e, muitas vezes, reafirmar o amor. Casais que se encontram bem nesta fase frequentemente redescobrem um ao outro, injetando nova energia no relacionamento com experiências frescas e uma comunicação ainda mais aberta. 

diferença entre amor e paixão

O que aprendemos sobre a diferença entre esses sentimentos? 

Compreender a diferença entre amor e paixão e como cada um afeta nosso corpo e nossas emoções é fundamental para qualquer relacionamento.

Essa perspectiva científica, além de enriquecer a nossa compreensão sobre as relações humanas, pode orientar as nossas experiências amorosas. 

Se você gostou de explorar o lado científico do amor e da paixão, continue conosco e descubra mais curiosidades em nosso blog. Compartilhe este post e ajude outras pessoas a explorarem as complexas e fascinantes dinâmicas das relações humanas neste Dia dos Namorados. 

Fontes:

https://www.diferenca.com/amor-e-paixao

https://noticias.r7.com/saude/a-quimica-da-paixao-como-o-corpo-age-quando-estamos-apaixonados-12062019

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/06/30/7-fases-pela-qual-toda-relacao-passa-para-se-fortalecer-e-como-encara-las.htm

Museologia

Museologia: Conheça mais sobre essa ciência e sua importância

Descubra a importância da museologia, a ciência que preserva a cultura e explora o passado, o presente e o futuro.

Hoje é o Dia Internacional dos Museus e nada melhor do que celebrar esta data super importante falando sobre museologia. E se tem uma ciência que a gente domina (além da física, obviamente) é essa aí.

É isso mesmo, existe uma ciência dedicada ao estudo e à prática da conservação, da interpretação e da apresentação do patrimônio cultural e natural de um povo.

A museologia não é só super importante para permitir uma viagem ao passado, pois ela também é uma janela para o futuro.

Mas o que é a museologia e como ela impacta a sociedade?

Bora conferir!

Museologia

O que é Museologia?

Os museus surgiram da conscientização do Homem sobre o seu patrimônio natural e cultural com as primeiras instituições, os gabinetes de curiosidades, aparecendo entre os séculos XV e XVI.

De modo resumido, desde a metade do século XX, a museologia é a ciência dedicada ao estudo dos museus, tendo como principal foco a sua organização e o seu funcionamento. A evolução da Museologia também inclui o uso de tecnologias modernas.

O grande foco aqui é relacionar objetos, coleções e exposições dentro de um contexto cultural e social (como nós que tratamos da história da WEG e do mundo da ciência e da tecnologia).

Segundo Rosalind Krauss, a museologia incorpora o termo “campo expandido”. Em seu artigo, fala sobre a evolução do conceito de escultura, caminhando a uma prática mais flexível e abrangente.

Na Museologia, este conceito abarca a incorporação de ideias da Nova Museologia e a fusão com diversas ciências, já que ela é literalmente reconhecida como uma das ciências humanas, mesmo enfrentando desafios de precisão terminológica (ou seja, apresentar termos corretos sobre cada coleção exposta) e buscando [ainda] maior reconhecimento.

 Museologia

Qual é a importância da Museologia?

Muito além da sua função de preservação e exposição, a Museologia preserva a história e a cultura.

É graças à Museologia que é possível entender o presente a partir do passado, é como poder ver a história e ligá-la com o presente e com as possibilidades do futuro.

Através da história, podemos aprender sobre os nossos erros como humanidade e evoluir.

A Museologia funciona como um guardião da sabedoria antiga, ajudando as pessoas a compreenderem a formação cultural e identitária da sociedade.

 Museologia

O impacto na sociedade

A Museologia é uma ciência que explora a relação do homem com a sua realidade, refletindo a evolução dessa interação para gerar a compreensão da nossa história e da nossa evolução.

Conforme o tempo foi passando, as civilizações também foram evoluindo, aumentando a importância da Museologia.

É graças à Museologia que hoje temos museus de diversas áreas como história, arte, ciência (olha nós aqui!) e muitos outros. É um grande movimento para preservar os antigos conhecimentos e dar inspiração aos que ainda virão.

Visitar museus mais do que uma experiência enriquecedora, é um ato de reconhecimento da relevância da nossa herança cultural.

Curtiu esta matéria? Então você vai curtir ainda mais visitar a gente! Venha vivenciar as nossas atrações e tirar a conclusão sobre o quão incrível é a nossa exposição. Podemos contar com a sua visita? Estamos ansiosos para conhecer você!

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Atlântida: entre o mito e a realidade

Mergulhe nesta matéria para descobrir o que é verdade e o que é mito na história de Atlântida.

Este conto fascinante não somente captura um conflito épico entre os protótipos de virtude atenienses e a ambição imperial de Atlântida como também serve como um poderoso veículo para a exploração de ideais filosóficos e morais. Se você, como a gente, também tem muito interesse sobre histórias como esta, venha com a gente mergulhar na origem desse mito.

Atlântida: entre o mito e a realidade

A origem do mito de Atlântida

O mito de Atlântida é uma das histórias mais fascinantes e enigmáticas da Antiguidade e tem suas raízes nos escritos de Platão, um filósofo grego do século IV a.C.

Em seus textos, o filósofo dialogava entre Timeu e Crítias, em que se desdobra uma narrativa sobre uma civilização poderosa que teria existido no passado remoto, entrelaçando-se com a própria história de Atenas.

Segundo a história, Atlântida era um estado sofisticado e arrogante que caiu pela vaidade de seus governantes ao tentarem invadir a Grécia. Isso teria enfurecido os deuses, e, sendo assim, foi castigada por eles ao mergulharem a ilha no mar e aniquilarem todo o seu poder.

A existência de Atlântida oscilou entre ser considerada uma realidade histórica concreta e uma mera fabulação com propósitos morais ou políticos.

O mais irônico é que Platão deixou pistas de que a cidade de Atlântida era imaginária; mesmo assim, sua história vem alimentando a imaginação das pessoas.

Leia também: A Prensa de Gutenberg: como essa invenção mudou o mundo?

Atlântida - Como era a cidade perdida

Como era a cidade perdida?

Segundo o mito de Platão, a ilha ficava próxima do Estreito de Gibraltar, que separa o Marrocos da Península Ibérica, também conhecido como “Pilares de Hércules”.

O mito detalha uma ilha gigante, maior que a Líbia e a Ásia juntas, estendendo seu império pelos continentes europeu e asiático e sendo conhecida por sua extraordinária prosperidade e seu avanço tecnológico.

A geografia de Atlântida era marcante, com montanhas e vastas planícies de solos férteis que abrigavam um povo engenhoso, conhecido por seus sistemas avançados de irrigação.

Os recursos eram abundantes, provendo aos atlantes tudo que era necessário para não apenas sobreviver mas prosperar, evidenciando uma sociedade sofisticada e tecnologicamente avançada.

Além da vasta riqueza natural, incluindo uma diversidade de árvores, metais, alimentos e animais, as cidades atlantes eram conhecidas pela arquitetura espetacular, com grandes templos, canais de irrigação, muralhas defensivas, portões e obras de arte feitas de bronze, ouro e marfim.

Em resumo, tratava-se de uma terra fértil, uma cultura rica e um povo inteligente e habilidoso, o que por si só já é incrível, mas ainda melhora: Atlântida também dispunha de um exército imponente, capaz de mobilizar 10 mil carros de guerra, alimentado por uma população massiva.

Leia também: Conheça os museus mais antigos do Brasil e do mundo

Atlântida: entre o mito e a realidade

O que causou a queda de Atlântida?

Resumidamente, foi a sede por poder e expansão do povo atlante.

A luta por poder foi agressiva. Atlântida tinha como objetivo expandir seu território e entrou em conflito direto com Atenas.

Contudo, havia a resistência feroz dos atenienses, que lutavam pela própria liberdade, repelindo a opressão e defendendo sua autonomia diante da tirania atlante.

A guerra entre Atlântida e Atenas marcou um ponto de virada com os atenienses repelindo os invasores e libertando outros povos sob o domínio atlante.

Essa resistência não apenas enfraqueceu substancialmente Atlântida como também simbolizou um triunfo da liberdade sobre a opressão, destacando os valores atenienses em contraste com a ganância atlante (a “moral da história” desse mito).

Zeus, vendo a atitude gananciosa e perigosa dos atlantes, decidiu intervir: o deus optou por uma punição severa para restaurar a ordem cósmica e moral.

Foi então que houve um gigantesco terremoto (possivelmente a ira de Zeus), que levou Atlântida ao seu fim apocalíptico. A ilha, antes vibrante e poderosa, foi tragada pelas profundezas do mar.

Leia também: Por que ainda não conhecemos todo o oceano?

Atlântida: entre o mito e a realidade

Por que esse mito não morre?

Mesmo com a falta de provas, ainda é muito difícil aceitar que essa história é um mito. Mas por quê?

Há arqueólogos que acreditam que é pelo fascínio humano pela “pseudoarqueologia”, apesar da opinião profissional considerar a lenda como puramente fictícia.

Essa história alimenta teorias da conspiração e especulações há mais de mil anos, provavelmente não vai ser agora que isso irá parar.

Enquanto profissionais como David S. Anderson e Flint Dibble dedicam suas carreiras à compreensão científica das civilizações antigas, suas descobertas são frequentemente ofuscadas pela especulação popular sobre uma ilha mítica cuja existência nunca foi comprovada.

E o pior, se continuamos acreditando em algo que já é quase comprovado cientificamente que nunca existiu, como vamos lidar com a predisposição para crer em narrativas extraordinárias que não tem prova alguma?

O alerta sobre a arrogância e os perigos do poder desmedido, como espelhado na narrativa de Platão sobre a Atlântida, é visto como um lembrete dos riscos inerentes ao descaso humano pelos limites éticos e naturais.

Leia também: Hipátia de Alexandria: a mãe das cientistas

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pesquisas científicas sobre os mistérios das Pirâmides do Egito

Descubra o que as pesquisas científicas dizem sobre os mistérios das Pirâmides do Egito 

Aventure-se pelos mistérios e descobertas que envolvem o segredo das Pirâmides do Egito.

Com tantas histórias mostrando pessoas se aventurando nas Pirâmides do Egito, fica difícil não sonhar acordado com tudo que pode estar escondido nelas, ainda mais porque tudo que sabemos não é nem sequer a metade do que possivelmente contém lá dentro.  

Saiba mais sobre a técnica de construção das pirâmides, as antigas condições ambientais do Egito e o misterioso túnel que foi recentemente encontrado por lá.  

A técnica de construção das Pirâmides do Egito 

A técnica de construção das Pirâmides do Egito

Falar sobre as Pirâmides do Egito instiga a curiosidade de muitas pessoas já que, quando foram construídas, há milhares de anos, ainda não existiam escavadeiras e gruas. 

A engenharia por trás dessas gigantes impressiona já que cada um de seus blocos pesa toneladas. Na construção das pirâmides, a teoria mais aceita é de que foi preciso contar com trenós de madeira que possibilitavam levar pedras e estátuas pelo deserto, demonstrando grande compreensão dos princípios de física e engenharia dos construtores egípcios da época. 

Especialistas em Física da Fundação para a Investigação Fundamental sobre a Matéria e da Universidade de Amsterdã chegaram à conclusão de que, para facilitar o transporte, provavelmente foi usado o método de molhar a areia.  

Isso acontece porque, quando a água é colocada na areia, surge as chamadas pontes capilares, ou seja, pequenas gotas de água que unem os grãos de areia em si. 

Leia também: Calendário Lunar: por que algumas culturas comemoram o Ano-Novo só em janeiro?  

Mas e como cada bloco foi empilhado tão perfeitamente?

Glen Dash, um grande arqueólogo britânico, afirma em sua pesquisa publicada no periódico The Journal of Ancient Egyptian Architecture que os egípcios teriam usado as sombras projetadas pelo equinócio de outono para traçar suas curvas exatas até chegar em uma linha perfeita de leste a oeste.  

Leia também: Dinossauros do Brasil 

Teoria das condições ambientais favoráveis 

Teoria das condições ambientais favoráveis

Existe uma teoria sugerindo que as condições ambientais foram propícias para a construção das Pirâmides do Egito. 

Essa abordagem indica que os egípcios aproveitavam o Nilo e as suas inundações anuais para transportar as pedras da construção, criando um engenhoso sistema de canais que formavam um complexo porto no pé do planalto de Gizé.  

Durante os trabalhos de construção urbana próximos da cidade atual de Gizé, foram encontrados indícios nas perfurações do solo, indicando camadas rochosas que se alinham com um antigo afluente do Nilo indo em direção às bases das pirâmides de Khufu, Khafre e Menkaure. 

Ao extrair grãos de pólen de cinco desses núcleos perfurados na planície de Gizé, descobriu-se plantas semelhantes à grama ao longo do Nilo e a plantas pantanosas. Em resumo: foi descoberto que, há milhares de anos, existia um córrego passando por lá.   

Essa descoberta sugere que abordagens semelhantes poderiam ser aplicadas a outros complexos de pirâmides no Egito. 

O túnel encontrado 

O túnel encontrado

Entre 2016 e 2017, um grupo de pesquisadores do projeto ScanPyramids identificou diversas cavernas nas pirâmides. Em março de 2023, as autoridades egípcias anunciaram novos detalhes sobre uma dessas cavernas: o Corredor da Face Norte, localizado na Pirâmide de Khufu, conhecida como a Grande Pirâmide.  

Com o uso de equipamentos de ponta, os cientistas confirmaram que o Corredor da Face Norte tem cerca de 9 metros de comprimento, aproximadamente 2 metros de altura e mais de 1,80 metros de largura.  

Apesar dos rumores, os arqueólogos responsáveis não acreditam que esses túneis fossem usados em rituais, e sim que provavelmente foram construídos para aliviar a pressão das pirâmides.  

Mesmo assim, embora o túnel tenha sido descoberto, o seu propósito ainda não foi confirmado.  

Ainda falta muito para descobrirmos todos os segredos e mistérios das Pirâmides do Egito, mas, enquanto isso, continue acompanhando os conteúdos do blog do Museu WEG para ficar por dentro de todas as descobertas.  

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Fontes:  

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/05/140502_piramides_areia_lk

https://olhardigital.com.br/2022/08/30/ciencia-e-espaco/condicoes-ambientais-que-nao-existem-mais-podem-explicar-misterio-das-piramides-do-egito/

https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/03/como-os-raios-cosmicos-ajudaram-a-encontrar-um-tunel-na-grande-piramide-do-egito 
 
https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologo-pode-ter-descoberto-o-segredo-da-forma-das-piramides 

Conheça a história e o legado de Enedina Alves Marques

Conheça Enedina Alves Marques, a primeira engenheira negra do Brasil

Conheça a história e o legado de Enedina Alves Marques, a primeira mulher engenheira do estado do Paraná.

15 de janeiro de 2024
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Enedina Alves Marques deixou um legado marcante como pioneira na engenharia no Brasil. Nascida em 13 de janeiro de 1913, em Curitiba, ela desafiou barreiras sociais e se tornou a primeira mulher negra a se formar em engenharia no país e a primeira engenheira do Estado do Paraná. 

A sua trajetória inspiradora transcendeu desafios, impactando o campo da engenharia e abrindo caminho para futuras gerações. Descubra mais sobre a sua história! 

Uma jornada de resiliência e conquistas 

Enedina Marques: uma jornada de resiliência e conquistas

Enedina Alves Marques começou sua jornada enfrentando adversidades, trabalhando como empregada doméstica e babá para concluir o ensino médio. 

Determinada a alcançar os seus sonhos, ela se tornou professora sem passar pela graduação, mas o seu verdadeiro objetivo era frequentar a universidade.  

Esse era um desafio e tanto: na época, somente cinquenta anos havia se passado após a abolição da escravatura, e fazia apenas nove anos que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto. 

Porém, isso não foi um impeditivo para Enedina. Em 1940, ela matriculou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná e se formou em 1945, conquistando o título de primeira mulher engenheira do Paraná, acompanhada por outros 32 estudantes do sexo masculino. 

Contribuições marcantes para a engenharia brasileira

Contribuições marcantes de Enedina Marques para a engenharia brasileira

Após a universidade, Enedina iniciou a sua carreira como auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas e, logo depois, foi transferida para a Secretaria de Estado de Águas e Energia Elétrica do Paraná. 

A sua atuação comprometida garantiu que o seu nome obtivesse destaque em projetos significativos, incluindo o desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná no qual atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu. 

Mas foi o seu papel fundamental no levantamento topográfico e na construção da Usina Capivari-Cachoeira, agora conhecida como Usina Parigot de Souza, que demonstrou a habilidade e a dedicação de Enedina Alves Marques à engenharia. 

Legado e reconhecimento

Legado e reconhecimento de Enedina Marques

Pioneira na sua área de atuação, o legado de Enedina Alves Marques transcende o campo da engenharia. 

O seu nome está escrito no Memorial à Mulher, imortalizada ao lado de outras 53 mulheres pioneiras do Brasil. Em 2006, foi fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques em Maringá. 

Além disso, o CREA-PR, que representa a união dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia do Paraná, criou o Prêmio CREA-PR Engenheira Enedina Alves Marques para celebrar e valorizar o papel das mulheres nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências. 

A vida e as conquistas de Enedina são uma fonte de inspiração para todos, pois celebram a coragem, a determinação e a contribuição fundamental das mulheres negras na história brasileira. 

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Junte-se a nós nessa jornada de descobertas e aprendizados! 

Fontes: 

Enedina Alves Marques’ 110th Birthday – Google Doodles 

Enedina Alves Marques – Unifei 

Prêmio CREA-PR Engenheira Enedina Marques  

Museu WEG recebe exposição itinerante do Museu de Ciência e Tecnologia da PUC do Rio Grande do Sul

Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia O…

Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia

O Museu de Ciência e Tecnologia da WEG, localizado em Jaraguá do Sul/SC receberá a exposição itinerante “Explorando as Mudanças Climáticas”, elaborada pelo Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. O evento, viabilizado pelo Ministério da Cultura, acontecerá nos dias 16 e 17 de setembro (sábado e domingo), com um total de 10 sessões diárias, cada uma com duração de 45 minutos, com início às 9h.

Esta iniciativa é parte integrante das celebrações do 20º aniversário do Museu WEG, que ocorre no dia 16 de setembro, na mesma data em que a Companhia WEG comemora seus 62 anos de existência.

O tema central desta exposição, “Mudanças Climáticas”, é de extrema relevância nos dias de hoje, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de refletir sobre questões críticas. Durante a exposição, os visitantes terão a chance de adquirir conhecimentos valiosos sobre uma variedade de tópicos relacionados às mudanças climáticas, com vários equipamentos interativos onde o visitante poderá duelar (jogar) entre as fontes de energia renováveis e tradicionais, entender de forma divertida como acontece a Emissão de Carbono, Variação da Temperatura da Terra e muito mais, tornando o aprendizado envolvente e estimulante.

A exposição é acessível a todas as idades, com uma classificação indicativa que permite a participação de crianças a partir de três anos de idade. Portanto, é uma excelente oportunidade para toda a família se envolver nesse importante diálogo que impacta o nosso mundo.

Para participar, basta se inscrever através do link: https://forms.gle/s3pLXJ6AHZZSDHHu9. As vagas são limitadas.

Conheça as Leis de Kirchhoff e aprenda como aplicá-las

Conheça os conceitos dos circuitos elétricos nas leis de Kirchhoff e explore a Lei dos Nós e a Lei das Malhas com exemplos práticos.

Quem está com a curiosidade a mil para descobrir os segredos elétricos por trás dos circuitos levante a mão o/. 

Se está procurando entender de modo simples e descomplicado as Leis de Kirchhoff para fazer sucesso no ENEM (ou só para adquirir mais conhecimento), este conteúdo é para você.

Antes de entrarmos no tema central, primeiro, você precisa entender um pouco sobre Circuitos Elétricos. Confira.

O que são Circuitos Elétricos?

Quando você pensar em circuitos elétricos, lembre-se de que são componentes eletrônicos (como capacitores e fontes de energia) nos quais todos estão conectados e prontos para gerar uma corrente elétrica. 

Existem dois tipos de circuitos principais: os em série e os em paralelo. 

Nos circuitos em série, os componentes são tipo um trenzinho, ficam um depois do outro, e a corrente elétrica passa por todos em sequência.

Já os circuitos em paralelo são diferentes. Neles, os componentes são tipo aqueles amigos inseparáveis, sempre lado a lado e que dividem tudo (neste caso, a corrente elétrica). 

Agora que você já sabe o que é um circuito elétrico, vamos conhecer um pouquinho Gustav Kirchhoff.

Quem foi Kirchhoff?

Gustav Kirchhoff foi um renomado físico e cientista alemão que nasceu no século XIX, na cidade de Königsberg, que teve uma contribuição significativa para o campo da física, especialmente no estudo da eletricidade e do magnetismo. 

Kirchhoff é conhecido por formular as Leis de Kirchhoff, que são fundamentais no entendimento e na análise de circuitos elétricos. Mas não é só por isso que ele é tão importante para o mundo da física e da ciência. 

Ao longo da sua carreira, fez importantes descobertas na área da física, sendo responsável por estabelecer conceitos fundamentais sobre a corrente elétrica e a lei da conservação da carga. 

Além disso, em parceria com Robert Bunsen, ele desenvolveu o espectroscópio, um instrumento que ajudou a identificar elementos químicos por meio de suas linhas espectrais.

Quais são as Leis de Kirchhoff?

As Leis de Kirchhoff são dois princípios básicos que regem o comportamento das correntes elétricas em um circuito. Em outras palavras, elas são como os detetives do mundo elétrico investigam as correntes e as tensões em um circuito. 

Sabe aquele momento em que você se pergunta como a eletricidade se comporta e como você pode realmente entender isso? É aí que as Leis de Kirchhoff entram em cena.

A primeira lei, também conhecida como Lei dos Nós, estabelece que a soma das correntes que entram em um nó de um circuito é igual à soma das correntes que saem dele.

Ou seja, a carga elétrica é conservada em um ponto de conexão entre os elementos do circuito como se fossem um “vai e vem” das correntes. 

Já a segunda lei, a Lei das Malhas, até poderia ser chamada de a “lei do equilíbrio” já que ela diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em um percurso fechado de um circuito sempre será igual a zero.

Isso significa que toda a energia que a fonte de alimentação fornece é exatamente a mesma energia que os componentes do circuito consomem. É como se fosse uma balança perfeita na qual a energia entra de um lado e sai pelo outro sem sobrar nem faltar nada. 

Exemplos práticos das Leis de Kirchhoff

Chegou a hora de você ver um exemplo de cada uma das Leis de Kirchhoff para tudo ficar mais claro.

Exemplo da Lei dos Nós

Imagine um circuito simples com três resistores ligados em série em que existem as correntes I1, I2 e I3 passando pelos resistores. 

Segundo a Lei dos Nós, a soma das correntes que chegam ao ponto de conexão dos resistores tem que ser igual à soma das correntes que saem dali.

Então, na linguagem da elétrica, a equação fica assim:

I1 = I2 + I3

Exemplo da Lei das Malhas

Imagine um circuito em formato de triângulo, com três resistores (R1, R2 e R3) em cada uma das pontas. 

Cada resistor desses tem sua própria corrente elétrica (I1, I2 e I3). Como a Lei das Malhas nos diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em cada caminho fechado do circuito precisa ser igual a zero, elas precisam se equivaler.

Nesse caso, seguindo o sentido horário, a primeira malha terá a seguinte equação:

(R1 x I1) – (R2 x I2) = 0

Já a segunda malha, a equação ficará:

(R2 x I2) – (R3 x I3) = O 

Para fechar o circuito, a terceira malha terá a equação:

(R3 x I3) – (R1 x I1) = 0 

Com a Lei das Malhas, é possível desvendar os mistérios de cada circuito mais complexo entendendo como a energia elétrica se comporta em cada componente. 

Tem dúvida sobre mais algum assunto cobrado no ENEM? Aqui no blog do Museu WEG, você encontra tudo que precisa para se preparar para a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 

Não se esqueça de seguir o Museu WEG no Instagram, lá a gente sempre traz a explicação simplificada de assuntos cobrados em vestibulares e no ENEM.

Fontes:
Gustav Robert Kirchhoff – SO Física
Leis de Kirchhoff – Brasil Escola
Leis de Kirchhoff em Física – Descomplica

Como surgiu o primeiro Museu?

Descubra a fascinante história por trás da origem do primeiro museu do mundo.

No Brasil e no mundo inteiro é possível conhecer museus incríveis e carregados da história da humanidade. É incrível, poder mergulhar na história de povos e conhecer sobre diversas culturas ao visitar esses lugares.

Eles desempenham um papel fundamental na preservação da cultura, da história e da arte de uma sociedade, e são necessários para a pesquisa, educação e turismo.

Temos a oportunidade de contar com museus importantes aqui em Jaraguá do Sul, como o Museu WEG, o Museu Emílio da Silva e o Museu da Paz.

Mas você já se perguntou como tudo isso começou? Nesta matéria você conhecerá a importância e o primeiro museu já criado!

Qual a importância dos museus?

Antes de embarcarmos nesta história fascinante da humanidade, primeiro é preciso compreender qual a verdadeira importância dos museus atualmente. 

Os museus são grandes fontes de conhecimento para a sociedade, trazendo conexão entre o passado, o presente e o futuro de toda uma civilização. 

É graças a eles, que podemos manter viva a história de nossos antepassados, podendo aprender com seus conhecimentos, aprimorar soluções do nosso presente e propor inovações para o nosso futuro. 

Os museus são mais que locais expositivos e legais de se visitar, eles são a história viva sendo contada diariamente para o futuro de todas as próximas gerações, preservando a cultura de toda uma sociedade.  

Atualmente são encontrados no mundo, museus de diversas categorias e gostos, retratando a história de diversas civilizações, sendo eles: históricos, artísticos, científicos, biográficos, comunitários, de bairro, temáticos entre outros.

Origem dos Museus

O nome “museu” deriva dos antigos templos das “musas”, que os gregos, durante a mitologia, consideravam ser as “filhas da memória”. Esses espaços, chamados mouseions, serviam tanto como templos religiosos quanto instituições de estudo.

Com o tempo, esses mouseions, evoluíram para se tornarem instituições dedicadas à preservação e exibição de objetos de valor cultural e histórico, dando origem aos primeiros museus conhecidos.

Museus sempre existiram na humanidade, sendo, primeiramente, templos antigos ou grandes salões pertencentes a alta sociedade e do clero onde dispunham seus presentes em exposição para contemplá-los. 

Na Grécia e na Roma, as famílias mais ricas colecionavam obras de arte e as exibiam em jardins para sua família e amigos próximos. Já na mesopotâmia, há sinais de que nas câmaras funerárias da época eram guardadas cópias e reproduções de antigas inscrições. 

A história do surgimento dos museus é muito abrangente e antiga. Mesmo com sua possível origem sendo bem antiga, foi só no Renascimento que o termo “museu” foi adotado para se referir a essas intervenções artísticas. 

Com o movimento artístico cada vez mais forte e com a ascensão da pintura, foram criados espaços específicos para garantir a preservação de pinturas, esculturas e entre outras representações. 

No século XVII, grande parte da população não tinha acesso a esses acervos particulares. Foi apenas no século XVIII que os primeiros fundos públicos começaram a surgir, criando primeiro as bibliotecas e, posteriormente, os museus. 

Qual foi o primeiro museu? 

A primeira vez que o termo “mouseion” foi usado com o fim do que hoje conhecemos como um museu, foi a Biblioteca de Alexandria, no século II antes de Cristo. 

Destinada ao saber enciclopédico, a Biblioteca de Alexandria era um local dedicado à discussão de ideias e ao ensinamento dos mais variados saberes. Seu edifício foi uma construção consagrada às musas, que falamos anteriormente neste conteúdo. 

Porém, para os historiadores, o primeiro museu do mundo é o Museu Ennigaldi-Nanna, de 530 antes de Cristo. Localizado no Iraque, o museu foi criado pela princesa Ennigaldi, descendente direta do último rei do império Neobabilônico. 

O Museu Ennigaldi-Nanna era uma escola de jovens sacerdotisas, que também abrigava e preservava uma série de objetos antigos e importantes para a cultura.

Conheça a história do Museu WEG

Com quase 20 anos de história, o Museu WEG foi criado em 16 de setembro de 2003, em Jaraguá do Sul, cidade do Norte de Santa Catarina. 

Recheado com a história da grande empresa WEG, o Museu também apresenta a cultura de Jaraguá do Sul e apresenta diversas maravilhas do mundo da ciência e da tecnologia. 

Além de aprender sobre os conceitos básicos da física, os visitantes agora também têm a oportunidade de aprender e conhecer mais sobre como funcionam alguns produtos da WEG e qual as reais aplicações deles no cotidiano das cidades, casas e indústrias. 

Você já conhece o Museu WEG? Celebre o dia de hoje nos fazendo uma visita! Estamos abertos de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas.

Siga o Museu WEG no Instagram! Lá, nós sempre compartilhamos todos os eventos e novidades tecnológicas da cidade e do mundo.

Fontes:
Qual é a Origem do Museu? Quando Surgiu o Primeiro? – Cultura Mix
Os museus mais antigos do mundo – O teu AMC
Museu – Itaú Cultura

Quais são as 3 Leis de Kepler?

Saiba como as 3 leis de Kepler revolucionaram a astronomia e a compreensão do movimento dos planetas.

Johannes Kepler foi um matemático e astrônomo alemão que contribuiu significativamente para a compreensão do movimento dos planetas e para o desenvolvimento da astronomia moderna.

Alguns pensadores da época acreditavam que a Terra era o centro de todo o Universo, conhecido como Geocentrismo, e ficava parada enquanto o sol girava ao redor dela. Naquela época, a percepção religiosa era a única verdade.

Posteriormente, surgiu a ideia de que, na verdade, o Sol estivesse no centro e a Terra que era responsável por percorrer ao seu redor (Heliocentrismo). Mesmo que essa ideia fizesse muito mais sentido, na Idade Média, essa opinião ainda não era bem aceita pela igreja. 

Foi aceita quando o matemático Johannes Kepler provou, por meio de seus cálculos, que o modelo Heliocêntrico era o mais correto. Por meio desses estudos, ele então publicou as 3 Leis de Kepler

No conteúdo a seguir, você conhecerá um pouco mais sobre ele e entenderá as leis que ele instituiu a partir do seu estudo.

Quem foi Johannes Kepler?

Astrônomo e matemático alemão, Johannes Kepler nasceu em 1571. Auxiliar de Tycho Brahe, grande nome da astronomia da época, o professor Kepler assumiu os estudos de seu mentor após sua morte e assim começou a revolucionar o mundo da astronomia. 

Em 1609, publicou o livro Astronomia Nova, no qual se encontram suas duas primeiras leis e, em 1619, publicou seu maior trabalho, Harmonia do Mundo, no qual apresenta sua terceira e última lei. 

As 3 Leis de Kepler

Johannes Kepler trouxe para a ciência um estudo mais aprofundado do que Tycho Brahe, Ptolomeu e Nicolau Copérnico já vinham pesquisando anteriormente. 

Isso aconteceu após Kepler perceber que a velocidade orbital dos planetas ao redor da Terra não era constante, concluindo que a órbita dos planetas, na verdade, era elíptica e não perfeitamente circular. 

As 3 Leis de Kepler são destinadas ao movimento planetário, sendo definidas como Lei das Órbitas Elípticas (1), Lei das Áreas (2) e, por fim, Lei dos Períodos (3). Saiba mais sobre elas!

1ª Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas

A 1ª Lei de Kepler diz respeito ao formato das órbitas dos planetas que giram ao redor do Sol. Kepler deduziu que os planetas não giram em uma linha perfeitamente redonda ao redor do Sol, e sim de uma linha elipse, quase um desenho de um ovo.

Para ficar mais claro, desenhe um ovo em uma folha. Dentro do ovo, perto da borda superior, desenhe um sol e, exatamente na linha da borda inferior, desenhe a Terra. Pronto, agora você tem uma forma de visualizar o que estamos falando por aqui. 

O que é possível perceber com a 1ª Lei de Kepler é que, em determinados momentos, os planetas estarão mais afastados do Sol (conhecido como ponto Afélio), enquanto em outros eles estarão mais perto (conhecido como ponto Periélio).

Lei das Órbitas Elípticas: dica para o ENEM

Nos vestibulares, geralmente há uma pegadinha dizendo que, quando a Terra está no ponto Afélio, ela está no inverno e, quando ela está no ponto Periélio, ela está no verão. 

Isso está errado, fique atento! O que determina as estações do ano é a inclinação da Terra, e não o percurso orbital.

2ª Lei de Kepler: Lei das Áreas

Antes de aprofundar a explicação, pegue seu desenho de Ovo-Terra-Sol e faça uma linha da Terra em direção ao Sol. Agora faça mais uma Terra perto dessa primeira e mais duas Terras iguais, porém, ao lado do Sol (todas com uma linha individual que as ligue com o Sol).

Kepler definiu que a velocidade percorrida dentro dessas áreas desenhadas é sempre igual. É por isso que a Lei das Áreas diz que a velocidade do percurso dessa linha que liga a Terra com o Sol é sempre igual. 

Quanto mais perto do Sol (ponto Periélio), maior será a velocidade percorrida pelo planeta; quanto mais longe (ponto Afélio), mais devagar ele irá andar. 

Essa é a Lei que, para muitos físicos, é conhecida como a mãe da astrofísica. Além disso, essa Lei foi muito importante para que Newton descobrisse a Gravidade e, posteriormente, Einstein desenvolvesse a sua Lei da Gravidade Geral.

3ª Lei de Kepler: A Lei dos Períodos

Pegue o seu desenho de Ovo-Terra-Sol e imagine que suas Terras estejam andando pela linha do ovo. Perceba que, conforme a Terra vai caminhando, as linhas imaginárias desenhadas vão mudando de tamanho. 

Esta é a 3ª Lei de Kepler: conforme acontece o movimento orbital, a distância entre a Terra e o Sol sofre uma mudança. Quando a Terra está no Afélio, é possível ver uma distância bem grande entre ela e o Sol, mas, quando ela está no Periélio, essa distância fica bem curtinha. 

Quanto mais longe o planeta estiver do Sol (Afélio), maior será o tempo que ele levará para percorrer a órbita. Essa distância é chamada de Período. Esta é a fórmula final dessa Lei:

T²/r³=K

NOMENCLATURA:

T = Período orbital (distância entre a Terra e o Sol) 

r = Raio médio da órbita 

K: Valor constante (velocidade de todos os corpos que orbitam a Terra) 

Para descobrir o valor da constante (K), você pode seguir a seguinte fórmula:

K= 4²/GMs

NOMENCLATURA:

G = Constante da gravitação do Universo M = Massa do Sol

A Lei dos Períodos: Dica para o ENEM

Para não se perder com tantas fórmulas, você pode resumi-las em apenas uma: 

T²/R³= 4π²/GM

E aí? Curtiu este conteúdo? Então corra para o Blog do Museu WEG e encontre mais assuntos como este! Você também pode seguir o Instagram do Museu WEG para sempre ficar por dentro das novidades que saem por aqui. 

Fontes:

Leis de Kepler – InfoEscola

Leis de Kepler – Brasil Escola

Leis de Kepler: quais são? – Stoodi