Tag: sputnik

Curiosidades sobre os satélites: o que você sabe sobre eles?

O que você sabe sobre os satélites? O que eles estão fazendo lá em cima?

Você sabia que já foram lançados mais de 20 mil objetos no espaço? Desses, cerca de 3 mil estão ativos cruzando a atmosfera terrestre. Tratam-se de satélites, objetos que se mantêm girando ao redor da Terra sem cair. 

A Terra tem um único satélite natural, que é a Lua, e milhares de satélites artificiais − lançados no espaço por meio de foguetes. Mas o que você sabe sobre eles? O que os satélites estão fazendo lá em cima? Veja algumas curiosidades a seguir.

Para que servem os satélites?

Os satélites têm muitas funções. Eles são capazes de captar imagens de grandes áreas e possibilitam o mapeamento de territórios. Alguns podem auxiliar meteorologistas a prever mudanças no tempo e no clima, além de fenômenos naturais como furacões. 

Eles também podem captar imagens de outros planetas, auxiliando astrônomos em suas pesquisas. Os sinais de televisão e telefone também são transmitidos por meio dos satélites. Além disso, o Sistema de Posicionamento Global (GPS) só é viável com o auxílio de mais de 20 satélites em órbita.

A Organização das Nações Unidas (ONU) é responsável pelo controle desses objetos na atmosfera terrestre e também pela regularização e pela autorização de novos lançamentos. Também é responsável pela comunicação entre as principais agências espaciais do mundo.

Como são os satélites?

As características em comum entre os satélites são uma antena e uma fonte de energia, que pode ser solar ou por bateria. A antena é responsável por enviar e receber informações. Os satélites também podem conter sensores e câmeras apontadas para a Terra ou para o espaço.

Sputnik 1: o primeiro satélite do mundo

Em 4 de outubro de 1957, a humanidade invadiu o espaço com o lançamento do Sputnik 1. Lançado pela então União Soviética, ele abriu caminhos para as viagens espaciais. Foi um grande feito científico e teve uma grande repercussão no mundo; após isso, diversos países construíram seus satélites com diferentes objetivos, e os lançamentos continuam até hoje.

O Sputnik tinha o tamanho de uma bola de basquete e pesava cerca de 83 kg, produzido em uma liga de alumínio. As antenas do Sputnik 1 foram responsáveis por enviar sinal de rádio e tinham 2,4 e 2,9 metros de comprimento. 

Os satélites podem cair?

O risco é pequeno, mas pode acontecer. Ao orbitarem em diferentes alturas, velocidades e caminhos, os satélites conseguem permanecer em órbita porque sua velocidade está em constante equilíbrio com a força da gravidade. Quando isso deixa de acontecer – e, por algum motivo, o satélite perde velocidade −, ele pode cair na Terra ou continuar em linha reta viajando pelo espaço. Mas não se preocupe, é provável que o satélite se desintegre antes de chegar ao solo.

Os satélites podem bater uns nos outros?

É possível, mas também é muito raro. Ao serem lançados, os satélites são colocados em rotas específicas para que não interferiram nas rotas de outros. Mas acidentes podem acontecer.

Em 2009, dois satélites de comunicação colidiram. Segundo os astrônomos, foi a primeira vez que isso aconteceu com satélites artificiais.

Os satélites do Brasil

No Brasil, o órgão responsável pelo desenvolvimento espacial é o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), criado em 1961 com o objetivo de capacitar o país nas pesquisas científicas e nas tecnologias espaciais.

Somente em 1979, cerca de 20 anos após o início da corrida especial no mundo, foi criado o Programa Espacial Brasileiro, e o primeiro lançamento de um satélite brasileiro foi realizado apenas em 1990.  

A partir disso, várias missões foram realizadas, e o último satélite desenvolvido no Brasil foi o Amazonia 1, lançado em fevereiro de 2021.

Amazonia 1: um satélite nacional

O satélite brasileiro Amazonia 1 foi enviado ao espaço para tirar fotos do planeta a fim de monitorar o desmatamento, os reservatórios de água, a agricultura, os desastres ambientais e outras aplicações. 

É o primeiro satélite em órbita que foi totalmente desenvolvido em território nacional. O equipamento faz parte da Missão Amazônia, que deverá criar outros dois satélites de sensoriamento remoto.

O Amazonia 1 gera fotos do planeta a cada cinco dias, sua câmera é capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 quilômetros. Ele está em uma altura de 700 km e pesa cerca de 638 kg. Por dentro, o equipamento contém cerca de 6 km de fios e 14 mil conexões elétricas.

Uma curiosidade muito animadora para nosso avanço científico é que os dados coletados pelo Amazonia 1 estarão à disposição da comunidade científica, dos órgãos de governo e demais interessados. A vida útil prevista para o satélite é de quatro anos.

Agora que você já conhece melhor os satélites, que tal continuar a leitura e descobrir o que aconteceria se o sol desaparecesse?

homem-na-lua

A importância da ida do homem à Lua

Você já parou para pensar por que um homem resolveu conhecer a Lua e o que isso impactou na nossa…

Você já parou para pensar por que um homem resolveu conhecer a Lua e o que isso impactou na nossa vida? Quase 50 anos depois dessa proeza, nós resolvemos descobrir quais as mudanças que a viagem do Apollo 11 provocou na história.

Há quem diga que tudo não passou de uma grande produção hollywoodiana para assustar a União Soviética e impressionar o resto do planeta. Afinal, esse foi um feito acima de qualquer expectativa ou realidade da época.

Claro que a Guerra Fria foi um grande incentivador para que essa viagem acontecesse. Era necessário para os Estados Unidos, mostrar também a sua potência e sua capacidade de explorar o espaço, após o aparecimento do satélite russo Sputnik.

Tanto que hoje, as buscas e pesquisas são feitas por robôs, pois os gastos e risco de vida são altíssimos. Mas sendo política ou científica a motivação dos norte-americanos, fato é que no dia 20 de julho de 1969, a Lua recebeu seu primeiro terráqueo, e hoje usufruímos dos resultados desse grande evento histórico da NASA.

Frigideira de teflon, lentes de contato, termômetro digital, códigos de barra, GPS, fraldas descartáveis, velcro, micro-ondas… São tantos elementos que hoje fazem parte de nosso dia a dia por causa da aventura lunar de Armstrong e sua turma.

Incrível, né?

Os aparelhos sem fio existem devido ao aparelho que Neil usou para perfurar pedras lunares em 1969. E a medição das ondas de calor dos planetas e estrelas contribuíram para que nossos termômetros tivessem sensores infravermelhos.
A saúde dos astronautas naquela época era controlada por meio de monitores cardíacos – hoje vistos em hospitais. E as lentes de contato, por exemplo, foram criadas para proteger os aventureiros da luz ultravioleta.

O teflon, que hoje utilizamos para não deixar a omelete grudar, primeiramente serviu para proteger foguetes e os alimentos desidratados por causa da gravidade.

Viu quanta coisa foi criada a partir dessa viagem? E aí, tem alguma outra curiosidade? Conta pra gente!