Categoria: Ciência

Invenções ligadas à eletricidade que mudaram o mundo

Muitas invenções ligadas à eletricidade mudaram o mundo, mas algumas têm destaque. Confira a lista!

Uma das principais características do ser humano é a capacidade de lidar com situações de maneira criativa, criando meios e ferramentas para solucionar problemas ou simplesmente para compreender melhor o universo. Nessa bagagem, está a descoberta do fogo, a criação da roda, a invenção da escrita e até a descoberta do DNA, citando apenas alguns exemplos.

Entre as invenções pelo mundo mais significativas e também mais importantes para nossa evolução, está a eletricidade, é dela que advém parte do mundo moderno em que vivemos hoje.

Muitas invenções ligadas à eletricidade mudaram o mundo, mas algumas têm destaque por sua importância e pela maneira que afetaram nosso modo de agir e pensar nos dias atuais. 

Invenções elétricas de importância mundial

1. Semicondutores

Os semicondutores são a base de todos os aparelhos eletrônicos da era digital moderna. São pequenos chips que fazem parte de núcleos essenciais de smartphones e smart TVs até dispositivos médicos e sistemas militares.

Por serem, em sua maioria, feitos de silício, estão por trás do apelido “Vale do Silício”, lar das maiores empresas de computação do mundo. O primeiro eletrônico com semicondutores foi apresentado em 1947 por John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley.

2. Lâmpada

James Bowman Lindsay, em 1835, apresentou ao mundo a primeira lâmpada elétrica. No entanto, sem ter consciência da importância de sua invenção, ele não se preocupou em registrar sua patente e abandonou o projeto para trabalhar em tecnologias de telegrafia sem fio. Graças a inventores como Thomas Edison, o invento se manteve vivo e recebeu a devida importância, tornando-se praticamente indispensável nos dias atuais.

3. Pilhas e baterias

Em meados de 1779, o cientista italiano Alessandro Volta apresentou a pilha voltaica, dando início ao que, tempos depois, iria se transformar em baterias de íon-lítio que utilizamos em nossos aparelhos eletrônicos.

Sem essa invenção, dificilmente teríamos aparelhos que não necessitam ficar o tempo todo conectados a uma tomada para funcionar corretamente.

4. Telefone

Há controvérsias sobre a invenção do telefone. Segundo o Congresso dos Estados Unidos, o aparelho foi inventado por volta de 1860 pelo Italiano Antonio Meucci, que o chamou de “telégrafo falante”.

Mas coube a Alexander Graham Bell, em 1876, aprimorar o invento e apresentar as bases do que viria a se transformar nos aparelhos presentes nas casas de grande parte da população mundial. Foi Graham Bell o primeiro a produzir o dispositivo em grande escala, fazendo com que, em 1886, 150 mil residências nos Estados já tivessem a invenção.

5. Televisão

Desde 1926, a televisão tem sido utilizada como meio de levar entretenimento, notícias e educação a grande parte da população mundial. Especialistas concordam que o título de “pai da televisão” é do físico escocês John Logie Bardie. Já que seus experimentos em 1925 resultaram na primeira transmissão de imagens em nível de cinza em movimento.

Em 1928, aconteceu a primeira transmissão transatlântica, entre Londres e Nova York, e a primeira transmissão ao vivo ocorreu três anos depois. Em 1930, Bardie lançou um sistema para transmitir sons de maneira simultânea com as imagens, é aí que a televisão surgiu oficialmente.

6. Internet 

A rede mundial dos computadores começou a dar os primeiros passos durante a década de 60. Foi originalmente usada pelo exército norte-americano para transmitir dados entre redes pequenas. Em pouco tempo, a internet progrediu e cresceu em escala assustadora.

Seu potencial comercial começou a ser explorado, e hoje é uma das principais ferramentas de trabalho e comunicação no mundo todo.

O primeiro site do mundo foi criado em 06 de agosto de 1991 por Tim Berners-Lee, físico do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, considerado o pai da Web. A página nomeada de “The Project” pode ser acessada até hoje e conta com a descrição dos principais fundamentos da World Wide Web.

7. Motor elétrico

Foram quase três séculos entre os primeiros estudos, as primeiras pesquisas e invenções até o surgimento dos motores elétricos em 1886. A descoberta é atribuída ao cientista alemão Werner Siemens, inventor do primeiro gerador de corrente contínua autoinduzido.

Hoje os motores elétricos são utilizados no dia a dia doméstico e industrial, e é quase impossível pensar na vida sem eles.

Atualmente, milhares de inventos facilitam nossa vida. Eles são resultados de muito estudo e experimentos de inventores e cientistas que não mediram esforços por suas criações.

É por isso que a ciência é tão importante para nossa vida. Sem ela, não existiria a eletricidade e, consequentemente, nenhuma das invenções citadas acima. Um super viva às grandes descobertas! 🙂

Leia também: Como seria o mundo sem eletricidade?

O que é mata ciliar, a importância de preservá-la e reconstituí-la

As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio do meio-ambiente.

As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio do meio-ambiente. São florestas, ou outros tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d’água e represas. Elas oferecem proteção para as águas e o solo, reduzindo o acúmulo de terra, areia e detritos em geral, o que ajuda a manter a qualidade da água e impede a entrada de poluentes. Ela também está ligada às mudanças climáticas e à preservação da fauna e flora. 

A mata ciliar se torna diretamente responsável pelas mudanças climáticas do mundo porque, durante seu crescimento, absorve e fixa dióxido de carbono, um composto químico de extrema importância para a realização da fotossíntese, processo que é vital para a manutenção dos seres vivos. Além disso, as matas ciliares também possibilitam que as espécies (tanto da flora quanto da fauna) possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região. 

O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como são os cílios para nossos olhos.

Quais as causas da degradação das matas ciliares?

O processo de urbanização é uma das principais causas da degradação das matas ciliares. O fato provoca o aparecimento de pragas e doenças na lavoura, além de outros prejuízos econômicos às propriedades rurais, e ainda reduz a erosão das margens, o que gera acúmulo de detritos que prejudicam a vida aquática e a qualidade da água para o uso e consumo humano.

Outra razão da destruição das matas ciliares é a pastagem. A maior umidade das várzeas e beira de rios permite o melhor desenvolvimento de pastagens na estação da seca. Por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples, substituindo a mata ciliar pelo pasto.

O desmatamento e as queimadas são outras causas. Um exemplo disso é a Amazônia que sofre, ainda hoje, um processo de diminuição contínua da mata ciliar. O efeito das queimadas também leva ao empobrecimento progressivo do solo.

Leia também: Como é produzida a energia a partir da biomassa, matéria orgânica, de origem vegetal ou animal?

Preservando e reconstituindo a mata ciliar

O Código Florestal Brasileiro, Lei Nº 4.771/65, considera as matas ciliares como Áreas de Preservação Permanente (APPs). A recuperação de áreas degradadas é prevista em leis federais e estaduais. A preservação da natureza é o manejo do uso humano da natureza e compreende a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural.

A forma de restauração de mata ciliar de mais baixo custo é a regeneração natural, entretanto, é normalmente um processo lento. Se o objetivo é formar uma floresta em área ciliar, em um tempo relativamente curto, visando à proteção do solo e do curso d’água, determinadas técnicas que aceleram a sucessão ecológica podem ser adotadas.

Quanto mais degradada a mata ciliar estiver, maior intervenção humana será necessária, pois a capacidade de regeneração pode estar comprometida. Portanto, é preciso avaliar as condições da área degradada antes de decidir o melhor modo de recuperar e conservar. Essa escolha depende de vários fatores, entre eles: as pessoas envolvidas na recuperação, o grau de degradação da mata ciliar, a existência (ou não) de outras matas semelhantes na região e a distância entre elas e os recursos financeiros disponíveis.

Após a análise dos fatores, o método é escolhido. A seguir estão alguns métodos de recuperação que podem ser aplicados em matas ciliares degradadas.

  1. Plantio total: plantio de todos os indivíduos florestais em espaçamento uniforme por toda a área a ser recuperada.
  2. Enriquecimento: plantio de alguns indivíduos florestais para aumentar a diversidade das espécies pré-existentes.
  3. Regeneração natural: condução das condições ambientais para que a floresta regenere por si só.
  4. Nucleação: combinação de elementos, tanto do meio biótico quanto do físico, que visa proporcionar condições de nichos de regeneração e melhoria da conectividade da paisagem, atuando como base para favorecer a sucessão ecológica.
  5. Sistemas agroflorestais (SAF): sistemas de uso e ocupação do solo em que plantas lenhosas perenes são manejadas em associação com plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas, culturas agrícolas, forrageiras e/ou em integração com animais.

Viu como as matas ciliares são importantes? Elas possuem um conjunto de funções extremamente relevantes para a qualidade de vida das populações locais, da bacia hidrográfica, e para a conservação da diversidade de animais e plantas (terrestres e aquáticas) – por isso, devem ser preservadas. Já que o assunto é natureza, você sabe quais elementos naturais são fontes de energia? Clique aqui para conhecer!

Por que as antigas TVs arrepiam os pelos do braço?

Para entender esse desequilíbrio, é preciso conhecer a eletricidade estática.

Chegar perto da tela da TV e sentir os pelos do braço arrepiarem. Se você já experimentou essa sensação, conhece as televisões de tubo, certo? Isso acontece por causa de um fenômeno chamado eletricidade estática, e, com o avanço da tecnologia, os novos televisores não têm o mesmo efeito. Neste artigo, vamos descobrir por que as antigas TVs arrepiam os pelos do braço e podem causar pequenos choquinhos nas pontas dos dedos.

Como funcionam as TVs de tubo

As TVs de tubo funcionam com uma base eletromagnética. Existem três filetes de elétrons que percorrem a tela pela parte de trás em uma grande velocidade, formando a imagem, pixel por pixel, de cima para baixo e da esquerda para direita. A tarefa é tão rápida que o olho não consegue captar a formação da imagem, apenas o resultado dela pronta.

Por que os pelos do braço arrepiam ao chegar perto da tela de TVs antigas?

Quando a televisão de tubo é ligada, seus circuitos internos geram uma alta tensão para o seu funcionamento. Logo, o bombardeio de elétrons responsável pela formação de imagens estabelece uma carga negativa que recobre toda a tela do aparelho. Ao tocarmos nela, reagimos como um fio-terra, que retira a eletricidade do televisor. Os elétrons são atraídos para um corpo não polarizado, sejam as pontas dos nossos dedos ou os pelos do braço, produzindo pequenas faíscas ou deixando os pelos em pé.

De maneira resumida, a alta tensão gerada ao ligar o aparelho é aplicada internamente, bem próximo a tela, e o campo elétrico formado pela alta tensão atrai corpos não polarizados. Para entender esse desequilíbrio, é preciso conhecer a eletricidade estática, que também está relacionada ao pequeno choque que levamos ao encostar nas pessoas ou nos objetos de vez em quando.

Eletricidade estática

Basicamente, a eletricidade estática estuda o comportamento do desequilíbrio elétrico dos átomos de um corpo. Ela está muito presente no nosso dia a dia, seja ao ligar uma TV ou um monitor, ao tomarmos pequenos choques ao encostar na maçaneta de uma porta ou um vidro que, após esfregado com lã, passa a atrair pequenos pedacinhos de papel.

É comum que as pessoas associem o termo eletricidade a equipamentos, algo criado pelo ser humano. Mas, na realidade, a eletricidade se fez presente desde o surgimento do Universo. Um bom exemplo disso é o relâmpago, outro exemplo são os impulsos nervosos que ocorrem em nosso corpo. Muitas vezes, nosso corpo fica tão eletrizado (com acúmulo de elétrons) que acaba descarregando essa energia no primeiro objeto condutor (metal ou o corpo de outra pessoa, por exemplo) que aparece pela frente.

A matéria é constituída por átomos, e eles são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons possuem carga positiva, os elétrons possuem carga negativa, e os nêutrons são eletricamente neutros. Os prótons e os nêutrons formam o núcleo, e os elétrons ficam em constante movimento envolta deste.

Estrutura de um átomo

Para eletrizar um corpo, é necessário fazer com que o número de elétrons se torne diferente do número de prótons nos átomos que formam esse corpo. Se o número de elétrons for maior que o número de prótons, o corpo estará eletrizado negativamente; se o número de elétrons for menor que o número de prótons, o corpo estará eletrizado positivamente.

É quando esse processo de eletrizar um corpo acontece que ele passa a ter eletricidade estática. Ou seja, a eletricidade é chamada estática quando as cargas elétricas se acumulam em um corpo e não se movimentam. As cargas elétricas de sinais diferentes, quando aproximadas uma das outras, atraem-se mutuamente, e cargas de sinais iguais tendem a se repelir. 

Vale lembrar que o arrepio dos pelos ou o choquinho não é igual para todo mundo, pois cada pessoa é única e composta por proporções diferentes entre os tecidos que formam o corpo. Imagine quanto estudo foi necessário para termos toda essa informação. Incrível, não é? Agora que você descobriu por que as TVs arrepiam os pelos dos braços, que tal conhecer alguns mistérios que a física ainda não conseguiu explicar?

Conheça as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020 segundo a revista Nature

Entre as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020, sete estão ligadas à luta para conter a pandemia.

Publicada desde 1869, a revista britânica Nature está entre as mais prestigiadas da comunidade científica do mundo todo. A cada fim de ano, a revista publica a lista das 10 pessoas que se destacaram nos meses anteriores, por contribuições significativas para a ciência.

Em 2020, ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, aconteceram muitos estudos científicos em busca do tratamento e das vacinas para a Covid-19, e a lista não poderia ser diferente. Entre as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020, sete estão ligadas à luta para conter a pandemia. É importante frisar que a lista não se trata de um prêmio ou ranking.

Conheça abaixo as 10 pessoas mais influentes da ciência em 2020

Tedros Adhanom Ghebreyesus

Natural da Etiópia, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde desde 2017, foi um dos nomes mais citados no noticiário global em 2020. Ele foi reconhecido por enfrentar desafios e unir o planeta contra a doença, incluindo os EUA, que acusou a organização de falta de transparência no gerenciamento da pandemia do novo coronavírus. 

Verena Mohaupt

A alemã Verena Mohaupt foi reconhecida pela Nature por salvar colegas de adversidades no Ártico, onde atuou como chefe de logística de uma missão de pesquisadores. Mohaupt chegou a livrar colegas de um ataque de urso polar ao acionar uma equipe de pesquisa que estava perto do local e manteve cerca de 300 pesquisadores a salvo quando o navio que os transportava ficou preso no gelo por um ano.

Gonzalo Moratorio

Virologista do Instituto Pasteur e da Universidade da República em Montevidéu, Gonzalo Moratorio ficou famoso durante a pandemia da Covid-19 por ser um dos responsáveis pela rápida contenção do vírus no Uruguai. Ele e a pesquisadora Pilar Moreno desenvolveram o teste diagnóstico de coronavírus que permitiu ao Uruguai ter menos de 100 mortes após oito meses de pandemia. O país, que tem sistema de saúde universal e políticas de contenção de epidemias, já se livrou rapidamente de surtos de febre amarela, zika e outras doenças.

Adi Utarini

Em meio à pandemia do novo coronavírus, Adi Utarini,  professora e pesquisadora da Universidade de Gadjah Mada, foi considerada pela Nature uma das personalidades da ciência em 2020 por seu trabalho no combate contra outra doença: a dengue. Ela e sua equipe reduziram em 77% os casos de dengue em partes da cidade de Utarini na Indonésia ao liberarem mosquitos geneticamente modificados, técnica biológica que impede a propagação de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

Jacinda Ardern

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, é apontada como a principal responsável pela contenção da pandemia do novo coronavírus no país. Em junho de 2020, ela anunciou que a pandemia estava controlada. Esse cenário foi resultado da adoção rápida de medidas rígidas de isolamento social, logo quando a pandemia foi anunciada pela OMS. Com a colaboração dos 4,8 milhões de habitantes, o país teve 1.504 casos confirmados e apenas 22 mortes. Conheça também outras mulheres que fizeram diferença na história da ciência internacional.

Kathrin Jansen

Kathrin Jansen é a chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da farmacêutica americana Pfizer, uma das poucas empresas do mundo que conseguiram criar uma vacina contra a Covid-19. Atuando junto com a BioNTech, companhia alemã, realizou o projeto em tempo recorde: 210 dias. A vacina traz desafios logísticos como o armazenamento em -70 graus para manter sua eficácia contra o novo coronavírus, mas, ainda assim, o feito científico representou um avanço significativo para a saúde global. Junto a outras vacinas, a vacina da Pfizer ajudará a combater a pandemia e a evitar mortes no mundo todo.

Zhang Yongzhen

Zhang Yongzhen é virologista do Centro Clínico de Saúde Pública de Xangai e foi reconhecido pela comunidade científica como o primeiro a compartilhar o genoma do novo coronavírus na internet. Tudo começou em 3 de janeiro de 2020 quando ele recebeu uma caixa de metal que continha um tubo de ensaio embalado em gelo seco com cotonetes de um paciente que estava sofrendo de uma pneumonia nunca vista e que varria a cidade de Wuhan na China. Com sua equipe, Zhang analisou as amostras usando a mais nova tecnologia de sequenciamento de alto rendimento para RNA. Em dois dias, depois de trabalharem por 48 horas seguidas, terminaram de mapear o primeiro genoma completo do vírus. A medida permitiu que pesquisadores de todo o mundo pudessem trabalhar a fim de criar tratamentos e vacinas para pessoas infectadas pelo vírus causador da Covid-19.

Chanda Prescod-Weinstein

Apesar da pandemia, 2020 foi um ano bastante agitado para Chanda Prescod-Weinstein, cosmóloga e professora na Universidade de New Hampshire. Ela foi uma das organizadoras do movimento online por diversidade na ciência chamado Strike for Black Lives. O movimento exigia que as instituições científicas enfrentassem o racismo na ciência e na sociedade. Após isso, a comunidade científica adotou a justiça social como parte de sua responsabilidade.

Li Lanjuan

Aos 73 anos de idade, a epidemiologista Li Lanjuan, da Universidade Zhejiang em Hangzhou, foi rápida ao reconhecer a periculosidade do vírus da Covid-19 para a saúde das pessoas na China. Em 22 de janeiro de 2020, ela pediu uma forte política de isolamento social na populosa cidade de Wuhan. No dia seguinte, a cidade adotou o lockdown que teve importância significativa para conter a propagação do vírus, ainda que algumas pessoas tenham ficado sem atendimento médico durante esse período.

Anthony Fauci

Chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos desde 1984, Anthony Fauci teve uma atuação persistente em 2020, sendo conselheiro do presidente americano Donald Trump sobre como lidar com a pandemia da Covid-19. Mesmo com quase 80 anos de idade, Fauci permanecerá na função para aconselhar o presidente eleito Joe Biden a partir deste ano. Um verdadeiro defensor da ciência, Fauci recebeu ameaças e precisou andar com seguranças para se proteger. 

Essa foi a lista tão esperada da revista Nature de 2020. Você citaria mais alguém? Conta para a gente. Já que o assunto é cientistas, conheça os inventos de Marie Curie e como suas descobertas ajudaram centenas de soldados. 😉

Areia mágica: conheça seus mistérios e como fazer em casa

Vamos conhecer os mistérios da areia mágica?

Também conhecida como areia cinética ou areia modelar, a areia mágica possui um aspecto diferente, uma textura que se mistura entre areia e massa de modelar. Talvez você já tenha visto vídeos nas redes sociais de pessoas cortando, batendo e escavando o material em uma experiência sensorial que parece incrível e relaxante. 

Vamos conhecer os mistérios da areia mágica?

Além de chamar atenção das crianças pelas cores vibrantes e inúmeras formas que podem ser criadas, a areia mágica ajuda no desenvolvimento da criatividade, na imaginação e na coordenação motora das crianças. O material é indicado para crianças a partir de 3 anos de idade, é atóxico e dermatologicamente testado, para evitar alergias. Entre os adultos, o brinquedo é um aliado para reduzir o estresse e passar um tempo despreocupado.

O brinquedo é composto com cerca de 98% de areia e não faz sujeira. A areia mágica, depois de espalhada, pode se juntar facilmente. É só passar um pedaço da massa de areia sobre a superfície, e a limpeza está garantida 

Explicação química

O que mais desperta curiosidade na areia mágica é o fato de ela conseguir se manter unida mesmo que sua base seja de areia. Isso acontece porque existe nela uma camada de óleo de silicone que transforma o material e dá a tão adorada consistência. Em entrevista ao LiveScience, Rick Sachleben da Sociedade Americana de Química explicou que “os óleos de silicone têm propriedades únicas, pois podem ser líquidos que fluem livremente ou semissólidos que fluem lentamente na ausência de pressão, mas agem como sólidos de borracha sob estresse”. Essa característica, conhecida como viscoelasticidade, depende do comprimento da cadeia de polímeros do óleo de silicone.

As partículas de areia envoltas em silicone possuem uma determinada continuidade e mantêm seu formato por um algum tempo. Assim, caso uma massa de areia de modelar seja deixada sobre uma mesa, ela começará a perder seu formato. De acordo com Sachleben, a grande vantagem do silicone é que, no caso dele, elas grudam somente entre si, deixando outras superfícies livres do material. Por isso, ela não é grudenta e é muito fácil de limpar.

Como fazer areia mágica em casa

Você pode encontrar a areia mágica em lojas de brinquedos e utilidades, mas também pode fazer a sua. Quer aprender? Veja o passo a passo:

Materiais: 

– Uma xícara de chá de areia fina (branca) 

– Duas colheres de sopa de amido de milho (maizena) 

– Duas colheres de chá de detergente líquido  

– Quatro colheres de sopa de água 

– Uma colher de chá de corante alimentício (da cor de sua preferência) 

Como fazer: 

Coloque a areia fina em uma tigela e acrescente o amido de milho mexendo até se misturarem. Coloque o detergente líquido e então uma colher de sopa de água e mexa até dar forma de massinha. Quando terminar de mexer, acrescente mais uma colher de água e mexa. Faça isso aos poucos até obter a consistência desejada. Depois, misture o corante até ficar uniforme e deixe a massinha secar por uma hora e meia. 

Dica: não exagere na água, vá adicionando-a aos poucos. Após secar, guarde em um pote fechado com tampa. 

Depois, é só aproveitar e botar a mão na “massa”. A areia cinética é uma experiência fácil e muito divertida para fazer em casa. Aproveite para ensinar aos pequenos. =)

Com Ciência: conheça o blog do Museu WEG

Com Ciência: conheça o blog do Museu WEG!

Já imaginou um lugar para conhecer diversas curiosidades do mundo da Ciência e Tecnologia? Essa é a proposta do Com Ciência: o blog do Museu WEG. Com conteúdos de fácil entendimento, o blog se propõe a trazer assuntos que vão desde a história da WEG e da energia elétrica, passando por conteúdos de física, bibliografias de grandes cientistas e curiosidades incríveis como o que aconteceria se a Terra parasse de girar de repente. Muitas dicas de livros, filmes, documentários e experiências científicas para todas as idades.

Nele você tem a possibilidade de conhecer desde processos básicos relacionados à energia, magnetismo e eletromagnetismo até suas aplicações no cotidiano. Compreender os fenômenos físicos e a forma como nossa sociedade se apropria deles,um exemplo é entender a complexidade das operações envolvidas no simples ato de acender uma lâmpada, ou como funcionam os complexos aceleradores de partículas – e até mesmo encontrar entrevistas com brasileiros que trabalham nesses super laboratórios pelo mundo.

Com Ciência: o blog do Museu WEG nas escolas

Turma do 4º ano do Colégio Conexão se reuniu para uma visita virtual guiada ao Museu WEG

Entre as mudanças que o ano de 2020 nos trouxe, está a adaptação ao ensino à distância, o EAD. E o blog do Museu WEG também esteve presente nas “salas” de aula virtuais. Foi o que aconteceu com a turma do 4º ano do Colégio Conexão, que realizou uma atividade com base em nossas dicas de experiências para fazer em casa ou na escola. A professora da disciplina de Cultura Maker apresentou a matéria do blog aos alunos e solicitou que eles escolhessem e desenvolvessem uma das experiências propostas, com ajuda dos pais, os alunos gravaram vídeos demonstrando o experimento. Após a apresentação dos projetos, a turma realizou uma visita virtual através do site do museu, o resultado dos experimentos você confere nas imagens abaixo.

Alunos realizam atividades propostas no blog Com Ciência

Ao conectar tanta informação num só lugar, o blog Com Ciência oferece uma experiência inclusiva, onde alunos e professores podem buscar informações e atividades para aprender brincando – e a experiência fica ainda mais completa com uma visita virtual guiada. Se você é professor e está querendo uma experiência diferente e divertida para seus alunos neste novo ano, entre em contato para agendar uma visita virtual! Será um prazer recepcionar vocês.

Aprender brincando: 5 brincadeiras para aprender sobre Ciências

Fizemos uma lista de 5 brincadeiras para aprender sobre ciências. Vamos conhecer?

Entreter as crianças durante as férias nem sempre é uma tarefa fácil, é preciso buscar alternativas para que elas se divirtam e aproveitem os dias de descanso. A boa notícia é que é possível aproveitar as férias e ainda aprender sobre assuntos importantes que são vistos em aula. Pesquisas já identificaram que crianças que usam jogos para aprender conceitos de ciência conseguem absorver o conhecimento com mais facilidade. As brincadeiras educativas podem ajudar as crianças a desenvolverem o senso crítico e a capacidade de observação, bem como seguirem etapas, processos e regras. 

Desse modo, uma das opções para tornar as férias mais legais e o aprendizado mais simples e prazeroso é buscar brincadeiras alternativas para que elas se divirtam e também aprendam. É por isso que fizemos uma lista de 5 brincadeiras para aprender sobre ciências. Vamos conhecer?

1 – Propriedades do Ar

Este é um desafio para ajudar a explicar as propriedades do ar e ver, na prática, a lei de Newton que determina que dois corpos não ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo. Também ensina que, apesar de ser invisível e intocável, o ar tem peso e pode ser comprimido e expandido.

Para fazer esse experimento com as crianças, você precisará de:

– Uma bacia cheia de água

– Um canudo

– Uma garrafa pet pequena

A brincadeira consiste em colocar a garrafa destampada dentro da bacia e deixar que a água entre. A garrafa afundará. Chame as crianças e solte o desafio: fazer a garrafa subir sem encostar a mão nela. Deixe que elas tentem encontrar várias soluções tendo apenas um canudo em mãos.

O ar faz o trabalho

A solução é a seguinte: ao colocar o canudo na garrafa (ainda com ela dentro da bacia) e assoprar, o ar entra, e a água que está dentro da garrafa sai. Ou seja: dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Assim a garrafa subirá, e o desafio estará concluído. Legal, não é? Mais uma descoberta para a conta!

2 – Erupção colorida

O bicarbonato de sódio é um material bem simples e com mil utilidades. O experimento Erupção Colorida faz o maior sucesso entre as crianças. Acompanhe o passo a passo no vídeo abaixo. 

Material necessário: 

– Bicarbonato de sódio

– Corante de alimentos (não é obrigatório, mas faz a brincadeira ficar mais divertida)

– Vinagre

– Detergente líquido

– Recipientes de vidro (garrafinhas ou copos)

– Colheres de sopa

Gostou? As crianças ficam encantadas! O que acontece neste experimento é uma reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio. Na hora em que eles entram em contato um com o outro, uma espuma começa a borbulhar. Isso ocorre porque eles passam por uma reação química conhecida como ácido carbônico. A grande questão é que esse ácido carbônico imediatamente se decompõe e vira dióxido de carbono – responsável por formar as bolhas.

3 – Um modelo de DNA construído com balas de goma

O DNA contém as informações a respeito de todas as nossas características. Ele é constituído por duas cadeias de nucleotídeos ligadas entre si através de ligações de hidrogênio. Essa estrutura se mantém em uma forma de hélice, como uma escada disposta em espiral. Contudo, poucas pessoas conhecem a estrutura e os componentes dessa impressionante molécula.

Uma boa forma de despertar a atenção das crianças para conhecer um pouco mais sobre o DNA é construindo a estrutura do DNA com balinhas de goma.

Você precisará de:

– Balas de goma, que representarão as bases nitrogenadas

– Palitos de dente, que representarão as ligações de hidrogênio

– Arame fino e maleável, que representará açúcar e fosfato

A montagem é simples: corte o arame em dois pedaços iguais. O ideal é que tenha até 30 centímetros de comprimento cada um. Pegue as balas de goma e coloque uma em cada ponta do palito de dente. Você deverá padronizar as cores para cada base nitrogenada. Por exemplo: amarela para a adenina e verde para a timina. Desse modo, a bala verde só poderá fazer par com a amarela.

Depois de formar os pares de balinhas, passe o arame pelo interior delas ligando os pares uns aos outros. Após passar por todos os pares, você terá um modelo semelhante a uma escada, mas lembre-se de que o DNA possui forma helicoidal. Por isso, você precisará torcer o arame.

4 – Plante um feijão para aprender sobre ciências

Este experimento já é um clássico, e as crianças amam. A proposta é que essa experiência seja feita com um pote de geleia – ou qualquer outro pote de vidro reutilizado – de modo que seja possível ver a germinação por completo. É um jeito muito bonito e oportuno de observar o crescimento de uma planta. Observar a germinação da vida é um aprendizado importante, e essa atividade poderá gerar interesse e curiosidade sobre plantas.

Materiais necessários:

– Pote de vidro

– Um feijão

– Algodão

– Água

A “plantação” é super fácil: umedeça o algodão com a água e encha o vidro com o algodão úmido. Encaixe o feijão no algodão na lateral do vidro de modo que possamos ver o grão através do vidro.

A responsabilidade da criança é não deixar o algodão ficar seco. Uma vez por dia (ou quando necessário), ela deverá regar com água aos pouquinhos para manter o algodão úmido o tempo todo. Em cerca de 3 dias, a raiz começará a aparecer no feijão. Quando o feijão crescer mais de 20 centímetros, tire ele do vidro e convide a criança para plantar ele em um pote de terra.

Dica: tire uma foto da planta todos os dias para depois lembrar como foi o seu crescimento.

5 – Jogos digitais educativos

Existe um site recheado de jogos educativos e que está ao alcance de todos gratuitamente. Trata-se do Ludo Educativo. O objetivo dos jogos disponíveis no portal é conseguir que a criança aprenda sem notar que está praticando matérias curriculares (pré-concebidas como “chatas”).

Por meio de reforços positivos e recompensas imediatas, podemos fazer com que, por repetição, o aluno associe que o conhecimento não é entediante nem uma questão de memorização, mas sim de integração do conhecimento ao seu dia a dia. Feitos por professores e universidades, os jogos foram desenvolvidos para matérias ou temas curriculares. 

Gostou das dicas? Aproveite para chamar as crianças e fazer uma visita virtual no Museu WEG

Visita Guiada no Museu WEG

Venha conosco conhecer um pouco da história da WEG, da cultura de Jaraguá do Sul e das maravilhas da ciência e da tecnologia reunidas num só lugar.

Enquanto o Museu permanece com sua exposição fechada aos visitantes, que tal conferir uma visita guiada virtual?

Desta forma, mesmo longe você consegue conhecer mais sobre a história da WEG, de seus fundadores, sobre a cultura de Jaraguá do Sul e ciência e tecnologia, todas reunidas num só lugar.

Confira:

E aí, curtiu? Conta pra gente 😉

A história de Werner von Siemens e suas principais invenções

Werner Von Siemens foi responsável por diversas invenções, tais como o telégrafo, o gerador elétrico e o dínamo elétrico de corrente alternada.

Para deixar um legado que perdura por mais de 200 anos depois de seu nascimento, é necessário ser visionário, e assim foi Werner Von Siemens. Nascido em 1816, na Alemanha, ele foi responsável por diversas invenções, tais como o telégrafo de ponteiro, o elevador elétrico, o fotômetro de selênio, o gerador elétrico e o dínamo elétrico de corrente alternada. São tantas invenções que daria um filme!

Werner von Siemens foi um grande inventor e um dos primeiros a ver a conexão entre pesquisa científica e desenvolvimento econômico. Sua paixão por matemática, física, química e experimentos científicos o motivou a seguir pesquisando mesmo quando quase se feriu com uma explosão em uma de suas experiências em 1840. Ele correu riscos, superou dificuldades e desenvolveu tecnologias que mudaram o futuro.

Invenções de Werner von Siemens que mudaram o mundo

Werner tem uma lista de invenções extensa. A primeira grande novidade foi o telégrafo de ponteiro com teclas distintas para cada letra do alfabeto, o que permitia ser operado por qualquer pessoa alfabetizada. Isso substituiu a exigência do conhecimento de código morse e tornou a comunicação mais confiável e acessível.

Entre suas grandes realizações, estão a construção da primeira linha de telégrafo de longa distância (ligando Berlim a Frankfurt), a instalação de toda a rede de telégrafos da Rússia que se estendia da região do Báltico até o Mar Negro e a produção e instalação dos primeiros cabos de telégrafo submarinos na Inglaterra.

Sem nunca deixar de lado a pesquisa científica, em 1866, ele descobriu o princípio dínamo elétrico, que abriu caminhos para que a eletricidade pudesse ser usada como fonte de energia. Usando um ímã, criou uma máquina que transformava energia mecânica em elétrica. Isso não só facilitava a produção de eletricidade, como era facilmente transportável para qualquer lugar. 

Em 1879, ele apresentou a primeira ferrovia elétrica do mundo e, no mesmo ano, foi responsável pela instalação dos primeiros semáforos elétricos de Berlim. Em 1880, construiu o primeiro elevador elétrico e, um ano depois, instalou o primeiro bonde elétrico do mundo em Berlim-Lichterfelde.

Foi marcante sua contribuição para que a energia elétrica se impusesse, por meio de geradores e motores elétricos, substituindo gradualmente as máquinas a vapor, abrindo, assim, uma nova fase da Revolução Industrial.

Suas contribuições para a sociedade vão além das descobertas científicas, um exemplo disso é que Werner Von Siemens foi um empreendedor ativo e ajudou a fundar a Sociedade de Engenharia (Elektrotechnischer Verein), responsável pela criação de cursos de engenharia elétrica em universidades alemãs. Também foi reconhecido ainda em vida por sua obra e recebeu várias honrarias, por exemplo, foi condecorado cavaleiro da ordem Pour le Mérite (a mais alta condecoração militar da Prússia).

Sua vida daria um filme! Não é à toa que existem diversas biografias sobre a trajetória deste grande engenheiro elétrico. Já que o assunto é grandes inventores, que tal conhecer agora a história de Benjamin Franklin?

Supervelocidade: o que aconteceria se alguém corresse tão rápido quanto o Flash?

O que aconteceria se alguém corresse tão rápido quanto o Flash?

O personagem dos quadrinhos The Flash, criado por Gardner Fox e Harry Lampert, é um super-herói que possui uma velocidade sobre-humana. Além de correr com uma incrível velocidade, o herói pode criar vácuo, fazer leituras em supervelocidade, suportar controles telepáticos, criar clones, escalar paredes e andar sobre a água. Já imaginou o que poderia acontecer se você também corresse tão rápido quanto ele? 

Segundo o físico Rhett Allan, que observou vídeos e filmes com o personagem, a estimativa de velocidade do herói deve ser algo em torno de 1.100 km/h, ou aproximadamente 305,5 m/s. Em alguns episódios de filmes ou quadrinhos, Flash já atingiu velocidades muito superiores à da luz. Na vida real, você sabe por que nada pode ir mais rápido que a velocidade da luz?

Surgimento do poder de supervelocidade do Flash

No universo da DC Comics, Barry Allen, formado em química orgânica e criminologia, estava trabalhando em seu laboratório quando um raio acertou a janela. O químico foi atingido pelos destroços e banhado por vários produtos químicos. Aos poucos, ele foi descobrindo que aquele acidente havia lhe dado uma velocidade sobre-humana.

Se por acaso algum dia isso acontecer com você, por motivos que com certeza serão muito estranhos, é importante saber os efeitos e os desafios que a supervelocidade traria para sua vida. Vamos lá?

Efeitos físicos da supervelocidade

Inúmeros efeitos ocorreriam em uma pessoa que atingisse velocidades tão elevadas quanto as atingidas pelo super-herói. Falaremos sobre alguns deles a seguir:

1. Você ficaria sempre descalço

A força de atrito entre nossos pés e o solo é o que nos permite caminhar. Ao empurrar o chão para trás, a força de atrito estabelecida entre o calçado e o solo faz com que a gente vá para frente. Ao correr em uma velocidade tão elevada, o atrito entre o chão e seus pés poderia desintegrar totalmente o material dos seus calçados. 

2. Sairia do planeta com facilidade

Com sua supervelocidade, seria possível atingir a velocidade de escape, ou seja, a mínima velocidade necessária para que um corpo abandone um planeta, algo em torno de 40.000 km/h. Se corresse em qualquer direção com uma velocidade igual ou superior a essa, você poderia ir para o espaço.

3. Viajaria no tempo

Atingindo velocidades próximas à da luz, o herói sofreria os efeitos da dilatação temporal, prevista na Teoria da Relatividade Especial de Einstein. Os objetos que estão em velocidades muito altas marcam intervalos de tempo mais baixos que os que estão em repouso.

Ou seja, caso corresse com 99% da velocidade da luz, um ano de corrida para você corresponderia a sete anos para alguém que estivesse parado. Ao atingir o repouso, você estaria sete anos no futuro!

4. Precisaria de uma aura antiatrito

A supervelocidade seria muito perigosa se não viesse acompanhada de uma aura antiatrito. Isso porque, quanto mais rápido estamos correndo, maior é a força de resistência do ar. No caso de correr como o super-herói, o ar poderia se tornar o grande vilão do seu principal poder. 

A medida que uma pessoa corre, ela empurra o ar à sua frente fazendo-o condensar em uma massa de ar cada vez mais densa. Com velocidades muito altas, o ar se tornaria quase como uma parede, o que faria qualquer pessoa comum ser completamente esmagada por ele.

A explicação para isso não acontecer com o Flash, segundo os editores, é que ele possui uma aura anti-atrito, que cria uma espécie de blindagem aerodinâmica, impedindo que ele sofra qualquer dano com a força do ar.

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O poder do Flash é realmente fascinante e desafia algumas leis da ciência, em particular da física. Aparentemente, um banho de produtos químicos e a aquisição de uma supervelocidade não seriam o suficiente para sairmos correndo próximo a velocidade da luz por aí. Ah, se você tiver supervelocidade, evite abraçar pessoas quando estiver em alta velocidade, a força do atrito poderia arrancar algum membro dela… Vá com calma!

Já que o assunto é velocidade, que tal aprender sobre aceleradores de partículas e o que eles fazem?