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Brasileiros analisam história da arte usando física

Haroldo, físico da Universidade de Maringá, no Paraná, foi criticado por vários pintores que achavam que não era possível quantificar a arte.

Segundo historiadores, a arte é dividida por suas características e estilos como, por exemplo, moderna e contemporânea. Pensando nisso, os físicos brasileiros Haroldo Ribeiro e Higor Sigaki buscaram verificar essa afirmação histórica, mas desta vez de uma maneira matemática.

No início, ao utilizar fórmulas matemáticas para analisar pinturas, Haroldo, físico da Universidade de Maringá, no Paraná,  foi criticado por vários pintores que achavam que não era possível quantificar a arte. Mas ele não desistiu e em parceria com Higor, desenvolveu um programa de computador que desconstrói obras de arte e as transforma em conjuntos de números para encontrar um padrão nas pinturas e na evolução da arte.

Nesta pesquisa, os físicos calcularam a probabilidade de os pintores seguirem um determinado padrão em cada momento da história.

Analisando a quantidade de pixels nas pinturas e as transformando em matrizes, as obras são caracterizadas a partir de dois critérios: entropia e complexidade. A entropia é a desordem, ou seja, os pixels dispostos de maneira aleatória em uma imagem. Já o conceito de complexidade, dando jus ao nome, é um pouco mais difícil de entender.

Segundo Ribeiro, em entrevista à GALILEU, a pesquisa aborda como complexo algo que não é totalmente aleatório mas que também não segue um padrão regular. “Uma pintura muito aleatória não é complexa. No entanto, uma pintura completamente ordenada também não é. O complexo está entre o aleatório e o regular. Tem que estar no meio, mas distante dos dois”, explicou.

Como já diziam os historiadores, a dupla foi capaz de encontrar uma mudança nos padrões das obras. Na arte moderna, por exemplo, as pinturas costumam ter uma grande entropia, mas pouca complexidade, mostrando que a arte é mais aleatória e desordenada. No caso da arte pós-moderna, as pinturas têm alta complexidade e baixa entropia. As artes da renascença ficam entre os dois conceitos.

No trabalho, as duas pinturas abaixo são tomadas como exemplos. A primeira, “Who’s Afraid of Red, Yellow and Blue”, de Barnett Newman, é classificada como tendo baixa entropia e baixa complexidade, já que segue padrão regular. Já a segunda pintura, “The Garden of Earthly Delights”, feita por Hieronymus Bosch, é considerada mais complexa, mas com um grau de entropia mediano.

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Exemplos de pinturas analisadas pela complexidade e entropia (Foto: reprodução)

O objetivo da análise é realizar uma classificação cada vez mais efetiva das obras de arte, que é algo muito demorado para ser feito, mesmo por um especialista de obras de arte. Mais uma vez fomos surpreendidos pelas equações e tudo o que elas podem fazer por nós e nossa história!

Fonte: Revista Galileu.

 

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Mulheres na Ciência

O legado das mulheres para a ciência é inquestionável. Porém, na pesquisa e tomada de decisões da área científica, elas…

O legado das mulheres para a ciência é inquestionável. Porém, na pesquisa e tomada de decisões da área científica, elas ainda são a minoria. Mas isso não quer dizer que não existam mulheres que fazem, fizeram e ainda vão fazer um trabalho incrível na área.

Já falamos aqui no blog sobre as mulheres que fizeram a diferença na história da ciência — clique aqui para ler — e, não somente no mês que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, mas em todos os dias do ano, queremos aumentar a conscientização sobre o trabalho dessas cientistas, incentivando e proporcionando oportunidades iguais para sua participação e liderança em todos os campos científicos! =)

Convite para palestra

Falando em Mulheres na Ciência e a importância de empoderá-las, no dia 14 de março vamos receber aqui no Museu a colaboradora da WEG Tintas, Cristiane Medeiros, que fará uma palestra sobre “Tecnologias Emergentes em Polímeros e Tintas”. Nela, serão tratados temas sobre o processo fabricação de tintas, seu mercado e como a indústria trabalha com inovação, sustentabilidade e polímeros.

Sobre a Cristiane:
Cristiane Medeiros é Chefe na Seção de Desenvolvimento de Resinas e Eletroisolantes / Pesquisa e Inovação Tecnológica.

Responsável pelo desenvolvimento de projetos para resinas/polímeros com aplicação em tintas líquidas, tintas em pó e materiais isolantes (resinas impregnação e esmalte para fios). Gestora da seção de Pesquisa e Inovação Tecnológica da empresa WEG Tintas, buscando novas aplicações e Inovações para a empresa em suas linhas de produtos. Possui amplo conhecimento na área de análises e processos de polímeros.

Formada em Bacharel Química pela Universidade Regional de Blumenau FURB, cursando MBA em Gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e Mestranda pela PUC em Inovação e Gestão 3.0

Venha prestigiar o trabalho de mais uma Mulher na Ciência!

Palestra: Tecnologias Emergentes em Polímeros e Tintas
Data: 14/03
Horário: 15h30
Local: Museu WEG

As inscrições podem ser feitas neste link: AQUI
Dúvidas e informações (47) 3276 4550 ou museu@weg.net.

Como se distribui energia elétrica em uma cidade?

Já imaginou se sua cidade não tivesse energia elétrica?

Já imaginou se sua cidade não tivesse energia elétrica? Talvez você não tivesse um celular ou um computador para usar. Banho quente? Só a gás. Geladeira e máquina de lavar roupas? Nada disso. Ruas iluminadas e máquinas funcionando nas fábricas? Também não.

Já sabemos o quanto a energia elétrica é importante. Mas, você sabe qual é o caminho que ela faz até chegar à tomada da sua casa? A energia surge do movimento de geradores e passa por estações transformadoras e redes de fio de alta tensão para percorrer um grande caminho e chegar até você.

Passo 01 – estação geradora

A energia elétrica pode vir de diferentes fontes. No Brasil, a mais utilizada é a das usinas hidrelétricas. Nelas, a queda d’água movimenta um gerador que cria um campo magnético, fazendo surgir uma corrente elétrica alternada.

Passo 02 – aumento de tensão

Da usina, a energia vai para subestações de transmissão, onde passa por um transformador que irá aumentar sua voltagem de 6.600 volts para 345 mil volts. Em seguida, segue pelas linhas de alta tensão.

Passo 03 – transporte

A eletricidade é levada por centenas de quilômetros através de torres de alta tensão. Neste caminho, parte da energia é perdida sob a forma de calor. Para compensar essa perda, ela é transportada em altíssima voltagem.

Torre Elétrica

Passo 04 – diminuindo a tensão

Próximo às cidades, a eletricidade chega em subestações de distribuição que diminuem sua voltagem, primeiramente para 138 mil volts e, logo em seguida, para 13.800 volts. É nesta tensão que ela segue para a rede de distribuição, percorrendo a fiação aérea ou subterrânea que a leva até as ruas, indústrias e residências.

 

A energia nas indústrias e residências

No Brasil, as indústrias são responsáveis por consumir quase metade da energia produzida. Geralmente, as empresas de grande porte possuem suas próprias subestações, com transformadores que alteram a tensão elétrica conforme a necessidade.

Para as residências, a distribuição é dividida em regiões. Cada circuito de 13.800 volts atende cerca de 5 a 10 mil lares. Mas, antes disso, o circuito passa por mais um transformador. Esse transformador é o que vemos nos postes de luz e é ali que a tensão finalmente cai para 110 ou 220 volts.

Antes de chegar nas tomadas de nossa casa, a energia passa por um quadro de luz, aquele equipamento que conhecemos como “relógio”, que é onde a fornecedora irá medir o consumo mensal de cada lar. Assim podemos usar o chuveiro elétrico, televisão, computador… e não ficar no escuro, claro! 🙂

 

Aprendendo com o Museu WEG

Se você quer saber mais sobre a distribuição de energia elétrica, faça uma visita ao Museu WEG de Ciência e Tecnologia! Seja sozinho ou em grupo, aqui é possível aprender de forma interativa sobre todo o processo. No equipamento abaixo, por exemplo, o visitante poderá conhecer as diferentes formas de geração de energia e suas fontes consumidoras. Ao construir cada um dos itens, é possível notar quais são os impactos sociais, ambientais e financeiros na nossa vida.

 

Cadeia integrada - Museu WEG

Cadeia integrada – Museu WEG

 

As grandes descobertas de Joseph Henry

Joseph Henry foi um físico norte-americano, nascido em 1797, que deixou importantes descobertas nas áreas da eletricidade e magnetismo como…

Joseph Henry foi um físico norte-americano, nascido em 1797, que deixou importantes descobertas nas áreas da eletricidade e magnetismo como legado.

Uma das maiores contribuições de Joseph Henry para a ciência foi a indução eletromagnética, descoberta em 1831 enquanto construía eletroímãs. Porém, enquanto Henry fazia esta descoberta nos Estados Unidos, o cientista Michael Faraday também a fazia, na Inglaterra. Apesar dos estudos dizerem que Henry foi o primeiro a descobrir o fenômeno, a descoberta oficial é atribuída a Faraday um ano depois, por ter publicado primeiro um estudo muito mais detalhado sobre o assunto. A indução magnética é o nome que se dá ao fenômeno no qual um campo magnético variável produz uma corrente elétrica num circuito, chamada de corrente induzida.

Outra invenção creditada a Henry é a do motor elétrico, embora ele também não tenha sido o primeiro a registrar a patente. Seus estudos sobre relê eletromagnético ajudaram Morse a criar o telégrafo elétrico. Mais tarde, provou que as correntes elétricas podem ser induzidas à distância, magnetizando uma agulha com a ajuda de um relâmpago a 13 quilômetros de distância.

Joseph Henry foi um cientista extremamente ativo nas suas investigações, não só em eletricidade e magnetismo. Entre 1838 e 1846, publicou, por exemplo, artigos sobre capilaridade — a propriedade física que os fluidos têm de subir ou descer em tubos extremamente finos. Essa ação pode fazer com que líquidos fluam mesmo contra a força da gravidade ou à indução de um campo magnético. E, fosforescência — capacidade que uma espécie química tem de emitir luz, mesmo no escuro, devido a sua estrutura eletrônica especial.

Em 1845, Henry utilizou um termo galvanômetro, um instrumento de detecção de calor, para mostrar que as manchas solares emitem menos radiação que o resto da superfície solar. Outros artigos que escreveu foram sobre atomicidade (1846) e sobre a teoria dos imponderáveis (1859). Henry demonstrou bastante interesse sobre o daltonismo também, além de ter feito investigações sobre propagação e detecção de luz e som.

O cientista faleceu em 1878, deixando diversos estudos que permitiram novas invenções utilizadas até hoje em seu legado.

Quer conhecer mais nomes da física? Fique sempre ligado aqui no blog e na nossa página do Facebook! Quem será o próximo? 😉

Dia da Ciencia

16 de outubro — Dia da Ciência e Tecnologia

O Dia da Ciência e Tecnologia foi criado para causar reflexões acerca do papel do ser humano na transformação do…

O Dia da Ciência e Tecnologia foi criado para causar reflexões acerca do papel do ser humano na transformação do meio ambiente, por conta dos avanços tecnológicos e seus impactos na natureza. Neste dia são homenageadas e incentivadas as grandes descobertas e o desenvolvimento de novas pesquisas. É uma data para lembrar das transições e da evolução presente na sociedade que vivemos hoje, graças a Ciência e Tecnologia.

E, falando em incentivar, você já parou para pensar como continuar estimulando as crianças a entrarem neste mundo tão importante? São elas que, em breve, estarão a frente de tantas pesquisas e descobertas. Separamos algumas dicas para você plantar uma pequena semente científica e tecnológica no coração dos pequenos.

Experiências caseiras

Muitos de nós viu germinar um feijão plantado no algodão, um caroço de abacate no copo de água, gerar energia através de uma batatinha… Criar experiências caseiras é um modo de incentivar o experimento, aguçar a criatividade e ainda passar um tempo com os pequenos.

Participação em feiras científicas na escola

Incentivar as crianças a participarem, criarem projetos e assistirem apresentações sobre Ciência e Tecnologia é uma maneira de inserir e apresentar o conhecimento de forma prática, entre todas as idades. É deixar que as crianças ensinem umas às outras com ajuda dos professores, que se inspirem e vejam que são capazes de realizar projetos incríveis, interativos e importantes para a sociedade.

Livros e canais no Youtube

Atualmente, com o acesso a internet, nossos futuros cientistas podem encontrar infinidades de conteúdos em blogs e canais do Youtube, sem esquecer dos livros escritos especialmente para eles, como por exemplo o livro do Manual do Mundo “50 experimentos para fazer em Casa”, que nasceu do canal no Youtube Manual do Mundo, um dos maiores canais de educação da plataforma.

Visita aos museus

Assim como o Museu WEG, o Brasil conta com diversas iniciativas que registram a história e fomentam a Ciência e Tecnologia. Por acreditar que a troca de conhecimento e o aprendizado contribui para o enriquecimento cultural e científico em todas as idades, fizemos uma lista com alguns museus no país que tem a interatividade e a Ciência e Tecnologia no seu DNA. Clique aqui para conhecê-los.

Incrível! São tantas descobertas à espera das crianças. O que seria da nossa vida sem elas? A verdade é que quanto mais pesquisamos e estudamos, mais descobrimos coisas novas. E, a cada ano, o mundo se transforma através das alterações causadas pela intervenção humana. Não deixe de trazer as crianças para conhecerem histórias e descobertas da Ciência e Tecnologia de forma divertida e interativa, esperamos por vocês!

Palestra “Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico”

Faça aqui sua inscrição para a palestra “Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico”

No dia 16/10 (terça-feira) às 19h acontecerá no Museu WEG de Ciência e Tecnologia a palestra “Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico”. Na ocasião a WEG apresentará o que está desenvolvendo nesta área e apresentar alguns impactos nas regiões onde implanta parques eólicos e solares.

A palestra fará parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, onde o tema proposto é “Ciência para a Redução das Desigualdades”. O tema está relacionado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estipulados pelas Nações Unidas.

Faça sua inscrição AQUI

O que: Palestra Energia Renovável: desenvolvimento social e econômico

Quando: 16/10/2018 (terça-feira)

Horário: 19h (aproximadamente 1h de duração)

Onde: Museu WEG de Ciência e Tecnologia

Valor: Gratuito

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A importância da ida do homem à Lua

Você já parou para pensar por que um homem resolveu conhecer a Lua e o que isso impactou na nossa…

Você já parou para pensar por que um homem resolveu conhecer a Lua e o que isso impactou na nossa vida? Quase 50 anos depois dessa proeza, nós resolvemos descobrir quais as mudanças que a viagem do Apollo 11 provocou na história.

Há quem diga que tudo não passou de uma grande produção hollywoodiana para assustar a União Soviética e impressionar o resto do planeta. Afinal, esse foi um feito acima de qualquer expectativa ou realidade da época.

Claro que a Guerra Fria foi um grande incentivador para que essa viagem acontecesse. Era necessário para os Estados Unidos, mostrar também a sua potência e sua capacidade de explorar o espaço, após o aparecimento do satélite russo Sputnik.

Tanto que hoje, as buscas e pesquisas são feitas por robôs, pois os gastos e risco de vida são altíssimos. Mas sendo política ou científica a motivação dos norte-americanos, fato é que no dia 20 de julho de 1969, a Lua recebeu seu primeiro terráqueo, e hoje usufruímos dos resultados desse grande evento histórico da NASA.

Frigideira de teflon, lentes de contato, termômetro digital, códigos de barra, GPS, fraldas descartáveis, velcro, micro-ondas… São tantos elementos que hoje fazem parte de nosso dia a dia por causa da aventura lunar de Armstrong e sua turma.

Incrível, né?

Os aparelhos sem fio existem devido ao aparelho que Neil usou para perfurar pedras lunares em 1969. E a medição das ondas de calor dos planetas e estrelas contribuíram para que nossos termômetros tivessem sensores infravermelhos.
A saúde dos astronautas naquela época era controlada por meio de monitores cardíacos – hoje vistos em hospitais. E as lentes de contato, por exemplo, foram criadas para proteger os aventureiros da luz ultravioleta.

O teflon, que hoje utilizamos para não deixar a omelete grudar, primeiramente serviu para proteger foguetes e os alimentos desidratados por causa da gravidade.

Viu quanta coisa foi criada a partir dessa viagem? E aí, tem alguma outra curiosidade? Conta pra gente!

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William Sturgeon: o pai do eletroímã

Hoje, em 22 de maio de 1783, nascia no Reino Unido o físico Willian Sturgeon. Ele foi o responsável por…

Hoje, em 22 de maio de 1783, nascia no Reino Unido o físico Willian Sturgeon. Ele foi o responsável por uma das invenções que alterou o curso da história: o eletroímã. A partir dele, outros dispositivos centrais da tecnologia moderna puderam surgir, como o telégrafo e o motor elétrico.

A vida antes e depois da física

Willian Sturgeon nasceu em Whittington, em Lancashire, um dos condados da Inglaterra, onde foi aprendiz de sapateiro. Ele se juntou ao exército em 1802 e se dedicou ao ensino de matemática e física.

Autodidata em fenômenos elétricos e ciências naturais, passou muito tempo lecionando e conduzindo experimentos elétricos. Em 1824, tornou-se professor de Ciências e Filosofia no Royal Military College, em Addiscombe, Surrey. Foi no ano seguinte que Sturgeon apresentou seu primeiro eletroímã.

Como se deu a invenção?

Sturgeon curvou uma barra de ferro comum, criando o formato de uma ferradura. Depois, a revestiu com verniz e enrolou com fio de cobre desencapado. Quando provocou a passagem de corrente gerada por uma pilha voltaica pelo fio, a ferradura se tornou um imã capaz de sustentar o peso de quase 4 quilos, o que representava muito para a época. Surgia, assim, o eletroímã.

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Outros inventos e estudos

Em 1832 o físico também inventou o comutador, parte integrante dos motores elétricos mais modernos. Em 1836, ano em que fundou a revista mensal Annals of Electricity, Willian Sturgeon inventou o primeiro galvanômetro de bobina suspenso, um dispositivo para medir a corrente.

Ele também melhorou a bateria voltaica e trabalhou na teoria da termoeletricidade. De mais de 500 observações de pipa, estabeleceu que, em climas serenos, a atmosfera é invariavelmente carregada positivamente em relação à Terra, tornando-se mais positiva com o aumento da altitude.

Aplicações práticas

O eletroímã é, basicamente, um imã obtido por meio de corrente elétrica, portanto um imã não natural. É o que faz, por exemplo, o motor elétrico funcionar, já que sua base é composta pela repulsão entre dois ímãs, um natural e o eletroímã.

O eletroímã também é usado em campainhas, telefones, aparelhos de telégrafo, relés, alto-falantes, relógios elétricos, ventiladores, geladeiras, lavadoras, batedeiras, geradores, chaves automáticas, disjuntores. Guindastes com eletroímãs são usados para carregar e descarregar ferro, e para separar o ferro e o aço de outros materiais. O eletroímã é parte importante de uma infinidade de outros aparelhos, dispositivos e máquinas.

Conheça agora outras pesquisas e inventos que, juntos, ajudaram a dar origem ao motor elétrico.

Indústria 4.0: as fábricas inteligentes que vão dominar o mundo

Você sabia que estamos vivendo a era da Quarta Revolução Industrial? Assim como as demais revoluções na história da humanidade,…

Você sabia que estamos vivendo a era da Quarta Revolução Industrial? Assim como as demais revoluções na história da humanidade, que transformaram drasticamente a forma de viver a partir de um novo modelo produtivo, a chamada Indústria 4.0 ou Indústria Inteligente promete mudar fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.

E essa revolução já está em curso, em países como Alemanha e nos Estados Unidos, onde o conceito foi definido pela primeira vez. Ela é marcada, sobretudo, pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Em outras palavras, os processos industriais integram o mundo virtual e o mundo real, em que máquinas, produtos e componentes compartilham e processam informações de forma inteligente via internet, big data e computação cognitiva.

Segundo o professor de Inovação e Competitividade e coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, a inteligência descentralizada permite criar um networking de ‘coisas e máquinas inteligentes’, fazendo o gerenciamento de processos de forma independente.

A automatização acontece através de sistemas ciberfísicos, possíveis graças à internet das coisas e à computação na nuvem. Isso permitirá, por exemplo, que máquinas como robôs ‘conversem’ entre si sem estarem em um mesmo espaço físico e tomem decisões descentralizadas, de forma autônoma. São redes inteligentes que poderão controlar a si mesmas.

O resultado?
A quarta revolução tem o potencial de elevar os níveis globais de rendimento e melhorar a qualidade de vida de populações inteiras, preveem especialistas. Com uma cadeia produtiva totalmente conectada, os processos podem ser adaptados as necessidades de produção, os recursos passam a ser usados com maior eficiência e os produtos são customizados de acordo com a necessidade do cliente.

“De fato, há um novo horizonte para empresas inovadoras, sejam elas maduras ou nascentes”, prevê o professor Arruda.

Vocabulário inteligente
Aprenda o significado de algumas das expressões relacionadas à Indústria 4.0.

Sistema Ciber-Físico (CPS): refere-se a uma nova geração de sistemas com integração de realidades virtuais e reais.
Internet das Coisas (IoT): base de comunicação entre mundo real e virtual. São objetos conectados à internet com tecnologia embarcada, sensores e conexão com rede capaz de coletar e transmitir dados.
Big Data: análise de volumes massivos de dados, estruturados e não estruturados.
Nanotecnologia: estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular, com objetivo de construir novas estruturas e materiais a partir dos átomos.
Biologia sintética: na engenharia genética, concentra-se em extrair peças intercambiáveis entre os sistemas vivos para criar unidades e dispositivos que podem ou não ser análogas com sistemas biológicos existentes.

As revoluções industriais anteriores

  • 1ª Revolução Industrial – Fim do séc. XVIII
    Produção deixou de ser artesanal e se agrupou em fábricas a partir, entre outras coisas, do uso da água e do vapor.

  • 2ª Revolução Industrial – Fim do séc. XIX
    A energia elétrica, a divisão do trabalho e a produção em massa marcaram essa fase, que impulsou o crescimento da economia capitalista moderna.

  • 3ª Revolução Industrial – 1968
    A criação dos primeiros Controladores Lógicos Programáveis trouxe a automatização para a indústria e o controle por sistemas centrais de informação.

Fonte: WEG em Revista

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5 motivos para você visitar o Museu WEG em 2018

O Museu WEG de Ciência e Tecnologia considerado pelo TripAdvisor o 2º principal ponto turístico “O que fazer: Jaraguá do Sul,…

O Museu WEG de Ciência e Tecnologia considerado pelo TripAdvisor o 2º principal ponto turístico “O que fazer: Jaraguá do Sul, SC”. Aberto de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas. Aqui você encontra um museu diferente, um campo aberto e amplo para o conhecimento, tudo de forma divertida, interativa e ainda por cima sem precisar pagar por isso.

As visitas também podem ser agendadas para grupos e escolas. E se você quer ter ainda mais razões, elegemos aqui 5 motivos especiais para incluir definitivamente a visita ao museu na sua agenda este ano.

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Transitar pela história
Visitar o Museu WEG é fazer um verdadeiro passeio pela história da energia elétrica no Brasil e no mundo. Fundada em 1961, a empresa WEG faz parte dessa história, já que tem a eletricidade como base de todos os processos e soluções da companhia, uma das líderes mundiais na fabricação de motores, geradores e transformadores.

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Descobrir o novo
Assim como o exercício de voltar ao passado, o Museu WEG também permite descobrir o novo, seja através de invenções e registros até então não conhecidos para quem o visita pela primeira vez, seja pela sua proposta altamente tecnológica e interativa.

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Aprender outras línguas
Em todos os ambientes há QR Codes que ao acessar você lê o texto traduzido para o inglês. E em outro ambientes, um áudio faz a tradução para o inglês. Além de comunicar o que está disposto, a narrativa traz informações sobre o funcionamento dos objetos e as possibilidades de interação.

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Ter um dia de cientista
Além dos conceitos básicos de física, no Museu você pode conhecer os processos geradores de energia, suas aplicações no cotidiano e aprender como se constrói um motor elétrico, para entender sobre o seu funcionamento e os fenômenos físicos envolvendo a corrente elétrica.

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Aumentar o número de neurônios
Expandir o conhecimento é sempre uma forma de fazer o cérebro trabalhar. Afinal, são 100 bilhões de células, os neurônios, ávidos por fazer as sinapses, ou seja, transmitir as informações.

Com tantos motivos para visitar o museu, que tal então se programar? Espalhe esse conteúdo entre seus amigos e parentes e …. seja muito bem-vindo!