Ao lado das estrelas, a lua ilumina nossas noites e encanta todo o planeta Terra com sua beleza, sua luz e suas formas.

Diante de tanto encanto, ela também levanta muitas questões, como, por exemplo: qual é a sua composição? Como surgiu? Por que ela muda de forma e tamanho? 

Não é à toa que o astro iluminado já recebeu tripulações espaciais, e muitas suposições já surgiram sobre ele. Conheça agora algumas curiosidades sobre a lua.

Como se formou a lua?

A lua não é um planeta, mas sim um satélite natural da Terra. Segundo os astrônomos, a lua se formou da própria Terra há 4,5 mil milhões de anos. O evento é conhecido como Teoria do Impacto:

  1. Um asteroide do tamanho de Marte (aproximadamente metade do diâmetro da Terra) colidiu com a Terra a uma velocidade de 40 quilômetros por segundo.
  2. Pedaços do asteroide e do manto rochoso da Terra formaram um anel a sua volta.
  3. Os pedaços ficaram em órbita e, ao longo de milhões de anos, se chocaram uns contra os outros e fundiram-se.
  4. Formaram assim um grande corpo, o qual chamamos de lua que, lentamente, chegou a sua órbita atual.

Qual é o tamanho da lua?

A Terra e a lua estão muito mais próximas em tamanho se comparadas a outros planetas e suas luas. O tamanho da lua é de cerca de 3.500 quilômetros de largura, o equivalente a mais de 1/4 do tamanho da Terra (cerca de 12.600 quilômetros de largura). 

A distância média da Terra até a lua é de 384.000 quilômetros. Outra curiosidade é que a lua é 400 vezes mais pequena que o sol, mas, por estar 400 vezes mais próxima da Terra, parece ser do mesmo tamanho.

Do que a lua é feita?

Diferente da Terra, a lua não tem atmosfera, sendo desprovida de gases como oxigênio e hidrogênio. A água em estado líquido também é inexistente em sua superfície. Durante o dia, é quente, mas, à noite, é gelada. 

Assim como a Terra, a lua se subdivide em três partes: crosta, manto e núcleo, sendo que, em virtude de um maior resfriamento, a crosta da lua é bem dura.

A superfície da lua é bastante irregular, cheia de rochas e crateras, a maior delas é chamada de South Pole-Aitken Basin e tem aproximadamente 2.500 km de diâmetro.

Na lua também existem áreas mais escuras, chamadas de maria (ou mares), que são grandes piscinas de lava que esfriaram há muito tempo.

A composição da lua foi comprovada por meio de amostras retiradas do espaço na década de 1960. A análise revelou a presença de basalto (um componente rochoso), o que comprova se tratar de uma rocha vulcânica, como as encontradas aqui na Terra.

O basalto surgiu em nosso planeta com a erupção de vulcões, que, por sua vez, lançaram rochas derretidas para o ar e o mar. O basalto é composto por ferro, alumínio, magnésio e silício, sendo o silício encontrado em maiores quantidades.

Acredita-se que a lua também tenha um pequeno núcleo com cerca de 300 quilômetros de diâmetro, e que ele é composto de ferro sólido. Por ser um núcleo sólido, a lua não tem seu próprio campo magnético.

Por que a lua muda de forma e tamanho?

Apesar de parecer, a lua não muda de tamanho. A impressão de ver a lua maior é simplesmente uma questão de um truque de nossa visão. Ela também não muda de forma, embora pareça que sim.

Isso acontece porque a forma que vemos no céu depende de quanto a face da lua está iluminada. Ou seja, a forma como vemos a lua é alterada conforme sua posição em relação ao sol, é isso que origina o que chamamos de fases da lua:

– Chamamos de lua cheia quando o sol ilumina totalmente a parte voltada para a Terra.

– A lua minguante acontece quando ela fica pouco iluminada. A maior parte da lua fica no escuro, e nós vemos apenas um pedacinho iluminado que parece a letra C ao contrário.

– A lua nova acontece quando está pouco iluminada, dando uma sensação de “apagadinha”, porque a parte que está voltada para a Terra fica pouco iluminada pelo sol.

– Chamamos de lua crescente quando ela está mudando de lua nova para lua cheia. Neste ciclo, a lua recebe a luz do sol apenas em um dos lados, sendo o lado oposto da lua minguante.

A forma como vemos a lua é alterada conforme sua posição em relação ao sol.

A primeira visita à lua

A primeira pessoa a pisar na lua foi Neil Armstrong em 20 de julho de 1969. Buzz Aldrin fez o feito logo em seguida, 19 minutos depois. Os astronautas viajaram na Apollo 11, e suas pegadas na lua mudaram a história para sempre.

Legal, não é? Se quiser saber mais sobre a primeira visita à lua, clique aqui para saber mais!

Conheça os principais métodos de ensino do Brasil

Conheça os fundamentos e os objetivos dos principais métodos de ensino do Brasil.

O direito à educação foi universalizado nos últimos 100 anos em diversos países do mundo, ou seja, o que antes era restrito a um pequeno número de pessoas passou a ser uma oportunidade para grande parte da população em idade escolar ou não.

Nesse tempo, muitos educadores transformaram a educação pelo mundo. No Brasil, o surgimento das novas escolas resultou em diferentes metodologias de ensino com propostas distintas, mas com o mesmo objetivo: ensinar. Inclusive, é comum que esses métodos sejam utilizados de maneira mesclada nas escolas. 

Conheça agora os fundamentos e os objetivos dos principais métodos de ensino do Brasil

O que são métodos de ensino?

Para começar, precisamos entender que um método de ensino é o caminho pelo qual se atinge os objetivos de ensino/aprendizagem. Ou seja, o método é um conjunto de ações de ensino que visam garantir que o aluno esteja aprendendo. 

Eles também tornam a aula mais dinâmica e interessante. Ao conhecer os diferentes métodos de ensino, o educador pode promover diversas experiências e oportunidades de aprendizado para seus alunos. Vamos conhecê-los?

Método 1 – Tradicional

A abordagem de ensino tradicional é predominante no país. Seu objetivo está em preparar o aluno para a vida em sociedade por meio de uma relação hierárquica. Nela, o foco está no professor, que detém conhecimentos e repassa-os ao aluno.

O conteúdo é apresentado igualmente para os alunos que recebem metas e prazos para cumprir suas atividades, que são verificadas, avaliadas e pontuadas. Sem atingir a meta mínima, o aluno é reprovado.

Nessas instituições, o aluno é preparado para ir bem em provas como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o vestibular.

Método 2 – Construtivista

Desenvolvida pelo pensador suíço Jean Piaget. A abordagem construtivista traz a ideia central de que o conhecimento é uma construção e que as crianças têm um papel ativo no processo de aprendizagem.

Nela, o conhecimento é ativamente construído pelo sujeito que está aprendendo, e o professor tem o papel de mediar as atividades que estimulem o aprendizado. Cada estudante é visto como alguém que tem um tempo único de aprendizado, e o trabalho em grupo é valorizado.

O construtivismo considera que o desenvolvimento cognitivo acontece por meio de um movimento que Piaget classifica como assimilação e acomodação. Nela, são criadas situações em que o estudante é estimulado a pensar e a solucionar os problemas propostos.

Nessas instituições, também há provas e reprovação.

Método 3 – Montessoriano

Criado pela educadora italiana Maria Montessori, o método de ensino montessoriano dá maior autonomia à criança, que é estimulada pelos adultos a buscar sua autoformação e construção. Assim, ao aprender sozinha, desenvolve seu conhecimento por meio da curiosidade e da independência.

Isso porque o método montessori acredita que é agindo que se adquire o conhecimento. Ao adulto, cabe ordenar e atribuir dificuldade crescente às atividades, respeitando o ritmo de cada aluno.

As classes têm crianças de idades diferentes, e o ambiente da sala de aula é preparado para que o aluno tenha a possibilidade de vivenciar diversas experiências. 

Exemplo de sala de aula seguindo o modelo montessoriano.

Tanto os objetos quanto o mobiliário da sala de aula são feitos em tamanhos e formatos adequados para a criança ter autonomia sobre eles. Neste método, a avaliação é feita a partir da observação dos professores.

Método 4 – Waldorf

Desenvolvido pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner, o método Waldorf ficou conhecido em todo o mundo por visar o desenvolvimento integral do aluno, formando as crianças para a vida.

Nele, procura-se equilibrar os aspectos cognitivos (capacidade de adquirir conhecimento) com o desenvolvimento de habilidades artísticas por meio de atividades corporais, manuais, musicais, contato com a natureza e artesanato, por exemplo, além das disciplinas exigidas pela Lei de Diretrizes e Bases (legislação que regulamenta o sistema educacional do Brasil).

São aplicados testes e provas em algumas matérias, e os pais têm papel fundamental para estimular as habilidades dos estudantes em casa.

A avaliação do aluno engloba a execução de trabalhos, o empenho em aprender, o comportamento e a atitude diante das tarefas solicitadas.

O professor acompanha a mesma turma por toda uma etapa (elas são divididas de 0 a 7 anos, de 7 a 14 e de 14 a 21 anos).

Método 5 – Freinet

Apesar de não ser exatamente uma linha pedagógica, o método do pedagogo francês Célestin Freinet também é utilizado em algumas escolas. Ao colocar em prática seus conceitos, o aprendizado acontece por meio do trabalho e da cooperação.

Ou seja, a criança é incentivada a compartilhar suas produções com os colegas de sua classe, de outras turmas ou de escolas diferentes.

Escolas que se identificam com o pensamento de Freinet valorizam também o desenvolvimento da capacidade de análise pelos estudantes.

Algumas atividades comuns são, por exemplo, estudos de campo nos quais as aulas acontecem em locais fora da sala de aula; elaboração de jornais em grupo e debates.

Neste caso, as avaliações levam em conta o progresso do aluno em comparação a seu desempenho anterior, e não em relação aos demais alunos.

Método 6 – Ensino Freireano

O pedagogo Paulo Freire é um dos intelectuais brasileiros mais respeitados no mundo todo graças a sua metodologia de ensino. O método freireano foi criado pelo brasileiro na década de 1960. 

Neste método, a alfabetização não ocorre somente a partir de letras, palavras e frases, mas também com base no dia a dia do estudante, levando em conta sua realidade e os problemas que enfrenta. Outra característica é o diálogo entre aluno e educador, isto é, há uma relação horizontal entre eles.

Na educação freireana, o foco está na liberdade e na autonomia. O professor não é apenas quem faz a mediação do conhecimento, ele também aprende com o aluno a partir do compartilhamento de suas vivências e sabedoria popular.

Bônus: educação não formal

A educação não formal ocorre fora do sistema tradicional de ensino. O processo de ensino e aprendizagem é feito de maneira organizada, mas sem seguir vários requisitos formais, não substitui outros métodos formais, mas existe para complementá-los.

Alunos em visita ao Museu WEG.

Este tipo de educação acontece por meio do desenvolvimento de atividades fora do ambiente escolar, como ONGs, instituições religiosas, visitas a espaços públicos e privados, museus e outras alternativas.

A educação não formal utiliza ferramentas didáticas atrativas, e os espaços devem ser prazerosos para aumentar o interesse dos alunos.

É por isso que o Museu WEG também atua em parceria com os professores para complementar as atividades propostas em salas de aula de maneira divertida e interativa. 

Entre em contato e conheça nossas oficinas educativas on-line e presenciais. Clique aqui para saber mais. 🙂

Por que acontecem tempestades de areia?

Você sabe o motivo por trás das tempestades de areia?

Em setembro deste ano, tempestades de areia foram registradas em diferentes proporções por várias cidades do Brasil nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Maranhão.

Você sabe o motivo por trás das tempestades de areia? Em resumo, o fenômeno mostra a necessidade de ações locais e de âmbitos maiores para conter os extremos climáticos. Continue lendo para entender mais sobre o assunto.

O que são tempestades de areia?

Normalmente, as tempestades de areia ocorrem durante o verão e a primavera em lugares com climas áridos e semiáridos, onde o solo é geralmente coberto por areia e pequenas rochas. É comum em países da Ásia, onde é conhecido como haboob.

As tempestades de areia são causadas por temporais de chuva com ventos fortes que entram em contato com o solo seco, encontram resquícios de queimadas, poeira e vegetação em regiões por onde não chove há muito tempo. Com o impacto, esses detritos acabam criando um “rolo compressor” de sujeira que, segundo especialistas, pode chegar a 10 quilômetros de altura – a chamada tempestade de areia.

Os detritos que sobem ao céu e são carregados por esses ventos de no mínimo 40 quilômetros por hora têm entre 0,08 milímetro e 1 milímetro e, apesar de pequenos, podem causar muitos danos a casas e rede elétrica. 

Diferença entre tempestades de poeira e areia

As tempestades de poeira e as tempestades de areia são muito similares e acontecem pelo mesmo motivo. O que muda é somente a grossura dos grãos em suspensão.

Nas tempestades de areia, encontramos partículas maiores de rocha, já as tempestades de poeira são formadas por partículas menores.

As partículas maiores acabam ficando em suspensão por menos tempo devido ao seu peso, enquanto as partículas menores se mantêm mais tempo no ar formando nuvens mais altas, densas e duradouras. 

Tempestades de areia são perigosas?

Independentemente do tipo, da duração ou do tamanho, as tempestades de areia podem causar alguns problemas. Entre eles, estão problemas de saúde causados pelo efeito que a areia tem sobre as mucosas do nariz, do ouvido, da boca e dos olhos. Também podem ser responsáveis pela movimentação de fungos e bactérias, causando problemas respiratórios.

Além disso, seus detritos podem causar danos à infraestrutura elétrica das cidades (ferramentas, carros e edifícios), provocando também atrasos em voos e pousos de avião.

Outro problema causado pelas tempestades de areia é a baixa visibilidade para motoristas, o que pode ocasionar colisões e outros acidentes; por isso, é recomendado que o motorista pare fora da via e espere que a tempestade passe. 

Tempestades de areia no Brasil

Os registros do fenômeno no Brasil estão relacionados tanto a fatores locais quanto de espaços mais amplos.

As questões locais são, por exemplo, as queimadas registradas em regiões atingidas pelas tempestades de areia. Isso porque as queimadas deixam fuligens e a vegetação destruída, cujas partículas entram em suspensão com a força dos ventos. 

Entre os fatores de espaços mais amplos, está a devastação da Amazônia, cuja evapotranspiração (umidade liberada pelas árvores) regula o regime de chuvas de outras partes do País, como a região sudeste, onde a maioria das tempestades de areia foram registradas. 

Apesar da devastação da Amazônia e das tempestades no sudeste estarem distantes, os fenômenos estão muito ligados. Se a floresta amazônica continuar sofrendo, o cenário das chuvas ficará cada vez mais irregular, e a tendência é que o tempo fique cada vez mais seco. 

Caso você esteja em um local onde ocorra uma tempestade de areia, a recomendação é buscar proteção e ficar em um local fechado. Se precisar sair, tente sempre proteger o nariz, o ouvido, a boca e os olhos para evitar danos à saúde. 

Já que o assunto é areia, aproveite e leia o artigo como as areias do deserto do Saara contribuem com a diversidade da Amazônia. 

Você também pode aprender a fazer uma “areia mágica” em casa! Clique aqui para descobrir como.

Voz dos Oceanos: conheça a expedição que está dando a volta ao mundo estudando a poluição dos oceanos

A iniciativa Voz dos Oceanos conta o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)

A expedição Voz dos Oceanos tem o intuito de testemunhar, registrar e sensibilizar a população mundial a respeito da poluição dos oceanos, causada especialmente por detritos plásticos e, enquanto navega, buscar soluções inovadoras para combater esse problema.

A viagem começou em agosto de 2021 e possui apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A bordo do veleiro Kat, liderado pela Família Schurmann, os tripulantes visitarão 60 destinos durante 2 anos, entre eles, 11 cidades brasileiras.

Diferente das expedições passadas, desta vez, a viagem está sendo registrada pelas redes sociais, aumentando ainda mais o alcance para falar sobre a necessidade de ações urgentes para a preservação das águas.

O plástico nos Oceanos

Nos últimos 37 anos, a família Schurmann realizou três voltas ao mundo a bordo de veleiros. Nessas viagens, a família constatou de perto que os oceanos estão sofrendo mudanças severas devido ao aumento da poluição. 

A poluição causada por detritos plásticos é visível em nossos oceanos.

Um estudo global publicado na revista científica Nature Sustainability em junho de 2021 revelou que 80% do lixo encontrado nos oceanos é composto por plástico, em sua maioria, sacolas e garrafas. 

Para se ter uma ideia da gravidade disso, pelo menos 11 milhões de toneladas de plástico entram em nossos mares anualmente – o equivalente a um caminhão de lixo sendo despejado nos oceanos a cada minuto. 

Como consequência disso, a vida marinha sofre diariamente. Animais como tartarugas, baleias e aves marinhas morrem devido à ingestão de plásticos e microplásticos.

O tema é tão urgente que a ONU definiu o período de 2021 a 2030 como a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.

Voz dos Oceanos: conheça a expedição

A iniciativa Voz dos Oceanos conta o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) como parte da Campanha Mares Limpos e tem como objetivo aumentar a sensibilização sobre a poluição por plásticos e microplásticos, bem como encontrar soluções inovadoras a bordo do veleiro Kat, que zarpou no Sul do Brasil com previsão de terminar sua rota na Nova Zelândia em 2023.

O movimento será coletivo. A Família Schurmann envolverá nesta jornada cientistas, educadores, ambientalistas, empreendedores, empresas, influenciadores, formadores de opinião, ONGs, gestores públicos e sociedade civil com ações de empreendedorismo e educação. 

A bordo do veleiro Kat, estão: Vilfredo Schurmann (capitão), Heloisa Schurmann (pesquisadora), Wilhelm Schurmann (skipper), Erika Ternex (chef de cozinha), Carmina Reñones (assistente de câmera), Alan Schvarsberg (diretor de fotografia) e o jaraguaense Jeferson França (criador de conteúdo digital).

Desta vez, a tripulação está registrando e compartilhando em suas redes toda sua viagem e as ações pelo caminho. Graças à evolução da tecnologia, todos podemos acompanhar o dia a dia da expedição pelos 60 destinos nacionais e internacionais nestes dois anos pelos mares.

Os três pilares da expedição

Assim como os oceanos são gigantes, o desafio da expedição também é. Por isso, a iniciativa se divide em três pilares: Vozes do Oceano Inovação, Vozes do Oceano Científico e Vozes do Oceano Educação.

O primeiro deles, Vozes do Oceano Inovação, possui vertente empreendedora e atua junto com a aceleradora SPIN, focada em encontrar soluções ambientais para indústrias.

A ideia é ajudar empreendedores e startups que tenham como proposta encontrar soluções para diminuir ou eliminar o uso do plástico no âmbito industrial. Buscando, por exemplo, soluções e novas tecnologias para reduzir os impactos dos plásticos e microplásticos de indústrias de polímeros.

Para investigar os diferentes níveis de impactos que os oceanos estão sofrendo, o segundo pilar, Vozes do Oceano Científico, coletará dados usando aparelhos e tecnologias de alta qualidade em parceria com a Infinito Mare, empresa fundada pelo cientista ambiental e marinho Bruno Libardoni.

Este pilar está dividido em três metas principais: investigar a qualidade da água e a biogeoquímica dos oceanos; com voos de drone e sensoriamento remoto via satélite, analisar áreas mais amplas dos oceanos; e construir uma rede global para disponibilizar, de modo veloz, dados e informações confiáveis para a comunidade científica e a população em geral.

Dados coletados serão compartilhados com a comunidade científica.

A presença científica conta ainda com a participação do Conselho Científico Consultivo, composto por 14 renomados cientistas brasileiros e estrangeiros.

O terceiro pilar, Vozes do Oceano Educação, em parceria com o Instituto IRAPA e o Instituto Supereco, fará o levantamento de escolas, ONGs e parceiros locais nos pontos de parada da expedição.

O objetivo é realizar jornadas educativas nesses locais, que incluem: núcleos locais Voz dos Oceanos, criação dos materiais educativos e gamificação, oficinas de formação com estudos sobre os oceanos, resíduos e sustentabilidade, rádio e TV Voz dos Oceanos para divulgação de notícias da expedição e das ações em terra, e proposta de inclusão temática no currículo escolar.

WEG Tintas e Voz dos Oceanos

O veleiro Kat, casa da tripulação pelos próximos dois anos, conta com o apoio da WEG Tintas. Isso porque as tintas têm um papel de extrema importância para se ter mais resistência e gerar mais segurança ao barco.

Veja abaixo o depoimento do sr. Vilfredo Schurmann, capitão da tripulação Voz dos Oceanos, sobre a parceria com a WEG Tintas.

Incrível, não é mesmo? Esperamos que os bons ventos acompanhem a expedição! E, se você quiser acompanhá-los, basta acessar o site e a Instagram do projeto: @vozdosoceanos.

Continue no blog e entenda também: por que os navios não afundam?

Asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos: descubra a diferença entre eles

Descubra a diferença entre asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos.

Em poucas palavras, asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos são corpos celestes – ou rochas espaciais – que se encontram sempre em movimento no Sistema Solar. 

Aproximadamente 40 mil toneladas dessas rochas espaciais se chocam com planetas e luas a cada ano, principalmente em forma de poeira e pequenos meteoritos. 

Para monitorar esses objetos e certificar-se de que não sejam perigosos à Terra, existe toda uma força-tarefa internacional, envolvendo agências espaciais e astrônomos independentes.

A classificação desses corpos celestes gera confusão, pois, em poucas palavras, o mesmo objeto recebe nomes diferentes dependendo do local onde é visto. Mas chega de dúvidas! Abaixo, você vai descobrir a diferença entre asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos.

Asteroides

Asteroides são corpos rochosos compostos por minerais e metais que orbitam o Sistema Solar. Eles são menores do que planetas, mas maiores que meteoroides. Há asteroides de tamanhos que variam de 20 metros, 500 metros e 900 quilômetros de diâmetro, geralmente com formatos irregulares.

Normalmente os asteroides estão localizados em órbitas bem definidas e estáveis, concentrados entre as órbitas de Marte e Júpiter, região que é conhecida como Cinturão de Asteroides.

Cometas

Da mesma forma que os asteroides, os cometas também orbitam o Sol, mas eles possuem uma diferença bem nítida: em vez de serem rochosos, os cometas são compostos de gelo e poeira.

Ao se aproximarem do Sol, o gelo e a poeira dos cometas começam a vaporizar, emitindo gases e poeira que criam uma cauda luminosa, característica dos cometas. 

É possível vê-los até mesmo quando estão muito distantes da Terra. Alguns têm órbitas regulares, mas outros são vistos apenas uma vez. Atualmente, existem 3.679 cometas conhecidos pela NASA.

Um dos mais famosos é o cometa Halley. Ele foi identificado em 1696 por Edmond Halley como um cometa periódico. Desde então, a cada 76 anos, aproximadamente, o cometa Halley orbita em torno do Sol, podendo ser visto da Terra. Sua próxima aparição está prevista para 29 de julho de 2061.

Meteoroides

Os meteoroides surgem do choque entre corpos maiores – como asteroides e cometas. Por serem fragmentos desses corpos, os meteoroides variam de tamanho, porém não passam de 10 metros, podendo ser até mesmo pequenos grãos. Alguns são rochosos, outros são metálicos e outros são uma combinação dos dois.

As rochas espaciais são classificadas como meteoroides somente quando estão à deriva no espaço (área não ocupada por corpos celestes), após serem desprendidas do objeto principal.

Meteoros

Quando entram na atmosfera da Terra ou de outro planeta com muita velocidade e alta temperatura, os meteoroides geram um rastro luminoso no céu e passam a se chamar de meteoros.  

São identificados por flashes de luz no céu, pois o metereoide em questão queima e se desintegra na atmosfera terrestre. Por vezes, podem ser mais luminosos que Vênus e ganham o nome de “bolas de fogo”.

Em razão do rastro de luz que deixam no caminho, muitas vezes são confundidos com cometas e, popularmente, são conhecidos como “estrelas cadentes”. 

Chuva de meteoros

Você sabia que a chuva de meteoros acontece periodicamente no nosso céu? Todos os dias, cerca de 48,5 toneladas de material meteorítico caem na Terra. Boa parte é vaporizada na atmosfera, deixando um rastro de luz que chamamos de estrela cadente.

Por isso, em qualquer noite, é possível observar a queda de vários meteoros. Mas algumas vezes essa quantidade é tão grande, que origina o evento conhecido como chuvas de meteoros.

Meteoritos

Os meteoritos são muito parecidos com os meteoros. Porém, são rochas que sobrevivem à viagem pela atmosfera terrestre e chegam ao solo. Ao serem vistos no chão, eles parecem pedras, mas têm um exterior “queimado” que pode até parecer brilhante.

Calcula-se que mais de 50 mil meteoritos já foram encontrados na Terra, e 99,8% deles são oriundos de asteroides. Os 0,2% restantes são divididos entre meteoritos de Marte e da Lua. Foi um meteorito que atingiu a Rússia em 2013, por exemplo.

Os meteoritos são classificados em três tipos: ferrosos, rochosos e rochosos-ferrosos. A maioria dos que chegam à Terra são rochosos.

Resumindo

De maneira simples, podemos dizer que a diferença entre um asteroide e um cometa é que os asteroides são rochosos e compostos por metais e minerais, enquanto os cometas são compostos de gelo e poeira e produzem uma característica única: uma cauda de gases à medida que se aproximam do Sol.

Tanto os asteroides como os cometas podem perder algum pedaço, que fica à deriva no espaço e é chamado de meteoroide.

Quando entra na atmosfera da Terra em alta velocidade e temperatura, esse meteoroide gera um rastro luminoso no céu e passa a se chamar meteoro, o qual conhecemos também como estrela cadente. 

Se algum fragmento celeste ultrapassar a atmosfera e atingir a superfície terrestre, ele leva o nome de meteorito

Agora você já sabe como diferenciar esses corpos celestes! Não se preocupe, os agentes espaciais estão sempre trabalhando para identificar e prevenir que algum deles caia na sua cabeça. Quedas de grandes rochas podem ser previstas com anos de antecedência.

Que tal continuar no blog e descobrir 6 mistérios que a física ainda não conseguiu explicar? 

Mas, afinal, para que é utilizado e como funciona o código Morse?

Você tem curiosidade de entender para que é utilizado e como funciona o código Morse? Então vamos lá!

Você já deve ter visto em filmes, séries ou até mesmo em desenhos, alguém se comunicando por batidinhas, piscar de luzes ou bilhetes que só têm pontinhos e risquinhos. 

Trata-se do código Morse, um importante instrumento de comunicação muito utilizado em vários momentos da nossa história, como na Segunda Guerra Mundial e no naufrágio do Titanic, em 1908.

Apesar dessa linguagem não ser mais tão utilizada como foi no passado, ela ainda pode ser muito útil nos dias de hoje.

Você tem curiosidade de entender para que é utilizado e como funciona o código Morse? Então vamos lá!

O que é código Morse?

O código Morse é uma ferramenta de comunicação que representa letras, números e sinais de pontuação por meio de uma sequência de pontos (.) e traços (-) chamados de bits e dahs, respectivamente.

Esses sinais criam uma mensagem codificada que é enviada pausadamente, conforme o ritmo e os intervalos com que aparecem.

A transmissão de mensagens codificadas em código Morse pode ser feita de diferentes formas, como: 

1) por pulsos elétricos, através de uma rede telegráfica;

2) por ondas mecânicas, através do som;

3) por ondas eletromagnéticas, através de sinais de rádio com pulsos ou tons curtos e longos;

4) por sinais visuais, utilizando ferramentas como lâmpadas e bilhetes.

O código Morse pode ser visto como uma forma de código digital, já que é binário: ou há o pulso ou não.

Podemos, por exemplo, usar uma lanterna para nos comunicarmos apenas ligando ou desligando a luz nos tempos certos. Também é possível usar o Morse com o som do apito, fazendo as diferentes variações do tempo ao apitar.

A história do código Morse

O código Morse surgiu em 1835 e leva o nome do seu criador, Samuel Morse. A criação surgiu para ser a linguagem utilizada na transmissão de mensagens através do telégrafo elétrico, também criado por Morse.

Esse aparelho, por sua vez, funcionava emitindo pulsos elétricos através de cabos a um eletroímã que, ao receber a mensagem, fazia o registro dos sinais em uma fita de papel. 

Quando a corrente estava ligada, a agulha do aparelho riscava uma fita magnética; quando a corrente era desligada, a fita ficava sem marca.

Samuel Morse também é inventor do telégrafo elétrico.

Inicialmente a ideia de Morse era transmitir apenas números e utilizar um dicionário para relacioná-los com as palavras, mas, por fim, acabou criando códigos para representar também as letras, permitindo a transmissão de mensagens mais completas. 

Ao longo do tempo, o código sofreu alterações. Em 1948, onze letras foram alteradas na Alemanha, adotadas para o padrão internacional em 1865 pelo Congresso Internacional Telegráfico.

A linguagem também passou a ser utilizada no rádio, e os pontos e traços foram transformados em sons curtos e sons longos.

O código foi amplamente utilizado no período da I Guerra Mundial para envio de mensagens rápidas de longa distância entre navios e aviões dos exércitos. Até hoje, nenhum outro sistema de codificação de informação eletrônico ultrapassou seu feito.

Até o ano de 1999, foi utilizado como o padrão internacional para comunicações marítimas. O exército americano também treinou soldados em código Morse até 2015.

A única alteração feita desde a I Guerra Mundial foi, em 2004, a inserção do código “AC” para representar o @. 

Como aprender código Morse?

Com o avanço da tecnologia na área de comunicação militar e naval, o código Morse não é muito utilizado hoje em dia. Porém, alguns sinais são bem famosos e podem ser reconhecidos em muitos casos, o clássico é o sinal de socorro: o SOS é composto pela combinação •••⁃⁃⁃•••.

Se você precisar de socorro e, por exemplo, só tiver uma lanterna para se comunicar, vale a pena tentar o sinal, já que ele é conhecido mundialmente.

O código Morse é relativamente simples. Seguindo a tabela de códigos, fica bastante fácil aprender a representação de cada sinal, lembrando que não se faz diferença entre letras maiúsculas ou minúsculas.

O mais importante é reconhecer os dits e dahs (também chamados de pulso e não pulso) para saber os intervalos entre letras e palavras. Atualmente, o código Morse Internacional conta com seis “símbolos”:

  1. pulso curto ou ponto;
  2. pulso longo ou traço;
  3. espaço entre pontos e traços;
  4. espaço curto entre letras;
  5. espaço médio entre palavras;
  6. espaço longo entre frases.

Lendo no papel, fica fácil de identificar, mas, para o som e o piscar de luzes, é um pouco mais complicado. Um dah (-) tem a duração de 3 dits (…) e o tempo de um dit (.) é utilizado para o intervalo entre caracteres, o de um dah (-) para os intervalos curtos. Usa-se o período de 7 dits (…….) para o intervalo médio e 4 dahs (—-) para o intervalo longo.

O código Morse nos dias atuais

Nos dias atuais, o código Morse é geralmente representado nas telinhas, em produções cinematográficas. Também é utilizado por escoteiros e radioamadores, sendo parte da grade curricular do exame para licença de radioamadores no mundo todo.

Para além dos filmes, outra arte que também se aproveita das mensagens codificadas é a música. Alguns músicos inseriram o Morse em suas melodias, ele é encontrado, por exemplo, em Wireless Fantasy, de Vladimir Ussachevsky, e em músicas de rock’n’roll como a YYZ do Rush, em A Revolta dos Dândis II dos Engenheiros do Hawaii e no pedido de socorro feito pela guitarra do Iron Maiden na música Empire of the Clouds, que narra o acidente sofrido pelo dirigível britânico R101, na sua primeira viagem, em 1930.

E agora é com você: que tal começar hoje mesmo e criar sua primeira mensagem em código morse? 😉

Você sabe qual é a diferença entre a energia sustentável, a renovável e a limpa?

A busca por energias sustentáveis, renováveis e limpas tem aumentado nos últimos anos, e, embora pareçam sinônimos, existem diferenças entre elas.

Grande parte das atividades realizadas pelo homem moderno requer o uso da energia, sendo ela um fator fundamental para satisfazer as necessidades da sociedade ao redor do mundo.

Por esse motivo, o conceito de energia sustentável nunca esteve tão em evidência. Uma vez que as principais fontes energéticas mundiais, os combustíveis fósseis como petróleo, carvão mineral e gás natural, não durarão para sempre.

O tema é tão importante que a ONU o transformou em um dos seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: “garantir o acesso a fontes de energia viáveis, sustentáveis e modernas para todos”. Logo, a busca por energias sustentáveis, renováveis e limpas tem aumentado nos últimos anos, e, embora pareçam sinônimos, existem algumas diferenças entre elas.

É importante conhecermos seus conceitos para entender que uma energia classificada como renovável ou limpa não é necessariamente uma energia sustentável. Vamos começar?

O que é energia sustentável?

Vamos começar com o conceito de energia sustentável. Ele está intrinsecamente conectado ao desenvolvimento sustentável. Em resumo, é a energia capaz de suprir as necessidades da sociedade atual sem comprometer as necessidades das gerações futuras.

Com esse tipo de energia, é possível manter um equilíbrio entre produção e consumo. Ela é gerada sem provocar grandes impactos ao meio ambiente e consumida em quantidade e velocidade nas quais a natureza ou a ação humana sejam capazes de repor.

Como exemplos de energia sustentável estão a energia solar e a eólica, que podem ser consideradas sustentáveis desde que sejam desenvolvidas com planejamento, envolvendo uma visão integrada entre economia, meio ambiente e compreensão social. 

A energia eólica pode ser considerada sustentável desde que seja desenvolvida com planejamento.

Já as usinas hidroelétricas, por exemplo, utilizam o potencial hidráulico de rios e da força da água para gerar energia. Porém, por mais que a água seja um recurso abundante que está constantemente se repondo na natureza, as usinas podem impactar severamente o meio ambiente, mudando o curso de um rio, causando prejuízos à fauna, à flora e à vida humana, por isso, geralmente não é considerada sustentável.

Seguindo essa linha de pensamento, a lenha, que provavelmente é o produto energético mais antigo utilizado pelo homem, só será uma fonte de energia sustentável quando a madeira for cultivada para esse fim por meio de um manejo florestal adequado e quando houver controle dos poluentes liberados durante sua queima. 

O que é energia renovável?

A energia renovável é toda energia obtida de recursos naturais que nunca se esgotam, uma vez que são repostos pela própria natureza. A chuva, o sol, o vento, o calor da terra, a biomassa e até mesmo as ondas e as marés são exemplos de fontes renováveis.

Esse tipo de energia agride minimamente o meio ambiente quando comparada às fontes convencionais de energia.

A biomassa é considerada uma energia renovável, mas isso não quer dizer que seja uma energia limpa.

Porém, existem casos de energias renováveis que emitem algum grau de poluente que as impede de serem consideradas limpas. Por isso, precisamos prestar atenção aos detalhes. 

É preciso destacar, novamente, a energia hidrelétrica e a obtida a partir da lenha: elas são exemplos de energias renováveis já que utilizam recursos que são naturalmente reabastecidos, mas isso não significa que essas fontes de energia sejam limpas.

Até os recursos renováveis podem se esgotar

É preciso ter em mente que essas fontes renováveis de energia podem se tornar insustentáveis. Se um recurso for usado em uma quantidade ou uma velocidade superior à sua capacidade de reposição, ele se esgotará.

E aí está a diferença! Além de ser renovável, a energia sustentável precisa ser usada com cautela e consciência. É fundamental preservar o meio ambiente e se adaptar ao desenvolvimento econômico e social das comunidades.

O que é energia limpa?

A energia limpa é todo tipo de energia que libera quantidades minúsculas ou praticamente zero de gases poluentes geradores do efeito estufa, como radiação, dióxido de carbono e qualquer tipo de contaminante químico para a atmosfera do planeta.

A energia solar e a energia eólica são os exemplos mais comuns. Isso não significa que elas não causem impactos ambientais, mas sim que esses impactos são bem menores e que, por meio de algumas medidas, podem ser amenizados.

A energia solar é uma energia limpa porque tem pouco impacto sobre o meio ambiente.

Outros tipos de energia que entram para o grupo das energias limpas são a geotérmica, a hidrelétrica e a biomassa. Todas elas são consideradas mais benéficas para o meio ambiente, mas isso não as torna automaticamente renováveis, ou seja, por mais que uma energia faça bem ao mundo, é possível que, um dia, o seu uso se torne impraticável.

Consumimos cada vez mais energia

Basta olhar para os dados para perceber o quanto a produção de energia cresceu durante os anos. Entre 1990 e 2010, por exemplo, o número de pessoas com acesso à eletricidade cresceu 1,7 bilhão; como a população global continua a crescer, também crescerá a demanda por energia.

A economia global dependente de combustíveis fósseis e o aumento das emissões de gás carbônico estão criando drásticas mudanças no clima, o que impacta diretamente em todos os continentes.

Por isso, garantir o acesso universal à energia significa investir em fontes de energia limpa, como a energia solar, a eólica e a térmica. Expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para fornecer energia limpa em todos os países é um objetivo crucial para que o crescimento econômico colabore com o meio ambiente.

Conheça o webdocumentário “Sirius: Acelerando o futuro da Ciência”

Produzido entre 2017 e 2021, o webdocumentário retrata as principais fases de desenvolvimento do Sirius.

O primeiro acelerador de partículas da América Latina, Sirius, é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil.

O laboratório que foi projetado e construído por brasileiros e financiado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo, gerando novas oportunidades de pesquisa científica em diversas áreas de conhecimento. 

Para contar sua história, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) lançou, no dia 13 de agosto, o primeiro episódio de uma série especial de vídeos sobre o Sirius.

O webdocumentário “Sirius: Acelerando o futuro da Ciência” é composto por sete episódios independentes, cada um com cerca de 5 minutos, que explicam os principais desafios envolvidos no seu desenvolvimento. Continue lendo este artigo para conhecer e assistir ao primeiro episódio.

O que são aceleradores de partículas?

Eles são laboratórios gigantes. Por fora, parecem grandes túneis, que podem ser retos ou em forma de anel e ter vários quilômetros de extensão. Dentro deles, as partículas que compõem os átomos – como prótons e elétrons – são aceleradas a velocidades próximas à da luz para que elas possam bombardear núcleos atômicos estáveis.

A utilização desse tipo de equipamento é muito importante, afinal de contas, só com ele é possível quebrar partículas incrivelmente densas e milhões de vezes menores que o átomo.

Existem diversos tipos de aceleradores de partículas, como: Aceleradores de elétrons, Colisores de Partículas e Aceleradores de Prótons. 

Por que o Sirius é tão importante? 

Sirius é uma infraestrutura aberta, à disposição da comunidade científica brasileira e internacional. É financiado com recursos do MCTI e projetado por pesquisadores e engenheiros do CNPEM em parceria com a indústria nacional.

Ele permitirá que centenas de pesquisas acadêmicas e industriais sejam realizadas anualmente, por milhares de pesquisadores, contribuindo para a solução de grandes desafios científicos e tecnológicos, como novos medicamentos e tratamentos para doenças, novos fertilizantes, espécies vegetais mais resistentes e adaptáveis e novas tecnologias para agricultura, fontes renováveis de energia, entre muitas outras potenciais aplicações, com fortes impactos econômicos e sociais.

Entre os primeiros experimentos já realizados no Sirius, estão imagens em 3D de estruturas de proteínas de SARS-CoV-2, os detalhes obtidos por essas imagens puderam auxiliar na compreensão do vírus e no desenvolvimento ou melhoramento de remédios contra o COVID-19.

Assista webdocumentário “Sirius: Acelerando o futuro da Ciência”

O webdocumentário “Sirius: Acelerando o futuro da Ciência” possui sete episódios que explicam os desafios para a construção do maior projeto da ciência brasileira, produzidos ao longo de quatro anos de acompanhamento.

Produzido entre 2017 e 2021, o webdocumentário retrata as principais fases de desenvolvimento do Sirius, e cada episódio da série explica um aspecto diferente do projeto. 

Entre os temas apresentados, estão: obras civis, estabilidade, aceleradores, estações de pesquisa, parcerias com empresas brasileiras e perspectivas científicas.

A série conta com a participação de algumas das mentes mais brilhantes que estiveram envolvidas no projeto ao longo dos seus anos de desenvolvimento.

Uma delas é Ricardo Rodrigues, extraordinário cientista e engenheiro, falecido em janeiro de 2020, que foi um dos principais responsáveis pela origem da primeira fonte de luz síncrotron brasileira e um dos principais idealizadores do projeto Sirius. 

Os episódios da série podem ser vistos no canal da CNPEM do YouTube. Vamos começar assistindo ao primeiro episódio agora mesmo? Dê o play!

Incrível, não é mesmo? Não deixe de assistir aos demais episódios para se tornar um conhecedor desse projeto tão importante para a ciência e tecnologia do Brasil e do mundo.

Falando em mundo, que tal continuar no blog para ler o bate papo que tivemos com o jaraguaense que trabalha com aceleradores de partículas na Suécia?

Fonte: CNPEM

Dia da Árvore: por que esta data é tão importante?

WEG realiza ações de plantio e distribuição de árvores nativas.

O Dia da Árvore é comemorado no Brasil no dia 21 de setembro. A data foi escolhida por anteceder o início da primavera no hemisfério Sul. Tem por objetivo conscientizar a sociedade a respeito da importância das árvores para o meio ambiente e também para nós, seres humanos e, com isso, incentivar a proteção da natureza.

Neste texto, falaremos um pouco sobre a importância das árvores e como a WEG tem realizado ações de cuidado e preservação do meio ambiente que incluem a distribuição de mudas e o plantio de árvores.

Por que as árvores são tão importantes?

Sabemos que existem árvores de diversas alturas e dimensões, e elas podem viver centenas de anos e até mesmo milênios. Um pessegueiro, por exemplo, não passa dos 30 anos, enquanto uma sequóia gigante, espécie de conífera americana, supera os 3.000 anos de idade.

É inegável a importância das árvores para o equilíbrio do ecossistema. Um exemplo disso é a Amazônia, que é considerada pela comunidade científica uma peça importante para o equilíbrio climático em quase toda a América do Sul, mas também interfere positivamente em todo o planeta.

O Dia da Árvore é um ótimo momento para lembrar de que, além da sua beleza, as árvores proporcionam o oxigênio que respiramos, refrescam o ambiente, dão sombra, fazem barreiras contra o vento, ajudam a manter a umidade do ar, diminuem a poluição, mantêm o solo firme e são abrigos para outras espécies de plantas, pássaros e animais (responsáveis por espalhar novas sementes pelas matas).

Ações da WEG em 2021: plantação e distribuição de árvores nativas

Em março de 2021, a WEG realizou o plantio de 900 mudas de árvores em uma das margens do rio Itapocu, localizada nos fundos do parque fabril II, em Jaraguá do Sul, SC.

Com a ajuda de dois grupos de voluntários da própria empresa, coordenados pela equipe técnica da WEG Reflorestadora, a ação faz parte do projeto de recuperação da mata ciliar do rio Itapocu.

A atividade iniciou com a supressão dos eucaliptos que impediam o crescimento da mata nativa, seguida da limpeza do local e da preparação do solo para receber as mudas de 29 espécies diferentes de árvores nativas. 

Todas as mudas plantadas foram identificadas e receberam um QR code contendo informações sobre as espécies, como formato das folhas e dos frutos, coloração das flores, tipo de fauna que atrai, tempo de floração e frutificação.

Assista ao vídeo da ação:

Dia da Árvore 2021

Para comemorar o Dia da Árvore, neste mês de setembro, a WEG está distribuindo 4 mil mudas de árvores nativas aos colaboradores do parque fabril de Jaraguá do Sul, valorizando o contato com a natureza do colaborador que terá a oportunidade de plantar e cultivar uma muda nativa da nossa região junto aos seus familiares.

Mudas de árvores serão entregues aos colaboradores da WEG.

As mudas serão entregues em caixinhas de leite que foram coletadas nos refeitórios da WEG. Vários setores da empresa ajudaram na higienização e no recorte das caixinhas.

O principal objetivo da ação é conscientizar as pessoas a respeito da preservação do meio ambiente. A ação representa a preocupação da WEG com os temas de Sustentabilidade (ESG).

Além disso, neste ano, para cada familiar dos fundadores da WEG (Werner, Eggon e Geraldo), foi plantada uma muda de árvore, reforçando o quanto é importante levar esse tipo de conscientização para todos os membros da família. O plantio aconteceu na ARWEG (Associação Recreativa e Cultural WEG) no dia 13 de setembro. 

Familiares dos fundadores da WEG plantaram árvores na ARWEG.
Harry Schmelzer Jr, presidente executivo da WEG, também fez o plantio de uma muda de árvore.

Essas iniciativas estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mais especificamente ao ODS 15 que é proteger, recuperar e promover o uso sustentável do ecossistema terrestre, gerir de modo sustentável florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e a perda de biodiversidade.

As ações realizadas pela WEG respeitam todas as determinações do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina e as regras de convívio da pandemia e dão continuidade às iniciativas da WEG de tornar o mundo cada dia mais sustentável e limpo.

E você? O que tem feito para contribuir com a preservação da natureza? Que tal começar plantando uma mudinha de árvore no dia hoje? 🙂

Museu WEG promove Capacitação para Professores – EAD

A Capacitação para Professores é um programa voltado para os professores do ensino fundamental e médio das redes municipais, estaduais…

A Capacitação para Professores é um programa voltado para os professores do ensino fundamental e médio das redes municipais, estaduais e particulares. Uma oportunidade ímpar para que os professores conheçam a exposição e as atividades do Museu WEG e possam tê-lo como meio de extensão da sala de aula. 

O Museu WEG sempre realizou visitas guiadas para grupos, sendo em sua maioria grupos escolares.

Desde 2014, passou a desenvolver e aplicar ações educativas voltadas para as escolas com temáticas, programação e conteúdos específicos para cada fase de aprendizado. Desde então, já capacitou mais de 500 professores de toda a rede de ensino. 

Devido à pandemia da COVID-19, as aulas nas escolas passaram a ser virtuais para garantir a segurança dos alunos. Então, para se adequar à nova realidade, o Museu WEG também começou a realizar ações educativas e visitas virtuais que estão servindo como ferramenta de engajamento dos alunos durante o estudo à distância.

Nesse sentido, também sentiu a necessidade de oferecer uma capacitação para professores em formato virtual, para que possam conhecer e entender todos os recursos e as ferramentas de ensino do museu e assim tornar as aulas ainda mais produtivas e interessantes.

O Programa de Capacitação para Professores oportuniza ao professor descobrir os potenciais do museu como aliado na sala de aula, orientando os alunos para que eles aprendam de um modo mais autônomo e construam experiências durante as atividades realizadas.

A capacitação faz parte do evento Primavera dos Museus e acontecerá de 04 a 29 de outubro. Todos os professores estão convidados a participar. Nos vemos lá?

Inscrições:

De 20/09 a 03/10 via Google Docs: inscreva-se aqui! 

O curso estará liberado do dia 04/10 ao 29/10.

Dúvidas e informações: (47) 3276-4550