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Asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos: descubra a diferença entre eles

Descubra a diferença entre asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos.

Em poucas palavras, asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos são corpos celestes – ou rochas espaciais – que se encontram sempre em movimento no Sistema Solar. 

Aproximadamente 40 mil toneladas dessas rochas espaciais se chocam com planetas e luas a cada ano, principalmente em forma de poeira e pequenos meteoritos. 

Para monitorar esses objetos e certificar-se de que não sejam perigosos à Terra, existe toda uma força-tarefa internacional, envolvendo agências espaciais e astrônomos independentes.

A classificação desses corpos celestes gera confusão, pois, em poucas palavras, o mesmo objeto recebe nomes diferentes dependendo do local onde é visto. Mas chega de dúvidas! Abaixo, você vai descobrir a diferença entre asteroides, cometas, meteoroides, meteoros e meteoritos.

Asteroides

Asteroides são corpos rochosos compostos por minerais e metais que orbitam o Sistema Solar. Eles são menores do que planetas, mas maiores que meteoroides. Há asteroides de tamanhos que variam de 20 metros, 500 metros e 900 quilômetros de diâmetro, geralmente com formatos irregulares.

Normalmente os asteroides estão localizados em órbitas bem definidas e estáveis, concentrados entre as órbitas de Marte e Júpiter, região que é conhecida como Cinturão de Asteroides.

Cometas

Da mesma forma que os asteroides, os cometas também orbitam o Sol, mas eles possuem uma diferença bem nítida: em vez de serem rochosos, os cometas são compostos de gelo e poeira.

Ao se aproximarem do Sol, o gelo e a poeira dos cometas começam a vaporizar, emitindo gases e poeira que criam uma cauda luminosa, característica dos cometas. 

É possível vê-los até mesmo quando estão muito distantes da Terra. Alguns têm órbitas regulares, mas outros são vistos apenas uma vez. Atualmente, existem 3.679 cometas conhecidos pela NASA.

Um dos mais famosos é o cometa Halley. Ele foi identificado em 1696 por Edmond Halley como um cometa periódico. Desde então, a cada 76 anos, aproximadamente, o cometa Halley orbita em torno do Sol, podendo ser visto da Terra. Sua próxima aparição está prevista para 29 de julho de 2061.

Meteoroides

Os meteoroides surgem do choque entre corpos maiores – como asteroides e cometas. Por serem fragmentos desses corpos, os meteoroides variam de tamanho, porém não passam de 10 metros, podendo ser até mesmo pequenos grãos. Alguns são rochosos, outros são metálicos e outros são uma combinação dos dois.

As rochas espaciais são classificadas como meteoroides somente quando estão à deriva no espaço (área não ocupada por corpos celestes), após serem desprendidas do objeto principal.

Meteoros

Quando entram na atmosfera da Terra ou de outro planeta com muita velocidade e alta temperatura, os meteoroides geram um rastro luminoso no céu e passam a se chamar de meteoros.  

São identificados por flashes de luz no céu, pois o metereoide em questão queima e se desintegra na atmosfera terrestre. Por vezes, podem ser mais luminosos que Vênus e ganham o nome de “bolas de fogo”.

Em razão do rastro de luz que deixam no caminho, muitas vezes são confundidos com cometas e, popularmente, são conhecidos como “estrelas cadentes”. 

Chuva de meteoros

Você sabia que a chuva de meteoros acontece periodicamente no nosso céu? Todos os dias, cerca de 48,5 toneladas de material meteorítico caem na Terra. Boa parte é vaporizada na atmosfera, deixando um rastro de luz que chamamos de estrela cadente.

Por isso, em qualquer noite, é possível observar a queda de vários meteoros. Mas algumas vezes essa quantidade é tão grande, que origina o evento conhecido como chuvas de meteoros.

Meteoritos

Os meteoritos são muito parecidos com os meteoros. Porém, são rochas que sobrevivem à viagem pela atmosfera terrestre e chegam ao solo. Ao serem vistos no chão, eles parecem pedras, mas têm um exterior “queimado” que pode até parecer brilhante.

Calcula-se que mais de 50 mil meteoritos já foram encontrados na Terra, e 99,8% deles são oriundos de asteroides. Os 0,2% restantes são divididos entre meteoritos de Marte e da Lua. Foi um meteorito que atingiu a Rússia em 2013, por exemplo.

Os meteoritos são classificados em três tipos: ferrosos, rochosos e rochosos-ferrosos. A maioria dos que chegam à Terra são rochosos.

Resumindo

De maneira simples, podemos dizer que a diferença entre um asteroide e um cometa é que os asteroides são rochosos e compostos por metais e minerais, enquanto os cometas são compostos de gelo e poeira e produzem uma característica única: uma cauda de gases à medida que se aproximam do Sol.

Tanto os asteroides como os cometas podem perder algum pedaço, que fica à deriva no espaço e é chamado de meteoroide.

Quando entra na atmosfera da Terra em alta velocidade e temperatura, esse meteoroide gera um rastro luminoso no céu e passa a se chamar meteoro, o qual conhecemos também como estrela cadente. 

Se algum fragmento celeste ultrapassar a atmosfera e atingir a superfície terrestre, ele leva o nome de meteorito

Agora você já sabe como diferenciar esses corpos celestes! Não se preocupe, os agentes espaciais estão sempre trabalhando para identificar e prevenir que algum deles caia na sua cabeça. Quedas de grandes rochas podem ser previstas com anos de antecedência.

Que tal continuar no blog e descobrir 6 mistérios que a física ainda não conseguiu explicar? 

Você sabe qual é a diferença entre a energia sustentável, a renovável e a limpa?

A busca por energias sustentáveis, renováveis e limpas tem aumentado nos últimos anos, e, embora pareçam sinônimos, existem diferenças entre elas.

Grande parte das atividades realizadas pelo homem moderno requer o uso da energia, sendo ela um fator fundamental para satisfazer as necessidades da sociedade ao redor do mundo.

Por esse motivo, o conceito de energia sustentável nunca esteve tão em evidência. Uma vez que as principais fontes energéticas mundiais, os combustíveis fósseis como petróleo, carvão mineral e gás natural, não durarão para sempre.

O tema é tão importante que a ONU o transformou em um dos seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: “garantir o acesso a fontes de energia viáveis, sustentáveis e modernas para todos”. Logo, a busca por energias sustentáveis, renováveis e limpas tem aumentado nos últimos anos, e, embora pareçam sinônimos, existem algumas diferenças entre elas.

É importante conhecermos seus conceitos para entender que uma energia classificada como renovável ou limpa não é necessariamente uma energia sustentável. Vamos começar?

O que é energia sustentável?

Vamos começar com o conceito de energia sustentável. Ele está intrinsecamente conectado ao desenvolvimento sustentável. Em resumo, é a energia capaz de suprir as necessidades da sociedade atual sem comprometer as necessidades das gerações futuras.

Com esse tipo de energia, é possível manter um equilíbrio entre produção e consumo. Ela é gerada sem provocar grandes impactos ao meio ambiente e consumida em quantidade e velocidade nas quais a natureza ou a ação humana sejam capazes de repor.

Como exemplos de energia sustentável estão a energia solar e a eólica, que podem ser consideradas sustentáveis desde que sejam desenvolvidas com planejamento, envolvendo uma visão integrada entre economia, meio ambiente e compreensão social. 

A energia eólica pode ser considerada sustentável desde que seja desenvolvida com planejamento.

Já as usinas hidroelétricas, por exemplo, utilizam o potencial hidráulico de rios e da força da água para gerar energia. Porém, por mais que a água seja um recurso abundante que está constantemente se repondo na natureza, as usinas podem impactar severamente o meio ambiente, mudando o curso de um rio, causando prejuízos à fauna, à flora e à vida humana, por isso, geralmente não é considerada sustentável.

Seguindo essa linha de pensamento, a lenha, que provavelmente é o produto energético mais antigo utilizado pelo homem, só será uma fonte de energia sustentável quando a madeira for cultivada para esse fim por meio de um manejo florestal adequado e quando houver controle dos poluentes liberados durante sua queima. 

O que é energia renovável?

A energia renovável é toda energia obtida de recursos naturais que nunca se esgotam, uma vez que são repostos pela própria natureza. A chuva, o sol, o vento, o calor da terra, a biomassa e até mesmo as ondas e as marés são exemplos de fontes renováveis.

Esse tipo de energia agride minimamente o meio ambiente quando comparada às fontes convencionais de energia.

A biomassa é considerada uma energia renovável, mas isso não quer dizer que seja uma energia limpa.

Porém, existem casos de energias renováveis que emitem algum grau de poluente que as impede de serem consideradas limpas. Por isso, precisamos prestar atenção aos detalhes. 

É preciso destacar, novamente, a energia hidrelétrica e a obtida a partir da lenha: elas são exemplos de energias renováveis já que utilizam recursos que são naturalmente reabastecidos, mas isso não significa que essas fontes de energia sejam limpas.

Até os recursos renováveis podem se esgotar

É preciso ter em mente que essas fontes renováveis de energia podem se tornar insustentáveis. Se um recurso for usado em uma quantidade ou uma velocidade superior à sua capacidade de reposição, ele se esgotará.

E aí está a diferença! Além de ser renovável, a energia sustentável precisa ser usada com cautela e consciência. É fundamental preservar o meio ambiente e se adaptar ao desenvolvimento econômico e social das comunidades.

O que é energia limpa?

A energia limpa é todo tipo de energia que libera quantidades minúsculas ou praticamente zero de gases poluentes geradores do efeito estufa, como radiação, dióxido de carbono e qualquer tipo de contaminante químico para a atmosfera do planeta.

A energia solar e a energia eólica são os exemplos mais comuns. Isso não significa que elas não causem impactos ambientais, mas sim que esses impactos são bem menores e que, por meio de algumas medidas, podem ser amenizados.

A energia solar é uma energia limpa porque tem pouco impacto sobre o meio ambiente.

Outros tipos de energia que entram para o grupo das energias limpas são a geotérmica, a hidrelétrica e a biomassa. Todas elas são consideradas mais benéficas para o meio ambiente, mas isso não as torna automaticamente renováveis, ou seja, por mais que uma energia faça bem ao mundo, é possível que, um dia, o seu uso se torne impraticável.

Consumimos cada vez mais energia

Basta olhar para os dados para perceber o quanto a produção de energia cresceu durante os anos. Entre 1990 e 2010, por exemplo, o número de pessoas com acesso à eletricidade cresceu 1,7 bilhão; como a população global continua a crescer, também crescerá a demanda por energia.

A economia global dependente de combustíveis fósseis e o aumento das emissões de gás carbônico estão criando drásticas mudanças no clima, o que impacta diretamente em todos os continentes.

Por isso, garantir o acesso universal à energia significa investir em fontes de energia limpa, como a energia solar, a eólica e a térmica. Expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para fornecer energia limpa em todos os países é um objetivo crucial para que o crescimento econômico colabore com o meio ambiente.

Qual é a diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA?

Você lembra qual é a diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA?

Hoje em dia, é quase impossível imaginar uma vida sem eletricidade. Ela está presente nas tarefas mais simples do nosso cotidiano e também em incríveis e gigantescos projetos pelo mundo afora. Provavelmente você já estudou ou está estudando as características desse fenômeno nas aulas de física, mas você ainda lembra qual é a diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA? Entender exatamente o que significam algumas unidades de medidas do Sistema Internacional de Unidades pode ser difícil. Se você precisa de uma ajudinha para se lembrar desses conceitos, continue neste artigo.

Diferença entre Amperes, Volts, Watts e kVA

Você já deve ter visto termos como Volt, kVA e Watts estampados em produtos eletrônicos.  Eles são amplamente utilizados no mercado para expressar algumas características técnicas desses produtos. Saber o significado de cada um desses termos pode ajudar a tomar decisões na hora de comparar um eletrônico com outro.

O que são Amperes?

Usamos a medida Ampere (A) para medir a corrente elétrica. Essa corrente é gerada quando os elétrons de um átomo começam a se mover de um átomo para o outro de modo ordenado. A unidade Ampere é usada para medir quantos elétrons formam essa corrente por segundo. O nome é uma homenagem ao físico francês André-Marie Ampère.

É válido citar que “amperagem” é o termo leigo quando queremos nos referir à corrente elétrica. Podemos usar amperagem ao conversar com outra pessoa de modo coloquial, mas, para respeitar o termo técnico, usamos “corrente”.

O que são Volts?

A medida Volt (V) é utilizada para se obter a tensão elétrica, ou seja, a diferença de potencial elétrico. O nome é em homenagem a Alessandro Volta, o inventor da pilha voltaica, que pode ser considerada a precursora da bateria elétrica. Falando em pilha, sabia que o equipamento elétrico mais antigo que se tem notícia é a pilha de Bagdad?

O Volt é equivalente ao potencial de transmissão de energia (medido em Joules) dividido pela carga elétrica (medida em Coulombs) entre dois pontos distintos. Ou seja, dizer que a tensão entre dois pontos é igual a 1 Volt significa que cada carga de Coulomb que se movimenta nesse espaço transmite 1 Joule de energia elétrica. Portanto, uma pilha de 1,5 V tem uma tensão elétrica de mesmo valor.

O que são Watts?

Watt é a medida de potência que expressa a capacidade na qual a energia elétrica é capaz de realizar trabalho. Quando fazemos um exercício físico, gastamos calorias, certo? Com os equipamentos que utilizam energia elétrica, acontece a mesma coisa. Só que, para medir esse gasto energético, utilizamos a unidade de medida Watts (W). O valor de 1 Watt é equivalente a 1 joule por segundo. O nome é em homenagem ao grande cientista James Watt.

O que é kVA?

O kVA é uma unidade de medida composta por Volt (V), Ampere (A) e K (que significa mil, como quilogramas). Logo, kVA é 1 quilovolt ampere. VA é a sigla para volt-ampere, que nada mais é do que a potência aparente de uma fonte geradora de energia. Essa unidade é utilizada para planejar o circuito elétrico. De um jeito simples: se uma lâmpada consome 60 Watts, o circuito que a alimentará precisará ter no mínimo 60 VA ou 0,06 kVA.

Em resumo

Cada unidade de medida que vimos serve para mensurar uma grandeza diferente. Portanto, não são sinônimos. Usamos a medida Ampere (A) para medir a corrente elétrica. A medida Volts (V) é relacionada à tensão elétrica. Watt (W) é a medida de potência elétrica que indica a quantidade de energia em joules que é convertida, usada ou dissipada em um segundo. A unidade kVA significa 1 quilovolt ampere, sendo VA a potência aparente de uma fonte geradora de energia.

Já que estamos falando sobre energia elétrica, que tal ler algumas curiosidades sobre os raios?