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Por que o motor elétrico é tão importante?

“Escondidos” dentro do aparelho ou por vezes expostos, são os motores elétricos os responsáveis por dar vida a muitos dos…

“Escondidos” dentro do aparelho ou por vezes expostos, são os motores elétricos os responsáveis por dar vida a muitos dos equipamentos tão importantes para o nosso dia a dia. Isso vale para atividades cotidianas dentro de casa às grandes necessidades na Indústria. Você já se deu conta disso?

Pois é! E você sabe como um motor elétrico entra em ação?

Para transformar a energia elétrica em mecânica, portanto em movimento, o motor elétrico funciona basicamente pela repulsão entre dois imãs, um natural e outro não natural (eletroímã). Assim, o campo magnético criado faz mover uma parte giratória, o rotor, a partir da ação repelente dos pólos opostos.

O motor elétrico pode funcionar através de uma corrente alternada ou contínua. A distribuição de energia elétrica é feita normalmente em corrente alternada, por isso é a mais utilizada. Já o motor de corrente contínua, ou DC, precisa de uma fonte contínua, isto é, um fluxo ordenado de elétrons sempre numa mesma direção, como as baterias.

Onde estão os motores?
Em muitas coisas!

Em casa

Aparelhos eletrodomésticos como geladeira, ventilador, máquina de lavar roupa, secadora, lavadora de louças, liquidificador, batedeira, espremedor de frutas, entre outros.

Na indústria

Compressores, elevadores, bombas centrífugas, esteiras transportadoras, ventiladores, veículos elétricos, misturadores, agitadores, depenadeiras, discos de corte, estações de saneamento, mesas de rolo, elevadores, talhas, transportadores, dobradeiras, polias automáticas, guinchos, pontes rolantes, exaustores, moinhos, bombas, laminadores e máquinas de todo o tipo.

No transporte

Bicicleta, canoa e barcos movidos a eletricidade já são uma realidade. No caso das bikes, mais de 4 milhões de unidades foram comercializadas somente por uma das marcas fabricantes, desde 1993.

Quanto aos veículos automotivos, existem mais de 100 protótipos, com autonomia e desempenho semelhantes aos carros movidos à combustível, além de não poluir o meio ambiente.

Venha conhecer mais sobre o motor elétrico e suas transformações. O Museu WEG está aberto de terça a domingo, das 10h às 18h.

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William Sturgeon: o pai do eletroímã

Hoje, em 22 de maio de 1783, nascia no Reino Unido o físico Willian Sturgeon. Ele foi o responsável por…

Hoje, em 22 de maio de 1783, nascia no Reino Unido o físico Willian Sturgeon. Ele foi o responsável por uma das invenções que alterou o curso da história: o eletroímã. A partir dele, outros dispositivos centrais da tecnologia moderna puderam surgir, como o telégrafo e o motor elétrico.

A vida antes e depois da física

Willian Sturgeon nasceu em Whittington, em Lancashire, um dos condados da Inglaterra, onde foi aprendiz de sapateiro. Ele se juntou ao exército em 1802 e se dedicou ao ensino de matemática e física.

Autodidata em fenômenos elétricos e ciências naturais, passou muito tempo lecionando e conduzindo experimentos elétricos. Em 1824, tornou-se professor de Ciências e Filosofia no Royal Military College, em Addiscombe, Surrey. Foi no ano seguinte que Sturgeon apresentou seu primeiro eletroímã.

Como se deu a invenção?

Sturgeon curvou uma barra de ferro comum, criando o formato de uma ferradura. Depois, a revestiu com verniz e enrolou com fio de cobre desencapado. Quando provocou a passagem de corrente gerada por uma pilha voltaica pelo fio, a ferradura se tornou um imã capaz de sustentar o peso de quase 4 quilos, o que representava muito para a época. Surgia, assim, o eletroímã.

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Outros inventos e estudos

Em 1832 o físico também inventou o comutador, parte integrante dos motores elétricos mais modernos. Em 1836, ano em que fundou a revista mensal Annals of Electricity, Willian Sturgeon inventou o primeiro galvanômetro de bobina suspenso, um dispositivo para medir a corrente.

Ele também melhorou a bateria voltaica e trabalhou na teoria da termoeletricidade. De mais de 500 observações de pipa, estabeleceu que, em climas serenos, a atmosfera é invariavelmente carregada positivamente em relação à Terra, tornando-se mais positiva com o aumento da altitude.

Aplicações práticas

O eletroímã é, basicamente, um imã obtido por meio de corrente elétrica, portanto um imã não natural. É o que faz, por exemplo, o motor elétrico funcionar, já que sua base é composta pela repulsão entre dois ímãs, um natural e o eletroímã.

O eletroímã também é usado em campainhas, telefones, aparelhos de telégrafo, relés, alto-falantes, relógios elétricos, ventiladores, geladeiras, lavadoras, batedeiras, geradores, chaves automáticas, disjuntores. Guindastes com eletroímãs são usados para carregar e descarregar ferro, e para separar o ferro e o aço de outros materiais. O eletroímã é parte importante de uma infinidade de outros aparelhos, dispositivos e máquinas.

Conheça agora outras pesquisas e inventos que, juntos, ajudaram a dar origem ao motor elétrico.

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10 Museus diferentes em Santa Catarina que você precisa conhecer

A poucos quilômetros do Museu WEG de Ciência e Tecnologia, acervos dedicados a diferentes áreas do conhecimento estão acessíveis ao…

A poucos quilômetros do Museu WEG de Ciência e Tecnologia, acervos dedicados a diferentes áreas do conhecimento estão acessíveis ao público geral. São museus criados e mantidos por instituições públicas e privadas, com o objetivo comum de preservar, pesquisar e expor objetos de caráter cultural ou científico.

Este é o propósito que justifica a existência destes espaços. A Lei 11.904, de 2009, ao instituir o Estatuto de Museus no Brasil, criou uma definição específica no âmbito nacional:

“Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.”

Outro dia nós mostramos aqui museus que são referência no fomento à ciência e tecnologia no país. Hoje vamos concentrar nossa atenção em Santa Catarina e na região de Jaraguá do Sul, onde fica o Museu WEG, mas com uma proposta diferente. Mapeamos alguns museus dentro desta delimitação geográfica, porém a partir das tipologias, ou seja, do tipo de acervo que salvaguarda e sua narrativa.

Antropologia e Etnografia: coleções relacionadas às etnias, voltadas para o estudo antropológico e social das diferentes culturas. Acervos folclóricos, artes e tradições populares, indígenas, afro-brasileiras, do homem americano e do homem do sertão, por exemplo, compõem essa tipologia.

Museu Nacional do Mar – São Francisco do Sul/SC

Arqueologia: coleções de bens culturais portadores de valor histórico e artístico, procedentes de escavações, prospecções e achados arqueológicos.

Museu Arqueológico de Sambaqui – Joinville/SC

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Artes Visuais: coleções de pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, incluindo a produção relacionada à arte sacra.

Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) – Florianópolis/SC

Ciências Naturais e História Natural: bens culturais relacionados às Ciências Biológicas (Biologia, Botânica, Genética, Zoologia, Ecologia etc.), às GeoCiências (Geologia, Mineralogia etc.) e à Oceanografia.

Museu Oceanográfico Univali – Piçarras/SC

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História: bens culturais que ilustram acontecimentos ou períodos da História.
Museu Histórico Emílio da Silva, Museu Wolfgang Weege e Museu da Paz – Jaraguá do Sul/SC
Imagem e Som: documentos sonoros, videográficos, filmográficos e fotográficos.

Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS) – Florianópolis/SC

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Virtual: bens culturais que se apresentam mediados pela tecnologia de interação cibernética (internet).

Museu Virtual Memória da Propaganda

Ciência e Tecnologia: bens culturais representativos da evolução da História da Ciência e da Técnica.

Museu WEG de Ciência e Tecnologia – Jaraguá do Sul/SC
Agora que já foi apresentado, aproprie-se destas informações para montar sua agenda cultural quando vier a Santa Catarina. E se você mora na região, bom, aí não faltam motivos para começar já sua incursão e enriquecer seu conhecimento sobre as descobertas do homem e sua relação com diferentes povos, culturas e valores.

semana nacional dos museus acontece no Museu Weg em maio

Programação especial em maio na 16ª Semana Nacional dos Museus

Entre aqui e faça a inscrição para a palestra: Os benefícios das mídias como ferramenta de marketing.

Maio é um mês particularmente especial, já que se comemora, no dia 18, o Dia Internacional dos Museus. Para registrar a data do jeito que ela merece, o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) promove a Semana Nacional dos Museus, que este ano chega a sua 16ª edição. O Museu WEG de Ciência e Tecnologia, é claro, vai oferecer atividades especiais, na semana dos dias 15 a 20.

A proposta da semana, além de dar visibilidade aos museus – este ano serão 1.130 participantes de todo o país – é se tornar um verdadeiro instrumento de ampliação do acesso à cultura. E isso tem acontecido! Uma pesquisa feita pelo próprio Ibram mostrou que a média de visitantes nos museus participantes aumenta quase 80%.

Museus hiperconectados

Nesta edição, o tema do evento é “Museus Hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”. A intenção é que os museus se apropriem das novas tecnologias e da ampliação do acesso à informação propiciada pela internet para se (hiper) conectar aos seus antigos e novos públicos. Por isso, ressalta a importância de manter as abordagens para engajar também quem não está online, comunidades onde a conectividade ainda não está presente.

museu weg realiza semana nacional dos museus

Programação no Museu WEG

Neste viés tecnológico, o Museu WEG de Ciência e Tecnologia vai trazer uma abordagem sobre os benefícios das mídias como ferramenta de marketing. A palestra acontece no dia 17 de maio, às 19 horas, no próprio museu, com inscrições gratuitas que podem ser feitas por aqui. A apresentação ficará a cargo da Woop Comunicação, agência responsável pela comunicação do Museu WEG nas mídias sociais.

Você sabia que o Brasil é o quarto país no ranking mundial de população conectada? São 120 milhões de pessoas com acesso à internet, que estão produzindo, consumindo e compartilhando conteúdo nas mídias sociais. E dentro deste universo, elas estão, cada vez mais, falando com e sobre marcas e empresas. Por isso, o foco da palestra será explicar porque é tão importante que as organizações utilizem – de maneira adequada – as mídias sociais como um canal de diálogo com seus consumidores.

Até porque, mesmo se a sua empresa não tenha um perfil comercial on-line, é bem provável que já existem pessoas falando sobre ela em alguma mídia, seja reclamando, elogiando ou tentando tirar alguma dúvida.

Ou seja, não estar presente não significa que você possa controlar o que falam ou não da sua marca. Mas, sem dúvidas, estar lá facilita a comunicação e pode até mudar a percepção dos clientes em relação ao seu negócio.
Além disso, serão apresentados dados das principais mídias sociais, mais utilizadas pelos usuários e as vantagens para as empresas, que podem captar informações muito importantes e influentes para a gestão dos negócios.

Faça sua selfie aqui

acao faça sua selfie aqui museu weg

Aliás, com foco nas redes sociais, outra iniciativa dentro da programação será o “Faça sua selfie aqui”. Para esta ação, selecionamos seis itens que compõem o acervo o Museu WEG – dentre mais de 50 mil itens.

São peças especiais para nós que você terá a oportunidade de conhecer melhor, compreender sua finalidade e importância histórica, além de registrar e postar em seu perfil nas redes sociais. Afinal, assim como a tecnologia, a interatividade está no DNA do Museu WEG.
Então agende aí! Participe da 16ª Semana dos Museus de 15 a 20 de maio, no Museu WEG.

Serviço:

Palestra: Benefícios da mídias sociais como ferramenta de marketing

Quando: 17/05/2018

Horário: 19 horas

Onde: Museu WEG de Ciência e Tecnologia

Inscrições: clique aqui

“Família no Museu”: uma programação especial para colaboradores WEG e familiares

A WEG é como uma família, uma família bem grande. Gigante, na verdade! Pensando nisso, o Museu WEG de Ciência…

A WEG é como uma família, uma família bem grande. Gigante, na verdade! Pensando nisso, o Museu WEG de Ciência e Tecnologia criou o projeto “Família no Museu”, voltado aos colaboradores e familiares da empresa que motiva nossa existência. <3 Afinal, o Museu WEG tem como objetivo fomentar a ciência e tecnologia, em torno de uma peça essencial, que é o motor elétrico.

O projeto faz parte da programação comemorativa que o museu promove este ano para comemorar seus 15 anos. A primeira edição do “Família no Museu” acontece no próximo sábado, dia 28. E será sempre assim todos os meses: com duas horas de programação, os visitantes participarão de uma visita guiada, seguida de atividades ludo pedagógicas.

Educação, aliás, faz parte das diretrizes e objetivos do Museu que, desde 2014, desenvolve uma série de ações educativas, voltadas a estudantes e professores. “Também sou cientista”, “Minha cidade sustentável” e “Histórias e Culturas de Jaraguá” são algumas das ações disponibilizadas.

O objetivo do “Família no Museu” é permitir que os funcionários e seus familiares conheçam mais sobre a história de Jaraguá do Sul e da WEG em que atuam, apropriem-se dos conhecimentos e se reconheçam como peças fundamentais no sucesso da empresa que é uma das maiores produtoras de motores elétricos do mundo. Além, é claro, de se divertir com uma programação de lazer diferenciada.

Porque ao visitar o museu é isso que se percebe: que a participação de cada um é essencial, algo que os fundadores da WEG – Werner, Eggon e Geraldo – sempre primaram. A valorização de esforços e a diferença que só o ser humano pode fazer, com sua dedicação.

Então se você é colaborador, a partir de agora é assim. No último sábado de cada mês, traga sua família e participe do “Família no Museu”. Ah, e fique de olho nas redes sociais para confirmação das datas!

CentroWEG completa 50 anos

Centro de Treinamento da WEG já capacitou mais de 3.600 alunos

No intuito de formar mão de obra qualificada para atender as demandas de crescimento da empresa, em abril de 1968 foi criado o Centro de Treinamento WEG (CentroWEG), localizado dentro do parque fabril da WEG em Jaraguá do Sul (SC). Em 2018 a iniciativa completa 50 anos tendo capacitado mais de 3.600 alunos. Atualmente são 264 jovens que estudam no CentroWEG e estão em formação profissional, com faixa etária entre 16 e 18 anos, distribuídos em oito cursos de aprendizagem que englobam as áreas de mecânica, eletricidade, eletrônica, química e informática.

Para estudar os alunos recebem um salário de aprendiz e são registrados como colaboradores WEG, assim possuem todos os benefícios oferecidos pela empresa, incluindo a Participação nos Lucros. O curso é totalmente gratuito e os alunos ainda recebem todo o material didático necessário para as aulas teóricas e práticas. O certificado do curso de aprendizagem é emitido pelo SENAI SC e tem validade em todo o Brasil.

A estrutura do CentroWEG possui cerca de 2.550m², tendo 21 laboratórios, cinco salas de aula e 13 instrutores dedicados em tempo integral exclusivamente para capacitar os jovens aprendizes. Ao todo são oito cursos: usinagem, montagem eletromecânica, eletrônica, eletrotécnica, mecânica de manutenção, mecânica de ferramentaria, química e programação de sistema de informação. “Percebo que o principal motivador é a qualidade da formação e oportunidade de então continuarem na WEG, sendo efetivados em diversas áreas que demandam conhecimento técnico”, completa Hilton Faria, Diretor de RH e Relações Institucionais.

O processo seletivo ocorre todos os anos e é sempre muito concorrido, por exemplo, em 2017 houveram 1620 inscritos para 144. Há pré-requisitos relacionados a idade e a escolaridade. Primeiramente, os candidatos acompanham uma palestra para conhecer melhor os cursos e em seguida participam de testes de raciocínio e matemática. Os candidatos melhores classificados neste primeiro teste participam de uma semana de ambientação, onde fazem provas teóricas e práticas específicas do curso. Os candidatos ainda passam por entrevista com psicólogo e exames médicos. Os aprovados são divulgados no site da WEG e começam a estudar no ano seguinte.

Destaque Internacional
Em 2017, prestes a completar 50 anos, o CentroWEG foi destaque em jornal britânico, o The Economist, como um exemplo mundial em educação técnica para o mercado de trabalho em uma reportagem que abordava iniciativas que contribuem para a redução da desigualdade por meio da capacitação de jovens.

Inspiração
A iniciativa de criação de uma escola dentro das instalações da empresa partiu dos três fundadores após uma viagem de negócios à Alemanha em 1968, onde constataram durante visitas às fábricas, que as mesmas ofereciam cursos profissionalizantes para jovens. Na época Jaraguá do Sul ainda era uma pequena cidade no norte de Santa Catarina, pouco industrializada e onde a maioria das pessoas viviam basicamente da agricultura e não se dispunha de operários com conhecimento para atuar na indústria.

Albert Einstein: detalhes da vida do mais célebre cientista do século XX

Aos três anos ele não sabia falar, aos seis aprendeu a tocar violino, aos 17 anos renunciou a sua cidadania…

Aos três anos ele não sabia falar, aos seis aprendeu a tocar violino, aos 17 anos renunciou a sua cidadania alemã e ficou sem pátria por alguns anos. Lutou pela paz mundial e pela justiça social. Estas são algumas particularidades da história de vida de um dos maiores gênios da humanidade. Sim, estamos falando de Albert Einstein!

O físico e matemático alemão desenvolveu a Teoria da Relatividade, fruto de uma exaustiva pesquisa de uma década. A nova e radical visão das interações entre o espaço, o tempo, a matéria, a energia e a gravidade é considerada a mais importante contribuição cientifica do século XX.

Isso porque ela fez cair por terra a Teoria de Isaac Newton, de 200 anos antes, de que espaço e tempo eram conceitos independentes. Até então, acreditava-se que o tempo fluía de modo equitativo e o espaço permanecia inamovível. Einstein comprovou por seus estudos que tempo e espaço são relativos. Ele estabeleceu a relação entre massa e energia e deduziu a famosa equação: E = mc².

Vida pessoal
Albert Einstein nasceu em 14 de março de 1879, em Ulm, na Alemanha. Com um ano de idade, mudou-se com sua família, de classe média judaica, para Munique, onde estudou o primário em uma escola católica. Seu pai, Hermann Einstein, foi um vendedor e engenheiro, e abriu uma empresa que fabricava equipamentos elétricos.

Com dificuldades nos negócios, em 1894 a família se mudou para a Itália, mas Einstein permaneceu em Munique para terminar os estudos. Dos 9 aos 15 anos, estudou na Luitpold Gymnasium, onde se interessou por geometria e álgebra, destacando-se rapidamente. No entanto, não se adaptava à rígida educação prussiana, não frequentava as aulas com regularidade, e acabou sendo expulso da escola.

Entrou para a Escola Politécnica Federal da Suíça, onde, em 1900, conclui a graduação em Física. Em 1901 escreveu seu primeiro artigo científico “A Investigação do Estado do Éter em Campo Magnético”. Em fevereiro deste mesmo ano recebeu a naturalização suíça. Em 6 de janeiro de 1903 casou-se com Mileva Maric, uma estudante de Física da Sérvia, com quem teve três filhos.
Anos mais tarde, em 1919, ele se separou de Mileva e casou com uma prima, Elsa Löwenthal.

Vida profissional

Albert Einstein teve uma carreira notável, reconhecida principalmente a partir de 1905, quando formulou a teoria da relatividade, que conduziria à libertação da energia atômica. Neste mesmo ano, publicou, na Revista Anais de Física, quatro artigos que se tornariam fundamentais para a Física Moderna. Um deles lhe renderia o Nobel de Física.

Conheça mais fatos marcantes na vida do cientista:

1909: tornou-se professor na Universidade de Zurique
1910: começou a lecionar na Universidade de Praga
1912: ocupou a cadeira de Física, da Escola Politécnica Federal da Suíça
1913: nomeado professor para a Universidade de Berlim e diretor do Instituto Kaiser Wilhelm de Física. Torna-se membro da Academia de Ciências da Prússia
1915: apresentou na Academia de Ciências da Prússia a Teoria da Relatividade Geral.
1921: recebeu o Prêmio Nobel de Física por suas descobertas sobre a lei dos efeitos fotoelétricos
1933: renunciou seus cargos em Berlim e ingressou no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, nos Estados Unidos.

Albert Einstein seguiu sua carreira acadêmica em 1945. Além da ciência, também se dedicou a assuntos políticos. Humanista convicto, lutou pela paz mundial e pela justiça social e a liberdade. Em 1946, apoiou projetos de formação de um governo mundial e a troca de segredos entre as grandes potências atômicas, almejando a paz mundial.

Faleceu em Princeton, Estados Unidos, no dia 18 de abril de 1955, aos 76 anos. Ele era cidadão americano desde 1940.

E aí uma vida de muitas conquistas e descobertas, não é mesmo?

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Por que é importante compreender a automação

Bastante difundida atualmente, automação é uma palavra que lembra automático e realmente as duas têm relação. Também é comum ouvir…

Bastante difundida atualmente, automação é uma palavra que lembra automático e realmente as duas têm relação. Também é comum ouvir falar em automatização, mas elas não se referem exatamente a mesma coisa, portanto, não são sinônimos. E por que é importante entender a automação?

A automação é uma parte essencial da Indústria 4.0. Um conceito emergente nos últimos anos e que promete revolucionar os processos produtivos, a forma como vivemos e trabalhamos a partir de redes inteligentes que poderão controlar a si mesmas. Não é à toa que a Indústria 4.0 já é considerada a Quarta Revolução Industrial.

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Então o que é automação?
A palavra vem do grego autómatos, que significa mover-se por si ou que se move sozinho. Portanto, sua origem já revela sua própria definição, como sistema que emprega processos automáticos para comandar e controlar seu próprio funcionamento.

A automação foi determinante para a indústria a partir da segunda metade do século XX, quando surgiu. Com a informática e a evolução da eletrônica, a automação representou a modernização dos processos industriais, que passaram inclusive a empregar a robótica, substituindo o trabalho humano na produção de bens e mercadorias.

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A evolução no desempenho dos processos também refletiu o desenvolvimento da microeletrônica, aliado à informática.

Os equipamentos perderam tamanho, ganharam velocidade e eficiência, passando a executar tarefas antes feitas manualmente a partir de novos sistemas eletrônicos. Alguns merecem destaque:

– servomotores para sequências de manobras repetitivas de precisão;
– capacitores com controles eletrônicos para correção de fator de potência dos motores;
– inversores de frequência para variar a velocidade;
– sistemas de acionamento eletrônico que permitem partir, parar e proteger os motores;
– inversores regenerativos que recuperam parte da energia despendida na frenagem de elevadores e veículos híbridos.

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A automação, portanto, intensificou ainda mais o conceito de linha de produção idealizado por Henry Ford, com a aplicação de técnicas computadorizadas e mecânicas para controlar e otimizar a produção. E agora, promete consolidar o avanço tecnológico com a Indústria 4.0.

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Físico catarinense participa da pesquisa da descoberta do quinto estado da matéria

O físico catarinense Germano Woehl Jr. participou de uma descoberta fundamental para a comunidade científica e para o mundo: a…

O físico catarinense Germano Woehl Jr. participou de uma descoberta fundamental para a comunidade científica e para o mundo: a de que há um quinto estado da matéria, além do sólido, líquido, gasoso e plasma. O Museu WEG não poderia deixar registrar o feito, que ganha uma conotação ainda mais especial, já que Woehl, nascido em Itaiópolis, é também morador de Jaraguá do Sul, nossa cidade-sede.

Divulgada recentemente, a descoberta foi publicada em primeira mão pela Revista Científica da Sociedade Americana de Física, que você pode conferir aqui. O novo estado físico da matéria é chamado de Polarons de Rydberg. Ele é criado em temperaturas extremamente baixas, quando um elétron orbita seu núcleo a uma distância tão grande que outros átomos cabem dessa órbita. A fraca ligação entre essas partículas forma os Polarons de Rydberg.

Ao criar átomos dentro de átomos, a nova pesquisa marca uma época empolgante para a física quântica. Na prática, a descoberta do quinto estado da matéria representará uma evolução tecnológica sem precedentes, por exemplo, com a criação de computadores quânticos. São equipamentos com uma capacidade de processamento tamanha que conseguem quebrar todas as senhas de computadores do mundo.

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Registro do experimento na Rice University, onde foi observado o novo estado da matéria

Germano nos concedeu o privilégio de uma entrevista exclusiva, que você confere a seguir:

Em que contexto se deu a descoberta e como aconteceu sua participação?

Foi durante meu estágio de pós-doutorado nos Estados Unidos, na Rice University, Houston, Texas. Eu ganhei uma bolsa do CNPq, do Programa de Pós-Doutorado no Exterior, para realizar este estágio nos laboratórios do professor Thomas Killian, que foi orientado por dois ganhadores do Prêmio Nobel da área, um deles no doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology – Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e outro no pós-doutorado na Universidade do Colorado.

É difícil conseguir aceitação para fazer pós-doutorado em um grupo de pesquisa forte como este do prof. Killian. O que me favoreceu foi o fato de eu ter feito meu doutorado nesta área na UNICAMP e ter feito o mestrado na USP, Instituto de Física de São Carlos (IFSC), no grupo que tem um professor famoso nesta área, reconhecido internacionalmente. Então o prof. Killian telefonou para estes professores, da UNICAMP e da USP e eles deram boas referências sobre mim.
Na realização do meu estágio, o prof. Killian soube me encaixar muito bem na equipe. Ele percebeu que minha habilidade com a tecnologia de lasers e óptica era boa.

Então pediu para que eu desenvolvesse soluções para desacelerar e aprisionar os átomos com feixe de lasers para produzir o material quântico com um número maior de átomos e uma geometria especial com uma variação dinâmica de forma e intensidade do feixe de laser.

Tudo tinha que ser controlado por computador e este controle não poderia exigir muita memória, porque todo o experimento é automatizado e já estava no limite da capacidade do computador. Ele apontou os caminhos e desenvolvi com sucesso o sistema.

É importante destacar que estes conhecimentos sobre lasers e óptica foram adquiridos integralmente nas universidades brasileiras, na USP e na UNICAMP. Minha formação de pesquisador na área de física, com especialidade em tecnologia de lasers, é 100% brasileira.

Estavam trabalhando há quanto tempo na pesquisa?

Meu pós-doutorado na Rice University foi de quase dois anos. O prof. Killian tem três experimentos completos para desacelerar átomos e obter o material quântico, cujas propriedades estão sendo pesquisadas. Eles pesquisam na fronteira do conhecimento humano e procuram desvendar mais segredos do comportamento dos átomos.

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Germano Woehl Jr no laboratório de pesquisa do Instituto de Estudos Avançados, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da FAB, em São José dos Campos (SP)

Na sua opinião, qual impacto desta descoberta para a ciência e para o mundo?

O impacto de novas descoberta da ciência demoram um pouco para chegar em nossas casas. Einstein já era muito famoso quando publicou em 1919 seus estudos teóricos sobre as duas formas do átomo perder energia: uma delas é o elétron decair espontaneamente para um nível de menor energia emitindo um fóton (luz) e outra forma é um fóton estimular o decaimento deste elétron e o átomo emitir outro fóton com características idênticas (processo chamado de emissão estimulada).

Então, os jornalistas queriam explicar para a população a importância desta descoberta (teórica) de Einstein e perguntavam para os físicos qual a aplicação disso no dia a dia das pessoas. Até os anos 60, quando o Laser foi inventado (cujo princípio é a emissão estimulada dos átomos), durante 40 anos, os físicos respondiam aos jornalistas: nenhuma. Analisem o impacto das aplicações dos Lasers, dos LEDs, que funcionam conforme a teoria prevista por Einstein em 1919.

Foi justamente o laser que possibilitou parar os átomos e levá-los a temperaturas próximas do zero absoluto (-273,15 °C ou zero Kelvin). Nesta temperatura, a distribuição dos átomos colapsa abruptamente, ou seja, os átomos se condensam e passam a ocupar menos espaço.

Nestas condições, a matéria exibe um comportamento regido pelas leis da mecânica quântica e obtemos então o chamado “material quântico”, um tipo de material com propriedades mágicas, que o homem nunca sonhou em colocar as mãos.

Foi Einstein que previu esta condensação abrupta em temperaturas próximas do zero absoluto, denominada de condensação de Bose-Einstein.

Este fenômeno da condensação de Bose-Einstein só foi possível observar em laboratório em 1997, nos Estados Unidos. Os físicos que conseguiram isso, da Universidade do Colorado e do MIT, ganharam o Prêmio Nobel três anos mais tarde, em 2000. Até agora, somente 45 laboratórios do mundo conseguiram observar o fenômeno. O IFSC da USP de São Carlos conseguiu em 2004.

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Detalhe da câmara de ultra-alto vácuo, onde os átomos são desacelerados com feixe de laser até ficarem na temperatura próxima de -273,15 °C

Nos laboratórios do prof. Killian, na Rice University, eles estão um passo à frente, já dominam bem a técnica de obter o material quântico e estão pesquisando suas propriedades.

Como é um assunto na fronteira do conhecimento, estas pesquisas experimentais precisam de suporte dos físicos teóricos. Porque não tem teoria ainda. Por isso, nesta descoberta do novo estado da matéria, foi muito importante o trabalho teórico dos físicos da Universidade de Harvard e da Universidade de Tecnologia de Viena, Áustria, onde foi utilizado um supercomputador nos cálculos numéricos para direcionar o experimento.

Conforme as notas à imprensa das Universidades de Harvard e Rice, essa descoberta pode abrir caminho para entender melhor as ligações químicas e a inovação de novos materiais, com os supercondutores a temperatura ambiente, que conduzem eletricidade sem perdas.

Obter estes materiais é o grande sonho da humanidade. Os melhores condutores de eletricidade, metais de cobre e alumínio, perdem por calor parte da energia conduzida. Estas perdas são consideráveis. Por exemplo, cerca de 30% da energia gerada por Itaipu é perdida na transmissão para os centros consumidores no Sudeste. Com materiais supercondutores não teria esta perda.

Museu WEG de Ciência e Tecnologia oferece Programa de Capacitação para professores

Programa voltado para professores do ensino fundamental e médio das redes municipais e estaduais e particulares.

O Museu WEG sempre realizou visitas guiadas para grupos, sendo em sua maioria grupos escolares. Desde sua reinauguração em 2014, passou a desenvolver e aplicar ações educativas voltadas para as escolas, com temáticas, programações e conteúdos específicos, a fim de dinamizar o processo de comunicação dos espaços do museu, tornando estas ações em ferramentas educacionais, melhorando o diálogo entre museu x escola.

O Programa de Capacitação para Professores vem ao encontro deste processo, onde oportuniza o professor a conhecer as ações desenvolvidas no museu e os potenciais para tornar este momento uma extensão da sala de aula, do mesmo modo que o engaja para que dê continuidade da temática trabalhada em sala de aula e o responsabiliza em orientar o aluno para que ele, de uma maneira mais autônoma, construa a sua experiência e o seu conhecimento durante a visita.

Para participar da programação o Museu convida os professores do ensino fundamental e médio das redes municipais e estaduais e das escolas particulares de toda a microrregião.

As inscrições vão do dia 19.03 até o dia 30.03.

A capacitação será dividida por 7 módulos, sendo que um independe do outro (o professor poderá escolher qual módulo quer participar, sem restrição de participação).

Módulos:                                                                                                 Data:

Módulo 1: Minha Cidade Sustentável                                                 02/04/2018

Módulo 2: Fenômenos Eletromagnéticos                                          05/04/2018

Módulo 3: A Evolução das Máquinas e a Revolução Industrial     06/04/2018

Módulo 4: Montando um Motor Elétrico Didático                            09/04/2018

Módulo 5: Histórias e Culturas de Jaraguá do Sul                           11/04/2018

Módulo 6: Gerando e Transformando Energia                                  13/04/2018

Módulo 7: Também sou Cientista                                                       16/04/2018

 

Metodologia:

– Nome: Programa de Capacitação para Professores

– Data: 02 a 16/abril

– Horários: 14h às 17h ou 18h30 às 21h30

– Duração: 3 horas (haverá entrega de certificado de participação)

– Local do curso: Museu WEG de Ciência e Tecnologia

– Período para inscrições: 19 a 30/03

– Inscrições: clique aqui

Mais informações pelo telefone 3276-4551 ou museu@weg.net