Categoria: Tecnologia

Você passaria na prova para trabalhar com Thomas Edison?

Responda algumas perguntas e descubra :p

Você deve conhecer Thomas Edison como um grande empresário e também por suas invenções, como a lâmpada e o fonógrafo. Ele  é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX, patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos de grande interesse industrial e teve também um papel determinante na indústria do cinema.

Thomas Edison And His Big Bulb

Thomas Edison, 1929 – Underwood Archives/Getty Images

Outra criação bem interessante de Thomas Edison, foi um teste de 164 perguntas quase impossível de ser respondido. Segundo o portal Smithsonian, o questionário foi elaborado para encontrar os colaboradores adequados para trabalhar na fábrica de Edison, no início da década de 1920. Registros históricos mostram que o inventor não se importava muito com o diploma universitário.

 

Acontece que um candidato, o estudante Charles Hansen, que foi reprovado, compartilhou todas as perguntas de que ele lembrava com o jornal The New York Times em 1921, chamando o exame de “bobo”. Dos 718 candidatos que fizeram, somente 57 obtiveram aprovação de 70%, e apenas 32 obtiveram 90% ou mais.

 

As questões se tornaram públicas, e repórteres começaram a pesquisar para ver o quão bem as pessoas poderiam se sair no teste. Se você quiser se desafiar,  listamos algumas das perguntas abaixo. No final do artigo você pode conferir as respostas que apareceram no The New York Times, porém, é importante lembrar que as respostas são consideradas corretas em 1921 e algumas conclusões podem ter mudado desde então.

Perguntas:

 

  1. 1. Que cidade dos Estados Unidos é conhecida por fazer máquinas de lavar roupa?
  2. 2. Em qual país, além da Austrália, são encontrados cangurus?
  3. 3. De que região os EUA obtêm ameixas?
  4. 4. Cite um grande corpo de água do interior que não tenha saída.
  5. 5. Qual é o maior estado dos EUA? E o segundo?
  6. 6. Qual é o nome de um famoso fabricante de violinos?
  7. 7. Quais ingredientes estão na melhor tinta branca?
  8. 8. O que causa as marés?
  9. 9. O que provoca a mudança das estações?
  10. 10. Quem descobriu o Pólo Sul?
  11. 11. Quão rápido a luz viaja em pés por segundo?
  12. 12. De que tipo de madeira são feitas as alças de machado?
  13. 13. Que cereal é usado em todo o mundo?
  14. 14. Cite três venenos poderosos.
  15. 15. Por que um termômetro Fahrenheit é chamado Fahrenheit?

 

Respostas:

  1. 1. Chicago
  2. 2. Nova Guiné
  3. 3. As ameixas são cultivadas no vale de Santa Clara e em outros lugares
  4. 4. O Grande Lago Salgado, em Utah, por exemplo
  5. 5. Texas, depois Califórnia (nota: hoje é o Alasca, depois o Texas)
  6. 6. Stradivarius
  7. 7. Óleo de linhaça, com uma pequena percentagem de terebintina e líquido “seco” (dryer), juntamente com uma mistura de chumbo branco e óxido de zinco
  8. 8. A atração gravitacional da Lua exerce força poderosa sobre os oceanos por causa de sua fluidez, que é combinada com a fraca força sobre a Terra por causa de sua rigidez comparativa
  9. 9. A inclinação da Terra para o plano da eclíptica. A rotação da Terra ao redor do Sol faz com que os raios solares sejam recebidos em inclinações diferentes, com consequentes variações de temperatura.
  10. 10. Roald Amundsen e, em seguida, Robert Falcon Scott
  11. 11. Aproximadamente 186.700 milhas por segundo no vácuo e um pouco menos pela atmosfera
  12. 12. Fraxinus é geralmente usada no Leste e Nogueira no Oeste
  13. 13. Nenhum cereal é usado em todas as partes do mundo. O trigo é usado mais frequentemente, com arroz e milho em seguida
  14. 14. Cianeto de potássio, estricnina e arsênico são respostas aceitáveis.

Tem o nome de Gabriel Daniel Fahrenheit, o físico alemão que a inventou

 

Difícil demais, né? Realmente quase impossível saber todas as respostas! Confira no portal Gizmodo a lista com todas as perguntas (em inglês).

 

Curtiu? Leia também o artigo que escrevemos sobre a batalha entre Thomas Edison e Nikola Tesla. =)

 

 

Dez equações que mudaram o mundo

Confira quais são as dez equações que mudaram o mundo.

Enquanto alguns fogem delas nas aulas de exatas, outros são fascinados! Desde a antiguidade as equações e teoremas matemáticos vêm causando um grande impacto para a criação do mundo atual, seja por sua importância na ciência, tecnologia e até na filosofia. O fato é que elas podem ser revolucionárias. Veja a seguir dez equações que mudaram o mundo:

 1. Teorema de Pitágoras

Século 6 a.C.

Pitágoras (570 a.C.-495 a.C.)

Um dos teoremas mais conhecidos. Se você não lembra, vamos facilitar:

 

 “Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”

ou ainda

“A hipotenusa ao quadrado é igual a soma dos catetos ao quadrado.”

 Lembrou? Praticamente tudo na engenharia civil passa pelo teorema de Pitágoras, que ajuda a fazer cálculos para triângulos e quaisquer outros polígonos. Grandes edifícios da Antiguidade foram construídos seguindo a equação, mesmo antes de Pitágoras escrevê-la – o mérito do matemático grego foi dar a ela uma formulação simples.

 

2. Números amigáveis

Século 9

Thābit ibn Qurra (826-901)

Qurra, nascido no Iraque, foi um dos expoentes da era de ouro do Islã. Entre seus feitos, ajudou a estabelecer conceitos importantes da álgebra, incluindo a noção de números amigáveis – são pares de números em que um deles é a soma dos divisores do outro. Sua equação foi usada, por exemplo, para cálculos de eclipses solares.

 

3. Logaritmos

1620

John Napier (1550-1617)

logaritimos

Antes do desenvolvimento do computador, o cálculo com os logaritmos era a maneira de se multiplicar grandes números.  Graças a Napier, matemático britânico, hoje é possível consultar tabelas para acelerar em muito os cálculos de matemáticos, astrônomos, engenheiros e físicos. Os logaritmos também estão na base da linguagem de programação dos computadores.

 

4. Função derivada do cálculo

1668

Isaac Newton (1643-1727)

Importantíssima, essa equação fundamenta todas as teorias que explicam como os seres vivos e os objetos se movem. Mede a taxa em que uma quantidade qualquer muda de acordo com o tempo. Está presente na ciência da computação, engenharia, economia e medicina.

A segunda lei de Newton, de 1686,  mostra que a força resultante que atua sobre um corpo é resultado da multiplicação da massa do corpo por sua aceleração. Ela ajuda a calcular a força necessária para mover determinada quantidade de massa – seja ela um carro ou um foguete.

 

 5. Lei da Gravitação Universal

1687

Isaac Newton (1643-1727)

Você lembra da história da maçã que caiu na cabeça de Isaac Newton enquanto ele admirava a lua no céu? Isso aconteceu em 1687. Também do gênio inglês, a Lei da Gravidade ou da Gravitação Universal nos fez entender não só por que as coisas caem no chão mas também como, por exemplo, um satélite artificial pode ser mantido no espaço.

 

6. Equação de onda

1746

Jean le Rond d’Alembert (1717-1783)

Uma série de descobertas e teorias sobre o comportamento das ondas culminou nesta equação do matemático francês, que descreve como o formato da corda se altera ao longo do tempo. A fórmula teve implicações importantes na teoria musical, mas é usada até para estudar terremotos.

 

7. Segunda lei da termodinâmica

1850

Ludwig Boltzmann (1844-1906)

Essa lei é um princípio de evolução porque determina em qual direção as possíveis transformações energéticas do mundo podem ser realizadas. Em uma época de grandes descobertas, o austríaco Boltzmann conseguiu explicar como os átomos interagem de forma a alterar o comportamento de grandes objetos. Sem a lei, seria quase impossível realizar a Revolução Industrial – que permitiu desenvolver motores a combustão e aparelhos refrigeradores.

8. Equação Maxwell-Faraday

1873

Michael Faraday (1791-1867) e James Clerk Maxwell (1831-1879)

Primeiro veio o inglês Faraday, que descobriu que eletricidade e magnetismo são forças relacionadas. Depois, o escocês Maxwell usou o trabalho de Faraday para desenvolver as bases do eletromagnetismo. As baterias de automóveis, as turbinas eólicas e as usinas hidrelétricas precisam dessa teoria, que é composta de quatro equações:

  • – Equação de Maxwell-Gauss
  • – Equação de Maxwell-Thomson
  • – Equação de Maxwell-Faraday
  • – Equação de Maxwell-Ampère

 

As quatro equações de Maxwell unificaram a eletricidade, o magnetismo e a óptica. Em linguagem matemática, representam os fenômenos básicos do eletromagnetismo.

Expressa a relação indissociável entre carga e campo: carga elétrica necessariamente gera campo elétrico, faz parte da sua natureza.

Indica a não existência de monopolos magnéticos na natureza. Há pesquisas em busca do monopolo magnético, mas até hoje nunca foi observado.

Traduz a geração de campo elétrico por um campo magnético variável no tempo. Este fenômeno é verificado pelo surgimento de uma corrente elétrica em um circuito, quando este é transpassado por um ímã.

Expressa a geração de campo magnético por uma corrente elétrica ou um campo elétrico que varia no tempo, fenômeno verificado pela mudança de orientação de agulhas magnéticas quando próximas de uma corrente elétrica.

 

Você encontra as equações de Maxwell expostas no Museu WEG.

Você encontra as equações de Maxwell expostas no Museu WEG.

 9. Equivalência entre massa e energia

1905

Albert Einstein (1879-1955)

relatividadeA Teoria da Relatividade de Einstein continua a revolucionar nossa vida até hoje, mostrando que a matéria pode ser convertida em energia e vice-versa. É que Einstein provou que massa é uma quantidade absurdamente condensada de energia. Isso mudou a ciência para sempre, ajudou no entendimento de buracos negros e outros fenômenos da astronomia e propiciou o surgimento da energia nuclear, inclusive da bomba atômica.

 

10. Teoria da informação

1949

Claude Shannon (1916-2001) e Warren Weaver (1894-1978)

 

As equações desta dupla americana têm muitas aplicações práticas , elas estabelecem os padrões de armazenamento e transmissão de informações. A fórmula é essencial na compressão de dados em formatos populares, do mp3 ao jpeg, e também no funcionamento das redes sociais.

 

Agora que você chegou até aqui, concorda que essas equações realmente revolucionaram nossa vida? Existem diversas outras equações importantíssimas, qual será a próxima? =)

palestra-gratuita

Mulheres na Ciência

O legado das mulheres para a ciência é inquestionável. Porém, na pesquisa e tomada de decisões da área científica, elas…

O legado das mulheres para a ciência é inquestionável. Porém, na pesquisa e tomada de decisões da área científica, elas ainda são a minoria. Mas isso não quer dizer que não existam mulheres que fazem, fizeram e ainda vão fazer um trabalho incrível na área.

Já falamos aqui no blog sobre as mulheres que fizeram a diferença na história da ciência — clique aqui para ler — e, não somente no mês que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, mas em todos os dias do ano, queremos aumentar a conscientização sobre o trabalho dessas cientistas, incentivando e proporcionando oportunidades iguais para sua participação e liderança em todos os campos científicos! =)

Convite para palestra

Falando em Mulheres na Ciência e a importância de empoderá-las, no dia 14 de março vamos receber aqui no Museu a colaboradora da WEG Tintas, Cristiane Medeiros, que fará uma palestra sobre “Tecnologias Emergentes em Polímeros e Tintas”. Nela, serão tratados temas sobre o processo fabricação de tintas, seu mercado e como a indústria trabalha com inovação, sustentabilidade e polímeros.

Sobre a Cristiane:
Cristiane Medeiros é Chefe na Seção de Desenvolvimento de Resinas e Eletroisolantes / Pesquisa e Inovação Tecnológica.

Responsável pelo desenvolvimento de projetos para resinas/polímeros com aplicação em tintas líquidas, tintas em pó e materiais isolantes (resinas impregnação e esmalte para fios). Gestora da seção de Pesquisa e Inovação Tecnológica da empresa WEG Tintas, buscando novas aplicações e Inovações para a empresa em suas linhas de produtos. Possui amplo conhecimento na área de análises e processos de polímeros.

Formada em Bacharel Química pela Universidade Regional de Blumenau FURB, cursando MBA em Gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e Mestranda pela PUC em Inovação e Gestão 3.0

Venha prestigiar o trabalho de mais uma Mulher na Ciência!

Palestra: Tecnologias Emergentes em Polímeros e Tintas
Data: 14/03
Horário: 15h30
Local: Museu WEG

As inscrições podem ser feitas neste link: AQUI
Dúvidas e informações (47) 3276 4550 ou museu@weg.net.

Como se distribui energia elétrica em uma cidade?

Já imaginou se sua cidade não tivesse energia elétrica?

Já imaginou se sua cidade não tivesse energia elétrica? Talvez você não tivesse um celular ou um computador para usar. Banho quente? Só a gás. Geladeira e máquina de lavar roupas? Nada disso. Ruas iluminadas e máquinas funcionando nas fábricas? Também não.

Já sabemos o quanto a energia elétrica é importante. Mas, você sabe qual é o caminho que ela faz até chegar à tomada da sua casa? A energia surge do movimento de geradores e passa por estações transformadoras e redes de fio de alta tensão para percorrer um grande caminho e chegar até você.

Passo 01 – estação geradora

A energia elétrica pode vir de diferentes fontes. No Brasil, a mais utilizada é a das usinas hidrelétricas. Nelas, a queda d’água movimenta um gerador que cria um campo magnético, fazendo surgir uma corrente elétrica alternada.

Passo 02 – aumento de tensão

Da usina, a energia vai para subestações de transmissão, onde passa por um transformador que irá aumentar sua voltagem de 6.600 volts para 345 mil volts. Em seguida, segue pelas linhas de alta tensão.

Passo 03 – transporte

A eletricidade é levada por centenas de quilômetros através de torres de alta tensão. Neste caminho, parte da energia é perdida sob a forma de calor. Para compensar essa perda, ela é transportada em altíssima voltagem.

Torre Elétrica

Passo 04 – diminuindo a tensão

Próximo às cidades, a eletricidade chega em subestações de distribuição que diminuem sua voltagem, primeiramente para 138 mil volts e, logo em seguida, para 13.800 volts. É nesta tensão que ela segue para a rede de distribuição, percorrendo a fiação aérea ou subterrânea que a leva até as ruas, indústrias e residências.

 

A energia nas indústrias e residências

No Brasil, as indústrias são responsáveis por consumir quase metade da energia produzida. Geralmente, as empresas de grande porte possuem suas próprias subestações, com transformadores que alteram a tensão elétrica conforme a necessidade.

Para as residências, a distribuição é dividida em regiões. Cada circuito de 13.800 volts atende cerca de 5 a 10 mil lares. Mas, antes disso, o circuito passa por mais um transformador. Esse transformador é o que vemos nos postes de luz e é ali que a tensão finalmente cai para 110 ou 220 volts.

Antes de chegar nas tomadas de nossa casa, a energia passa por um quadro de luz, aquele equipamento que conhecemos como “relógio”, que é onde a fornecedora irá medir o consumo mensal de cada lar. Assim podemos usar o chuveiro elétrico, televisão, computador… e não ficar no escuro, claro! 🙂

 

Aprendendo com o Museu WEG

Se você quer saber mais sobre a distribuição de energia elétrica, faça uma visita ao Museu WEG de Ciência e Tecnologia! Seja sozinho ou em grupo, aqui é possível aprender de forma interativa sobre todo o processo. No equipamento abaixo, por exemplo, o visitante poderá conhecer as diferentes formas de geração de energia e suas fontes consumidoras. Ao construir cada um dos itens, é possível notar quais são os impactos sociais, ambientais e financeiros na nossa vida.

 

Cadeia integrada - Museu WEG

Cadeia integrada – Museu WEG

 

Brincadeiras educativas para as férias

Férias também é tempo de aprender!

Férias também é tempo de aprender! Brincar é uma atividade essencial para as crianças. A partir das brincadeiras, elas constroem seu conhecimento sobre o mundo, aprendem a se relacionar e experimentam novas sensações. Abaixo você encontra algumas dicas para preencher o tempo das férias com atividades para os pequenos aprenderem enquanto se divertem!

 

Terrário – um pequeno jardim particular

Construir um terrário é uma oportunidade muito divertida de explicar um ecossistema para os pequenos. As pequenas plantas ganham vida dentro de um recipiente transparente, normalmente de vidro. Mexer com terra e plantas é sempre divertido e uma forma de deixar as crianças em contato com a natureza.

Modelo de Terrários

Materiais

Materiais necessários:

– Recipiente de vidro (um pote de geleia, por exemplo)

– Pedrinhas pequenas

– Carvão ativado

– Terra

– Musgo ou outras plantas pequenas como carpete-dourado, aortia, orelha-de-gato, planta-pérola e echevéria.

– Colher de plástico para improvisar uma pequena pá

Modo de fazer:

  1. Adicionar as pedrinhas primeiro, para criar um sistema de drenagem.
  2. Faça uma camada fina de carvão ativado. Ele vai ajudar a manter a água fresca e prevenir o mofo.
  3. Adicione uma camada de terra.
  4. Use a colher para cavar pequenos buracos e posicione suas plantas no terrário.

Para entender melhor o processo de montagem de um terrário, veja esse vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=7FtLxaJZkaU

 

Bolha de sabão gigante – hipnotizante!

Materiais necessários:

– 7 copos de água

– 1 copo de detergente de cozinha

– 2 colheres de sopa de açúcar (ou 1 colher de sopa de mel)

 

Modo de fazer:

Misture tudo com delicadeza, para não criar muita espuma. Para espalhar bolhas gigantes pelo ar, você vai precisar de um instrumento especial, feito com varetas e barbantes. Veja como confeccioná-lo:

Fonte: www.marisol.com.br

Fonte: www.marisol.com.br

 

Museu da Natureza – o que será que você encontra?

 Organizar e catalogar os elementos que você conhece é um jeito bastante eficiente de organizar seu próprio conhecimento em relação a eles. Os primeiros museus funcionavam mais ou menos assim: algumas pessoas com espírito científico colecionavam pedras, conchas, fósseis e plantas, organizavam esses elementos em suas casas e agendavam visitas para que outras pessoas pudessem conhecer essas maravilhas da natureza.

As grandes descobertas de Joseph Henry

Joseph Henry foi um físico norte-americano, nascido em 1797, que deixou importantes descobertas nas áreas da eletricidade e magnetismo como…

Joseph Henry foi um físico norte-americano, nascido em 1797, que deixou importantes descobertas nas áreas da eletricidade e magnetismo como legado.

Uma das maiores contribuições de Joseph Henry para a ciência foi a indução eletromagnética, descoberta em 1831 enquanto construía eletroímãs. Porém, enquanto Henry fazia esta descoberta nos Estados Unidos, o cientista Michael Faraday também a fazia, na Inglaterra. Apesar dos estudos dizerem que Henry foi o primeiro a descobrir o fenômeno, a descoberta oficial é atribuída a Faraday um ano depois, por ter publicado primeiro um estudo muito mais detalhado sobre o assunto. A indução magnética é o nome que se dá ao fenômeno no qual um campo magnético variável produz uma corrente elétrica num circuito, chamada de corrente induzida.

Outra invenção creditada a Henry é a do motor elétrico, embora ele também não tenha sido o primeiro a registrar a patente. Seus estudos sobre relê eletromagnético ajudaram Morse a criar o telégrafo elétrico. Mais tarde, provou que as correntes elétricas podem ser induzidas à distância, magnetizando uma agulha com a ajuda de um relâmpago a 13 quilômetros de distância.

Joseph Henry foi um cientista extremamente ativo nas suas investigações, não só em eletricidade e magnetismo. Entre 1838 e 1846, publicou, por exemplo, artigos sobre capilaridade — a propriedade física que os fluidos têm de subir ou descer em tubos extremamente finos. Essa ação pode fazer com que líquidos fluam mesmo contra a força da gravidade ou à indução de um campo magnético. E, fosforescência — capacidade que uma espécie química tem de emitir luz, mesmo no escuro, devido a sua estrutura eletrônica especial.

Em 1845, Henry utilizou um termo galvanômetro, um instrumento de detecção de calor, para mostrar que as manchas solares emitem menos radiação que o resto da superfície solar. Outros artigos que escreveu foram sobre atomicidade (1846) e sobre a teoria dos imponderáveis (1859). Henry demonstrou bastante interesse sobre o daltonismo também, além de ter feito investigações sobre propagação e detecção de luz e som.

O cientista faleceu em 1878, deixando diversos estudos que permitiram novas invenções utilizadas até hoje em seu legado.

Quer conhecer mais nomes da física? Fique sempre ligado aqui no blog e na nossa página do Facebook! Quem será o próximo? 😉

Como a terapia de prótons está mudando a maneira como tratamos o câncer

Dezembro já está chegando, mas assuntos como o #OutubroRosa e #NovembroAzul não podem ficar para trás. A ciência e tecnologia…

Dezembro já está chegando, mas assuntos como o #OutubroRosa e #NovembroAzul não podem ficar para trás. A ciência e tecnologia vêm trazendo avanços incríveis para minimizar os efeitos do tratamento e combater o câncer. Hoje falaremos sobre um método incrível com contribuição de um dos maiores aceleradores de partículas do mundo.

O PSI, Instituto Paul Scherrer, tem décadas de experiência na área de terapia de prótons e já ajudou mais de 8.000 pacientes com câncer. Anos atrás, com contribuições pioneiras, como o desenvolvimento de uma nova técnica de irradiação – a chamada spot scanning -, os pesquisadores do PSI revolucionaram a terapia com prótons. Com a introdução desta técnica, o tratamento tornou-se tão preciso e de baixo risco que médicos em cada vez mais países estão usando a terapia de prótons para tratar pacientes com câncer.

Isso porque, com spot scanning, até mesmo tumores em partes do corpo que estão próximos a estruturas críticas sensíveis à radiação podem ser tratados. Entre estes estão, por exemplo, certos tumores cerebrais, como meningiomas, tumores na região do ouvido-nariz-e-garganta, tumores próximos à medula espinhal e vários tipos de tecido conjuntivo e tumores ósseos.

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PSI Institute e SLS: síncrotron 3ª geração, em operação desde 2000 na Suíça

Ao contrário da radioterapia tradicional, que utiliza fótons para irradiar e matar células tumorais, a terapia de prótons é uma forma avançada de tratamento. Algumas das vantagens deste tratamento são:

– Menos radiação fora do tumor

– Menos efeitos colaterais

– Menor risco de transtornos induzidos

– Melhor qualidade de vida durante e após o tratamento do câncer

Disponível em 40 centros médicos ou hospitais localizados na Ásia, Europa, Estados Unidos e África do Sul, a hadronterapia — nome dado a essa abordagem terapêutica contra o câncer

—já foi empregada em aproximadamente 112 mil pessoas nos últimos 20 anos.

Particle Therapy Systems: como funciona a Próton Terapia

A terapia de prótons se baseia em feixes de prótons ou de íons de carbono que, acelerados a até 225 mil metros por segundo, penetram no interior do corpo humano praticamente sem causar danos ao tecido biológico atravessado.

Quase toda a energia desse fluxo de partículas subatômicas eletricamente carregadas é canalizada para o exato momento e lugar em que prótons ou íons cessam de se movimentar. Esse ponto de parada pode ser controlado com precisão milimétrica e direcionado para um tumor, que, assim, receberá uma dose de energia concentrada maior do que a atualmente fornecida pela radioterapia convencional. Nesta abordagem terapêutica contra o câncer, é grande a chance das células com tumor, e quase exclusivamente elas, morrerem em razão da radiação ionizante. (Fonte: Revista Pesquisa FAPESP)

01
Aplicação Particle Therapy Systems

Para explorar as possibilidades dessa forma de radioterapia, os centros médicos precisam de um cíclotron, aceleradores circulares de partículas responsáveis por colocar prótons ou íons na velocidade adequada para uso clínico.

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Equipamento de terapia por partículas (repare no tamanho do paciente, ao centro)

A vantagem desta máquina, é que o feixe disparado é incrivelmente potente e preciso – atinge apenas o tumor, sem danificar as células que estão em volta

03Exemplos de aplicação e precisão de tratamento por partículas

Reparou na imagem acima como a radioterapia convencional não consegue “parar” o feixe de luz, que passa para outras partes do corpo? Já, no caso da terapia de prótons, a precisão milimétrica que os feixes penetram no corpo humano param exatamente na área do tumor, sem que outras partes sejam afetadas. Ou seja, com menos desgaste ao corpo do paciente. Infelizmente essa tecnologia ainda não chegou ao Brasil. Mas esperamos muito vê-la por aqui! =)

Se quiser saber ainda mais sobre a terapia de prótons, convidamos você a acessar o site do PSI

Imagem de capa: PSI, Instituto Paul Scherrer.

Para ouvir em qualquer lugar: 5 podcasts sobre Ciência e Tecnologia

Podcasts são programas de áudio gravados, editados, geralmente divididos em uma série de episódios e distribuídos na internet. Podem ser…

Podcasts são programas de áudio gravados, editados, geralmente divididos em uma série de episódios e distribuídos na internet. Podem ser baixados e ouvidos online. Há quem diga que seja uma reinvenção, uma nova era das rádios. Com o avanço do uso de smartphones e dispositivos móveis no Brasil, a produção e o consumo de podcasts vêm aumentando todos os anos.

Cunhado em 2004, o termo é uma junção de iPod (aparelho mp3 da Apple) e broadcast (transmissão). Hoje, é uma grande ferramenta de difusão de conteúdo e qualquer pessoa conectada à Internet pode fazer e veicular os programas de áudio. Eles tratam dos mais diversos temas, do entretenimento até temáticas profissionais e claro, ciência e tecnologia.

Até 2014 o número de podcasts com temática científica era pequeno, porém tanto no Brasil como em outros países, pesquisadores e produtores de conteúdo falam cada vez mais de temas relacionados à ciência, em diferentes formatos, com equipes distintas e um público crescente de ouvintes. Conheça alguns desses podcasts:

FRONTEIRAS DA CIÊNCIA
Este é um podcast que explica como funciona a ciência e como ela faz parte do nosso dia-a-dia. O Fronteiras da Ciência funciona com uma roda de bate-papo descontraída, onde cientistas conversam sobre temas variados e assuntos do momento, tentando preencher as lacunas deixadas de lado pela mídia e o sistema educacional.
Ouça em: http://www.ufrgs.br/frontdaciencia/

DRAGÕES DE GARAGEM
O Dragões de Garagem foi criado em 2012, é um podcast de divulgação científica que fala de ciência de forma abrangente e interessante. O papo é  natural e incentiva o pensamento crítico e a curiosidade dos ouvintes. Os episódios são divididos por temas, e os convidados têm formação ou experiência no tema escolhido, criando diálogos informais e cheios de conhecimento.
Ouça em: http://dragoesdegaragem.com/

ALÔ, CIÊNCIA?
“Alô, Ciência?” é um podcast que trata de temas voltados para a divulgação científica, levando sempre em conta sua influência e importância na sociedade. Em diálogos com linguagem informal, constituídos por uma rede de colaboradores, os programas duram geralmente mais de uma hora.
Ouça em: https://alociencia.com.br/

ROCK COM CIÊNCIA
Projeto de extensão universitária, o Rock com Ciência é realizado pelo Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva da Universidade Federal de Viçosa, de Rio Paranaíba. Nele, os temas da área científica e cultura em geral são discutidas sempre ao som de rock’n’roll, em todas as suas vertentes.
Ouça em: http://www.rockcomciencia.com.br/

SCICAST
Este podcast tem o objetivo de levar a ciência à todas as pessoas, cientistas ou não, de forma clara e descomplicada sem abrir mão da profundidade, tanto na abordagem do tema quanto do debate. ​São 50 colaboradores e inúmeros convidados especialistas​ ​que criam bate-papos sobre várias áreas do conhecimento científico. Os programas vão ao ar semanalmente, todas as sextas-feiras.
Ouça em: https://player.fm/series/scicast-1279242

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Então, gostou da lista? No início, pode ser difícil se concentrar e ouvir uma ou duas horas de podcasts, por isso, se você ainda não é adepto aos programas, comece ouvindo os mais curtinhos. Aos poucos você se acostuma e torna-se um ouvinte assíduo. Existem tantos conteúdos interessantes e valiosos ao nosso alcance, gratuitamente, vamos aproveitá-los!

Dia da Ciencia

16 de outubro — Dia da Ciência e Tecnologia

O Dia da Ciência e Tecnologia foi criado para causar reflexões acerca do papel do ser humano na transformação do…

O Dia da Ciência e Tecnologia foi criado para causar reflexões acerca do papel do ser humano na transformação do meio ambiente, por conta dos avanços tecnológicos e seus impactos na natureza. Neste dia são homenageadas e incentivadas as grandes descobertas e o desenvolvimento de novas pesquisas. É uma data para lembrar das transições e da evolução presente na sociedade que vivemos hoje, graças a Ciência e Tecnologia.

E, falando em incentivar, você já parou para pensar como continuar estimulando as crianças a entrarem neste mundo tão importante? São elas que, em breve, estarão a frente de tantas pesquisas e descobertas. Separamos algumas dicas para você plantar uma pequena semente científica e tecnológica no coração dos pequenos.

Experiências caseiras

Muitos de nós viu germinar um feijão plantado no algodão, um caroço de abacate no copo de água, gerar energia através de uma batatinha… Criar experiências caseiras é um modo de incentivar o experimento, aguçar a criatividade e ainda passar um tempo com os pequenos.

Participação em feiras científicas na escola

Incentivar as crianças a participarem, criarem projetos e assistirem apresentações sobre Ciência e Tecnologia é uma maneira de inserir e apresentar o conhecimento de forma prática, entre todas as idades. É deixar que as crianças ensinem umas às outras com ajuda dos professores, que se inspirem e vejam que são capazes de realizar projetos incríveis, interativos e importantes para a sociedade.

Livros e canais no Youtube

Atualmente, com o acesso a internet, nossos futuros cientistas podem encontrar infinidades de conteúdos em blogs e canais do Youtube, sem esquecer dos livros escritos especialmente para eles, como por exemplo o livro do Manual do Mundo “50 experimentos para fazer em Casa”, que nasceu do canal no Youtube Manual do Mundo, um dos maiores canais de educação da plataforma.

Visita aos museus

Assim como o Museu WEG, o Brasil conta com diversas iniciativas que registram a história e fomentam a Ciência e Tecnologia. Por acreditar que a troca de conhecimento e o aprendizado contribui para o enriquecimento cultural e científico em todas as idades, fizemos uma lista com alguns museus no país que tem a interatividade e a Ciência e Tecnologia no seu DNA. Clique aqui para conhecê-los.

Incrível! São tantas descobertas à espera das crianças. O que seria da nossa vida sem elas? A verdade é que quanto mais pesquisamos e estudamos, mais descobrimos coisas novas. E, a cada ano, o mundo se transforma através das alterações causadas pela intervenção humana. Não deixe de trazer as crianças para conhecerem histórias e descobertas da Ciência e Tecnologia de forma divertida e interativa, esperamos por vocês!

Palestra “Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico”

Faça aqui sua inscrição para a palestra “Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico”

No dia 16/10 (terça-feira) às 19h acontecerá no Museu WEG de Ciência e Tecnologia a palestra “Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico”. Na ocasião a WEG apresentará o que está desenvolvendo nesta área e apresentar alguns impactos nas regiões onde implanta parques eólicos e solares.

A palestra fará parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, onde o tema proposto é “Ciência para a Redução das Desigualdades”. O tema está relacionado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estipulados pelas Nações Unidas.

Faça sua inscrição AQUI

O que: Palestra Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico

Quando: 16/10/2018 (terça-feira)

Horário: 19h (aproximadamente 1h de duração)

Onde: Museu WEG de Ciência e Tecnologia

Valor: Gratuito