Fundadores da WEG também estão no Museu Histórico Emílio da Silva

Você sabia que os três fundadores da WEG também estão no Museu que conta a história de Jaraguá do Sul?

Você sabia que os três fundadores da WEG também estão no Museu que conta a história de Jaraguá do Sul? 

Localizado no prédio da antiga prefeitura, na Praça Ângelo Piazera, o Museu Histórico Emílio da Silva é uma instituição sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e mantida pela Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul. Para proteger o patrimônio museal, desenvolve ações de preservação, pesquisa e estudos, estimulando a releitura crítica das coleções de valor histórico, artístico e científico, e também promove o desenvolvimento de projetos culturais, a fim de conhecer o passado, compreender o presente e construir o futuro da sociedade.

 

Quem foi Emílio da Silva?

Nascido em 01 de novembro de 1900, no distrito de Jaraguá (ainda município de Joinville) Emílio da Silva foi um professor e pesquisador muito importante para a história da cidade. Em 1976, durante o Regime Militar, lançou o livro de histórias de Jaraguá do Sul – sobre a povoação do Vale do Itapocu, reunindo testemunhos sobre a história da cidade.

 

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O livro de Jaraguá do Sul

 

Emílio colaborou também com exposições fotográficas e de acervos sobre a história da cidade, de onde surgiu a possibilidade da criação de um museu e, em 1976, o então prefeito Eugênio Strebe criou , por meio de uma lei municipal, a instituição destinada a preservar a tradição, cultura e costumes dos antepassados, sendo o senhor Emílio sugerido como patrono do museu.

Ele ainda se dedicou à elaboração de novas pesquisas, assim como realizou palestras em escolas públicas e privadas sobre a história do Vale do Itapocu. 

E sabe qual a ligação dele com o Museu WEG? É que o Sr. Emílio teve 7 filhos, entre eles: Eggon da Silva. Sim! O patrono do Museu Emílio da Silva é o pai do Sr. Eggon, o E de WEG! 🙂

 

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Fotos da família do Sr. Eggon da Silva no Museu Histórico Emílio da Silva

 

Banda da Sociedade Artística-SCAR

Sabe quem também aparece no Museu Histórico Emílio da Silva? O Sr. Werner Voigt — o W de WEG —, isto, porque dedicou parte da sua vida à cultura da cidade. Clarinetista desde os 14 anos, ele tinha verdadeira paixão pela música e, ainda jovem, foi convidado para fazer parte de uma pequena orquestra que daria origem, em 1956, à Sociedade Cultural Artística (SCAR). Nas fotos encontradas no Museu, o Sr. Werner aparece tocando na banda municipal da cidade, na qual Emílio também participava.

 

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Werner Voigt participou da banda municipal de Jaraguá do Sul

 

Galeria de prefeitos

E aqui estamos mais uma vez! Na galeria de prefeitos do Museu é possível encontrar o G de WEG. Sim, o Sr. Geraldo Werninghaus foi uma figura muito importante para o cenário político da cidade. Foi vereador, eleito em 1992, e exerceu funções nos anos de 1993 e 1994. Foi ainda Deputado Estadual, deixando o cargo em 1997 quando tornou-se prefeito de Jaraguá do Sul, infelizmente não pode terminar seu mandato, vindo a falecer dois anos depois, em 1999.

 

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Sr. Geraldo Werninghaus na galeria de prefeitos da cidade

 

É incrível como as histórias se conectam, não é mesmo? Há mais de uma década, o Museu Histórico Emílio da Silva tem potencializado os elementos dessas histórias e contribuído para uma leitura crítica da realidade, produção de conhecimentos, e para descobrirmos como o local se transformou num ponto de sociabilidade memorial e turística.

 

Nós, do Museu WEG, recomendamos a visitação. Confira abaixo as informações e bom passeio!


Museu Histórico Emílio da Silva

Horário de Funcionamento:Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 247 – Praça Ângelo Piazera – Jaraguá do Sul/SC

Segunda-feira a sexta-feira: 7h30 às 11h30 / 13h às 17h

Sábados: 9h às 12h

Agendamento para grupos: 3371-8346 e/ou 

museuhistorico@jaraguadosul.sc.gov.br

Por que ensinar ciência para as crianças é tão importante?

Assim como a matemática e a escrita, o estudo das ciências nas séries iniciais é extremamente pertinente.

Assim como a matemática e a escrita, o estudo das ciências nas séries iniciais é extremamente pertinente, já que nesta faixa etária as crianças são naturalmente curiosas, investigativas e observadoras. 

A ciência explica quase tudo que nos cerca. Sua importância é gigantesca para nossas vidas e tudo o que acontece ao nosso redor, desde coisas básicas no quintal de casa até questões mais complexas, como as teorias sobre o universo. É por isso que é tão importante ensinar ciência para as crianças — para que elas possam entender o mundo em sua volta durante sua formação. Em época de retorno escolar, que tal falarmos sobre essa matéria tão incrível para o desenvolvimento dos pequenos?

 

  1. A ciência muda a forma como enxergamos o mundo

Depois de estudar alguns conceitos básicos da ciência é possível entender o mundo de maneira diferente, isto, porque seu estudo vai fazer com que as crianças observem o mundo em seus detalhes — analisando, aprendendo conceitos e descobrindo como as coisas surgem e funcionam.

 

  1. Ajuda a pensar

Não apenas a pensar, mas a direcionar o pensamento. A ciência toca nos miúdos fazendo com que as crianças consigam compreender as coisas como um todo. E, através de questionamentos importantes, desperta ainda mais o senso de curiosidade, fazendo com que elas pensem mais sobre as coisas ao seu redor.

 

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A ciência ajuda a entender o mundo ao nosso redor

 

  1. Explica o mundo

Por meio da ciência as crianças descobrem os principais fenômenos da natureza, podendo reunir informações sobre chuva, furacões, nevascas, terremotos e maremotos, descobrindo como se formam e o que acontece a partir deles, por exemplo.

 

  1. Aproxima da ideia de preservação

Uma criança capaz de entender o meio ambiente através da ciência, poderá entender melhor sobre seu dever de preservá-lo. Ao estudar a natureza, as crianças passam a ter maior conscientização da importância das ações que preservam o planeta que vivemos.

 

  1. É um investimento no futuro

Ensinar ciência é contribuir com a educação científica e investir em um futuro próximo, onde nossas crianças serão as protagonistas. Já que neste universo nada é um conhecimento acabado, elas podem sempre aprender mais e ter novos assuntos para estudar no dia a dia.

 

Em resumo, ensinar ciência para as crianças colabora para a compreensão do mundo, suas transformações e nosso papel como parte do universo! Estimular a participação ativa das crianças e trabalhar de forma dinâmica e demonstrativa é uma das maneiras eficazes de fazer isto. Você já conhece nossas Oficinas Educativas? Dê uma olhadinha: https://museuweg.net/educacao/oficinas-educativas — aqui no Museu WEG somos entusiastas do ensino dessa área tão relevante para nossas vidas. =)

Roda-gigante: história e curiosidades sobre as maiores do mundo

Maior roda-gigante da América Latina recebeu o acabamento fornecido pelas tintas WEG.

Quando George W. Ferris, um engenheiro civil americano, construiu a primeira roda-gigante do mundo para a exposição World’s Columbian, em Chicago no ano de 1893, começou uma tendência. 

Para se ter uma ideia, a primeira roda-gigante criada pesava 2000 toneladas e podia levar 2.160 pessoas por vez. A roda de Ferris foi a maior atração da exposição, possuía 80 metros de altura e era impulsionada por dois motores a vapor de 1000 HP. Com 36 cabines, cada uma do tamanho de um ônibus escolar, levava 20 minutos para dar duas voltas – a primeira fazendo seis paradas, para permitir que os passageiros entrassem e saíssem, e a segunda, uma volta completa e sem paradas.

De lá para cá as rodas-gigantes tomaram parques de diversões, eventos e pontos turísticos de cidades pelo mundo todo.

Maior roda-gigante da América Latina recebe proteção máxima com tintas WEG

Recentemente, no dia 06 de dezembro de 2019, foi inaugurada no Rio de Janeiro a roda-gigante Rio Star, o novo cartão-postal da Cidade Maravilhosa é considerada a maior roda-gigante da América Latina, com 88 metros de altura e a expectativa de atrair mais de 1 milhão de visitantes por ano. Com 54 gôndolas e a capacidade de acomodar 432 pessoas, leva cerca de 20 minutos para completar a volta.

A estrutura de toda a roda-gigante Rio Star, montada pela empresa JLCMT, veio da China com um revestimento rico em zinco e recebeu em sua montagem final o acabamento fornecido pelas tintas WEG. Veja no vídeo:

 

E a maior do mundo, qual é?

Um dos maiores objetos em terra feito pelo homem está localizado em Dubai, nos Emirados Árabes, a cidade riquíssima em atrações turísticas nos mostra que os árabes realmente não brincam em serviço. A Ain Dubai deve ser inaugurada ainda em 2020, tornando-se a maior roda-gigante do mundo. Com 210 metros de altura e 250 metros de diâmetro, a estrutura possui 48 cabines e capacidade para 1.440 pessoas.

Ain Dubai

 

Curiosidades:

  • Se forem unidos de ponta a ponta, os fios de cabo utilizados dentro dos raios somam 2.400 km. Essa é a mesma distância de Dubai ao Cairo;
  • Foram usados 25% a mais de aço na construção da Ain Dubai do que o ferro usado na Torre Eiffel;
  • Foram usados 9.000 toneladas de aço na construção;
  • O peso da roda é equivalente a 16 Airbus A380s.

 

O posto de segundo lugar fica para a New York Wheel, com 191 metros e capacidade para 1.440 passageiros por passeio. Também nos Estados Unidos, o posto de terceiro lugar pertence a High Roller, que fica em Las Vegas, Nevada, com seus 168 metros de altura, 28 cabines e espaço para 40 pessoas no total — 1.000 a menos que as anteriores. 

 

E aí, você teria coragem de encarar as maiores rodas-gigantes do mundo? Que tal começar pela Rio Star? 😉

Robôs serão colegas dos seres humanos, não rivais

Segundo um estudo do MIT, robôs serão colegas dos humanos, e não rivais.

Ao pensar no futuro do trabalho, a automação, inteligência artificial e robótica são assuntos corriqueiros, já que muitas pessoas acreditam que seu trabalho poderá ser substituído pela tecnologia. 

Segundo um estudo do MIT, robôs serão colegas dos humanos, e não rivais. A pesquisa aponta que o futuro do trabalho está na colaboração entre seres humanos e máquinas — os robôs vão executar muitas tarefas hoje desempenhadas por humanos, mas também vão criar novos tipos de empregos.

O estudo apresenta algumas razões para acreditar que os robôs não vão roubar nossos empregos. Por exemplo, mesmo em situações que a tecnologia pode executar os serviços, não é proveitoso para a empresa demitir os funcionários e formar equipes 100% robóticas. A prova disso aconteceu no século 20, quando os robôs começaram a ser inseridos na indústria e a demissão em massa dos trabalhadores causou um forte impacto financeiro para as fábricas.

Outro argumento é que os humanos são a parte “viva” de uma empresa. É a parte que traz inovações para os negócios. A inteligência artificial é incapaz de tomar decisões complexas ou decidir o melhor rumo em disputas comerciais, por exemplo. Na visão de alguns participantes do estudo, a introdução de novas tecnologias gera o crescimento do negócio, gerando mais empregos, não menos, afirmam também que os robôs não substituem os humanos, mas os completam.


Segundo estudo do MIT, não é proveitoso demitir os funcionários e formar equipes 100% robóticas

Acredita-se que no futuro os robôs vão dominar os setores de estocagem, transporte, limpeza; além de tarefas físicas que exigem colheita, inclinação ou agachamento. Eles vão fazer tudo o que chamamos de os 5 ‘Ds’: dirty, dangerous, difficult, dull and distant (sujo, difícil, perigoso, maçante e distante). O uso eficiente da tecnologia otimiza as funções do trabalhador, que pode então usar todo o seu potencial e se tornar mais produtivo. Muitos sistemas robóticos são eficazes, mas não funcionam sem o trabalho dos funcionários no comando.

 

WEG Automação

É provável que a automação se torne decisiva para o crescimento das corporações. Sabendo disso, a WEG oferece soluções para a indústria 4.0, unindo tecnologia, processos e pessoas de uma forma única.

WEG oferece soluções para indústria inteligente

Essa integração entre máquinas, capazes de tomar decisões descentralizadas e cooperar entre elas e com humanos, é possível graças a ferramentas como big data, computação na nuvem e Internet das Coisas – Internet of Things (IoT). Esta última, combinada com sistemas automatizados, permite conectar a internet com objetos, para muito além de smartphones, tablets e computadores. Com soluções como essa, a indústria ganha em eficiência, resultado da economia de recursos, aumento de produtividade e redução do tempo de inatividade.

Graças ao trabalho vital dos seres humanos, é possível combinar pessoas, empresas, softwares e produtos inteligentes. Conheça mais sobre as soluções de automação e indústria 4.0 oferecidas pela WEG em: https://www.weg.net/institutional/BR/pt/solutions/industry-40 

As imagens mais baixadas da NASA

Nebulosas, supernovas, sistemas estelares, galáxias, a primeira viagem à Lua.

Nebulosas, supernovas, sistemas estelares, galáxias, a primeira viagem à Lua, a NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) acumula desde 1958 milhares de imagens e fotos do espaço sideral em seus arquivos.

Há alguns anos, o site da agência foi atualizado para que o acesso a essas imagens ficasse mais fácil, pondo a um par de cliques milhares de fotos incríveis, em alta resolução, procedentes dos arquivos de diversos centros de pesquisas.

Uma galeria viciante! É possível passar horas admirando as imagens que podem ser filtradas por palavras-chaves, datas ou viagens espaciais. Além do site, a agência possui uma conta no Twitter, com milhões de seguidores, onde compartilha imagens do dia a dia:

 

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 Pesquisadora-chefe de fotografia da NASA durante 30 anos e grande conhecedora desses arquivos fotográficos, Connie Moore apontava em um artigo no Google Arts and Culture quais foram as imagens mais solicitadas quando ela estava a cargo do arquivo. Apesar da passagem dos anos, algumas continuam despertando a mesma curiosidade do público. O jornal EL PAÍS fez uma seleção das imagens mais baixadas do site. A ordem de popularidade varia a cada dia, mas as imagens listadas se mantém entre as campeãs de downloads. Vamos ver quais são?

1. Vista da Terra

 

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Uma das imagens mais detalhadas da Terra já feitas até hoje. Chamada de Blue Marble Earth (“Terra bola de gude azul”), foi feita com uma superposição de imagens do instrumento Visir, a bordo do satélite Suomi NPP. Na foto, podemos ver com riqueza de detalhes o Hemisfério Norte. Connie Moore diz que essa imagem de 2012 foi vista mais de seis milhões de vezes na conta do Flickr da NASA.

2. Blazar

 

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Blazar é uma fonte de energia muito compacta e altamente variável, associada a um buraco negro. À medida que a matéria cai em direção ao buraco negro supermaciço no centro da galáxia, parte dela se acelera para fora quase à velocidade da luz, ao longo de vários jatos que apontam em direção oposta. Quando um destes jatos aponta para a Terra, a galáxia parece especialmente brilhante. Impressionante!

3. Auroras na atmosfera de Júpiter

 

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Graças ao telescópio Hubble, cientistas puderam descobrir estes fenômenos de luz na atmosfera do maior planeta do sistema solar, Júpiter. As auroras se produzem quando as partículas de alta energia estão perto dos polos magnéticos de um planeta e colidem com átomos de gás.

4. Vista da Terra da Lua

 

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Em julho de 1969 a nave Apollo 11 captou uma das imagens mais célebres do acervo da NASA. Nela a Terra aparece se erguendo sobre o horizonte da Lua. Tripulantes da Apollo 8 haviam feito uma foto semelhante a partir do satélite natural, um ano antes, que ficou conhecida como Earthrise (“nascer da Terra”).

5. A espada do Orion

 

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Feita pelo telescópio espacial Spitzer, esta imagem mostra a nebulosa de Orion, considerada pela NASA como a “fábrica maciça de estrelas mais próxima da Terra”. É uma das nebulosas mais brilhantes que existem, razão pela qual pode ser vista perfeitamente no céu noturno. As nebulosas são formadas por grandes nuvens de poeira e gás.

6. Primeiro passeio pelo espaço

 

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Em 1965, o astronauta Edward H. White II, piloto do voo espacial Gemini-Titan 4, tornou-se a primeira pessoa a caminhar no espaço. Permaneceu fora da nave por 21 minutos, conectado à nave por um cabo umbilical de sete metros. Dois anos depois, em 27 de janeiro de 1967, White morreu no incêndio da Apollo/ Saturno 204 no Cabo Kennedy.

7. A montanha mística

 

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Mais uma vez ele: o telescópio espacial Hubble captou em 2010 esta formação de gás e poeira na nebulosa de Carina. Esta imagem foi escolhida para celebrar os 20 anos do Hubble. Surreal, né?

8. Vistas únicas da Via Láctea

 

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Para celebrar o Ano Internacional da Astronomia, em 2009, produziu-se este trio de imagens da região central da nossa galáxia. Isto foi possível graças ao trabalho combinado dos grandes observatórios da NASA, o telescópio espacial Hubble, o telescópio espacial Spitzer e o Observatório de Raios-X Chandra.

9. Aldrin caminha sobre a superfície lunar

 

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Em 20 de julho de 1969, o astronauta Edwin E. Aldrin, piloto do módulo lunar, caminha sobre a superfície do satélite durante a atividade externa da Apollo 11. A imagem foi feita pelo conhecido astronauta Neil Armstrong.

10. Andrômeda

 

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Criada pela NASA Galaxy Evolution Explorer, a imagem mostra a galáxia Andrômeda, a mais maciça do grupo local de galáxias que inclui a Via Láctea.

11. Buraco negro

 

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Esta imagem gerada por computador mostra um buraco negro supermaciço no núcleo de uma galáxia.

12. Solo de Marte

 

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Tirada em 1997, a foto mostra o solo e a atmosfera do planeta vermelho. Quem topa um passeio?

13. A Terra e a Lua

 

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Durante seu voo, a sonda Galileo, da NASA, devolveu imagens da Terra e da Lua que foram combinadas para criar esta.

14. Lua

 

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A sonda Galileo registrou esta imagem da Lua em 7 de dezembro de 1992, no seu trajeto para explorar Júpiter.

15. Nebulosa Helix

 

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Sua forma de olho gigante e suas cores vivas fizeram dela uma das nebulosas mais conhecidas. Esta imagem em infravermelho da nebulosa Helix foi tirada pelo Telescópio Spitzer da NASA.

Dá vontade de ficar horas e horas explorando essas imagens, né? E pensar que a Ciência e Tecnologia possibilitam imagens cada vez melhores, em altíssima definição. Quer ver mais? Então clica no site a seguir e divirta-se! 😉 https://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/ 

A relação entre música, física e matemática

Nesse texto vamos explicar um pouquinho sobre essa antiga relação.

A matemática e a música estão naturalmente presentes no nosso dia a dia, são tantas atividades cotidianas movidas pelo som e pelos cálculos, que não nos damos conta da sua presença. A relação entre as duas áreas vai muito além dos verbos — contar e cantar —, nesse texto vamos explicar um pouquinho sobre essa antiga relação, para se ter uma ideia, os gregos, no século VI a.C. consideravam que a música encerrava uma aritmética oculta.

Para entender melhor, vamos ver alguns conceitos básicos da música:

 

Música

Chamamos de “acordes” três notas executadas simultaneamente em um instrumento musical. Os acordes são divididos em consonantes ou dissonantes, sendo que os primeiros são normalmente aprendidos antes de tudo, e os segundos, são usados por instrumentistas que já possuem mais conhecimento, prática e técnicas avançadas. Os acordes consonantes são agradáveis aos ouvidos e são suficientes para executar qualquer música, já os dissonantes parecem fora de combinação melódica, são mais complexos e enriquecem a composição.

 

A relação com a matemática

A matemática é utilizada pelos estudiosos da música como uma forma de facilitar suas teorias a respeito da estruturação musical, além de comunicar novas maneiras de ouvir música. Da matemática, são usadas na música, a teoria dos conjuntos, a álgebra abstrata e a teoria dos números. Para compreender essa relação, imagine que compositores já utilizaram em seus trabalhos as escalas musicais, a proporção áurea e o número de Fibonacci.

Uma relação muito antiga.

Apesar de terem ligação, a matemática e a música são estudadas de maneira separada há muito tempo, mas sempre tiverem uma relação entre si. As escalas musicais foram expressadas de maneiras diferentes, variando de acordo com os povos. Filósofos como Erastóstones e Pitágoras, por exemplo, criaram escalas e formas de organizá-las, já os gregos faziam essas escalas baseadas nos tetracordes, com sete tons. Com os filósofos, a afinação que usava recursos de quinta passou a ser utilizada, além de usar os números entre 1 e 4 para gerar as notas de uma escala.

Além disso, quando falamos em ritmo musical, estamos associando o ritmo ao tempo e suas divisões, além das frequências, sons e timbres. Chamamos de compassos os períodos que se repetem dentro de uma música – ou seja, são tempos que se repetem. Você pode assistir ao documentário abaixo para entender essa relação de uma forma simples e didática:

“O primeiro experimento científico da matemática foi numa arte: a música.” 

 

A física na música

É a frequência do som que define uma nota musical. Essa frequência é uma repetição com referência de tempo. Por exemplo, imagine uma roda de bicicleta girando, se essa roda completa uma volta em 1 segundo, dizemos que a frequência da roda é “uma volta por segundo”, ou “um Hertz”. Hertz é o nome dado para representar a unidade de frequência, geralmente aparece abreviado como “Hz”. Se essa roda, por exemplo, completasse 10 voltas em 1 segundo, sua frequência seria 10 Hertz (10 Hz).

Bem, e o que isso tem a ver com a música? É que o som é uma onda e essa onda oscila com certa frequência. Se uma onda sonora completa uma oscilação em 1 segundo, sua frequência é de 1 Hz. Se ela completa 10 oscilações em 1 segundo, sua frequência é de 10 Hz. Para cada frequência há um som diferente (uma nota diferente). A nota Lá, por exemplo, corresponde a uma frequência de 440 Hz.

Quando uma frequência é multiplicada por 2, a nota permanece a mesma. Por exemplo, a nota Lá (440 Hz) multiplicada por 2 é 880 Hz, que continua sendo uma nota Lá, mas uma oitava acima. Se o objetivo é baixar uma oitava, bastaria dividir por 2. Ou seja, uma nota e sua respectiva oitava mantêm uma relação de ½.

 Na Grécia Antiga, Pitágoras fez descobertas muito importantes para a matemática (e para a música). Por exemplo, ele descobriu que ao esticar uma corda, prendê-la nas suas extremidades e tocá-la, faz com que ela vibre. Até aí, bem simples, né?

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Ele também decidiu dividir essa corda em duas partes e tocou cada extremidade novamente. O som produzido era exatamente o mesmo, só que mais agudo (pois era a mesma nota uma oitava acima):

 

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Mas Pitágoras continuou seu experimento. Decidiu analisar como ficaria o som se a corda fosse dividida em 3 partes:

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Um novo som surgiu, diferente do anterior. Pitágoras percebeu que não era a mesma nota uma oitava acima, mas uma nota diferente, que precisava receber outro nome. Apesar de ser diferente, o som combinava com o anterior, criando uma harmonia agradável ao ouvido.

Assim, ele continuou fazendo subdivisões e foi combinando os sons matematicamente criando escalas que, mais tarde, estimularam a criação de instrumentos musicais capazes de reproduzir essas escalas.

Muitos povos criaram suas próprias escalas musicais. O povo chinês, por exemplo, partiu da experiência de Pitágoras (utilizando cordas): eles tocaram a nota Dó em uma corda esticada e depois dividiram essa corda em 3 partes, como acabamos de mostrar. O resultado dessa divisão foi a nota Sol.

Ao observar que essas notas possuíam uma harmonia entre si, eles repetiram o procedimento a partir dessa nota Sol, dividindo novamente esse pedaço de corda em 3 partes, resultando na nota Ré, que deu origem à nota Lá, em seguida à nota Mi.

Ao repetir esse procedimento de dividir a corda em 3 partes, deu-se origem à nota Si, porém ela não soava muito bem quando tocada junto com a nota Dó (a primeira nota do experimento). As duas notas eram muito próximas uma da outra, causando certo desconforto sonoro. Por isso, os chineses terminaram suas divisões obtendo as notas Dó, Sol, Ré, Lá e Mi, deixando a nota Si de lado.

Foram essas notas que serviram de base para a música chinesa, formando uma escala de 5 notas (pentatônica). A escala pentatônica é agradável e consonante, representando muito bem a cultura oriental, que sempre foi pautada na harmonia e estabilidade.

Existem muitas outras explicações matemáticas para a construção da música, elas entram em assuntos mais avançados que necessitam um alto conhecimento matemático, como séries de Fourier e função Zeta de Riemann.

O que podemos entender é que música trabalha matematicamente, sendo resultado de uma organização numérica. E nosso cérebro é responsável por interpretar tudo isso. Nosso cérebro gosta de lógica, harmonia, gosta cálculos! Quanto mais você praticar, estudar e conhecer música, mais essa faculdade se desenvolve. =)

WEG é patrocinadora oficial do 15º Femusc

Por acreditar na importância da música na transformação social, a WEG patrocina o festival desde sua primeira edição.

Já faz um tempo que Jaraguá do Sul torna-se palco do maior festival-escola não competitivo da América Latina. E nesse ano não será diferente, de 19 de janeiro a 01 de fevereiro a cidade recebe mais uma edição do FEMUSC — o Festival de Música de Santa Catarina, que desta vez, chega com um novo recorde: vai reunir 1.500 músicos de 32 países, promovendo apresentações na SCAR e em diversos locais públicos da cidade, levando a música para todos, com apresentações gratuitas.

Isto, porque o principal objetivo do festival é democratizar, popularizar e internacionalizar o aprendizado de música erudita, e além de proporcionar concertos espetaculares para o público em geral, os alunos do FEMUSC têm a chance de participar de mais de 60 cursos.

Escutar um som é educar-se, é escutar-se por dentro. A música é um instrumento provocador de mudança, reconstrói novas ideias, novos pensamentos e promove a saúde mental na sua totalidade, pois atua diretamente no sistema nervoso, facilitando o processo de bem estar. Por acreditar na importância da música na transformação social, a WEG patrocina o festival desde sua primeira edição. Este ano, além de patrocinadora, a WEG estará presente com mais 40 voluntários atuando no atendimento ao público durante todos os dias do festival.

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Voluntários WEG marcam presença no FEMUSC.

 

Em 2020, paralelamente ao Programa de Música Erudita, haverá um espaço dedicado à música popular, com novas turmas de piano e teclados, violão, guitarra e cordas dedilhadas, bateria e percussão, canto e expressão corporal, baixo acústico e elétrico e saxofone e flauta.

No repertório, estão obras como a 2ª Serenata, de Johannes Brahms, a 9ª Sinfonia, de Ludwig van Beethoven, e o Concerto para Oboé e Pequena Orquestra, de Richard Strauss. Nesta, o solista será o diretor-artístico do Femusc, que, em 2001, ganhou o único Prêmio Grammy brasileiro na Música Clássica com a gravação da mesma obra, na época, executada pela Orquestra Sinfônica de Chicago, sob direção de Daniel Barenboim.


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Confira a programação completa em: http://femusc.com.br/programacao/

 

Você pode colaborar com o festival e garantir seu lugar para assistir os melhores concertos através do site www.ticketcenter.com.br. Mas não se preocupe, os ingressos gratuitos para todas as apresentações continuam sendo distribuídos como em todos os anos: 48h antes de cada concerto, na bilheteria da SCAR.

Isaac Newton – curiosidades sobre um dos maiores cientistas de todos os tempos

Isaac Newton é considerado o pai da Mecânica Clássica e, junto de Albert Einstein, é considerado uma das pessoas mais inteligentes que já existiram.

Muitos sabem que um dia Isaac Newton se sentou à sombra de uma macieira e uma maçã caiu na sua cabeça, iniciando a descoberta sobre a lei da gravidade. Só que a história deste gênio é muito mais comprida e interessante. Poucos sabem, por exemplo, que Isaac foi o último da classe, foi uma pessoa como nós: com defeitos, virtudes, desejos e características únicas. Não nasceu um gênio da ciência, mas como  muito esforço, tornou-se um.

Isaac Newton é considerado o pai da Mecânica Clássica e, junto de Albert Einstein, é considerado uma das pessoas mais inteligentes que já existiram. Mas hoje vamos mostrar alguns fatos curiosos e interessantes sobre sua vida — não tão glamurosa assim.

 

1. Isaac Newton quase ficou cego durante seus experimentos

Antes dos estudos de Newton com a Óptica Física, acreditava-se que a cor era um mero efeito da pressão no nervo óptico. Newton, disposto a provar, ou derrubar tal teoria, enfiou várias vezes um palito pontiagudo abaixo do olho, tentando pressionar o nervo óptico para ver o efeito disso.

Não satisfeito, passou longos momentos olhando diretamente para o sol. Depois piscava os olhos para ver os efeitos das cores resultantes dessa “experiência”. O resultado foi uma cegueira temporária que só voltou ao normal após passar três dias em um quarto escuro.

 

2.Isaac Newton era pobre e órfão

Newton não teve a sorte de uma família estruturada, condições para estudar ou apoio dos pais. É que o pai dele morreu poucas semanas antes do seu nascimento e sua mãe era camponesa, não eram miseráveis, mas passaram longe de serem ricos. Quando o pequeno Newton tinha 3 anos, sua mãe se casou e foi embora com o novo marido, deixando o filho para trás, morando com os avós.

 

3. Isaac Newton era um jovem rebelde e preguiçoso

Para ir à escola, Isaac teve que se mudar e morar como pensionista em uma cidade longe da família. Não era um bom aluno, não se dedicava aos estudos e também não demonstrava interesse pela escola. Por vezes, se rebelava contra a mãe e o padrasto que o deixaram, chegou a ir até a casa deles e ameaçar atear fogo com ambos lá dentro.

Certo dia, Isaac se envolveu em uma briga e foi agredido. O jovem, abandonado pela mãe, se revoltou e, longe da família, resolveu que iria estudar e ser o melhor possível no máximo de coisas que ele pudesse (e revidou a surra no colega de turma). Não foi sorte, fé ou bênção, foi o hábito de estudar o máximo possível que o tornou um gênio.

 

“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.”

Isaac Newton

4. Isaac Newton era lavrador com ficha na polícia

Por nunca ter estudado, a mãe de Isaac achava os estudos desnecessários, resolvendo tirar Isaac da escola quando já estava na adolescência. Nesta época, já viúva, chamou o filho para trabalhar na casa de campo.

Assim, foi obrigado a deixar a escola e começou a cuidar da casa, dos criados e dos animais. Nessa época ele já nutria uma grande paixão pelas exatas, e passava horas distraído, pensando em matemática, filosofia e outros assuntos que o interessavam. Isso o distraía mesmo! Certa vez seus animais fugiram, destruíram plantações e cercas dos agricultores vizinhos. Isaac foi fichado e multado na polícia. Sua mãe precisou desistir, Isaac não conseguia se concentrar em outra coisa senão nos estudos. Assim, voltou para a escola, terminou com louvor e conseguiu uma inscrição na Universidade de Cambridge.

 

5. Não foi uma maçã, foi trabalho mesmo

A maçã que caiu na cabeça de Newton é um exemplo ilustrativo do resultado de muito estudo sobre a gravidade. Não foi um lance de sorte. Após se formar, a peste bubônica acometeu a Inglaterra e a universidade onde Newton trabalhava. A universidade ficou fechada por cerca de 2 anos. Nesse intervalo de tempo, Newton se dedicou integralmente aos estudos e criou o Binômio de Newton, estudou as tangentes, Óptica e o Cálculo Diferencial e Integral. Com todas essas pesquisas em mente e anos a fio de estudo e concentração, pode formalizar a Teoria da Gravitação Universal.

 

 “Construímos muros demais e pontes de menos.”

Isaac Newton

6. Isaac Newton, o distraído

Mesmo como professor, Newton era conhecido por seus colegas  da Universidade de Cambridge como distraído. Era tão fascinado e focado em suas pesquisas que por vezes esquecia de comer ou dormir. Certa vez foi em direção ao salão de refeições, e passou direto por ele sem perceber, seu assistente o avisou da distração e ele voltou, passando novamente pelo local e indo em direção ao seu quarto. Novamente seu empregado o avisou que ele não tinha se alimentado e o mesmo respondeu “Claro que sim, afinal estou saindo do salão de refeições e estou me dirigindo ao quarto”.

Quem aqui queria ter conhecido Isaac Newton? Nós sim! Além das histórias que contamos, ele também se dedicou muito ao estudo da Alquimia, se aproximando do que hoje conhecemos por Química. Newton morreu em 20 de março de 1726, aos 84 anos, devido à causas naturais, já que sua idade era extremamente elevada para os padrões da época.

 

Fonte: Biografia de Isaac Newton.

Como funciona um pisca-pisca, o que faz ele piscar?

Existem dois tipos principais: os pisca-piscas com ligação em série e os com ligação em paralelo. Vamos conhecer?

O pisca-pisca é um item que se tornou indispensável na decoração de Natal, suas luzes e efeitos colorem e iluminam as cidades durante todo o final de ano. Com a produção em larga escala e o desenvolvimento da tecnologia, elas se tornaram populares e mais baratas, resultando em uma invasão de pisca-piscas. Mas o que vamos falar hoje é sobre o seu funcionamento: como todas as luzes acendem? Como elas piscam? O segredo é relativamente simples e existem dois tipos principais: os pisca-piscas com ligação em série e os com ligação em paralelo. Vamos conhecer?

 

Pisca-pisca com funcionamento sem série

Neste tipo de pisca-pisca as lâmpadas são ligadas a fonte de energia uma após a outra, dessa forma a corrente elétrica sai de um dos pólos, vai passando por todas as lâmpadas e entra no outro pólo, tendo um único caminho a seguir. Nesse caso a corrente passa com a mesma intensidade por todas as lâmpadas, uma vez que há um fluxo contínuo de elétrons através de todos os elementos do circuito, fazendo com que o brilho tenha a mesma força e todas as luzinhas funcionem juntas — estando todas acesas ou todas apagadas. O segredo para fazer as lâmpadas piscarem é um sistema interruptor que abre e fecha o circuito, ele permite e também interrompe a passagem da corrente.

E se uma das lâmpadas queima? Bem, nesse tipo de circuito todas as outras lâmpadas também se apagam, uma vez que todo o circuito é interrompido. Aliás, quando isso acontece, se não for possível identificar a lâmpada queimada visualmente, é necessário testar uma a uma, trocando a lâmpada atual por outra seguramente em funcionamento, até descobrir qual “pifou”.

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Nos pisca-piscas com funcionamento em série, se uma lâmpadas queima, todas as outras também se apagam

 

Pisca-pisca com funcionamento em paralelo

Esse tipo de pisca-pisca apresenta uma vantagem imediata, nele, as lâmpadas estão ligadas separadamente a fonte. Dessa maneira, se uma das luzes queima, as outras continuam ligadas, submetidas à mesma tensão, e portanto funcionando. Um simples interruptor controla o piscar do circuito como um todo, mas é possível chavear cada uma das lâmpadas, que pode ligar ou desligar independente das outras.

Para esse controle separado das lâmpadas é necessário um circuito eletrônico, geralmente baseado em um chip capaz de controlar a passagem da corrente por diversos canais, fazendo a alternância entre o sistema ligado e desligado. O chip controla qual canal terá energia elétrica e, portanto, qual cor de lâmpada será acesa num dado momento. Por exemplo, imaginemos um chip que controla 3 canais de energia e que cada um é ligado a uma cor de lâmpadas, azul, vermelha e amarela, o chip libera a passagem de energia em cada canal em separado de forma que as 3 cores acendem de maneira independente umas das outras. O controle vai além da simples alternância de cores, o tempo que cada uma fica acesa, a frequência, sequência e forma de pisque também podem ser alterados. Além disso, um chip com mais canais pode ser utilizado para controlar cada uma das lâmpadas separadamente.

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Nos pisca-piscas com funcionamento em paralelo, se uma lâmpadas queima, as outras continuam funcionando

 

Você já tinha parado para pensar  no funcionamento das belíssimas luzes natalinas? Agora que você já conhece os dois principais tipos de pisca-piscas e como eles funcionam, que tal ler este artigo sobre como economizar energia e evitar acidentes com as luzes de Natal? Aproveite! Boas festas!

O magnetismo terrestre e as auroras boreais

Existem auroras boreais de diversas cores, que dependem do tipo de gás ou molécula que participou dessa interação com os elétrons provenientes dos ventos solares.

Você já ouviu falar sobre a aurora boreal? Trata-se de um fenômeno óptico que colore os céus nas regiões polares. As auroras boreais são consequência da ação de partículas solares sobre a nossa magnetosfera, elas aparecem quando os ventos solares entram em contato com o campo magnético terrestre. 

O campo magnético terrestre

Embora não possamos ver, o campo magnético terrestre está ao redor da Terra, funcionando para nós como uma “bolha de proteção”. Seu papel principal é bloquear o fluxo constante de radiação cósmica sobre a Terra, impedindo a entrada de partículas, carregadas e superaquecidas, que se chocam a 1,6 milhões km/h e são altamente nocivas, ou seja, o campo magnético é fundamental para a existência da vida terrestre.

O campo magnético nos protege contra partículas vindas do Sol

Os cientistas estimam que, numa profundidade entre 2.800 e 4.800 km abaixo da crosta, há uma camada de fluído, constituída principalmente por ferro. Com o movimento de rotação do planeta, este fluído também roda. Como a parte mais externa do globo é constituída por rochas, há um atrito entre as duas camadas, fazendo com que o fluído gire, formando espirais.  As correntes circulares que se formam neste processo se comportam como os fios de um dínamo, gerando um campo magnético que consegue alcançar altitudes além da ionosfera – a camada superior da atmosfera.

É nessa movimentação que a Terra se transforma, todos os dias, em um imenso ímã. Graças a esse fenômeno, é possível utilizar bússolas magnéticas, por exemplo.


Aurora Boreal

O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à Aurora, deusa romana do amanhecer, e seu filho, deus grego do vento forte, Bóreas.

As auroras polares ocorrem somente nas áreas de elevada latitude em razão da força do campo magnético da Terra. O que acontece é que os ventos solares carregados de elétrons movem-se a cerca de 1,6 milhões de km/h e, quando chegam ao nosso planeta, acabam sendo facilmente guiados pela força magnética gerada pelo núcleo terrestre, seguindo para as áreas polares. Nesse momento, parte do vento solar é captada pela ionosfera, sendo conduzida e acelerada em uma espécie de “túnel magnético” que se forma, o que ocasiona a geração dos efeitos de luzes quando há uma interação desse vento solar eletricamente carregado com os gases atmosféricos.

As auroras boreais podem ter diversas cores e formatos

Existem auroras boreais de diversas cores, que dependem do tipo de gás ou molécula que participou dessa interação com os elétrons provenientes dos ventos solares. O oxigênio, a depender da altitude em que o fenômeno acontece, pode gerar auroras boreais verdes ou vermelhas; já o nitrogênio, também a depender da altitude, poderá gerar auroras azuis, púrpuras ou violetas. Muitas vezes, surgem várias cores ao mesmo tempo. Elas também podem ter vários formatos, tais como: pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circular.

O fenômeno costuma ser um grande atrativo turístico, um evento natural procurado por milhares de pessoas todos os anos. O local do mundo mais visitado para apreciar o belíssimo espetáculo natural é a cidade de Lapônia, na Finlândia, geralmente nos meses de setembro e outubro e também em fevereiro e março, períodos do ano em que é mais provável a manifestação das auroras boreais.