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Indústria 4.0: as fábricas inteligentes que vão dominar o mundo

Você sabia que estamos vivendo a era da Quarta Revolução Industrial? Assim como as demais revoluções na história da humanidade,…

Você sabia que estamos vivendo a era da Quarta Revolução Industrial? Assim como as demais revoluções na história da humanidade, que transformaram drasticamente a forma de viver a partir de um novo modelo produtivo, a chamada Indústria 4.0 ou Indústria Inteligente promete mudar fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.

E essa revolução já está em curso, em países como Alemanha e nos Estados Unidos, onde o conceito foi definido pela primeira vez. Ela é marcada, sobretudo, pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Em outras palavras, os processos industriais integram o mundo virtual e o mundo real, em que máquinas, produtos e componentes compartilham e processam informações de forma inteligente via internet, big data e computação cognitiva.

Segundo o professor de Inovação e Competitividade e coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, a inteligência descentralizada permite criar um networking de ‘coisas e máquinas inteligentes’, fazendo o gerenciamento de processos de forma independente.

A automatização acontece através de sistemas ciberfísicos, possíveis graças à internet das coisas e à computação na nuvem. Isso permitirá, por exemplo, que máquinas como robôs ‘conversem’ entre si sem estarem em um mesmo espaço físico e tomem decisões descentralizadas, de forma autônoma. São redes inteligentes que poderão controlar a si mesmas.

O resultado?
A quarta revolução tem o potencial de elevar os níveis globais de rendimento e melhorar a qualidade de vida de populações inteiras, preveem especialistas. Com uma cadeia produtiva totalmente conectada, os processos podem ser adaptados as necessidades de produção, os recursos passam a ser usados com maior eficiência e os produtos são customizados de acordo com a necessidade do cliente.

“De fato, há um novo horizonte para empresas inovadoras, sejam elas maduras ou nascentes”, prevê o professor Arruda.

Vocabulário inteligente
Aprenda o significado de algumas das expressões relacionadas à Indústria 4.0.

Sistema Ciber-Físico (CPS): refere-se a uma nova geração de sistemas com integração de realidades virtuais e reais.
Internet das Coisas (IoT): base de comunicação entre mundo real e virtual. São objetos conectados à internet com tecnologia embarcada, sensores e conexão com rede capaz de coletar e transmitir dados.
Big Data: análise de volumes massivos de dados, estruturados e não estruturados.
Nanotecnologia: estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular, com objetivo de construir novas estruturas e materiais a partir dos átomos.
Biologia sintética: na engenharia genética, concentra-se em extrair peças intercambiáveis entre os sistemas vivos para criar unidades e dispositivos que podem ou não ser análogas com sistemas biológicos existentes.

As revoluções industriais anteriores

  • 1ª Revolução Industrial – Fim do séc. XVIII
    Produção deixou de ser artesanal e se agrupou em fábricas a partir, entre outras coisas, do uso da água e do vapor.

  • 2ª Revolução Industrial – Fim do séc. XIX
    A energia elétrica, a divisão do trabalho e a produção em massa marcaram essa fase, que impulsou o crescimento da economia capitalista moderna.

  • 3ª Revolução Industrial – 1968
    A criação dos primeiros Controladores Lógicos Programáveis trouxe a automatização para a indústria e o controle por sistemas centrais de informação.

Fonte: WEG em Revista

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O que faz do Museu WEG um dos 5 mais acessíveis do Brasil

Fazer valer o direito constitucional de ir e vir, através de espaços mais inclusivos e acessíveis, é o ideal que…

Fazer valer o direito constitucional de ir e vir, através de espaços mais inclusivos e acessíveis, é o ideal que organizações públicas e privadas, em menor ou maior grau, vem perseguindo. O Museu WEG de Ciência e Tecnologia faz parte desse movimento e está entre os cinco museus com mais acessibilidade no Brasil.

E o que isso significa?
Segundo o decreto-lei 5296, que normatiza a questão no Brasil, acessibilidade é a “condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”.

Assim, a acessibilidade é uma forma de resguardar o direito a toda a pessoa, independentemente de sua condição, para que ela possa ingressar e transitar em diferentes lugares, além de ter acesso à informação disponível em variados meios.

Com uma proposta tecnológica e interativa, o Museu WEG possui uma estrutura preparada para receber quem desejar conhecer e, principalmente, apropriar-se do conhecimento nele disponível com autonomia. Além do suporte físico, conta com uma equipe treinada para receber visitantes com necessidades especiais.

Conheça os recursos e equipamentos acessíveis:

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O que é um gerador elétrico?

Gerador elétrico (Alternadores, Turbo e Hidrogeradores) é uma das máquinas elétricas mais utilizada para conversão de energia mecânica – na…

Gerador elétrico (Alternadores, Turbo e Hidrogeradores) é uma das máquinas elétricas mais utilizada para conversão de energia mecânica – na forma de torque – em energia elétrica. Para essa função também são utilizados, mas em menor escala, o gerador de corrente contínua, o gerador assíncrono e o alternador de ímãs permanentes.

Os aspectos construtivos dos alternadores sofrem variações dependendo da escolha da máquina acionante, ou máquina primária.

Aplicações do gerador elétrico

Para aplicação em turbinas hidráulicas, de geração de energia em hidroelétricas, se dará atenção ao sistema de excitação de rápida resposta e às fixações dos polos do rotor, que precisam ser resistentes à velocidade de disparo dessas turbinas.

Para aplicação em turbinas à gas e à vapor se deposita atenção aos mancais e seus sistemas de lubrificação, bem como aos sistemas de refrigeração dedicados. Para aplicação em motores à combustão, seja do Ciclo Otto ou Diesel, se dá atenção à suportabilidade do alternador a níveis de vibração severos.

Listadas as características associadas à cada máquina primária, os conceitos eletromagnéticos e mecânicos para projeto, fabricação e controle de qualidade dos alternadores são comuns a todas as aplicações.

Alternadores

Os alternadores são utilizados para fornecimento de energia ao Sistema Elétrico Interligado, através das hidroelétricas e termelétricas, para geração em regime de emergência.

Por exemplo, em casos de falta de energia da concessionária, geradores a diesel, gás ou etanol podem ser montados em grupos ou em sistemas remotos isolados, como grupos geradores em regiões não cobertas pelo Sistema Elétrico Interligado ou em micro e pequenas centrais elétricas.

Em menores quantidades os alternadores são utilizados para tração híbrida, nobreaks rotativos e em conversores rotativos de frequência.

Geradores elétricos (Alternadores, Turbo e Hidrogeradores)

Em termos construtivos, um gerador basicamente contém:

– Estator (Armadura) que, através de seus terminais fornece energia para carga ou rede;
– Rotor (Campo ou Induzido) que normalmente é formado por eletroímãs, mas pode ser fabricado com ímãs permanentes. Nos dois casos há o agrupamento de pares de polos, sempre se intercalando um polo de polaridade Norte com um de polaridade Sul;

Nos casos em que o rotor é formado por eletroímãs, a energia que chega a esse rotor pode ser conduzida por anéis e escovas, ou pode ser fornecida por uma segunda máquina elétrica chamada Excitatriz Principal ou Excitatriz Rotativa.

Como surgiu o gerador elétrico?

Em 1820, o Dinamarquês Hans Christian Oersted identificou, durante suas aulas, que ao circular corrente elétrica em um fio condutor, esta corrente gerava um campo magnético ao redor deste mesmo condutor, e essa constatação permitiu que outros cientistas pudessem buscar criar movimento usando eletricidade.

Em 1831, Michael Faraday descobriu que se a posição entre ímãs e condutor (ou superfície condutora) sofresse diferença durante o passar do tempo era gerada Energia Elétrica (Potencial Elétrico). E contruiu o primeiro Gerador Elétrico Experimental.

Essa foi a demonstração do primeiro gerador que transforma a energia mecânica em energia elétrica. Até então, as únicas fontes de energia elétrica eram as pilhas e baterias.

Faraday criou seu próprio gerador com um disco de cobre que girava no campo magnético formado pelos polos de um ímã com formato semelhante a uma ferradura, onde, ao girar a manivela produzia uma corrente elétrica contínua.

Graças aos esforços destes cientistas, e dos que se seguiram, hoje temos acesso à energia elétrica em nossos lares com segurança, controle e qualidade. Podemos utilizar essa energia gerada pelos geradores nas nossas mais diversas necessidades, desde iluminação, ar condicionado até os diversos eletrodomésticos, portões eletrônicos e elevadores.

Quer saber mais? Venha visitar o Museu WEG, a entrada é gratuita!

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5 motivos para você visitar o Museu WEG em 2018

O Museu WEG de Ciência e Tecnologia considerado pelo TripAdvisor o 2º principal ponto turístico “O que fazer: Jaraguá do Sul,…

O Museu WEG de Ciência e Tecnologia considerado pelo TripAdvisor o 2º principal ponto turístico “O que fazer: Jaraguá do Sul, SC”. Aberto de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas. Aqui você encontra um museu diferente, um campo aberto e amplo para o conhecimento, tudo de forma divertida, interativa e ainda por cima sem precisar pagar por isso.

As visitas também podem ser agendadas para grupos e escolas. E se você quer ter ainda mais razões, elegemos aqui 5 motivos especiais para incluir definitivamente a visita ao museu na sua agenda este ano.

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Transitar pela história
Visitar o Museu WEG é fazer um verdadeiro passeio pela história da energia elétrica no Brasil e no mundo. Fundada em 1961, a empresa WEG faz parte dessa história, já que tem a eletricidade como base de todos os processos e soluções da companhia, uma das líderes mundiais na fabricação de motores, geradores e transformadores.

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Descobrir o novo
Assim como o exercício de voltar ao passado, o Museu WEG também permite descobrir o novo, seja através de invenções e registros até então não conhecidos para quem o visita pela primeira vez, seja pela sua proposta altamente tecnológica e interativa.

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Aprender outras línguas
Em todos os ambientes há QR Codes que ao acessar você lê o texto traduzido para o inglês. E em outro ambientes, um áudio faz a tradução para o inglês. Além de comunicar o que está disposto, a narrativa traz informações sobre o funcionamento dos objetos e as possibilidades de interação.

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Ter um dia de cientista
Além dos conceitos básicos de física, no Museu você pode conhecer os processos geradores de energia, suas aplicações no cotidiano e aprender como se constrói um motor elétrico, para entender sobre o seu funcionamento e os fenômenos físicos envolvendo a corrente elétrica.

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Aumentar o número de neurônios
Expandir o conhecimento é sempre uma forma de fazer o cérebro trabalhar. Afinal, são 100 bilhões de células, os neurônios, ávidos por fazer as sinapses, ou seja, transmitir as informações.

Com tantos motivos para visitar o museu, que tal então se programar? Espalhe esse conteúdo entre seus amigos e parentes e …. seja muito bem-vindo!

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Aula no Museu: Oportunidade de interação com o conhecimento

Professores de plantão, vocês já pensaram em fazer uma aula diferente para os seus alunos neste ano? Talvez uma aula…

Professores de plantão, vocês já pensaram em fazer uma aula diferente para os seus alunos neste ano? Talvez uma aula no Museu WEG fosse uma ótima oportunidade de trazer seus alunos para conhecerem um museu. Um espaço não formal, que vira extensão da sala de aula onde pode-se aprender fazendo e possibilitando que o aluno se torne um investigador ativo dos temas trabalhados.

Aqui no Museu WEG as ações educativas são perfeitas para as crianças e adolescentes dividirem espaço, trabalharem em grupo e expandirem seu conhecimento sobre Ciência e Tecnologia.

Você pode aproveitar datas comemorativas como o Dia do Inventor, o Dia da Ciência ou o dia do aniversário de cientistas importantes, datas muitas vezes pouco lembradas, e combinar com uma visita guiada.

No Museu WEG você tem a possibilidade de conhecer desde os processos geradores de energia até suas aplicações no cotidiano. Compreender os fenômenos e a forma como nossa sociedade se apropria deles, levará você a entender a complexidade das operações envolvidas no simples ato de acender uma lâmpada.

Perceber como, em tão pouco tempo, as máquinas evoluíram tecnologicamente e entender a revolução industrial. Estudar a História e Geografia da cidade de Jaraguá do Sul através de uma maquete.

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Aula no Museu
É muito importante que você conheça a exposição para poder usa-la no máximo de sua potencialidade e montar as atividades ou roteiros para seus alunos. Uma pré-visita pode estimular você a planejar as atividades educacionais a serem desenvolvidas no Museu WEG de Ciência e Tecnologia.

Pode ser uma visita guiada ou você pode levar a sua turma para uma ação educativa específica e trabalhar apenas um tema.

Aprenda com o Museu
Caso não seja possível fazer a visita in-loco, você também pode desfrutar de toda interatividade do museu disponíveis no site para complementar as suas aulas.
Seja no tour virtual, aqui no nosso blog, jogo da memória, Quiz para testar os conhecimentos sobre a WEG ou na aba Aprenda com o Museu, onde falamos sobre eletricidade, magnetismo, eletromagnetismo, motores, automação, geradores e transformadores.

Programe-se, faça uma aula diferente e mostre a história de Jaraguá do Sul e da WEG para alunos de diferentes idades. Entre em contato conosco e faça o seu agendamento clicando aqui.

Energia renovável: por que é tão importante falar sobre isso?

O sol, o vento, a chuva, as marés e a energia geotérmica são as principais fontes da chamada energia renovável….

O sol, o vento, a chuva, as marés e a energia geotérmica são as principais fontes da chamada energia renovável. Como se utiliza de recursos naturais que podem ser restabelecidos pela natureza, cada vez mais ela tem se firmado como a solução para atender as necessidades energéticas globais e afastar efeitos nocivos, como a emissão de gases de efeito estufa e o aquecimento global.

Quais são as principais fontes renováveis?

Biomassa: produção de combustível e energia elétrica a partir da matéria orgânica animal e vegetal. A casca de arroz usada para gerar energia na fábrica de processamento de arroz, o Etanol, feito a partir da cana-de-açúcar e o bagaço desta cana é usado para gerar energia nesta mesma indústria.

Energia eólica: gerada a partir da força dos ventos através de sistemas de turbinas eólicas e aerogeradores.

Energia solar: geração de energia elétrica ou térmica a partir da captação da luz solar com o uso de painéis fotovoltaicos.

Energia hidrelétrica: proveniente do aproveitamento do potencial hidráulico de um rio, utilizando desníveis naturais (quedas) ou artificiais (barragens).

Dados do Brasil

Em que pese todo o potencial do Brasil, o país tem pouco mais de 40% de sua energia gerada por fontes renováveis. As hidrelétricas são as principais forças, responsáveis por 64% da produção nacional. Com a matriz ainda pouco diversificada, a segurança energética pode ficar comprometida, caso da crise enfrentada pelo Brasil em 2015.

O desafio reside justamente aí, em ampliar outras fontes para garantir a complementariedade, ou seja, a alternância suprindo as necessidades conforme a demanda e a disponibilidade destas fontes. Por exemplo, à noite, quando não há captação de energia solar, utilizar a hidrelétrica ou eólica.

Os custos e a viabilidade operacional são, ainda, os principais desafios para garantir essa diversificação. O importante é a ação governamental através de políticas públicas e também o engajamento e consciência coletivos. O Museu WEG está fazendo a sua parte.

Entender o funcionamento das principais fontes de geração de energia, os impactos causados por cada uma delas nos índices de sustentabilidade e compreender que o uso eficiente de energia elétrica é fundamental para a conservação dos recursos naturais são os objetivos da Minha Cidade Sustentável. Uma ação educativa do Museu WEG para alunos do ensino fundamental e médio que acontece através de métodos como cognição e cooperação.

Fonte: EBC

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Conheça museus que fomentam a Ciência e Tecnologia pelo Brasil

Assim como o Museu WEG, o Brasil conta com diversas outras iniciativas, privadas e públicas, para registrar a história e…

Assim como o Museu WEG, o Brasil conta com diversas outras iniciativas, privadas e públicas, para registrar a história e fomentar a ciência e tecnologia em diferentes espaços. Por acreditar que o intercâmbio, a troca de conhecimento e o aprendizado contribui para o enriquecimento cultural e científico, apresentamos aqui outros museus no país que tem a interatividade como um dos seus pontos fortes e, acima de tudo, a ciência e tecnologia no seu DNA.

Museu de Ciência e Tecnologia (MCT) – PUCRS 

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Suas coleções abrigam um vasto acervo de fósseis, espécimes representantes da biodiversidade e peças provenientes de escavações arqueológicas, que são objetos de pesquisa de mestrandos e doutorandos de várias partes do mundo.
As exposições no museu gaúcho são elaboradas para despertar a curiosidade e o gosto pelas ciências, valorizando a participação do visitante com experiências lúdicas e inusitadas. São cerca de 700 experimentos interativos, em 22 áreas do conhecimento.

Os eventos e atividades também são outro atrativo para públicos distintos, como Férias no Museu, Aniversário genial, Minuto da Ciência e show de eletrostática.

Catavento Cultural e Educacional

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Tocar um meteorito de verdade, encontrar Gandhi em uma escalada, conhecer o corpo humano por dentro, entender como funciona um gerador de energia ou ainda descobrir que o Sol, visto de perto, não é tão redondo como parece quando se está na praia. São estas algumas das experiências proporcionadas no Catavento Cultural.

O museu fica em São Paulo e, dividido entre os eixos Universo, Vida, Engenho e Sociedade, tem como atrações o miniplanetário, o passeio digital, a seção de eletromagnetismo e o aquário com peixes de água salgada.

Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST

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Uma iniciativa pública, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, o MAST tem sua sede na cidade do Rio de Janeiro. É o lugar ideal para quem se interessa pelo espaço sideral e seus elementos: estrelas, planetas e cometas.

O acervo do MAST conta com aparelhos usados pelo Observatório Nacional (ON) para a observação da luz dos astros, como diversos tipos de luneta. No Programa de Observação do Céu, o público pode fazer visitas noturnas para enxergar através de telescópios, binóculos e até por uma luneta centenária.

Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas

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No prédio da primeira instituição brasileira a formar geólogos, em Ouro Preto, funciona o Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas. Nele, o visitante pode conferir de perto fósseis e esqueletos de animais atuais, como porco, golfinho e ornitorrinco.

Um dos destaques é a sala de mineralogia, onde estão expostas rochas e minerais do mundo inteiro. O passeio termina em uma sala onde crianças e adultos podem se divertir com experimentos científicos de eletricidade, cinética e ótica.

A diversidade do nosso país se reflete na composição e na diversidade dos acervos museológicos. Anote essas indicações e, quando visitar alguma dessas cidades, aproveite para se divertir ao mesmo tempo em que aprende sobre ciência e tecnologia.

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A história do motor elétrico que você precisa conhecer

No mundo atual, repleto de tecnologias e constantes inovações, fica até difícil imaginar a vida longe dos motores elétricos e…

No mundo atual, repleto de tecnologias e constantes inovações, fica até difícil imaginar a vida longe dos motores elétricos e todas as facilidades que eles trouxeram, do dia a dia doméstico às indústrias. Mas se hoje tudo isso parece tão simples como ter um liquidificador, saiba que atingir esse estágio foi um processo lento e gradativo.

Levou quase três séculos entre os primeiros estudos, pesquisas e invenções até o surgimento dos motores elétricos, propriamente, em 1886. A descoberta é atribuída ao cientista alemão Werner Siemens, inventor do primeiro gerador de corrente contínua auto induzido.

Voltando no tempo…

Em 1600 o cientista inglês William Gilbert publicou uma obra descrevendo a força de atração magnética. A primeira máquina eletrostática foi construída em 1663, pelo alemão Otto Guericke, e aperfeiçoada em 1774 pelo suíço Martin Planta.

Já o professor de Medicina italiano Aloiso Galvani notou, em 1786, que ao tocar com o bisturi em coxas de rãs que estavam penduradas numa grade de ferro, estas apresentavam uma contração, a qual chamou “eletricidade animal”. Outro italiano, Alessandro Volta, descobriu que entre dois metais diferentes, imersos em líquido condutor, surgia uma tensão elétrica.

Em 1799 ele desenvolveu uma fonte de energia que chamou de “coluna de Volta”, que podia fornecer corrente elétrica. O físico dinamarquês Hans Christian Oersted, em 1820, verificou por acaso que a agulha magnética de uma bússola era desviada de sua posição norte-sul quando passava perto de um condutor no qual circulava corrente elétrica. Essa observação foi o primeiro passo em direção ao desenvolvimento do motor elétrico.

O físico e matemático André-Marie Ampère, com base nesses e outros estudos e constatações, construiu o primeiro eletroímã. Esse dispositivo foi fundamental para a invenção de vários aparelhos, como o telefone, o microfone, o alto-falante, o telégrafo. Depois, o inglês Michael Faraday descobriu, em 1831, a indução eletromagnética.

Em 1832 o cientista italiano S. Dal Negro construiu a primeira máquina de corrente alternada com movimento de vaivém. No ano seguinte, o inglês W. Ritchie inventou o comutador, construindo um pequeno motor elétrico em que o núcleo de ferro enrolado girava em torno de um ímã permanente. Para dar uma rotação completa, a polaridade do eletroímã era alternada a cada meia volta, através do comutador.

O professor alemão Moritz Hermann von Jacobi, em 1838, desenvolveu um motor elétrico e aplicou-o a uma lancha. A aplicação prática da energia elétrica em trabalho mecânico ficou assim comprovada. Entretanto, toda a energia provinha de baterias, que eram caras e de uso restrito. A preocupação, então, voltou-se à geração de energia elétrica de baixo custo.

A era Siemens

Em 1856 o eletrotécnico Werner Siemens relatou o sucesso obtido na construção de um gerador de corrente, magnético, com induzido T duplo. Mas esse aparelho não podia gerar energia suficiente para alimentar indústrias e equipamentos domésticos. Os ímãs permanentes eram de ação restrita.

Somente dez anos depois Siemens construiu um gerador sem ímã permanente, provando que a tensão necessária para o magnetismo podia ser retirada do próprio enrolamento do rotor, isso é, que a máquina podia auto excitar-se. O primeiro dínamo de Werner Siemens possuía uma potência de aproximadamente 30 watts e uma rotação de 1.200 rpm. A máquina também podia funcionar como motor, desde que se aplicasse uma corrente contínua aos seus bornes.

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Em 1879 a firma Siemens & Halske apresentou a primeira locomotiva elétrica, com potência de 2 kW. Mas a máquina tinha alto custo e era vulnerável em serviço, exigindo o desenvolvimento de um motor mais barato, robusto e de menor custo de manutenção.

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Mais avanços

1885: o engenheiro eletricista italiano Galileu Ferraris construiu um motor de corrente alternada de duas fases.
1887: o iugoslavo Nicola Tesla apresentou um pequeno protótipo de motor de indução bifásico com rotor em curto-circuito.

1889: o engenheiro eletricista russo Michael von Dolivo Dobrowolsky, da firma AEG, de Berlim, persistindo na pesquisa do motor de corrente alternada, entrou com pedido de patente de um motor trifásico com rotor de gaiola. Ele era simples, silencioso, tinha menos manutenção e alta segurança em operação.

1891: Dobrowolsky iniciou a fabricação em série de motores assíncronos, nas potências de 0,4 a 7,5 kW.

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Em resumo, cientistas, físicos e outros profissionais nem sempre ligados à ciência contribuíram para a descoberta do motor elétrico, que acelerou a industrialização mundial e transformou radicalmente o modo de vida das pessoas. Essa história, de forma completa, está disponível no livro “O Motor Elétrico” que está disponível no site do Museu WEG.

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O magnetismo e sua relação com o motor

Certamente você já ouviu – e também usou – aquela famosa expressão “pólos iguais se repelem e os diferentes se…

Certamente você já ouviu – e também usou – aquela famosa expressão “pólos iguais se repelem e os diferentes se atraem”. Na verdade, essa frase resume a essência das propriedades dos ímãs. Formados por duas extremidades, os pólos norte e sul, são chamados assim em referência ao campo magnético da Terra.

Sua importância é tal que o ímã tem uma área exclusiva para estudar os fenômenos, denominada magnetismo. Os primeiros estudos surgiram no século VI a.C., mas foi no século VI que ela passou a ser aplicada na prática, com os chineses. A bússola foi a primeira invenção baseada na interação do campo magnético de um ímã (a agulha) com o campo magnético terrestre.

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Até o século XIX, magnetismo e eletricidade eram considerados fenômenos completamente distintos. Quando essa relação passou a ser feita provocou uma verdadeira revolução nas pesquisas. Surgia a teoria do eletromagnetismo, segundo a qual cargas elétricas em movimento geram campo magnético e este em movimento gera corrente elétrica.

A partir daí, foi um boom de invenções que mudariam o curso da história, a começar pelos motores elétricos, que impulsionaram a era industrial no planeta. A produção de energia nas usinas hidrelétricas, raios-X, cartões magnéticos, ondas de rádio e televisão, aparelhos de telecomunicação. As ondas eletromagnéticas estão presentes onde quer que seja e fazem o mundo funcionar.
Venha conhecer mais sobre essa área da ciência aqui no Museu!

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O que seria da Ciência sem os inventores!?

Feijão sem arroz, café sem leite, circo sem palhaço, vitrola sem som. Tem coisas que é difícil imaginar dissociadas. Pensa…

Feijão sem arroz, café sem leite, circo sem palhaço, vitrola sem som. Tem coisas que é difícil imaginar dissociadas. Pensa então o que seria da Ciência sem os inventores? Não tem sentido, não é mesmo? Afinal, a ciência é fonte de descobertas incríveis e de invenções revolucionárias.

Hoje, comemora-se o Dia do Inventor no Brasil. Mas você sabe o que é invenção? Por definição, ela é o ato de criar uma nova tecnologia, processo ou objeto, ou aperfeiçoá-los. É diferente de descoberta, situação em que um novo conhecimento pode ser adquirido ao acaso, sem um esforço direcionado.

Assim, o inventor é quem pesquisa. A invenção geralmente está ligada à resolução de um problema prático. É resultado de uma atividade tecnológica e a motivação costuma ser técnica.

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Quer um exemplo prático?

A eletricidade foi uma das principais invenções da humanidade. Sua história começa no início do século VI a.c., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto descobriu uma resina fóssil petrificada chamada âmbar, ou elektron em grego.

Ao esfregar sobre a pele e lã de animais, Thales observou que o âmbar atraía objetos leves como palhas e fragmentos de madeira. A partir daí, iniciaram os estudos sobre a eletrificação e eletricidade, resultando em incontáveis invenções que foram sendo aperfeiçoadas e estão presentes no nosso dia a dia.

Quer saber mais sobre eletricidade? Faça um tour virtual pelo nosso site e saiba o que te espera no Museu WEG.