A Física Explica: Por que o som do trovão é percebido depois de ele cair?

Já parou para pensar no porquê de o som do trovão ser percebido depois de ele cair durante a tempestade? Leia o conteúdo e descubra!

É só dar um clarão no céu durante uma tempestade que já aguardamos o barulho do trovão, mas você já se perguntou: Por que o som do trovão é percebido depois de ele cair? Neste conteúdo, você irá descobrir o motivo de esse fenômeno físico acontecer.

Por que os raios acontecem?

Antes de entramos na questão “som” e “imagem”, é preciso primeiro compreender porque os raios acontecem. Quando o sol aquece a Terra e ocorre a evaporação da água, esse vapor sobe para a área menos densa da atmosfera.

Essa parte em específico do céu é bem mais fria que a temperatura de baixas altitudes, o que ocasiona a solidificação das minúsculas gotinhas de água que compõem uma nuvem.

Ainda não se sabe definitivamente porque as nuvens contêm eletricidade, porém, muitos pesquisadores sugerem que esse fenômeno acontece devido à colisão de partículas de água, gelo e granizo.

Acredita-se que o granizo, por ser o mais pesado dos três, ao colidir com o gelo, fica carregado negativamente enquanto os cristais de gelo ficam carregados positivamente.

Quando a quantidade de carga preenche demais a nuvem, eletrizando-a por completo, acontece algo semelhante a “estourar um balão”, e ocorrem as descargas elétricas: os raios.

Esse fenômeno pode ser tanto descendente, das nuvens para o solo, quanto ascendente, do solo para as nuvens, uma reação de outro raio.

Por que o som dos raios é “atrasado”?

A resposta é simples: a velocidade da luz é muito maior que a velocidade do som. Enquanto a velocidade da luz alcança 299.792.458 m/s, a velocidade do som apenas chega a 340 m/s.

Isso acontece devido à força gravitacional da Terra, já que, embaixo d’água, a velocidade do som é aumentada, mas não chegando à velocidade da luz.

CURIOSIDADE: O som do trovão alcança três estágios: o de curto estalo, agudo; o som intenso, que dura mais tempo; e a expansão do som grave, que se espalha pela atmosfera e dá a sensação de “tremer o ar”.

O Gerador Van der Graff

No Museu WEG, você encontra um equipamento científico que explica a capacidade de a carga elétrica se transferir integralmente de um corpo para outro.

Composto por uma esfera metálica, uma correia e um motor de alta tensão, o Gerador de Van der Graff é muito utilizado em visitas guiadas para explicar o fenômeno da eletricidade.

Ficou curioso? Venha visitar o Museu WEG e presenciar uma demonstração de seu funcionamento.

Fontes:

Os sons dos trovões – Brasil Escola

O que provoca o som dos trovões? – EBC

Por que vemos o relâmpago antes de ouvir o barulho do trovão? – CEO Porto Alegre

A Física das tempestades e dos raios – Portal Pion

Stranger Things e Dark: O que podemos aprender sobre ciência com as séries da Netflix

Aprender se divertindo? Claro que sim! Descubra neste conteúdo quais teorias científicas inspiraram Stranger Things e Dark.

Depois de três anos sem lançar uma nova temporada, Stranger Things finalmente voltou com novos episódios e a certeza de que sua quinta temporada encerrará sua história.

Além de um entretenimento de ficção científica que ganhou o mundo, séries como essa e Dark podem ensinar muito sobre teorias reais do mundo da ciência. Para descobrir quais são as teorias e como elas funcionam, continue a leitura!

O que Stranger Things e Dark têm em comum?

Além de um enredo ultra envolvente e que dá um nó no cérebro, as duas séries tratam de formas diferentes sobre o mesmo assunto: ciência.

Enquanto Dark apresenta um contexto mais pesado e destinado para o público adulto, Stranger Things traz um roteiro mais engraçado e descontraído. Porém, ambas as séries, usando das mesmas teorias e hipóteses científicas, retratam tudo de maneiras diferentes.

A Interpretação de Muitos Mundos (IMM)

A hipótese defendida pelo físico quântico Hugh Everett afirma que, em paralelo com o nosso universo, outras realidades estão existindo ao mesmo tempo de uma forma diferente.

Digamos que, na nossa realidade, você esteja vestindo uma camiseta vermelha enquanto, em outro universo, você esteja vestindo uma camiseta amarela.

No universo de Stranger Things, o Mundo Invertido é uma interpretação do que poderiam ser Realidades Paralelas que a IMM defende. Tanto em Stranger Things quanto em Dark, crianças desaparecem de suas realidades e são jogadas em um mundo paralelo.

A diferença entre as duas histórias é que, em Dark, o “Mundo Invertido” é como uma máquina do tempo, enquanto que, em Stranger Things, é uma realidade alternativa com criaturas e seres desconhecidos pela nossa ciência.

Buraco de Minhoca

Buraco de Minhoca ou Ponte Einstein-Rosen foram termos criados pelo físico John Archibald Wheeler. Segundo a teoria, um buraco negro, que “suga” tudo ao redor, poderia ser a entrada de um Buraco de Minhoca, um portal para outras dimensões. E onde seria a saída dele? Em um buraco branco, o completo oposto do buraco negro.

Para ficar mais simples, pense no Mapa-Múndi: se você dobrar o mapa ao meio e o atravessar com uma caneta, ao abri-lo novamente, você encontrará dois furos em lados opostos do globo. Esses furos representam a entrada e a saída de um buraco de minhoca.

Na série Dark, ele é representado como uma caverna, possibilitando que quem entrar nela viaje no tempo. Em Stranger Things, o contexto é diferente, já que o Buraco de Minhoca leva os personagens para uma realidade alternativa (o Mundo Invertido).

O Campo Magnético da Terra

Retratada em diversos filmes, séries e até mesmo usada no dia a dia por meio de aplicativos do celular, a bússola é o maior símbolo da representação do campo magnético da Terra, descoberto por William Gilbert.

Na série Stranger Things, o professor Clarke explica que, para que houvesse uma alteração no campo magnético da Terra, seria preciso uma enorme quantidade de energia.

Porém, o personagem Dustin, ao constatar por meio do conhecimento dos pontos cardeais, percebe que a bússola não está mais apontando para o Norte, e sim para o laboratório de Hawking.

Viagem no tempo e o Paradoxo do Bootstrap

Inúmeros filmes e séries já retrataram a viagem no tempo de diversas formas diferentes, como é o caso da série Dark. A viagem no tempo ainda não é possível, mas, na teoria, talvez funcionasse se tivéssemos equipamentos mais evoluídos.

Claro, só existem suposições sobre como ela funcionaria na prática, isso se algum dia ela for possível. Porém, na série Dark, a viagem no tempo não só é possível como também traz a discussão para a ligação entre passado, presente e futuro, como o ouroboros (o símbolo da cobra comendo seu próprio rabo, uma representação de eternidade, infinito). Complicou, não é?

Para ficar mais claro, pense na cena em que o personagem Jonas volta no tempo para a noite em que seu pai (Michael) comete suicídio. Jonas voltou no tempo para convencer seu pai a não cometer esse ato.

Porém, ao encontrar seu filho mais velho e “do futuro”, Michael fica tão confuso que comete suicídio. Resumo: na série, não importa qual seja a intenção ou a forma, a circularidade do tempo exercerá o que já foi definido anteriormente.

Agora que ficou mais clara a viagem no tempo, fica mais fácil compreender o que é o Paradoxo Bootsrap: um paradoxo no qual algo que existiu no futuro não tenha existido no passado.

Para ficar mais claro, pense que você esteja viajando no tempo para a época em que seus pais se conheceram. Se você interferir nesse evento, você, consequentemente, nunca nascerá. Porém, se você nunca nasceu, como poderia interferir no encontro de seus pais?

Esse paradoxo foi explorado também no filme Vingadores: Ultimato, quando a Nebulosa do futuro, que estava ao lado dos Vingadores, mata a Nebulosa do passado na luta contra Thanos.

E aí, gostou deste tipo de conteúdo? Você encontra mais matérias sobre o universo da ciência no nosso Blog. Siga também o Museu WEG no Instagram! Conteúdos como este sempre são publicados por lá.

Fontes:
Conheça três fatos que a série Stranger Things pode ensinar sobre estudos científicos – Blog do Juares

Explicamos toda ciência que você ficou sem entender em Dark – Tilt Uol

Dark: 8 perguntas sobre a ciência por trás da série alemã – BBC

8° Programa de Férias no Museu

Está chegando mais um programa de Férias no Museu! Leia o conteúdo e descubra quais são as atrações deste ano.

Férias no meio do ano aquece o coração de qualquer estudante, sendo o momento ideal para se divertir com os amigos, descansar e passear muito! Já pensou em fazer tudo isso em um lugar só? Então venha para o 8° Programa de Férias no Museu!

O que é o Programa de Férias no Museu?

Incentivando a curiosidade científica das crianças e dos jovens, o Programa de Férias no Museu oferece atividades divertidas e muito educativas durante o período das férias de julho de estudantes de ensino fundamental.

Além dos jogos e do uso de equipamentos interativos, os estudantes poderão conferir a exposição do Museu WEG. As atividades oferecidas serão superdivertidas (de verdade), e as crianças poderão se sentir pequenas cientistas.

Programação do 8° Programa de Férias no Museu

Pensando em atender melhor cada série de estudantes e garantir que as brincadeiras sejam ainda mais bem aproveitadas, o Férias no Museu será dividido por faixa etária, contando com 8 atividades para crianças de 4 a 6 anos e 8 atividades para crianças de 7 a 12 anos.

Confira a programação para os dois grupos:

Grupo A: 4 a 6 anos

As crianças desta faixa etária participarão da execução da Experiência A Dança das Cores, confeccionarão instrumentos musicais e também participarão de uma atividade de musicalização com a presença de Silvio Celeste (músico e contador de histórias).

Todas as atividades deste grupo serão realizadas em conjunto, contando com uma pausa para o momento do lanche.

Ao fim das atividades, Silvio Celeste fará uma apresentação cantada sobre a história dos três fundadores da WEG, e as crianças participarão tocando seus instrumentos confeccionados.

Horário para todos os dias de evento: 09:30 às 11:30 e 15:00 às 17:00.

Datas de programação para o Grupo A:

19/07 (terça-feira)

21/07 (quinta-feira)

27/07 (quarta-feira)

29/07 (sexta-feira)

Grupo B: 7 a 12 anos

Para o grupo B, as crianças contarão com atividades como jogo da memória e dominó com imagens do Museu WEG, terão o momento do lanche e participarão da realização das experiências Lava Efervescente e Erupção Colorida.

Para melhor aproveitamento das atividades por esta faixa etária, as atividades serão divididas em grupos, contando com um rodízio para que as crianças possam se divertir em todas as atividades.

Horário para todos os dias de evento: 09:30 às 11:30 e 15:00 às 17:00.

Datas de programação para o Grupo B:

20/07 (quarta-feira)

22/07 (sexta-feira)

26/07 (terça-feira)

28/07 (quinta-feira)

Como participar do 8° Programa de Férias no Museu

O Programa de Férias no Museu é um evento GRATUITO que conta com inscrições LIMITADAS, então corra para se inscrever e não perder a oportunidade! Para se inscrever, é só clicar aqui.

Siga o Museu WEG no Instagram! Assim você sempre será avisado de eventos legais como este.

Saiba o que é Turismo Espacial e curiosidades sobre esse assunto

Já imaginou civis viajando para o espaço? Sim, está acontecendo! Entenda o que é o turismo espacial em nosso conteúdo.

Civis viajando pelo espaço através de excursões milionárias, sim, já está acontecendo! Até o ano de 2021, essa realidade era possível apenas para astronautas treinados, mas, com o crescente interesse de bilionários no assunto, o turismo espacial se tornou realidade.

Para entender melhor o que é turismo espacial e saber mais curiosidades, continue a leitura!

O que é Turismo Espacial?

Star Wars, Interestelar, Guardiões da Galáxia… filmes como esses, parecem muito distantes da nossa realidade. Realmente, não descobrimos nenhuma forma de vida fora do nosso planeta ainda, mas esses filmes carregam um conceito que já não é mais impossível: a viagem espacial.

A ideia de uma viagem espacial seduziu muitas pessoas, inclusive as mais ricas do mundo, gerando uma “corrida” entre as empresas privadas para conquistar esse mercado que, até então, não existia.

Essa “corrida”, que impulsionou o desenvolvimento desse mercado, trouxe à tona o conceito de turismo espacial. Esse conceito resume o envio de civis, ou seja, pessoas comuns, que não são astronautas, para a atmosfera da Terra através de um foguete.

Curiosidades sobre o turismo espacial

Atualmente, pessoas que podem arcar com uma pequena fortuna, podem passear pelo espaço, como foi o caso do primeiro voo espacial da Blue Origin, que cobrou US$28 milhões pelo único assento vago.

Outra gigante do mercado, a SpaceX, de Elon Musk, foi a primeira empresa privada do mundo a levar apenas civis para uma viagem de turismo espacial.

Mas calma, para participar de uma viagem espacial é preciso atender a alguns requisitos que serão solicitados pela empresa responsável pelo voo.

De modo geral, o padrão é ter mais de 18 anos, medir de 1,50 m a 1,92 m, pesar de 50 a 101 kg, passar por uma série de testes de resistência e participar de um treinamento.

Lembrando que não existe um padrão definido, como é o caso da SpaceX que ainda não definiu suas diretrizes de lançamento de turistas.

Mesmo que o turismo espacial tenha se tornado recorrente no mundo, ainda é uma modalidade de viagem muito nova e que está realizando seus primeiros testes reais em campo, o que irá, com certeza, gerar aprimoramentos para o futuro da viagem espacial.

Como é o caso do futuro das viagens da SpaceX, que planeja acrescentar um forno ao foguete. Por que? Porque uma das refeições oferecidas na viagem era pizza e, com o tempo de viagem, acabou ficando fria.

Mas e quanto custa, em média, uma viagem como essa? Tomando como base o preço da Virgin Galatic, a “passagem econômica” custa US$250 mil (ou seja, R$ 1,4 milhão), fora o preço da fila de espera que custa US$1 mil (R$5,65 mil).

A Blue Origin ainda não divulgou valores sobre suas viagens, mas, como mencionamos, sua primeira passagem custou US$28 milhões. E, por fim, a SpaceX cobrou cerca de US$55 milhões por passageiro para participarem da primeira viagem comercial totalmente privada para a ISS.

Mesmo parecendo algo apenas luxuoso e focado em entretenimento, essa não é a única função do turismo espacial. Com a possibilidade de algum dia a Terra não existir mais, será preciso desenvolver um transporte capaz de levar a humanidade para outro lugar, quem sabe um exoplaneta.

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Novo estado da água descoberto pode aumentar a chance de encontrar vida em outros planetas.

E se a água também tivesse um quarto estado físico? Acesse e entenda mais sobre o novo estado da água descoberto, Gelo -VIIₜ.

Você se recorda de quando aprendeu sobre os 3 estados da água na escola? E se você descobrisse que além de líquida, sólida e gasosa, a água tivesse um quarto estado?

Não é pegadinha, um novo estado da água foi descoberto. Cientistas norte-americanos descobriram que, quando pressionada, a água adquire um estado “Gelo -VIIₜ”, que não é explicado pela física clássica, já que se trata de uma espécie de “túnel quântico”.

Mas como ninguém descobriu isso antes? Porque o efeito túnel é um fenômeno que só pode ser observado em nível quântico, já que suas partículas são muito menores que uma molécula de H2O. Continue lendo a matéria para saber mais sobre o efeito túnel.

Gelo -VII: Novo estado da água descoberto

Além do Gelo-1, o gelo encontrado na natureza, o estado sólido da água pode chegar a várias fases de gelo quando pressionadas em laboratório, como é o caso do Gelo-VII e do Gelo-X, por exemplo. Testando uma pressão ainda maior nas partículas de água, foi encontrada a fase Gelo -VIIₜ.

Em um laboratório nos Estados Unidos, cientistas decidiram “espremer” uma quantidade de água em uma espécie de bigorna de diamante, forçando sua transformação para o estado sólido.

Antes da amostra virar gelo, a atingiram com um laser, o que resultou em um acúmulo de partículas em forma de pó cristalizado. Após aumentarem a pressão da bigorna, mantendo uma periodicidade dos ‘tiros’ de laser, conseguiram perceber uma fase intermediária entre o Gelo-VII e o Gelo-X: o Gelo -VII.

Relação entre o novo estado da água e exoplanetas

A compreensão do novo estado da água não só possibilitou uma nova descoberta científica como também abriu a possibilidade de que seja encontrada vida em planetas do nosso Sistema Solar e fora dele.

Segundo Zach Grande, o autor principal da pesquisa: “essa descoberta pode ter implicações importantes para estudar as condições interiores de outros mundos. Planetas ricos em água fora do Sistema Solar poderiam ter a variante Gelo-VII em abundância, aumentando até mesmo a chance de condições adequadas para o surgimento da vida”.

O Gelo -VIIₜ dificilmente seria encontrado na Terra, já que a pressão é muito baixa, mas em planetas gelados como Netuno e Urano, há possibilidade.

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Terra 2.0: Pesquisadores planejam criar novos métodos para encontrar um novo planeta

Marte é um destino que esteve em alta, mas chegou a vez da Terra 2.0. Descubra o que é e por que ela é motivo das missões exploratórias.

Explorações espaciais e viagens para Marte são tópicos que estão em alta nos últimos tempos, tanto no Twitter quanto em portais de notícia.

Mas você já ouviu falar em “Terra 2.0”? Nesta matéria você irá entender o que esse termo significa e por que ele está sendo motivo de missões exploratórias no espaço.

O que significa “Terra 2.0”?

Através de telescópios de alta precisão, foram confirmados mais de 5 mil exoplanetas na Via Láctea. Dentre eles, foram encontrados tanto planetas pequenos e rochosos, como a Terra, quanto planetas gigantes e gasosos, maiores que Júpiter.

E algo interessante a ser considerado, é a estimativa de que pode ser inevitável encontrar algum tipo de vida em outros planetas, sendo elas, possivelmente primitivas.

Claro, nem todo exoplaneta é próprio para a vida humana, tudo isso depende da localização em que esse planeta se encontra. É necessário que o mesmo esteja localizado, na chamada “Zona Habitável”, orbitando sua estrela.

A Zona Habitável, resumidamente, é a localização de um sistema que fica em uma faixa de órbitas ao redor de uma estrela, como o Sol, por exemplo. Essa faixa não está nem tão próximo da estrela e nem muito longe, possibilitando que haja vida nesses planetas.

Pensando no exemplo do Sol, o planeta estaria localizado em uma faixa de órbita não muito próxima ao sol, para que não tenha uma temperatura muito elevada, mas também não muito longe, para que a temperatura não fique muito fria.  

Mas onde se encaixa a Terra 2.0 nisso? Como toda versão 2.0, a Terra 2.0 é uma “nova” Terra, ou seja, um exoplaneta que possibilite a vida (que esteja na zona habitável de sua órbita). Parece loucura, mas China e Portugal já estão planejando explorações em busca da tão cobiçada Terra 2.0. Confira mais detalhes abaixo.

A China entra na “nova corrida espacial”

Alguns países já começaram a procurar a tão desejada Terra 2.0, como é o caso da China. Até 2026 os chineses planejam lançar um satélite para procurar um planeta rochoso que seja habitável. O satélite Terra 2.0, como é chamado, ficará cerca de quatro anos estudando o céu.

Financiado pela Academia Chinesa de Ciências, o satélite já está nos últimos preparativos de design, apenas aguardando a última revisão de todos os detalhes do projeto para montá-lo.

No total, o satélite contará com sete telescópios, que farão o reconhecimento espacial através do método do trânsito, seis deles estarão trabalhando juntos para analisar as constelações de Cygnus e Lira.

Um de seus telescópios, ainda contará com a tecnologia de detectar a mudança de luz das estrelas, com base na gravidade do planeta. Se tudo correr como planejado, ele se tornará o primeiro telescópio de microlente gravitacional em funcionamento no espaço.

FIERCE e a busca pela Terra 2.0

Uma equipe de pesquisadores, liderada pelo pesquisador do Instituto de Astrofísica de Ciências do Espaço (IA) em Portugal, Nuno Cardoso Santos, planeja criar um método que “escute” os ruídos estelares, esse projeto foi chamado de FIERCE.

O objetivo do projeto é conseguir modelar e caracterizar as causas dos ruídos captados no espaço. Por mais doido que pareça, esse estudo terá um fundamento lógico que possibilitará que outras “Terras” sejam encontradas.

A ideia inicial é, através do telescópio conectado ao espectrógrafo ESPRESSO, instalado no Chile, estudar o ruído causado pelo nosso Sol no espaço, descobrindo o que causa os ruídos que afetam os dados coletados de outras estrelas durante as pesquisas.

O método que será utilizado no projeto FIERCE possibilitará, além de auxiliar na busca da Terra 2.0, que sejam aprofundados os estudos sobre o Sol e a física estelar.

PLATO, o monitorador de luz

No começo de 2022, a ESA (Agência Espacial Europeia) anunciou que até 2024 pretende enviar ao espaço a missão PLATO, um projeto que irá monitorar o brilho de até um milhão de estrelas próximas, utilizando 34 telescópios e câmeras individuais.

A ideia é monitorar os eclipses que acontecerão com as estrelas analisadas. Outro fato importante do projeto PLATO está na sua equipe de pesquisadores: os brasileiros. Cerca de dez instituições de pesquisa nacionais têm contribuído com cientistas e engenheiros para o desenvolvimento do projeto PLATO.

O futuro será em uma “Terra” nova?

Muitos pesquisadores estão unidos em busca da tão cobiçada Terra 2.0, é verdade, mas será que é possível que haja uma viagem para outra galáxia?

Um cientista da Áustria resolveu analisar o método publicado pela revista Acta Astronáutica em 2022, sobre a possibilidade de uma nave espacial coletar hidrogênio para manter sua “vida” e aguentar uma viagem tão longa.

Na teoria, essa ideia funcionaria muito bem! O aprisionamento das partículas de hidrogênio realmente poderia ser utilizado em um reator de fusão, trazendo toda a velocidade necessária para a viagem.

Na prática, para essa teoria funcionar, seria necessário um funil magnético com o comprimento da Grande Muralha da China para obter um impulso de 10 milhões de newtons (o dobro de um ônibus espacial).

Em resumo, ainda não existe um transporte que possibilite que pessoas viagem entre as galáxias. Mas se você quer saber mais sobre o universo e continuar a expandir o seu conhecimento pelas galáxias, continue acompanhando o nosso blog!

Aproveite e confira quais os eventos científicos que valem a pena acompanhar em 2022, clicando aqui!

Natureza como inspiração tecnológica: conheça 5 invenções inspiradas na natureza

A criatividade está presente em quem sabe observar o que acontece ao seu redor. Confira 5 invenções que foram inspiradas na natureza.

Estamos constantemente aprendendo algo com a natureza, mas, com a correria do dia a dia, fica difícil prestar atenção em todos os detalhes e esses aprendizados acabam guardados em nosso subconsciente.

Porém, quando se analisa com o olhar de aprendiz alguns fenômenos naturais, a criatividade voa pelos ares das invenções. Já ouviu a expressão “nada se cria, tudo se transforma”? Tendo ela em mente, fica mais fácil exemplificar o que será abordado neste conteúdo.

Continue a leitura e confira 5 invenções inspiradas na natureza.

5 invenções inspiradas na natureza

A natureza é a fonte de muitos recursos essenciais para a vida humana, assim como é uma fonte de inspiração também. Confira abaixo 5 invenções que foram inspiradas pela natureza:

1.Painéis Girassolares

Os girassóis são flores conhecidas por “perseguirem” a luz solar, voltando-se sempre para onde o sol se encontra.

Com a recente popularização das energias renováveis, a energia solar ganhou muito destaque. Além de muito mais eficiente que as demais, a energia fotovoltaica é ainda menos prejudicial ao meio ambiente.

Com base no estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), foi desenvolvido uma forma de captação solar otimizada, sendo inspirada nas flores dos girassóis.

Essa estratégia reduziu em 20% o espaço necessário para a geração energética, assim como se aproximou do “ângulo dourado” de 137° presente nessas flores.

2.Ventosas de Lagartixa

Já ouviu falar na fita Gecko Tape? Essa fita adesiva possui alta fixação, sendo inspirada nas patas das lagartixas, permitindo que objetos de peso muito elevado sejam fixados na parede e no teto sem causar nenhum perigo.

Como as lagartixas, a fita Gecko Tape não deixa vestígios nas paredes e pode ser retirada facilmente quando puxada em direção oposta à fixação.

Isso acontece porque as patas das lagartixas contam com vilosidades minúsculas, permitindo sua movimentação em qualquer ângulo.

3.Olhos de Gatos

Já percebeu como os olhos dos gatos refletem a luz durante a noite? Esse fenômeno acontece porque, ao refletir a luz, os gatos conseguem enxergar melhor durante a escuridão.

Analisado esse efeito de “brilho” foi inventado o revestimento refletivo, presente em sinais de trânsito e roupas de pilotagem.

4.Escaravelho do Deserto e o poder de criar água

Está bem, não é bem “criar” água, mas sim “captar” a água do ar. O couro desses insetos tem o poder de captar a umidade do ar e transformá-la em água para sua sobrevivência.

Analisando sua fisiologia, os cientistas inventaram um material que capta a humidade do ar e o transforma em água, transferindo o líquido pra regiões mais secas.

Levando em consideração o aumento da temperatura global e, por consequente, a evaporação das águas, essa tecnologia poderá manter um recurso hídrico para as populações.

Outro ponto legal que essa invenção pode auxiliar, está em poder inspirar projetos de resfriamento evaporativo mais eficientes que reduzam o consumo de água em usinas de energia e instalações industriais.

5.Olhos de borboleta e a absorção de luz

Já percebeu como os olhos de uma borboleta sempre parecem pretos nas fotos? Isso acontece porque os olhos das borboletas absorvem totalmente a luz visível (como um buraco negro, mas sem causar mal a ninguém).

Esse fenômeno ocorre porque seus olhos são formados por várias filas de microesferas que, quando a luz as atravessa, não consegue ser refratada.

Tendo essa fisiologia incrível, os cientistas desenvolveram um plástico que é utilizado em baterias de energia solar, mantendo seu funcionamento durante a noite e dentro dos edifícios.

A capacidade de projetar uma superfície bidimensional final para a captura de luz em uma faixa espectral é necessária para aplicações de energia, optoeletrônica e espectroscopia.

Gostou dessa matéria? Então continue em nosso blog para acompanhar mais conteúdos como este e confira esses três conteúdos ligados à inovação listados abaixo:

Os 10 museus mais visitados do mundo em 2021

A arte e a história garantem anualmente milhões de visitantes ao redor do mundo. Confira os 10 museus mais visitados do mundo em 2021!

Entrando no clima da 20ª Semana Nacional de Museus, nada melhor que viajar pelos maiores e mais visitados museus de todo o mundo. Devido ao Covid-19, muitos museus fecharam suas portas por vários dias e, quando abertos, atendiam um limitado número de pessoas por vez.

Mesmo assim, a sede por história e conhecimento se manteve nos turistas, contabilizando milhões e mais milhões de visitas ao redor do mundo. Confira os 10 museus mais visitados do mundo em 2021.

Confira os 10 museus mais visitados do mundo 2021

A arte e a história andam juntas e registram os períodos mais importantes da vida humana, enquanto os museus são responsáveis por preservar ambos. Listamos abaixo os museus mais visitados do mundo, confira:

10. Centro Pompidou, Paris

Conhecido por ter uma das melhores coleções de arte moderna e contemporânea do mundo, o Centro Pompidou levou o 10º lugar no pódio de museus mais visitados do mundo em 2021.

Dono de uma obra pioneira da arquitetura contemporânea, esse museu chama a atenção por garantir um contraste gritante em meio à paisagem cinza, já que contém tubos no exterior do museu que são pintados e coloridos.

9. Galeria Estatal Tretiakov, Moscou

Esse museu conta com mais de 170 mil trabalhos expostos, tendo obras datadas do século XI. Conta com 62 salas distribuídas em dois andares em um prédio no centro de Moscou. A galeria estatal Tretiakov tem como foco a preservação da arte nacional Russa.

Além das obras incríveis, o museu também conta com um café bem aconchegante, repleto de pratos da culinária russa.

8. Museus Vaticanos, Cidade do Vaticano

Uns dos museus mais antigos do mundo, os Museus do Vaticano são a verdadeira viagem para o passado, nesses museus você encontra artes egípcias, gregas, romanas e etruscas, contando com tapeçarias, mapas, cerâmicas e muitos outros tesouros.

São nesses museus que se pode encontrar obras primas de grande nome, como quadros de Raphael, Leonardo, Michelangelo, Giotto, Caravaggio, Van Gogh e Matisse. Para visitar esses museus, você precisa reservar sua entrada com antecedência.

7. Museu Rainha Sofia, Madri

O Museu Rainha Sofia é um dos mais importantes museus de arte contemporânea espanhola, contendo obras de Picasso, Salvador Dalí e Joan Miró.

Além de estar localizado no antigo hospital, o Museu Rainha Sofia utiliza o Palácio de Velázquez e o Palácio de Cristal (no Parque do Retiro) para fazer exposições temporárias.

6. Museu Hermitage, São Petersburgo

Utilizado na gravação de diversos filmes, o local onde o Museu Hermitage se encontra é de tirar o fôlego.

Possui um acervo rico e vasto, com cerca de 3 milhões de obras distribuídos em seis magníficos palácios. Conta com obras de Rembrandt, Hals, Veronese, Van Dyck e muitos outros.

5. Galeria Nacional de Arte, Washington

Chegando ao top 5 dos museus mais visitados do mundo em 2021, encontra-se o museu Galeria Nacional de Arte em Washington. Esse museu conta com um acervo de mais de 110 mil obras, envolvendo pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e fotografias.

No museu Galeria Nacional de Arte é possível encontrar obras de El Greco, Rembrandt, Leonardo da Vinci e entre outros.

4. Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque

Mais um museu de renome mundial nos Estados Unidos, o Museu Metropolitano de Arte recebe mais de 6 milhões de visitas por ano. Inaugurado no século XIX, o museu conta com mais de 2 milhões de obras, incluindo pinturas de Monet, Cézanne e Rembrandt.

3. Museu de Arte Multimídia, Moscou

O Museu de Arte Multimídia em Moscou, foi o primeiro museu russo a focar na arte da fotografia e teve como objetivo familiarizar o público russo com a arte contemporânea, incluindo tecnologias multimídia.

Atualmente, o museu conta com um acervo de mais de 1.300 exposições na Rússia e no exterior.

2. Museu Estatal da Rússia, São Petersburgo

Em segundo lugar no pódio de museus mais visitados no mundo em 2021, encontra-se o Museu Estatal da Rússia, inaugurado pelo czar Nicolau II (em 1898). Atualmente, o museu conta com mais de 400.000 peças da arte russa, datadas do século XI em diante.

1.Louvre, Paris

O ganhador do 1º lugar de museus mais visitados no mundo continua sendo o museu Louvre, em Paris. Conta com coleções da monarquia francesa, tendo cerca de 300.000 obras que antecedem o ano de 1948, das quais apenas 35.000 estão em exposição.

É no museu Louvre que se encontra algumas das obras mais procuradas do mundo, como a Monalisa, de Leonardo da Vinci e a Vênus de Milo, da Antiga Grécia, por exemplo.

Sabia que você pode conhecer algumas instituições culturais mais importantes do mundo e fazer passeios virtuais sem sair de casa? Clique aqui e saiba como.

Confira também as curiosidades sobre os museus brasileiros que têm importância mundial.

20ª Semana Nacional de Museus: Exposição do Planetário no Museu WEG

Está chegando a 20ª Semana Nacional de Museus! Confira a programação do Museu WEG para celebrar o evento.

Essa semana começa a 20ª Semana Nacional de Museus e, é claro que, o Museu WEG não vai deixar essa data passar batida.

Trazendo sempre os conteúdos mais diversificados para Jaraguá do Sul, em 2022 vamos ter uma atração diferenciada! Ficou curioso? Então continue lendo o conteúdo para ficar por dentro do que irá acontecer.

O Poder dos Museus

Para comemorar o vigésimo aniversário da Semana Nacional de Museus, este ano a temática será “O Poder dos Museus”, que tem tudo a ver com a relevância do museu na sociedade. São neles em que temos a liberdade de viajar pelo passado, para aproveitar o presente e planejar o nosso futuro.

Mais do que um lugar de reflexões, um museu preserva a cultura de um povo, conserva e estimula a pesquisa e gera perspectivas que levarão a inovações tecnológicas. Todo museu carrega em sua essência o poder da construção de uma potência intelectual.

Programação da 20ª Semana Nacional de Museus

O Museu WEG vai levar você para o espaço sideral! Para celebrar a 20ª Semana Nacional de Museus, você poderá viajar pela exposição do planetário com sessões interativas lideradas por um planetarista. As apresentações do Urânia Planetário têm como objetivo promover conhecimento, interação e diversão através da ciência. Esta atração é viabilizada pelo projeto de Lei de Incentivo à Cultura: Plano Plurianual do Museu WEG de Ciência e Tecnologia 2020/2021/2022 – PRONAC 191424. Participação Gratuita!

Cada sessão contará com um planetarista especializado e começará com a apresentação do filme fulldome sobre o assunto escolhido, seguida pela simulação do céu estrelado durante as 4 estações do ano e, por fim, com a simulação de montanha russa. Os assuntos que serão abordados são:

Formação do Sistema Solar: Nessa temática você viajará para os primórdios do universo, conhecendo onde ele está localizado; a escala de distância entre os planetas; qual a composição dos planetas telúricos (rochosos) e jovianos (gasosos); a ordem e tamanho dos planetas do Sistema Solar; e a dinâmica dos movimentos planetários (assim como a força gravitacional).

Dois pedacinhos de vidro: Já para a temática “Dois pedacinhos de vidro”, você viajará pelo universo para encontrar a localização onde ele se encontra; verá quais os tipos de telescópios; conhecerá nomes importantes da ciência (como Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Isaac Newton, Edwin Hubble e muitos outros); aprenderá sobre a teoria geocêntrica e heliocêntrica; conhecerá o sistema binário de estrelas; e compreenderá um pouco sobre a expansão do universo.

Nos dias 21 e 22 de maio (sábado e domingo), o Museu WEG de Ciência e Tecnologia irá receber a exposição do planetário. A exposição acontecerá no jardim nos fundos do Museu WEG e terá 20 apresentações com duração de 45 minutos cada, com turmas de 60 pessoas. As inscrições já estão encerradas, mas você pode se cadastrar para a fila de espera clicando aqui.

Esta atração é viabilizada pelo projeto de Lei de Incentivo à Cultura: Plano Plurianual do Museu WEG de Ciência e Tecnologia 2020/2021/2022 – PRONAC 191424. Participação Gratuita!

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Conheça 5 mulheres que mudaram o mundo com suas invenções

Confira 5 mulheres que mudaram o mundo da ciência com suas invenções

Na sociedade atual ainda podemos encontrar desigualdade entre homens e mulheres. Mas através da coragem e determinação de mulheres em variados setores da sociedade como: educação, saúde, política e ciências, vemos uma evolução igualitária que só tende a crescer.

Dentre os variados setores, nas ciências encontramos muitas invenções criadas por mulheres, que mudaram o mundo. Continue a leitura e confira as mulheres que desafiaram o nível de excelência com as suas criações e se tornaram extremamente relevantes para a ciência e para a história.

Cinco mulheres que mudaram o mundo com suas invenções

Inovações movem o mundo e podem originar grandes alterações sociais. Listamos abaixo cinco mulheres que mudaram o mundo e deixaram seus nomes e suas invenções marcados na história da humanidade, confira:

Aciclovir, por Gertrude Belle Eilon

Precisamos falar sobre Gertrude Belle Elion, ninguém menos que a bioquímica responsável pelo remédio Aciclovir. O medicamento que possibilitou que pessoas com Leucemia, Herpes e AIDS tivessem os sintomas de suas doenças suavizados.

Sua invenção garantiu o Nobel de Medicina em 1988 e não é para menos, o Aciclovir é um composto que consegue inibir ou matar a produção do organismo nocivo do corpo, sem prejudicar ou causar danos às células saudáveis da pessoa.

Gertrude Belle Eilon faz parte do grupo de mulheres da ciência que colaboraram para o desenvolvimento da medicina.

O Primeiro Software de Computador, por Grace Hopper

O computador em que você faz seus trabalhos, joga com os amigos e assiste Netflix foi uma adaptação da invenção de Grace Hopper, também conhecida como “Rainha da Computação”, Hopper foi a criadora do primeiro Software de Computador.

Enquanto Grace era uma analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos, durante as décadas de 1940 e 1950, foi a responsável pelo desenvolvimento do Flow-Matic, uma linguagem de programação.

Essa linguagem serviu como base para a criação do Common Business Oriented Language (COBOL), que é utilizado até hoje em processamento de bancos de dados comerciais.

Graças a suas realizações, Grace Hopper foi a única mulher convidada para participar de uma reunião em 1959 com especialistas da IBM, RCA e da Sylvania Eletric Products.

Curiosidade:Sabe o termo “bug” que usamos para mencionar falhas em códigos-fontes? Foi criado pela Rainha da Computação!

Telecomunicação, por Shirley Ann Jackson

Shirley Jackson não só foi a primeira mulher negra a conquistar um PhD em física nuclear no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), como também originou invenções como o telefone de toque, o fax portátil, células solares e cabos de fibra óptica.

Além de todas essas invenções Shirley foi a décima-oitava presidente do Instituto Politécnico de Rensselaer, uma prestigiada instituição de ensino superior norte-americana.

Wireless, por Hedy Lamarr

Hedy Lamarr inventou e patenteou o FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrum) que contribuiu para que os Estados Unidos tivessem um sistema de comunicações para as forças armadas utilizarem durante a Segunda Guerra Mundial.

Sua tecnologia permitiu que as mensagens enviadas tivessem suas frequências de rádio alteradas, para assim enganar seus inimigos.

Lamarr era uma atriz de Hollywood que, além de arrasar na frente das câmeras, fez a diferença na história criando a tecnologia Wireless, que serviria como base para a criação do Wi-Fi, do GPS, do Bluetooth e dos celulares.

Impressora Blissymbol, por Rachel Zimmerman

Rachel Zimmerman desenvolveu um programa de software que permite às pessoas com deficiências em comunicação conseguirem se comunicar com os demais. Como se isso não fosse incrível por si só, Zimmerman desenvolveu essa invenção aos doze anos de idade.

A Impressora Blissymbol foi desenvolvida como um projeto de feira de ciências da escola e possibilitava que pessoas mudas e com paralisia cerebral pudessem imprimir seus pensamentos ou se comunicar via e-mail, apenas apontando vários símbolos em uma página através do uso de uma almofada de toque especial.

Além de ganhar a feira de ciências da escola de 1980, Rachel Zimmerman conquistou a medalha de prata na Exposição Mundial de Realizações dos Jovens Inventores e ganhou o prêmio de mérito YTV Television Youth.

Vimos aqui algumas inovações criadas por mulheres que mudaram o mundo em diversos aspectos. Confira também as inovações originadas do setor espacial que você utiliza no seu dia a dia!