Categoria: Ciência

6 inovações tecnológicas a favor do meio ambiente

Existem milhares de pessoas preocupadas em desenvolver técnicas para ajudar nosso ecossistema.

Estamos longe de alcançar um planeta ecologicamente sustentável e, nesta busca, muito se fala sobre sustentabilidade para construir um mundo melhor para as futuras gerações. A tecnologia tem um papel importantíssimo nisso – e existem milhares de pessoas preocupadas em desenvolver técnicas para ajudar nosso ecossistema, investindo em desenvolvimento sustentável e buscando maneiras de utilizar o meio ambiente sem esgotar seus recursos naturais.

O ser humano é realmente uma criatura inovadora e muitos trabalham buscando soluções para melhorar nosso dia a dia e salvar nosso planeta. Essa inquietude ajuda a solucionar problemas antigos e outros que ainda estão por vir, a tecnologia nem sempre é um aparelho moderno, ela também pode ser uma nova técnica, processo, método ou instrumento que facilite, ou mude algo, no nosso cotidiano. Conheça a seguir 06 inovações tecnológicas a favor do meio ambiente.

1. Flores robóticas impressas em 3D

Talvez você já tenha lido em algum lugar que as abelhas estão desaparecendo a uma velocidade sem precedentes. E isso é verdade. As abelhas estão sofrendo devido a diversas doenças, ácaros ectoparasitas, mudanças climáticas, pesticidas e fragmentação de seus habitats.

O cenário é preocupante porque o declínio desses pequenos insetos voadores afeta diretamente a biodiversidade e a produção global de alimentos. Abelhas são uma parte vital do ecossistema – são elas que mantêm nossas plantas polinizadas.

Preocupado com a situação das abelhas em todo o mundo, o artista Michael Candy desenvolveu o Synthetic Pollenizer, um método inovador de polinização artificial. O sistema usa flores robóticas impressas em 3D para atrair os insetos e também conclui a fecundação das plantas com eficiência e segurança. Sem perceber a diferença para uma flor normal, os insetos bebem o néctar e transportam os grãos de pólen a outras flores, concluindo o processo de fecundação.

O Synthetic Pollenizer é equipado com pólen, néctar, pétalas impressas em 3D e um estame (órgão masculino das plantas que produzem flores) sintético. A estrutura é conectada a uma rede complexa de motores e tubos, que empurram uma solução de néctar artificial até a superfície das flores para, então, convidar as abelhas e iniciar o processo de de polinização.

2. Autodestruição eletrônica

Você já parou para pensar qual é o destino de celulares, tablets, notebooks e demais dispositivos eletrônicos, quando não possuem mais uso? A tecnologia faz com que os aparelhos eletrônicos sejam substituídos por outros mais modernos com muita rapidez. E, geralmente, as pessoas não sabem o que fazer com esses aparelhos ‘antigos’ e fazem o descarte em locais impróprios. Pensando nisso, alunos e professores da Universidade do Iowa, nos Estados Unidos, criaram um mecanismo de autodestruição, que faz com que os aparelhos desapareçam quase instantaneamente – o “botão” de autodestruição pode ser acionado por calor ou por controle remoto.

A equipe já conseguiu criar alguns diodos de emissão de luz que podem ser destruídos automaticamente, mas o que eles querem fazer é mais complexo, como criar um cartão de crédito que é dissolvido em caso de perda – exigindo apenas um sinal remoto, que poderia ser enviado de um smartphone. Apesar de ainda estarmos longe disso, planos mais ambiciosos vão desde os smartphones autodestrutíveis até aplicações militares. 

3. Chaminés não poluentes

Segundo estimativas, a poluição na China é responsável por causar cerca de 350 a 400 mil mortes prematuras todos os anos. Preocupados com a situação, iniciativas vêm surgindo para reduzir esses índices. Um exemplo disso é que o país construiu uma enorme chaminé de 60 metros em Xi’an, uma das cidades mais poluídas.

Apesar de parecer somente uma chaminé tradicional, a estrutura foi projetada para atuar como um sistema de purificação do ar externo, filtrando partículas nocivas e soprando ar limpo no céu. O design aproveita o aquecimento solar para aquecer as partículas poluentes na base da chaminé.

4. Fazendas solares flutuantes

Essa tecnologia desenvolvida por engenheiros norte-americanos pode ser utilizada para evitar a evaporação da água de represas e ainda gerar energia. Um exemplo disso foi que uma empresa japonesa apresentou duas fazendas solares flutuantes, construídas na cidade de Kato, no Japão. A primeira gera 1,7 MWh (megawatts/hora), e a segunda gera 1,2 MWh – o suficiente para abastecer cerca de 1.000 casas. Segundo a empresa, além de evitar a perda de água das lagoas pela evaporação, painéis solares instalados sobre a água produzem mais energia por causa do efeito de resfriamento induzido pela água – já que as células solares operam de forma mais eficiente em temperaturas mais baixas.

5. Brinquedos feitos de materiais biodegradáveis

O plástico usado em brinquedos infantis vem prejudicando muito o meio ambiente. Esse material é capaz de permanecer em aterros sanitários durante séculos ou mesmo sobreviver nos oceanos por milhares anos, prejudicando o ecossistema e fazendo mal os animais marinhos.

Sabendo da contribuição com o problema – e sendo uma das maiores produtoras de blocos de plástico coloridos todos os anos –, a empresa LEGO lançou uma nova linha feita inteiramente de materiais biodegradáveis. Os novos brinquedos são “tecnicamente idênticos” à versão tradicional, possuindo a vantagem de poluir menos o planeta.

Esses brinquedos de materiais biodegradáveis são feitos a partir de um processo que transforma a cana-de-açúcar em plástico vegetal. O composto é macio ao toque e ecologicamente correto, possuindo a mesma qualidade ou aparência dos já conhecidos bloquinhos de montar.

6. Compostagem doméstica

Esta técnica você pode fazer em casa! A compostagem doméstica é um grande exemplo de tecnologia tradicional, e é bem simples de construir: normalmente, são 3 caixas plásticas sobrepostas com uma torneira acoplada, preenchidas com terra e minhocas, e nada além disso. A estrutura serve para reduzir a quantidade de lixo orgânico descartado e reaproveitá-lo, transformando-o em adubo para hortas ou demais cultivos.

Estima-se que, com a compostagem residencial, seja possível reduzir até 70% do lixo orgânico gerado em casa. Cascas de frutas e legumes, talos, folhas de verduras, folhas secas, alimentos cozidos, borra de café, entre outros resíduos, podem ser depositados na composteira e reaproveitados. E já que o assunto é reaproveitar o lixo, você conhece a tecnologia que a WEG desenvolveu para gerar energia a partir de Resíduos Sólidos Urbanos

Viu só? Essas são só algumas das milhares de inovações tecnológicas usadas em favor do meio ambiente. Os avanços obtidos nessa área também ajudam na preservação do planeta e criam novos empregos todos os anos. Ah! Mas uma coisa é certa: de nada adiantam tantas invenções maravilhosas se cada um não fizer sua parte. Dificilmente a tecnologia sozinha irá dar conta de reverter todos os danos ambientais, é nosso dever cuidar do nosso lar e do nosso meio ambiente. Seja consciente! 

Por que o navio não afunda?

Por que o navio fica sob a superfície da água e não vai para o fundo do mar?

Um carro, um avião ou até mesmo uma pessoa que não sabe nadar afundam. Mas então por que o navio fica sob a superfície da água e não vai para o fundo do mar? Descobrir o funcionamento das coisas é uma de nossas paixões, assim como já desvendamos o funcionamento do helicóptero, hoje vamos desvendar o funcionamento de um navio.

Para nosso entendimento, podemos começar fazendo um experimento com uma bolinha de gude: se você colocá-la num recipiente com água vai ver que, mesmo sendo tão pequena, ela vai direto para o fundo. O mesmo acontece com uma bolota de massinha: vai direto para o fundo. Mas se a gente achatar a bolota de massinha e moldar igual a um barquinho ela flutua! E podemos até mesmo colocar a bolinha de gude dentro da massinha, ela vai afundar um pouquinho, mas continuar flutuando, mesmo com este peso a mais.

Por que isso acontece?

A bolinha de gude e a bolota de massinha afundam porque são mais pesadas que a água que está no mesmo lugar que elas ocupam. Mas ao fazer um barquinho de massinha ela se torna mais leve do que a água que estava naquele lugar, mesmo carregando a bolinha de gude. Ao ser colocado na água, o objeto desloca a água para o fundo e para os lados. A água deslocada exerce uma força sobre o corpo, empurrando-o para cima, tentando, desta forma, voltar ao lugar que ocupava. É esta força que impede que o navio afunde. Mas para isso, ele precisa afundar o suficiente para que a força da água deslocada permita que ele flutue.

Por que a bolinha afunda e o barquinho não?

O formato do barco ajuda a manter o equilíbrio e a compensar a pressão. Quando ele está na água, vazio, boa parte do casco fica para fora da água. Conforme vai recebendo peso, o casco vai afundando. Assim, se tiver peso demais em cima do barco, o peso não ficará igual à pressão e vai acabar afundando. Por isso é preciso distribuir bem o peso e conhecer o limite do navio. 

O local onde acontece a flutuação também é importante, já que nem toda água é igual. A salgada, por exemplo, é mais densa e ajuda a flutuar mais que a água doce (como dos rios, lagos e até da piscina). Apesar de ser um diferença pequena, cerca de 3%, os sais dissolvidos na água ajudam o barco a flutuar. É o que chamamos de densidade da água: quanto mais densa, quanto mais salgada no caso do mar, maior sua flutuabilidade. 

Eureka!

O matemático grego Arquimedes foi a primeira pessoa que respondeu de maneira correta a esta pergunta sobre o navio. Ele foi o maior matemático da antiguidade e exercia muitas outras atividades, entre elas estava a curiosidade a respeito dos fenômenos da natureza.

Há uma lenda diz que ao tomar banho numa bacia, Arquimedes teve a inspiração para explicar a ação da água sobre os corpos nela colocados. Entusiasmado, levantou da bacia e saiu gritando pelas ruas “— Eureka!”, uma palavra grega que em português significa “Achei!”. 

Construir uma grande embarcação é uma tarefa complexa

Construir e projetar uma embarcação de grande porte é uma tarefa complexa. A WEG experimentou essa complexidade ao fornecer equipamentos, como geradores e motores elétricos para uma embarcação de dragagem marítima de 15.000 m³, Bonny River.

Além do formato do casco que vimos acima, um navio necessita de motores para que os propulsores de proa e popa funcionem e ele se movimente. Alguns dos maiores motores do mundo são responsáveis por moverem grandes embarcações. A WEG busca oferecer mais eficiência e sustentabilidade para esses projetos. Você pode ler mais sobre o assunto clicando aqui.

Difundir a Ciência e Tecnologia é uma das missões do Museu WEG, por isso, incentivar o estudo e promover a cultura científica está em seu DNA e, há alguns anos, participa de eventos que buscam realizar atividades de desenvolvimento e divulgação científica entre alunos, professores e comunidade. Neste mês de outubro, o Museu WEG vai participar simultaneamente de dois grandes eventos incentivadores dessa cultura, a FEBIC – Feira Brasileira de Iniciação Científica e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Confira logo abaixo a programação.

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A SNCT – Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é o maior evento de popularização da ciência do Brasil. Coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, conta com a colaboração de universidades e instituições de pesquisa; escolas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos e zoológicos; secretarias estaduais e municipais de C&T e de educação; empresas públicas e privadas; ONGs e outras entidades da sociedade civil. 

FEBIC – Feira Brasileira de Iniciação Científica

O Museu WEG é um dos apoiadores da FEBIC, que é promovida pelo Instituto Brasileiro de Iniciação Científica, com apoio de diversas instituições privadas e governamentais de nossa região, a feira é um espaço para estudantes apresentarem ideias criativas e inovadoras na forma de projetos científicos, onde possam experimentar o fazer ciência, o realizar pesquisas. É, ainda, um ambiente de fomento, integração e troca de experiências, que aproxima estudantes e professores do Ensino Infantil, Fundamental, Médio, Técnico e Superior de todas as regiões do Brasil, além do exterior, e representa mais uma ação de incentivo ao desenvolvimento e divulgação de conhecimentos científicos entre unidades de ensino, comunidade e empresas.

Visando promover a cultura científica, a experimentação, a disseminação e a popularização do conhecimento científico, a FEBIC instiga a criatividade, a inovação e o uso de novas tecnologias, de forma sustentável e inteligente. Além disso, é um espaço rico de possibilidades para a expressão da criatividade e para o desenvolvimento das habilidades do aluno, do professor e da escola no campo da pesquisa. 

Conheça a programação da FEBIC

A FEBIC está no calendário de eventos da SNCT, desta forma, a participação do Museu WEG será unificada para os dois eventos com participações no programa da FEBIC TV, em três momentos: 

QUADRO: CIÊNCIA EM FOCO
Palestra: Projeto Sírius – Acelerador de Partículas

Palestrante: Eduardo Constantino Ramos – Depto Vendas Técnicas e Revendas (WEG Motores) MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV-RJ, Pós-Graduação em Máquinas Elétricas pelo Centro Universitário de Jaraguá do Sul (UNERJ), Engenheiro Eletricista pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Trabalha na WEG a 22 anos e tem de experiência no desenvolvimento e aplicação de produtos. Atuou no desenvolvimento de equipamentos para o Sirius, acelerador de 4ª Geração em operação no CNPEM/LNLS (Campinas/SP).

QUADRO: FEBIC VISITA
Visita: Visita virtual no Museu WEG de Ciência e Tecnologia
Local: plataforma virtual 

QUADRO: MÃO NA MASSA
Vídeos: Experimentos
Local: plataforma virtual 

Participe! Confira a programação em:  www.febic.com.br

Primeiras imagens do acelerador de partículas Sirius são de proteínas do novo coronavírus

Os detalhes obtidos podem auxiliar na compreensão do vírus e no desenvolvimento ou melhoramento de remédios contra o COVID-19.

Aceleradores de partículas são laboratórios onde partículas que compõem os átomos – como prótons e elétrons – são aceleradas a velocidades próximas à da luz. A utilização desse tipo de equipamento é muito importante, afinal, somente com ele é possível quebrar partículas incrivelmente densas e milhões de vezes menores que o átomo. Essas pesquisas são importantes para nossa constante evolução e para o descobrimento de curas para doenças, por exemplo. Quer entender mais sobre esses super laboratórios? Leia nosso artigo sobre aceleradores de partículas.

O maior investimento da ciência brasileira, Sirius, terminou de ser construído a pouco tempo, em Campinas (SP) e entre seus primeiros experimentos, estão imagens em 3D de estruturas de proteínas de SARS-CoV-2, os detalhes obtidos podem auxiliar na compreensão do vírus e no desenvolvimento ou melhoramento de remédios contra o COVID-19.

Esses primeiros experimentos fazem parte de um esforço do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM) para disponibilizar uma ferramenta de ponta à comunidade científica brasileira dedicada a pesquisas com SARS-CoV-2. 

Dentre as 13 estações de pesquisa do Sirius previstas para a 1ª fase do projeto, duas tiveram as montagens priorizadas desde o início da pandemia, por permitirem estudos sobre o vírus e suas intenções com as células humanas: o MACANÁ e o CATERETÊ.

Ao analisar uma proteína já conhecida, os profissionais puderam validar o funcionamento do MACANÁ. Para constatar que estação está dentro dos parâmetros projetados e gerando resultados confiáveis, a pesquisa foi feita com proteínas bem conhecidas (como a lisozima, presente na nossa lágrima e saliva). Após reproduzir as medidas esperadas e verificar a boa performance da máquina, seguiu-se para os experimentos reais, com cristais de proteínas do SARS-CoV-2. 

Oportunidade para pesquisadores do país

Com os testes realizados e validados, o CNPEM, que abriga o Sirius, passa a receber propostas de cientistas interessados em usar a estrutura para avançar em estudos para o enfrentamento da pandemia. Contribuir de forma direta nessa corrida global da ciência por conhecimento sobre o SARS-Cov-2 empolga os pesquisadores, que têm ferramentas e estrutura em mãos.

Com a obtenção de dados confiáveis e competitivos, serão aprofundados os estudos em biologia molecular e estrutural que integram a força-tarefa contra coronavírus. Grupos de pesquisadores estão mobilizados para investigar os mecanismos moleculares relacionados à atividade dessa proteína, buscar inibidores de sua atividade, estudar outras proteínas virais e gerar conhecimentos que podem apoiar o desenvolvimento de medicamentos contra a doença.

https://youtu.be/AaHMEHu1xqg

José Roque, diretor-geral do CNPEM e do projeto Sirius, destaca que, em resposta à uma situação emergencial, a comunidade científica está sendo chamada a apresentar suas propostas de pesquisa em SARS-CoV-2. Para utilizar o Sirius, as propostas de pesquisa da comunidade científica passarão por uma avaliação técnica dos especialistas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. 

Essa é uma condição de pesquisa inédita para os pesquisadores do país. Tanto falamos da importância da ciência e tecnologia para a solução de problemas, e agora temos acesso a uma máquina avançada, projetada por brasileiros e construída em parceria com a indústria nacional. Isso tudo reforça a importância da ciência para a solução dos nossos problemas e as capacidades que temos no Brasil. Um salve à ciência e tecnologia!

Fontes: G1 | CNPEM | Super

A física explica: por que às vezes levamos “choque” ao encostar em um objeto ou pessoa?

Já aconteceu com você de tocar em alguma pessoa ou objeto e levar um choque que, às vezes, chega até a soltar faíscas?

Já aconteceu com você de tocar em alguma pessoa ou objeto — como uma maçaneta ou registro do chuveiro —  e levar um choque que, às vezes, chega até a soltar faíscas? Isso acontece devido à eletricidade estática, a mesma que faz seu cabelo ficar meio arrepiado de vez em quando.

A gente não percebe, mas o corpo humano é um bom condutor de eletricidade, ou seja, permite que cargas elétricas (os elétrons) se movimentem livremente, possibilitando a passagem de corrente elétrica. O tempo todo estamos nos carregando e descarregando. Muitas vezes nosso corpo fica tão eletrizado (com acúmulo de elétrons) que acaba descarregando essa energia no primeiro objeto condutor (metal ou o corpo de outra pessoa, por exemplo) que aparece pela frente.

Quando o corpo possui a mesma quantidade de prótons e elétrons, estamos neutros e não saímos dando ou levando choques por aí, mas quando a carga estática de uma pessoa está diferente da de outra ou do objeto que ela toca, ou seja, uma está mais carregada que a outra, o contato resulta em troca de cargas elétricas, de onde vem o famoso choquinho! Esse processo de perda ou ganho de elétrons chama-se eletrização. A sensação não traz maiores danos porque a corrente gerada é muito baixa. 

Apesar de não terem uma época certa para acontecer, os choques deste tipo são mais comuns nas estações mais secas e no inverno, quando muita gente usa roupas de lã sintética, material que mantém a carga elétrica. Quando a pessoa está descalça, essa corrente é liberada aos poucos e não chega a ser percebida e, quando a pessoa está com um calçado com solado de borracha, que serve como isolante, ela acumula maior carga. Nesse caso, um simples aperto de mão em outra que não tem a mesma carga estática pode fazer com que ambas sintam um leve choque, pois o excedente de carga em uma das pessoas se distribui, passando parcialmente para a outra.

A maçaneta do carro é outro lugar muito comum de sentirmos a sensação. Isso, porque o carro acumula carga ao se movimentar e o atrito com o ar faz com que a carga elétrica fique na superfície externa do carro, que é de metal, se estivermos com acúmulo de carga elétrica, ao tocarmos na porta do automóvel podemos sentir o choque.

Algumas pessoas podem levar choques ao encostar na porta de um automóvel

O choque é o mesmo para todo mundo?

Não, a intensidade pode variar de pessoa para pessoa. Sendo de maior intensidade e dor. A explicação é a resistência do circuito e até a parte do corpo que foi exposta ao choque. Cada pessoa apresenta uma resistência diferente, pois cada indivíduo é composto por proporções diferentes entre os tecidos que formam o corpo.

O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é de 1 miliampère. Já, com uma corrente de 10 miliàmperes, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. 

Apesar de não poder evitar, se isso te incomoda, a dica é aumentar a área de contato. Por exemplo: em vez de encostar um dedo, encoste a mão inteira, o braço ou a perna, isso aumentará a área de transição e fará com que você sinta menos. Apesar de ser uma sensação estranha, não se preocupe, a corrente desse tipo de choque é muito pequena e não te faz mal.  😉

O mistério do Triângulo das Bermudas

Os mistérios de uma região onde diversos aviões, barcos e navios desapareceram e nunca mais foram encontrados.

Imagine que exista no planeta Terra uma região onde diversos aviões, barcos e navios desapareceram e nunca mais foram encontrados — e até hoje ninguém sabe certamente o motivo, dando espaço para diversas explicações extrafísicas ou sobrenaturais.

Essa região é conhecida como o Triângulo das Bermudas (ou Polígono das Bermudas), situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico, Fort Lauderdale na Flórida e as Bahamas, compreende uma área com mais de 2.000.000 Km² em forma de um triângulo imaginário. 

Embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. E os números não são nada precisos: os incidentes vão de 200 a 1000 nos últimos 500 anos. Estudiosos dizem que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o Século XX.

 

Teorias

São dezenas de teorias sobre o Triângulo das Bermudas. Os escritores de fantasias apostam em extraterrestres, outras dimensões, resíduos de cristais da Atlântida, armas antigravidade e outras tecnologias esquisitas. Entre as teorias mais técnicas estão campos magnéticos estranhos e emissão de gás metano do fundo do oceano. Para os investigadores mais céticos, a causa dos desaparecimentos é o tempo: tempestades, furacões, terremotos, ondas gigantes e outras causas naturais e humanas.

 

Variações nas bússolas

Os problemas com bússolas são um dos mais citados em vários incidentes no triângulo.

Algumas teorias dizem que existem anomalias magnéticas incomuns nesta área, porém elas nunca foram confirmadas. É válido citar que as bússolas têm variações magnéticas naturais em relação aos pólos magnéticos. Por exemplo, nos Estados Unidos os únicos lugares onde o pólo norte magnético e o pólo norte geográfico são exatamente os mesmos estão em uma linha passando do Wisconsin até o Golfo do México. Os navegadores sabem disso há séculos, mas o público em geral pode não estar informado, o que leva a crer que existe alguma coisa misteriosa na “mudança” na bússola numa área tão extensa como o triângulo, apesar de ser um fenômeno natural.

 

Tempestades e ondas gigantes

Para vários especialistas há muito exagero em torno do assunto e fenômenos bem mais comuns, como tempestades, explicariam boa parte dos naufrágios. Em meados de 2018, cientistas da Universidade de Southampton, na Inglaterra, divulgaram um estudo que atribuiu os desaparecimentos à incidência de ondas gigantes, comuns na região. O fenômeno, registrado pela primeira vez em 1997, mostrou que ondas de até 30 metros de altura aparecem subitamente, duram poucos minutos e têm potência suficiente para afundar grandes navios.

Os cientistas ressaltam que o Triângulo das Bermudas é um local no qual podem se encontrar várias tempestades oceânicas originárias de três regiões diferentes: o Mar do Caribe, o Atlântico Sul e o Atlântico Norte, aumentando ainda mais a potência das ondas.

 

Gás metano 

Uma das teorias mais recentes e com maior crédito no meio científico culpa o gás metano, estocado como hidrato gasoso no subsolo oceânico do Triângulo. O movimento das placas tectônicas muda a pressão e a temperatura das profundezas, transformando esse hidrato em gás. A liberação desse gás atinge a superfície oceânica e se dissolve na água, reduzindo a capacidade de flutuação de um navio e provocando naufrágios.

Além do risco de naufrágio, o gás também provocaria explosões ao atingir a atmosfera, podendo entrar em combustão com a faísca de um motor de barco ou avião.

 

Más lembranças

As histórias e mistérios sobre o Triângulo ainda impressionam. Do Brasil, a catarinense Heloisa Schurmann, que deu a volta ao mundo em um barco entre 1984 e 1994, navegou pela região com o marido Vilfredo alguns anos antes, em 1978. Suas lembranças não são muito boas, Heloisa diz que quando entraram no arquipélago das Bahamas, uma forte tempestade se aproximou. De repente, avistaram um redemoinho de água e imediatamente mudaram de rumo para fugir daquele lugar.

 

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É importante lembrar que todos os dias uma grande quantidade de aviões e embarcações passa pelo local e saem ilesas. A polêmica e os supostos mistérios existem em virtude de desaparecimentos aparentemente inexplicáveis e ocasionais.

Existem diversos livros e estudos sobre o Triângulo das Bermudas, contudo, boa parte das teses apresentadas são contestadas por parte da comunidade científica. Sendo assim, há a necessidade do desenvolvimento de mais pesquisas para solucionar esse mistério.

Seis descobertas da ciência que aconteceram por acaso

A ciência está geralmente associada a muito estudo e experimentos cuidadosos, mas existem inúmeras descobertas que foram por acaso.

Você já ouviu falar sobre serendipidade? De maneira simples, essa palavra pouco usada no nosso vocabulário quer dizer “um acaso feliz”, é um acontecimento favorável, uma descoberta acidental, o dom de fazer boas descobertas ao acaso. E é sobre isso que vamos falar hoje.

A ciência está geralmente associada a muito estudo e experimentos cuidadosos, mas existem inúmeras descobertas que foram pura serendipidade: descobertas que aconteceram por um erro, resultado inesperado ou puro acaso feliz! Vamos conhecer algumas?

 

Raios-X

Em 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por tubos catódicos, quando cobriu com papel preto um tubo de vidro onde eram realizados experimentos com corrente elétrica e observou uma fluorescência sobre uma tela que estava do outro lado da sala. Ele chamou essa “luz invisível” de “raios-X”, pois a considerava muito enigmática. Ao fazer testes, descobriu que essa radiação atravessava tecidos moles, deixando os ossos como sombras visíveis. Testou a radiação na mão de sua mulher usando uma chapa fotográfica e produziu a primeira imagem de raio-X da história. Pela descoberta, o cientista recebeu o primeiro Nobel de Física, em 1901.

raiox

Wilhelm Conrad Rontgen deu início à radiografia

 

Penicilina

Em 1928, o biólogo escocês Sir Alexander Fleming estava fazendo testes com a bactéria Staphylococcus, durante o estudo percebeu que um dos pratos do experimento foi contaminado por mofo. Em vez de descartar e recomeçar do zero, ele decidiu ver o que ia acontecer. Percebeu, então, que a bactéria não crescia onde o mofo, identificado como Penicillium, havia se desenvolvido. A substância produzida por ele deu origem a penicilina, um antibiótico utilizado para tratar diversas doenças infecciosas até hoje.

 

Forno de microondas

Ao perceber que uma barra de chocolate derreteu em seu bolso, o engenheiro norte-americano Percy Spencer, então gerente de uma empresa de equipamentos de uso militar, descobriu, em 1946, a lógica do microondas. O doce amoleceu porque Spencer ficou parado próximo a um magnetron, dispositivo usado no desenvolvimento de radares. Intrigado, expôs grãos de milho que rapidamente se transformaram em pipoca. Ele então criou um campo de alta densidade, injetando as microondas de um magnetron em uma caixa metálica, para que não pudessem escapar. A primeira versão do forno foi colocada à venda cinco anos depois.

 

Fogos de artifício

Essa é uma das descobertas acidentais mais antigas. Cerca de 2.000 anos atrás, na China, um cozinheiro misturou enxofre, salitre (nitrato de potássio, um produto parecido com o sal de cozinha) e carvão em fogo. Onde o cozinheiro estava tentando chegar? Não se sabe, mas ele acabou fazendo uma descoberta que seria conhecida em todo o mundo. A mistura foi chamada de “fogo químico” e quando comprimida em pedaços de bambu, ela explodia. Através da experimentação, os chineses descobriram que podiam produzir um impulso que faria o bambu voar pelo e assim nasceram os fogos de artifício. Uma curiosidade é que eles  acreditavam que o barulho dos fogos de artifício mantinham os maus espíritos longe da cerimônia.

Marcapassos

Wilson Greatbatch estava trabalhando em um dispositivo para monitorar e gravar as batidas do coração humano quando cometeu um erro. Inseriu um transistor em seu dispositivo 100 vezes mais poderoso do que ele normalmente usaria. Isso fez com que o instrumento criasse impulsos elétricos que simulavam perfeitamente a batida do coração. Em vez de arruinar tudo, o equívoco fez com que o dispositivo não monitorasse o batimento cardíaco, mas sim o criasse. Sua mais nova invenção foi um marcapasso interno.

O primeiro protótipo de Greatbatch foi implantado em um cão em 1958 e controlou seus batimentos cardíacos com sucesso e sem dificuldade. O primeiro paciente humano a receber um foi um homem de 77 anos que viveu 18 meses, enquanto um jovem receptor viveu 30 anos com o seu. Greatbatch começou a procurar melhorias para o invento e fundou sua própria empresa e hoje tem 350 patentes em seu nome.

Teflon

Essa é para quem gosta de química. Em 1938, o químico norte-americano Roy Plunkett usava um cilindro durante uma pesquisa com fluidos refrigerantes, quando o fluxo de gás emperrou dentro do equipamento. Para ver o que tinha acontecido, desmontou o cilindro e encontrou dentro dele um pó branco — o politetrafluoretileno — que mais tarde seria conhecido também como teflon. Considerado o material menos aderente que existe na Terra, é usado nas indústrias aeroespaciais e de comunicações e também, para a alegria dos cozinheiros, nas panelas.

 

Viu, só? Muitas coisas que nos cercam foram descobertas por acaso e, ainda bem, não foram deixadas de lado. Insistir no estudo e experimentação é a chave para que grandes descobertas facilitem nossa vida. Que a serendipidade — ou acaso feliz — te acompanhe! 😉

Os elementos da natureza como fonte de energia renovável

Há muito tempo a água corrente move moinhos, o fogo cozinha alimentos e os ventos movimentam as velas das embarcações.

Desde os primórdios a humanidade busca formas de produzir e armazenar energia. Há muito tempo a água corrente move moinhos, o fogo cozinha alimentos e os ventos movimentam as velas das embarcações. Com o passar dos anos, o homem descobriu maneiras cada vez mais engenhosas de utilizar os elementos da natureza como fonte de energia.

Os recursos naturais que se renovam e são utilizados para gerar energia são chamados de fontes de energia renováveis, como a luz do sol, água dos rios, força dos ventos, materiais orgânicos, força das ondas, força das marés e o calor do interior da Terra. Veremos mais sobre eles no decorrer do texto!

 

Fontes de energia renováveis:

1. SOL: o sol cumpre função na matriz energética renovável e pouco poluente. A energia solar é produzida por painéis instalados nos telhados das construções. Esses painéis absorvem a luz proveniente do sol e a transformam em energia elétrica. A energia solar é considerada limpa porque não produz resíduos poluentes e gases de efeito estufa. Ela é sustentável porque é gerada por um processo natural que se repõe constantemente, necessitando apenas da emissão de raios solares para existir.

2. VENTO: a energia produzida a partir do vento é chamada de eólica. Para aproveitar o vento que sopra em terra, são criados enormes parques eólicos com turbinas instaladas em torres de até 150 metros de altura que transformam os ventos em energia cinética. As hélices giram ativando aerogeradores que produzem eletricidade para abastecer residências, empresas e indústrias. Há milhares de anos versões menores e mais rudimentares dessas turbinas são usadas para bombear água e moer grãos. Ela é barata, renovável e também não contribui para o efeito estufa. 

3. ÁGUA: a energia hídrica ou hidráulica é produzida, geralmente, por meio de centrais hidroelétricas associadas a barragens de grande ou média capacidade; requer uma grande infraestrutura para ser produzida em escala. Para uma usina hidrelétrica funcionar, por exemplo, é preciso levantar uma barragem. Com ela, acumula-se um volume significativo de água que será liberado aos poucos e com grande pressão para fazer girar as turbinas hidráulicas e gerar energia elétrica.

4. ONDAS E MARÉS: a força que provém do aproveitamento das ondas e marés oceânicas também pode gerar energia. As marés são influenciadas pelas forças de atração (gravidade) que o Sol e a Lua exercem sobre o nosso planeta. Quanto mais alinhados estiverem o Sol, a Lua e a Terra, maior será o efeito de alta nas marés. A energia marítima é uma fonte renovável — já que o movimento das águas dos oceanos é um fenômeno natural, abundante e contínuo — e limpa, por não poluir nem contribuir para o aquecimento global.

5. BIOMASSA: a biomassa é gerada a partir da decomposição de materiais orgânicos como esterco, restos de alimentos e resíduos agrícolas e é fonte renovável e inesgotável de energia. Por meio dos processos de combustão, gaseificação, fermentação e líquidos resultantes da decomposição de materiais, a biomassa pode gerar eletricidade, calor e até biocombustíveis. Essa fonte é considerada uma forma de energia limpa, já que dá um novo uso a resíduos que iriam para lixões ou aterros.  

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6. TERRA: você sabia que o calor da Terra também pode gerar energia? É o que chamamos de energia geotérmica, nesse caso o interior da Terra produz vapor e água quente que podem ser usados por geradores de energia, como turbinas, para produzir energia elétrica sustentável ou, para outras aplicações de energia renovável, como o aquecimento e geração de energia para a indústria. Essa energia pode ser extraída de reservatórios subterrâneos profundos através da perfuração, ou de reservatórios geotérmicos mais perto da superfície.

Além de ser imprescindível para a nossa sobrevivência, a natureza também colabora com as modernas invenções do homem, tornando nossa vida mais fácil e sendo uma alternativa para cuidar melhor do nosso meio ambiente. <3

O que aconteceria se o Sol desaparecesse?

Certo dia você acorda e percebe que o sol sumiu! O que vai acontecer com a Terra?

Certo dia você acorda e percebe que o sol sumiu! É claro que essa é uma história impossível de acontecer — ele jamais desapareceria de uma hora para a outra. Alguns astrônomos até calculam que daqui a 7,5 bilhões de anos o nosso sol começará a desaparecer, sofrendo uma explosão que dará origem a uma estrela menor, que continuará a brilhar.

Mas vamos supor que o sol desapareceu. Nesse caso, como ele leva um pouco mais de 8 minutos para viajar até nós, esse seria o tempo que nossa estrela ainda permaneceria visível no céu. A Terra não cairia na mais completa escuridão logo de cara. As cidades continuariam iluminadas enquanto houvesse eletricidade, as estrelas ainda estariam brilhando no céu e os planetas que fazem parte do Sistema Solar ficariam visíveis por um curto período de tempo. Mas logo o planeta ficaria sem luz e os efeitos da escuridão não seriam nada animadores. Dependendo da quantidade de energia que a espécie humana fosse capaz de produzir artificialmente, até poderia resistir alguns anos.

 

 

Sem poder fazer fotossíntese, os primeiros a sumirem da Terra seriam os vegetais, já que não poderiam mais usar os raios solares para produzir alimento, e a maioria das espécies de menor porte iriam sumir em pouco tempo. Em seguida, desapareceriam aqueles que dependem dos vegetais para sobreviver: os animais herbívoros.

 

 

Outro problema seria que nosso planeta sofreria com o resfriamento, a temperatura da superfície da Terra despencaria para zero grau depois da primeira semana sem sol, com o tempo, os oceanos também congelariam e o nosso mundo se transformaria em uma esfera de gelo, interrompendo o ciclo da água. Sem água, é muito difícil imaginar vida. 

 

 

Só que, antes de tudo isso acontecer, precisamos lembrar que o sol concentra 99,8% da massa do Sistema Solar, sendo a força gravitacional que mantém todos os planetas onde estão, “presos” em suas órbitas ao redor do sol. Isso quer dizer que, a primeira coisa que aconteceria, é que tanto a Terra, a lua e demais planetas sairiam “voando” espaço afora.

A Terra orbita a uma velocidade de 107.200 km/h e, a princípio, continuaria na mesma velocidade depois que o sol sumisse, mas em vez de movimentos circulares ele seguiria andando em linha reta. Se não colidisse com outros planetas ou asteróides, a essa velocidade a Terra levaria 43 mil anos para cruzar uma distância de 4,3 anos-luz. De modo que, após 1 bilhão de anos, nosso planeta teria andado 100 mil anos-luz, o que vem a ser a extensão de toda a Via Láctea.

 

 

Muito curioso, né? Mas pode ficar tranquilo, enquanto você existir, o sol vai continuar brilhando! 🙂

10 séries e documentários sobre Ciência & Tecnologia para ver na Netflix

Acreditamos que estudar também pode ser divertido e, por isso, hoje separamos algumas séries e documentários para você aprender muito!

Existem diversas maneiras de aprender um novo tema, estudar, complementar uma leitura ou lembrar de um assunto visto em aula. Acreditamos que estudar também pode ser divertido e, por isso, hoje separamos algumas séries e documentários que estão disponíveis na Netflix — o serviço de streaming possui um catálogo com muita coisa bacana sobre ciência, natureza, tecnologia e curiosidades do universo. Que tal dar uma olhadinha?

 

Confira abaixo as 10 dicas que separamos:

 

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  1. Cosmos: A Spacetime Odyssey

Uma das mais famosas séries documentais do catálogo. Em Cosmos, o astrofísico Neil deGrasse Tyson apresenta como nós descobrimos as leis da natureza e achamos nossas coordenadas no espaço e no tempo.

 

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  1. Bill Nye Saves the World

Com muito humor, o premiado Bill Nye recebe especialistas e celebridades em seu programa de entrevistas e analisa em seu laboratório questões científicas do dia a dia.

 

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  1. O universo

Essa série pioneira do History Channel mistura impressionantes animações com ideias sobre planetas distantes e outras maravilhas celestiais. 

 

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  1. Mission Blue

Nesta série, a oceanógrafa e ecoativista Sylvia Earle divulga as condições dos oceanos e retrata sua campanha para salvar os oceanos do mundo de várias ameaças, como a pesca abusiva e os resíduos tóxicos.

 

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  1. Science of Star Wars

A série de documentários aborda a ciência de “Star Wars” e mostra quais das tecnologias apresentadas nos filmes já estão se tornando realidade.

 

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  1. Eu e o Universo

Nesta série de curiosidades aparecem germes, emoções, mídia social e muito mais. É a ciência presente na nossa vida explicada de um jeito fácil de entender.

 

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  1. Star Trek: Discovery

A série acompanha as viagens da Frota Estelar a bordo da USS Discovery na descoberta de novos planetas e formas de vida, sem esquecer as histórias e questões pessoais dos tripulantes. 

 

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  1. O Código Bill Gates

Minissérie que faz uma jornada pela mente brilhante de Bill Gates — descubra quem o influenciou e quais são as metas que o bilionário ainda pretende alcançar.

 

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  1. Abstract: The Art of Design

Descubra como pensam os designers mais inovadores em diferentes áreas e saiba como seu trabalho influencia todos os aspectos da nossa vida.

 

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  1. Explicando… O coronavírus

Em 2020, o mundo mudou. Esta série investiga a pandemia do coronavírus, os esforços para combatê-la e os impactos na saúde mental.

 

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Essas são só algumas dicas entre tantos programas legais para assistir. O universo da natureza, ciência e tecnologia está a um clique de distância. E, se você não possui acesso à Netflix, aproveite para explorar o YouTube ou os podcasts que citamos neste post. Já escolheu por qual vai começar? Então pega a pipoca e tenha uma ótima sessão! =)