Categoria: Ciência

Missão Artemis 1: Saiba tudo sobre a nova missão com destino para a Lua

Mais uma missão com destino à Lua decolando! A Missão Artemis 1 trará ainda mais conhecimento aos humanos sobre o espaço. Saiba mais!

18 de novembro de 2022
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Em 1969, Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua, e, em 1972, Eugene Cernan foi o último. A pergunta é, por que agora, 50 anos após a última expedição para a Lua, realizaremos esse mesmo percurso mais uma vez?

A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) está trabalhando na Missão Artemis I, a primeira de uma séria de missões muito complexas que irão permitir a exploração humana na Lua e em Marte. Continue a leitura e saiba mais sobre a missão para ter a resposta!

O que é a Missão Artemis 1?

A Missão Artemis 1 será uma expedição não tripulada por animais ou pessoas, apenas por três manequins chamados de Helga, Zohar e Comandante Moonikin Campos, para que sejam coletados dados para análises.

O objetivo da Missão Artemis 1 é, inicialmente, realizar experimentos que, no futuro, possibilitem o envio de astronautas em segurança para que passem uma semana em território lunar, evoluindo gradativamente a estadia até serem alcançados assentamentos permanentes.

Caso você seja tão curioso quanto nós do Museu, já deve ter percebido o “1” logo após do “Missão Artemis”, e, sim, isso significa que haverá mais dessas missões.

O plano é que até 2028 aconteçam mais 5 missões à Lua; justamente por isto a Artemis 1 não será tripulada por humanos: para garantir maior segurança aos astronautas. A rota da Missão Artemis 1 será voar ao redor da Lua e retornar para a Terra.

Tem mais uma curiosidade: o nome Artemis se origina na mitologia grega, é o nome da deusa irmã de Apolo. Lembrando que o Programa Apolo foi o conjunto de missões coordenadas pela NASA que tinha por objetivo colocar o primeiro homem na Lua.

Experimentos da Missão Artemis 1

Mas, se a Missão Artemis 1 não vai levar ninguém para a Lua, por que vai transportar três manequins?

A ideia de levar os manequins Helga, Zohar e Comandante Moonikin Campos para a Lua veio da possibilidade de medir como a radiação, a aceleração e a vibração ao longo da missão poderiam interferir na segurança de pessoas reais por meio de sensores.

Para garantir mais credibilidade às informações, os manequins contam em sua composição com materiais que imitam ossos, tecidos e órgãos. Para coletar informações mais precisas, cada um dos três contará com equipamentos de proteção diversos.

Enquanto o manequim Comandante Moonikin Campos estará vestido com os trajes oficiais dos astronautas, Zohar estará com um colete protetor Astrored vermelho (um novo equipamento que também será testado), e Helga viajará sem proteção alguma.

Um dos focos desse experimento será medir a exposição do corpo humano feminino à radiação após a orbita da Estação Espacial Internacional (ISS).

Serão dados importantíssimos considerando que a astronauta Christina Koch fará parte da missão tripulada para a lua em 2024, ou seja, é possível que ela seja a primeira mulher a pisar na lua.

A NASA também desenvolverá mais um experimento biológico levando para o espaço profundo algumas leveduras, algas e sementes para, assim, conferir se sofrerão alguma interferência devido ao ambiente inóspito.

Além dos experimentos biológicos, a Missão Artemis 1 será responsável pela “carona” de dez satélites que serão lançados no espaço para realizar ainda mais investigações científicas.

Por que a Missão Artemis 1 foi adiada?

No planejamento inicial, a Missão Artemis 1 iria decolar no dia 29 de agosto, mas não foi isso o que aconteceu. Após alguns problemas técnicos, a missão foi adiada para o dia 5 de setembro, mas esse prazo também não foi cumprido.

Você pode ficar tranquilo, o adiamento não foi por falta de interesse na missão. É muito comum que haja alterações em datas de lançamentos devido a falhas técnicas em foguetes.

Inicialmente, os engenheiros da NASA detectaram um vazamento dentro da nave, por exemplo. O problema do atraso da missão está no comprometimento dos experimentos que serão lançados com o foguete, os cubesats.

Alguns cientistas já estão preocupados com a redução da bateria dos satélites que serão enviados com o foguete, já que a missão tem um atraso de mais de um mês.

A princípio, o lançamento do foguete acontecerá no dia 12 de novembro. Vamos torcer para que, desta vez, ele possa ir ao espaço!

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Fontes:

Missão Artemis I – NASA

Sacani responde [missão artemis] – ciência sem fim

Missão Artemis 1 entregará o primeiro experimento de biologia no espaço profundo – CNN

NASA adia começo da missão Artemis I à Lua – lançamento seria hoje (03) – Jovem Nerd

Helga e Zohar: conheça os manequins gêmeos prontos para a missão Artemais I – Canal Tech

O que é inteligência artificial e como ela ajudará espécies ameaçadas de extinção?

Entenda, de uma vez por todas, o que é inteligência artificial e descubra como ela ajudará espécies ameaçadas de extinção!

Diferente do que muitos filmes de ficção científica nos mostram, a Inteligência Artificial não precisa ser temida. Ela pode servir como ferramenta para auxiliar os humanos em variadas situações.

Muito se fala em Inteligência Artificial (IA) atualmente, mas ainda existem informações incorretas que são divulgadas. Nem todos possuem entendimento de tudo que essa temática abrange, como por exemplo, poucos sabem o quanto ela pode auxiliar na preservação de espécies em extinção.

Nesse conteúdo vamos explicar o que é Inteligência Artificial e como ela ajudará na preservação de espécies em extinção. Para descobrir, continue a leitura.

Leia também: Robôs serão colegas dos seres humanos, não rivais

O que é Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial é um agrupamento de várias tecnologias que, como o cérebro humano, processam as informações que recebem e simulam capacidades “pensantes” para executar uma tarefa.

De forma resumida, a IA é uma tecnologia que identifica padrões e consegue agir de forma inteligente sem que seja necessário um ser humano coordená-la para tal.

Parece algo bem recente, mas na realidade o conceito de IA surgiu na década de 1920.

O primeiro artigo publicado sobre o assunto foi escrito por McCulloch e Pitts, em 1943, onde denominaram estruturas de raciocínio artificial que tinha como base de decisão modelos matemáticos. Confira os tipos de Inteligência Artificial:

Como a IA funciona?

A Inteligência Artificial usa como base algumas tecnologias específicas para funcionar, assim como para que ela evolua por si só. Atualmente existem quatro funcionalidades para os tipos de IA:

IA Reativa: Que funciona através de ordens pré-programadas, ou seja, que não é capaz de aprender com a experiência.

IA de Memória Limitada: Consegue se lembrar de ações que já fez anteriormente e usa sua experiência para informar novas possíveis decisões.

IA de Teoria da Mente: “Empática”, essa IA consegue compreender crenças, intenções e desejos.

IA Autoconsciente: Como o nome já diz, essa IA conseguiria compreender seus próprios “sentimentos” e tomar decisões próprias, assim como raciocinar sobre o mundo no geral.

Inteligência Artificial e Espécies Ameaçadas de Extinção

Agora que ficou mais claro sobre o que é a Inteligência Artificial e quais as funcionalidades, você deve estar se perguntando o que toda essa tecnologia tem haver com as espécies ameaçadas de extinção.

A resposta é simples: apuração de dados.

As espécies são organizadas em oito categorias distintas referente à sua probabilidade de extinção: Pouco Preocupante; Quase Ameaçada; Vulnerável; Em Perigo; Criticamente em Perigo; Extinta na Natureza; Extinta; e Deficiente de Dados.

Para que sejam catalogadas corretamente as espécies que entram nessas classificações, cientistas utilizaram IA para fazer uma “prova real” da lista de animais na categoria Deficiente de Dados.

Ao analisarem mais de 7 mil espécies, os cientistas puderam compreender algumas da lista de Deficiente de Dados estão ainda mais em perigo que outras espécies mais conhecidas. Ou seja, a IA utilizada no estudo desses cientistas possibilitou que descobrissem espécies que precisavam de proteção com maior rapidez para que continuassem existindo.

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Fontes:

Como a inteligência artificial pode ajudar espécies ameaçadas de extinção – Superinteressante

Inteligência Artificial: o guia completo sobre o assunto! – TOTVS

O que é inteligência artificial? – Tecnoblog

A Ciência Explica: por que terremotos acontecem?

Os terremotos podem causar efeitos catastróficos. Acesse e entenda o que são e por que terremotos acontecem!

Os terremotos são eventos geológicos que podem causar efeitos catastróficos, tanto no ambiente como também na sociedade. Dependendo da intensidade, pode-se observar graves desastres causadores de mortes e destruição.

No Japão, em 2011, um terremoto de grande magnitude foi tão avassalador que ocasionou um dos maiores tsunamis da história da humanidade, chegando a uma velocidade média de 800 km/h, com ondas de até 10 metros de altura.

Paralelo a isso, existem terremotos de pouquíssima intensidade, que podem ser imperceptíveis. Esses fenômenos naturais, normalmente, geram muitas dúvidas, como, por exemplo: por que terremotos acontecem? Continue a leitura e compreenda!

O que são e por que acontecem os terremotos?

O mundo é dividido em camadas, como diria o Shrek é como uma cebola: abaixo da superfície, ou seja, abaixo de onde vivemos, encontra-se a crosta terrestre.

A crosta terrestre possui rachaduras e é formada por vários blocos, chamados de Placas Tectônicas. Essas placas flutuam em um líquido chamado de magma, aquele mesmo líquido que, durante uma erupção, os vulcões expelem.

Devido a essa flutuação, existem momentos em que as placas podem colidir entre si, e é graças a essa colisão que acontecem os terremotos. Na nomenclatura científica, os terremotos são chamados de abalos sísmicos.

Para ficar mais claro, pense em uma prancha de surf sobre a água, onde a prancha de surf é a placa tectônica e a água é o magma.

Como essa prancha de surf está sobre uma superfície volátil, é normal que ela continue se mexendo, o que facilita que, quando outra prancha cruze seu caminho, às duas se batam.

A força do choque dessas duas ou mais placas tectônicas é tão forte que pode ser sentido através de tremores na superfície onde vivemos, o que nós chamamos de terremotos.

Além dos terremotos causados por processos internos (chamados de tectônicos), também existem terremotos atectônicos, que são fenômenos que acontecem com base nos eventos externos, como desabamento de rochas, por exemplo.

Como é medida a intensidade da magnitude de um terremoto?

A intensidade da magnitude de um terremoto é medida através do sismógrafo, onde seus dados serão analisados com base na Escala Richter (que, teoricamente, é medida entre 0 e 10) ou na Mercalli (que foca em medir o poder de destruição dos terremotos, entre I e XII).

Diz-se teoricamente porque nunca ocorreu de fato um terremoto que chegasse ou ultrapassasse o 10, sendo que o terremoto mais forte já catalogado, que aconteceu em 1950, no Chile, apresentou 9,5 graus na Escala Richter.

O sismógrafo é um aparelho que mede com precisão as falhas geológicas da terra, possibilitando a análise em três tipos de movimentos diferentes do solo: o horizontal norte-sul, o horizontal leste-oeste e o vertical cima-baixo.

Mesmo com a sua precisão em captar os tremores da terra, ainda não é possível prever quando esses tremores terrestres irão acontecer, apenas acompanhar e catalogar as áreas mais propensas aos fenômenos.

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Fontes:

Terremotos – Escola Kids

Terremotos – PrePara Enem

Terremotos – Brasil EscolaTerremotos – Secretaria da Educação

Teoria das Cordas: entenda a teoria que pode explicar todo o universo

Se você é um amante da física, com certeza já ouviu falar na Teoria das Cordas. Mas você sabe o que ela explica? Acesse e entenda!

Se você é um amante da física, com certeza já ouviu falar na Teoria das Cordas. Mas você sabe o que ela realmente é?

A Teoria das Cordas é um modelo físico que busca unificar as forças fundamentais da natureza, afirmando que as interações existentes são resultados da oscilação de cordas unidimensionais. 

Ainda que a teoria não seja comprovada, é muito importante compreender a profundidade dessa visão para entender a dimensão do pensamento físico moderno. Quer saber mais sobre a Teoria das Cordas? Continue a leitura!

O que é a Teoria das Cordas? 

No mundo da física, existem quatro forças fundamentais da natureza, também chamadas de interações, que podem explicar os fenômenos físicos existentes, são elas: a gravidade, a eletromagnética, a força fraca e a força forte. 

Resumidamente, a Teoria das Cordas sugere que todos os tipos de interações, são fruto de oscilações em cordas unidimensionais. Ou seja, para os estudiosos da área, as oscilações das cordas são responsáveis por gerar todas as partículas e forças presentes no universo. 

Essa teoria, ainda não comprovada, busca unificar conhecimentos de dois campos da física: a Física Quântica e a Relatividade Geral. Ué, se não foi comprovada, por que tem tanta gente sempre falando sobre ela? 

Porque ela agrada e desagrada os físicos e estudiosos na mesma medida: enquanto alguns desacreditam a teoria e buscam por outras vertentes, temos os estudiosos que acreditam que a Teoria das Cordas apenas não foi compreendida logicamente (como um problema BEM complexo para resolver).

Outro ponto interessante sobre a Teoria das Cordas é sua simplicidade e elegância em comparação as demais teorias. Sua comprovação seria a prova real de todos os conhecimentos físicos que já possuímos.

A Teoria das Cordas é uma interpretação que explica como tudo (desde átomos até universos paralelos) estão ligados por cordas minúsculas e unidimensionais. Devido a essa característica, a teoria também é chamada de “Teoria Unificada”. Parece complicado no primeiro momento, mas logo fará mais sentido. 

Como é explicada a Teoria das Cordas?

A Teoria das Cordas também possui diversas interpretações matemáticas, mas o que é comum em todas elas é que tudo, desde as partículas aos átomos, são ligados por cordas. 

Essas cordas contariam com duas propriedades: a Tensão (as vibrações dessa corda, sendo variáveis) e o Comprimento (a distância entre as partículas que ela estaria ligando, sendo constante). 

Ou seja, de forma resumida, uma corda unidimensional vibrando em determinada frequência somada ao comprimento específico, resultam em uma partícula distinta, como um elétron ou um fóton, por exemplo.

Para entender melhor, imagine uma corda de violão. Conforme o músico bate na corda com a palheta, ela gera uma vibração, ao mesmo tempo, o músico pressiona a corda junto ao braço do violão em uma determinada casa musical. 

Essas ações, fazem com que a corda produza um som específico. Assim como na Teoria das Cordas, elas produzem uma partícula específica. 

Leia também: Por que o som não se propaga no espaço?

Teoria das Cordas e as dimensões do universo

Um dos problemas existentes na Teoria das Cordas está na necessidade de aumentar a quantidade de dimensões possíveis no universo, já que seriam inúmeras cordas vibrando pelo universo como um todo.  

Um exemplo, seria a Teoria-M, proposta por Edward Witten, que sugere pelo menos 11 dimensões diferentes (10 dimensões de espaço e 1 de tempo) e propõe uma unificação entre cinco teses somadas a Supersimetria e Supergravidade. 

Atualmente, conhecemos 4 dimensões: 3 dimensões de espaço e 1 dimensão de tempo (como os filmes 3D, por exemplo). Segundo a Teoria-M, esse número subiria para 11 dimensões. Espera aí, por que não conseguimos ver essas dimensões? 

Porque, provavelmente, elas são muito pequenas para serem percebidas. Imagine que uma pessoa e uma formiga estão em uma corda de slackline: enquanto a pessoa só consegue se locomover para frente e para trás, a formiga consegue caminhar em volta da corda também. 

Esse exemplo facilita a compreensão de porque não conseguimos ver e caminhar por outras dimensões. Pois, possivelmente, contamos com características que não são compatíveis com essa realidade por ela ser compacta e dar voltas em si mesma.

Como no caso do homem e da formiga, já que somos muito grandes para conseguir dar voltas pela corda ou, até mesmo, enxergar que há um caminho pelas suas laterais. 

A Teoria das Cordas pode explicar o universo?

Inicialmente, a Teoria das Cordas foi proposta para explicar os aspectos da interação nuclear forte, porém, desde 1974, passou a ser usada para descrever a força da gravidade. 

Essa mudança de foco possibilitou que uma nova visão da física como conhecemos surgisse, fosse debatida e gerasse maiores interpretações. 

Sim! A Teoria das Cordas é bem complexa, mas, na verdade, ela cria brechas e interpretações variadas nas teorias que já existem. Foi graças a evolução da Teoria das Cordas que a ideia de multiversos surgiu (os universos paralelos), mesmo que ainda não seja comprovada.

Para compreender a Teoria das Cordas é preciso possuir um conhecimento elevado de física e matemática, já que relaciona diversas teorias e avança para o conhecimento ultra subjetivo. 

Mesmo assim, saber pelo menos um pouco auxilia na compreensão e riqueza do nosso conhecimento científico como um todo. Quer saber em primeira mão quando são lançados conteúdos como esse? Então siga o Museu WEG no Instagram

Fontes:

Teoria das Cordas – Mundo Educação

A Teoria das Cordas e a unificação das forças da natureza – USP

Teoria quântica da gravitação: cordas e teoria M – Scielo

O que é a Teoria das Cordas? – Tecmundo

A Teoria das Cordas Explicada – Ciência todo dia

A Beleza dos Números: Matemática e Simetria na Natureza

Já ouviu dizer que TUDO é matemática? Nesse conteúdo você vai descobrir qual a relação entre matemática e a simetria na natureza.

A descoberta da matemática revolucionou o mundo, tanto na racionalidade da ciência quanto na beleza da arte.

É muito comum associarmos a matemática apenas aos números escritos no papel e calculados por de fórmulas complexas, mas, na verdade, tudo que vemos no nosso dia a dia está ligado com a matemática.

Graças à matemática, é possível encontrar a simetria na natureza – alguns pesquisadores já confirmaram que estruturas simétricas surgem cada vez mais na natureza graças à sua “facilidade” na hora de ser criada.

Isso ocorre ao nascimento de uma forma simplificada e idêntica à outra já feita anteriormente, como se fosse “reutilizar” um trabalho de física para uma dissertação expositiva do mesmo assunto. Essa descoberta foi chamada de Algoritmo Simples.

Quer entender o que é e como podemos identificar a simetria na natureza? Basta continuar lendo este conteúdo!

O que é Simetria Numérica na Natureza?

O Algoritmo Simples, mencionado anteriormente, dispende “menos energia” para ser criado, já que é como uma receita de bolo facilitada.

Conforme a evolução do mundo for acontecendo, cada vez mais, a natureza se espelhará em “receitas simplificadas”, facilitando seu processo de produção. Ou seja, a simetria será favorecida.

A simetria na natureza, além de mais “prática” para a evolução, aumenta a harmonia e a beleza, já que um objeto simétrico conta com a harmonia das suas proporções como um todo.

Já foi comprovado que os olhos humanos buscam pela simetria, mesmo que na natureza não exista uma simetria “exata”, já que sempre será encontrada uma discrepância.

Padrões Simétricos na Natureza

Na natureza, é possível encontrar mais de um padrão simétrico, aumentando ainda mais a riqueza presente na beleza natural.

A variação entre os tipos de simetria se dá conforme se encontra o eixo do elemento, ou seja, uma referência (uma linha real ou imaginária) que atravessa a imagem. Confira os tipos de padrões:

Simetria Bilateral

Como o próprio nome já diz, a simetria bilateral divide a imagem em duas partes iguais, na prática, você pode enxergar essa simetria no próprio corpo do ser humano, dois olhos, dois ouvidos, dois braços, duas narinas, entre outros exemplos.

Para facilitar, pense na simetria bilateral como imagens que parecem “espelhadas” no plano.

Simetria Radial

Na simetria radial, todos os eixos se encontram como se irradiassem do centro para as extensões da imagem. Geralmente figuras redondas compartilham essa simetria.

De modo exemplificado, pense em uma planta suculenta: se você a girar nos dedos bem rápido, ela dará a ilusão de ser um círculo.

Esse fenômeno acontece porque as suas folhas são praticamente do mesmo tamanho, não possibilitando que seja definido qual lado fica em cima e qual lado fica em baixo.

Simetria Fractal

A simetria fractal está presente em imagens que contam a simetria por escala. Está bem, mas o que isso significa? Não importa quantas partes forem quebradas ou são possíveis de remover da imagem, todos os pedacinhos serão idênticos ao objeto como um todo.

Simetria de Luz e Som

A simetria de luz e som, de modo resumido, se comporta em formato de ondas, impossibilitando que seja vista na dimensão espacial, no palpável, por assim dizer. A simetria de luz e som é sentida por meio de estímulos sonoros e táteis.

A simetria está presente em todas as partes da natureza, reforçando a beleza da matemática em estruturas que não foram criadas pelo ser humano. A natureza possui mais números, equações e fórmulas em seu interior por inteiro do que um livro de matemática.

Para enxergar essa beleza, é preciso manter-se sensível para apreciar essa arte viva. Quer aprender ainda mais sobre ciência e tecnologia? Então siga o Museu WEG no Twitter e no Instagram.

Fonte:

A beleza escondida da matemática – Google Arts &Culture

Porque a evolução favorece a simetria – Revista planeta

Simetria: Lógica na natureza – Superinteressante

O que é simetria? – Stoodi

O que é um buraco negro e por que precisamos estudá-lo?

Retratado em inúmeros filmes, o Buraco Negro ainda é um mistério do universo. Acesse e descubra o que é um buraco negro e porque estudá-lo!

Muitas vezes temidos e considerados os vilões do universo, os buracos negros são retratados de diversas formas na literatura e no cinema, recebendo inúmeras teorias e hipóteses sobre o que é possível encontrar no seu interior.

Capazes de “sugar” estrelas e planetas inteiros, os buracos negros são como ralos de pia e aspiradores do espaço sideral. Portais ou não, a única certeza que temos é que ninguém sabe para onde vão as vítimas desses vilões do universo.

Claro, essa é apenas uma visão romantizada desse fenômeno natural. Mas, se você quiser saber o que é um buraco negro e por que é importante estudá-lo, continue a leitura.

O que é um buraco negro?

De modo resumido, um buraco negro é uma região do espaço-tempo supermassiva. Ele possui uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo, gerando diversos fenômenos ao seu redor (no horizonte de eventos).

O horizonte de eventos de um buraco negro é a distância “sem volta”, o local onde o campo gravitacional é tão forte que se torna impossível fugir do destino final: ser arrastado para o abismo.

Para você compreender a força do horizonte de eventos, tenha em mente que nem mesmo a luz (que possui velocidade de 299.792.458 m/s) consegue escapar de sua força. Justamente por “engolir” até mesmo a luz, um buraco negro é realmente um território no espaço totalmente imerso na escuridão.

Como são formados os buracos negros?

Agora você já sabe que são extremamente densos, distorcendo completamente o espaço-tempo em que estão inseridos, vamos entender como são formados os buracos negros.

Existem apenas especulações sobre suas origens, mas, ligando a teoria de Einstein e com a de Schwarzschild, deduz-se que os buracos negros podem ser formados de qualquer objeto ultradenso presente no universo.

Segundo os cientistas, quando uma estrela chega ao fim da vida, caso ela seja pelo menos 10x maior que o nosso Sol, os seus átomos entram em colapso aumentando a densidade a ponto de criar um buraco negro, criando assim um buraco negro de massa estelar.

Quais são os tipos de buracos negros?

Existem quatro possíveis estruturas para um buraco negro, desses, apenas dois deles foram observados por cientistas, o supermassivo e o estelar. Os outros dois, o intermediário e o primordial, ainda são considerados apenas teorias, não sendo confirmados se existem ou não.

Buracos negros supermassivos

Após muita observação, os cientistas já consideram que, no centro de toda galáxia, exista um buraco negro supermassivo, e ninguém ainda compreende como ele se forma. Como o próprio nome já diz, esse buraco negro possui uma massa inimaginável, aumentando assim a sua gravidade no horizonte de eventos.

Justamente por serem tão “magnéticos”, esses buracos negros atraem muita luz, emitindo um brilho intenso em ondas de rádio e de raio-x quando “engolem” outros objetos.

Buracos negros de massa estelar

Como o próprio nome já diz, o buraco negro de massa estelar é aquele que “nasce” do colapso de estrelas de muita massa. Acredita-se que esses buracos negros possam ser tão densos quanto o limite das maiores estrelas (chegando a 65x a massa do Sol).

Buracos negros intermediários

Agora adentramos o mundo das hipóteses, já que ainda não foi visualizado nenhum buraco negro intermediário. Esse buraco negro, segundo a hipótese, estaria entre o buraco negro supermassivo e o de massa estelar, sendo maior e mais denso que qualquer estrela existente, mas menor que um buraco negro supermassivo.

Alguns cientistas acreditam que os buracos negros intermediários são “bebês” supermassivos que crescerão até se formarem os gigantes que conhecemos.

Buracos negros primordiais

Ainda não existe uma teoria preferida pelos cientistas que defenda se um buraco negro primordial é, na realidade, um buraco negro muito maior que um supermassivo ou se é um conglomerado de vários outros.

Mas, para deixar o conteúdo mais compreensível, entenda que um buraco negro primordial, hipoteticamente, surgiu após o início do universo, graças ao colapso de densidade do Big Bang.

O Paradoxo de Hawking

Hawking, conhecido pela teoria Radiação Hawking, destacou que os buracos negros colapsavam duas teorias fundamentais: a da relatividade geral e a da mecânica quântica.

Enquanto a teoria da relatividade geral afirma que toda massa que entrar em um buraco negro não conseguirá sair, a mecânica quântica afirma que esse fenômeno é impossível.

Porém, atualmente já existem cientistas que dizem ter resolvido esse problema por meio do “cabelo” de buracos negros: o “Teorema do Cabelo, sim”, de Calmet.

Em resposta à antiga Teoria de Calvície, de Wheeler, Calmet afirma ter solucionado o Paradoxo de Hawking com uma visão intermediária entre o que é defendido pela relatividade geral (nada sai do buraco negro) e a mecânica quântica (algo precisa sair do buraco negro), surgindo assim o “cabelo” de um buraco negro.

O cabelo quântico permite que informações que entrem em um buraco negro saiam novamente. Mas, por ser muito revolucionária, essa teoria ainda é muito recente para ser aceita pela ciência.

Por que precisamos estudar os buracos negros?

A possível solução do Paradoxo de Hawking é um grande exemplo do porquê precisamos estudar mais sobre os buracos negros e conseguir mais respostas. Esses gigantes do espaço tão temidos e admirados ainda possuem muito para nos ensinar.

Quem sabe daqui uns milhares de anos não estejamos viajando por galáxias por meio deles? Claro, essa é só uma hipótese defendida pelos amantes da ficção científica.

Gostou deste assunto? Você pode conferir mais assuntos sobre astronomia no Blog do Museu WEG.

Fontes:

O que é buraco negro? – Canaltech

Cientistas ‘captam’ som de buraco negro devorando uma estrela; ouça – UOL

Os buracos negros ‘cabeludos’ que explicam paradoxo identificado por Stephen Hawking, segundo cientistas – BBC

Buracos negros: vilões do universo ou distorção natural? – Techmundo

Os buracos negros e a importância de estudá-los – TV Senado

Saiba tudo sobre James Webb, o maior telescópio espacial já lançado

Estamos próximos de descobrir ainda mais sobre o surgimento do universo! Saiba tudo sobre James Webb, o maior telescópio já lançado.

Visualizar o passado e compreender o futuro do espaço com ainda mais detalhes? Agora é possível! Uma das missões recentes mais importantes da NASA já está no espaço coletando dados e fotos em qualidade que nunca foram possíveis antes: a missão do James Webb.

Esse é o nome que os amantes da ciência mais têm ouvido nos últimos dias. O telescópio lançado no dia 25 de dezembro de 2021 já está dando o que falar, reproduzindo imagens em alta resolução que, além de lindas, são carregadas de significado para o mundo da ciência.

O maior investimento que a NASA já fez em uma missão, o telescópio James Webb promete revolucionar todo o conhecimento que possuímos até agora.

Com 25 anos de desenvolvimento e investimento de US$ 10 bilhões, o telescópio James Webb abrirá portas para o que conhecemos sobre o universo. Quer saber mais? Continue a leitura!

Tá, mas o que é esse Telescópio James Webb?

O presente de Natal de 2021 foi bem memorável para os amantes da ciência. Contando com milhares de cientistas, engenheiros e técnicos, 14 países participaram da criação do telescópio James Webb.

Esse gigante foi criado com o intuito de observar objetos e eventos extremamente distantes no universo, alcançando 13,5 bilhões de anos e possibilitando que sejam vistos a formação e o nascimento das primeiras galáxias.

Outro ponto revolucionário desse telescópio está na sua capacidade de responder perguntas como “quais exoplanetas são potencialmente habitáveis”. Ou seja, o Webb pode revolucionar os conhecimentos da humanidade respondendo algumas das maiores perguntas da ciência.

Como foi criado o Telescópio James Webb?

Juntando as forças de 14 países, o Telescópio James Webb foi desenvolvido com o apoio e o investimento da NASA (Estados Unidos), que dirigiu o projeto; da ESA (Europa), que forneceu sistema de infravermelho e o foguete em sua base de lançamento; e da CSA (Canadá), que ofereceu sistema de infravermelho e o sensor responsável pela criação das imagens coletadas.

É um trabalho em equipe que trará inúmeros benefícios para o mundo da tecnologia espacial e muita ansiedade para os amantes da ciência.

Você deve estar se perguntando “por que esse telescópio tem nome de gente”. Seu nome foi inspirado em James Edwin Webb, o segundo administrador da NASA (entre 1961 e 1968), responsável pelo desenvolvimento do programa Apollo (que levou o homem à Lua).

Qual é a diferença entre o Hubble e o Webb?

As diferenças entre o Hubble e o Webb são gigantescas. O Webb é o segundo mais avançado desenvolvimento científico da humanidade, e o Hubble é seu antecessor.

Para ficar mais fácil de compreender a dimensão dessa diferença, enquanto o Hubble está localizado a 500 km da Terra, o Webb ficará a exposto a 1,5 milhões de km do nosso planeta (no Ponto de Lagrange, local onde a força gravitacional de dois corpos cancela a aceleração centrípeta).

Além da distância gritante e da evidente superioridade tecnológica: enquanto o Hubble pode (e precisa) receber manutenção de tempos em tempos, o Webb está longe demais para receber melhorias e consertos.

Justamente por isso, o lançamento do Webb causou tensão entre os cientistas. Por ser muito grande, esse telescópio precisou ser dobrado para ser acomodado dentro do foguete de lançamento, necessitando que se desdobrasse sozinho no espaço.

Outro ponto que diferencia esses dois telescópios está na sua capacidade de observação.

Enquanto o Hubble reflete imagens de galáxias que se formaram a 400 milhões de anos após o Big Bang, o Webb poderá apresentar imagens de 250 milhões de anos após o Big Bang, cerca de 150 milhões de anos mais potente que seu antecessor.

Parece irreal, não é? Mas, com as primeiras imagens coletadas pelo Webb, já é possível compreender a potência desse telescópio. O James Webb coletou imagens do espaço profundo, confira abaixo e veja a resolução incrível desse telescópio.

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Fontes:

NASA

Como o novo telescópio espacial James Webb deve revolucionar a ciência – UOL

James Webb: saiba tudo sobre o telescópio que é a missão mais cara na história da Nasa – Olhar digital

Telescópio James Webb: o arqueólogo das estrelas – Superinteressante

Telescópio espacial James Webb: saiba tudo sobre o maior observatório da NASA – Canal Tech

A Ciência Explica: Por que envelhecemos?

Já se perguntou o porquê de envelhecermos? Acesse e compreenda como acontece o processo de envelhecimento por meio da visão científica.

Já parou para pensar que seus avós e seus pais já foram crianças ou refletiu que você já não é mais tão novo quanto era a dois anos atrás?

Uma certeza que temos na vida é que estamos constantemente envelhecendo, não podendo voltar para o passado e “regredir” o envelhecimento. Leia esse conteúdo e descubra porque envelhecemos e o que podemos fazer para tentar retardar o envelhecimento.

Por que envelhecemos?

Ainda não existe uma resposta exata para essa pergunta, justamente porque o fator envelhecimento não se resume em morte, e sim nas pequenas mudanças celulares que fazem o corpo já não reagir tão bem às mudanças temporais.

O primeiro sistema a sofrer a “interferência do tempo” é o sistema nervoso, ocasionando em problemas como Parkinson, Alzheimer, AVC e muitas outras complicações.

Segundo a Teoria da Acumulação de Danos, os organismos sofrem uma sequência de fatores que alteram o seu DNA ao longo do tempo: através do uso e desgaste geral; da instabilidade genética; das mutações que causam síndromes; de danos do genoma mitocondrial; e do dano oxidativo.

Esses nomes complexos significam que, por razões ainda desconhecidas, o corpo humano por completo acaba sofrendo alterações que resultam em um desgaste permanente, uma acumulação de danos em cenário celular.

Como a biologia explica o envelhecimento

Para compreender esse fenômeno, primeiro é preciso entender a biologia por trás da temática. Dentro das células, estão localizados os cromossomos, estruturas que carregam em si um “arquivo”, no qual se encontra todo o seu material genético, desde cor dos olhos, doenças hereditárias e muitas outras características.

Agora, para ficar mais simples de compreender, imagine um picolé (cromossomo) e na sua ponta uma cobertura de chocolate (telômero). Com o tempo, a cobertura de chocolate escorregará, e o picolé ficará exposto.

Esse é o motivo de envelhecermos. Como o cromossomo fica exposto e sem a proteção dos telômeros, que vão “derretendo” com o passar do tempo, o DNA presente na célula começa a sofrer alterações.

Por isso que, conforme vamos envelhecendo, os cabelos vão ficando brancos, por exemplo.

Como retardar o envelhecimento?

Ainda não foi descoberto nenhum “remédio” que impeça o desgaste dos telômeros, mas, seguindo a lógica da evolução humana, conforme são abraçados hábitos saudáveis, é possível estender a qualidade de vida. Para garantir mais saúde no seu dia a dia, é necessário:

– Manter-se ativo fisicamente.

– Ter uma alimentação saudável.

– Prevenir-se contra quedas e doenças.

– Entender seu estado de saúde.

– Ter uma rotina de sono.

– Manter relacionamentos saudáveis.

– Exercitar o cérebro diariamente.

– Reduzir o estresse.

– Ter momentos de lazer.

– Olhar o envelhecimento sem pesar.

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Fontes:

Por que Ficamos Velhos? – Ciência Todo Dia
Por que nossos corpos envelhecem? – Portal do Envelhecimento e do Longeviver
Porque ficamos mais velhos? | A Ciência Explica – A Ciência Explica
Por que envelhecemos? A importância de hábitos saudáveis – Spa Tour Life
Envelhecimento saudável – Biblioteca Virtual em Saúde

A Física Explica: Por que o som do trovão é percebido depois de ele cair?

Já parou para pensar no porquê de o som do trovão ser percebido depois de ele cair durante a tempestade? Leia o conteúdo e descubra!

É só dar um clarão no céu durante uma tempestade que já aguardamos o barulho do trovão, mas você já se perguntou: Por que o som do trovão é percebido depois de ele cair? Neste conteúdo, você irá descobrir o motivo de esse fenômeno físico acontecer.

Por que os raios acontecem?

Antes de entramos na questão “som” e “imagem”, é preciso primeiro compreender porque os raios acontecem. Quando o sol aquece a Terra e ocorre a evaporação da água, esse vapor sobe para a área menos densa da atmosfera.

Essa parte em específico do céu é bem mais fria que a temperatura de baixas altitudes, o que ocasiona a solidificação das minúsculas gotinhas de água que compõem uma nuvem.

Ainda não se sabe definitivamente porque as nuvens contêm eletricidade, porém, muitos pesquisadores sugerem que esse fenômeno acontece devido à colisão de partículas de água, gelo e granizo.

Acredita-se que o granizo, por ser o mais pesado dos três, ao colidir com o gelo, fica carregado negativamente enquanto os cristais de gelo ficam carregados positivamente.

Quando a quantidade de carga preenche demais a nuvem, eletrizando-a por completo, acontece algo semelhante a “estourar um balão”, e ocorrem as descargas elétricas: os raios.

Esse fenômeno pode ser tanto descendente, das nuvens para o solo, quanto ascendente, do solo para as nuvens, uma reação de outro raio.

Por que o som dos raios é “atrasado”?

A resposta é simples: a velocidade da luz é muito maior que a velocidade do som. Enquanto a velocidade da luz alcança 299.792.458 m/s, a velocidade do som apenas chega a 340 m/s.

Isso acontece devido à força gravitacional da Terra, já que, embaixo d’água, a velocidade do som é aumentada, mas não chegando à velocidade da luz.

CURIOSIDADE: O som do trovão alcança três estágios: o de curto estalo, agudo; o som intenso, que dura mais tempo; e a expansão do som grave, que se espalha pela atmosfera e dá a sensação de “tremer o ar”.

O Gerador Van der Graff

No Museu WEG, você encontra um equipamento científico que explica a capacidade de a carga elétrica se transferir integralmente de um corpo para outro.

Composto por uma esfera metálica, uma correia e um motor de alta tensão, o Gerador de Van der Graff é muito utilizado em visitas guiadas para explicar o fenômeno da eletricidade.

Ficou curioso? Venha visitar o Museu WEG e presenciar uma demonstração de seu funcionamento.

Fontes:

Os sons dos trovões – Brasil Escola

O que provoca o som dos trovões? – EBC

Por que vemos o relâmpago antes de ouvir o barulho do trovão? – CEO Porto Alegre

A Física das tempestades e dos raios – Portal Pion

Stranger Things e Dark: O que podemos aprender sobre ciência com as séries da Netflix

Aprender se divertindo? Claro que sim! Descubra neste conteúdo quais teorias científicas inspiraram Stranger Things e Dark.

Depois de três anos sem lançar uma nova temporada, Stranger Things finalmente voltou com novos episódios e a certeza de que sua quinta temporada encerrará sua história.

Além de um entretenimento de ficção científica que ganhou o mundo, séries como essa e Dark podem ensinar muito sobre teorias reais do mundo da ciência. Para descobrir quais são as teorias e como elas funcionam, continue a leitura!

O que Stranger Things e Dark têm em comum?

Além de um enredo ultra envolvente e que dá um nó no cérebro, as duas séries tratam de formas diferentes sobre o mesmo assunto: ciência.

Enquanto Dark apresenta um contexto mais pesado e destinado para o público adulto, Stranger Things traz um roteiro mais engraçado e descontraído. Porém, ambas as séries, usando das mesmas teorias e hipóteses científicas, retratam tudo de maneiras diferentes.

A Interpretação de Muitos Mundos (IMM)

A hipótese defendida pelo físico quântico Hugh Everett afirma que, em paralelo com o nosso universo, outras realidades estão existindo ao mesmo tempo de uma forma diferente.

Digamos que, na nossa realidade, você esteja vestindo uma camiseta vermelha enquanto, em outro universo, você esteja vestindo uma camiseta amarela.

No universo de Stranger Things, o Mundo Invertido é uma interpretação do que poderiam ser Realidades Paralelas que a IMM defende. Tanto em Stranger Things quanto em Dark, crianças desaparecem de suas realidades e são jogadas em um mundo paralelo.

A diferença entre as duas histórias é que, em Dark, o “Mundo Invertido” é como uma máquina do tempo, enquanto que, em Stranger Things, é uma realidade alternativa com criaturas e seres desconhecidos pela nossa ciência.

Buraco de Minhoca

Buraco de Minhoca ou Ponte Einstein-Rosen foram termos criados pelo físico John Archibald Wheeler. Segundo a teoria, um buraco negro, que “suga” tudo ao redor, poderia ser a entrada de um Buraco de Minhoca, um portal para outras dimensões. E onde seria a saída dele? Em um buraco branco, o completo oposto do buraco negro.

Para ficar mais simples, pense no Mapa-Múndi: se você dobrar o mapa ao meio e o atravessar com uma caneta, ao abri-lo novamente, você encontrará dois furos em lados opostos do globo. Esses furos representam a entrada e a saída de um buraco de minhoca.

Na série Dark, ele é representado como uma caverna, possibilitando que quem entrar nela viaje no tempo. Em Stranger Things, o contexto é diferente, já que o Buraco de Minhoca leva os personagens para uma realidade alternativa (o Mundo Invertido).

O Campo Magnético da Terra

Retratada em diversos filmes, séries e até mesmo usada no dia a dia por meio de aplicativos do celular, a bússola é o maior símbolo da representação do campo magnético da Terra, descoberto por William Gilbert.

Na série Stranger Things, o professor Clarke explica que, para que houvesse uma alteração no campo magnético da Terra, seria preciso uma enorme quantidade de energia.

Porém, o personagem Dustin, ao constatar por meio do conhecimento dos pontos cardeais, percebe que a bússola não está mais apontando para o Norte, e sim para o laboratório de Hawking.

Viagem no tempo e o Paradoxo do Bootstrap

Inúmeros filmes e séries já retrataram a viagem no tempo de diversas formas diferentes, como é o caso da série Dark. A viagem no tempo ainda não é possível, mas, na teoria, talvez funcionasse se tivéssemos equipamentos mais evoluídos.

Claro, só existem suposições sobre como ela funcionaria na prática, isso se algum dia ela for possível. Porém, na série Dark, a viagem no tempo não só é possível como também traz a discussão para a ligação entre passado, presente e futuro, como o ouroboros (o símbolo da cobra comendo seu próprio rabo, uma representação de eternidade, infinito). Complicou, não é?

Para ficar mais claro, pense na cena em que o personagem Jonas volta no tempo para a noite em que seu pai (Michael) comete suicídio. Jonas voltou no tempo para convencer seu pai a não cometer esse ato.

Porém, ao encontrar seu filho mais velho e “do futuro”, Michael fica tão confuso que comete suicídio. Resumo: na série, não importa qual seja a intenção ou a forma, a circularidade do tempo exercerá o que já foi definido anteriormente.

Agora que ficou mais clara a viagem no tempo, fica mais fácil compreender o que é o Paradoxo Bootsrap: um paradoxo no qual algo que existiu no futuro não tenha existido no passado.

Para ficar mais claro, pense que você esteja viajando no tempo para a época em que seus pais se conheceram. Se você interferir nesse evento, você, consequentemente, nunca nascerá. Porém, se você nunca nasceu, como poderia interferir no encontro de seus pais?

Esse paradoxo foi explorado também no filme Vingadores: Ultimato, quando a Nebulosa do futuro, que estava ao lado dos Vingadores, mata a Nebulosa do passado na luta contra Thanos.

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Fontes:
Conheça três fatos que a série Stranger Things pode ensinar sobre estudos científicos – Blog do Juares

Explicamos toda ciência que você ficou sem entender em Dark – Tilt Uol

Dark: 8 perguntas sobre a ciência por trás da série alemã – BBC