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Por que ensinar ciência para as crianças é tão importante?

Assim como a matemática e a escrita, o estudo das ciências nas séries iniciais é extremamente pertinente.

Assim como a matemática e a escrita, o estudo das ciências nas séries iniciais é extremamente pertinente, já que nesta faixa etária as crianças são naturalmente curiosas, investigativas e observadoras. 

A ciência explica quase tudo que nos cerca. Sua importância é gigantesca para nossas vidas e tudo o que acontece ao nosso redor, desde coisas básicas no quintal de casa até questões mais complexas, como as teorias sobre o universo. É por isso que é tão importante ensinar ciência para as crianças — para que elas possam entender o mundo em sua volta durante sua formação. Em época de retorno escolar, que tal falarmos sobre essa matéria tão incrível para o desenvolvimento dos pequenos?

 

  1. A ciência muda a forma como enxergamos o mundo

Depois de estudar alguns conceitos básicos da ciência é possível entender o mundo de maneira diferente, isto, porque seu estudo vai fazer com que as crianças observem o mundo em seus detalhes — analisando, aprendendo conceitos e descobrindo como as coisas surgem e funcionam.

 

  1. Ajuda a pensar

Não apenas a pensar, mas a direcionar o pensamento. A ciência toca nos miúdos fazendo com que as crianças consigam compreender as coisas como um todo. E, através de questionamentos importantes, desperta ainda mais o senso de curiosidade, fazendo com que elas pensem mais sobre as coisas ao seu redor.

 

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A ciência ajuda a entender o mundo ao nosso redor

 

  1. Explica o mundo

Por meio da ciência as crianças descobrem os principais fenômenos da natureza, podendo reunir informações sobre chuva, furacões, nevascas, terremotos e maremotos, descobrindo como se formam e o que acontece a partir deles, por exemplo.

 

  1. Aproxima da ideia de preservação

Uma criança capaz de entender o meio ambiente através da ciência, poderá entender melhor sobre seu dever de preservá-lo. Ao estudar a natureza, as crianças passam a ter maior conscientização da importância das ações que preservam o planeta que vivemos.

 

  1. É um investimento no futuro

Ensinar ciência é contribuir com a educação científica e investir em um futuro próximo, onde nossas crianças serão as protagonistas. Já que neste universo nada é um conhecimento acabado, elas podem sempre aprender mais e ter novos assuntos para estudar no dia a dia.

 

Em resumo, ensinar ciência para as crianças colabora para a compreensão do mundo, suas transformações e nosso papel como parte do universo! Estimular a participação ativa das crianças e trabalhar de forma dinâmica e demonstrativa é uma das maneiras eficazes de fazer isto. Você já conhece nossas Oficinas Educativas? Dê uma olhadinha: https://museuweg.net/educacao/oficinas-educativas — aqui no Museu WEG somos entusiastas do ensino dessa área tão relevante para nossas vidas. =)

#AprendaNasFérias — Ciência e Tecnologia para as crianças

Listamos alguns livros e canais para que as crianças entrem num mundo mágico, aprendam e também se divirtam!

Durante o processo de ensino, a alfabetização é marcada pelas descobertas onde, muitas vezes, o lúdico se faz presente. Neste cenário, podemos encontrar livros, desenhos, canais no YouTube e até jogos digitais que podem alavancar a aprendizagem e estimular a curiosidade das crianças sobre determinados assuntos.

Pensando no período de férias, listamos alguns livros e canais para que as crianças entrem num mundo mágico, aprendam e também se divirtam!

Livro: 30 Conceitos Essenciais Para Crianças: Ciência

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Uma divertida introdução ao universo da ciência, esse livro explora 30 descobertas e teorias fundamentais do pensamento científico. A obra aborda seis períodos – Grécia Antiga; A Revolução Científica; Era da Razão; Indústria Moderna; Ciência Moderna; Ciência Atual –, introduzidos por um glossário. Apresentados de forma clara e o objetiva, os textos são acompanhados de ilustrações que facilitam a compreensão. A obra aborda temas como a velocidade do som, a modificação genética, a teoria da relatividade, o “big bang” e muitos outros. O pequeno cientista poderá fazer experimentos interessantes, como combinar os elementos químicos da tabela periódica, construir um eletroímã, descobrir o centro de gravidade, ou extrair seu próprio DNA.

 

Livro: Isaac Newton e sua maçã

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Isaac Newton viveu há trezentos anos e vai ser famoso até o fim dos tempos. Mas por quê? Muitos sabem que um dia ele se sentou à sombra de uma macieira e uma maçã caiu na sua cabeça, o que o levou a descobrir a lei da gravidade. Só que a história é mais comprida e muito, mas muito mais interessante. Poucos sabem, por exemplo, que Isaac foi o último da classe. Logo nas primeiras páginas, o autor relaciona algumas coisas que contará sobre o grande sábio: Por que ele enfiava coisas embaixo do globo ocular e quase ficou cego; como ele conseguiu decompor a luz; como ele inventou todo um novo sistema matemático; por que ele sempre queria guardar para si suas brilhantes descobertas; por que quase todo mundo o odiava; por que newtons demais matariam você; de quem era o nariz que ele esfregou na parede de uma igreja, e como ele conseguiu, acima de tudo, ser tão inteligente. 

 

Livro: Ciência para crianças: uma viagem alucinante!

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Um livro divertido que interage constantemente com o leitor e o envolve nas maravilhas da ciência. O principal objetivo é aproximar as crianças do conhecimento científico em uma viagem pela ciência e pela tecnologia. Trata-se de uma excursão pelo tempo, da atualidade até a antiguidade, por diferentes cantos da terra e pela imensidão do universo. Com este livro, as crianças vão conhecer muitas descobertas científicas que mudaram o rumo da história e também o contrário, os acontecimentos históricos que favoreceram descobrimentos e invenções.

 

Livro: Brevíssima história de quase tudo

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Você sabia que cada átomo de seu corpo provavelmente fez parte de milhões de organismos, e de várias estrelas, antes de vir a ser você? Que uma pessoa de tamanho médio contém energia comparável à força de várias bombas de hidrogênio? Entre esses “comos” e “quens” das descobertas científicas, em Brevíssima história de quase tudo as crianças conhecem cientistas bizarros, teorias malucas que vigoraram por muito tempo e descobertas acidentais que mudaram os rumos da ciência. Grande contador de histórias, Bill Bryson um dia se deu conta de que conhecia muito pouco o planeta em que vivia. Essa constatação foi o empurrão necessário para que ele reunisse todas as suas perguntas sobre ciência e saísse em busca de respostas. Durante três anos, leu centenas de livros e revistas e entrevistou especialistas das mais diversas áreas. O resultado desse esforço para entender – e explicar – tudo sobre o mundo apareceu primeiro em Breve história de quase tudo, e agora ressurge adaptado para o público infantojuvenil. Ao contrário do texto didático tradicional, a prosa de Bill Bryson descarta a linguagem difícil, mas não abre mão da abordagem detalhada de cada tema. A preocupação do autor está em entender como os cientistas realizam suas descobertas e explicar para o leitor comum não só os mistérios da ciência mas também como, contra todas as possibilidades, a vida conseguiu prosperar nesse planeta maravilhoso que chamamos lar.

 

Livro: O guia dos curiosos

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O livro traz curiosidades sobre o Universo, o reino animal, a literatura, as religiões, os esportes e muito mais. A diversidade de temas abordados o tornam um eficiente material de consulta, seja qual for o assunto. Em dez anos de vida, o grande almanaque de informações úteis e inúteis ficou 16 semanas em primeiro lugar na lista dos mais vendidos e foi o livro de não-ficção mais vendido em 1995. Vendeu cerca de 189.000 exemplares.

 

Canal: O show da Luna 

O Show da Luna é uma série brasileira sobre Luna, uma menina de 6 anos totalmente apaixonada por ciências! Para Luna, o planeta Terra é um laboratório gigante. O que a maioria de nós poderia ignorar, Luna observa e não sossega enquanto não descobrir “O que está acontecendo aqui?”

 

Canal: Manual do Mundo

O canal do Manual do Mundo é o lugar para aprender de tudo: experiências, curiosidades científicas, dicas de sobrevivência, o que tem dentro das coisas, explicações impossíveis, viagens imperdíveis e muito mais! 

 

Canal: Minuto da Terra

Mais um canal de ciência para os pequenos! O Minuto da Terra ensina ciência e explica curiosidades, fenômenos e características da Terra para as crianças com animações. O conteúdo é rápido e didático.

 

Jogo online: Ludo Primeiros Passos 

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Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia, do CNPq e o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos, da Fapesp, o jogo online permite recursos interativos que auxiliam as crianças em diferentes níveis de alfabetização. O jogo busca associar sons a imagens e conforme o jogador acerta, aumenta o grau de dificuldade, completando sílabas ou palavras.

Viu só?! Esses são só alguns entre muitos materiais incríveis para ajudar no desenvolvimento da aprendizagem infantil e infantojuvenil! Escolha oferecer aos pequenos conteúdos interessantes e ajude a criar novos cientistas por aí. Boas férias! 😉

Você sabia que no calendário nacional existe uma semana dedicada à Ciência e Tecnologia?

E que o período foi criando pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para aproximar o tema da população, por meio de eventos envolvendo instituições de todo o País?

Fique ligado que a “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia” é neste mês e acontece entre os dias 21 e 27 de outubro.

Várias instituições estão preparando ações educativas para comemorar a data e é claro que o Museu WEG de Ciência e Tecnologia não poderia ficar de fora, afinal o nosso acervo está totalmente direcionado a esta temática e nós adoramos compartilhar conhecimento com os nossos visitantes.

Para marcar a data vamos oferecer uma palestra sobre: “Geração de Energia através de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)”. O palestrante será o Engenheiro Alexandre dos Santos Fernandes, Gerente do Depto. Centro de Negócios de Energia da WEG.

A apresentação será direcionada para estudantes, colaboradores da WEG e todos que se interessam pelo tema!  A participação é gratuita e a inscrição deve ser feita antecipadamente AQUI.

Não fique de fora, aproveite a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia para atualizar conhecimentos e visitar o maior Museu de Ciência e Tecnologia do Sul do Brasil.

Palestra: Geração de Energia através de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

Dia: 22/10/2019

Horário: 19h às 20h30

Local: Museu WEG de Ciência e Tecnologia

Inscrições: https://forms.gle/LDHjPX19gxtLwQ2c6

 

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Museu WEG na Feira Brasileira de Iniciação Científica

Neste mês, acontece em Jaraguá do Sul a Feira Brasileira de Iniciação Científica para estudantes.

A 4ª edição da FEBIC — Feira Brasileira de Iniciação Científica — acontece neste mês em Jaraguá do Sul, a feira é conhecida por ser um espaço para estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras na forma de projetos científicos, onde possam experimentar o fazer ciências e realizar pesquisas.

 É, ainda, um rico ambiente de fomento, integração, mostra de trabalhos, inventos, empreendedorismo e troca de experiências, que aproxima estudantes e professores, e representa mais uma ação de incentivo ao desenvolvimento e divulgação de conhecimentos científicos entre unidades de ensino, comunidade e empresas.

O objetivo da FEBIC é promover a cultura científica, a experimentação, a disseminação e a popularização do conhecimento científico; instigar a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, de forma sustentável e inteligente. Promover, na busca da solução de problemas cotidianos, o pensar criativo e inovador, o conhecimento, a utilização de novas tecnologias, a sustentabilidade e a percepção crítica do uso/preservação que se faz do meio ambiente.

No ano passado, a III FEBIC teve mais de 130 projetos participantes e, entre as atividades paralelas, no “Espaço Discutindo Ciência”, o Museu WEG foi sede da palestra “Eficiência Energética”.

 

IV FEBIC – edição 2019

Neste ano a previsão é a exposição de 250 trabalhos nas categorias Educação Infantil ao Ensino Médio, Profissionalizante, Técnico e Educação de Jovens e Adultos), além das Comunicações Orais (Estudantes/Pesquisadores de EJA, Ensino Superior e Pós-Graduações) e a área da Engenhoteca.

Os melhores trabalhos apresentados durante a IV FEBIC, avaliados por especialistas nas respectivas áreas serão premiados com troféus e medalhas, Prêmios de Destaques e Excelência, além de dezenas de credenciais de Feiras Nacionais e Internacionais.

A IV FEBIC acontecerá de 09 a 13 de setembro de 2019 na Arena Jaraguá (Rua Gustavo Hagendorn, 636 – Nova Brasília). As cerimônias de abertura e premiação acontecerão no Parque Municipal de Eventos (Rua Walter Marquardt, 910 – Barra do Rio Molha).

Quem visitar a Feira também poderá encontrar o estande do Museu WEG, onde estaremos apresentando soluções e tecnologias em Tintas, aguardamos sua visita!

Sua participação é importante para todos os envolvidos: voluntários, estudantes/pesquisadores, orientadores e inventores. Visite e ajude a incentivar a Pesquisa, a Educação e as Ciências no Brasil! =)

5 experiências para fazer em casa ou na escola

Para inspirar o cientista que existe em você, separamos algumas experiências de eletrostática, pressão atmosférica, decomposição das cores e até um vulcão em erupção!

Existem muitas experiências de física e química que podem ser feitas em casa ou na escola, seja para a feira de ciências, para aprender algum assunto ou se divertir, que é o que amamos fazer aqui no Museu WEG. O importante é sempre ter um adulto junto, ok? Para inspirar o cientista que existe em você, separamos algumas experiências de eletrostática, pressão atmosférica, decomposição das cores e até um vulcão em erupção! Vamos lá?

 

Cabo de guerra eletrostático 

Essa é uma maneira diferente de brincar de cabo de guerra, porque aqui você vai usar cargas elétricas!

Você vai precisar de:

– 2 balões

– 2 flanelas

– 1 latinha de alumínio vazia

O que acontece? O atrito do balão contra a flanela resulta em eletrização por atrito, e o balão fica carregado eletricamente. Ao aproximá-lo de uma latinha de alumínio, ela é carregada por indução e é atraída, se movendo em direção do balão. No vídeo abaixo vemos a brincadeira acontecer, quem será que consegue atrair mais a latinha?


Experiência sobre a pressão atmosférica

Nessa experiência vemos o efeito da pressão atmosférica no nosso dia-a-dia.

Você vai precisar de:

– 1 balão

– 1 copo de vidro

– 1 vela

O que acontece? Ao colocar o copo com o balão dentro da água, o ar quente que está dentro do copo, perde calor para a água e reduz seu volume. Assim, a pressão atmosférica empurra o balão para dentro do copo. Veja na prática:

 

Disco de Newton

Essa experiência mostra como é possível a cor branca ser criada a partir da mistura das cores do arco-íris.

Você vai precisar de:

– 1 CD com dois furinhos 

– 2 papéis com as cores do arco-íris ou tinta para pintar

– Cola

– Barbante

O que acontece? Depois que você montar o disco de Newton, ele demonstra que a cor branca é, na verdade, a soma de todas as cores do espectro luminoso. É por isso que, quando as cores se sobrepõem rapidamente, nossos olhos enxergam um grande círculo de cor branca.

 

A caixa que anda sozinha

Você já viu um objeto de papel andar sozinho? Essa experiência é super fácil, divertida e um pouco viciante.

Você vai precisar de:

– Bolinhas de gude

– Cartolina

– Cola branca e cola quente

– Régua e lápis

– Tesoura

O que acontece? As bolinhas são o centro de massa do objeto, o formato da caixinha possibilita que as bolinhas andem, como se o papel não existisse, pois é muito mais leve. As bolinhas empurram o papel, que sai por aí, andando sozinho!

 

Erupção vulcânica

Que tal fazer uma experiência que imita a erupção de um vulcão? É possível fazer “lava” de mentirinha, olha só:

Você vai precisar de:

– Jornal 

– 2 potes de vidro

– Massinha de modelar ou argila

– Bicarbonato de sódio

– Tinta vermelha

– Água

– Detergente

– Vinagre

O que acontece? Utilizando os vidros como base, primeiro precisamos criar nosso vulcão (veja no vídeo o passo a passo). Coloque bicarbonato de sódio, tinta vermelha, água e uma gota de detergente no seu vulcão. Misture tudo e para a erupção acontecer, coloque a gota de vinagre. Aproveite o espetáculo! Quando o bicarbonato se mistura com o vinagre, há uma reação que libera água, sal e dióxido de carbono. As bolhas de gás expulsam todo o conteúdo para fora. Criando a “lava”.


E aí, conta pra gente: qual experiência você vai fazer? 😉

 

Como funcionam as usinas nucleares?

O Brasil possui um elemento radioativo em abundância: o urânio. Ele é capaz de gerar uma enorme quantidade de energia através das usinas nucleares. Você sabe como isso funciona?

O sol é a maior fonte de energia em nosso planeta, e sua força vem dos átomos. A ciência nos deu a chave para controlar toda essa energia e sua matéria prima é o urânio, matéria em abundância em nosso país. Alguns átomos de urânio são capazes de liberar tanta energia, que  uma pequena pastilha pode gerar eletricidade suficiente para abastecer uma casa por um ano. 

O urânio é um elemento radioativo, ele é o átomo com o núcleo mais pesado que existe naturalmente na Terra. E é em usinas nucleares que ele é manipulado para produzir energia elétrica.

Uma usina nuclear é uma instalação industrial que produz energia elétrica a partir de reações nucleares. As reações nucleares de elementos radioativos, como o urânio, produzem uma grande quantidade de energia térmica. Essas grandes instalações são construídas envolvidas por uma contenção feita de ferro armado, concreto e aço, tudo isso para proteger o reator nuclear de emitir radiações para o meio ambiente.

No vídeo abaixo você poderá entender, de forma resumida, como funciona o processo de reação nuclear — da transformação de átomos em combustível para as usinas até a distribuição de energia.

Basicamente, uma usina nuclear é composta por três fases: a primária, a secundária e a refrigeração. Na primária, o urânio é colocado no vaso de pressão. Com a fissão (quebra do núcleo de um átomo instável em dois núcleos menores), há a produção de energia térmica. Nesta etapa, a água é utilizada para resfriar o núcleo do reator nuclear.

Na etapa secundária, a água que foi aquecida no sistema primário (agora radioativa) é transformada em vapor de água em um sistema chamado gerador de vapor. O vapor produzido no sistema secundário é utilizado para movimentar a turbina de um gerador elétrico, o que irá produzir a energia.

Em seguida, o vapor de água produzido no sistema secundário é transformado em água através de um sistema de condensação, ou seja, através de um condensador que é resfriado por um sistema de refrigeração de água. Esse sistema bombeia água do mar (fria), através de circuitos de resfriamento que ficam dentro do condensador, a água do mar vai resfriar o sistema para fazer com que a água que foi vaporizada volte para o sistema na forma líquida.

Por fim, a energia que é gerada através deste processo de fissão nuclear chega às residências por meio das redes de distribuição de energia elétrica. Veja abaixo a esquemática:

Esquemática de uma Usina Nuclear

 

Existem usinas nucleares no Brasil?

Sim! Elas estão localizadas na Central Nuclear em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. As usinas chamadas de Angra 1 e Angra 2, são responsáveis pela produção de 3% da energia consumida no país. Uma terceira usina está sendo construída, mas está longe da conclusão.

Por ser um país tropical e ter uma imensidade de rios formando grandes bacias hidrográficas, o Brasil tem diversas fontes de energia, como solar, eólica, hidrelétrica, das marés, do etanol, da biomassa, etc. O uso da energia nuclear vem da necessidade de diversificar a matriz energética brasileira – mesmo que o custo da energia nuclear não seja barato. Leia mais sobre a matriz energética brasileira clicando aqui. =)

Antimatéria: história e curiosidades

Assim como o nome sugere, a antimatéria é o inverso da matéria. Mas o que isso quer dizer?

Assim como o nome sugere, a antimatéria é o inverso da matéria. Cada partícula elementar que conhecemos possui uma partícula oposta que apresenta exatamente as mesmas características, exceto a carga elétrica, que é inversa. O pósitron, por exemplo, é a antimatéria do elétron, portanto, possui a mesma massa, mesma rotação, mesmo tamanho, mas carga elétrica de sinal oposto.

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Matéria e antimatéria, constituídas de antipartículas.

Tudo o que se sabe sobre essas antipartículas vem de experiências realizadas em aceleradores de partículas, que apresentam antipartículas como produto. Dentro desses imensos laboratórios, a dificuldade de produzir e analisar a antimatéria está no fato de que, no encontro da matéria com a antimatéria, sempre ocorre aniquilação, ou seja, uma destrói a outra, gerando uma grande quantidade de energia.

 

Descoberta

A história da antimatéria começa em 1928, quando o físico britânico Paul Andrien M. Dirac revisou a equação da equivalência entre massa e energia proposta por Einstein e propôs que as partículas podem ter valores negativos de energia. Ou seja: que um elétron poderia emitir radiação infinitamente, ficando cada vez com energias mais negativas, o que não é aceitável do ponto de vista físico. 

Para consertar esta inconsistência do seu modelo, Dirac argumenta que todos os estados relacionados a energias negativas estão ocupados, assim uma partícula não poderia ir para um estado de energia negativa, isto ficou conhecido como Mar de Dirac. Uma consequência do mar de Dirac é que o consideramos como vácuo não é vazio, existe uma infinidade de partículas nos estados de energia negativa.

Logo, para Dirac, uma antipartícula nada mais é do que um espaço vago no Mar de Dirac, assim um elétron pode perder energia emitindo radiação e indo pro estado quântico vago descrito pelo antielétron. Um observador veria um elétron colidindo com um antielétron, depois da colisão ambos desapareceriam e a energia seria emitida na forma de radiação.

Em 1932,  um ano após a previsão de Dirac, Carl Anderson detectou a presença de elétrons positivos durante um experimento com raios cósmicos. O antielétron detectado foi chamado de pósitron e tem as mesmas características do elétron, mas apresenta carga elétrica de sinal positivo. Em 1955, cientistas criaram o antipróton por meio de um acelerador de partículas. Desde então, os estudos relacionados com antimatéria vêm revelando antipartículas de nêutrons, quarks, léptons etc.

 

Como produzir antimatéria?

A antimatéria existe de maneira natural, porém em pequeníssimas quantidades. É o caso da banana, por exemplo, que emite um pósitron a cada 75 minutos, pois possui em sua composição química um isótopo radioativo de potássio (40K) que sofre decaimento β+, mas como o nosso universo é feito predominantemente de matéria, rapidamente este pósitron encontra um elétron e eles se aniquilam, sobrando somente radiação.

Hoje os cientistas são capazes de produzir antimatéria nos aceleradores de partículas, como o famoso LHC. Nessas máquinas de incrível complexidade, feixes de partículas e/ou antipartículas são lançados em anéis circulares ou retilíneos e são colididos com outros feixes. Essas colisões, quando feitas com energia suficiente, recriam as condições do universo no Big Bang. 

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LHC: o maior acelerador de partículas do mundo.

Ao acelerar átomos a altíssimas velocidades com um acelerador de partículas, elas podem ser colididas com um determinado alvo. As antipartículas resultam dessa colisão e são separadas pela ação de campos magnéticos. Em média, a cada 10.000 colisões de prótons é gerado um antipróton, é isto que torna a produção de antimatéria tão cara.

 

Antimatéria como fonte de energia

Ao pensar nas possíveis aplicações que podem surgir da pesquisa em antimatéria, podemos citá-la como uma fonte de energia compacta.

Já falamos que ao encontrar matéria, a antimatéria é aniquilada. Nesta aniquilação é liberada uma grande quantidade de energia. Quanta energia? Essa reação é o único processo que converte 100% da massa de uma partícula em energia, lembrando da famosa equação de Einstein, E=mc², tem muita energia armazenada na massa das partículas que normalmente não pode ser acessada.

A aniquilação de um grama de antimatéria com um grama de matéria resultaria na liberação de 50 GWh de energia, o suficiente para manter uma lâmpada de 100 W acesa por mais de 57 mil anos!

Essa energia pode ter uma aplicação valiosa para exploração espacial, pois uma boa parte do problema que temos ao lançar um foguete ao espaço é o combustível necessário para sair da atmosfera da Terra. Para isso acontecer ainda é preciso melhorar a eficiência da produção de antimatéria, baratear o processo, desenvolver novas tecnologias de armazenamento e aprender a controlar o uso desta energia, caso contrário teríamos apenas uma bomba poderosíssima! :O

Aceleradores de partículas são laboratórios gigantes. Por fora, parecem grandes túneis, que podem ser retos ou em forma de anel e ter vários quilômetros de extensão. Dentro deles, as partículas que compõem os átomos – como prótons e elétrons – são aceleradas a velocidades próximas à da luz para que elas possam bombardear núcleos atômicos estáveis. Se você quer saber um pouco mais, leia o artigo que escrevemos sobre os aceleradores de partículas e o que eles fazem. Mas depois volta pra cá, ok?

No ano de 2008, o mundo inteiro voltou a sua atenção para o maior acelerador de partículas do mundo, o LHC. O gigante de 27 km de circunferência e 8,6 km de diâmetro tenta usar a tecnologia para recriar um ambiente semelhante ao do início do Universo. Com ele, a ciência já detectou o bóson de Higs – a partícula sub-atômica que confere massa a quarks e elétrons (sem ele, não seriam formados os átomos, e o Universo seria só um monte de partículas flutuando por aí).

É bem difícil imaginar a dimensão e a importância disso tudo. A boa notícia é que o canal britânico de televisão BCC produziu um vídeo em 360 graus dentro do acelerador e você pode dar uma voltinha em um dos lugares mais importantes para a ciência moderna!

O vídeo de cerca de três minutos explica algumas características do acelerador, em inglês, mas mesmo para quem não entende a língua, o passeio pelas instalações é bem simples: basta clicar no vídeo e utilizar o mouse para arrastar e virar para o lado que desejar. Você também pode usar as setas para girar a câmera. Aproveite o passeio!

Se assim como nós, você também fica fascinado com essas estruturas, vai adorar conhecer histórias e saber como é trabalhar dentro de um acelerador. Isto, porque já entrevistamos brasileiros que trabalham em aceleradores de partículas pelo mundo, vem ler:

 

 – Conheça o jaraguaense que trabalha com aceleradores de partículas na Suécia.

O brasileiro que está há 17 anos trabalhando com aceleradores na Suíça.

Dez equações que mudaram o mundo

Confira quais são as dez equações que mudaram o mundo.

Enquanto alguns fogem delas nas aulas de exatas, outros são fascinados! Desde a antiguidade as equações e teoremas matemáticos vêm causando um grande impacto para a criação do mundo atual, seja por sua importância na ciência, tecnologia e até na filosofia. O fato é que elas podem ser revolucionárias. Veja a seguir dez equações que mudaram o mundo:

 1. Teorema de Pitágoras

Século 6 a.C.

Pitágoras (570 a.C.-495 a.C.)

Um dos teoremas mais conhecidos. Se você não lembra, vamos facilitar:

 

 “Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”

ou ainda

“A hipotenusa ao quadrado é igual a soma dos catetos ao quadrado.”

 Lembrou? Praticamente tudo na engenharia civil passa pelo teorema de Pitágoras, que ajuda a fazer cálculos para triângulos e quaisquer outros polígonos. Grandes edifícios da Antiguidade foram construídos seguindo a equação, mesmo antes de Pitágoras escrevê-la – o mérito do matemático grego foi dar a ela uma formulação simples.

 

2. Números amigáveis

Século 9

Thābit ibn Qurra (826-901)

Qurra, nascido no Iraque, foi um dos expoentes da era de ouro do Islã. Entre seus feitos, ajudou a estabelecer conceitos importantes da álgebra, incluindo a noção de números amigáveis – são pares de números em que um deles é a soma dos divisores do outro. Sua equação foi usada, por exemplo, para cálculos de eclipses solares.

 

3. Logaritmos

1620

John Napier (1550-1617)

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Antes do desenvolvimento do computador, o cálculo com os logaritmos era a maneira de se multiplicar grandes números.  Graças a Napier, matemático britânico, hoje é possível consultar tabelas para acelerar em muito os cálculos de matemáticos, astrônomos, engenheiros e físicos. Os logaritmos também estão na base da linguagem de programação dos computadores.

 

4. Função derivada do cálculo

1668

Isaac Newton (1643-1727)

Importantíssima, essa equação fundamenta todas as teorias que explicam como os seres vivos e os objetos se movem. Mede a taxa em que uma quantidade qualquer muda de acordo com o tempo. Está presente na ciência da computação, engenharia, economia e medicina.

A segunda lei de Newton, de 1686,  mostra que a força resultante que atua sobre um corpo é resultado da multiplicação da massa do corpo por sua aceleração. Ela ajuda a calcular a força necessária para mover determinada quantidade de massa – seja ela um carro ou um foguete.

 

 5. Lei da Gravitação Universal

1687

Isaac Newton (1643-1727)

Você lembra da história da maçã que caiu na cabeça de Isaac Newton enquanto ele admirava a lua no céu? Isso aconteceu em 1687. Também do gênio inglês, a Lei da Gravidade ou da Gravitação Universal nos fez entender não só por que as coisas caem no chão mas também como, por exemplo, um satélite artificial pode ser mantido no espaço.

 

6. Equação de onda

1746

Jean le Rond d’Alembert (1717-1783)

Uma série de descobertas e teorias sobre o comportamento das ondas culminou nesta equação do matemático francês, que descreve como o formato da corda se altera ao longo do tempo. A fórmula teve implicações importantes na teoria musical, mas é usada até para estudar terremotos.

 

7. Segunda lei da termodinâmica

1850

Ludwig Boltzmann (1844-1906)

Essa lei é um princípio de evolução porque determina em qual direção as possíveis transformações energéticas do mundo podem ser realizadas. Em uma época de grandes descobertas, o austríaco Boltzmann conseguiu explicar como os átomos interagem de forma a alterar o comportamento de grandes objetos. Sem a lei, seria quase impossível realizar a Revolução Industrial – que permitiu desenvolver motores a combustão e aparelhos refrigeradores.

8. Equação Maxwell-Faraday

1873

Michael Faraday (1791-1867) e James Clerk Maxwell (1831-1879)

Primeiro veio o inglês Faraday, que descobriu que eletricidade e magnetismo são forças relacionadas. Depois, o escocês Maxwell usou o trabalho de Faraday para desenvolver as bases do eletromagnetismo. As baterias de automóveis, as turbinas eólicas e as usinas hidrelétricas precisam dessa teoria, que é composta de quatro equações:

  • – Equação de Maxwell-Gauss
  • – Equação de Maxwell-Thomson
  • – Equação de Maxwell-Faraday
  • – Equação de Maxwell-Ampère

 

As quatro equações de Maxwell unificaram a eletricidade, o magnetismo e a óptica. Em linguagem matemática, representam os fenômenos básicos do eletromagnetismo.

Expressa a relação indissociável entre carga e campo: carga elétrica necessariamente gera campo elétrico, faz parte da sua natureza.

Indica a não existência de monopolos magnéticos na natureza. Há pesquisas em busca do monopolo magnético, mas até hoje nunca foi observado.

Traduz a geração de campo elétrico por um campo magnético variável no tempo. Este fenômeno é verificado pelo surgimento de uma corrente elétrica em um circuito, quando este é transpassado por um ímã.

Expressa a geração de campo magnético por uma corrente elétrica ou um campo elétrico que varia no tempo, fenômeno verificado pela mudança de orientação de agulhas magnéticas quando próximas de uma corrente elétrica.

 

Você encontra as equações de Maxwell expostas no Museu WEG.

Você encontra as equações de Maxwell expostas no Museu WEG.

 9. Equivalência entre massa e energia

1905

Albert Einstein (1879-1955)

relatividadeA Teoria da Relatividade de Einstein continua a revolucionar nossa vida até hoje, mostrando que a matéria pode ser convertida em energia e vice-versa. É que Einstein provou que massa é uma quantidade absurdamente condensada de energia. Isso mudou a ciência para sempre, ajudou no entendimento de buracos negros e outros fenômenos da astronomia e propiciou o surgimento da energia nuclear, inclusive da bomba atômica.

 

10. Teoria da informação

1949

Claude Shannon (1916-2001) e Warren Weaver (1894-1978)

 

As equações desta dupla americana têm muitas aplicações práticas , elas estabelecem os padrões de armazenamento e transmissão de informações. A fórmula é essencial na compressão de dados em formatos populares, do mp3 ao jpeg, e também no funcionamento das redes sociais.

 

Agora que você chegou até aqui, concorda que essas equações realmente revolucionaram nossa vida? Existem diversas outras equações importantíssimas, qual será a próxima? =)

Tabela

Tabela periódica mostra quais elementos vão desaparecer no futuro

Você já deve conhecer a Tabela periódica, um modelo que agrupa os elementos químicos conhecidos e suas propriedades. Na tabela,…

Você já deve conhecer a Tabela periódica, um modelo que agrupa os elementos químicos conhecidos e suas propriedades. Na tabela, os elementos são organizados em ordem crescente, correspondente ao números de prótons. Hélio, oxigênio, magnésio e alumínio são alguns deles. Mas, você já parou para pensar que estes elementos podem não ser infinitos e estar prestes a desaparecer em um futuro próximo?

A Sociedade Química Europeia, um grupo que representa mais de 160 mil estudiosos da União Europeia, fez uma tabela periódica bem diferente da convencional, o projeto tem como objetivo mostrar a abundância, escassez e finitude de elementos encontrados na Terra.

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Tabela Periódica mostra escassez de elementos – Sociedade Química Europeia

Nesta nova tabela, a grande novidade está no modo como os elementos são expostos: em vez de seguir a ordem clássica, onde cada um dos elementos tem um quadrado simétrico, essa tabela os categoriza a partir de sua abundância ou escassez. Enquanto na tabela periódica tradicional são apresentados 118 elementos, inclusive os sintetizados, o novo projeto classifica apenas os elementos naturalmente encontrados na Terra — 90, ao todo.

Cole-Hamilton, presidente da Sociedade Química Europeia, conta que o objetivo é mostrar como os elementos em nosso planeta são finitos e podem, dentro de alguns anos, desaparecer.

Mas vamos com calma! Para nosso alívio, segundo a tabela, o oxigênio — que garante nossa respiração — não corre risco de extinção. Já elementos usados na produção de computadores e celulares, por exemplo, podem estar acabando. Um deles é o índio, que é usado em telas touch screens para celulares e computadores.

Uma das recomendações, segundo Hamilton, é diminuir a compra desenfreada de tecnologia, algo que parece quase impossível nos dias atuais. “Se continuarmos usando o elemento índio da forma como estamos nossas reservas vão se esgotar em 20 anos”, contou o presidente ao programa de rádio Marketplace.

Mas não são apenas os elementos usados para tecnologia que correm risco de extinção: o hélio, utilizado em ressonâncias magnéticas, também não anda tão bem quanto se imaginava. Hamilton conta que, apesar do elemento ser um dos mais abundantes na Terra, é consumido em um ritmo tão desenfreado que deve durar apenas mais 10 anos.

Sempre é hora de repensar e reinventar a maneira como utilizamos nossos recursos, sejam eles naturais ou não. Ainda bem que existe a Ciência para nos alertar e criar novas formas de conviver com o mundo!

Fonte: Revista Galileu.