Categoria: Eletricidade

Como funciona o helicóptero?

Descubra como funciona a aeronave mais versátil e amplamente utilizada no mundo.

Podemos dizer que o helicóptero é um avião com asas móveis: as hélices (que também chamamos de rotor). E, diferentemente do avião, que só se desloca para a frente, ele pode pairar no ar, fazer manobras suaves para qualquer direção e até andar de ré, porque suas pás estão sempre em movimento. Para que esse tipo de manobra saia bem, não é nada simples, já que a tendência natural do impulso provocado pela rotação das hélices (o chamado torque) seria fazer a nave sair rodopiando como um pião. É por isso que existe uma segunda hélice que gira em pé e produz uma força lateral: para contrabalancear o rotor da cauda e deixar seu “corpo” parado enquanto as hélices giram.

Como funcionam as hélices do helicóptero?

  1. As lâminas têm a forma de perfis aéreos (asas de avião com perfil curvo), de modo que geram elevação ao girar.
  2. Cada lâmina pode girar sobre uma dobradiça emplumada.
  3. Os links verticais  empurram as lâminas para cima e para baixo, tornando-os giratórios. Os links de passo movem-se para cima e para baixo, de acordo com o ângulo das placas swash.
  4. O mastro do rotor (um eixo central conectado ao motor pela transmissão) faz girar todo o conjunto da lâmina.
  5. A tampa do cubo do rotor (acima dos rotores) ajuda a reduzir o arrasto aerodinâmico.
  6. Existem dois motores turbo-eixo, um em cada lado dos rotores. Se um motor falhar, ainda deve haver energia suficiente do outro motor para aterrar o helicóptero com segurança.

Por que o helicóptero não sai rodopiando?

“Para toda ação, sempre há uma reação oposta de mesma intensidade.” A Terceira Lei de Newton pode ser aplicada de forma simples no funcionamento de um helicóptero. 

Seguindo a lei, quando a hélice principal começa a girar (ação), a fuselagem tende a girar em igual intensidade no sentido oposto (reação). Essa força é conhecida como torque.

Para combater essa reação, Igor Sikorsky, o criador do helicóptero, teve a genialidade de instalar uma hélice na cauda da nave, que também fornece controle direcional. O funcionamento da hélice da cauda é semelhante ao da principal, exceto que elas podem ser inclinadas. O movimento da hélice na cauda evita que o torque comprometa o voo da aeronave, fazendo com que o piloto tenha condições necessárias para fazer movimentos de emergência.

A aeronave mais versátil e amplamente utilizada no mundo

Ao longo dos anos, as inovações em design de helicópteros tornaram as máquinas mais seguras, mais confiáveis ​​e fáceis de controlar. Por possuírem atributos diferentes do avião, por exemplo, eles podem ser utilizados em áreas congestionadas ou isoladas em que as aeronaves de asa fixa não seriam capazes de pousar ou decolar. A capacidade de pairar por longos períodos de tempo e de decolagem e aterragem vertical permite aos helicópteros realizar tarefas que outras aeronaves não são capazes.

Por isso, hoje, os helicópteros são utilizados para fins militares e civis, como transporte de tropas, apoio de infantaria, combate a incêndios, resgates, operações entre navios e equipes entre plataformas petrolíferas, transporte de empresários, evacuações sanitárias, guindaste aéreo, polícia e vigilância de civis, transporte de bens etc.

Fonte: Canal Piloto

Bombeamento de água através da energia solar: uma solução para lugares remotos

O bombeamento solar é uma solução para todos, sendo uma excelente opção para a agricultura e pecuária, mas ela também ganha destaque em lugares isolados.

O bombeamento solar é uma solução para todos, sendo uma excelente opção para a agricultura e pecuária, mas ela também ganha destaque em lugares isolados, onde é preciso bombear água mas a energia elétrica não chega.

Existem muitas pessoas mundo afora que ainda não possuem acesso a energia elétrica ou à água. Por vezes, para ter acesso à água é preciso tirá-la de um poço, com muito esforço físico ou sistemas arcaicos e poluentes. O bombeamento solar permite que essas pessoas possam ter acesso a água de uma maneira muito mais fácil, usando energia renovável.

O bombeamento solar é uma técnica que permite a extração de água do subsolo através da energia solar fotovoltaica. A mesma que muitas empresas e residência vêm utilizando para gerar energia através da luz do sol. O objetivo é garantir acesso à água mesmo nas zonas distantes dos cursos de água, onde os recursos hídricos não se encontram ou não podem ser acessados com facilidade, assim como para áreas agrícolas e remotas que não permitem infraestruturas adequadas. 

O sistema pode ser utilizado em diversos setores como: residencial, irrigação (agricultura), pecuária, artesanato, indústria, combate a incêndios e purificação.

Vantagens do bombeamento solar

Geralmente, nas áreas isoladas a alimentação do sistema de bombeamento ainda passa por grupos geradores, que apresentam combustíveis caros, manutenção difícil e alta poluição. Como o bombeamento solar utiliza uma fonte de energia renovável e completamente sustentável, ele permite reduzir a utilização de combustíveis fósseis com alta emissão de CO2. As principais vantagens de um sistema de bombeamento solar são:

  • Eliminação dos custos de combustível, pois utiliza a luz solar, sempre disponível;
  • Possui longa duração de vida;
  • O sistema é confiável e durável;
  • É fácil para utilizar e manter;
  • Garante o retorno do investimento inicial;
  • É sustentável.

O vídeo abaixo, do canal da ONU, mostra de forma simples e intuitiva as vantagens e o funcionamento do bombeamento solar, olha só:

Como funciona o sistema de bombeamento alimentado por energia solar?

O ponto de partida são os raios solares, que irradiam os módulos. Ao converter a luz solar em eletricidade, o sistema aciona uma motobomba que puxa a água de poços, cursos de água, pântanos ou lagoas. A água bombeada vai para um lugar de armazenamento, geralmente colocado a uma certa altura (barragem, cisterna, reservatório, etc), a partir da qual será redistribuída pela força da gravidade.

É necessário analisar e compreender as necessidades de cada local, conforme o consumo de água, as exigências e a área de uso. Bombeamento para irrigação, por exemplo, pedirá um sistema diferente, talvez mais poderosos, do que sistemas para uso doméstico. Os fatores climáticos também devem ser avaliados.

É muito difícil que sistemas fotovoltaicos, qualquer que sejam as condições atmosféricas, fiquem inativos durante o dia: sempre vai ter radiações solares, até mínimas, para alimentá-los. Contudo, é necessário lembrar que as usinas, independentemente de sua localização, sempre precisam de manutenção, ou seja, limpeza periódica dos módulos.É muito bom ver que os antigos sistemas, geralmente poluentes, estão sendo substituídos por sistemas renováveis, não é mesmo? Se você quer saber mais detalhadamente sobre o que é e  funciona um sistema solar fotovoltaico, dê um pulinho neste artigo que escrevemos para você!

A física explica: por que às vezes levamos “choque” ao encostar em um objeto ou pessoa?

Já aconteceu com você de tocar em alguma pessoa ou objeto e levar um choque que, às vezes, chega até a soltar faíscas?

Já aconteceu com você de tocar em alguma pessoa ou objeto — como uma maçaneta ou registro do chuveiro —  e levar um choque que, às vezes, chega até a soltar faíscas? Isso acontece devido à eletricidade estática, a mesma que faz seu cabelo ficar meio arrepiado de vez em quando.

A gente não percebe, mas o corpo humano é um bom condutor de eletricidade, ou seja, permite que cargas elétricas (os elétrons) se movimentem livremente, possibilitando a passagem de corrente elétrica. O tempo todo estamos nos carregando e descarregando. Muitas vezes nosso corpo fica tão eletrizado (com acúmulo de elétrons) que acaba descarregando essa energia no primeiro objeto condutor (metal ou o corpo de outra pessoa, por exemplo) que aparece pela frente.

Quando o corpo possui a mesma quantidade de prótons e elétrons, estamos neutros e não saímos dando ou levando choques por aí, mas quando a carga estática de uma pessoa está diferente da de outra ou do objeto que ela toca, ou seja, uma está mais carregada que a outra, o contato resulta em troca de cargas elétricas, de onde vem o famoso choquinho! Esse processo de perda ou ganho de elétrons chama-se eletrização. A sensação não traz maiores danos porque a corrente gerada é muito baixa. 

Apesar de não terem uma época certa para acontecer, os choques deste tipo são mais comuns nas estações mais secas e no inverno, quando muita gente usa roupas de lã sintética, material que mantém a carga elétrica. Quando a pessoa está descalça, essa corrente é liberada aos poucos e não chega a ser percebida e, quando a pessoa está com um calçado com solado de borracha, que serve como isolante, ela acumula maior carga. Nesse caso, um simples aperto de mão em outra que não tem a mesma carga estática pode fazer com que ambas sintam um leve choque, pois o excedente de carga em uma das pessoas se distribui, passando parcialmente para a outra.

A maçaneta do carro é outro lugar muito comum de sentirmos a sensação. Isso, porque o carro acumula carga ao se movimentar e o atrito com o ar faz com que a carga elétrica fique na superfície externa do carro, que é de metal, se estivermos com acúmulo de carga elétrica, ao tocarmos na porta do automóvel podemos sentir o choque.

Algumas pessoas podem levar choques ao encostar na porta de um automóvel

O choque é o mesmo para todo mundo?

Não, a intensidade pode variar de pessoa para pessoa. Sendo de maior intensidade e dor. A explicação é a resistência do circuito e até a parte do corpo que foi exposta ao choque. Cada pessoa apresenta uma resistência diferente, pois cada indivíduo é composto por proporções diferentes entre os tecidos que formam o corpo.

O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é de 1 miliampère. Já, com uma corrente de 10 miliàmperes, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. 

Apesar de não poder evitar, se isso te incomoda, a dica é aumentar a área de contato. Por exemplo: em vez de encostar um dedo, encoste a mão inteira, o braço ou a perna, isso aumentará a área de transição e fará com que você sinta menos. Apesar de ser uma sensação estranha, não se preocupe, a corrente desse tipo de choque é muito pequena e não te faz mal.  😉

Conheça os diferentes tipos de lâmpadas

Você conhece os diferentes tipos de lâmpadas e qual é o melhor jeito de descartá-las?

Quando vamos comprar uma lâmpada nos deparamos com diferentes tipos, voltagens, formatos e cores. São lâmpadas incandescentes, halógenas, fluorescentes e LED, cada uma com suas características, durabilidade e preço. Além de serem essenciais para nossas residências, elas também funcionam como decoração. Hoje vamos falar sobre os tipos de lâmpadas, quais trazem diferenças significativas no ambiente e também na conta de luz.

 

1 . Lâmpada incandescente

 

Inventada pelo Thomas Edison em 1879, foi o primeiro modelo que permitiu usar a eletricidade para a geração de luz. Por serem os modelos mais baratos, as lâmpadas incandescentes ainda são muito procuradas no país. Porém, elas não são muito econômicas. Por converter a energia em luz e calor, esse tipo de lâmpada consome mais. Apenas 5% da energia gerada é convertida em luz. Os 95% restantes são transformados em calor, explicando o grande desperdício que geram. A média de vida é de 750 horas, durabilidade considerada baixa por conta do rápido desgaste do filamento de tungstênio. Ela não é mais fabricada desde 2016.

 

Vantagens da lâmpada incandescente:

  • É mais barata
  • Gera muita luz

 

Desvantagens da lâmpada incandescente:

  • Esquenta muito
  • Consome mais energia elétrica
  • Tem vida útil reduzida


2. Lâmpada halógena

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Desenvolvidas em 1955 pelos engenheiros da Philips, as lâmpadas halógenas são um tipo de lâmpada incandescente, só que mais eficientes, possuem filamento de tungstênio, normalmente envolvido por quartzo — diferentemente das lâmpadas comuns, em que o filamento fica livre. Isso significa que o seu processo de iluminação é diferenciado e mais eficiente. A lâmpada halógena possui uma potência superior e gera mais calor comparada à lâmpada de LED. Parte desse calor é jogada para o ambiente, o que aumenta a temperatura do local. Estima-se que as lâmpadas halógenas durem 2000 horas, podendo chegar até 5000 horas.

 

As principais características das lâmpadas halógenas são a aparência natural que ela traz ao ambiente com uma luz branca e brilhante, se assemelhando à iluminação natural e mantendo maior fidelidade das cores. Esse tipo de lâmpada tende a ser mais barata e é encontrada em vários modelos.

 

Vantagens das lâmpadas halógenas:

  • Alto índice de reprodução de cores;
  • Variedade de formatos;
  • Lâmpadas compactas e de elevada intensidade luminosa.

 

Desvantagens das lâmpadas halógenas:

  • Elevado consumo;
  • Baixa durabilidade, comparada com outras tecnologias de iluminação, como a LED;
  • Elevado aquecimento, podendo ser um problema conforme o local de instalação.

 

3 . Lâmpada fluorescente

fluo

Criada em 1895 por Nikola Tesla. Esse tipo de lâmpada pode ser tubular ou compacta, é 80% mais econômica e dura quase 10 vezes mais que a incandescente. Nela, a corrente elétrica emite radiação ao passar por uma mistura de gases e vapor de mercúrio, que fica dentro do tubo. Esse tubo é revestido por um fósforo que transforma a radiação em luz visível. Fornece Luz agradável com temperatura de cor que pode variar de 2.700K (luz quente) até 6.500K (luz fria). Sua média de vida é de 8.000 horas e, apesar do custo ser quase 5 vezes mais do que as incandescentes, duram mais e são mais eficientes. Você pode economizar até 80% na conta de luz ao substituir uma lâmpada incandescente de 60W de potência por uma fluorescente de apenas 15W.

 

Vantagens da lâmpada fluorescente:

  • É mais eficiente energeticamente;
  • Consome menos energia do que as incandescentes;
  • Emite luz branca;
  • Apesar de ser mais cara, ainda é acessível;
  • Pode ser encontrada em vários modelos.

 

Desvantagens da lâmpada fluorescente:

  • Altamente poluente por ter mercúrio e fósforo, logo seu descarte deve ser feito em empresa especializada;
  • Apesar de mais econômica, consome muita energia elétrica se comparada com os modelos de LED, por exemplo.

 

 

4 . Lâmpada LED

led

Inventadas em 1961 por Robert Biard e Gary Pittman, as lâmpadas de LED são as mais modernas do mercado. São totalmente eletrônicas, compostas de um ou mais diodos emissores de luz, ou seja, semicondutores elétricos fabricados com arseneto de alumínio e gálio, entre outros, que ao receberem energia elétrica, convertem-na em luz, gerando bem menos calor do que as lâmpadas incandescentes, o que representa menos perdas. Esse modelo chega a durar até 50 vezes mais que a incandescente e proporciona economia de até 80% na conta de luz. A versatilidade, a alta eficiência energética e a altíssima durabilidade são os benefícios mais consagrados do LED.

 

Vantagens das lâmpadas de LED

  • É muito econômica;
  • Não emite calor e portanto é considerada uma lâmpada fria;
  • Tem longa durabilidade;
  • Há vários modelos e várias aplicações.

 

Desvantagens das lâmpadas de LED

  • O custo é bastante elevado se comparado com os demais modelos. Mas a longevidade justifica o custo; 
  • Gera pouca luminosidade e portanto é preciso de mais lâmpadas para o mesmo efeito.

 

Bônus: Lâmpada de Filamento

filamento

Inspirada nas primeiras lâmpadas criadas por Thomas Edison no final do século XIX, as queridinhas dos amantes da decoração possuem um estilo retrô e filamentos de carbono que formam diversos desenhos dentro do bulbo de vidro, dando charme para as lâmpadas. Elas transformam o local, sendo utilizadas em luminárias, lustres e pendentes. Por consumirem bastante energia elétrica, não devem ser usadas como iluminação principal de um ambiente, apenas com um toque decorativo. 

 

Uma lâmpada muito antiga

No acervo do Museu WEG você pode ver uma lâmpada de 1890 que pertencia a um dos donos da WEG, o Sr. Werner. Ela é composta por uma base em alumínio dourado rosqueado, um bulbo de vidro contendo gás inerte ou vácuo em seu interior para proteger o filamento de carbono de alta resistência muito fina que, aquecida acima de aproximadamente 900K, passa a emitir luz, inicialmente bastante avermelhada e fraca, passando ao alaranjado e alcançando o amarelo, com uma intensidade luminosa bem maior, ao atingir sua temperatura final, próximo do ponto de fusão do carbono, que é de aproximadamente 3800K.


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Lâmpada de 1890 – acervo do Museu WEG

 

Descarte correto

Quando é necessário fazer o descarte de uma lâmpada, é comum termos dúvida sobre o modo de descartar: podemos jogar as lâmpadas no lixo comum? Além do perigo que o vidro pode causar para os garis, algumas lâmpadas como as fluorescentes possuem substâncias tóxicas que são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Todos os componentes das lâmpadas são reaproveitáveis: vidro, metal e os componentes químicos. Quando estes materiais são separados adequadamente e descontaminados, conforme determinado em legislação ambiental específica, eles podem ser reaproveitados. 

Tanto os fabricantes quanto as lojas que vendem lâmpadas devem possuir postos para a coleta e o descarte correto das mesmas. Então, não deixe que este material seja levado para aterros comuns, quando for comprar uma nova lâmpada, encaminhe as velhas ou queimadas para o descarte correto.

 

O que aconteceria se o Sol desaparecesse?

Certo dia você acorda e percebe que o sol sumiu! O que vai acontecer com a Terra?

Certo dia você acorda e percebe que o sol sumiu! É claro que essa é uma história impossível de acontecer — ele jamais desapareceria de uma hora para a outra. Alguns astrônomos até calculam que daqui a 7,5 bilhões de anos o nosso sol começará a desaparecer, sofrendo uma explosão que dará origem a uma estrela menor, que continuará a brilhar.

Mas vamos supor que o sol desapareceu. Nesse caso, como ele leva um pouco mais de 8 minutos para viajar até nós, esse seria o tempo que nossa estrela ainda permaneceria visível no céu. A Terra não cairia na mais completa escuridão logo de cara. As cidades continuariam iluminadas enquanto houvesse eletricidade, as estrelas ainda estariam brilhando no céu e os planetas que fazem parte do Sistema Solar ficariam visíveis por um curto período de tempo. Mas logo o planeta ficaria sem luz e os efeitos da escuridão não seriam nada animadores. Dependendo da quantidade de energia que a espécie humana fosse capaz de produzir artificialmente, até poderia resistir alguns anos.

 

 

Sem poder fazer fotossíntese, os primeiros a sumirem da Terra seriam os vegetais, já que não poderiam mais usar os raios solares para produzir alimento, e a maioria das espécies de menor porte iriam sumir em pouco tempo. Em seguida, desapareceriam aqueles que dependem dos vegetais para sobreviver: os animais herbívoros.

 

 

Outro problema seria que nosso planeta sofreria com o resfriamento, a temperatura da superfície da Terra despencaria para zero grau depois da primeira semana sem sol, com o tempo, os oceanos também congelariam e o nosso mundo se transformaria em uma esfera de gelo, interrompendo o ciclo da água. Sem água, é muito difícil imaginar vida. 

 

 

Só que, antes de tudo isso acontecer, precisamos lembrar que o sol concentra 99,8% da massa do Sistema Solar, sendo a força gravitacional que mantém todos os planetas onde estão, “presos” em suas órbitas ao redor do sol. Isso quer dizer que, a primeira coisa que aconteceria, é que tanto a Terra, a lua e demais planetas sairiam “voando” espaço afora.

A Terra orbita a uma velocidade de 107.200 km/h e, a princípio, continuaria na mesma velocidade depois que o sol sumisse, mas em vez de movimentos circulares ele seguiria andando em linha reta. Se não colidisse com outros planetas ou asteróides, a essa velocidade a Terra levaria 43 mil anos para cruzar uma distância de 4,3 anos-luz. De modo que, após 1 bilhão de anos, nosso planeta teria andado 100 mil anos-luz, o que vem a ser a extensão de toda a Via Láctea.

 

 

Muito curioso, né? Mas pode ficar tranquilo, enquanto você existir, o sol vai continuar brilhando! 🙂

Benjamin Franklin, ciência e eletricidade

Em 1706 nascia alguém muito importante para a história da ciência e da eletricidade. Conheça essa história!

Em 1706 nascia alguém muito importante para a história da ciência e da eletricidade. Estamos falando de Benjamin Franklin que, durante sua vida, foi um grande diplomata, escritor, jornalista, filósofo político e cientista norte-americano.

Para se ter ideia da sua importância, Benjamin Franklin assinou três documentos principais na criação dos Estados Unidos: a “Declaração da Independência”, o “Tratado de Paz” e a “Constituição”. Como cientista, investigou e interpretou o fenômeno elétrico da carga positiva e negativa, estudo que levou mais tarde à invenção do para-raios.

A influência e os benefícios de Benjamin Franklin transformaram a Filadélfia na cidade líder das colônias inglesas. Em 1731, com 25 anos, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos. Criou o Corpo de Bombeiros em Filadélfia e contribuiu para a formação da primeira companhia norte-americana de seguros contra fogo. Em 1740 ajudou a fundar a Academia da Pensilvânia, que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia.

Autodidata, Benjamin Franklin nunca deixou de estudar e aprendeu diversas línguas, tocava vários instrumentos e se dedicava às ciências. Em 1737 escrevera sobre terremotos. Em 1741 inventa um aparelho de aquecimento dos lares. Logo concentra sua atividade em pesquisas científicas. Em 1752, através de diversos experimentos em eletricidade, inventa o para-raios e criou termos técnicos que são usados até hoje, como “bateria” e “condensador”. Criou também as lentes bifocais.

 

Benjamin Franklin e a energia elétrica

Iniciando sua pesquisa sobre estática, Benjamin Franklin deu início a vários experimentos científicos para que comprovasse suas teorias sobre eletricidade, como a que sugeria que ela e os raios teriam a mesma natureza. Após vender bens e negócios, teve mais tempo e recursos para suas pesquisas, o que lhe rendeu uma reputação internacional. Seu estudo mais famoso depois do descobrimento da energia foi quando descobriu as cargas positivas e negativas em raios e como estes fenômenos tinham sua origem elétrica.


Em outubro de 1752, ao empinar uma pipa em meio a uma tempestade de raios, Benjamin Franklin resolveu fazer um experimento. O objeto era simples, usou um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Franklin a soltou junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.

Todos os documentos que escreveu citam os perigos da experiência e como estava consciente dos riscos, por isso, estudiosos acreditam que Benjamin Franklin não fez exatamente como descreveu, pois a experiência teria sido fatal para o inventor.

A perigosa experiência comprovou para a comunidade científica da época que o raio é uma corrente elétrica de grandes proporções. Mais tarde, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas. Estava inventado o para-raios.

Benjamin Franklin propagou suas ideias através de uma carta, sugerindo a ampla instalação dessas estacas de proteção contra a ação dos raios. A ideia espalhou-se rapidamente e, apenas um ano depois, um padre construía o primeiro para-raios na Europa.

Hoje, um para-raios é composto por hastes e cabos metálicos, colocados no ponto mais alto do local a ser protegido. Estes cabos, que ligam o topo de um prédio ao solo, recebem as descargas dos raios, direcionando-as para a terra. A outra extremidade do fio condutor é ligada a uma barra metálica enterrada no solo, que recebe a corrente elétrica.

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De fato, Benjamin Franklin foi uma personalidade notória e de grandes contribuições para o avanço da Nação Americana e da história da ciência e eletricidade. Até hoje é o seu rosto que ilustra a mais valiosa moeda internacional, e de mais alto valor americano, a nota de 100 dólares.

O que é e quais são os principais parques eólicos do Brasil?

Para aproveitar o vento que sopra em terra são criados enormes parques eólicos.

Para aproveitar o vento que sopra em terra, são criados enormes parques eólicos capazes de extrair ao máximo o potencial desse recurso de energia limpa e renovável. 

A energia eólica abastece milhões de residências no Brasil, já são mais de 520 parques eólicos no país, o que totaliza 13 GW de capacidade instalada. Atualmente 80% dos parques eólicos estão na região nordeste, sendo o Rio Grande do Norte e a Bahia os maiores estados produtores. Entre os meses de agosto e setembro acontece o pico da geração eólica, período conhecido como “safra dos ventos”.

 

O que é um parque eólico? 

Os parques eólicos são infraestruturas capazes de gerar energia elétrica a partir do vento que sopra em determinados locais. É no parque eólico — ou usina eólica — que são instalados aerogeradores, turbinas capazes de converter a energia cinética do ventos em energia elétrica, essa conversão acontece através de seus movimentos mecânicos das turbinas, enquanto são empurrados pelo vento, depois disso, a energia é convertida em eletricidade apta para o consumo.

Parques eólicos devem ser construídos em locais despovoados

 

Eles podem estar em terra ou no mar, geralmente são instalados em áreas rurais despovoadas, longe de núcleos populacionais. A construção de um parque eólico deve considerar algumas questões, principalmente em relação a sua localização, e não pode, por exemplo, estar em áreas de migração das aves, pois pode acarretar na morte em massa desses animais.

Outras questões a se considerar são: impacto ambiental, potencial energético da zona, variação espacial, temporária e vertical do vento ao longo dos anos, condições geológicas e geotécnicas da localização e a viabilidade ambiental, legal e territorial, assim como a acessibilidade ao lugar.

Para construir um parque eólico no Brasil é necessária a realização de um Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Esse estudo vai considerar, entre outras coisas, a poluição sonora que o parque pode gerar, pois as hélices dos aerogeradores produzem muito zumbido.

As turbinas, transformadores e os sistemas de grande de um parque eólico são muitas vezes feitos com materiais extraídos de forma impura. No entanto, uma vez instalados, os equipamentos não requerem a produção de energia adicional. Este é um contraste marcante com uma usina que depende de carvão ou produtos petrolíferos.

 

Principais complexos e parques eólicos no Brasil:

 

– Complexo Eólico Cutia

Localização: Pedra Grande/RN

Capacidade Instalada: 180,6 MW

– Complexo Eólico Bento Miguel

Localização: São Bento do Norte/RN

Capacidade Instalada: 180,6 MW

– Complexo Eólico Santo Inácio

Localização: Icapuí/CE

Capacidade Instalada: 98,7 MW

– Complexo Eólico Aracati

Localização: Aracati/CE

Capacidade Instalada: 98,7 MW

– Parque Eólico Giribatu

Localização: Santa Vitória do Palmar (RS)

Capacidade instalada: 258 MW

 

– Complexo Eólico do Alto do Sertão I

Localização: Caetité, Guanambi e Igaporã (BA)

Capacidade instalada: 293,6 MW

 

– Parque Eólico de Osório

Localização: Osório (RS)

Capacidade instalada: 300 MW

 

– Complexo Eólico Desenvix Bahia

Localização: Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra (BA)

Capacidade instalada: 95,2 MW

 

– Parque Eólico Sangradouro

Localização: Arroio Sangradouro (RS)

Capacidade instalada: 50 MW

 

– Parque Eólico Elebrás Cidreira 1

Localização: Tramandaí (RS)

Capacidade instalada: 70 MW

 

– Parque Eólico Enacel

Localização: Aracati (CE)

Capacidade instalada: 31,5 MW

 

– Parque Eólico Giruá

Localização: Giruá (RS)

Capacidade instalada: 11 MW

 

– Parque Eólico Beberibe

Localização: Beberibe (CE)

Capacidade instalada: 25,6 MW

 

– Parque Eólico Cabeço Preto

Localização: João Câmara (RN)

Capacidade instalada: 19,8 MW

 

– Parque Eólico Lanchina

Localização: Tenente Laurentino Cruz (RN)

Capacidade instalada: 28 MW

 

– Complexo Eólico Calango

Localização: Bodó (RN)

Capacidade instalada: 150 MW

 

– Parque Eólico Volta de Rio

Localização: Acaraú (CE)

Capacidade instalada: 42,4 MW

 

– Parque Eólico Bons Ventos

Localização: Aracati (CE)

Capacidade instalada: 50 MW

 

– Parque Eólico de Praia Formosa

Localização: Camocim (CE)

Capacidade instalada: 104,4 MW

Como funciona um pisca-pisca, o que faz ele piscar?

Existem dois tipos principais: os pisca-piscas com ligação em série e os com ligação em paralelo. Vamos conhecer?

O pisca-pisca é um item que se tornou indispensável na decoração de Natal, suas luzes e efeitos colorem e iluminam as cidades durante todo o final de ano. Com a produção em larga escala e o desenvolvimento da tecnologia, elas se tornaram populares e mais baratas, resultando em uma invasão de pisca-piscas. Mas o que vamos falar hoje é sobre o seu funcionamento: como todas as luzes acendem? Como elas piscam? O segredo é relativamente simples e existem dois tipos principais: os pisca-piscas com ligação em série e os com ligação em paralelo. Vamos conhecer?

 

Pisca-pisca com funcionamento sem série

Neste tipo de pisca-pisca as lâmpadas são ligadas a fonte de energia uma após a outra, dessa forma a corrente elétrica sai de um dos pólos, vai passando por todas as lâmpadas e entra no outro pólo, tendo um único caminho a seguir. Nesse caso a corrente passa com a mesma intensidade por todas as lâmpadas, uma vez que há um fluxo contínuo de elétrons através de todos os elementos do circuito, fazendo com que o brilho tenha a mesma força e todas as luzinhas funcionem juntas — estando todas acesas ou todas apagadas. O segredo para fazer as lâmpadas piscarem é um sistema interruptor que abre e fecha o circuito, ele permite e também interrompe a passagem da corrente.

E se uma das lâmpadas queima? Bem, nesse tipo de circuito todas as outras lâmpadas também se apagam, uma vez que todo o circuito é interrompido. Aliás, quando isso acontece, se não for possível identificar a lâmpada queimada visualmente, é necessário testar uma a uma, trocando a lâmpada atual por outra seguramente em funcionamento, até descobrir qual “pifou”.

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Nos pisca-piscas com funcionamento em série, se uma lâmpadas queima, todas as outras também se apagam

 

Pisca-pisca com funcionamento em paralelo

Esse tipo de pisca-pisca apresenta uma vantagem imediata, nele, as lâmpadas estão ligadas separadamente a fonte. Dessa maneira, se uma das luzes queima, as outras continuam ligadas, submetidas à mesma tensão, e portanto funcionando. Um simples interruptor controla o piscar do circuito como um todo, mas é possível chavear cada uma das lâmpadas, que pode ligar ou desligar independente das outras.

Para esse controle separado das lâmpadas é necessário um circuito eletrônico, geralmente baseado em um chip capaz de controlar a passagem da corrente por diversos canais, fazendo a alternância entre o sistema ligado e desligado. O chip controla qual canal terá energia elétrica e, portanto, qual cor de lâmpada será acesa num dado momento. Por exemplo, imaginemos um chip que controla 3 canais de energia e que cada um é ligado a uma cor de lâmpadas, azul, vermelha e amarela, o chip libera a passagem de energia em cada canal em separado de forma que as 3 cores acendem de maneira independente umas das outras. O controle vai além da simples alternância de cores, o tempo que cada uma fica acesa, a frequência, sequência e forma de pisque também podem ser alterados. Além disso, um chip com mais canais pode ser utilizado para controlar cada uma das lâmpadas separadamente.

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Nos pisca-piscas com funcionamento em paralelo, se uma lâmpadas queima, as outras continuam funcionando

 

Você já tinha parado para pensar  no funcionamento das belíssimas luzes natalinas? Agora que você já conhece os dois principais tipos de pisca-piscas e como eles funcionam, que tal ler este artigo sobre como economizar energia e evitar acidentes com as luzes de Natal? Aproveite! Boas festas!

Os benefícios da energia solar

Um dos principais benefícios da energia solar fotovoltaica é a economia, mas escolher esta energia limpa traz muitas outras vantagens.

Se você acompanha nosso blog, já sabe que é possível gerar energia através da luz do sol, certo? Sem dúvidas, um dos principais benefícios da energia solar fotovoltaica é a economia, mas escolher esta energia limpa traz um conjunto de benefícios, sejam eles sustentáveis ou econômicos, para o consumidor e também o resto da população.

Basicamente, a energia solar fotovoltaica é produzida por painéis instalados nos telhados das construções. Esses painéis absorvem a luz proveniente do sol e a transformam em energia elétrica que é diretamente utilizada nas residências. Neste artigo explicamos com mais detalhes sobre seu funcionamento.

Vamos agora aos principais benefícios da energia solar!

 

  1. Compromisso com o meio ambiente

A energia solar é considerada limpa (em oposição aos combustíveis fósseis) porque não produz resíduos poluentes e gases de efeito estufa. Ela é sustentável porque é gerada por um processo natural que se repõe constantemente, necessitando apenas da emissão de raios solares para existir.

Além disso, a instalação de sistemas fotovoltaicos não impacta negativamente a natureza — diferente das hidrelétricas, por exemplo, que precisam inundar áreas quilométricas, destruindo o ecossistema de um lugar.

Em resumo, os benefícios para o meio ambiente são:

  • Capacidade de renovação;
  • Redução das emissões de gases de efeito estufa;
  • Energia limpa, renovável e sustentável;
  • Baixo impacto ambiental;
  • Não faz barulho;
  • Energia inesgotável;
  • Manutenção mínima;
  • Ocupa pouco espaço.

 

  1. Economia

Imagina reduzir até 98% o valor da conta de luz, todos os meses? É possível com a energia solar fotovoltaica. Também é importante frisar que o sistema instalado de forma adequada tem vida útil de 25 anos, os custos que envolvem o sistema são a limpeza periódica dos painéis e a taxa obrigatória da concessionária. Ainda assim, o usuário possui uma economia considerável em seu orçamento.

Mesmo variando de acordo com o consumo, o retorno sobre o investimento costuma ser obtido em um prazo médio de seis anos. Se levarmos em consideração que o equipamento tem uma durabilidade de 25 anos, são 19 anos para produzir energia solar com todo seu investimento já pago.

 

  1. Manutenção mínima

Compostos por apenas dois principais elementos — painéis solares e inversores —, os sistemas de energia solar apresentam pouco trabalho em relação à manutenção. Depois de instalados, a manutenção preventiva dos sistemas fotovoltaicos se resume na limpeza periódica dos painéis solares, variando de a cada dois a três anos, dependendo do clima da região. 

 

  1. Energia compartilhada

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou, em 2015, a geração compartilhada de energia elétrica. Na prática, isso quer dizer que dois ou mais consumidores podem se unir para dividir os custos e a energia gerada por um único sistema.

Assim, imagine que você tem interesse em instalar um sistema fotovoltaico, mas em sua residência não há espaço suficiente. Dessa forma, é possível formar um consórcio com vizinhos para a instalação de um sistema onde a produção de energia solar estará centralizada em apenas um local, mas fornecerá eletricidade para as casas de todos os membros.

 

  1. Valorização do imóvel

Ao investir em energia solar, seja um imóvel comercial ou residencial, você aumentará o valor de mercado dele. Isso, porque o imóvel será mais eficiente em termos energéticos e sustentáveis e o próximo comprador não precisará passar pelo processo de busca e adequação da energia solar.

Um estudo realizado pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, financiado pelo Departamento de Energia dos EUA, demonstra que os imóveis que possuem sistema solar fotovoltaico têm valorização de 3% a 6%.

 

  1. Energia finita

Já que a fonte da geração de energia fotovoltaica é o sol, podemos afirmar que essa alternativa nunca acabará. Mesmo que alguns dias o sol apareça com menos força, ele sempre será a estrela central do nosso sistema.

 

  1. Criação de empregos

A expansão do mercado de energia solar no Brasil, tanto nas instalações como nos projetos de geração de energia, tem demandado um número cada vez maior de profissionais capacitados para atuar nas diversas frentes do negócio, seja na comercialização, projeto ou instalação. Uma oportunidade para milhares de brasileiros que sofrem com a falta de emprego e buscam no setor uma recolocação no mercado.

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Instalação dos painéis solares

O maior obstáculo para a implantação de um projeto de energia fotovoltaica ainda é o investimento relativamente alto no Brasil. Logo, apesar de hoje em dia existirem vários facilitadores para a aquisição desse tipo de sistema, a energia solar faz parte de um pequeno grupo de consumidores.

Mas, como mostramos neste artigo, a energia solar implica diversos benefícios para o usuário e também para o meio ambiente, impactando a vida de todos a nossa volta. Você economiza dinheiro, seu imóvel valoriza e o ecossistema é preservado. Quanto mais energia limpa, melhor! =)

Energia renovável: como é produzida a energia a partir da biomassa

Biomassa é toda matéria orgânica, de origem vegetal ou animal, utilizada na produção de energia.

Biomassa é toda matéria orgânica, de origem vegetal ou animal, utilizada na produção de energia, como plantas, lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos agrícolas, restos de alimentos, excrementos e até do lixo. Para definir a biomassa no contexto da geração de energia, não são contabilizados os tradicionais combustíveis fósseis, apesar de serem também derivados do ramo vegetal e mineral (são exemplos disso o carvão mineral, do ramo vegetal, e o petróleo e gás natural, do ramo mineral), e é por isso que pode ser considerada um recurso natural renovável.

O Brasil possui situação privilegiada para produção de biomassa em larga escala, pois existem extensas áreas cultiváveis e condições climáticas favoráveis ao longo do ano. Cerca de 9% da energia elétrica produzida no país é gerada a partir de biomassa. Você já sabe como a WEG está gerando energia a partir de resíduos sólidos urbanos?

https://www.youtube.com/watch?v=5Y5nqjkae_0

Vantagens e desvantagens da Biomassa

Por meio da intervenção humana adequada, a biomassa é uma alternativa viável para substituir os combustíveis fósseis e poluentes, como o petróleo e o carvão, por exemplo. Além disso, a biomassa é comumente utilizada em usinas termelétricas para gerar eletricidade, tem baixo custo de aquisição, as emissões não contribuem para o efeito estufa, é menos agressiva ao meio ambiente, diminuindo assim o risco ambiental.

Resumidamente, suas vantagens incluem: alternativa de energia renovável; baixo custo; baixa emissão de gases poluentes; produzida a partir de uma grande variedade de materiais.

Porém a produção de biomassa também por comprometer a conservação das florestas e originar novas áreas desmatadas. Existe ainda a dificuldade logística de armazenar os seus resíduos sólidos.

Dentre as principais desvantagens, estão: eficiência reduzida; biocombustíveis líquidos podem emitir enxofre e contribuir com o fenômeno da chuva ácida; pode resultar em impactos ambientais em florestas; elevado custo financeiros de equipamentos; a queima da biomassa é relacionada com aumento de casos de doenças respiratórias; dificuldade de armazenar a biomassa sólida.

 

Fontes de Biomassa

As fontes de biomassa podem ser classificadas como: vegetais lenhosos (madeiras), vegetais não lenhosos (sacarídeos, celulósicos, amiláceos e aquáticos), resíduos orgânicos (agrícolas, industriais, urbanos) e biofluidos (óleos vegetais).

Entre os principais produtos agrícolas usados como fonte energética alternativa geradora da biomassa encontra-se a cana de açúcar, que é aproveitada para a produção de álcool.

O bagaço da cana de açúcar, a casca do arroz, da castanha e do coco também são utilizados para gerar energia para as caldeiras. No Brasil, o bagaço da cana de açúcar é o principal recurso potencial para geração de energia elétrica.

A mandioca, os amidos, os óleos vegetais (dendê, babaçu, mamona etc.) e a celulose, entre vários outros materiais, podem ser utilizados para a produção de combustíveis para os motores.

Os dejetos urbanos, industriais e agropecuários são matérias orgânicas que podem ser transformadas em biogás, usado na produção de energia nas residências, na indústria, nos motores, com alto poder calorífico, semelhante ao gás natural. A queima da madeira ainda é bastante usada na indústria, para geração de energia. 

 

Como a biomassa é utilizada e transformada em energia utilizável?

A biomassa é utilizada diretamente como combustível ou através da produção de energia a partir de processos de pirólise, gasificação, combustão ou co-combustão de material orgânico que se encontra presente num ecossistema. É graças a essas tecnologias de conversão que é possível obter diversas variedades de biocombustíveis como o etanol, o metanol, o biodiesel e o biogás. Conheça os principais processos de conversão da biomassa:

Pirólise: através dessa técnica, a biomassa é exposta a altas temperaturas sem a presença de oxigênio, acelerando a decomposição da mesma. O que sobra da decomposição é uma mistura de gases, líquidos (óleos vegetais) e sólidos (carvão vegetal).

Gasificação: assim como na pirólise, nesse processo a biomassa também é acalorada na ausência do oxigênio, originando como produto final um gás inflamável. Esse gás ainda pode ser filtrado, visando remover componentes químicos residuais. A diferença básica em relação à pirólise é o fato de a gaseificação exigir menor temperatura e resultar apenas em gás.

Combustão: a queima da biomassa é realizada em alta temperatura na presença abundante de oxigênio, produzindo vapor a alta pressão. Esse vapor geralmente é usado em caldeiras ou para mover turbinas. É uma das formas mais comuns hoje em dia e sua eficiência energética situa-se na faixa de 20 a 25%.

Co-combustão: esse processo propõe a substituição de parte do carvão mineral, utilizado em urnas termelétricas, por biomassa. Assim, é reduzida significativamente a emissão de poluentes. A faixa de desempenho da biomassa encontra-se entre 30 e 37%, por isso é uma escolha bem atrativa e econômica atualmente.

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Energia da Biomassa – Esquema de funcionamento

Por ser uma fonte de energia muito ampla e de baixa eficiência, utilizada, principalmente, em países pouco desenvolvidos, existem poucos dados referentes à representatividade dessa fonte de energia para a matriz energética mundial. No entanto, segundo relatório da ANEEL, cerca de 14% da energia consumida no mundo é proveniente da biomassa. Falando nisso, você conhece a matriz energética brasileira? Leia aqui! 😉