Categoria: Magnetismo

Sessão de orientação sobre interpretação de texto no ENEM, com dicas simples para melhorar o desempenho na prova, promovida pelo Ministério da Cultura.

Interpretação de texto no ENEM: como melhorar com dicas simples

Aprenda como melhorar sua interpretação de texto no ENEM com dicas simples, exercícios práticos e estratégias para evitar pegadinhas e aumentar sua nota na prova.

09 de setembro de 2025
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Saber fazer uma boa interpretação de texto no ENEM é como ter uma vantagem extra na prova. Seja em Matemática, História ou Ciências, tudo começa entendendo exatamente o que o enunciado pede.

O erro de muita gente é achar que basta ler rápido — quando, na verdade, interpretar envolve perceber palavras-chave, captar a intenção do autor, analisar imagens e escapar das famosas pegadinhas.

A melhor parte? Essa habilidade pode ser treinada no dia a dia, com exercícios simples e objetivos. Neste guia, você vai encontrar técnicas práticas para afiar sua leitura, ganhar segurança e encarar a prova com muito mais tranquilidade.

Leia também: 10 temas que podem cair na redação do ENEM 2025

Por que é importante aprender interpretação de texto?

Antes de aprender as técnicas, é essencial entender o porquê dessa importância. Quando o estudante percebe o papel central da interpretação no exame, ele muda sua abordagem de estudo: não lê apenas para “passar o olho”, mas para construir sentido.

Interpretar bem no ENEM é mais do que responder corretamente:

  • Aumenta a velocidade de resolução: ao entender o que realmente está sendo pedido, você foca no ponto certo da questão.
  • Evita erros bobos: questões com pegadinhas de “NÃO” ou “EXCETO” perdem efeito quando a leitura é cuidadosa.
  • Melhora a performance em todas as áreas: um aluno que lê bem um texto de História também entenderá melhor uma questão de Química que tenha descrição detalhada.

Continue lendo para descobrir quais são os erros mais comuns e como evitá-los — essa é a primeira grande mudança para aumentar a sua nota.

Principais erros que fazem alunos perderem pontos

Estudante triste com cabelo afro em sala de aula, ao lado de colegas felizes, representando dificuldades no aprendizado.

Saber onde você pode escorregar é fundamental para evitar repetir o erro. Aqui, além de explicar o problema, vamos incluir exercícios simples para treinar e corrigir cada um.

Ler rápido demais e ignorar palavras-chave

Muitos alunos acham que precisam correr para ganhar tempo, mas, na pressa, acabam cometendo erros básicos. Isso acontece porque deixam de perceber palavras que mudam completamente o sentido da questão, como “exceto”, “principalmente” ou “apenas”.

Esse tipo de descuido é responsável por erros que poderiam ser evitados com uma leitura mais consciente.

Lembre-se: rapidez só vem depois da precisão. É melhor gastar alguns segundos a mais e entender a pergunta corretamente do que acertar apenas pela sorte.

Exercício de treino:

  • Pegue 5 questões antigas do ENEM
  • Leia apenas o enunciado, sem olhar as alternativas
  • Sublinhe todas as palavras-chave e reescreva a pergunta no seu caderno com suas próprias palavras
  • Compare com a original e veja se não deixou nada de fora
  • Faça isso com frequência e você vai começar a perceber que muitas pegadinhas do ENEM estão escondidas nessas palavrinhas

Não perceber ironias e figuras de linguagem

O ENEM adora testar se o candidato entende a intenção real do autor, principalmente usando ironia, sarcasmo, metáforas e duplos sentidos. Ler de forma literal é um dos maiores erros e pode fazer você cair em armadilhas sutis.

Por exemplo, uma charge criticando o consumo exagerado pode mostrar um personagem comemorando uma compra absurda — se você não captar a ironia, pode achar que o autor está incentivando aquele comportamento.

Exercício de treino:

  • Separe 3 charges de jornais, revistas ou redes sociais
  • Tente explicar qual é a crítica implícita em cada uma
  • Pergunte-se: “O que o autor realmente quer dizer com isso?
  • Troque com um colega e veja se a interpretação bate
  • Dica extra: tente identificar qual elemento visual ou textual deixa clara a ironia (uma expressão no rosto, uma frase exagerada, um símbolo, etc.)

Interpretar gráficos e tabelas de forma apressada

Um gráfico pode parecer óbvio à primeira vista, mas as conclusões rápidas podem ser enganosas. Ignorar o título, a legenda e a unidade de medida é um erro clássico.

Por exemplo, um gráfico mostrando “crescimento” pode estar medindo percentuais e não valores absolutos, o que muda totalmente a interpretação.

Exercício de treino:

  • Escolha um gráfico simples (de uma revista, site de notícias ou livro didático)
  • Descreva com palavras o que ele mostra, incluindo valores, unidades e variações
  • Depois, troque com um amigo para ver se ambos chegaram à mesma interpretação
  • Para reforçar, tente criar uma pergunta de múltipla escolha baseada no gráfico e desafie outra pessoa a responder

Como melhorar sua interpretação de texto

Mulher sorrindo e lendo uma carta ou documento, em ambiente de escritório, com expressão de alegria, transmitindo felicidade e surpresa.

Agora que você já sabe os erros mais comuns, vamos aprender 7 estratégias práticas para treinar, fixar e aplicar interpretação no ENEM.

Cada técnica pode ser treinada sozinho ou em grupo e, quanto mais você praticar, mais rápido seu cérebro vai identificar padrões de texto, intenção do autor e pegadinhas.

Ah, e não se esqueça: interpretação de texto não é só sobre ler — é sobre ler, pensar, relacionar e questionar.

Leia também: IA na educação: como a inteligência artificial está chegando à escola

1. Leia o enunciado com atenção redobrada

Antes de se jogar no texto, descubra exatamente o que a questão quer. Isso evita perder tempo com informações irrelevantes e mantém o foco na resposta. Um enunciado bem entendido é metade do caminho para o acerto.

Treino:

  • Pegue 10 questões antigas e leia apenas o enunciado
  • Escreva, em uma frase curta, o que é pedido
  • Só depois leia o texto completo e veja se sua interpretação inicial estava correta
  • Se errou, marque qual palavra-chave passou despercebida

2. Destaque palavras-chave

Marcar termos importantes ajuda a manter o foco e evita distrações. Palavras como “nunca“, “sempre“, “somente” e “de acordo com o texto” podem mudar completamente a resposta.

Treino:

  • Em todo texto, use marca-texto para sublinhar datas, nomes, lugares e palavras que indicam posição (ex.: principalmente, exceto, incorreto)
  • Depois, releia só as partes destacadas e veja se consegue entender o contexto geral
  • Tente criar uma lista com as palavras-chave que mais aparecem no ENEM e mantenha-a à mão durante os estudos

3. Analise o contexto e a intenção

Cada gênero textual tem um propósito. Saber identificá-lo agiliza a interpretação e evita confusões.
Por exemplo, um poema e uma notícia sobre o mesmo tema terão abordagens completamente diferentes — e o ENEM pode querer que você perceba isso.

Treino:

  • Leia diferentes tipos de texto (poema, propaganda, notícia, artigo)
  • Anote no caderno qual é o objetivo de cada um (informar, emocionar, convencer, criticar…)
  • Compare com a opinião de um colega ou professor para confirmar
  • Desafie-se a identificar o público-alvo de cada texto, pois isso também ajuda a entender o tom e a intenção

4. Interprete imagens e charges com atenção

Imagens podem conter símbolos, exageros e metáforas visuais que mudam totalmente o sentido. Às vezes, um pequeno detalhe é o que revela a crítica do autor.

Treino:

  • Pegue uma charge sem legenda e escreva qual você acha que é a mensagem
  • Depois, procure a legenda original ou comentários do autor e compare
  • Marque quais elementos visuais levaram você à sua interpretação
  • Repita o exercício com memes e campanhas publicitárias para ampliar a percepção

5. Avalie gráficos e tabelas sem pressa

Os dados precisam ser lidos com calma, observando o que eles mostram e o que não mostram. Lembre-se de que o ENEM pode apresentar gráficos para reforçar ou contrariar o texto principal.

Treino:

  • Escolha um gráfico de jornal
  • Anote três conclusões que ele permite tirar
  • Troque com um amigo e veja se chegaram às mesmas conclusões
  • Como desafio extra, tente criar uma pergunta de prova usando o gráfico como base

6. Relacione com conhecimentos prévios

O ENEM gosta de misturar interpretação com conteúdo aprendido em aula. Um texto sobre mudanças climáticas, por exemplo, pode exigir que você relacione Geografia e Ciências.

Treino:

  • Ao ler um texto, pense: “O que eu já sei sobre isso?
  • Anote conexões com História, Geografia, Ciências ou Literatura
  • Quanto mais você relacionar, mais rápido conseguirá entender textos complexos
  • Crie um mapa mental ligando temas e áreas do conhecimento

7. Treine com provas anteriores

Nada substitui o treino real. Resolver questões antigas ajuda a entender o estilo da prova, as pegadinhas recorrentes e a gestão de tempo.

Treino:

  • Baixe provas antigas do ENEM
  • Resolva 5 questões por dia, focando na interpretação
  • Marque seus erros e analise o motivo
  • Monte um “diário de erros” para evitar cair na mesma armadilha no futuro

Exemplos práticos de interpretação no ENEM

Nada melhor do que aprender vendo situações reais ou muito parecidas com as que caem na prova. Aqui você vai encontrar modelos de questões e, mais importante, vai aprender como treinar para não errar quando aparecer algo similar no exame.

Tipo de questãoExemplo adaptado do ENEMArmadilha comumComo treinar
ChargePersonagem sorrindo diante de tragédiaInterpretar literalmente e achar que é elogioAnalise 5 charges diferentes e tente identificar a crítica em cada uma
GráficoCrescimento populacionalNão perceber que o eixo Y está invertidoProcure 3 gráficos com escalas diferentes e descreva-os oralmente
Texto literárioPoema com metáfora sobre “asas”Interpretar como asas reaisLeia 5 poemas e sublinhe todas as metáforas, explicando seu sentido
TabelaConsumo de água por regiãoLer rápido e confundir númerosReescreva as informações da tabela em forma de texto corrido

Dica de treino: pegue um caderno e crie sua “coleção de pegadinhas”. Toda vez que errar uma questão por distração ou má interpretação, anote o motivo. Antes da prova, revise essa lista para não cair no mesmo erro.

Transforme seu estudo em experiência

Jovem lendo um livro na companhia de plantas e livros na estante, criando um ambiente acolhedor para leitura.

Interpretar bem é uma habilidade que se constrói com treino diário. Cada leitura, questão antiga resolvida e imagem analisada é um passo a mais rumo à sua aprovação. O segredo? Constância! Um pouco todos os dias vale mais que muito só de vez em quando.

Desafio para os próximos 30 dias: resolva 5 questões antigas do ENEM por dia, focando na interpretação. Anote seus erros, entenda as causas e evite repeti-los. No fim, seu olhar estará mais apurado e suas respostas, mais certeiras.

E que tal potencializar essa habilidade em um espaço que une aprendizado, cultura e experiências únicas? No Museu, exposições e recursos interativos estimulam sua observação, análise e curiosidade intelectual. Venha nos visitar — estamos te esperando!

Leia também: Da pré-história ao metaverso: a história da tecnologia

Fontes:
10 dicas para interpretar os textos no ENEM – ProEnem
Interpretação de texto no Enem: 5 dicas essenciais para se dar bem – Aprova Total
Questões de interpretação de texto: Dez Dicas para Não Errar – Estratégia Concursos

Por que ainda não conhecemos todo o oceano?

Você sabia que conhecemos mais a superfície lunar do que os nossos oceanos? Acesse e descubra por que ainda não conhecemos todo o oceano!

Os oceanos representam 70% da superfície do nosso planeta. São muito vastos e profundos e, apesar dos estudos, ainda não conhecemos todo o oceano.

Se você pesquisar sobre o motivo na internet, provavelmente irá encontrar várias teorias horripilantes sobre monstros marinhos e que, devido a isso, os cientistas teriam prioridade em pesquisar e observar o espaço. Mas será que é verdade?

Na realidade, essa visão é bem romantizada e digna de um filme de terror, mas não é o real motivo para ainda não conhecermos nossos oceanos a fundo. Quer saber mais? Continue a leitura!

O interesse referente as explorações marítimas

Nos últimos anos, o interesse pelas explorações marítimas aumentou. Muito além das suposições e das lendas urbanas, o maior motivo para que o fundo do oceano seja explorado é pela possibilidade de encontrar recursos minerais, que ficam mais escassos a cada dia.

Graças ao desejo da indústria de continuar produzindo, a exploração dos oceanos já está se tornando uma espécie de “corrida do ouro”.

Acredita-se que, no fundo do mar encontram-se sedimentos que contém elementos como manganês, ferro, cálcio e outros metais necessários na produção de equipamentos eletrônicos de robótica e aeroespaciais.

Em 2019, a Comissão Jurídica e Técnica da ISA (criada pela ONU para garantir o Direito do Mar, estando responsável por regular a exploração de atividades de mineração no oceano) começou a projetar um código de mineração que irá equilibrar a busca por minerais, garantindo a máxima proteção ambiental.


O quanto exatamente conhecemos dos oceanos?

Prepare-se para ficar chocado: menos de 10%.

Chega a ser bizarro comparar o quanto conhecemos do solo lunar e o quanto conhecemos dos nossos próprios oceanos. Mesmo nos dias de hoje, ainda conhecemos o oceano em apenas 200 metros de profundidade.

Você deve estar se perguntando: ué, mas como eu estudei na escola sobre o fundo do mar?

A resposta é que, mesmo não conseguindo alcançar o fundo, é possível prever e deduzir o que há por lá graças ao uso de satélites.

Analisando o relevo do fundo do mar, estima-se que a profundidade média do oceano seja de 3,8 km, sendo que na Fossa das Marianas (o local mais profundo do mundo) a profundidade chegue a 11 km.

Caso você esteja achando pouco, tenha em mente que o Monte Everest tem pouco mais de 8 km de altitude, ou seja, a Fossa das Marianas é mais profunda do que o Monte Everest é alto.

Os recursos que mais têm auxiliado nessa exploração foram: os sonares, que usam a emissão de sondas acústicas na água; a utilização da batimetria, que fornece dados sobre a profundidade; e o uso dos veículos autônomos subaquáticos, que possibilitam o mapeamento do fundo do oceano.

Por que não conhecemos todo o oceano?

Por mais incrível que possa parecer, viajar em direção ao centro da Terra é mais complicado que sair dela. Esse fenômeno acontece devido à pressão presente no fundo do oceano.

Já parou para perceber que quando você mergulha até o fundo da piscina, os seus ouvidos começam a ser pressionados? Mesmo com poucos metros de profundidade, já é possível sentir a pressão que vai aumentando gradativamente.

Agora imagine mergulhar até o fundo da Fossa das Marianas: você seria atingido por 1.000 vezes a pressão exercida na superfície terrestre da Terra, ou seja, você viraria um patê.

Mesmo com o avanço da ciência e da tecnologia, ainda não foi desenvolvido nenhum material que suportasse uma pressão tão elevada quanto essa.


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Fontes:

Mais de 80% do oceano ainda é desconhecido. Entenda o porquê! – Canaltech

Por que grande parte do oceano permanece inexplorado? – Tempo.com

Fundo do mar é mais desconhecido que solo lunar, dizem especialistas – G1

Conhecemos mais o espaço ou o oceano? – Socientifica

Europa: Uma das luas de Júpiter que pode abrigar vida!

Pesquisas apontam que o oceano subterrâneo em uma das luas de Júpiter pode ser habitável. Saiba mais aqui!

27 de setembro de 2022
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O oceano subterrâneo descoberto há alguns anos em uma das luas de Júpiter, conhecida como Europa, segue sendo estudado – e recentes pesquisas apontam, para os amantes da ciência, que há possibilidade de vida nele.

Graças às pesquisas desenvolvidas a partir da conexão entre a camada de gelo da lua Europa e a camada de gelo presente na Groelândia (na Terra), foi concluído que o oceano da lua Europa pode ser habitável.

A observação que possibilitou essa descoberta ocorreu através do uso de radar de penetração no gelo, comandado por pesquisadores na Groelândia, onde foi descoberta uma espécie de montanha semelhante a uma disponível na lua Europa.

Ficou curioso para saber mais sobre o oceano subterrâneo da lua Europa? Então continue lendo a matéria para saber mais.

Um Oceano em uma das luas de Júpiter

Antes de aprofundar a explicação no oceano da lua Europa, primeiro você precisa saber um pouco mais sobre ela. Com mais de 3 mil quilômetros de diâmetro, a lua Europa é menor que a lua da Terra, estando localizada a mais de 700 milhões de quilômetros do Sol.

Devido ao seu distanciamento com a grande estrela do nosso sistema, na superfície da lua Europa, a temperatura permanece igual ou menor a -160 °C, sendo inabitável para os seres humanos. Porém, nós ainda não conseguimos descobrir qual é a temperatura do oceano subterrâneo presente nesta lua de Júpiter.

Ainda não existem estudos que comprovem como o oceano da lua Europa foi formado, desse modo, a ciência conta apenas com teorias referente à decomposição de minerais.

Já estão definidas duas missões espaciais com destino à Europa, buscando compreender mais sobre o misterioso oceano da lua: a Juice (da Agência Espacial Europeia) e a Europa Clipper (da NASA). Em breve, teremos novidades.

O que leva os cientistas a acreditarem que a lua Europa possa sustentar a vida?

Vamos lá, primeiro, é preciso diferenciar “vida por si só” e “vida inteligente”. Enquanto o primeiro diz respeito a organismos vivos (assim como as plantas), o segundo se refere à vida racional (como nós, seres humanos).

Os cientistas acreditam que a lua Europa, graças aos seus oceanos e à química da água presente por lá, seria um local possível para que surja vida fora da Terra.

Mas, contrariando a vontade de muitos, em relação à possibilidade de viver em outros planetas: nós, provavelmente, não seriamos os “habitantes” nesse caso.

Porém, a descoberta de que a lua Europa é propícia à vida irá impactar em muitas informações inovadoras para a ciência, em que será possível compreender com mais exatidão a evolução da vida na Terra e fora dela.

Você gosta de astronomia e quer ficar por dentro de todas as novidades sobre o Universo e do mundo das ciências? Continue acompanhando o nosso blog!

Fontes:

Lua de Júpiter pode ter uma camada de gelo habitável, diz estudo – CNN Brasil

NASA descobre que lua de Júpiter pode abrigar vida – Revista Galileu

Estudo reforça que lua de Júpiter tem oceano e pode ser habitável – Jovem Pan

A origem da bússola

Esse pequeno objeto é considerado uma das maiores invenções da humanidade até hoje.

A bússola é um objeto utilizado para orientação geográfica, durante muito tempo foi utilizada na navegação como forma de localização. Esse pequeno objeto é considerado uma das maiores invenções da humanidade até hoje. Seu nome vem do italiano e significa “caixa pequena”.

Consiste, basicamente, em uma caixa com uma agulha magnetizada ao meio, que aponta para o ponto cardeal norte. A bússola teve grande importância para o desenvolvimento das civilizações no século XVI, foi ela que permitiu e facilitou, por exemplo, a exploração do novo mundo na época das grandes navegações.

Não há registros da sua origem exata. Sabe-se que os gregos antigos já conheciam o magnetismo. Os chineses, há pelo menos 2 mil anos, já sabiam que um pedaço de metal esfregado numa pedra Magnetita adquire a propriedade de apontar uma extremidade para o norte e outra para o sul.

A bússola permitiu e facilitou a exploração do novo mundo

O navegante e inventor italiano Flavio Gioia contribuiu com o aperfeiçoamento da bússola, no século XIII. Ele colocou a agulha sobre um cartão com o desenho de uma rosa dos ventos, que indicava os pontos cardeais. Em alguns desenhos o leste era substituído pelo desenho de uma cruz, mostrando a localização da Terra Santa. Para alguns, ele é tido como o próprio inventor do objeto.

Um pouco mais tarde intelectuais pertencentes à Escola de Sagres, pioneira na tecnologia marítima, desenvolveram o modelo de bússola que conhecemos hoje: protegida por uma tampa de vidro, o que impede a interferência de outros metais.

No entanto, foi somente no século XIX que a bússola moderna foi elaborada. Isso porque o inventor e físico inglês William Sturgeon construiu em 1825 o primeiro eletroímã. A partir disso, surgiram diversos tipos de bússola. Hoje, com os avanços tecnológicos é possível hoje ter uma bússola nos dispositivos móveis, como celular, tablet ou computador. A bússola digital pode ser utilizada por qualquer pessoa que queira se localizar.

 

Como funciona a bússola?

A bússola funciona por meio de uma agulha magnetizada colocada de maneira horizontal, sendo capaz de localizar os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste). Em seu interior está a rosa dos ventos, que indica os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais da Terra.

Ela atua sob o magnetismo terrestre, sendo atraída para a direção dos pólos do planeta. A agulha, suspensa pelo centro de gravidade, gira de acordo com os movimentos realizados e aponta sempre para o pólo norte da Terra. É que o planeta funciona como um enorme ímã que exerce força de atração sempre para essa direção.

Experimente fazer uma bússola em casa!

Com poucos objetos você pode construir sua própria bússola. Chamamos ela de bússola caseira de baixa precisão. Você vai precisar de: um imã, uma agulha, um pedaço de isopor ou cortiça, uma fita adesiva e uma vasilha com água.

Basta esfregar a agulha durante alguns segundos no imã, para magnetizar. Depois prenda a agulha no isopor ou na cortiça por meio da fita adesiva. Ao colocar este aparato na vasilha com água, você irá perceber que a agulha irá se alinhar com o campo magnético da Terra, indicando a direção norte-sul.

Quer saber mais sobre esse invento? Venha fazer uma visita ao Museu WEG! =)

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Sala “Descobertas e invenções” no Museu WEG

Entre vários outros assuntos, você irá aprender de forma interativa sobre o magnetismo terrestre e como as correntes elétricas formam campos magnéticos, fenômeno que pode ser observado colocando bússolas próximas a um circuito elétrico. Assim que o circuito é fechado, a agulha passa a se orientar na direção do campo magnético gerado pela corrente, não mais ao campo magnético da Terra. Curioso, né? Vem conhecer!

O magnetismo terrestre e as auroras boreais

Existem auroras boreais de diversas cores, que dependem do tipo de gás ou molécula que participou dessa interação com os elétrons provenientes dos ventos solares.

Você já ouviu falar sobre a aurora boreal? Trata-se de um fenômeno óptico que colore os céus nas regiões polares. As auroras boreais são consequência da ação de partículas solares sobre a nossa magnetosfera, elas aparecem quando os ventos solares entram em contato com o campo magnético terrestre. 

O campo magnético terrestre

Embora não possamos ver, o campo magnético terrestre está ao redor da Terra, funcionando para nós como uma “bolha de proteção”. Seu papel principal é bloquear o fluxo constante de radiação cósmica sobre a Terra, impedindo a entrada de partículas, carregadas e superaquecidas, que se chocam a 1,6 milhões km/h e são altamente nocivas, ou seja, o campo magnético é fundamental para a existência da vida terrestre.

O campo magnético nos protege contra partículas vindas do Sol

Os cientistas estimam que, numa profundidade entre 2.800 e 4.800 km abaixo da crosta, há uma camada de fluído, constituída principalmente por ferro. Com o movimento de rotação do planeta, este fluído também roda. Como a parte mais externa do globo é constituída por rochas, há um atrito entre as duas camadas, fazendo com que o fluído gire, formando espirais.  As correntes circulares que se formam neste processo se comportam como os fios de um dínamo, gerando um campo magnético que consegue alcançar altitudes além da ionosfera – a camada superior da atmosfera.

É nessa movimentação que a Terra se transforma, todos os dias, em um imenso ímã. Graças a esse fenômeno, é possível utilizar bússolas magnéticas, por exemplo.


Aurora Boreal

O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à Aurora, deusa romana do amanhecer, e seu filho, deus grego do vento forte, Bóreas.

As auroras polares ocorrem somente nas áreas de elevada latitude em razão da força do campo magnético da Terra. O que acontece é que os ventos solares carregados de elétrons movem-se a cerca de 1,6 milhões de km/h e, quando chegam ao nosso planeta, acabam sendo facilmente guiados pela força magnética gerada pelo núcleo terrestre, seguindo para as áreas polares. Nesse momento, parte do vento solar é captada pela ionosfera, sendo conduzida e acelerada em uma espécie de “túnel magnético” que se forma, o que ocasiona a geração dos efeitos de luzes quando há uma interação desse vento solar eletricamente carregado com os gases atmosféricos.

As auroras boreais podem ter diversas cores e formatos

Existem auroras boreais de diversas cores, que dependem do tipo de gás ou molécula que participou dessa interação com os elétrons provenientes dos ventos solares. O oxigênio, a depender da altitude em que o fenômeno acontece, pode gerar auroras boreais verdes ou vermelhas; já o nitrogênio, também a depender da altitude, poderá gerar auroras azuis, púrpuras ou violetas. Muitas vezes, surgem várias cores ao mesmo tempo. Elas também podem ter vários formatos, tais como: pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circular.

O fenômeno costuma ser um grande atrativo turístico, um evento natural procurado por milhares de pessoas todos os anos. O local do mundo mais visitado para apreciar o belíssimo espetáculo natural é a cidade de Lapônia, na Finlândia, geralmente nos meses de setembro e outubro e também em fevereiro e março, períodos do ano em que é mais provável a manifestação das auroras boreais.

Galileo Ferraris e o campo magnético girante

Galileo Ferraris foi um físico e engenheiro eletricista italiano, seus estudos contribuíram para a história do motor elétrico.

Galileo Ferraris foi um físico e engenheiro eletricista italiano, seus estudos contribuíram para a história do motor elétrico. Isto porque descobriu de maneira independente o campo magnético girante, um princípio de funcionamento básico do motor de indução. Além disso, foi professor, durante mais de vinte anos, de Física Tecnológica, na escola de engenheiros de Turim, e também fundador da primeira Escola Superior de Eletrotecnia, na Itália, em 1886.

Foi durante a Exposição Internacional de Eletricidade de Turim em 1884, onde foi júri internacional, que examinou uma nova invenção – o transformador (“gerador secundário”). Iniciou seu trabalho de divulgação e investigação teórico-experimental sobre os problemas da aplicação dessa máquina elétrica estática. Tendo percebido a importância que a corrente alternada iria ter devido à utilização do transformador, realizou no seu laboratório um conjunto de experiências que fundamentaram o conceito de campo magnético girante, em 1885.

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Campo magnético girante trifásico.

O campo girante é um campo magnético rotativo usado em máquinas elétricas. A maneira mais simples de obter um campo girante é usar um ímã ou eletroimã e fazê-lo rodar por qualquer processo.

Galileo Ferraris preocupou-se com o problema da diferença de fase entre a intensidade de corrente elétrica primária  e secundária. Surgiu, então, um fenômeno que se relacionou com seus estudos sobre Óptica. Como, naquela época a luz era considerada uma vibração do éter, e da combinação de duas vibrações em quadratura de fase resultava uma vibração circular (luz polarizada), Galileo Farraris encontrou a forma de combinar dois campos magnéticos em quadratura de fase para obter um campo magnético girante — campo magnético criado por uma estrutura estática, mas com os pólos rodando no espaço em torno de um eixo, com uma velocidade constante.

Conseguiu realizar o campo magnético girante (elíptico ou circular) com a composição de dois campos magnéticos alternados, criados por bobinas fixas colocadas em quadratura no espaço, sendo cada uma percorrida por uma corrente elétrica alternada. 

Só em 1888 comunicou sua experiência à Academia de Ciências de Turim, onde refere-se às formas laboratoriais de obter duas correntes elétricas alternadas enfasadas entre si, a descrição de dois aparelhos eletromecânicos que mandou construir e as considerações que as experiências efetuadas resultaram em uma nova forma de converter energia elétrica em mecânica.

Seus estudos foram muito importantes para a aplicação em diversas tarefas, como a distribuição de energia em corrente alternada (divulgação do transformador) e transformação imediata dessa forma de energia em energia mecânica (motor do campo girante). Galileo Ferraris deu evolução a eletrotécnica, suas descobertas, fundamentais para a época, continuam contribuindo para a ciência e tecnologia atuais.

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Museu WEG na Feira Brasileira de Iniciação Científica

Neste mês, acontece em Jaraguá do Sul a Feira Brasileira de Iniciação Científica para estudantes.

A 4ª edição da FEBIC — Feira Brasileira de Iniciação Científica — acontece neste mês em Jaraguá do Sul, a feira é conhecida por ser um espaço para estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras na forma de projetos científicos, onde possam experimentar o fazer ciências e realizar pesquisas.

 É, ainda, um rico ambiente de fomento, integração, mostra de trabalhos, inventos, empreendedorismo e troca de experiências, que aproxima estudantes e professores, e representa mais uma ação de incentivo ao desenvolvimento e divulgação de conhecimentos científicos entre unidades de ensino, comunidade e empresas.

O objetivo da FEBIC é promover a cultura científica, a experimentação, a disseminação e a popularização do conhecimento científico; instigar a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, de forma sustentável e inteligente. Promover, na busca da solução de problemas cotidianos, o pensar criativo e inovador, o conhecimento, a utilização de novas tecnologias, a sustentabilidade e a percepção crítica do uso/preservação que se faz do meio ambiente.

No ano passado, a III FEBIC teve mais de 130 projetos participantes e, entre as atividades paralelas, no “Espaço Discutindo Ciência”, o Museu WEG foi sede da palestra “Eficiência Energética”.

 

IV FEBIC – edição 2019

Neste ano a previsão é a exposição de 250 trabalhos nas categorias Educação Infantil ao Ensino Médio, Profissionalizante, Técnico e Educação de Jovens e Adultos), além das Comunicações Orais (Estudantes/Pesquisadores de EJA, Ensino Superior e Pós-Graduações) e a área da Engenhoteca.

Os melhores trabalhos apresentados durante a IV FEBIC, avaliados por especialistas nas respectivas áreas serão premiados com troféus e medalhas, Prêmios de Destaques e Excelência, além de dezenas de credenciais de Feiras Nacionais e Internacionais.

A IV FEBIC acontecerá de 09 a 13 de setembro de 2019 na Arena Jaraguá (Rua Gustavo Hagendorn, 636 – Nova Brasília). As cerimônias de abertura e premiação acontecerão no Parque Municipal de Eventos (Rua Walter Marquardt, 910 – Barra do Rio Molha).

Quem visitar a Feira também poderá encontrar o estande do Museu WEG, onde estaremos apresentando soluções e tecnologias em Tintas, aguardamos sua visita!

Sua participação é importante para todos os envolvidos: voluntários, estudantes/pesquisadores, orientadores e inventores. Visite e ajude a incentivar a Pesquisa, a Educação e as Ciências no Brasil! =)

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Museu WEG promove visita à WEG Automação para falar sobre Profissões do Futuro e Indústria 4.0

O Museu WEG de Ciência e Tecnologia completa 16 anos e vai comemorar compartilhando história e conhecimento.

Neste mês o Museu WEG de Ciência e Tecnologia completa 16 anos e, não há melhor jeito de comemorar senão compartilhando história e conhecimento. Pensando nisso, o Museu preparou uma atividade gratuita para a comunidade, desta vez, a ação é direcionada para estudantes de cursos técnicos e superiores da microrregião.

Há 16 anos o Museu WEG tem o papel primordial de preservar a história da WEG, de seus fundadores e dos processos que a norteiam através da conservação de seus acervos, bem como, oferecer espaço educativo para a sociedade dentro de sua temática. Neste ano não será diferente.

Atualmente, vivemos em constante mudança — a era da Quarta Revolução Industrial. E, assim como as demais revoluções na história da humanidade, que transformaram drasticamente a forma de viver a partir de um novo modelo produtivo, a chamada Indústria 4.0 ou Indústria Inteligente promete mudar a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Desta mesma maneira, as profissões, os processos e produtos da WEG também estão mudando.

Pensando nessas mudanças e para tratar desse assunto tão relevante para o mercado de trabalho e a indústria, oferecemos para estudantes de escolas técnicas e superiores uma visita à WEG Automação, onde atuam diversos robôs. Aproveite para fazer sua inscrição!

No dia 16 de setembro os grupos irão participar de um bate papo com a área de recrutamento da WEG, onde será explanado o tema “Profissões do Futuro”. Após a conversa, acontece a visita à WEG Automação no parque Fabril II, onde os participantes vão conhecer a influência dos robôs e da automação na indústria 4.0. A participação e o transporte com saída e volta ao Museu são gratuitos.

Data: 16 de setembro
Horários: 8h às 11h30 e 13h às 16h30
Público: estudantes de escolas técnicas e superiores
Inscrições: https://museuweg.net/contato/agendamento
Dúvidas: 3276-4550

Como funcionam as usinas nucleares?

O Brasil possui um elemento radioativo em abundância: o urânio. Ele é capaz de gerar uma enorme quantidade de energia através das usinas nucleares. Você sabe como isso funciona?

O sol é a maior fonte de energia em nosso planeta, e sua força vem dos átomos. A ciência nos deu a chave para controlar toda essa energia e sua matéria prima é o urânio, matéria em abundância em nosso país. Alguns átomos de urânio são capazes de liberar tanta energia, que  uma pequena pastilha pode gerar eletricidade suficiente para abastecer uma casa por um ano. 

O urânio é um elemento radioativo, ele é o átomo com o núcleo mais pesado que existe naturalmente na Terra. E é em usinas nucleares que ele é manipulado para produzir energia elétrica.

Uma usina nuclear é uma instalação industrial que produz energia elétrica a partir de reações nucleares. As reações nucleares de elementos radioativos, como o urânio, produzem uma grande quantidade de energia térmica. Essas grandes instalações são construídas envolvidas por uma contenção feita de ferro armado, concreto e aço, tudo isso para proteger o reator nuclear de emitir radiações para o meio ambiente.

No vídeo abaixo você poderá entender, de forma resumida, como funciona o processo de reação nuclear — da transformação de átomos em combustível para as usinas até a distribuição de energia.

Basicamente, uma usina nuclear é composta por três fases: a primária, a secundária e a refrigeração. Na primária, o urânio é colocado no vaso de pressão. Com a fissão (quebra do núcleo de um átomo instável em dois núcleos menores), há a produção de energia térmica. Nesta etapa, a água é utilizada para resfriar o núcleo do reator nuclear.

Na etapa secundária, a água que foi aquecida no sistema primário (agora radioativa) é transformada em vapor de água em um sistema chamado gerador de vapor. O vapor produzido no sistema secundário é utilizado para movimentar a turbina de um gerador elétrico, o que irá produzir a energia.

Em seguida, o vapor de água produzido no sistema secundário é transformado em água através de um sistema de condensação, ou seja, através de um condensador que é resfriado por um sistema de refrigeração de água. Esse sistema bombeia água do mar (fria), através de circuitos de resfriamento que ficam dentro do condensador, a água do mar vai resfriar o sistema para fazer com que a água que foi vaporizada volte para o sistema na forma líquida.

Por fim, a energia que é gerada através deste processo de fissão nuclear chega às residências por meio das redes de distribuição de energia elétrica. Veja abaixo a esquemática:

Esquemática de uma Usina Nuclear

 

Existem usinas nucleares no Brasil?

Sim! Elas estão localizadas na Central Nuclear em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. As usinas chamadas de Angra 1 e Angra 2, são responsáveis pela produção de 3% da energia consumida no país. Uma terceira usina está sendo construída, mas está longe da conclusão.

Por ser um país tropical e ter uma imensidade de rios formando grandes bacias hidrográficas, o Brasil tem diversas fontes de energia, como solar, eólica, hidrelétrica, das marés, do etanol, da biomassa, etc. O uso da energia nuclear vem da necessidade de diversificar a matriz energética brasileira – mesmo que o custo da energia nuclear não seja barato. Leia mais sobre a matriz energética brasileira clicando aqui. =)

Condutor elétrico: a importância do cobre nas instalações elétricas

A principal razão para utilizar o cobre em sistemas elétricos é sua excelente condutividade elétrica.

Todo material que permite a passagem da corrente elétrica com grande facilidade — quando está submetido a uma diferença de potencial elétrico — é chamado de condutor. É o caso do cobre, graças às suas propriedades únicas, ele ajuda as instalações elétricas a se tornarem eficientes, duráveis e seguras.

Existem diversos materiais que podem ser utilizados como condutores elétricos. Mas, para se tornar um candidato sério para a posição, o material deve combinar condutividade muito alta com suas características mecânicas. É aí que entra o cobre, a principal razão para utilizá-lo em sistemas elétricos é sua excelente condutividade elétrica.

O cobre apresenta a resistência elétrica mais baixa entre todos os metais não-preciosos. Fios e cabos de cobre são capazes também de reduzir as perdas de energia e contribuir para a baixa de emissão de CO2. O metal possui grande resistência contra a deformação e a corrosão, o que aumenta a vida útil e a segurança dos produtos aplicados nas instalações elétricas.

A quantidade de eletricidade que utilizamos hoje em dia, exige que o cabeamento elétrico de nossos lares se encontre em ótimas condições, para evitar falhas e sobrecargas que possam provocar incêndios e lesões físicas. É por esses e outros motivos que o cobre está presente em dispositivos, como os disjuntores, fusíveis, hastes de aterramento, barramentos, interruptores e tomadas.

 

Características e aplicações

– O cobre é um metal muito utilizado para a construção de condutores elétricos, já que é muito dúctil e maleável.

– A eletricidade que flui por meio dos fios de cobre encontra muito menos resistência que encontraria em fios de alumínio ou aço, por exemplo. Além disso, além da prata, o cobre é melhor condutor elétrico que qualquer outro metal não precioso.

 

cobre-fotoAs peças da WEG também utilizam o cobre, como é o caso das bobinas. Foto: Acervo Museu WEG.

 

– O cobre caracteriza-se por apresentar uma grande capacidade de condução de corrente. Isto quer dizer que um cabo de cobre é menor que um de alumínio, considerando o mesmo índice de resistência. Um exemplo se dá ao comparar um condutor de alumínio e outro de cobre de uma mesma seção; este último tem uma capacidade 28% superior ao do primeiro. Igualmente, as perdas por Efeito Joule são 58% menor em relação ao alumínio.

– Os condutores de cobre garantem a eliminação de prováveis falhas causadas por maus contatos devido ao óxido que se forma no condutor, como o que poderia ocorrer ao alumínio. Além disso, dão maior facilidade no uso de soldas nos terminais e emendas.

– Durante uma instalação ou qualquer tipo de trabalho, os condutores sofrem inevitáveis dobramentos; quanto a isto os condutores de cobre são mais resistentes. É uma grande vantagem para eles já que podem dobrar e passar com mais facilidade pelos condutos sem medo de que se quebrem.

– Outra característica é que os cabos de cobre são menos volumosos, o que faz com que seu transporte e instalação sejam mais fáceis.

– Sua vida útil é muito mais longa que outros tipos de cabos. Por isto, a longo prazo, cabos de cobre são mais econômicos.

– Outra vantagem do cobre é sua alta resistência à corrosão, por isso também é aplicado em instalações subterrâneas e em linhas aéreas em regiões costeiras ou de alta poluição.

E aí? Gostou de saber mais sobre esse material tão importante para a história da WEG? Venha conhecer aplicações práticas! A entrada no Museu é gratuita. =)