Existem auroras boreais de diversas cores, que dependem do tipo de gás ou molécula que participou dessa interação com os elétrons provenientes dos ventos solares.
Você já ouviu falar sobre a aurora boreal? Trata-se de um fenômeno óptico que colore os céus nas regiões polares. As auroras boreais são consequência da ação de partículas solares sobre a nossa magnetosfera, elas aparecem quando os ventos solares entram em contato com o campo magnético terrestre.
O campo magnético terrestre
Embora não possamos ver, o campo magnético terrestre está ao redor da Terra, funcionando para nós como uma “bolha de proteção”. Seu papel principal é bloquear o fluxo constante de radiação cósmica sobre a Terra, impedindo a entrada de partículas, carregadas e superaquecidas, que se chocam a 1,6 milhões km/h e são altamente nocivas, ou seja, o campo magnético é fundamental para a existência da vida terrestre.
O campo magnético nos protege contra partículas vindas do Sol
Os cientistas estimam que, numa profundidade entre 2.800 e 4.800 km abaixo da crosta, há uma camada de fluído, constituída principalmente por ferro. Com o movimento de rotação do planeta, este fluído também roda. Como a parte mais externa do globo é constituída por rochas, há um atrito entre as duas camadas, fazendo com que o fluído gire, formando espirais. As correntes circulares que se formam neste processo se comportam como os fios de um dínamo, gerando um campo magnético que consegue alcançar altitudes além da ionosfera – a camada superior da atmosfera.
É nessa movimentação que a Terra se transforma, todos os dias, em um imenso ímã. Graças a esse fenômeno, é possível utilizar bússolas magnéticas, por exemplo.
Aurora Boreal
O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à Aurora, deusa romana do amanhecer, e seu filho, deus grego do vento forte, Bóreas.
As auroras polares ocorrem somente nas áreas de elevada latitude em razão da força do campo magnético da Terra. O que acontece é que os ventos solares carregados de elétrons movem-se a cerca de 1,6 milhões de km/h e, quando chegam ao nosso planeta, acabam sendo facilmente guiados pela força magnética gerada pelo núcleo terrestre, seguindo para as áreas polares. Nesse momento, parte do vento solar é captada pela ionosfera, sendo conduzida e acelerada em uma espécie de “túnel magnético” que se forma, o que ocasiona a geração dos efeitos de luzes quando há uma interação desse vento solar eletricamente carregado com os gases atmosféricos.
As auroras boreais podem ter diversas cores e formatos
Existem auroras boreais de diversas cores, que dependem do tipo de gás ou molécula que participou dessa interação com os elétrons provenientes dos ventos solares. O oxigênio, a depender da altitude em que o fenômeno acontece, pode gerar auroras boreais verdes ou vermelhas; já o nitrogênio, também a depender da altitude, poderá gerar auroras azuis, púrpuras ou violetas. Muitas vezes, surgem várias cores ao mesmo tempo. Elas também podem ter vários formatos, tais como: pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circular.
O fenômeno costuma ser um grande atrativo turístico, um evento natural procurado por milhares de pessoas todos os anos. O local do mundo mais visitado para apreciar o belíssimo espetáculo natural é a cidade de Lapônia, na Finlândia, geralmente nos meses de setembro e outubro e também em fevereiro e março, períodos do ano em que é mais provável a manifestação das auroras boreais.
Você sabia que nosso planeta se comporta como um grande ímã? Essa observação foi feita em 1600, quando o físico e filósofo britânico William Gilbert assinalou essa semelhança. O fenômeno magnético terrestre, no entanto, já era usado há muito tempo, com as famosas bússolas em navegação.
Esse grande imã chamado Terra possui um campo magnético criado através do movimento constante de rotação. Inclusive, é por esse motivo que os polos sul e norte ganharam esse nome: o planeta também possui um magnetismo proveniente do movimento do seu núcleo.
Logo, se soltarmos um imã sobre a Terra, ele irá mostrar os lados norte ou sul, por esse motivo a bússola indica a direção norte, sendo que sua agulha aponta para uma direção de acordo com o magnetismo da Terra. Assim, como o princípio do eletromagnetismo de cargas positivas e negativas, dentro do magnetismo se aproximarmos dois pólos nortes eles se repelem, mas se forem pólos contrários a tendência é a atração.
E sabe o que nos mantém firmes na superfície e também nos protege das partículas de eletromagnetismo que vem do espaço? Ele mesmo: o magnetismo. O campo magnético da Terra protege o planeta dos chamados raios cósmicos, feixes de partículas de altas energias que vêm do Sol. Ao se aproximar da Terra, as partículas carregadas eletricamente são desviadas, devido à interação magnética, em direção aos polos. Essas partículas são desaceleradas ao entrar na atmosfera, emitindo radiação. A visualização desse fenômeno é chamada de AURORA, que pode ser Boreal (Norte) ou Austral (Sul).
Aurora Boreal. Fonte: reprodução.
Podemos comprovar a perfeição de como funciona o magnetismo terrestre através de um experimento com uma bolinha de isopor, um imã e alguns grampos. Quer saber como? Veja neste vídeo como fazer seu próprio protótipo de eletromagnetismo terrestre em casa!
Viu só? É possível ver o magnetismo em 3D e associá-lo ao magnetismo da Terra. Uma experiência simples e muito interessante. Você pode substituir a limalha de ferro por grampos de grampeador “esmagadinhos”. =)
Certamente você já ouviu – e também usou – aquela famosa expressão “pólos iguais se repelem e os diferentes se atraem”. Na verdade, essa frase resume a essência das propriedades dos ímãs. Formados por duas extremidades, os pólos norte e sul, são chamados assim em referência ao campo magnético da Terra.
Sua importância é tal que o ímã tem uma área exclusiva para estudar os fenômenos, denominada magnetismo. Os primeiros estudos surgiram no século VI a.C., mas foi no século VI que ela passou a ser aplicada na prática, com os chineses. A bússola foi a primeira invenção baseada na interação do campo magnético de um ímã (a agulha) com o campo magnético terrestre.
Até o século XIX, magnetismo e eletricidade eram considerados fenômenos completamente distintos. Quando essa relação passou a ser feita provocou uma verdadeira revolução nas pesquisas. Surgia a teoria do eletromagnetismo, segundo a qual cargas elétricas em movimento geram campo magnético e este em movimento gera corrente elétrica.
A partir daí, foi um boom de invenções que mudariam o curso da história, a começar pelos motores elétricos, que impulsionaram a era industrial no planeta. A produção de energia nas usinas hidrelétricas, raios-X, cartões magnéticos, ondas de rádio e televisão, aparelhos de telecomunicação. As ondas eletromagnéticas estão presentes onde quer que seja e fazem o mundo funcionar.
Venha conhecer mais sobre essa área da ciência aqui no Museu!
Você sabia que o nosso planeta é como se fosse um grande ímã? É por isso que as bússolas estão alinhadas com o campo magnético da Terra. E tudo isso tem a ver com o eletromagnetismo, tema de hoje do blog.
Quando falamos de ciência, pensamos em experimentos, fórmulas, laboratórios… Mas a verdade é que a ciência é feita por pessoas, e pessoas amam, sentem, vivem histórias. O amor na ciência não é um romance de ficção: é real, é humano e é inspirador.
Nos dias que antecedem o Dia dos Namorados, nada melhor do que unir dois temas que despertam naturalmente o interesse: curiosidades históricas e relações humanas. Mais do que histórias fofas, esses casais viveram momentos intensos, dividiram conquistas e desafios, enfrentaram preconceitos e, acima de tudo, colaboraram para tornar o mundo melhor com suas descobertas.
A seguir, vamos conhecer as histórias mais emocionantes e surpreendentes de casais que fizeram da ciência um lugar de paixão, cumplicidade e impacto. Prepare-se para se encantar, aprender e se inspirar com o verdadeiro amor na ciência!
Poucos casais são tão simbólicos para a ciência quanto Marie e Pierre Curie. O encontro dos dois foi mais do que uma coincidência: foi o início de uma revolução científica.
Marie, nascida na Polônia, tinha dificuldades para estudar em seu país por ser mulher. Determinada, mudou-se para Paris, onde conheceu Pierre, um físico francês apaixonado por cristais e magnetismo. Eles se casaram em 1895 e formaram uma das duplas mais icônicas da história da ciência.
Juntos, descobriram os elementos rádio e polônio, estudaram a radioatividade e mudaram o rumo da física e da medicina. Em 1903, o casal recebeu o Prêmio Nobel de Física. Depois da morte trágica de Pierre, Marie continuou seu trabalho e se tornou a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel em áreas diferentes.
A história dos Curie é marcada por amor, respeito intelectual e paixão pela ciência. Eles provaram que trabalhar juntos, com carinho e dedicação, pode iluminar o mundo – literalmente!
Irène e Frédéric Joliot-Curie
Filha de Marie e Pierre, Irène Curie também teve a ciência como herança. Ao trabalhar no Instituto do Rádio, ela conheceu Frédéric Joliot, com quem se casou e formou mais uma dupla histórica da família.
Eles descobriram a radioatividade artificial, ou seja, criaram elementos radioativos em laboratório. Essa descoberta teve grande impacto na medicina e na indústria. Por isso, em 1935, o casal ganhou o Prêmio Nobel de Química.
Irène e Frédéric também foram militantes pela paz e se posicionaram contra a corrida armamentista nuclear. Sua união foi um exemplo de como amor, ciência e ativismo podem caminhar juntos.
May-Britt e Edvard Moser
Esse casal norueguês é um exemplo contemporâneo de como a parceria científica ainda pode ser movida por afeto e trabalho em equipe. May-Britt e Edvard Moser se conheceram na universidade e, juntos, embarcaram na fascinante jornada da neurociência.
Eles descobriram as “células de grade” no cérebro, que funcionam como um GPS biológico, ajudando a pessoa a se localizar no espaço. Essa pesquisa foi tão importante que o casal recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2014, ao lado do pesquisador John O’Keefe.
Apesar de terem se separado após o prêmio, os Mosers continuam sendo uma das duplas científicas mais admiradas do século XXI.
Marie-Anne e Antoine Lavoisier
Em pleno século XVIII, quando as mulheres mal podiam estudar, Marie-Anne Pierrette Paulze se tornou uma das colaboradoras científicas mais notáveis da história.
Ela se casou com Antoine Lavoisier, o pai da química moderna, e foi sua tradutora, ilustradora e assistente. Marie-Anne aprendeu ciências para acompanhar e participar dos experimentos do marido — algo revolucionário na época.
Foi ela quem registrou com perfeição as experiências que fundamentaram leis da química que usamos até hoje. Apesar de sua contribuição muitas vezes ser esquecida, a história começa a reconhecê-la como uma das primeiras mulheres cientistas da história moderna.
Mileva Marić, uma brilhante matemática sérvia, foi a primeira mulher do curso de Física na Politécnica de Zurique. Foi lá que conheceu Albert Einstein. Eles se apaixonaram, casaram e tiveram dois filhos.
Durante anos, Mileva trabalhou ao lado de Einstein. Muitos especialistas acreditam que ela contribuiu com ideias e cálculos para os primeiros trabalhos dele, incluindo a Teoria da Relatividade. Há cartas que mostram que Einstein escrevia: “nossa teoria”, ao se referir às descobertas do casal.
Por questões sociais e machistas da época, Mileva foi esquecida pelos livros de ciência. Hoje, ela é vista como um símbolo de todas as mulheres que colaboraram com grandes feitos, mas ficaram nas sombras.
Curiosidades: O amor no laboratório
Sabia que muitos cientistas se conhecem justamente em congressos ou laboratórios?
A ciência tem até estudos sobre a bioquímica do amor, mostrando que dopamina, serotonina e ocitocina estão por trás daquela “borboleta no estômago”.
Casais que trabalham juntos tendem a ter mais sinergia criativa, segundo pesquisas de universidades na Alemanha e nos EUA.
O que podemos aprender com essas histórias?
Essas histórias provam que o amor pode ser um ingrediente poderoso na busca pelo conhecimento. A cumplicidade, o apoio mútuo e a admiração entre casais inspiram colaborações científicas que deixam marcas no mundo.
Para os jovens estudantes que sonham em mudar o mundo, essas histórias mostram que parcerias verdadeiras — no amor e na ciência — podem alcançar o impossível.
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Casais como os Curie, os Joliot-Curie, os Mosers e outros mostram que o amor pode ser uma força poderosa até nos laboratórios. Suas histórias nos lembram que grandes conquistas podem nascer da união de duas pessoas apaixonadas — pela vida, pela ciência e uma pela outra.
Neste Dia dos Namorados, celebre o romance, a colaboração, o respeito e o poder de construir juntos.
Fique por dentro de mais histórias inspiradoras! Acesse nosso blog e siga as redes sociais do Museu para mais conteúdo cheio de ciência, emoção e descobertas.
Os motores elétricos estão presentes em diversos equipamentos e sistemas, facilitando processos industriais, impulsionando veículos elétricos e otimizando máquinas que usamos no dia a dia. Mas nem sempre foi assim.
No século XIX, cientistas começaram a entender como a eletricidade poderia ser convertida em movimento, dando início a uma série de descobertas que mudariam a forma como a energia era utilizada.
Com o passar dos anos, essa tecnologia evoluiu, tornando-se mais eficiente e sustentável. Empresas como a WEG foram essenciais nesse desenvolvimento, criando motores que atendem desde pequenas aplicações domésticas até grandes sistemas industriais.
Este conteúdo apresenta um panorama sobre os primeiros estudos, o desenvolvimento dos motores elétricos e suas aplicações na indústria moderna.
Os primeiros estudos sobre eletricidade e magnetismo foram decisivos para a criação dos motores elétricos. Algumas descobertas marcaram o início desse avanço:
1820: Hans Christian Oersted percebeu que uma corrente elétrica podia gerar um campo magnético ao desviar a agulha de uma bússola.
1831: Michael Faraday demonstrou a indução eletromagnética, princípio que possibilitou a conversão de energia elétrica em movimento mecânico.
A partir dessas descobertas, inventores passaram a buscar formas de aplicar o eletromagnetismo no desenvolvimento de motores.
O primeiro motor elétrico prático
O primeiro motor elétrico funcional foi criado em 1834 pelo físico russo Moritz von Jacobi. O equipamento conseguia transformar energia elétrica em movimento mecânico e chegou a ser utilizado para impulsionar um pequeno barco.
Esse experimento demonstrou que os motores elétricos podiam substituir as máquinas movidas a vapor e os sistemas de tração movidos por força animal.
A evolução dos motores elétricos no século XIX
Ao longo do século XIX, cientistas e engenheiros trabalharam para aperfeiçoar os motores elétricos e torná-los mais eficientes:
1866: Werner von Siemens criou um dínamo capaz de gerar eletricidade sem a necessidade de ímãs permanentes. Esse avanço facilitou a produção de energia para motores.
1888: Nikola Tesla patenteou o motor de corrente alternada (AC), que permitiu a distribuição de eletricidade para longas distâncias com mais eficiência.
Esses avanços contribuíram para o uso industrial dos motores elétricos e para a substituição gradual das máquinas movidas a vapor.
A fundação da WEG e suas contribuições para o setor
A fundação da WEG e suas contribuições para o setorA WEG nasceu em 1961, na cidade de Jaraguá do Sul (SC), com o objetivo de fabricar motores elétricos. Seus fundadores, Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus, investiram em tecnologia e pesquisa para aprimorar seus produtos.
Com o passar dos anos, a empresa expandiu sua produção e passou a atuar em outros segmentos, como acionamento e automação industrial, transformadores elétricos e geração de energia renovável.
Na última década, também ingressou no segmento de redutores e criou uma nova unidade de negócios com foco em sistemas digitais e mobilidade elétrica.
Motores elétricos na indústria moderna
Os motores elétricos atuais são utilizados em diferentes setores, como:
Aplicações domésticas: a chamada “linha branca” ou “appliance” inclui motores utilizados em equipamentos domésticos, como aparelhos de ar-condicionado, lavadoras, secadoras de roupa, entre outros.
Aplicações comerciais: motores de pequeno porte usados em diversos dispositivos, como bombas de piscina, portões eletrônicos, cortadores de grama, entre outros.
Aplicações industriais: motores de médio e grande porte que integram sistemas automatizados nas mais diversas indústrias, proporcionando flexibilidade, precisão e eficiência à produção. Alguns exemplos de segmentos são Óleo e Gás, Mineração, Papel e Celulose, Alimentação e Bebidas, entre outros.
Indústria automotiva: motores utilizados em veículos elétricos leves, médios ou pesados — seja para o transporte de pessoas ou cargas —, além de sistemas auxiliares de movimentação que substituem os tradicionais sistemas hidráulicos ou mecânicos.
Energias renováveis: máquinas de grande porte empregadas em sistemas de geração de energia, como turbinas eólicas, turbinas hidráulicas e turbogeradores. Embora tecnicamente funcionem como geradores, do ponto de vista construtivo, essas máquinas podem ser consideradas também como motores.
Nota: os sistemas de geração solar constituem outra importante fonte de energia renovável, porém diferem dos sistemas mencionados anteriormente em termos de construção e funcionamento, pois se baseiam em placas fotovoltaicas e conversores estáticos (eletrônicos), e não em máquinas girantes para a geração de eletricidade.
A eficiência energética dos motores modernos é um dos principais focos das empresas do setor, que buscam reduzir o consumo de eletricidade e aumentar o desempenho dos equipamentos.
A busca por soluções mais eficientes levou à criação de motores elétricos com menor consumo de energia e materiais mais duráveis. A WEG investe em tecnologias que atendem às novas demandas do mercado:
Motores de alta eficiência: projetados para reduzir as perdas inerentes ao processo de conversão de energia elétrica em energia mecânica, otimizando o uso da energia.
Sistemas de mobilidade elétrica: desenvolvimento de motores, baterias e seus respectivos controladores para veículos elétricos e híbridos.
Automação inteligente: integração de sensores e softwares para aprimorar a operação dos motores na indústria, seja aumentando a eficiência dos processos, seja melhorando sua confiabilidade.
Essas inovações contribuem para a redução do impacto ambiental e tornam os motores elétricos uma alternativa mais sustentável para diversas aplicações que envolvem o movimento de cargas e/ou dispositivos.
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Os motores elétricos passaram por diversas inovações desde suas primeiras versões, no século XIX. O desenvolvimento dessas tecnologias possibilitou avanços na indústria, no transporte, no setor de energia e até mesmo dentro das nossas casas!
Empresas como a WEG seguem investindo em pesquisa e desenvolvimento para aperfeiçoar esses equipamentos e torná-los cada vez mais eficientes.
Se quiser saber mais sobre a história dos motores elétricos e suas aplicações, visite o Museu WEG e veja de perto os avanços e a história dessas tecnologias.
Star Wars não só entretém fãs de todas as idades, mas também faz a gente pensar sobre ciência.
Muitas das coisas que vemos nos filmes parecem tão avançadas que nos perguntamos se um dia poderiam se tornar realidade. Desde as viagens pelo espaço até as tecnologias do futuro, o mundo de Star Wars mistura ciência e imaginação de um jeito incrível.
Neste post, vamos analisar o que é ficção e o que é ciência de verdade. Vamos ver se os conceitos que adoramos — como os sabres de luz, a velocidade da luz e a misteriosa Força — têm alguma base científica ou se ainda são apenas parte da fantasia.
Sabres de luz são possivelmente o objeto mais famoso de Star Wars, mas o conceito por trás dessas armas icônicas levanta muitas questões científicas. Afinal, seria possível criar uma arma que utiliza luz como lâmina? Aqui vão alguns pontos importantes para considerarmos:
A natureza da luz
A luz, por si só, não pode ser “contida” em uma lâmina rígida como vemos nos filmes. Um feixe de luz continua se propagando até encontrar uma superfície que o reflita ou absorva.
No entanto, a luz laser já é usada em diversas aplicações, como em cortes de precisão na medicina e na indústria. A diferença é que um laser não teria um ponto final definido como um sabre de luz.
Energia envolvida
Um sabre de luz exigiria uma quantidade imensa de energia para funcionar. Para se ter uma ideia, a energia necessária para criar uma lâmina de plasma, que é um estado da matéria composto por gás ionizado, seria muito maior do que qualquer bateria atualmente poderia armazenar.
Embora o conceito de um sabre de luz ainda esteja longe de se tornar realidade, a ciência não descarta completamente a ideia de criar algo semelhante.
As pesquisas com plasma e controle magnético mostram que estamos avançando em direção a tecnologias que, um dia, poderiam se aproximar da famosa arma Jedi.
No entanto, os desafios práticos, como o imenso consumo de energia e a dificuldade de conter o plasma, ainda são enormes.
Mesmo assim, os sabres de luz continuarão a inspirar gerações de cientistas e engenheiros, incentivando a busca por soluções que, talvez um dia, tragam parte dessa ficção para o mundo real.
Viajar mais rápido que a luz: A possibilidade do “hiperespaço”
Em Star Wars, as naves viajam em velocidades absurdas, entrando no “hiperespaço” para cruzar a galáxia em segundos. Esse conceito de viagem mais rápida que a luz é fascinante, mas esbarra em algumas barreiras bem complicadas da física.
Limite da velocidade da luz
Segundo a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, a velocidade da luz (aproximadamente 300.000 km/s) é o limite máximo para qualquer objeto no universo.
Nada pode ultrapassá-la, pois à medida que um objeto se aproxima dessa velocidade, sua massa aumenta e seria necessária uma quantidade infinita de energia para fazê-lo atingir ou ultrapassar essa velocidade.
Teoria das dobras espaciais
Alguns cientistas, inspirados por ideias de ficção científica, propõem soluções criativas como a “dobra espacial”.
Essa ideia, baseada na matemática de Einstein, sugere que se pudéssemos manipular o tecido do espaço-tempo, poderíamos “dobrá-lo” e criar atalhos, fazendo com que uma nave percorra grandes distâncias sem realmente ultrapassar a velocidade da luz.
A NASA está estudando essa possibilidade, mas ela está muito distante de ser aplicada.
Buracos de minhoca
Outra teoria especulativa é a dos buracos de minhoca, que são “atalhos” hipotéticos no espaço-tempo que conectariam pontos distantes do universo. Esses buracos de minhoca aparecem em várias teorias físicas, mas até hoje, nenhum foi observado ou provado existir.
Cientistas teóricos como Kip Thorne, vencedor do Prêmio Nobel de Física, dedicam parte de suas pesquisas a estudar buracos de minhoca e a ideia de viagens no tempo. Embora as teorias existam no papel, ainda estamos longe de realizar algo próximo do que vemos em Star Wars.
O que é a Força: Uma energia misteriosa ou pura ciência?
“A Força está com você!” – A Força em Star Wars é apresentada como uma energia mística que envolve todos os seres vivos e conecta tudo no universo, ela confere aos Jedi e Sith poderes que desafiam as leis da física, como a telecinesia (mover objetos com a mente), prever o futuro e até influenciar o pensamento das pessoas.
Embora a Força não tenha um equivalente direto na ciência real, podemos fazer algumas comparações com fenômenos naturais. O campo gravitacional, por exemplo, é uma força invisível que atua à distância, assim como o magnetismo. No entanto, esses campos não concedem a habilidade de mover objetos sem interação física.
Já a telecinesia, um poder comumente associado à Força, permanece dentro do reino da ficção científica. Cientistas já investigaram fenômenos como psicocinese (a habilidade de mover objetos com a mente), mas até hoje não há provas científicas que confirmem sua existência.
O conceito de controle mental através de impulsos elétricos no cérebro já é estudado, e há tecnologias em desenvolvimento que permitem controlar dispositivos com o pensamento, como próteses robóticas que respondem a comandos cerebrais.
Entretanto, essas tecnologias estão muito longe dos poderes da Força.
Erros comuns: O som no espaço e a aerodinâmica das naves
As batalhas espaciais em Star Wars são eletrizantes, com sons altos de explosões e naves disparando lasers. Mas aqui está o problema: no vácuo do espaço, não há ar, e, sem ar, o som não pode se propagar.
Então, tecnicamente, todas aquelas explosões e disparos de naves seriam silenciosos se ocorressem no espaço real. Claro, seria muito menos emocionante assistir a uma batalha silenciosa, e é por isso que a ficção ignora essa regra da física para criar cenas mais dramáticas.
Outro erro comum está relacionado ao design das naves. Na Terra, os aviões têm formas aerodinâmicas para cortar o ar de maneira eficiente.
No espaço, onde não há ar, o formato de uma nave seria irrelevante para o voo, então naves como a X-Wing ou a Millennium Falcon poderiam ter qualquer forma que quisessem.
No entanto, é divertido notar que as naves de Star Wars frequentemente têm formas aerodinâmicas para criar um visual mais familiar e esteticamente atraente para o público.
Curiosidade: O diretor de som de Star Wars, Ben Burtt, criou os sons icônicos dos lasers das naves ao gravar o som de um martelo batendo em um cabo de alta tensão, misturando-o com sons de animais para criar os rugidos de criaturas alienígenas e o zumbido dos sabres de luz.
É uma combinação de criatividade e engenhosidade que vai além da física.
Visite o museu e siga nossas redes sociais!
Star Wars pode não seguir todas as regras da física, mas isso não diminui o interesse que a saga desperta em milhões de fãs pelo mundo. A mistura de ciência e ficção cria um universo onde a imaginação não tem limites. Mesmo que sabres de luz e viagens pelo hiperespaço ainda estejam fora do nosso alcance, a ciência está constantemente avançando, e quem sabe o que o futuro reserva, não é? Curioso para saber mais sobre essas evoluções e outros aspectos interessantes da história? Adoraríamos te convidar a visitar nosso museu e a seguir nossas redes sociais para descobrir mais exposições fascinantes e conteúdos históricos exclusivos!
Quem está com a curiosidade a mil para descobrir os segredos elétricos por trás dos circuitos levante a mão o/.
Se está procurando entender de modo simples e descomplicado as Leis de Kirchhoff para fazer sucesso no ENEM (ou só para adquirir mais conhecimento), este conteúdo é para você.
Antes de entrarmos no tema central, primeiro, você precisa entender um pouco sobre Circuitos Elétricos. Confira.
Quando você pensar em circuitos elétricos, lembre-se de que são componentes eletrônicos (como capacitores e fontes de energia) nos quais todos estão conectados e prontos para gerar uma corrente elétrica.
Existem dois tipos de circuitos principais: os em série e os em paralelo.
Nos circuitos em série, os componentes são tipo um trenzinho, ficam um depois do outro, e a corrente elétrica passa por todos em sequência.
Já os circuitos em paralelo são diferentes. Neles, os componentes são tipo aqueles amigos inseparáveis, sempre lado a lado e que dividem tudo (neste caso, a corrente elétrica).
Agora que você já sabe o que é um circuito elétrico, vamos conhecer um pouquinho Gustav Kirchhoff.
Gustav Kirchhoff foi um renomado físico e cientista alemão que nasceu no século XIX, na cidade de Königsberg, que teve uma contribuição significativa para o campo da física, especialmente no estudo da eletricidade e do magnetismo.
Kirchhoff é conhecido por formular as Leis de Kirchhoff, que são fundamentais no entendimento e na análise de circuitos elétricos. Mas não é só por isso que ele é tão importante para o mundo da física e da ciência.
Ao longo da sua carreira, fez importantes descobertas na área da física, sendo responsável por estabelecer conceitos fundamentais sobre a corrente elétrica e a lei da conservação da carga.
Além disso, em parceria com Robert Bunsen, ele desenvolveu o espectroscópio, um instrumento que ajudou a identificar elementos químicos por meio de suas linhas espectrais.
Quais são as Leis de Kirchhoff?
As Leis de Kirchhoff são dois princípios básicos que regem o comportamento das correntes elétricas em um circuito. Em outras palavras, elas são como os detetives do mundo elétrico investigam as correntes e as tensões em um circuito.
Sabe aquele momento em que você se pergunta como a eletricidade se comporta e como você pode realmente entender isso? É aí que as Leis de Kirchhoff entram em cena.
A primeira lei, também conhecida como Lei dos Nós, estabelece que a soma das correntes que entram em um nó de um circuito é igual à soma das correntes que saem dele.
Ou seja, a carga elétrica é conservada em um ponto de conexão entre os elementos do circuito como se fossem um “vai e vem” das correntes.
Já a segunda lei, a Lei das Malhas, até poderia ser chamada de a “lei do equilíbrio” já que ela diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em um percurso fechado de um circuito sempre será igual a zero.
Isso significa que toda a energia que a fonte de alimentação fornece é exatamente a mesma energia que os componentes do circuito consomem. É como se fosse uma balança perfeita na qual a energia entra de um lado e sai pelo outro sem sobrar nem faltar nada.
Chegou a hora de você ver um exemplo de cada uma das Leis de Kirchhoff para tudo ficar mais claro.
Exemplo da Lei dos Nós
Imagine um circuito simples com três resistores ligados em série em que existem as correntes I1, I2 e I3 passando pelos resistores.
Segundo a Lei dos Nós, a soma das correntes que chegam ao ponto de conexão dos resistores tem que ser igual à soma das correntes que saem dali.
Então, na linguagem da elétrica, a equação fica assim:
I1 = I2 + I3
Exemplo da Lei das Malhas
Imagine um circuito em formato de triângulo, com três resistores (R1, R2 e R3) em cada uma das pontas.
Cada resistor desses tem sua própria corrente elétrica (I1, I2 e I3). Como a Lei das Malhas nos diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em cada caminho fechado do circuito precisa ser igual a zero, elas precisam se equivaler.
Nesse caso, seguindo o sentido horário, a primeira malha terá a seguinte equação:
(R1 x I1) – (R2 x I2) = 0
Já a segunda malha, a equação ficará:
(R2 x I2) – (R3 x I3) = O
Para fechar o circuito, a terceira malha terá a equação:
(R3 x I3) – (R1 x I1) = 0
Com a Lei das Malhas, é possível desvendar os mistérios de cada circuito mais complexo entendendo como a energia elétrica se comporta em cada componente.
Tem dúvida sobre mais algum assunto cobrado no ENEM? Aqui no blog do Museu WEG, você encontra tudo que precisa para se preparar para a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Não se esqueça de seguir o Museu WEG no Instagram, lá a gente sempre traz a explicação simplificada de assuntos cobrados em vestibulares e no ENEM.
Os fenômenos ondulatórios são os princípios da física representados por ondas. Existem diversos tipos de ondas, como por exemplo, a voz humana ou o micro-ondas.
Enquanto a voz humana emite as ondas sonoras, ondas que criam uma perturbação nas moléculas de ar que se propagam até o ouvido humano, o micro-ondas já lida com uma onda diferente, trabalhando apenas com ondas eletromagnéticas, gerando calor.
Existem também as ondas físicas, como a de balançar uma corda, as ondas do mar, entre outros exemplos (que são cobrados no ENEM). Agora que você já entende o conceito de ondas, vamos conhecer os tipos de fenômenos ondulatórios? Continue a leitura!
Os fenômenos ondulatórios são divididos em 7 tipos, mas os mais importantes (em grau de relevância para o ENEM) são 3: Reflexão, Refração e Difração. Confira!
Reflexão
A reflexão é uma onda que bate em um objeto e retorna para o seu local de origem. Para ficar mais claro, pense na última vez que você ouviu o eco da sua voz. Você falou algo, sua voz se projetou através de uma onda sonora, bateu em um obstáculo e voltou para você.
Como a onda “não mudou de meio”, a sua velocidade, a sua frequência e o seu comprimento de onda permanecem sendo os mesmos. Você pode decorar esse conceito pensando no seguinte: quando você se olha no espelho, você encontra uma imagem exata sua, ou seja, nada mudou.
Diferente da Reflexão, a Refração acontece quando um objeto reflete uma parte da onda e deixa que outra parte dela o atravesse distorcendo a direção original.
A grande sacada aqui é entender que, como o “meio irá mudar”, a velocidade e o comprimento de onda irão mudar mantendo apenas a frequência igual à que estava antes.
Para ficar mais claro, pense em uma lente que reflete a luz azul. Uma pessoa que usa óculos com essas lentes geralmente vê um reflexo na cor azul em cada lente (o reflexo da luz), mas também consegue enxergar o atravessar da luz para os olhos.
Difração
O oposto de Reflexão, a Difração refere-se a uma onda que atravessa um objeto refletindo parte da energia e absorvendo uma pequena quantidade dela, enquanto a maior parte dessa onda segue o percurso normalmente.
Ela contorna um obstáculo e, como sofre uma perturbação, gera um espalhamento das ondas. A difração “é ainda mais intensa quando o comprimento de sua onda tem valor próximo ou maior que as dimensões da fenda por onde ela está passando”.
Para ficar claro, pense em duas pessoas conversando, uma de cada lado de um muro. Mesmo que não se vejam, ambas conseguem se ouvir, pois as ondas sonoras conseguem atravessar o muro.
A polarização funciona como uma peneira na qual as ondas transversais são filtradas. É como se a polarização fosse uma difração direcionada. Enquanto a difração espalha a onda, a polarização a direciona para apenas uma direção.
Dispersão
Ligada diretamente à velocidade de propagação de uma onda, a dispersão acontece quando várias ondas com velocidades diferentes se unem e geram uma onda única alterando a sua velocidade de propagação.
Para ficar mais fácil de entender a interferência, lembre-se da cena em que Harry Potter e Lord Voldemort têm suas varinhas ligadas por dois feitiços diferentes. A interferência acontece dessa forma.
No fim de Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 2, o feitiço de Harry sobrepõe o de Voldemort exatamente como acontece com um fenômeno de interferência.
Em palavras mais técnicas, a interferência acontece quando há uma sobreposição entre duas ou mais ondas, transformando ambas em uma onda resultante.
Diferente da polarização, na interferência, é possível que ela seja uma onda que soma a amplitude das demais ondas (interferência construtiva) ou pode ser a diferença entre as amplitudes das ondas anteriores e a amplitude da onda unificada (interferência destrutiva).
Ressonância
A ressonância é como se fosse um amplificador de frequência no qual a frequência natural da onda receberá uma excitação que a ampliará.
Qual é a diferença entre Fenômenos Ondulatórios Mecânicos e Eletromagnéticos?
A onda mecânica necessita de uma interferência para acontecer (como jogar uma pedra em um rio para ver as ondas), as ondas eletromagnéticas são aquelas que lidam com o eletromagnetismo (ondas de rádio).
Em outras palavras, os fenômenos ondulatórios mecânicos “precisam de um meio para se propagar”, enquanto os fenômenos ondulatórios eletromagnéticos “não precisam, podendo se propagar até no vácuo”.
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Na vida temos certeza de duas coisas: que um dia iremos morrer e que a Terra continuará girando apesar disso. A coitada fica girando em torno do seu próprio eixo em uma velocidade superior a 1.700 km/h. Além de girar em altíssima velocidade entre si, a Terra também translada ao redor do Sol a uma velocidade que ultrapassa os 100.000 km/h. Mas por que não sentimos a Terra girar? Continue a leitura para descobrir o motivo.
Lei da Inércia: por que não sentimos a Terra girar?
Antes de apresentar a teoria da 1ª lei de Newton, vale pensar em um exemplo prático: imagine um passageiro sentado em um ônibus.
Inicialmente, quando ele entra no veículo e o motorista acelera, ele sente o solavanco e se desequilibra, porém, esse efeito passa assim que o ônibus encontra uma velocidade constante.
Imagine agora que o ônibus passe por uma lombada e precise reduzir a velocidade. Graças a essa situação, o passageiro sente seu corpo ser puxado para frente. Esse efeito é causado devido à Lei da Inércia.
Agora vamos à explicação científica! Segundo a Lei da Inércia, um corpo tende a ficar em repouso, assim como tende a ficar em movimento, a não ser que uma força aja sobre ele.
No caso da Terra, como ela continua em velocidade praticamente constante, não sentimos os efeitos desse fenômeno por estarmos girando com ela. É como se nós, e tudo que existe na superfície da Terra, fossemos extensões dela própria.
É comum encontramos matérias por aí que querem causar um rebuliço na internet, falando de forma sensacionalista sobre o assunto.
A explicação simples é que sim, a Terra está girando mais rápido. Mas, antes que você entre em pânico, estamos falando de uma velocidade muito, mas muito MESMO, pequena.
A velocidade de rotação da Terra também depende de influências externas para realizar seu percurso, como é o caso do Sol e da Lua. Ambos afetam e atraem a Terra, gerando a força maré.
O que você precisa saber é que a massa da Terra se comunica com o Sol e com a Terra, de uma maneira que faz com que ela gire entre si. Ou seja, a velocidade da rotação depende não só da própria estruturação da Terra, mas também das massas que estão sobre sua superfície.
Mas pode ficar tranquilo, este aumento da velocidade não é algo tão relevante assim para o seu dia a dia, já que nem o sentimos acontecer.