Você já parou para pensar que a proliferação dos dispositivos digitais está se tornando um problema para o planeta? Atualmente, o Brasil produz 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico por ano, e a reciclagem existente não é suficiente, pois uma pequena porcentagem tem descarte adequado. Os resíduos eletrônicos contêm elementos como cádmio, chumbo, antimônio, níquel ou mercúrio, por isso, encontrar soluções e aumentar a reciclagem é essencial para evitar os danos ao meio ambiente e frear as mudanças climáticas.
Tipos de lixo eletrônico
Quando você compra um celular novo, o que faz com o antigo? Onde está o seu antigo computador? A resposta para essas perguntas podem nos dar ideia do impacto gerado pelo lixo eletrônico no planeta. A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) define resíduo eletrônico como qualquer dispositivo alimentado com energia elétrica cuja vida útil tem um final. Entram no conjunto de Resíduos dos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) os seguintes itens:
- Geladeiras, congeladores e outros equipamentos refrigeradores;
- Equipamentos de computação e telecomunicações;
- Equipamentos eletrônicos de consumo e painéis solares;
- Televisores, monitores e telas;
- Lâmpadas LED;
- Máquinas de venda automática.
Qual foi o destino do seu último celular?
O problema do lixo eletrônico no mundo
Em seu relatório de 2018, a ONU anunciou que foram gerados 48,5 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo todo. Desses resíduos, apenas 20% foram reciclados. Seguindo essa tendência, poderíamos chegar em 2050 produzindo 120 milhões de toneladas de lixo eletrônico.
A quantidade de resíduos eletrônicos e a má administração de sua reciclagem ameaçam nosso meio ambiente. Entre as substâncias que esses resíduos possuem, estão elementos como: cádmio, chumbo, óxido de chumbo, antimônio, níquel ou mercúrio. Ambos componentes tóxicos que poluem rios, lagos e mares e emitem gases na atmosfera capazes de provocar desequilíbrios nos ecossistemas. Por isso, é inadiável reverter o modelo de produção, consumo e reciclagem desses resíduos.
Para dar um exemplo do problema e perigo do descarte inadequado, os toners de impressoras — aparentemente inofensivos — contêm um pó que, ao entrar em contato com fogo, libera gás metano, que não só potencializa o efeito estufa e causa problemas respiratórios em humanos, como também é inflamável e pode causar explosões. Já a tinta que sobra nos cartuchos de impressoras contamina o solo e o lençol freático, tornando a terra estéril e a água imprópria para o consumo.
Como reduzir o lixo eletrônico?
Uma das respostas para o problema, é, certamente, o consumo responsável e prolongar a vida útil dos dispositivos para frear o crescimento dos resíduos eletrônicos. Reutilizar equipamentos tecnológicos é uma das únicas alternativas contra um sistema de reciclagem ineficiente. Diante desse contexto, algumas medidas devem ser urgentemente implementadas, como: reduzir, reutilizar e reciclar.
Reduzir: existe uma tendência onde o consumo de aparelhos cresce e são substituídos com rapidez. Mudar esta ideia depende não apenas do usuário, mas das estratégias de marketing que incentivam o consumo consciente, como dos fabricantes que optam por seguir tendências como o design ecológico.
Reutilizar: lembre-se de dar seu aparelho antigo para alguém que precisa ou vender em mercados de segunda mão. Você também pode doar o produto a uma ONG especializada.
Reciclar: quando o aparelho deixa de funcionar e não há possibilidade de ser utilizado por outra pessoa, a opção é reciclar. Você pode entregar o aparelho no estabelecimento onde for comprar o novo ou levá-lo em alguma empresa que se dedique a recuperação de equipamentos eletrônicos.
WEG e o gerenciamento do lixo eletrônico
A WEG também está preocupada em cuidar do nosso meio ambiente. Entre as atitudes tomadas pela empresa, estão: destinação correta do lixo eletrônico — as portarias da WEG possuem um local para o depósito de dispositivos eletrônicos que são encaminhados para locais especializados. Projeto em parceria com o Senai — os computadores descartados pela WEG são doados para que os alunos do ensino técnico possam reutilizar suas partes, construindo um novo computador para doar a comunidade.
Plano de trocas WEG
Na WEG, motor usado vira desconto
Este programa incentiva a substituição de motores usados, antigos, danificados ou com baixos níveis de rendimento, de qualquer marca, garantindo desconto na compra de um motor WEG novo, de alta eficiência. Desta maneira, a WEG promove a utilização de motores mais econômicos e cria consciência da conservação de energia, tornando sua planta industrial mais eficiente.
Para participar, no momento da compra de um motor novo, o cliente deve informar que quer incluir o motor usado no Plano de Trocas, então o motor (sucata) que será enviado para troca é avaliado pela WEG. O motor usado pode estar queimado/danificado, mas deve estar completo com o estator bobinado, rotor, carcaça, tampas, mancais e trocador de calor (se aplicável).
Você pode saber mais sobre o programa e quais são os procedimentos para participar clicando aqui: Plano de Trocas WEG.
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O descarte correto de equipamentos eletrônicos melhora a qualidade do meio ambiente e também traz consigo outros benefícios. Se receberem o tratamento de reciclagem adequado, esses objetos podem gerar oportunidades cujo valor ultrapassa 62,5 bilhões de dólares anuais e criar milhões de novos empregos em todo o mundo. Por isso, uma das metas determinadas pela ONU é aumentar a porcentagem global de reciclagem até 30% e alcançar 50% nos países com legislação sobre resíduos eletrônicos.
Cabe a nós, como consumidores, não apenas reduzir, reutilizar e reciclar, mas também comprar produtos que possuam algum tipo de certificação de sustentabilidade. Procure locais adequados para descarte, como os pontos de coleta nas portarias da WEG ou empresas especializadas para que esse lixo não vá para o descarte comum e prejudique nosso ecossistema. Nosso meio ambiente agradece.
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