Com o advento da tecnologia mudamos a maneira e a velocidade que nos relacionamos com as pessoas e também com os lugares — restaurantes, lojas, universidades e espaços culturais estão descobrindo novas maneiras de atuar, reinventando seus serviços a fim de acompanhar esse novo ritmo. É porque, enquanto o mundo vem se transformando por meio dos avanços tecnológicos e da hiperconexão, cabe a nós a inclusão e criação de experiências agradáveis para quem nasceu numa época onde o digital era apenas uma previsão do futuro, e para quem nasceu numa época onde o digital está presente desde o seu primeiro dia de vida.
Não dá para negar. Estamos na era digital e os museus tradicionais precisam se transformar e criar novas formas de apresentar seus conteúdos e engajar seus visitantes. O que estamos vendo hoje é a inclusão da linguagem interativa, recursos multimídia, realidade aumentada, a união das experiências digitais em espaços físicos e o trabalho em rede entre os museus. Além disso, as instituições também contam com novas formas de realizar seus serviços burocráticos de gestão e salvaguarda do acervo.
O Museu WEG se preocupa em atender uma geração que já nasceu conectada
As tendências para o museu da era digital abrangem o desenvolvimento de médio a longo prazo na sociedade, tecnologia, economia, meio ambiente e política e são identificadas como:
Diversificação de Conteúdo
Enquanto as pessoas têm cada vez mais acesso ilimitado à informação, como é possível que os museus apresentem seus conteúdos de maneira atrativa? Como falamos no início do texto, é preciso atender uma população em envelhecimento no meio de um número crescente de Millennials (a geração da internet), logo, é preciso diversificar o conteúdo a fim de atender as necessidades dos que esperam interfaces digitais como parte de sua experiência de usuário e aqueles que podem preferir uma experiência mais tradicional.
No Museu WEG, o virtual e o tradicional se complementam
Experiências imersivas
O avanço da tecnologia e serviços digitais já transformou o modo como interagimos e vivenciamos as experiências em espaços físicos. Estamos migrando para ambientes híbridos, onde as tecnologias digitais e o espaço tradicional se encontram para criar experiências imersivas. Com os dados gerados pelos visitantes, os museus podem continuar a melhorar e aprimorar suas experiências e exposições.
Espaços sustentáveis e abertos
Os museus devem considerar a importância de seu papel na criação de espaços públicos, incentivando o intercâmbio cultural entre visitantes tão distintos em idade, habilidades e origens sociais e econômicas. Aqui entram as questões ambientais, de segurança, acesso e inclusão universal. É preciso pensar no conforto e no local de fala das pessoas, permitindo que o público tenha uma experiência completa, sem esquecer dos impactos no ecossistema.
No site do Museu WEG o visitante pode fazer um passeio virtual por todas as salas do museu museuweg.net/tour-virtual
Sites, exposições interativas e redes sociais, quando falamos de experiências digitais, é importante lembrar que a experiência digital não substitui a real. Um objeto não deixa de existir no museu, mas passa a existir também em um ambiente virtual, onde pode ser visto por um número muito maior de pessoas, possibilitando a democratização do conhecimento. O museu que disponibiliza seu acervo on-line não transferiu a experiência para o universo tecnológico, mas agregou novos olhares à visitação.
Hoje, os visitantes buscam uma participação mais ativa na visita aos museus — que não precisam deixar de ser o que são, mas devem agregar experiências que ofereçam inclusão e contem histórias memoráveis.
Fontes: Triscele | Revista Museu
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