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ChatGPT na educação: entenda quais são as possibilidades e os impactos dessa IA

Descubra como o ChatGPT na educação pode auxiliar no aprendizado em geral.

A inteligência artificial vem transformando a educação das mais diferentes maneiras; ela auxilia na hora de personalizar o ensino, oferece feedbacks imediatos e é uma ótima aliada se for utilizada corretamente.

Depois dos smartphones e das casas inteligentes, a tecnologia evoluiu ainda mais, alcançando criações que antes eram consideradas impossíveis, como é o caso do ChatGPT. 

No entanto, ela deve ser utilizada de maneira responsável e ética na educação. Neste conteúdo, você saberá o que é, como usar o ChatGPT na educação e como ele pode ser aplicado na realidade educacional. 

O que é o ChatGPT?

O ChatGPT é uma tecnologia de inteligência artificial criada pela OpenAI, uma empresa norte-americana que promove o avanço da inteligência artificial de maneira benéfica para a humanidade buscando manter a ética e a segurança dos usuários. 

Também conhecido como Generative Pre-trained Transformer, o ChatGPT é um modelo de linguagem baseado em inteligência artificial, seguindo a arquitetura GPT-3.5 e buscando garantir uma interação mais natural com seus usuários.

De modo resumido, o ChatGPT é como se fosse uma espaçonave de última geração dedicada à exploração do Universo. Ao entrarmos nela (ao acessarmos a plataforma) podemos encontrar conhecimentos limitados dos mais variados assuntos.

Quais são os impactos do ChatGPT na educação?

Como toda biblioteca de informações (como o Google e a Barsa, por exemplo) o ChatGPT tem tudo para auxiliar o ensino atual, tanto da visão de professores quanto de alunos. 

Claro, ele não substitui o ensino e a estruturação educacional de um profissional formado e com experiência na função, mas ele pode auxiliar no dia a dia.

Ele pode ser usado como uma ferramenta de apoio para estudantes e professores auxiliando os alunos a tirarem dúvidas, fornecerem explicações extras sobre o que foi trabalhado em sala de aula e trazendo exemplos práticos da realidade de cada aluno. 

Além disso, pode ajudar na prática de habilidades textuais ao propor exercícios e corrigir textos. Tudo que você precisa saber é como perguntar as coisas para ele.

Porém, ele também causa impactos negativos ao ser associado com a educação. Como é uma inteligência artificial, ele não pode ser um substituto de interações humanas nem de conhecimentos adquiridos com a prática. 

Como facilita a busca de informações em minutos, é muito comum que ele gere uma dependência em seu usuário, diminuindo assim a participação ativa dos alunos nas aulas; por isso, é importante orientar que ele é uma ferramenta de auxílio para as aulas.

Como usar o ChatGPT de modo benéfico para a educação?

Existem várias práticas benéficas do ChatGPT na educação que você aplicar nos seus estudos ou na sala de aula, veja a seguir quais são elas:

  • Ferramenta de suporte: auxiliando o aprendizado com informações adicionais e exemplos práticos.
  • Correção 24 horas por dia: não que o ChatGPT substitua a correção de um professor, mas sabe quando você está fazendo seus deveres, precisa de ajuda e não tem para quem perguntar? Ele pode lhe ajudar com algumas dessas dúvidas.
  • Estímulo da criatividade: criatividade é saber transformar o que já se sabe em algo diferente, e nada melhor do que adquirir conhecimento por meio de atividades de escrita criativa. 

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Fontes:
Conheça o ChatGPT e suas possibilidades de uso na Educação – Nova Escola
Quais os impactos do ChatGPT e da Inteligência Artificial na Educação? – IFSC
ChatGPT na educação – Brasil Escola

Como a terapia de prótons está mudando a maneira como tratamos o câncer

Dezembro já está chegando, mas assuntos como o #OutubroRosa e #NovembroAzul não podem ficar para trás. A ciência e tecnologia…

Dezembro já está chegando, mas assuntos como o #OutubroRosa e #NovembroAzul não podem ficar para trás. A ciência e tecnologia vêm trazendo avanços incríveis para minimizar os efeitos do tratamento e combater o câncer. Hoje falaremos sobre um método incrível com contribuição de um dos maiores aceleradores de partículas do mundo.

O PSI, Instituto Paul Scherrer, tem décadas de experiência na área de terapia de prótons e já ajudou mais de 8.000 pacientes com câncer. Anos atrás, com contribuições pioneiras, como o desenvolvimento de uma nova técnica de irradiação – a chamada spot scanning -, os pesquisadores do PSI revolucionaram a terapia com prótons. Com a introdução desta técnica, o tratamento tornou-se tão preciso e de baixo risco que médicos em cada vez mais países estão usando a terapia de prótons para tratar pacientes com câncer.

Isso porque, com spot scanning, até mesmo tumores em partes do corpo que estão próximos a estruturas críticas sensíveis à radiação podem ser tratados. Entre estes estão, por exemplo, certos tumores cerebrais, como meningiomas, tumores na região do ouvido-nariz-e-garganta, tumores próximos à medula espinhal e vários tipos de tecido conjuntivo e tumores ósseos.

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PSI Institute e SLS: síncrotron 3ª geração, em operação desde 2000 na Suíça

Ao contrário da radioterapia tradicional, que utiliza fótons para irradiar e matar células tumorais, a terapia de prótons é uma forma avançada de tratamento. Algumas das vantagens deste tratamento são:

– Menos radiação fora do tumor

– Menos efeitos colaterais

– Menor risco de transtornos induzidos

– Melhor qualidade de vida durante e após o tratamento do câncer

Disponível em 40 centros médicos ou hospitais localizados na Ásia, Europa, Estados Unidos e África do Sul, a hadronterapia — nome dado a essa abordagem terapêutica contra o câncer

—já foi empregada em aproximadamente 112 mil pessoas nos últimos 20 anos.

Particle Therapy Systems: como funciona a Próton Terapia

A terapia de prótons se baseia em feixes de prótons ou de íons de carbono que, acelerados a até 225 mil metros por segundo, penetram no interior do corpo humano praticamente sem causar danos ao tecido biológico atravessado.

Quase toda a energia desse fluxo de partículas subatômicas eletricamente carregadas é canalizada para o exato momento e lugar em que prótons ou íons cessam de se movimentar. Esse ponto de parada pode ser controlado com precisão milimétrica e direcionado para um tumor, que, assim, receberá uma dose de energia concentrada maior do que a atualmente fornecida pela radioterapia convencional. Nesta abordagem terapêutica contra o câncer, é grande a chance das células com tumor, e quase exclusivamente elas, morrerem em razão da radiação ionizante. (Fonte: Revista Pesquisa FAPESP)

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Aplicação Particle Therapy Systems

Para explorar as possibilidades dessa forma de radioterapia, os centros médicos precisam de um cíclotron, aceleradores circulares de partículas responsáveis por colocar prótons ou íons na velocidade adequada para uso clínico.

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Equipamento de terapia por partículas (repare no tamanho do paciente, ao centro)

A vantagem desta máquina, é que o feixe disparado é incrivelmente potente e preciso – atinge apenas o tumor, sem danificar as células que estão em volta

03Exemplos de aplicação e precisão de tratamento por partículas

Reparou na imagem acima como a radioterapia convencional não consegue “parar” o feixe de luz, que passa para outras partes do corpo? Já, no caso da terapia de prótons, a precisão milimétrica que os feixes penetram no corpo humano param exatamente na área do tumor, sem que outras partes sejam afetadas. Ou seja, com menos desgaste ao corpo do paciente. Infelizmente essa tecnologia ainda não chegou ao Brasil. Mas esperamos muito vê-la por aqui! =)

Se quiser saber ainda mais sobre a terapia de prótons, convidamos você a acessar o site do PSI

Imagem de capa: PSI, Instituto Paul Scherrer.