Como funciona o cérebro humano?

Neste artigo, vamos ver como o cérebro humano funciona e o que devemos fazer para mantê-lo saudável.

O cérebro é um órgão do sistema nervoso central considerado o núcleo de inteligência e aprendizagem do nosso corpo. Trata-se de um órgão extremamente complexo e intrigante, por isso, é fruto de muitos estudos nas áreas da ciência e medicina.

Por comandar todo o nosso corpo, devemos cuidar muito bem dele. Neste artigo, vamos ver como o cérebro humano funciona e o que devemos fazer para mantê-lo saudável.

Funções do cérebro humano

O cérebro tem diversas funções. Ele trabalha diretamente em nossa inteligência, linguagem, consciência, memória, nosso movimento, comportamento, entre muitas outras ações.

Ou seja, se somos capazes de andar, falar e sentir emoções, de fazer simples tarefas do dia ou complexas atividades, isso se deve à atuação conjunta de diversas regiões do cérebro.

A anatomia do cérebro

O cérebro é dividido em dois hemisférios: o esquerdo e o direito. Eles estão ligados pelo corpo caloso, uma estrutura composta por fibras mielínicas. O lado esquerdo controla os movimentos do lado direito do corpo, e o lado direito controla os movimentos do lado esquerdo.

Esses hemisférios são divididos em quatro lobos cerebrais, cada qual com uma função. São eles: lobo frontal, temporal, parietal e occipital. 

O órgão apresenta duas regiões bem distintas: uma região chamada de substância cinzenta e outra de substância branca.

A substância cinzenta apresenta corpos celulares de neurônios e pode ser vista mais externamente. É conhecida como córtex cerebral e recebe impulsos de vários locais para que sejam processados. No córtex, existem regiões especializadas em interpretar sensações, sons, odores, desenvolver pensamentos, guardar lembranças e controlar movimentos, por exemplo.

Mais internamente ao córtex está a substância branca. Essa região é formada por feixes de axônios mielinizados e, por isso, é esbranquiçada.

No lado externo do cérebro, é possível notar sulcos que delimitam giros ou circunvoluções cerebrais. Esses sulcos são formados pelas dobraduras que vão surgindo no córtex e aumentam de maneira mais rápida que a substância branca. 

Os sulcos são importantes porque garantem um aumento do volume cerebral; os sulcos muito profundos são chamados de fissuras. Existem diferentes tipos de fissuras, a longitudinal, por exemplo, garante a divisão do cérebro em dois hemisférios.

Curiosidades sobre o cérebro humano

  1. O hemisfério esquerdo possui mais neurônios que o direito.
  2. A velha história de que usamos apenas 10% do nosso cérebro é mito. Na realidade, usamos quase 100% do nosso cérebro quase o tempo todo.
  3. O cérebro consome cerca de 20% do nosso oxigênio.
  4. Para receber todo o oxigênio que precisa para trabalhar corretamente, o cérebro contém cerca de 600 km de vasos sanguíneos. 
  5. O cérebro é o responsável por você não sentir cócegas que faz em si mesmo. Isso porque, antes mesmo de acontecer, ele é capaz de saber exatamente onde cada dedo vai tocar na pele. Por isso, só funciona quando outra pessoa faz cócegas em você.

Cuidados para garantir o bom funcionamento do cérebro

Uma parte tão importante do nosso corpo merece todo cuidado possível. Confira algumas dicas para manter seu cérebro saudável. 

Faça ioga ou medite

Estudos revelam que fazer yoga regularmente pode preservar áreas do cérebro relacionadas à memória. Isso porque as pessoas com esse hábito possuem o córtex pré-frontal mais espesso.

As duas práticas exigem que haja um objeto de atenção, como a respiração, e a memória de trabalho é estimulada durante esse processo. A memória de trabalho é responsável por guardar informações importantes em um curto espaço de tempo.

Mexa-se

Quando você exercita o corpo, também exercita o cérebro. A atividade física está associada à formação de novos neurônios e a uma melhora da resposta cardiovascular, consequentemente, do bom fluxo sanguíneo.

O exercício regular também pode aumentar o volume do hipocampo, área que armazena e processa as memórias. Atividades aeróbicas, como correr e nadar, são benéficas, mas é interessante combiná-las com exercícios de resistência, como pilates e musculação. 

Malhe a mente

Existem diversas formas de exercitar sua mente. Palavras cruzadas, sudoku, xadrez e outros jogos que provoquem o intelecto, incluindo o videogame, são ótimas opções para isso. Busque sempre intercalar os exercícios e encarar novos desafios.  

Nunca pare de aprender

Ao aprender algo novo, novas conexões se formam entre os neurônios, e a memória é exercitada para processar e armazenar informações inéditas. Busque aprender algo diferente do que você já viu ou sabe e faça isso constantemente. Nesse processo, a leitura é outro hábito indispensável.

Enriqueça o cardápio

Azeite, grãos, legumes, verduras e peixes são ótimos aliados para o cérebro. O consumo regular desses itens dá ao corpo um bom aporte de ômega 3. Quando essa substância está presente em quantidade suficiente no cérebro, as células do hipocampo se comunicam melhor.

Os flavonoides, presentes no cacau, nas frutas e em muitos vegetais também têm papel importante para o bom funcionamento do cérebro. 

Durma bem

Enquanto dormimos, nossas memórias se consolidam. O registro de tudo o que aprendemos e vivemos durante o dia se estabiliza no hipocampo durante o sono, de onde as informações poderão ser resgatadas quando forem necessárias.

Mas é claro que o sono deve ser de qualidade. Uma noite mal dormida costuma refletir em dificuldade para lembrar de coisas simples – e o raciocínio fica mais lento no dia seguinte.

Cuidado com o estresse

Há quem ache que agendas cheias e rotinas extenuantes sejam boas para o cérebro, mas a verdade é que elas custam caro para a massa cinzenta. O estresse causa dificuldade de concentração e retenção de novas informações.

Com o tempo, a tensão crônica danifica a memória. O estresse libera doses altas de cortisol na corrente sanguínea, prejudicando nossa capacidade de acessar memórias armazenadas quando precisamos delas. 

Tenha hobbies e descanse

Quando você foca a mente em algo prazeroso, como jardinagem, a prática de um instrumento musical ou esporte, os problemas e as tensões do cotidiano são amenizados. 

Além de atividades prazerosas, ficar sem fazer nada também é bom. O descanso é necessário para a consolidação das memórias.

Mantenha a saúde em dia

É importante reforçar que o conjunto de cuidados deve começar ainda na infância. Busque estar com seus exames sempre em dia, dê atenção principalmente:

– à pressão arterial;
– ao controle do colesterol;
– aos níveis de açúcar no sangue;
– às atividades físicas;
– à alimentação saudável;
– ao controle do peso extra;
– ao combate dos vícios como o cigarro;
– a manter-se hidratado, beba pelo menos 2L de água diariamente.

Agora que você leu como o cérebro humano funciona e viu dicas para deixá-lo saudável, que tal entender por que levamos choque quando encostamos em algum objeto ou alguma pessoa? Descubra aqui

Benefícios da robótica para as crianças

É na infância que experiências e descobertas são levadas para o resto da vida.

A ciência explica quase tudo que nos cerca, e ensinar ciência para as crianças colabora para a compreensão do mundo e do nosso papel como parte do universo. É na infância que experiências e descobertas são levadas para o resto da vida.

Nesse contexto, a robótica tem se destacado como uma excelente ferramenta de educação para estas novas gerações que nasceram inseridas em um mundo tecnológico.

A prática ajuda a desenvolver o lado intelectual e cognitivo das crianças. Além disso, abre um grande leque de oportunidades no mercado de trabalho no futuro.

Neste artigo, apresentamos alguns dos benefícios que o aprendizado da robótica para crianças pode trazer para o seu filho. Você vai se surpreender.

Conheça os benefícios da robótica para crianças

Apesar de parecer uma tarefa para adultos, o desenvolvimento de máquinas inteligentes pode começar ainda na infância, sendo uma forma de estimular habilidades e desenvolver competências essenciais para o futuro.

Conheça agora os benefícios do aprendizado da robótica.

1. Raciocínio lógico

O raciocínio lógico é a habilidade de organizar o pensamento para chegar a uma conclusão ou resolver um determinado problema, e essa é uma das áreas mais estimuladas pela robótica.

Isso porque é preciso que as crianças tenham uma visão completa do processo de criação, programação e resposta da máquina que está sendo elaborada, pensando em qual é a melhor forma de construir comandos para o robô.

Com isso, elas encontram caminhos diferentes e soluções alternativas para resolução de problemas — e esse raciocínio se torna cada vez mais fácil.

2. Criatividade e curiosidade

Criatividade e curiosidade são características fundamentais para o aprendizado e a educação infantil. Por meio dos questionamentos, podemos descobrir os interesses dos pequenos.

A robótica desperta esse sentimento de modo natural por meio de questões como: Qual peça devo utilizar? O que vai acontecer se eu desconectar essa peça? E se o robô não funcionar? Como o robô vai resolver o problema proposto?

Ao serem estimuladas, curiosidade e criatividade são refletidas no dia a dia, despertando o senso de investigação dos pequenos.

3. Senso de organização

A tecnologia precisa seguir uma determinada ordem para que se consiga alcançar os resultados esperados. Todas as ações devem ser realizadas passo a passo para evitar erros no processo.

Por essa razão, o desenvolvimento do senso de organização é fundamental para crianças e adolescentes inseridos na robótica tanto para criação e programação do robô como para determinar tarefas dos membros de uma equipe.

Ao desenvolver essa habilidade, a criança passa a ter mais comprometimento e desenvolvimento da sua responsabilidade. Isso pode ajudar na organização das tarefas do dia a dia durante seu crescimento pessoal.

4. Trabalho em equipe

Aprender robótica não é uma prática exclusivamente individual. Logo, ela também estimula o trabalho em equipe. Essa habilidade é desenvolvida porque a criança precisa interagir com seus colegas, pais ou professores, entendendo que a cooperação é fundamental.

Logo, as crianças aprendem a dividir tarefas e exercitar a comunicação. Também são estimuladas a paciência e a disciplina para aceitar e respeitar opiniões diferentes.

5. Interdisciplinaridade

O aprendizado tecnológico compreende uma série de conhecimentos. Brinquedos que envolvem eletrônica, kits educacionais e até mesmo a montagem de pequenos robôs permitem que diversas matérias sejam contempladas.

Números, novas palavras e curiosidades gerais são absorvidas em teoria e aplicadas na prática. Até mesmo a língua inglesa é trabalhada nesse processo, pois muitos termos presentes no mundo tecnológico ainda não têm tradução.

Algumas áreas de estudo estimuladas pelo aprendizado da robótica para crianças são:

  • física;
  • matemática;
  • ciências;
  • mecânica;
  • eletrônica;
  • engenharia;
  • português e inglês etc.

Como inserir a robótica para crianças

É válido lembrar que a robótica não diz respeito apenas a máquinas gigantes, utilizadas em grandes unidades fabris. Ela está presente em nossa vida cotidiana de diferentes formas, desde brinquedos até utensílios domésticos.

Uma opção para inserir as crianças no estudo da robótica é matricular os pequenos em instituições de ensino que oferecem esse diferencial, que já é uma tendência no mercado. Também é possível encontrar escolas com cursos específicos do ensino de robótica.

É possível, ainda, aprender os conceitos básicos da robótica por meio de criadores de conteúdos nas redes sociais, kits e brinquedos de robótica e ensino de programação e sites educacionais.

Idade para aprender robótica

Como vimos, a infância pode ser a melhor fase para aprender sobre robótica. Veja abaixo o que as crianças podem aprender em cada faixa etária:

  • A partir dos 2 anos, é possível começar a aprender robótica por meio da montagem de brinquedos.
  • A partir dos 4 anos, a criança já é capaz de começar a solucionar pequenos problemas, como consertar um brinquedo.
  • A partir dos 7 anos, as crianças podem lidar com atividades lúdicas e softwares especiais, por exemplo, inserindo um comando para que os robôs realizem funções.
  • A partir dos 14 anos, com maior habituação sobre a linguagem técnica da programação, é possível tornar o ensino mais complexo, ensinando os adolescentes a criarem aplicativos específicos.

Como vimos, a robótica pode ser uma forma de incentivar o aprendizado de diversos assuntos. É uma atividade que desperta o senso de responsabilidade, organização, criatividade e cooperação das crianças, preparando-as para os desafios ao longo da vida.

Já que você chegou até aqui, que tal continuar no mundo da ciência e preparar um experimento com os pequenos? Descubra aqui o que é areia mágica e como fazê-la em casa.

Origem e curiosidades sobre o forno micro-ondas

Confira a história e algumas curiosidades sobre o forno de micro-ondas.

O forno micro-ondas está presente em milhares de residências pelo mundo todo. Simples e prático, o eletrodoméstico auxilia a descongelar e aquecer alimentos, sendo o queridinho daqueles que não têm muito tempo para cozinhar no fogão convencional.

Você sabia que a descoberta do princípio do forno micro-ondas foi por acaso? Continue lendo para conhecer essa história e conferir algumas curiosidades sobre o forno de micro-ondas.

A origem do micro-ondas 

O forno de micro-ondas surgiu por um mero acaso. Durante a Segunda Guerra Mundial, micro-ondas eletromagnéticas eram produzidas por um magnetron (uma válvula eletrônica que funciona como um oscilador na faixa de micro-ondas) com a intenção de detectar aviões inimigos. 

Por volta de 1946, nos Estados Unidos, o engenheiro eletrônico Percy Spencer, 

que trabalhava em uma empresa fabricando magnetrons para esses aparelhos de radar, colocou uma barra de chocolate no bolso da calça e foi trabalhar.

Enquanto trabalhava em um aparelho de radar ativo, ele percebeu que a barra que estava no bolso da sua calça havia derretido. Spencer sabia que as micro-ondas geravam calor, logo, supôs que essas ondas escaparam do tubo de magnetron, atingiram e derreteram a barra de chocolate.

Intrigado com o fato, ele resolveu fazer um experimento. Comprou milho de pipoca e colocou o pacote na frente do tubo de magnetron; em poucos instantes, as pipocas começaram a estourar. 

Spencer ainda resolveu fazer um novo experimento. Colocou um ovo cru dentro de um pote com um buraco e deixou-o voltado para o tubo de magnetron. O resultado foi a explosão do ovo. Sua conclusão foi que o ovo cozinhou de dentro para fora e estourou em razão da pressão.

Naquela época, o magnetron já estava muito desenvolvido. Ao perceber que poderia fazer a mesma coisa com outros alimentos, Spencer tratou de fazer com que se pudesse obter o máximo de proveito das micro-ondas. 

Após diversos experimentos, Spencer obteve, em 1946, a primeira patente para uso das micro-ondas para efeitos culinários. Logo, em 1947, a Raytheon produziu e comercializou o primeiro forno micro-ondas da história. Ele media 1,8 metros de altura e pesava 340 kg, sendo essa uma das curiosidades sobre o forno de micro-ondas.

No entanto, foi só a partir de 1975 que a invenção começou a “invadir” os ambientes domésticos, revolucionando o modo de cozinhar, essencialmente em termos de rapidez e poupança de energia (quando comparado aos fornos elétricos), sendo uma grande contribuição para a sociedade atual.

Como funciona o micro-ondas?

O aquecimento do forno micro-ondas ocorre em razão de uma radiação eletromagnética de 2.450 MHz, gerada por um magnetron e irradiada por um ventilador de metal, localizado na parte superior do aparelho.

Essa é a mesma frequência de ressonância das moléculas de água. Quando o forno é utilizado, a radiação aumenta a agitação das moléculas assimétricas da água, óleos e açúcares dos alimentos, e as ondas são refletidas várias vezes nas paredes metálicas sobre os alimentos, aquecendo-os de modo quase uniforme.

Por agitar as moléculas de água e de gordura das camadas mais externas com mais intensidade que as camadas mais internas do alimento, aquece os produtos de fora para dentro.

Três curiosidades sobre o micro-ondas 

1. O micro-ondas inventado por Spencer produzia 3.000 watts, cerca de três vezes a quantidade de radiação produzida por fornos de micro-ondas atuais.

2. O magnetron do primeiro micro-ondas precisava ser resfriado por meio de água, o que obrigava o produto a ter uma ligação com água canalizada.

3. A segurança é garantida porque as micro-ondas não são nucleares, pertencendo ao mesmo tipo de ondas do rádio ou mesmo da luz, só que em menor tamanho.

Incrível descobrir a história por trás de algo tão comum no nosso dia a dia, não é? Agora que você já sabe como é possível esquentar seu lanche no micro-ondas e como essa descoberta aconteceu por acaso, que tal descobrir como seria o mundo sem eletricidade?

Cientistas brasileiros: conheça 10 invenções criadas no Brasil

Conheça alguns dos inventos mais notáveis criados por cientistas brasileiros.

Ao pensar em grandes invenções, muitos tendem a considerar o Brasil um país que pouco contribuiu com a história dos avanços científicos, sendo pouco afamado por suas contribuições ao mundo moderno. 

Porém, a verdade é que, durante séculos e até mesmo hoje em dia, cientistas brasileiros têm se destacado e criado importantes elementos da sociedade utilizados no mundo todo – e que também servem de base para novas invenções.

Conheça agora alguns dos inventos mais notáveis criados por cientistas brasileiros

1. Transmissão radiofônica

A tecnologia de transmissão do som por ondas de rádio foi desenvolvida no final do século XIX, e, apesar da criação do rádio ser atribuída a Nikola Tesla, foi o padre e inventor brasileiro Roberto Landell de Moura que, em 1893, realizou a primeira transmissão radiofônica do mundo. 

Na época, outros inventos gringos já enviavam sinais telegráficos a curta distância, mas foi Landell quem conseguiu se comunicar através da voz humana com outros bairros, algo impensável na época. 

Infelizmente, ele não teve apoio do governo nem de iniciativas privadas e acabou abandonando seus experimentos.

2. Urna eletrônica

Foi em 1989 que um juiz eleitoral do estado de Santa Catarina chamado Carlos Prudêncio e seu irmão, um empresário da área de informática, criaram o que seria o primeiro terminal de votação por computador. 

No mesmo ano, ele foi instalado em caráter experimental na cidade de Brusque, em Santa Catarina. Seis anos depois, em 1995, o estado de SC experimentou a primeira eleição totalmente informatizada da história.

Graças a essa invenção, o Brasil é o país responsável pela maior eleição informatizada do mundo e, consequentemente, com a apuração mais rápida.

3. Radiografia

As radiografias também foram criadas por um brasileiro. Foi o médico Manuel de Abreu quem pesquisou durante muitos anos uma forma de radiografar órgãos do corpo humano. Em 1936, conseguiu criar um sistema que usava chapas radiográficas para fotografar a parte interna do corpo, em especial, os pulmões. 

A invenção criada no Brasil foi chamada de “abreugrafia” e permitia que doenças como a tuberculose fossem diagnosticadas de maneira mais rápida. Graças a essa invenção, Manuel de Abreu foi indicado ao Prêmio Nobel.

Recentemente, a revista Nature publicou os nomes dos cientistas mais importantes de 2020, provando que invenções e estudos médicos têm seu lugar de destaque na nossa história.

4. Walkman

O aparelho considerado o “avô do iPod” foi inventado por um alemão naturalizado brasileiro. Andreas Pavel mudou-se para São Paulo quando criança e, aos 27 anos, em 1972, criou o aparelho de toca-fitas portátil, batizado de stereobelt. 

Sete anos mais tarde, em 1979, a Sony lançou seu grande sucesso de vendas, o Walkman. Após anos de brigas judiciais, o inventor e a Sony entraram em um acordo, e a empresa reconheceu a autoria do invento a Pavel.

5. Máquina de escrever

Outra invenção brasileira é a primeira máquina de escrever da qual se tem registro de 1861 em Recife. Ela foi criada pelo padre João Francisco de Azevedo quando ele teve a ideia de adaptar um piano de 24 teclas para que ele pudesse imprimir letras em um papel. 

Sem dúvida, a ideia era bastante promissora. Azevedo confiou a sua invenção ao negociante George Napoleon, que dizia ter possíveis interessados em fabricá-la nos Estados Unidos.

Nunca mais teve notícias do vendedor, mas, anos depois, um modelo quase igual foi apresentado em solo americano por Christofer Sholes. Em seguida, a empresa Remington comprou a ideia e passou a fabricá-la em escala comercial.

6. Coração artificial

Em 2000, o engenheiro mecânico Aron de Andrade do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP) elaborou o primeiro coração artificial, um aparelho ligado ao coração natural e alimentado por um motor elétrico.

A invenção brasileira dá uma chance aos pacientes em estado grave que não conseguem se adaptar às medicações e permite que possam ter mais tempo de vida enquanto esperam por um doador real.

7. Balão a ar

Bartolomeu Lourenço de Gusmão é conhecido como o primeiro inventor e cientista brasileiro graças à criação do balão a ar quente.

Na época, Bartolomeu de Gusmão observou que o ar quente era mais leve que o ar exterior e que, com essa informação, seria possível criar um veículo que, com esse princípio, pudesse levitar.

Em 1709, seu invento chamado de “Passarola” foi exibido para a corte portuguesa. O aparelho movido a ar quente subiu a quatro metros de altura.

8. Câmbio automático

Em 1932, os engenheiros mecânicos José Braz Araripe e Fernando Lehly Lemos desenvolveram um sistema de troca de marchas automática por fluido hidráulico. 

O projeto e o protótipo foram vendidos para a General Motors que, em 1940, lançou um modelo do carro Oldsmobile com a chamada transmissão “Hydra-Matic”, uma precursora do que pode ser encontrado em veículos automáticos de hoje em dia.

9. Cinema 3D

Apesar de parecer uma tecnologia um tanto quanto nova, a ideia do cinema 3D não é tão recente assim. Ela surgiu em 1934 quando Sebastião Comparato criou dois modelos de projetores 3D e os apresentou no Rio de Janeiro.

O projeto do italiano naturalizado brasileiro consistia em um pequeno equipamento que podia ser adaptado a projetores comuns e a uma tela especial. A imagem projetada era refletida por um espelho, e o processo criava a sensação de que a imagem estava passando em um espaço vazio, como uma espécie de palco de teatro.

Sebastião estudou na Faculdade de Medicina de São Paulo e chegou a receber convites para aprimorar seu projeto fora do Brasil, mas recusou, pois queria que essa fosse uma criação brasileira. Infelizmente, com o passar do tempo, suas criações acabaram caindo no esquecimento.

10. Avião

Um dos maiores inventores brasileiros de todos os tempos, Alberto Santos Dumont, mudou completamente a aviação moderna contribuindo diretamente no desenvolvimento de dirigíveis e aviões.

Em 1903, os irmãos Orville e Willbur Wright conseguiram alçar voo com o Flyer I, considerado o primeiro objeto mais pesado que o ar a conseguir essa proeza. O detalhe é que eles precisaram de uma catapulta para impulsionar o aparelho.

Dois anos depois, em 1905, o brasileiro Santos Dumont conseguiu fazer com que o 14-Bis levantasse voo por meios próprios, sem auxílio externo, usando apenas um motor a combustão. 

Graças aos seus projetos, Santos Dumont abriu as portas para o surgimento de uma nova forma de transporte e, ao considerar isto um bem mundial, nunca patenteou suas invenções.

Gostou de saber um pouco mais sobre as invenções criadas no Brasil? Que tal agora conhecer a história de grandes cientistas de todo o mundo? Fizemos uma lista de filmes para você assistir e aprender mais sobre suas trajetórias. Veja no link: Filmes incríveis sobre a vida de grandes cientistas. 🙂

Curiosidades sobre os satélites: o que você sabe sobre eles?

O que você sabe sobre os satélites? O que eles estão fazendo lá em cima?

Você sabia que já foram lançados mais de 20 mil objetos no espaço? Desses, cerca de 3 mil estão ativos cruzando a atmosfera terrestre. Tratam-se de satélites, objetos que se mantêm girando ao redor da Terra sem cair. 

A Terra tem um único satélite natural, que é a Lua, e milhares de satélites artificiais − lançados no espaço por meio de foguetes. Mas o que você sabe sobre eles? O que os satélites estão fazendo lá em cima? Veja algumas curiosidades a seguir.

Para que servem os satélites?

Os satélites têm muitas funções. Eles são capazes de captar imagens de grandes áreas e possibilitam o mapeamento de territórios. Alguns podem auxiliar meteorologistas a prever mudanças no tempo e no clima, além de fenômenos naturais como furacões. 

Eles também podem captar imagens de outros planetas, auxiliando astrônomos em suas pesquisas. Os sinais de televisão e telefone também são transmitidos por meio dos satélites. Além disso, o Sistema de Posicionamento Global (GPS) só é viável com o auxílio de mais de 20 satélites em órbita.

A Organização das Nações Unidas (ONU) é responsável pelo controle desses objetos na atmosfera terrestre e também pela regularização e pela autorização de novos lançamentos. Também é responsável pela comunicação entre as principais agências espaciais do mundo.

Como são os satélites?

As características em comum entre os satélites são uma antena e uma fonte de energia, que pode ser solar ou por bateria. A antena é responsável por enviar e receber informações. Os satélites também podem conter sensores e câmeras apontadas para a Terra ou para o espaço.

Sputnik 1: o primeiro satélite do mundo

Em 4 de outubro de 1957, a humanidade invadiu o espaço com o lançamento do Sputnik 1. Lançado pela então União Soviética, ele abriu caminhos para as viagens espaciais. Foi um grande feito científico e teve uma grande repercussão no mundo; após isso, diversos países construíram seus satélites com diferentes objetivos, e os lançamentos continuam até hoje.

O Sputnik tinha o tamanho de uma bola de basquete e pesava cerca de 83 kg, produzido em uma liga de alumínio. As antenas do Sputnik 1 foram responsáveis por enviar sinal de rádio e tinham 2,4 e 2,9 metros de comprimento. 

Os satélites podem cair?

O risco é pequeno, mas pode acontecer. Ao orbitarem em diferentes alturas, velocidades e caminhos, os satélites conseguem permanecer em órbita porque sua velocidade está em constante equilíbrio com a força da gravidade. Quando isso deixa de acontecer – e, por algum motivo, o satélite perde velocidade −, ele pode cair na Terra ou continuar em linha reta viajando pelo espaço. Mas não se preocupe, é provável que o satélite se desintegre antes de chegar ao solo.

Os satélites podem bater uns nos outros?

É possível, mas também é muito raro. Ao serem lançados, os satélites são colocados em rotas específicas para que não interferiram nas rotas de outros. Mas acidentes podem acontecer.

Em 2009, dois satélites de comunicação colidiram. Segundo os astrônomos, foi a primeira vez que isso aconteceu com satélites artificiais.

Os satélites do Brasil

No Brasil, o órgão responsável pelo desenvolvimento espacial é o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), criado em 1961 com o objetivo de capacitar o país nas pesquisas científicas e nas tecnologias espaciais.

Somente em 1979, cerca de 20 anos após o início da corrida especial no mundo, foi criado o Programa Espacial Brasileiro, e o primeiro lançamento de um satélite brasileiro foi realizado apenas em 1990.  

A partir disso, várias missões foram realizadas, e o último satélite desenvolvido no Brasil foi o Amazonia 1, lançado em fevereiro de 2021.

Amazonia 1: um satélite nacional

O satélite brasileiro Amazonia 1 foi enviado ao espaço para tirar fotos do planeta a fim de monitorar o desmatamento, os reservatórios de água, a agricultura, os desastres ambientais e outras aplicações. 

É o primeiro satélite em órbita que foi totalmente desenvolvido em território nacional. O equipamento faz parte da Missão Amazônia, que deverá criar outros dois satélites de sensoriamento remoto.

O Amazonia 1 gera fotos do planeta a cada cinco dias, sua câmera é capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 quilômetros. Ele está em uma altura de 700 km e pesa cerca de 638 kg. Por dentro, o equipamento contém cerca de 6 km de fios e 14 mil conexões elétricas.

Uma curiosidade muito animadora para nosso avanço científico é que os dados coletados pelo Amazonia 1 estarão à disposição da comunidade científica, dos órgãos de governo e demais interessados. A vida útil prevista para o satélite é de quatro anos.

Agora que você já conhece melhor os satélites, que tal continuar a leitura e descobrir o que aconteceria se o sol desaparecesse?

Conheça os museus mais antigos do Brasil e do mundo

Conheça os museus mais antigos do Brasil e do mundo.

Você sabia que em 18 de maio é comemorado o Dia Internacional dos Museus? A data foi criada em 1977 por uma iniciativa do ICOM (Conselho Internacional de Museus), um organismo que integra a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação) à Ciência e à Cultura.

Segundo o ICOM, um museu é uma instituição disponível ao público que adquire, conserva, pesquisa, comunica e exibe a herança da humanidade e do seu ambiente com a finalidade de educar e entreter.

O objetivo da celebração é conscientizar o público em geral sobre o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade.

Já que os museus contam a nossa história, que tal contar a história de alguns deles? Conheça agora os museus mais antigos do Brasil e do mundo.

Os museus mais antigos do mundo

Desde os tempos mais antigos, os museus eram templos onde objetos de adoração e presentes eram expostos para que as pessoas pudessem contemplá-los.

As famílias mais ricas da Grécia e de Roma colecionavam obras de arte e as exibiam nos jardins e nas casas para que a família e os amigos pudessem visitar.

Durante o Renascimento, foi adotado o nome “museu” para essas exposições artísticas que começaram a crescer. Com a ascensão da pintura e diferentes expressões artísticas, foram criados espaços para preservar pinturas, esculturas, objetos familiares, entre outros, para que mais pessoas pudessem apreciá-las.

Entre os primeiros dos museus mais antigos do mundo, estão:

1. Museu Ennigaldi-Nanna (Mesopotâmia, 530 A.C.)

O primeiro museu reconhecido pelos historiadores foi o Museu Ennigaldi-Nanna de 530 A.C. Está localizado no Iraque e foi descoberto em 1925 pelo arqueólogo Leonard Wooley. É considerado o museu mais antigo do mundo

2. Museus do Vaticanos (Cidade do Vaticano, 1506)

Em 1506, os Museus do Vaticano abriram as portas. Eles têm o objetivo de unir diferentes galerias, apoiadas pelos diferentes papas que levavam as suas coleções. As famílias aristocráticas também fizeram doações para aumentar a coleção.

3. Galeria Uffizi (Florença, 1560)

Florença, na Itália, é um dos maiores berços da arte no mundo. Em 1560, a Galeria Uffizi foi criada com uma das coleções mais antigas do mundo e que ainda recebe mais de 2 milhões de pessoas por ano. 

4. Museu Ashmolean (Oxford, Reino Unido, 1677)

O primeiro museu registrado em solo britânico foi Ashmolean em 1682. Sua missão era abrigar a coleção de Elias Ashole, historiador e astrólogo que reuniu inúmeras antiguidades de várias partes do mundo.

5. Museu do Louvre (Paris, França, 1793)

O Museu do Louvre é o maior museu de arte do mundo e um monumento histórico de Paris, na França. Inaugurado em 1793, possui aproximadamente 38 mil objetos, da pré-história ao século XXI, e é até hoje um dos museus mais visitados do mundo.

Os museus mais antigos do Brasil

No Brasil, a concepção histórica e cultural predominaria na constituição de museus durante o século XX, privilegiando uma interpretação histórica que era tomada pelas classes dominantes do país.

Apenas a partir da década de 1970 essa concepção foi mudada, incorporando a produção cultural dos grupos sociais explorados e oprimidos. Esses grupos deixaram de ser vistos apenas como objeto de estudo para serem tratados como produtores de conhecimento.

Nessa perspectiva, os museus brasileiros hoje contribuem tanto para a preservação do passado como para auxiliar na inserção de grupos sociais marginalizados na produção cultural da sociedade atual. 

Conheça os museus mais antigos do Brasil:

1. Museu Nacional (Rio de Janeiro, 1818)

Com mais de 200 anos, o museu mais antigo do Brasil é o Museu Nacional, que está vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O museu abrigava um acervo histórico e científico de história natural, contendo fósseis de várias partes do mundo, esqueletos de dinossauros, indumentárias de índios, múmias e esquifes egípcios, entre muitos outros.

Estava em funcionamento até setembro de 2018, quando um incêndio devastou a maior parte do acervo, um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas.

2. Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém, 1866)

O Museu Paraense Emílio Goeldi, fundado em 1866, é a mais antiga instituição pública da região amazônica. O Museu possui acervos de conhecimentos nas áreas de ciências naturais e humanas relacionados à Amazônia com mais de 400 mil itens catalogados. 

Além disso, essa instituição é vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Governo Federal e é reconhecida mundialmente como uma das mais importantes instituições de investigação científica sobre a Amazônia Brasileira.

3. Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro, 1922)

Dedicado à história do Brasil, o museu está localizado no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. Foi criado em 1922 pelo presidente Epitácio Pessoa e possui um vasto acervo constituído por cerca de 300 mil peças, correspondente a 67% do patrimônio museológico brasileiro sob a guarda do Ministério da Cultura. 

4. Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, 1937)

Também no Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes foi criado durante o governo de Getúlio Vargas em 1937. É uma das instituições museológicas mais importantes do país dedicada a conservação, divulgação e aquisição de obras representativas da produção artística brasileira dos séculos XIX e XX.

O acervo originou-se das coleções que pertenciam à Escola Nacional de Belas Artes. É constituído por mais de 70 mil itens representativos de vários períodos da história da arte e da contemporaneidade.

5. Museu Imperial (Petrópolis, 1940)

Criado em 1940, durante o governo Vargas, o museu está sediado na antiga residência de verão de Dom Pedro II, o Palácio Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. 

O Museu Imperial, popularmente conhecido como palácio imperial, retrata a história do império e da cidade que cresceu em torno de si. O museu recebe em média 300 mil pessoas ao ano. 

Conhecemos neste artigo alguns dos museus mais antigos do Brasil e do mundo. Todos com sua devida importância para salvaguardar a história da humanidade e o desenvolvimento das sociedades. 

Sejam antigos ou modernos, os museus são locais que necessitam de atenção, cuidado e respeito. 

Aproveite o fim deste artigo para fazer um tour virtual pelo Museu WEG!

Como a WEG executará testes práticos de conectividade à rede 5G

A rede 5G é uma das tecnologias mais comentadas nos últimos anos e vem chegando com força ao Brasil.

A rede 5G é uma das tecnologias mais comentadas nos últimos anos e vem chegando com força ao Brasil. Para que funcione, empresas e operadoras de internet precisam se adaptar para receber a nova rede.

Essas adaptações se devem ao fato de que trilhões de dispositivos estarão permanentemente conectados à rede, entre drones, carros autônomos, lâmpadas, cafeteiras e diversos outros objetos.

Não pense que isso está longe de acontecer. Muitos negócios já estão se preparando para sua chegada. Você ainda vai ler muito sobre a conectividade à rede 5G. Que tal começar agora? 

O que é o 5G?

Se pararmos para pensar na nomenclatura, a letra “G” é a geração, e o número 5 é a quinta geração dos padrões, sendo o 5G sucessor dos já conhecidos 3G e 4G. Simples, certo? Porém o salto em termos de tecnologia e benefícios é bastante diferente.

Até o momento, as empresas que estão na vanguarda do desenvolvimento das tecnologias embarcadas na quinta geração não dão muitos detalhes sobre os benefícios da rede, já que a questão estratégica e de liderança tecnológica podem lhe render muito dinheiro. Entretanto, alguns benefícios e características da rede já foram divulgadas:

  • – Taxas de transferência de dados (velocidade da internet) muito mais altas, sendo de no mínimo 5.000 Mbps e podendo chegar a 20 Gbps (gigabits por segundo). Para comparação, atualmente o limite do 4G é de 100 Mbps.
  • – Maior confiabilidade da operação da rede de telefonia, com meta de 99,999% de disponibilidade.
  • – Latências bastante baixas visando 1 milésimo de segundo, sendo que latência é o tempo decorrido entre o envio de um pacote de dados e o seu recebimento.
  • – É estimado que poderá ter 1.000 vezes mais usuários conectados por km², o que significa que cada antena ou célula poderá comportar mais usuários sem sobrecarregar a rede.
  • – Eficiência espectral melhor do que 4G, ou seja, o espectro de frequências é bem mais largo, isso porque um aparelho celular opera de modo semelhante a um rádio e utiliza faixas de frequência de ondas.
  • – Menor consumo de energia comparado aos dispositivos 4G, ou seja, maior durabilidade das baterias e menor consumo de energia destinada à conectividade.
  • – Fatiamento (divisão) e virtualização de funções da rede, permitindo que a rede celular tenha sub-redes para atender dispositivos com outras finalidades.

Em um simples resumo, a rede 5G vai possibilitar fazer um download de um filme 1.000 vezes mais rápido do que você faz em um 4G e assistir a vídeos de streaming em alta qualidade e sem travamentos.

Também teremos a possibilidade de ter muitos dispositivos conectados, uma vez que o fatiamento da rede para atender a classes específicas de dispositivos, bem como o maior número de conexões por km², permitirá o acesso a mais dispositivos do que apenas aparelhos celulares. 

O desenvolvimento de veículos autônomos, que muitas montadoras já têm trabalhado, vai encontrar um grande apoio na rede 5G, visto que a tecnologia depende muito da conectividade, da velocidade e da confiabilidade de acesso à internet.

Veículos autônomos poderão até mesmo ‘conversar’ entre si e com sistemas de gerenciamento de tráfego

Ou seja, muito mais que uma simples evolução do 4G, a rede 5G deve permitir novos patamares de conectividade melhorada e ampliada. Com esse avanço, as demais tecnologias que dependem ou são influenciadas pelo acesso à internet também serão potencializadas.

WEG anuncia a criação de um projeto inovador para a execução de testes práticos de conectividade à rede 5G

O projeto chamado “Open Lab WEG/V2COM” conta com parceria da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Seu objetivo é viabilizar o avanço do desenvolvimento de soluções economicamente efetivas para a indústria utilizando a rede 5G.

Por meio de testes práticos em uma das fábricas mais automatizadas, robotizadas e com maior nível de automação e monitoramento de chão de fábrica da WEG localizada em Jaraguá do Sul/SC, será possível avaliar o desempenho e a convivência de dispositivos e antenas com a tecnologia 5G para reunir informações sobre faixas de frequência, latência, potência e outras características necessárias às aplicações.

O compromisso da WEG é gerar dados consistentes acerca da viabilidade econômica e do ponto de equilíbrio na transição para a tecnologia 5G, além de testar e validar o desempenho de produtos e softwares neste novo ambiente de conectividade. 

Ainda que o projeto seja realizado em um ambiente fabril, os benefícios gerados não se limitarão à indústria em específico, pois as aplicações são amplamente utilizadas em variadas áreas.

Os testes com a rede 5G fornecerão dados e informações à Anatel para apoiar o processo de definição dos requisitos e das condições de uso de faixas de frequência para a regulação e outorga das redes privadas para uso industrial.

Além disso, vão gerar dados para novos modelos de negócios, considerando diferentes ambientes de implementação. Outra vantagem é que as informações podem ajudar as empresas a minimizar riscos e custos de implantação de redes privadas de 5G em plantas industriais e fazendas, por exemplo.

A rede 5G é considerada hoje uma tecnologia habilitadora para a chamada Quarta Revolução Industrial – a qual já estamos vivendo – e uma grande promessa tecnológica para modificar estruturas de produção com ganhos para a produtividade e a competitividade.

O que você precisa saber sobre os diferentes tipos de energia solar

A demanda pelo uso da energia solar em território nacional aumenta a cada ano.

A luz do sol é uma das principais fontes de energia renovável, e, como o Brasil é um dos principais países com maior irradiação solar do mundo, a demanda pelo uso da energia solar em território nacional aumenta a cada ano. 

Mas você sabe quais são os tipos de energia solar existentes e como ela funciona? A energia solar é produzida por painéis instalados em grandes campos ou telhados das construções, que absorvem a luz proveniente do sol e a transformam em energia elétrica. 

A energia solar é considerada limpa porque não produz resíduos poluentes e gases de efeito estufa. Ela é sustentável porque é gerada por um processo natural que se repõe constantemente, necessitando apenas da emissão de raios solares para existir. 

Existem três principais tipos de energia solar desenvolvidos com tecnologias distintas para aproveitar os raios solares:

  • Tecnologia solar fotovoltaica, que converte diretamente a luz solar em eletricidade, usando painéis feitos de células semicondutoras.
  • Tecnologia solar térmica, que capta o calor do sol, usado diretamente ou convertido em energia mecânica e, por sua vez, em eletricidade.
  • Tecnologia de energia solar concentrada, que concentra o calor dos raios solares usando coletores para aquecer um fluido de transferência.

Essas diferentes tecnologias aproveitam a energia do sol localmente e em fazendas solares em larga escala. Falaremos mais sobre os diferentes tipos de energia solar neste artigo.

Energia solar fotovoltaica

A energia solar fotovoltaica pode ser produzida até mesmo em dias nublados e chuvosos, porém, quanto maior for a radiação solar, maior será a quantidade de eletricidade produzida. 

O efeito fotovoltaico (ou efeito fotoelétrico), que converte luz em eletricidade, foi descoberto em 1839 pelo físico francês Edmond Becquerel e usado pela primeira vez em aplicações industriais em 1954. Seu princípio se baseia em uma corrente elétrica que ocorre quando os elétrons são deslocados. Para que isso aconteça, os fótons (partículas de luz) excitam os elétrons mais externos dos átomos dos elementos semicondutores.

Na prática, a luz solar que atinge uma célula fotovoltaica é convertida em eletricidade por meio de um semicondutor, geralmente o silício. Um painel fotovoltaico é composto de várias células que produzem corrente contínua que então é convertida em corrente alternada por meio de um inversor. 

Os painéis podem ser usados ​​em pequenos sistemas ou grandes plantas e instalados por profissionais de empresas de energia solar. 

A energia fotovoltaica pode oferecer solução para diversas necessidades: desde ligar uma simples lâmpada de um poste de iluminação até uma grande usina solar, produzindo energia para milhares de famílias. 

Atualmente, esse é um dos principais tipos de energia solar utilizados com a finalidade de gerar eletricidade e resulta em uma grande economia nos gastos com energia. A grande vantagem desse tipo de energia é que a quantidade de energia gerada que sobra pode ser revertida em crédito, que fica disponível para ser utilizado em até 5 anos.

Energia solar térmica 

A tecnologia de energia solar térmica produz calor a partir dos raios solares e é o tipo de energia solar mais comum utilizado no mundo. 

A principal diferença entre a energia fotovoltaica e a energia solar térmica é que a primeira gera eletricidade e atua em todo o funcionamento de uma construção, já a segunda oferece o aquecimento solar que pode ser utilizado somente em alguns pontos da residência ou do estabelecimento. 

Portanto, as instalações da energia solar térmica atendem residências e indústrias para fornecer água quente e aquecimento, bem como uma ampla variedade de necessidades industriais em locais determinados. Ela funciona da seguinte forma: os coletores solares térmicos são usados ​​para absorver o calor dos raios solares e, em seguida, transferi-los para um fluido de transferência de calor, como ar, água ou anticongelante, que por sua vez o transporta para as áreas a serem aquecidas.

Os mais difundidos são os coletores de placas planas, eles são constituídos por uma superfície escura que absorve os raios solares e uma camada de isolamento térmico coberta com uma folha de vidro, responsável por gerar um efeito estufa. Os coletores operam em até 70 °C acima da temperatura ambiente. 

Existem também coletores solares térmicos de ar, usados ​​para secagem de culturas agrícolas, por exemplo, e sistemas feitos de borracha ou plástico, em vez de uma cobertura de vidro, usados principalmente para aquecer piscinas. 

Energia solar concentrada

Também chamada de energia termossolar, essa tecnologia concentra o calor dos raios solares usando coletores para aquecer um fluido de transferência, como gás, óleo ou sal fundido, por exemplo, a uma temperatura alta. O fluido aquece uma rede de água que produz vapor e aciona uma turbina (energia mecânica), gerando eletricidade.

O calor dos raios solares é coletado em grandes usinas nas quais espelhos (ou concentradores) planos ou curvos são instalados em vastas áreas.

A tecnologia é mais adequada para países onde a luz solar é intensa, por exemplo, em regiões desérticas. Esse é o tipo de energia solar é menos utilizado devido ao alto custo e à complexidade.

Alternativa para o futuro

A energia provinda do sol é inesgotável – uma excelente fonte de calor e luz e uma das grandes alternativas energéticas para o futuro. 

Ao comparar os três tipos de energia, a energia solar térmica é a que possui menor custo para aquisição, porém fornece somente aquecimento sem gerar a energia necessária para acender uma lâmpada, por exemplo.

Já a energia fotovoltaica é muito versátil e confiável, e o avanço dessa tecnologia está proporcionando o aumento da capacidade de fornecimento de energia elétrica no mundo todo. Apesar de mais cara que a solar térmica, ela está cada vez mais atrativa, e o retorno acontece com poucos anos de uso.

Por último, a energia solar concentrada também tem restrições devido ao alto custo e é mais adequada para grandes instalações. Ela une as vantagens da energia solar térmica por possibilitar a armazenagem do calor enquanto também apresenta a versatilidade da energia fotovoltaica.

Você sabia que a WEG é pioneira no fornecimento de energia solar fotovoltaica no Brasil? Com uma parceria global de fornecedores e uma forte rede de integradores capacitados e homologados, a WEG oferece capacidade e flexibilidade para atender grandes usinas, indústrias de diversos portes e segmentos, pequenos comércios ou residências. Saiba mais sobre a WEG Solar aqui.

Como as areias do deserto do Saara contribuem para a biodiversidade da Amazônia

As areias do deserto são muito importantes para manter a exuberância e a biodiversidade da Amazônia.

Mais de 5 mil quilômetros separam a Floresta Amazônica do Deserto do Saara. Apesar de distantes, os dois lugares têm uma relação tão estreita que é até difícil de acreditar: as areias do deserto são muito importantes para manter a exuberância e a biodiversidade da Amazônia.

Pode até parecer pegadinha dizer que o deserto é quem beneficia a floresta, e não o contrário, mas a natureza não cansa de surpreender.

Descubra neste conteúdo como o Saara envia toneladas de nutrientes para a América do Sul e é ainda responsável pela maior parte das chuvas torrenciais que caem sobre a Região Amazônica.

A areia do Saara é rica em nutrientes

Durante a pré-história, o deserto africano era um lago repleto de algas e micro-organismos. Há 7 mil anos, esse lago secou. Dele, sobrou a areia rica em nutrientes, inclusive o fósforo. 

Parte dessa areia fica em uma depressão na região do Chade que, devido à sua geografia, é atingida por constantes e gigantescas tempestades de areia. O vento é tão forte que consegue carregar a areia rica em fósforo por quase 5 mil quilômetros até a América do Sul.

Estudada pela NASA

Um estudo da NASA feito pelo Goddard Space Flight Center mede a quantidade de areia que viaja pelo oceano Atlântico. Segundo os satélites da agência espacial, mais de 27 milhões de toneladas de areia viajam do Saara para a Amazônia a cada ano, com cerca de 22 mil toneladas de fósforo.

Para medir a formação química das substâncias na atmosfera da Amazônia, os pesquisadores usaram um instrumento óptico chamado Lidar. A certeza de que a poeira encontrada no local vem do Saara e não de um terreno próximo é dada pela sua composição química, mais especificamente pela presença e proporção de alguns elementos como alumínio, manganês, ferro e silício. 

A quantidade desses elementos nas partículas coletadas na Amazônia é a mesma que é encontrada na poeira do Saara. Além disso, há correlação entre a presença desses aerossóis e o movimento das massas de ar.

Segundo a Nasa, o próximo passo da pesquisa é entender a quanto tempo esse processo acontece e conseguir prever até quando o Saara poderá fertilizar a Amazônia. Assista ao vídeo da agência espacial americana com uma demonstração do estudo:

Fertilizante natural para os solos da Amazônia

Não são apenas simples grãos de poeira que o Saara manda para a Amazônia. O fósforo é um elemento raro na floresta, mas muito importante para sua biodiversidade e, assim como a mata ciliar, fundamental para o equilíbrio do meio ambiente. A água da chuva e dos rios carrega o fósforo da matéria orgânica em decomposição no solo amazônico, impedindo que ele se deposite e alimente as plantas locais.

O fósforo é um nutriente encontrado em fertilizantes comerciais e essencial para o crescimento das plantas. As 22 mil toneladas de fósforo que chegam à floresta amazônica são quase a mesma quantidade que a mata produz com a decomposição das árvores caídas mas que, em seguida, perde com as chuvas e inundações.

Antes de chegar na Amazônia, os fragmentos minerais que formam a nuvem de poeira do Saara caem da nuvem em movimento e se depositam na superfície ensolarada do oceano, fertilizando os organismos fotossintetizadores existentes no mar que, muitas vezes, apresentam uma grande carência desses elementos.

E essa é a mesma utilidade da areia para a Amazônia — um dos locais mais produtivos em termos biológicos do mundo, mas com solo notoriamente pobre em alguns elementos essenciais ao crescimento, sobretudo em fósforo. 

É possível encontrar muitos estudos sobre os efeitos negativos da nuvem de poeira, responsável por causar problemas respiratórios e alergias nos locais por onde passa. Apesar dos pontos negativos, não podemos negar que ela é essencial para a vida da floresta de maior importância do planeta.

Enquanto o Saara se responsabiliza por levar mais ferro e fósforo para nossa floresta, também existem milhares de pessoas preocupadas em desenvolver técnicas para ajudar nosso ecossistema por meio de inovações tecnológicas e ensinando às crianças – o futuro do nosso país – a cuidar, respeitar e entender nossa biodiversidade.

História da roda d’água e sua importância para nosso desenvolvimento

A roda d’água foi, provavelmente, o primeiro método de energia mecânica desenvolvido.

A história da roda d’água começou na Grécia Antiga, e essa tecnologia acabou se tornando difundida por todo o mundo. A roda d’água é basicamente uma roda de madeira ou metal colocada normalmente na vertical em córregos ou outros corpos de água que aproveita a força da água para gerar energia. 

Ela funciona da seguinte forma: pás ou baldes fixados ao redor da roda captam a água. A força da água move as pás ou os baldes resultando em uma rotação transmitida ao maquinário por meio do eixo da roda. 

A roda d’água foi, provavelmente, o primeiro método de energia mecânica desenvolvido para substituir o trabalho de humanos e animais. 

História da roda d’água

O primeiro registro encontrado sobre a roda d’água foi feito por Vitruvius, um engenheiro que morreu em 14 d.C., e remonta a cerca de 4.000 a.C. como uma criação realizada e utilizada durante a época romana.

Por toda a história da roda d’água, ela foi utilizada como uma alternativa para geração de energia utilizando recursos naturais. Quando surgiu, suas principais finalidades eram a irrigação de lavouras, moagem de grãos e fornecimento de água potável às aldeias.

Foi muito usada para o funcionamento de serrarias, bombas, foles de forja, martelos de inclinação e martelos de viagem. Também foi usada para acionar fábricas têxteis. 

Com o crescimento da demanda energética, foi exigida uma evolução para as grandes turbinas hidráulicas. Apesar de não pertencer ao grupo dos equipamentos produtores de energia elétrica em larga escala, a memória desse precursor da geração de energia por meio hídrico e sua importância para nosso desenvolvimento deve ser preservada. 

Como funcionavam as primeiras rodas d’água

As primeiras rodas d’água eram montadas em cima de eixos verticais cujas extremidades inferiores mergulhavam em um fluxo de água rápido. Já no primeiro século, a roda d’água horizontal – ineficiente na transferência da potência da corrente para o mecanismo a ser acionado – foi substituída por rodas d’água posicionadas na vertical.

A invenção era usada para alimentar diferentes tipos de moinhos (máquinas que aproveitam a energia do vento ou da água para moer grãos e fazer farinha, para bombear água ou para produzir energia elétrica).

Confira estas curiosidades: a combinação de roda d’água e moinho é chamada de moinho de água. Um antigo moinho de rodas horizontais usado para moer grãos na Grécia era chamado de Moinho Nórdico. Já na Síria, os moinhos de água eram chamados de “norias”. 

Tipos de rodas d’água

Podemos encontrar três tipos principais de rodas d’água. Uma é a roda d’água horizontal, na qual a água flui de um aqueduto, e a força da água gira a roda.

Outra é a roda d’água vertical ultrapassada, nela, a água flui de um aqueduto, e a gravidade da água gira a roda.

A terceira é a roda d’água vertical inferior, ela funciona ao ser colocada em um córrego e é girada pelo movimento natural do rio.

A turbina hidráulica

A turbina hidráulica é uma invenção moderna baseada nos mesmos princípios da roda d’água. Consiste em um motor rotativo que usa o fluxo de fluido – gás ou líquido – para girar um eixo que aciona o maquinário.

A água que flui ou cai atinge uma série de lâminas ou baldes presos em torno de um eixo. O eixo então gira, e o movimento aciona o rotor de um gerador elétrico. 

Turbinas hidráulicas são usadas em usinas hidrelétricas, desenvolvidas posteriormente. Hoje um terço da energia elétrica do mundo é produzida por meios hidroelétricos.

Conheça a roda d’água do Museu WEG

Você já viu uma roda d’água? Elas são geralmente encontradas no interior das cidades e são preservadas por empresas ou moradores locais.

No Museu WEG, há uma roda d’água que pode ser vista, inclusive, em funcionamento, na qual é possível observar o processo de geração e distribuição de energia em uma usina hidrelétrica rudimentar, igual a tantas que fizeram funcionar fábricas e oficinas ao longo dos anos.

Para conhecer melhor o Museu, você pode fazer um tour virtual clicando aqui

A roda d’água foi extremamente importante para a história da humanidade, contribuindo para o desenvolvimento das aldeias e dos agricultores que viviam perto de rios ou córregos.

Mas você sabia que existem muitos povos que viviam, e ainda vivem, em áreas isoladas e com dificuldade de acesso à água? Para resolver esse problema, uma das alternativas para esses povos é o bombeamento solar.

Essa técnica permite a extração de água do subsolo por meio da energia solar fotovoltaica, facilitando o acesso à água onde os recursos hídricos não se encontram ou não podem ser acessados com facilidade. Clique aqui e entenda como o bombeamento de água por meio da energia solar funciona como uma solução para lugares remotos.