Você já deve conhecer a Tabela periódica, um modelo que agrupa os elementos químicos conhecidos e suas propriedades. Na tabela, os elementos são organizados em ordem crescente, correspondente ao números de prótons. Hélio, oxigênio, magnésio e alumínio são alguns deles. Mas, você já parou para pensar que estes elementos podem não ser infinitos e estar prestes a desaparecer em um futuro próximo?
A Sociedade Química Europeia, um grupo que representa mais de 160 mil estudiosos da União Europeia, fez uma tabela periódica bem diferente da convencional, o projeto tem como objetivo mostrar a abundância, escassez e finitude de elementos encontrados na Terra.
Nesta nova tabela, a grande novidade está no modo como os elementos são expostos: em vez de seguir a ordem clássica, onde cada um dos elementos tem um quadrado simétrico, essa tabela os categoriza a partir de sua abundância ou escassez. Enquanto na tabela periódica tradicional são apresentados 118 elementos, inclusive os sintetizados, o novo projeto classifica apenas os elementos naturalmente encontrados na Terra — 90, ao todo.
Cole-Hamilton, presidente da Sociedade Química Europeia, conta que o objetivo é mostrar como os elementos em nosso planeta são finitos e podem, dentro de alguns anos, desaparecer.
Mas vamos com calma! Para nosso alívio, segundo a tabela, o oxigênio — que garante nossa respiração — não corre risco de extinção. Já elementos usados na produção de computadores e celulares, por exemplo, podem estar acabando. Um deles é o índio, que é usado em telas touch screens para celulares e computadores.
Uma das recomendações, segundo Hamilton, é diminuir a compra desenfreada de tecnologia, algo que parece quase impossível nos dias atuais. “Se continuarmos usando o elemento índio da forma como estamos nossas reservas vão se esgotar em 20 anos”, contou o presidente ao programa de rádio Marketplace.
Mas não são apenas os elementos usados para tecnologia que correm risco de extinção: o hélio, utilizado em ressonâncias magnéticas, também não anda tão bem quanto se imaginava. Hamilton conta que, apesar do elemento ser um dos mais abundantes na Terra, é consumido em um ritmo tão desenfreado que deve durar apenas mais 10 anos.
Sempre é hora de repensar e reinventar a maneira como utilizamos nossos recursos, sejam eles naturais ou não. Ainda bem que existe a Ciência para nos alertar e criar novas formas de conviver com o mundo!
Fonte: Revista Galileu.
Posts Relacionados
22 de outubro de 2025
Por que sentimos medo? A ciência por trás das nossas reações
29 de julho de 2025
5 descobertas da ciência dignas do Prêmio Nobel, que talvez você ainda não conheça
17 de julho de 2025
IA na educação: como a inteligência artificial está chegando à escola
09 de julho de 2025
A história por trás dos objetos do Museu WEG
12 de junho de 2025
Amor na ciência: conheça os casais de cientistas que entraram para a história
20 de maio de 2025
Conheça três descobertas científicas realizadas em cidades onde há parques fabris da WEG
14 de maio de 2025
A eletricidade do cérebro poderia acender uma lâmpada? Veja o que a ciência diz!
24 de abril de 2025
A evolução dos motores elétricos: do século XIX aos dias de hoje
16 de abril de 2025
Por que sonhamos? A ciência explica!
08 de abril de 2025
Como a velocidade da luz foi medida pela primeira vez?
21 de março de 2025
MicroRNAs e Regulação Genética: a revolução científica do Prêmio Nobel 2024
12 de março de 2025
Áudio Binaural: conheça a técnica que transforma experiências sonoras
14 de janeiro de 2025
Quem foi César Lattes? Conheça a história do físico brasileiro
10 de dezembro de 2024
Nobel de Química 2024: saiba como o superlaboratório no interior de SP contribuiu para o prêmio
13 de novembro de 2024
A física de Star Wars: Quanta ciência existe nos filmes da saga?
06 de novembro de 2024
Alfred Nobel: Quem foi o inventor que dá nome à premiação de ciência
14 de outubro de 2024
Bóson de Higgs: O que é essa descoberta de Peter Higgs?
24 de junho de 2024
Cartografia: conheça a arte de confeccionar mapas
12 de junho de 2024
Diferença entre amor e paixão segundo a ciência
12 de maio de 2024

