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Brasil constrói um dos mais sofisticados aceleradores Síncrotron do planeta

O avanço da tecnologia depende do desenvolvimento de ferramentas cada vez melhores para enxergarmos aquilo que os nossos olhos não…

O avanço da tecnologia depende do desenvolvimento de ferramentas cada vez melhores para enxergarmos aquilo que os nossos olhos não veem. Cada vez que damos um passo em direção a ferramentas melhores, a ciência ganha novas informações e descobre novos detalhes sobre a composição dos seres e das coisas, em nível atômico.

Primeiro os cientistas criaram o microscópio, depois o microscópio com duas lentes, na sequência o microscópio eletrônico. E o grande salto nessa evolução foi a criação da Luz Síncrotron, que permite identificar os átomos e as moléculas que compõem cada material. Revolução no mundo da ciência.

Luz Síncroton

Em um acelerador de partículas, quando elétrons são acelerados até velocidades próximas a da luz e têm a sua trajetória desviada por um campo magnético, eles emitem uma luz com alto brilho que penetra a matéria e revela a estrutura atômica de materiais. Essa é a Luz Síncrotron.

Para você entender melhor, o Engenheiro Eletricista da WEG, com Especialização em Máquinas Elétricas Girantes e Gestão de Projetos, Eduardo Constantino Ramos, fez uma comparação bem simples: uma lanterna X um laser point. A diferença é que na lanterna a divergência da luz é maior, distribuindo a luz em mais direções, mas com alcance relativamente pequeno. Já um laser point, a luz é concentrada em uma única direção, permitindo maior alcance, mesmo que possua uma potência mais baixa que a lanterna.

comparação luz síncrotron

Luz Síncrotron no Brasil

Atualmente, há um acelerador de elétrons que funciona como fonte de luz síncrotron instalada no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas/SP. Essa fonte é considerada de segunda geração, mas é a única fonte de Luz Síncrotron aberta ao uso da comunidade acadêmica e industrial na América Latina.

Entenda melhor nesse episódio do programa Brasil Ciência  na Discovery Brasil

Conheça o LNLS

Nos últimos 20 anos, esse acelerador de partículas do LNLS já serviu como base para milhares de pesquisas. Mas, é necessária uma luz mais brilhante para estudos avançados em áreas como medicina, biologia, química, física e ciências de materiais.

Nesse sentido, de olhar para o futuro da ciência e ampliar os estudo e conhecimento sobre átomos e moléculas é que foi criado o projeto Sirius, que será uma das mais sofisticadas fontes de luz síncrotron do planeta.

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Obra do Projeto Sirius em andamento

Projeto Sirius

O Sirius, que tem previsão para ser inaugurado ainda em 2018, será um superlaboratório de 68 mil m² em um terreno de 150 mil m² junto ao campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). A área total equivale a 21 campos de futebol.

A ideia é criar uma fonte de luz síncrotron de quarta geração, colocando o Brasil na liderança mundial de produção deste tipo de radiação eletromagnética. Esse novo laboratório abrirá novas perspectivas de pesquisa em áreas como ciência dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia, física, ciências ambientais e muitas outras.

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Simulação do túnel dos aceleradores com os imãs em azul, verde e amarelo.

 

O projeto ganhou o nome de Sirius em referência à estrela de maior brilho no céu durante à noite, localizada na constelação do Cão Maior. A designação do nome Sirius em referência à estrela é justificada porque o Sirius foi concebido para entregar a luz sincrotron mais brilhante entre os aceleradores existentes ao redor do planeta na mesma classe de energia, podendo suportar até 40 pesquisas simultâneas.

Segundo Eduardo Ramos, foi adotado como premissa pelo LNLS, entidade responsável pela coordenação deste projeto, a preferência pelo desenvolvimento das demandas com indústrias nacionais, através de parcerias de cooperação para desenvolvimento tecnológico. Com a WEG, a parceria iniciada em 2012 foi uma das primeiras e mais importantes para a construção do Sirius.

WEG na Ciência

Para criar o campo magnético que guia a trajetória dos elétrons, os aceleradores de partículas precisam de eletroímãs (dipolos, quadrupolos, sextupolos e corretoras). Esses eletroímãs são de certa forma o coração do acelerador e têm que ser fabricados em uma qualidade extrema, senão, o acelerador não atinge a performance esperada.

Desde 2013, a WEG participara do desenvolvimento e vem produzindo esse componente fundamental para o Sirius.

Veja um carregamento de ímãs sendo entregue no LNLS

O Engenheiro Eletricista Eduardo Ramos explicou que existem outros aceleradores de partículas no mundo, e cada um possui um design e quantidade de eletroímãs específico, de acordo com a ótica projetada e/ou experimentos planejados. Por isso, os eletroímãs do Sirius foram desenvolvidos pelo LNLS em parceria com a WEG especialmente para a ótica do Sirius e com as melhores características magnéticas já desenvolvidos ao redor do mundo.

Ou seja, a WEG surpreende mais uma vez! Encarou o desafio de produzir eletroímãs para um acelerador de partículas, mesmo não fazendo parte do escopo de produtos da empresa. Novamente os profissionais da WEG mostram sua competência e capacidade de ampliar horizontes.

Viva a Ciência e Tecnologia!

 

Texto validado pelo LNLS – Laboratório Nacional de Luz Síncrotron e CNPEM – Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais

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Físico catarinense participa da pesquisa da descoberta do quinto estado da matéria

O físico catarinense Germano Woehl Jr. participou de uma descoberta fundamental para a comunidade científica e para o mundo: a…

O físico catarinense Germano Woehl Jr. participou de uma descoberta fundamental para a comunidade científica e para o mundo: a de que há um quinto estado da matéria, além do sólido, líquido, gasoso e plasma. O Museu WEG não poderia deixar registrar o feito, que ganha uma conotação ainda mais especial, já que Woehl, nascido em Itaiópolis, é também morador de Jaraguá do Sul, nossa cidade-sede.

Divulgada recentemente, a descoberta foi publicada em primeira mão pela Revista Científica da Sociedade Americana de Física, que você pode conferir aqui. O novo estado físico da matéria é chamado de Polarons de Rydberg. Ele é criado em temperaturas extremamente baixas, quando um elétron orbita seu núcleo a uma distância tão grande que outros átomos cabem dessa órbita. A fraca ligação entre essas partículas forma os Polarons de Rydberg.

Ao criar átomos dentro de átomos, a nova pesquisa marca uma época empolgante para a física quântica. Na prática, a descoberta do quinto estado da matéria representará uma evolução tecnológica sem precedentes, por exemplo, com a criação de computadores quânticos. São equipamentos com uma capacidade de processamento tamanha que conseguem quebrar todas as senhas de computadores do mundo.

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Registro do experimento na Rice University, onde foi observado o novo estado da matéria

Germano nos concedeu o privilégio de uma entrevista exclusiva, que você confere a seguir:

Em que contexto se deu a descoberta e como aconteceu sua participação?

Foi durante meu estágio de pós-doutorado nos Estados Unidos, na Rice University, Houston, Texas. Eu ganhei uma bolsa do CNPq, do Programa de Pós-Doutorado no Exterior, para realizar este estágio nos laboratórios do professor Thomas Killian, que foi orientado por dois ganhadores do Prêmio Nobel da área, um deles no doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology – Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e outro no pós-doutorado na Universidade do Colorado.

É difícil conseguir aceitação para fazer pós-doutorado em um grupo de pesquisa forte como este do prof. Killian. O que me favoreceu foi o fato de eu ter feito meu doutorado nesta área na UNICAMP e ter feito o mestrado na USP, Instituto de Física de São Carlos (IFSC), no grupo que tem um professor famoso nesta área, reconhecido internacionalmente. Então o prof. Killian telefonou para estes professores, da UNICAMP e da USP e eles deram boas referências sobre mim.
Na realização do meu estágio, o prof. Killian soube me encaixar muito bem na equipe. Ele percebeu que minha habilidade com a tecnologia de lasers e óptica era boa.

Então pediu para que eu desenvolvesse soluções para desacelerar e aprisionar os átomos com feixe de lasers para produzir o material quântico com um número maior de átomos e uma geometria especial com uma variação dinâmica de forma e intensidade do feixe de laser.

Tudo tinha que ser controlado por computador e este controle não poderia exigir muita memória, porque todo o experimento é automatizado e já estava no limite da capacidade do computador. Ele apontou os caminhos e desenvolvi com sucesso o sistema.

É importante destacar que estes conhecimentos sobre lasers e óptica foram adquiridos integralmente nas universidades brasileiras, na USP e na UNICAMP. Minha formação de pesquisador na área de física, com especialidade em tecnologia de lasers, é 100% brasileira.

Estavam trabalhando há quanto tempo na pesquisa?

Meu pós-doutorado na Rice University foi de quase dois anos. O prof. Killian tem três experimentos completos para desacelerar átomos e obter o material quântico, cujas propriedades estão sendo pesquisadas. Eles pesquisam na fronteira do conhecimento humano e procuram desvendar mais segredos do comportamento dos átomos.

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Germano Woehl Jr no laboratório de pesquisa do Instituto de Estudos Avançados, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da FAB, em São José dos Campos (SP)

Na sua opinião, qual impacto desta descoberta para a ciência e para o mundo?

O impacto de novas descoberta da ciência demoram um pouco para chegar em nossas casas. Einstein já era muito famoso quando publicou em 1919 seus estudos teóricos sobre as duas formas do átomo perder energia: uma delas é o elétron decair espontaneamente para um nível de menor energia emitindo um fóton (luz) e outra forma é um fóton estimular o decaimento deste elétron e o átomo emitir outro fóton com características idênticas (processo chamado de emissão estimulada).

Então, os jornalistas queriam explicar para a população a importância desta descoberta (teórica) de Einstein e perguntavam para os físicos qual a aplicação disso no dia a dia das pessoas. Até os anos 60, quando o Laser foi inventado (cujo princípio é a emissão estimulada dos átomos), durante 40 anos, os físicos respondiam aos jornalistas: nenhuma. Analisem o impacto das aplicações dos Lasers, dos LEDs, que funcionam conforme a teoria prevista por Einstein em 1919.

Foi justamente o laser que possibilitou parar os átomos e levá-los a temperaturas próximas do zero absoluto (-273,15 °C ou zero Kelvin). Nesta temperatura, a distribuição dos átomos colapsa abruptamente, ou seja, os átomos se condensam e passam a ocupar menos espaço.

Nestas condições, a matéria exibe um comportamento regido pelas leis da mecânica quântica e obtemos então o chamado “material quântico”, um tipo de material com propriedades mágicas, que o homem nunca sonhou em colocar as mãos.

Foi Einstein que previu esta condensação abrupta em temperaturas próximas do zero absoluto, denominada de condensação de Bose-Einstein.

Este fenômeno da condensação de Bose-Einstein só foi possível observar em laboratório em 1997, nos Estados Unidos. Os físicos que conseguiram isso, da Universidade do Colorado e do MIT, ganharam o Prêmio Nobel três anos mais tarde, em 2000. Até agora, somente 45 laboratórios do mundo conseguiram observar o fenômeno. O IFSC da USP de São Carlos conseguiu em 2004.

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Detalhe da câmara de ultra-alto vácuo, onde os átomos são desacelerados com feixe de laser até ficarem na temperatura próxima de -273,15 °C

Nos laboratórios do prof. Killian, na Rice University, eles estão um passo à frente, já dominam bem a técnica de obter o material quântico e estão pesquisando suas propriedades.

Como é um assunto na fronteira do conhecimento, estas pesquisas experimentais precisam de suporte dos físicos teóricos. Porque não tem teoria ainda. Por isso, nesta descoberta do novo estado da matéria, foi muito importante o trabalho teórico dos físicos da Universidade de Harvard e da Universidade de Tecnologia de Viena, Áustria, onde foi utilizado um supercomputador nos cálculos numéricos para direcionar o experimento.

Conforme as notas à imprensa das Universidades de Harvard e Rice, essa descoberta pode abrir caminho para entender melhor as ligações químicas e a inovação de novos materiais, com os supercondutores a temperatura ambiente, que conduzem eletricidade sem perdas.

Obter estes materiais é o grande sonho da humanidade. Os melhores condutores de eletricidade, metais de cobre e alumínio, perdem por calor parte da energia conduzida. Estas perdas são consideráveis. Por exemplo, cerca de 30% da energia gerada por Itaipu é perdida na transmissão para os centros consumidores no Sudeste. Com materiais supercondutores não teria esta perda.

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Motor W22 da WEG no Discovery Channel

“O ouro tem o seu preço. E eles tão dispostos a pagar”. Essa é a descrição da série do Discovery…

“O ouro tem o seu preço. E eles tão dispostos a pagar”. Essa é a descrição da série do Discovery Channel, Febre do Ouro, que já está na sua sétima temporada e, dessa vez, contou com a participação especial do Motor W22 da WEG.

WEG

A série mostra os desafios de três equipes em busca do ouro em países como o Alasca, Guiana e Estados Unidos. Um dos líderes, Todd Hoffman, faz a maior aposta de sua vida ao transferir toda a operação para Oregon, onde procura enormes pepitas de ouro na mina de High Bar.

A cena onde o Motor W22 aparece, se passa na mina dos Hoffman, mesmo. E eles precisam do motor para fazer um lavador de minério funcionar, então é dado todo um destaque à chegada do novo motor.

WEG

São vários motores que são aplicados numa planta de lavagem de minério onde se extrai o ouro. O minério (cascalho, terra) é alimentado na planta de lavagem que juntamente com a água passa por uma calha vibratória, aqui vemos um dos motores, que é o responsável por acionar este equipamento, que gera o movimento vibratório.

O ouro, como é mais pesado, fica retido no fundo da calha concentradora numa espécie de carpete que retém as partículas de ouro. Porém, é possível que existam outros motores que não vemos no vídeo, tais como motores para esteiras transportadoras, redutores e bombas de água.

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A linha W22 Mining da WEG é dedicada para aplicação em mineração que é vendida para diversos países. Em geral motores para aplicação em mineração são motores com elevada robustez, resistência a choques e intempéries (para ambiente úmido e abrasivo) culminando num produto de elevada durabilidade e confiabilidade exigida neste tipo de aplicação.

O programa passa todos os domingos às 20h e também nos dias de semana em horários alternativos, mas se você quiser, pode conferir esse episódio na íntegra aqui.

ondas sonoras

Por que o som não se propaga no espaço?

Você já ouviu alguém dizer que se houvesse uma explosão no espaço ela seria silenciosa? Pois é, o som não…

Você já ouviu alguém dizer que se houvesse uma explosão no espaço ela seria silenciosa? Pois é, o som não se propaga no espaço. E você sabe por quê? Vamos relembrar o que são as ondas sonoras para descobrir.

De forma resumida, uma onda é uma oscilação ou perturbação que se propaga no espaço, mas sem transporte de matéria. Só que nem todas as ondas são iguais, elas podem ser do tipo mecânica ou eletromagnética.

ondas sonoras

Ondas mecânicas

As ondas mecânicas precisam de um meio de propagação material, ou seja, precisam de um sólido, líquido ou gás para se movimentar. Ondas em cordas, ondas do mar e as ondas sonoras, que são o nosso tema central, são alguns exemplos clássicos.

Elas se propagam mais rapidamente em sólidos do que em líquidos. Isso porque essa propagação depende fortemente da ligação entre as partículas que compõem o meio, e essas ligações são mais fortes em sólidos.

Agora que descobrimos que o som depende da movimentação das partículas que compõe o meio, entendemos porque as ondas sonoras não se propagam no vácuo: pois não existem partículas para vibrar e propagar energia.
Mas e o outro tipo de onda, como funciona?

ondas sonoras

 

Ondas eletromagnéticas

A condição das ondas eletromagnéticas é completamente diferente. Existe um fenômeno sensacional que quando um portador muito pequeno de carga elétrica oscila, por exemplo, gera campos elétricos e magnéticos ao seu redor que também oscilam.

Essa oscilação de campos elétricos e magnéticos faz com que outros portadores de carga à distância também oscilem e se propaguem como uma onda, carregando energia.

Essa propagação pode ocorrer em meios materiais, mas no vácuo se propaga mais rápido, pois quem oscila não são partículas, e sim características do espaço ao redor da carga. A luz, ondas de rádio, infravermelho e ultravioleta são alguns casos de ondas eletromagnéticas.

Legal, né? Agora se alguém falar sobre ondas você já pode contribuir com algumas informações extras. E se quiser aprender mais sobre eletromagnetismo e outras teorias da física, venha fazer uma visita ao Museu WEG. Estamos abertos de terça a domingo das 10h às 18h.

Você conhece gerador de Van de Graaff?

Um dos equipamentos que mais faz sucesso no Museu WEG, conhecido por dar pequenos choques é o gerador de Van de Graaff.

27 de abril de 2017
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Um dos equipamentos que mais faz sucesso no Museu WEG de Ciência e Tecnologia é o gerador eletrostático. Aquele, conhecido por dar pequenos choques, lembra? Também chamado de Gerador Van de Graaff, é um importante aliado no aprendizado de física.

Assim como muitos inventos, este também leva o nome do seu criador. O físico e engenheiro mecânico Robert Jeminson Van de Graaff foi um entusiasta na área de física nuclear, com destaque para a criação do gerador eletrostático, em 1929.

Um dos princípios básicos de Van de Graaff, explica a capacidade da carga elétrica se transferir integralmente de um corpo para outro. É por isso que quando uma pessoa leva um choque, por exemplo, você nunca deve encostar nela. A orientação é usar um isolante para puxar o indivíduo, porque caso tenha contato direto, você também recebe a carga elétrica.

Como funciona

O gerador é um sistema composto por uma esfera metálica, uma correia, que passa por duas polias e é ligada a um motor de alta tensão.

Quando acionado o motor, a correia faz atrito com a polia, gerando uma carga elétrica, que é transferida para a superfície interna do metal e então, distribuída para toda a superfície da esfera metálica. Por isso, ao encostar o dedo ou um objeto de metal na esfera, é possível perceber as descargas elétricas. O modelo tem capacidade de gerar até 10 milhões de eletrón-volts.

O gerador foi um percursor para criação de equipamentos semelhantes e mais modernos, mas com muita importância para a ciência.

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Conheça na prática

Em algumas áreas da Física é necessário obter altas voltagens, para acelerar partículas atômicas eletrizadas, como prótons, elétrons, íons. Ao atingir grandes velocidades, essas partículas são lançadas para núcleos atômicos e provocam reações nucleares.

Quer viver na prática a experiência do gerador de Van de Graaff? Visite o Museu WEG e viva cada experimento de um jeito divertido e educativo. Saiba mais aqui.

Férias no Museu WEG de Ciência e Tecnologia

Você sabia, que se passarmos um balão muitas vezes nos cabelos este balão fica eletrizado!?
Aprenda isso e muito mais no programa de férias do museu.

Com o balão eletrizado você pode mover pequenos objetos de um lado para outro e até mesmo arrepiar os seus cabelos!

Como isso acontece?

Vocês já ouviram falar do princípio de que os opostos se atraem?

Se você esfregar um balão nos cabelos bem limpos e secos, causando bastante atrito, você poderá usá-la para atrair uma latinha de refrigerante vazia sem tocá-la.

O balão arranca algumas cargas negativas do cabelo, que são minúsculas partículas que não conseguimos ver, conhecidas como elétrons (-). Quando a gente aproxima o balão da latinha, esta latinha também estará cheia de cargas elétricas, acabamos atraindo as cargas positivas e com isso conseguimos puxar a latinha sem tocá-la.

Fonte: http://migre.me/ukwny

Fonte: http://migre.me/ukwny

Ficou interessado em saber como isso é possível e fazer você mesmo está experiência?

O museu está preparando especialmente para você uma série de atividades entre jogos e brincadeiras onde você poderá aprender muitas coisas novas, mas sem deixar de se divertir, pois, diversão não pode faltar nas férias, não é mesmo!?

As atividades acontecerão nos dias abaixo (vagas limitadas):

Crianças de 4 a 6 anos:

20/07 – quarta-feira

27/07 – quarta-feira

Crianças de 7 a 12 anos:

19/07 – Terça-feira

21/7 – Quinta-feira

26/07 – Terça-feia

28/07 – Quinta-feira

 Você pode escolher o horário: das 10h às 12h ou das 15h às 17h.

Peça para um adulto ligar ou enviar um e-mail para fazer sua inscrição. A participação é totalmente gratuita. Você não pode perder!

E-mail: museu@weg.net

Telefone: 3276-4550

Local: Museu WEG de Ciência e Tecnologia – Av. Getúlio Vargas, 667 – Centro.

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