Categoria: Tecnologia

Conheça as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020 segundo a revista Nature

Entre as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020, sete estão ligadas à luta para conter a pandemia.

Publicada desde 1869, a revista britânica Nature está entre as mais prestigiadas da comunidade científica do mundo todo. A cada fim de ano, a revista publica a lista das 10 pessoas que se destacaram nos meses anteriores, por contribuições significativas para a ciência.

Em 2020, ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, aconteceram muitos estudos científicos em busca do tratamento e das vacinas para a Covid-19, e a lista não poderia ser diferente. Entre as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020, sete estão ligadas à luta para conter a pandemia. É importante frisar que a lista não se trata de um prêmio ou ranking.

Conheça abaixo as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020

Tedros Adhanom Ghebreyesus

Natural da Etiópia, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde desde 2017, foi um dos nomes mais citados no noticiário global em 2020. Ele foi reconhecido por enfrentar desafios e unir o planeta contra a doença, incluindo os EUA, que acusou a organização de falta de transparência no gerenciamento da pandemia do novo coronavírus. 

Verena Mohaupt

A alemã Verena Mohaupt foi reconhecida pela Nature por salvar colegas de adversidades no Ártico, onde atuou como chefe de logística de uma missão de pesquisadores. Mohaupt chegou a livrar colegas de um ataque de urso polar ao acionar uma equipe de pesquisa que estava perto do local e manteve cerca de 300 pesquisadores a salvo quando o navio que os transportava ficou preso no gelo por um ano.

Gonzalo Moratorio

Virologista do Instituto Pasteur e da Universidade da República em Montevidéu, Gonzalo Moratorio ficou famoso durante a pandemia da Covid-19 por ser um dos responsáveis pela rápida contenção do vírus no Uruguai. Ele e a pesquisadora Pilar Moreno desenvolveram o teste diagnóstico de coronavírus que permitiu ao Uruguai ter menos de 100 mortes após oito meses de pandemia. O país, que tem sistema de saúde universal e políticas de contenção de epidemias, já se livrou rapidamente de surtos de febre amarela, zika e outras doenças.

Adi Utarini

Em meio à pandemia do novo coronavírus, Adi Utarini,  professora e pesquisadora da Universidade de Gadjah Mada, foi considerada pela Nature uma das personalidades da ciência em 2020 por seu trabalho no combate contra outra doença: a dengue. Ela e sua equipe reduziram em 77% os casos de dengue em partes da cidade de Utarini na Indonésia ao liberarem mosquitos geneticamente modificados, técnica biológica que impede a propagação de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

Jacinda Ardern

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, é apontada como a principal responsável pela contenção da pandemia do novo coronavírus no país. Em junho de 2020, ela anunciou que a pandemia estava controlada. Esse cenário foi resultado da adoção rápida de medidas rígidas de isolamento social, logo quando a pandemia foi anunciada pela OMS. Com a colaboração dos 4,8 milhões de habitantes, o país teve 1.504 casos confirmados e apenas 22 mortes. Conheça também outras mulheres que fizeram diferença na história da ciência internacional.

Kathrin Jansen

Kathrin Jansen é a chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da farmacêutica americana Pfizer, uma das poucas empresas do mundo que conseguiram criar uma vacina contra a Covid-19. Atuando junto com a BioNTech, companhia alemã, realizou o projeto em tempo recorde: 210 dias. A vacina traz desafios logísticos como o armazenamento em -70 graus para manter sua eficácia contra o novo coronavírus, mas, ainda assim, o feito científico representou um avanço significativo para a saúde global. Junto a outras vacinas, a vacina da Pfizer ajudará a combater a pandemia e a evitar mortes no mundo todo.

Zhang Yongzhen

Zhang Yongzhen é virologista do Centro Clínico de Saúde Pública de Xangai e foi reconhecido pela comunidade científica como o primeiro a compartilhar o genoma do novo coronavírus na internet. Tudo começou em 3 de janeiro de 2020 quando ele recebeu uma caixa de metal que continha um tubo de ensaio embalado em gelo seco com cotonetes de um paciente que estava sofrendo de uma pneumonia nunca vista e que varria a cidade de Wuhan na China. Com sua equipe, Zhang analisou as amostras usando a mais nova tecnologia de sequenciamento de alto rendimento para RNA. Em dois dias, depois de trabalharem por 48 horas seguidas, terminaram de mapear o primeiro genoma completo do vírus. A medida permitiu que pesquisadores de todo o mundo pudessem trabalhar a fim de criar tratamentos e vacinas para pessoas infectadas pelo vírus causador da Covid-19.

Chanda Prescod-Weinstein

Apesar da pandemia, 2020 foi um ano bastante agitado para Chanda Prescod-Weinstein, cosmóloga e professora na Universidade de New Hampshire. Ela foi uma das organizadoras do movimento online por diversidade na ciência chamado Strike for Black Lives. O movimento exigia que as instituições científicas enfrentassem o racismo na ciência e na sociedade. Após isso, a comunidade científica adotou a justiça social como parte de sua responsabilidade.

Li Lanjuan

Aos 73 anos de idade, a epidemiologista Li Lanjuan, da Universidade Zhejiang em Hangzhou, foi rápida ao reconhecer a periculosidade do vírus da Covid-19 para a saúde das pessoas na China. Em 22 de janeiro de 2020, ela pediu uma forte política de isolamento social na populosa cidade de Wuhan. No dia seguinte, a cidade adotou o lockdown que teve importância significativa para conter a propagação do vírus, ainda que algumas pessoas tenham ficado sem atendimento médico durante esse período.

Anthony Fauci

Chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos desde 1984, Anthony Fauci teve uma atuação persistente em 2020, sendo conselheiro do presidente americano Donald Trump sobre como lidar com a pandemia da Covid-19. Mesmo com quase 80 anos de idade, Fauci permanecerá na função para aconselhar o presidente eleito Joe Biden a partir deste ano. Um verdadeiro defensor da ciência, Fauci recebeu ameaças e precisou andar com seguranças para se proteger. 

Essa foi a lista tão esperada da revista Nature de 2020. Você citaria mais alguém? Conta para a gente. Já que o assunto é cientistas, conheça os inventos de Marie Curie e como suas descobertas ajudaram centenas de soldados. 😉

Qual é a diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA?

Você lembra qual é a diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA?

Hoje em dia, é quase impossível imaginar uma vida sem eletricidade. Ela está presente nas tarefas mais simples do nosso cotidiano e também em incríveis e gigantescos projetos pelo mundo afora. Provavelmente você já estudou ou está estudando as características desse fenômeno nas aulas de física, mas você ainda lembra qual é a diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA? Entender exatamente o que significam algumas unidades de medidas do Sistema Internacional de Unidades pode ser difícil. Se você precisa de uma ajudinha para se lembrar desses conceitos, continue neste artigo.

Diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA

Você já deve ter visto termos como Volt, kVA e Watts estampados em produtos eletrônicos.  Eles são amplamente utilizados no mercado para expressar algumas características técnicas desses produtos. Saber o significado de cada um desses termos pode ajudar a tomar decisões na hora de comparar um eletrônico com outro.

O que são Amperes?

Usamos a medida Ampere (A) para medir a corrente elétrica. Essa corrente é gerada quando os elétrons de um átomo começam a se mover de um átomo para o outro de modo ordenado. A unidade Ampere é usada para medir quantos elétrons formam essa corrente por segundo. O nome é uma homenagem ao físico francês André-Marie Ampère.

É válido citar que “amperagem” é o termo leigo quando queremos nos referir à corrente elétrica. Podemos usar amperagem ao conversar com outra pessoa de modo coloquial, mas, para respeitar o termo técnico, usamos “corrente”.

O que são Volts?

A medida Volt (V) é utilizada para se obter a tensão elétrica, ou seja, a diferença de potencial elétrico. O nome é em homenagem a Alessandro Volta, o inventor da pilha voltaica, que pode ser considerada a precursora da bateria elétrica. Falando em pilha, sabia que o equipamento elétrico mais antigo que se tem notícia é a pilha de Bagdad?

O Volt é equivalente ao potencial de transmissão de energia (medido em Joules) dividido pela carga elétrica (medida em Coulombs) entre dois pontos distintos. Ou seja, dizer que a tensão entre dois pontos é igual a 1 Volt significa que cada carga de Coulomb que se movimenta nesse espaço transmite 1 Joule de energia elétrica. Portanto, uma pilha de 1,5 V tem uma tensão elétrica de mesmo valor.

O que são Watts?

Watt é a medida de potência que expressa a capacidade na qual a energia elétrica é capaz de realizar trabalho. Quando fazemos um exercício físico, gastamos calorias, certo? Com os equipamentos que utilizam energia elétrica, acontece a mesma coisa. Só que, para medir esse gasto energético, utilizamos a unidade de medida Watts (W). O valor de 1 Watt é equivalente a 1 joule por segundo. O nome é em homenagem ao grande cientista James Watt.

O que é kVA?

O kVA é uma unidade de medida composta por Volt (V), Ampere (A) e K (que significa mil, como quilogramas). Logo, kVA é 1 quilovolt ampere. VA é a sigla para volt-ampere, que nada mais é do que a potência aparente de uma fonte geradora de energia. Essa unidade é utilizada para planejar o circuito elétrico. De um jeito simples: se uma lâmpada consome 60 Watts, o circuito que a alimentará precisará ter no mínimo 60 VA ou 0,06 kVA.

Em resumo

Cada unidade de medida que vimos serve para mensurar uma grandeza diferente. Portanto, não são sinônimos. Usamos a medida Ampere (A) para medir a corrente elétrica. A medida Volts (V) é relacionada à tensão elétrica. Watt (W) é a medida de potência elétrica que indica a quantidade de energia em joules que é convertida, usada ou dissipada em um segundo. A unidade kVA significa 1 quilovolt ampere, sendo VA a potência aparente de uma fonte geradora de energia.

Já que estamos falando sobre energia elétrica, que tal ler algumas curiosidades sobre os raios?

Tendências tecnológicas para 2021

As principais tendências tecnológicas para 2021.

Sem dúvida, um dos principais papéis da tecnologia é facilitar nossa vida – um trabalho que ela vem desempenhando muito bem. Passam os anos, e as transformações acontecem de maneira acelerada no setor da tecnologia. Sendo assim, as empresas do setor precisam estar um passo à frente tanto para poderem antecipar as tendências tecnológicas quanto para preverem os possíveis cenários e assim se inserirem neles. 

O ano mal começou, e já temos diversas notícias sobre as principais tendências tecnológicas para 2021. Apesar de não serem novidades, elas estão cada vez mais presentes dentro das empresas e no nosso dia a dia. Para falar sobre elas, é preciso analisar o ano que passou e as mudanças de comportamento que vieram com ele.

Que mudanças ocorreram em 2020?

Para compreender as tendências, é preciso analisar o panorama de transformação atual.

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do COVID-19, afetando economias inteiras, acelerando processos e influenciando de modo significativo o comportamento do consumidor.

O lockdown foi adotado em muitos países, o home office se tornou uma realidade, a nuvem ganhou mais importância, e o serviço de delivery se popularizou ainda mais. A área médica foi profundamente afetada deparando-se com novos desafios e novas formas de lidar com o paciente. O mercado financeiro e a segurança dos dados do usuário também tiveram avanços significativos.

Ou seja, apesar dos efeitos negativos do ponto de vista econômico, o ano também foi marcado por muitos avanços e adaptações. Em meio à crise sanitária, a demanda por novos tipos de serviços fomentou o desenvolvimento de novas tecnologias. Esse foi um momento propício para vencer as barreiras culturais e de curva de aprendizagem com o uso de algumas tecnologias já adotadas pela população. As profissões do futuro ficaram ainda mais evidentes – e a tecnologia se encontra na linha de frente deste novo cenário.

Quais são as tendências tecnológicas para 2021?

Como vimos, algumas tecnologias tiveram destaque especial no ano de 2020 e viraram tendências para 2021. Elas estão em constante desenvolvimento e prometem facilitar ainda mais nossas vidas. Veja algumas:

1 – Rede de dados 5G

O 5G foi uma das tecnologias mais comentadas em 2020 e é possível que chegue com força ao Brasil em 2021. Para que seja adotado por aqui, será preciso realizar algumas adaptações das estruturas tanto por parte das empresas quanto das operadoras de internet.

A nova rede de dados será importante para dar conta de um futuro em que trilhões de dispositivos estarão permanentemente conectados à rede, entre drones, carros autônomos, lâmpadas, cafeteiras e diversos outros objetos.

Muitos negócios já estão se preparando para sua chegada. A tecnologia 5G está impulsionando a adoção de outras tecnologias, desde a computação de ponta até a realidade virtual. Você ainda vai ler muito sobre ela!

2 – Inteligência Artificial

Com empresas cada vez mais focadas na experiência do consumidor, sabemos que a inteligência artificial já é uma realidade. O propósito deste campo da ciência é estudar, desenvolver e empregar máquinas para realizarem atividades humanas de maneira autônoma. Há alguns anos, vem sendo usada para facilitar a execução de diversos processos.

A tendência é que para 2021 o seu uso aumente ainda mais em diversas áreas da tecnologia da informação. Pequenas, médias e grandes empresas usarão a Inteligência Artificial principalmente para segurança e coleta de dados. Isso ajudará na tomada de decisões com embasamento e análise de dados, aumentando a produtividade e economizando tempo.

3 – Realidade aumentada

Com grande potencial para educação, reabilitação, entretenimento e marketing, a realidade aumentada, assim como a inteligência artificial, já existe e faz parte do cotidiano de muita gente. Um exemplo dessa tecnologia é o QR code, que pode ser escaneado pela câmera do celular e direcionar o usuário para um site, uma imagem, entre outros.

Para 2021, a tendência é que o uso da realidade aumentada venha com mais força. Muitas empresas já a adotaram para fins comerciais, como o MC Donald’s da Suécia, por exemplo, que substituiu os balões, que geralmente enchem suas lojas, por um minigame com realidade aumentada. Tudo nos diz que ela se tornará uma grande aliada do marketing para os negócios.

4 –  Automação

A automação é uma parte essencial da Indústria 4.0 e está cada vez mais em alta. Tecnologias como a Inteligência Artificial, Big Data, Robótica e Computação em Nuvem têm tirado proveito da automação, que vem revolucionando os processos produtivos e a forma como vivemos e trabalhamos a partir de redes inteligentes – que podem controlar a si mesmas.

Muitas empresas e estudiosos enxergam que a automação está a um passo de um crescimento explosivo, muito acelerado com a crise sanitária do coronavírus. O uso de robôs no processo de automação industrial deixou de ser uma ameaça para os empregos e vem sendo visto como um importante aliado, substituindo a mão de obra humana nas funções de maior risco à saúde e à segurança. 

5 – Blockchain e Cibersegurança

Com o avanço da tecnologia, também avançam os perigos globais, como as fraudes, os ataques cibernéticos e o roubo de informação. A cibersegurança surge como medida capaz de garantir que os processos sejam desenvolvidos corretamente sem interferências externas. Com isso, a identidade de uma pessoa pode ser determinada com agilidade, o que garante um perímetro de segurança e redução dos riscos. 

Impedir fraude na Internet tem sido um grande desafio, principalmente para as empresas do setor financeiro. Esta é uma tecnologia que promete bastantes novidades para 2021, e já temos uma amostra dela com o emprego do PIX no Brasil.

Cada vez mais digital

A transformação tecnológica está acontecendo de maneira cada vez mais acelerada. As previsões para o ano de 2021 estão alinhadas com as mudanças de 2020 e já se encontram em curso no mundo todo. Agora é hora de as empresas ajustarem seus processos, sua cultura organizacional e seus sistemas rapidamente para atenderem as necessidades e exigências dos novos hábitos do consumidor – que está cada vez mais digital.

O avanço da tecnologia, por vezes, parece assustador, mas é benéfico na medida em que permite a geração de resultados melhores e com custos cada vez mais baixos. Agora que você já sabe as tendências tecnológicas para 2021, que tal assistir uma série ou documentário sobre ciência e tecnologia? 

A importância da tecnologia em tempos de pandemia

Já parou para pensar no privilégio que é ter acesso à tecnologia em tempos de pandemia?

Já parou para pensar no privilégio que é ter acesso à tecnologia em tempos de pandemia? Além de ajudar na corrida para salvar vidas, criando novos equipamentos e medicações, a tecnologia faz com que muita gente tenha acesso à informação, seja através da internet ou dos meios de comunicação tradicionais. Dessa forma, grande parte da população sabe quais são os perigos e as consequências do vírus e também quais são as melhores formas de se cuidar e preservar sua família. É também em meio a essa crise sanitária que a demanda por novos tipos de serviços fomenta o desenvolvimento de novas tecnologias.

Tecnologia em tempos de pandemia: Distanciamento social e comunicação

Em momentos de reclusão devido à pandemia, a tecnologia desempenha um papel importantíssimo para que as pessoas possam se comunicar e se apresenta como uma peça fundamental no âmbito pessoal e profissional. A possibilidade de se comunicar com outras pessoas mantendo o distanciamento ameniza alguns dos efeitos negativos do isolamento e também da economia. 

Novos hábitos e aceleração de serviços

Com novas necessidades e a adoção de novos hábitos, a demanda por determinados tipos de serviços aumentou. Professores e alunos tiveram que se adaptar ao ensino à distância por meio de ferramentas online. Empresas buscaram novas funcionalidades para conseguir integrar as equipes e ter produtividade durante o trabalho remoto. Negócios baseados em vendas presenciais começaram a operar por meio de vendas online – segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), os e-commerces aumentaram 100% em relação a 2019.

As experiências culturais também mudaram, agora, contam com transmissões ao vivo de shows e espetáculos. A entrega de produtos em casa ou nas empresas, que antes ainda era vista como tendência, tornou-se uma necessidade, acelerando as mudanças não só nessa área, mas em diversas. Confira a seguir.

Atendimento virtual ao paciente

Com o isolamento social, a comunicação por videochamadas se tornou frequente. Muitas consultas médicas têm sido realizadas pelo atendimento virtual para evitar a contaminação de pacientes em clínicas e hospitais. A telemedicina se tornou tão importante que foi liberada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em caráter excepcional durante o período de combate ao COVID-19. A telemedicina passou a ser exercida para orientação, encaminhamento e monitoramento de pacientes, assim como para troca de informações entre médicos no auxílio de tratamentos e diagnósticos.

A telemedicina foi liberada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) durante o período de combate ao coronavírus.

A saúde mental também apresentou alta demanda no atendimento virtual, aumentando a procura por terapia online. Para atender a essa necessidade, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) ampliou as possibilidades das consultas sem limite no número de sessões.

Cruzamento de dados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que é preciso testar e rastrear o maior número de casos possíveis para que as pessoas infectadas possam ser isoladas. Esse tipo de medida requer o uso de cruzamento de informações na base de dados da Saúde.

Pioneira no uso dessa tecnologia no combate contra o coronavírus, a China, por meio de parceria com companhias telefônicas, conseguiu cruzar as informações dos casos de contaminação com os lugares onde as pessoas infectadas estiveram.

Companhias telefônicas são grandes aliadas para o cruzamento de dados.

Em determinados estabelecimentos chineses, o indivíduo precisa mostrar o QR Code na entrada. Caso não tenha passado por lugares com foco de contaminação de coronavírus, pode entrar. Contudo, ainda existem preocupações sobre a privacidade dos dados desses usuários depois da pandemia.

Inteligência Artificial e outras tecnologias

Algumas tendências tecnológicas deixaram de ser apenas tendências e viraram aliadas no combate contra o Sars-CoV-2. Ferramentas tecnológicas como Inteligência Artificial (IA), Big Data, computação em nuvem e Internet das Coisas Médicas (IoMT) são alguns dos recursos que podem ser utilizados para encontrar formas de tratamento, evitar a propagação e até a desinformação da população.

Por exemplo, aqui no Brasil, a startup Portal Telemedicina desenvolveu um algoritmo de inteligência artificial capaz de identificar a doença a partir de imagens de raios X e tomografias do tórax. Criado com o auxílio da nuvem do Google Cloud, o diagnóstico é complementar aos exames atuais.

Ainda no Brasil, o maior investimento da ciência nacional, Sírius, teve entre seus primeiros experimentos imagens em 3D de estruturas de proteínas de SARS-CoV-2. Os detalhes obtidos podem auxiliar na compreensão do vírus e no desenvolvimento ou melhoramento de remédios contra o COVID-19.

Entregas automatizadas

Os serviços de entregas se tornaram indispensáveis, com isso, surgiu também a questão da diminuição do contágio entre o entregador e a pessoa que receberá o produto. Pelo mundo, algumas empresas já estão atuando ou testando novas formas de entregas, como por meio de um carro elétrico sem motorista, uma van autônoma para entregar medicamentos em regiões contaminadas e transportar alimentos para trabalhadores que atuam na linha de frente contra a covid-19.

Mudanças que vieram para ficar

O que vivenciamos, mesmo diante de tantas calamidades, é um momento propício para vencer as barreiras culturais e de curva de aprendizagem com o uso de algumas tecnologias já adotadas pela população. As profissões do futuro ficaram ainda mais evidentes – e a tecnologia se encontra na linha de frente deste novo cenário. Continue no blog e veja como os museus também se adaptaram a esta nova era digital.

Supervelocidade: o que aconteceria se alguém corresse tão rápido quanto o Flash?

O que aconteceria se alguém corresse tão rápido quanto o Flash?

O personagem dos quadrinhos The Flash, criado por Gardner Fox e Harry Lampert, é um super-herói que possui uma velocidade sobre-humana. Além de correr com uma incrível velocidade, o herói pode criar vácuo, fazer leituras em supervelocidade, suportar controles telepáticos, criar clones, escalar paredes e andar sobre a água. Já imaginou o que poderia acontecer se você também corresse tão rápido quanto ele? 

Segundo o físico Rhett Allan, que observou vídeos e filmes com o personagem, a estimativa de velocidade do herói deve ser algo em torno de 1.100 km/h, ou aproximadamente 305,5 m/s. Em alguns episódios de filmes ou quadrinhos, Flash já atingiu velocidades muito superiores à da luz. Na vida real, você sabe por que nada pode ir mais rápido que a velocidade da luz?

Surgimento do poder de supervelocidade do Flash

No universo da DC Comics, Barry Allen, formado em química orgânica e criminologia, estava trabalhando em seu laboratório quando um raio acertou a janela. O químico foi atingido pelos destroços e banhado por vários produtos químicos. Aos poucos, ele foi descobrindo que aquele acidente havia lhe dado uma velocidade sobre-humana.

Se por acaso algum dia isso acontecer com você, por motivos que com certeza serão muito estranhos, é importante saber os efeitos e os desafios que a supervelocidade traria para sua vida. Vamos lá?

Efeitos físicos da supervelocidade

Inúmeros efeitos ocorreriam em uma pessoa que atingisse velocidades tão elevadas quanto as atingidas pelo super-herói. Falaremos sobre alguns deles a seguir:

1. Você ficaria sempre descalço

A força de atrito entre nossos pés e o solo é o que nos permite caminhar. Ao empurrar o chão para trás, a força de atrito estabelecida entre o calçado e o solo faz com que a gente vá para frente. Ao correr em uma velocidade tão elevada, o atrito entre o chão e seus pés poderia desintegrar totalmente o material dos seus calçados. 

2. Sairia do planeta com facilidade

Com sua supervelocidade, seria possível atingir a velocidade de escape, ou seja, a mínima velocidade necessária para que um corpo abandone um planeta, algo em torno de 40.000 km/h. Se corresse em qualquer direção com uma velocidade igual ou superior a essa, você poderia ir para o espaço.

3. Viajaria no tempo

Atingindo velocidades próximas à da luz, o herói sofreria os efeitos da dilatação temporal, prevista na Teoria da Relatividade Especial de Einstein. Os objetos que estão em velocidades muito altas marcam intervalos de tempo mais baixos que os que estão em repouso.

Ou seja, caso corresse com 99% da velocidade da luz, um ano de corrida para você corresponderia a sete anos para alguém que estivesse parado. Ao atingir o repouso, você estaria sete anos no futuro!

4. Precisaria de uma aura antiatrito

A supervelocidade seria muito perigosa se não viesse acompanhada de uma aura antiatrito. Isso porque, quanto mais rápido estamos correndo, maior é a força de resistência do ar. No caso de correr como o super-herói, o ar poderia se tornar o grande vilão do seu principal poder. 

A medida que uma pessoa corre, ela empurra o ar à sua frente fazendo-o condensar em uma massa de ar cada vez mais densa. Com velocidades muito altas, o ar se tornaria quase como uma parede, o que faria qualquer pessoa comum ser completamente esmagada por ele.

A explicação para isso não acontecer com o Flash, segundo os editores, é que ele possui uma aura anti-atrito, que cria uma espécie de blindagem aerodinâmica, impedindo que ele sofra qualquer dano com a força do ar.

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O poder do Flash é realmente fascinante e desafia algumas leis da ciência, em particular da física. Aparentemente, um banho de produtos químicos e a aquisição de uma supervelocidade não seriam o suficiente para sairmos correndo próximo a velocidade da luz por aí. Ah, se você tiver supervelocidade, evite abraçar pessoas quando estiver em alta velocidade, a força do atrito poderia arrancar algum membro dela… Vá com calma!

Já que o assunto é velocidade, que tal aprender sobre aceleradores de partículas e o que eles fazem? 

6 inovações tecnológicas a favor do meio ambiente

Existem milhares de pessoas preocupadas em desenvolver técnicas para ajudar nosso ecossistema.

Estamos longe de alcançar um planeta ecologicamente sustentável e, nesta busca, muito se fala sobre sustentabilidade para construir um mundo melhor para as futuras gerações. A tecnologia tem um papel importantíssimo nisso – e existem milhares de pessoas preocupadas em desenvolver técnicas para ajudar nosso ecossistema, investindo em desenvolvimento sustentável e buscando maneiras de utilizar o meio ambiente sem esgotar seus recursos naturais.

O ser humano é realmente uma criatura inovadora e muitos trabalham buscando soluções para melhorar nosso dia a dia e salvar nosso planeta. Essa inquietude ajuda a solucionar problemas antigos e outros que ainda estão por vir, a tecnologia nem sempre é um aparelho moderno, ela também pode ser uma nova técnica, processo, método ou instrumento que facilite, ou mude algo, no nosso cotidiano. Conheça a seguir 06 inovações tecnológicas a favor do meio ambiente.

1. Flores robóticas impressas em 3D

Talvez você já tenha lido em algum lugar que as abelhas estão desaparecendo a uma velocidade sem precedentes. E isso é verdade. As abelhas estão sofrendo devido a diversas doenças, ácaros ectoparasitas, mudanças climáticas, pesticidas e fragmentação de seus habitats.

O cenário é preocupante porque o declínio desses pequenos insetos voadores afeta diretamente a biodiversidade e a produção global de alimentos. Abelhas são uma parte vital do ecossistema – são elas que mantêm nossas plantas polinizadas.

Preocupado com a situação das abelhas em todo o mundo, o artista Michael Candy desenvolveu o Synthetic Pollenizer, um método inovador de polinização artificial. O sistema usa flores robóticas impressas em 3D para atrair os insetos e também conclui a fecundação das plantas com eficiência e segurança. Sem perceber a diferença para uma flor normal, os insetos bebem o néctar e transportam os grãos de pólen a outras flores, concluindo o processo de fecundação.

O Synthetic Pollenizer é equipado com pólen, néctar, pétalas impressas em 3D e um estame (órgão masculino das plantas que produzem flores) sintético. A estrutura é conectada a uma rede complexa de motores e tubos, que empurram uma solução de néctar artificial até a superfície das flores para, então, convidar as abelhas e iniciar o processo de de polinização.

2. Autodestruição eletrônica

Você já parou para pensar qual é o destino de celulares, tablets, notebooks e demais dispositivos eletrônicos, quando não possuem mais uso? A tecnologia faz com que os aparelhos eletrônicos sejam substituídos por outros mais modernos com muita rapidez. E, geralmente, as pessoas não sabem o que fazer com esses aparelhos ‘antigos’ e fazem o descarte em locais impróprios. Pensando nisso, alunos e professores da Universidade do Iowa, nos Estados Unidos, criaram um mecanismo de autodestruição, que faz com que os aparelhos desapareçam quase instantaneamente – o “botão” de autodestruição pode ser acionado por calor ou por controle remoto.

A equipe já conseguiu criar alguns diodos de emissão de luz que podem ser destruídos automaticamente, mas o que eles querem fazer é mais complexo, como criar um cartão de crédito que é dissolvido em caso de perda – exigindo apenas um sinal remoto, que poderia ser enviado de um smartphone. Apesar de ainda estarmos longe disso, planos mais ambiciosos vão desde os smartphones autodestrutíveis até aplicações militares. 

3. Chaminés não poluentes

Segundo estimativas, a poluição na China é responsável por causar cerca de 350 a 400 mil mortes prematuras todos os anos. Preocupados com a situação, iniciativas vêm surgindo para reduzir esses índices. Um exemplo disso é que o país construiu uma enorme chaminé de 60 metros em Xi’an, uma das cidades mais poluídas.

Apesar de parecer somente uma chaminé tradicional, a estrutura foi projetada para atuar como um sistema de purificação do ar externo, filtrando partículas nocivas e soprando ar limpo no céu. O design aproveita o aquecimento solar para aquecer as partículas poluentes na base da chaminé.

4. Fazendas solares flutuantes

Essa tecnologia desenvolvida por engenheiros norte-americanos pode ser utilizada para evitar a evaporação da água de represas e ainda gerar energia. Um exemplo disso foi que uma empresa japonesa apresentou duas fazendas solares flutuantes, construídas na cidade de Kato, no Japão. A primeira gera 1,7 MWh (megawatts/hora), e a segunda gera 1,2 MWh – o suficiente para abastecer cerca de 1.000 casas. Segundo a empresa, além de evitar a perda de água das lagoas pela evaporação, painéis solares instalados sobre a água produzem mais energia por causa do efeito de resfriamento induzido pela água – já que as células solares operam de forma mais eficiente em temperaturas mais baixas.

5. Brinquedos feitos de materiais biodegradáveis

O plástico usado em brinquedos infantis vem prejudicando muito o meio ambiente. Esse material é capaz de permanecer em aterros sanitários durante séculos ou mesmo sobreviver nos oceanos por milhares anos, prejudicando o ecossistema e fazendo mal os animais marinhos.

Sabendo da contribuição com o problema – e sendo uma das maiores produtoras de blocos de plástico coloridos todos os anos –, a empresa LEGO lançou uma nova linha feita inteiramente de materiais biodegradáveis. Os novos brinquedos são “tecnicamente idênticos” à versão tradicional, possuindo a vantagem de poluir menos o planeta.

Esses brinquedos de materiais biodegradáveis são feitos a partir de um processo que transforma a cana-de-açúcar em plástico vegetal. O composto é macio ao toque e ecologicamente correto, possuindo a mesma qualidade ou aparência dos já conhecidos bloquinhos de montar.

6. Compostagem doméstica

Esta técnica você pode fazer em casa! A compostagem doméstica é um grande exemplo de tecnologia tradicional, e é bem simples de construir: normalmente, são 3 caixas plásticas sobrepostas com uma torneira acoplada, preenchidas com terra e minhocas, e nada além disso. A estrutura serve para reduzir a quantidade de lixo orgânico descartado e reaproveitá-lo, transformando-o em adubo para hortas ou demais cultivos.

Estima-se que, com a compostagem residencial, seja possível reduzir até 70% do lixo orgânico gerado em casa. Cascas de frutas e legumes, talos, folhas de verduras, folhas secas, alimentos cozidos, borra de café, entre outros resíduos, podem ser depositados na composteira e reaproveitados. E já que o assunto é reaproveitar o lixo, você conhece a tecnologia que a WEG desenvolveu para gerar energia a partir de Resíduos Sólidos Urbanos

Viu só? Essas são só algumas das milhares de inovações tecnológicas usadas em favor do meio ambiente. Os avanços obtidos nessa área também ajudam na preservação do planeta e criam novos empregos todos os anos. Ah! Mas uma coisa é certa: de nada adiantam tantas invenções maravilhosas se cada um não fizer sua parte. Dificilmente a tecnologia sozinha irá dar conta de reverter todos os danos ambientais, é nosso dever cuidar do nosso lar e do nosso meio ambiente. Seja consciente! 

Por que o navio não afunda?

Por que o navio fica sob a superfície da água e não vai para o fundo do mar?

Um carro, um avião ou até mesmo uma pessoa que não sabe nadar afundam. Mas então por que o navio fica sob a superfície da água e não vai para o fundo do mar? Descobrir o funcionamento das coisas é uma de nossas paixões, assim como já desvendamos o funcionamento do helicóptero, hoje vamos desvendar o funcionamento de um navio.

Para nosso entendimento, podemos começar fazendo um experimento com uma bolinha de gude: se você colocá-la num recipiente com água vai ver que, mesmo sendo tão pequena, ela vai direto para o fundo. O mesmo acontece com uma bolota de massinha: vai direto para o fundo. Mas se a gente achatar a bolota de massinha e moldar igual a um barquinho ela flutua! E podemos até mesmo colocar a bolinha de gude dentro da massinha, ela vai afundar um pouquinho, mas continuar flutuando, mesmo com este peso a mais.

Por que isso acontece?

A bolinha de gude e a bolota de massinha afundam porque são mais pesadas que a água que está no mesmo lugar que elas ocupam. Mas ao fazer um barquinho de massinha ela se torna mais leve do que a água que estava naquele lugar, mesmo carregando a bolinha de gude. Ao ser colocado na água, o objeto desloca a água para o fundo e para os lados. A água deslocada exerce uma força sobre o corpo, empurrando-o para cima, tentando, desta forma, voltar ao lugar que ocupava. É esta força que impede que o navio afunde. Mas para isso, ele precisa afundar o suficiente para que a força da água deslocada permita que ele flutue.

Por que a bolinha afunda e o barquinho não?

O formato do barco ajuda a manter o equilíbrio e a compensar a pressão. Quando ele está na água, vazio, boa parte do casco fica para fora da água. Conforme vai recebendo peso, o casco vai afundando. Assim, se tiver peso demais em cima do barco, o peso não ficará igual à pressão e vai acabar afundando. Por isso é preciso distribuir bem o peso e conhecer o limite do navio. 

O local onde acontece a flutuação também é importante, já que nem toda água é igual. A salgada, por exemplo, é mais densa e ajuda a flutuar mais que a água doce (como dos rios, lagos e até da piscina). Apesar de ser um diferença pequena, cerca de 3%, os sais dissolvidos na água ajudam o barco a flutuar. É o que chamamos de densidade da água: quanto mais densa, quanto mais salgada no caso do mar, maior sua flutuabilidade. 

Eureka!

O matemático grego Arquimedes foi a primeira pessoa que respondeu de maneira correta a esta pergunta sobre o navio. Ele foi o maior matemático da antiguidade e exercia muitas outras atividades, entre elas estava a curiosidade a respeito dos fenômenos da natureza.

Há uma lenda diz que ao tomar banho numa bacia, Arquimedes teve a inspiração para explicar a ação da água sobre os corpos nela colocados. Entusiasmado, levantou da bacia e saiu gritando pelas ruas “— Eureka!”, uma palavra grega que em português significa “Achei!”. 

Construir uma grande embarcação é uma tarefa complexa

Construir e projetar uma embarcação de grande porte é uma tarefa complexa. A WEG experimentou essa complexidade ao fornecer equipamentos, como geradores e motores elétricos para uma embarcação de dragagem marítima de 15.000 m³, Bonny River.

Além do formato do casco que vimos acima, um navio necessita de motores para que os propulsores de proa e popa funcionem e ele se movimente. Alguns dos maiores motores do mundo são responsáveis por moverem grandes embarcações. A WEG busca oferecer mais eficiência e sustentabilidade para esses projetos. Você pode ler mais sobre o assunto clicando aqui.

Você sabe como escolher aparelhos que consomem menos energia?

Economizar energia elétrica é uma prática que proporciona benefícios que vão além da economia na conta de luz.

Economizar energia elétrica é uma prática que proporciona benefícios que vão além da economia na conta de luz. Ao escolher produtos certificados e mudar alguns hábitos você também estará economizando recursos naturais, contribuindo para evitar a degradação do meio ambiente e incentivando outras pessoas a seguirem o mesmo caminho.

Para começar, na hora de escolher um novo equipamento eletrodoméstico, é possível analisar os selos do Programa Nacional de Conservação da Energia Elétrica (Procel), que servem para indicar a quantidade de energia gasta por cada produto elétrico. Os selos são soluções desenvolvidas pelas empresas de energia e pelo governo para avaliar se um produto realmente é de qualidade.

O Programa Brasileiro de Etiquetagem — PBE, por exemplo, foi desenvolvido com o intuito de oferecer uma métrica confiável de eficiência energética, ela está presente em diferentes categorias de produtos e a escala tem como base as letras de A a G, sendo, respectivamente, a melhor nota em relação ao gasto energético e a pior avaliação possível para um produto eletrônico.

Selo do Programa Nacional de Conservação da Energia Elétrica (Procel)

Esse é um dos principais instrumentos para avaliar a eficiência energética de um eletrodoméstico. Sabendo disso, você pode deixar de lado aqueles itens que apresentam maior consumo ou não possuem certificação.

Dicas práticas para economizar energia com aparelhos eletrodomésticos

Aparelhos que precisam fazer algum tipo de mudança de temperatura, como uma estufa elétrica ou geladeira, precisam de muita energia para executar essa função. Mas, mesmo estando ligadas o tempo todo, é possível diminuir o consumo controlando sua potência. Confira algumas dicas práticas para executar no dia a dia:

Chuveiro elétrico

O chuveiro elétrico representa, em média, 30% do valor da conta de energia. Ele consome muita energia porque esquenta a água por meio do efeito Joule, processo em que a energia elétrica é transformada em calor. A dica é que, para economizar energia, nos dias quentes, o chuveiro deve ser utilizado na posição verão. Outra forma de diminuir o consumo, tanto de energia quanto de água, é reduzir o tempo de banho e até mesmo desligá-lo enquanto se ensaboa.

Ar condicionado

Em épocas mais quentes, o ar-condicionado vira nosso melhor amigo. Mas o aparelho também é responsável por um alto consumo de energia elétrica. A dica é fazer a manutenção regularmente: os filtros desses aparelhos sempre devem estar limpos, pois a sujeira impede a circulação de ar, o que faz com que precise realizar mais força para funcionar adequadamente. Evite usar o ar-condicionado em ambientes abertos, isso prejudica o potencial de resfriamento do ambiente. Opte sempre por temperaturas medianas e que sejam agradáveis. Alguns aparelhos possuem a função de desligamento automático quando atingem a temperatura ideal, certifique-se que essa função está funcionando ou faça o controle manualmente. Procure ainda, proteger a parte externa do equipamento da iluminação solar, sem que as grades de ventilação fiquem bloqueadas; manter as janelas fechadas também é importante.

Geladeira

A maioria das geladeiras possuem níveis de resfriamento, e em épocas mais frias do ano, os níveis mais baixos são suficientes para conservar o alimento. Essas mudanças periódicas garantem um uso mais eficiente das geladeiras e reduzem boa parte do consumo. Além disso, manter a geladeira o mais longe possível de fontes de calor, como o fogão e forno elétrico, evita um consumo exagerado de energia.

Lâmpadas

Quanto à iluminação, as lâmpadas podem representar cerca de 20% da sua conta de energia. A dica para economizar é evitar acendê-las durante o dia e sempre utilizar lâmpadas fluorescentes ou de LED, que consomem menos energia quando comparadas às lâmpadas incandescentes. Clique aqui para conhecer os tipos de lâmpadas.

Resumão: comece a economizar energia

Agora você já sabe como escolher seus equipamentos eletrodomésticos e economizar energia, certo? Vamos ao resumão:

– Uma das formas de conferir se a fabricante do equipamento se preocupa com sustentabilidade e eficiência energética é verificar se há um selo de qualidade colado no produto;

– Além de não tomar banhos demorados, é interessante desligar a torneira enquanto estiver se ensaboando e utilizá-lo na posição verão nos dias mais quentes;

– Instale o ar-condicionado em um local de metragem adequada para sua potência, com boa circulação de ar. Use a opção de desligamento automático e proteja a parte externa da iluminação solar.

– Tanto a geladeira quanto o freezer devem estar posicionados com, em média, 15 centímetros da parede. Mantenha-os longe do fogão ou áreas expostas ao sol. Fique atento a potência recomendada para a estação do ano.

Com essas recomendações você já estará contribuindo com a economia de recursos naturais. Mas se quiser economizar ainda mais, considere investir na instalação de energia solar na sua residência. Dessa forma, além de conquistar uma excelente economia de energia a longo prazo, você estará colaborando para a preservação e equilíbrio do meio ambiente. 

Pronto para colocar tudo isso em prática? E que tal fazer um experimento em casa, construindo seu próprio gerador de energia utilizando uma batata? É isso mesmo, em alguns países há pesquisas para explorar a criação de energia com alimentos abundantes localmente. Veja como isso é possível. 😀

Como funciona o helicóptero?

Descubra como funciona a aeronave mais versátil e amplamente utilizada no mundo.

Podemos dizer que o helicóptero é um avião com asas móveis: as hélices (que também chamamos de rotor). E, diferentemente do avião, que só se desloca para a frente, ele pode pairar no ar, fazer manobras suaves para qualquer direção e até andar de ré, porque suas pás estão sempre em movimento. Para que esse tipo de manobra saia bem, não é nada simples, já que a tendência natural do impulso provocado pela rotação das hélices (o chamado torque) seria fazer a nave sair rodopiando como um pião. É por isso que existe uma segunda hélice que gira em pé e produz uma força lateral: para contrabalancear o rotor da cauda e deixar seu “corpo” parado enquanto as hélices giram.

Como funcionam as hélices do helicóptero?

  1. As lâminas têm a forma de perfis aéreos (asas de avião com perfil curvo), de modo que geram elevação ao girar.
  2. Cada lâmina pode girar sobre uma dobradiça emplumada.
  3. Os links verticais  empurram as lâminas para cima e para baixo, tornando-os giratórios. Os links de passo movem-se para cima e para baixo, de acordo com o ângulo das placas swash.
  4. O mastro do rotor (um eixo central conectado ao motor pela transmissão) faz girar todo o conjunto da lâmina.
  5. A tampa do cubo do rotor (acima dos rotores) ajuda a reduzir o arrasto aerodinâmico.
  6. Existem dois motores turbo-eixo, um em cada lado dos rotores. Se um motor falhar, ainda deve haver energia suficiente do outro motor para aterrar o helicóptero com segurança.

Por que o helicóptero não sai rodopiando?

“Para toda ação, sempre há uma reação oposta de mesma intensidade.” A Terceira Lei de Newton pode ser aplicada de forma simples no funcionamento de um helicóptero. 

Seguindo a lei, quando a hélice principal começa a girar (ação), a fuselagem tende a girar em igual intensidade no sentido oposto (reação). Essa força é conhecida como torque.

Para combater essa reação, Igor Sikorsky, o criador do helicóptero, teve a genialidade de instalar uma hélice na cauda da nave, que também fornece controle direcional. O funcionamento da hélice da cauda é semelhante ao da principal, exceto que elas podem ser inclinadas. O movimento da hélice na cauda evita que o torque comprometa o voo da aeronave, fazendo com que o piloto tenha condições necessárias para fazer movimentos de emergência.

A aeronave mais versátil e amplamente utilizada no mundo

Ao longo dos anos, as inovações em design de helicópteros tornaram as máquinas mais seguras, mais confiáveis ​​e fáceis de controlar. Por possuírem atributos diferentes do avião, por exemplo, eles podem ser utilizados em áreas congestionadas ou isoladas em que as aeronaves de asa fixa não seriam capazes de pousar ou decolar. A capacidade de pairar por longos períodos de tempo e de decolagem e aterragem vertical permite aos helicópteros realizar tarefas que outras aeronaves não são capazes.

Por isso, hoje, os helicópteros são utilizados para fins militares e civis, como transporte de tropas, apoio de infantaria, combate a incêndios, resgates, operações entre navios e equipes entre plataformas petrolíferas, transporte de empresários, evacuações sanitárias, guindaste aéreo, polícia e vigilância de civis, transporte de bens etc.

Fonte: Canal Piloto

Primeiras imagens do acelerador de partículas Sirius são de proteínas do novo coronavírus

Os detalhes obtidos podem auxiliar na compreensão do vírus e no desenvolvimento ou melhoramento de remédios contra o COVID-19.

Aceleradores de partículas são laboratórios onde partículas que compõem os átomos – como prótons e elétrons – são aceleradas a velocidades próximas à da luz. A utilização desse tipo de equipamento é muito importante, afinal, somente com ele é possível quebrar partículas incrivelmente densas e milhões de vezes menores que o átomo. Essas pesquisas são importantes para nossa constante evolução e para o descobrimento de curas para doenças, por exemplo. Quer entender mais sobre esses super laboratórios? Leia nosso artigo sobre aceleradores de partículas.

O maior investimento da ciência brasileira, Sirius, terminou de ser construído a pouco tempo, em Campinas (SP) e entre seus primeiros experimentos, estão imagens em 3D de estruturas de proteínas de SARS-CoV-2, os detalhes obtidos podem auxiliar na compreensão do vírus e no desenvolvimento ou melhoramento de remédios contra o COVID-19.

Esses primeiros experimentos fazem parte de um esforço do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM) para disponibilizar uma ferramenta de ponta à comunidade científica brasileira dedicada a pesquisas com SARS-CoV-2. 

Dentre as 13 estações de pesquisa do Sirius previstas para a 1ª fase do projeto, duas tiveram as montagens priorizadas desde o início da pandemia, por permitirem estudos sobre o vírus e suas intenções com as células humanas: o MACANÁ e o CATERETÊ.

Ao analisar uma proteína já conhecida, os profissionais puderam validar o funcionamento do MACANÁ. Para constatar que estação está dentro dos parâmetros projetados e gerando resultados confiáveis, a pesquisa foi feita com proteínas bem conhecidas (como a lisozima, presente na nossa lágrima e saliva). Após reproduzir as medidas esperadas e verificar a boa performance da máquina, seguiu-se para os experimentos reais, com cristais de proteínas do SARS-CoV-2. 

Oportunidade para pesquisadores do país

Com os testes realizados e validados, o CNPEM, que abriga o Sirius, passa a receber propostas de cientistas interessados em usar a estrutura para avançar em estudos para o enfrentamento da pandemia. Contribuir de forma direta nessa corrida global da ciência por conhecimento sobre o SARS-Cov-2 empolga os pesquisadores, que têm ferramentas e estrutura em mãos.

Com a obtenção de dados confiáveis e competitivos, serão aprofundados os estudos em biologia molecular e estrutural que integram a força-tarefa contra coronavírus. Grupos de pesquisadores estão mobilizados para investigar os mecanismos moleculares relacionados à atividade dessa proteína, buscar inibidores de sua atividade, estudar outras proteínas virais e gerar conhecimentos que podem apoiar o desenvolvimento de medicamentos contra a doença.

https://youtu.be/AaHMEHu1xqg

José Roque, diretor-geral do CNPEM e do projeto Sirius, destaca que, em resposta à uma situação emergencial, a comunidade científica está sendo chamada a apresentar suas propostas de pesquisa em SARS-CoV-2. Para utilizar o Sirius, as propostas de pesquisa da comunidade científica passarão por uma avaliação técnica dos especialistas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. 

Essa é uma condição de pesquisa inédita para os pesquisadores do país. Tanto falamos da importância da ciência e tecnologia para a solução de problemas, e agora temos acesso a uma máquina avançada, projetada por brasileiros e construída em parceria com a indústria nacional. Isso tudo reforça a importância da ciência para a solução dos nossos problemas e as capacidades que temos no Brasil. Um salve à ciência e tecnologia!

Fontes: G1 | CNPEM | Super