Radiação Hawking: conheça a teoria da gravitação gerada por um buraco negro

Entenda o que é a Radiação Hawking e conheça a teoria da gravitação gerada por buraco negro proposta por Steven Hawking.

22 de novembro de 2023
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A teoria da Radiação Hawking foi proposta por um dos maiores físicos da história, Stephen Hawking, essa teoria compreende o funcionamento dos buracos negros e desafia as concepções propostas por outros estudiosos.  

Neste conteúdo, vamos viajar para o intrigante mundo dos buracos negros, adentrando nessa teoria de cabeça. Continue a leitura! 

O que são buracos negros?

Buracos negros são uma região do espaço-tempo supermassiva, o que significa que eles possuem uma densidade tão alta que acaba distorcendo o espaço-tempo como um todo.  

De modo geral, isso significa que tudo que alcança o seu horizonte de eventos (a sua borda, por assim dizer) acaba sendo puxado para o seu interior sem que seja possível fugir.  

A densidade de um buraco negro é tão alta que nem mesmo a luz é capaz de fugir do seu interior. Aproveite e saiba mais acessando este conteúdo sobre buracos negros. 

O que é a Radiação Hawking?

O que é a Radiação Hawking

Proposta em 1974 por Stephen Hawking, a teoria da Radiação Hawking possibilitou que os cientistas conseguissem explorar mais sobre os buracos negros.  

Já que ela revolucionou a forma como estudamos os buracos negros, vamos recapitular alguns pontos importantes. 

O vácuo quântico 

No espaço, as partículas virtuais estão em agitação constante, ou seja, estão sempre sambando para lá e para cá no cosmo.  

De tempos em tempos, algumas dessas partículas encontram os seus pares (partícula + antipartícula) e somem dos seus lugares devido à regra da física chamada de Princípio da Incerteza de Heisenberg. 

O horizonte de eventos

Como já falamos por aqui, o horizonte de eventos é a “borda” de um buraco negro, onde tudo que cruza essa fronteira é sugado para o seu interior – o tal do “caminho sem volta”. 

Separação de pares de partículas virtuais 

Lembra-se de que as partículas achavam os seus pares e sumiam? É aqui que a Radiação Hawking entra!  
 
Segundo a teoria, nesta etapa, os pares de partículas virtuais podem ser separados, onde um dos gêmeos é puxado para dentro do buraco negro e o outro consegue escapar para o espaço (a tal da Radiação Hawking).  

Emissão de Radiação Hawking

Quando essa partícula escapa para o espaço, conhecida como Radiação Hawking, ela passa a ser uma radiação real e não virtual, sendo liberada pelo buraco negro para o espaço.  

É como se o próprio buraco negro escolhesse uma partícula virtual e mandasse a outra de volta para o Universo. Agora que você entendeu a teoria, vamos deixá-la ainda mais simples. 

Mesmo que nada possa fugir de um buraco negro, ele mesmo acaba expelindo uma radiação, o que implica que eles acabam perdendo energia ao longo do tempo, o que é algo surpreendente e desafia o que pensávamos sobre eles: que nada podia sair deles. 

O que a Radiação Hawking implica para o mundo da física?

O que a Radiação Hawking implica para o mundo da física

Devido à Radiação Hawking, foi possível concluir informações bem importantes sobre os buracos negros, como, por exemplo, a ideia de que eles vão envelhecendo e perdendo a sua densidade e a sua capacidade de absorção e acabam encolhendo.  

Essa informação desafiou a crença inicial de que buracos negros eram objetos puramente “devoradores” que acumulavam partículas no seu campo gravitacional.  

Essa perda gradual de energia leva ao processo de evaporação de um buraco negro devido à Radiação Hawking.  

Em teoria, um buraco negro pode, eventualmente, evaporar por completo, deixando para trás apenas a radiação resultante dessa ação de “sumiço”.  

Essa descoberta redefine a nossa compreensão inicial dos buracos negros como estruturas que não são eternas, mas que podem desaparecer com o passar do tempo.  

Beleza, até agora falamos de teorias, mas, como a Radiação Hawking tem quase 50 anos, o que já foi comprovado pela ciência? 

Evidências da Radiação Hawking

Evidências da Radiação Hawking

Stephen Hawking pensou BEM fora da caixa (ou devíamos dizer “fora do horizonte de eventos”?), mas o que o mundo da ciência tem a dizer sobre essa tal de Radiação Hawking?  

As evidências que sustentam essa teoria têm se acumulado ao longo desses 49 anos, e recentemente cientistas conseguiram criar um análogo de buraco negro em laboratório para testar a validade dessa teoria – lembrando de que esse processo foi bem difícil e foi necessário realizar 97 mil repetições em mais de 124 dias de experimento.  

Esses experimentos ofereceram suporte convincente à ideia de que a Radiação Hawking é uma realidade.  

Em outras palavras, Hawking estava certo!  

A radiação Hawking é uma teoria muito fascinante que nos permite explorar os buracos negros de uma forma completamente nova, desafiando as previsões propostas anteriormente e lembrando a todos de que o universo é cheio de surpresas.  

À medida que continuamos investigando os mistérios do cosmo, novas descobertas emocionantes podem estar à nossa espera.  

Gostou deste conteúdo? Então, aproveite e confira outros conteúdos do Blog do Museu! Aqui você encontra várias curiosidades sobre o mundo da ciência e da tecnologia.  

Fontes: 

Gaia Ciência – O que é radiação Hawking? 

SoCientifica: O que é a radiação Hawking? 

CanalTech – Buraco negro criado em laboratório fortalece teoria da Radiação Hawking 

Como surgiu a água e qual é a sua relação com o sistema solar

Como surgiu a água e qual a sua relação com o sistema solar? 

Neste conteúdo, você irá encontrar as teorias mais aceitas pela ciência sobre como surgiu a água e entender a sua relação com o sistema solar.

08 de novembro de 2023
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Entramos em contato com a água durante o nosso dia a dia, mas quase nunca nos perguntamos como surgiu a água ou como ela veio parar aqui. 

Se você também tem curiosidade de saber de onde veio a água, então este conteúdo é para você. 

Chega a ser difícil de imaginar que o planeta Terra, que possui 70% de seu espaço composto por água, recebeu a água e não a criou.  

Segundo a Nasa, a história da água envolve o planeta em um contexto muito maior, estendendo-se ao Universo, já que nós não somos o único planeta oceânico do Sistema Solar.  

Neste conteúdo, você irá encontrar as teorias mais aceitas pela ciência sobre o surgimento da água entender a sua relação com o sistema solar.  

Se a água não surgiu aqui, de onde ela veio?  

Se a água não surgiu daqui, de onde ela veio

Definitivamente, a origem da água está na química que aprendemos na escola, em que uma molécula de água corresponde à junção de um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio (H²O).  

O planeta Terra, na sua juventude, era muito quente, tão quente que se tornava impossível conter água sólida ou líquida na sua superfície – diferente de Marte, onde continha muita água líquida na sua superfície.  

Segundo uma matéria da National Grographics Brasil, “o hidrogênio nasceu no Big Bang, enquanto o oxigênio é abundante nos núcleos de estrelas mais massivas do que o Sol”. 

Mesmo assim, os marcadores químicos da água dos oceanos sugerem que grande parte da água do nosso planeta tenha vindo de asteroides e cometas que colidiram com a Terra no passado.  

Essa teoria vem da colisão de uma rocha espacial com a cidade de Winchcombe na Inglaterra. Essa rocha gerou mais de meio quilo de detritos escuros em jardins, calçadas e campos.  

Depois de analisar esses detritos, descobriu-se que a rocha continha um tipo de líquido similar na sua composição à água encontrada nos nossos oceanos. 

Mas, se a água veio de colisões e foi passando por todo canto até chegar aqui, onde mais é possível encontrar água no Sistema Solar?  

Água no Sistema Solar 

Água no Sistema Solar

Segundo a Nasa, acredita-se que o primeiro planeta a ser um mundo oceânico no Sistema Solar pode ter sido Vênus que, como não possui um campo magnético, acaba tendo uma atmosfera muito fraca. 

Devido a isso, acredita-se que o planeta tenha sofrido um forte efeito estufa, o que ferveu toda a sua água e a espalhou pelo espaço.  

Em Marte, é possível encontrar água congelada e, em estações mais quentes do planeta, é visto córregos de águas lamacentas descendo algumas encostas marcianas – evidenciando que tem água em Marte também.  

Mas e as famosas luas de Júpiter que deram o que falar no mundo da ciência nos últimos tempos? Nomeadas Europa e Ginimedes, têm recebido grande atenção por possuírem possíveis oceanos de água salgada por baixo das suas crostas frias.  

Também já foram encontrados indícios de que os oceanos subterrâneos nas luas de Saturno, Encélado e Titã, que potencialmente abrigam organismos vivos – o que sugere a possibilidade de vida além do planeta Terra. 

A relação entre a água e o Sistema Solar

A relação entre água e o Sistema Solar

Como a gente já falou por aqui, a água veio de fora do planeta Terra e, devido a essa teoria, a água terrestre também deu palco para que a sua história se entrelaçasse com a do Sistema Solar.  

Todas as águas encontradas no nosso sistema proveem de uma fonte compartilhada – a que ela veio para cá, provavelmente, de cometas, luas distantes ou mares marcianos antigos.  

Segundo um estudo astronômico publicado recentemente na revista Nature, é possível que a água no Sistema Solar possa ser mais antiga inclusive que o nosso próprio Sol, tendo sido originada no espaço interestelar.  

A pesquisa teve como objetivo analisar a composição da água em torno de uma protoestrela localizada a cerca de 1.300 anos-luz da Terra (a V883 Orions). 

Essa protoestrela está envolva em um disco formado por poeira e gás que, durante os milhões de anos de história, vem formando cometas, asteroides e planetas. Mas o mais fascinante é que nesse disco também foi encontrada água gasosa.  

Essa pesquisa possibilitou a confirmação de que a água dos sistemas planetários se originou bilhões de anos antes do nosso Sol nascer e foi herdada por cometas.  

Gostou deste conteúdo? Aproveite para conferir o Blog do Museu WEG e encontrar mais assuntos focados na ciência dos planetas e do espaço.  

Não se esqueça de seguir o Museu WEG no Instagram, assim você sempre será avisado quando novas matérias forem publicadas por aqui!  

Fontes: 

A fascinante história da água no Sistema Solar e no Universo – Galileu 
Descubra qual é a origem da água – eCycle 
Água da Terra pode ser mais antiga que o Sol, diz novo estudo astronômico – National Geographic 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2023

SNCT 2023: saiba mais sobre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano

Conheça a história da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e confira qual é a temática para o ano de 2023.

18 de outubro de 2023
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Você já ouviu falar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia? A SNCT é um evento de grande relevância no calendário brasileiro, já que promove a disseminação do conhecimento científico e tecnológico para a sociedade.

Por que a SNCT é tão importante? Porque é justamente durante este evento que o Brasil abre as portas dos laboratórios, das universidades e dos centros de pesquisa do país para que o público em geral possa conhecer de perto o fascinante mundo da ciência.

Mas, antes de falar sobre a temática abordada no evento deste ano, que tal conhecer um pouco mais sobre a história da SNCT?

Como surgiu a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)?

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2023

Em 2004, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil teve a iniciativa de desenvolver um evento que, com uma semana de duração, focasse em aproximar a ciência e a tecnologia da sociedade brasileira – independentemente da idade e da formação.

Graças ao decreto presidencial de 9 de junho de 2004, todos os anos, é realizada a SNCT no mês de outubro.

Desde o início da SNCT, o objetivo principal sempre foi possibilitar o acesso à informação e às novidades do meio para os brasileiros, tanto que, no decorrer de suas edições, o evento começou a abordar uma série de temas relevantes para a sociedade.

Os temas sempre abordam questões como sustentabilidade, saúde, inovação e educação.

O grande foco da SNCT é despertar o interesse e a curiosidade das pessoas no mundo da ciência e da tecnologia; por isso, cada temática apresentada no decorrer dos anos sempre foi cuidadosamente escolhida para refletir os desafios e as oportunidades pelo Brasil e pelo mundo.

Qual será o tema da SNCT de 2023?

Qual será o tema da SNCT de 2023

Durante a sua 20ª edição, a temática abordada será “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável” – fazendo alusão ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, reconhecendo a importância do uso das ciências básicas para atingir pelo menos 7 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Segundo o secretário Inácio Arruda, em uma matéria apresentada no site GOV.BR, é muito importante a escolha desse tema já que essa temática é voltada ao desenvolvimento forte da inclusão social. 

Pode se preparar: durante o evento, já é esperado que aconteça uma série de atividades diversificadas, como exposições interativas, palestras com especialistas e, no caso do Museu WEG, a realização de um curso de robótica gratuito.

A importância da robótica

Estudantes na robótica e sua importância

Neste ano, o Museu WEG, em parceria com o SESI/SENAI, participará da SNCT oferecendo um curso de robótica de 40 horas totalmente gratuito para estudantes de escolas públicas da região.

Durante o curso, os alunos participantes estarão desenvolvendo uma torre eólica que, através da programação aplicada, simulará a geração de energia para as residências.

E as possibilidades do uso da robótica vão muito além do experimento aplicado no curso. A robótica é uma parte da ciência que se responsabiliza pela tecnologia das máquinas, dos computadores, dos softwares e dos sistemas mecânicos e automáticos.

Além disso, a robótica desempenha um papel muito importante em situações críticas na sociedade, ajudando na medicina e, até mesmo, nas tarefas do dia a dia.

Mesmo que os robôs estejam presentes no dia a dia de muitas pessoas, é muito improvável que eles possam substituir de vez o serviço humano, então pode ficar tranquilo.

Na realidade, os robôs estão aqui para melhorar a nossa qualidade de vida, não para se tornarem uma ameaça.

Conforme a população for envelhecendo, mais comum será contar com a presença da robótica no dia a dia.

Já está acompanhando o Museu WEG no Instagram? Siga aqui e fique por dentro das curiosidades do mundo da ciência e da tecnologia!

Como se preparar para o ENEM 2023: dicas, conteúdos e redação

Saiba como se preparar corretamente para o ENEM 2023 e conquiste uma pontuação alta na prova.

04 de outubro de 2023
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ENEM 2023 está se aproximando. Para ajudá-lo a se preparar adequadamente para suas provas, aqui você encontrará tudo o que precisa saber sobre o Exame Nacional do Ensino Médio. 

Mas, antes de entrarmos em dicas práticas, vamos entender um pouco sobre a relevância do ENEM para os brasileiros. 

Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o ENEM, primeiramente, tinha como objetivo apenas diagnosticar o nível educacional aplicado no Brasil, seria uma forma de analisar e sugerir pontos para melhorá-lo. 

Porém, lá em 2009, passou a ser a porta de entrada para o ensino superior, possibilitando que os participantes tivessem acesso ao SISU (Sistema de Seleção Unificada) e ao ProUni (Programa Universidade para Todos) e também pudessem se candidatar às instituições de Portugal. 

Bem, agora que você já está por dentro da importância do ENEM, vamos entender um pouco sobre a estrutura técnica desse exame.

Estrutura do ENEM 2023

Prova Enem 2023

Na sua edição de 2023, o ENEM acontecerá nos dias 5 e 12 de novembro. Atualmente, a prova do ENEM é dividida em dois domingos seguidos, o primeiro deles tem duração de 5h30 e é dedicado às provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação; já o segundo é dedicado às provas de Matemática e Ciências da Natureza e conta com 5 horas de prova. 

No total, as duas provas contam com 180 questões, nas quais cada área de conhecimento conta com 45 questões. Para ficar mais fácil de se organizar, fique ligado nas matérias que serão cobradas em cada uma das áreas de conhecimento: 

  • Linguagens: Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação.
  • Matemática: Matemática (sim, só essa matéria mesmo).
  • Ciências da Natureza: Química, Física e Biologia.
  • Ciências Humanas: História, Geografia, Filosofia e Sociologia.

Referente à redação cobrada, que segue o modelo dissertativo e argumentativo, o tema só será descoberto no momento da prova – mas calma, pois a seguir vêm as dicas para você arrasar na sua.

O que levar no dia da prova?

Prova Enem 2023

O ENEM é cheio de normas que precisam ser seguidas à risca para que você não perca a chance de fazer a sua prova, como é o caso dos itens que precisam ser levados. Para ficar mais fácil, fizemos uma listinha:

  • Caneta esferográfica PRETA com tubo TRANSPARENTE (não pode mais levar caneta azul).
  • Documento de identificação oficial com foto.
  • Lanche e garrafa de água TRANSPARENTE e SEM RÓTULO, se quiser levar.

É muito comum que os participantes do ENEM levem um lanchinho para comerem durante a prova, que é longa. 

Aqui vai uma dica: se você for levar um lanche, fuja de chocolates e doces ultraprocessados. Optar por sanduíches, frutas, suco ou biscoitos integrais é a melhor opção (sério, dica de quem passou por isso). 

Por fim, tente levar duas canetas esferográficas pretas, assim, se uma falhar, você tem a outra para concluir a prova. Se você for levar só uma, pelo menos teste ela antes de ir para a prova. 

Quais são os conteúdos mais cobrados?

Prova Enem 2023

Para ajudar você a fazer um “intensivão” antes do ENEM 2023, separamos os 5 conteúdos mais cobrados em cada uma das matérias. Confira:

Prova de Linguagens

→ Interpretação textual. 

→ Gramática. 

→ Estruturas textuais.

→ Movimentos literários.

→ Conjugação verbal. 

Prova de Matemática

→ Equações de funções de 1º e 2º grau. 

→ Porcentagem. 

→ Matemática financeira.

→ Razões e proporções.

→ Noções de estatística.

BÔNUS: é sempre bom estudar a Regra de Três (muitas equações podem ser solucionadas com ela).

Prova de Ciências da Natureza

→ Biologia: Biologia Celular, Ecologia, Ecossistema, DNA e RNA, Células Tronco e Clonagem. 

→ Física: Movimento Uniforme e Movimento Uniformemente Variado, Cinemática, Aceleração, Leis de Newton e Energia e Trabalho.→ Química: Ligações Químicas, Forças Intermoleculares, Química Inorgânica, Funções Orgânicas e Reações Orgânicas e Estequiometria. 

Prova de Ciências Humanas:


→ História: Civilização Romana, Civilização Grega, Feudalismo, Absolutismo e Reforma Protestante e Revolução Francesa. 

→ Geografia: Cartografia e Leitura de Mapas, Climas do Brasil e Climas do Mundo, Acordo de Paris e Conferências Ambientais, Aquecimento Global e Efeito Estufa e Bacias Hidrográficas. 

→ Filosofia: Filosofia Clássica e Pré-socráticos, Sócrates e seu legado, Platão e Aristóteles, Filósofos Medievais e Renascimento. 

→ Sociologia: Auguste Comte e o Positivimo, Bauman, Foucault, Cultura Material e Imaterial, Patrimônio Histórico Cultural. 

Agora que você já sabe o que é quase certeza de que vai ser cobrado, veja as dicas para arrasar na redação.

Dicas para a Redação

Alunos na prova Enem 2023

Como prometido, chegou o tão desejado tópico sobre Redação do ENEM.  

Antes de se aprofundar nas dicas, vale lembrar de que a redação nada mais é do que uma “argumentação escrita”, é uma forma de mostrar aos avaliadores que você está por dentro do que está acontecendo no mundo. Daí vem a primeira dica: 

1ª dica: fique atento às tendências e aos assuntos que impactaram o ano de 2023  

É impossível argumentar com fundamento sem conhecer o tema, então bora maratonar sites de notícia e assistir reportagens que foram importantes neste ano.  

2ª dica: estude os temas que caíram nos últimos anos 

Não irá cair o mesmo tema, mas, com certeza, estudar esses temas irá abrir a sua mente para assuntos sociais e que podem cair na prova.  

3ª dica: faça pelo menos 3 redações por semana e as corrija 

Além de estimular o seu senso crítico e argumentativo, corrigir as suas próprias redações irá trazer um olhar mais técnico para você.  

Nossa sugestão é que você escreva a redação em um dia e corrija no outro para o assunto não ser lido no automático.  

4ª dica: divida o seu texto em um esqueleto estratégico 

Nada de deixar tudo para o improviso. Leia o tema da redação, pense em uma estrutura convincente e monte o esqueleto textual sempre se lembrando de seguir: introdução, desenvolvimento e conclusão.  

Na introdução, você irá apresentar a sua tese contextualizando o tema; no desenvolvimento, você irá trazer os seus argumentos apresentando fatos e dados sobre o assunto (escreva pelo menos dois parágrafos); na conclusão, você deverá sugerir uma solução para esse problema.  

5ª dica: mantenha o seu argumento com confiança 

Defenda os seus argumentos com unhas e dentes. Se você duvidar do que está escrevendo e abrir o tópico em mil e um argumentos diferentes, nem você, nem o avaliador irão compreender o seu texto.  

DICA: lembre-se de manter a ciclicidade do seu argumento durante todo o texto. O título deve conversar com todos os parágrafos do texto, inclusive com a etapa de conclusão.  

Esperamos que essas dicas ajudem você a manter a calma e arrasar no ENEM 2023. Você também pode conferir o Blog do Museu WEG para encontrar alguns desses temas e muitos outros assuntos sobre o mundo da ciência.  

DICA BÔNUS: lembre-se de que os portões se abrem às 12 horas e se fecham às 13 horas. Não se atrase!  

Fontes: 

FAESA – Como estudar para o Enem 2023: dicas, conteúdos e redação 
CNN Brasil – Como estudar para o Enem 2023: Veja 10 dicas práticas 
Brasil Escola – O que estudar para o Enem 2023 

20 anos do Museu WEG: uma história de amor pela ciência

Viaje pelos acontecimentos mais marcantes dos 20 anos do Museu WEG e conheça um pouco mais sobre a sua história.

16 de setembro de 2023
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É com muita alegria que nós celebramos hoje os 20 anos do Museu WEG, que vem desempenhando um papel inspirador e educativo, oferecendo uma jornada através da história da WEG, da cultura de Jaraguá do Sul e das maravilhas da ciência e da tecnologia. 

Há duas décadas, o Museu WEG é muito mais do que um museu convencional – é um local onde a história se entrelaça com a inovação. 

Neste conteúdo, você irá explorar a incrível trajetória do Museu WEG de Jaraguá do Sul, confira!

O surgimento do Museu WEG

No dia 16 de setembro de 2003, o Museu WEG surgiu com uma visão audaciosa, movida pela ideia de que ciência, tecnologia e história poderiam se fundir para criar uma experiência única e enriquecedora para a comunidade.

Desde o seu surgimento, busca criar uma conexão entre o passado, o presente e o futuro por meio de exposições interativas e oficinas gratuitas.

O Museu WEG é uma homenagem ao legado deixado pelos três fundadores da WEG: Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus. Graças à motivação deles, a WEG se tornou parte da cultura e da história de Jaraguá do Sul.

Hoje, com 20 anos de existência, o Museu WEG continua como referência em aprendizado, um portal para a imaginação e uma celebração da busca incessante pelo conhecimento. Ele não é apenas um edifício físico, mas sim um monumento ao amor pela ciência.

Conheça os fundadores da WEG

A história do Museu WEG está profundamente entrelaçada aos destinos de três visionários: Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus. 

Em 1961, esses três empreendedores fundaram a Eletromotores Jaraguá, que mais tarde se tornaria a Eletromotores WEG SA. 

Eles não só construíram uma empresa de sucesso, mas também um legado de inovação e excelência. Cada um dos fundadores trouxe sua expertise única para a mesa, e o nome “WEG” foi criado a partir das iniciais de seus nomes. A seguir, conheça um pouco sobre eles.

Werner Ricardo Voigt

Desde pequeno, Werner sempre foi apaixonado pela eletricidade. O seu domínio de conceitos elétricos e a sua habilidade de transformar ideias abstratas em realidades concretas foram a centelha inicial que acendeu a chama da Eletromotores Jaraguá. 

Além de ser apaixonado pela ciência, era um amante da música, sendo um grande clarinetista, o que revelou a sua capacidade de alinhar criatividade e técnica.

Eggon João da Silva

Nascido em Schroeder, cidade vizinha de Jaraguá do Sul, Eggon trazia consigo uma história de trabalho que começou com 13 anos de idade em um cartório jaraguaense. 

A sua experiência em diferentes setores (como bancos e produção de canos de escape para veículos) trouxe uma perspectiva versátil e realista para o empreendimento. 

A visão holística e a sua habilidade de liderar projetos transformaram a Eletromotores Jaraguá em uma potência industrial.

Geraldo Werninghaus

Descendente de uma linhagem de mecânicos, Geraldo nutria um amor pela mecânica desde jovem, tendo aprendido sozinho conhecimentos avançados na arte da mecânica e da fabricação. 

Foi graças aos seus entendimentos de mecânica, engrenagens, motores e processos industriais que a Eletromotores Jaraguá teve a sua ascensão.

A expertise e a paixão por eletricidade, mecânica e empreendedorismo ecoam nos corredores do museu como um lembrete constante da importância de abraçar a inovação e sonhar cada vez mais alto. Você pode saber mais detalhes sobre a vida de cada fundador aqui.

O novo museu

Em 2013, o Museu WEG passou pela reforma que o levou a uma nova era de excelência e inovação. Por causa da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o museu WEG passou a oferecer projetos gratuitos para a comunidade, demonstrando maior compromisso com a educação e a disseminação do conhecimento científico local. 

Depois da reforma, o museu não apenas se renovou, mas também renasceu como o Museu WEG de Ciência e Tecnologia. 

Toda a sua exposição  foi atualizada e aprimorada, assim como suas atrações foram repensadas e a experiência do visitante foi reinventada. 

Como resultado, o espaço se transformou em uma plataforma dinâmica para explorar o mundo fascinante da ciência e da tecnologia de maneira mais profunda e envolvente.

Essa reformulação não foi apenas uma mudança estrutural, foi uma reafirmação do compromisso da WEG em oferecer aos visitantes uma jornada educativa além das expectativas. 

Os visitantes agora têm a oportunidade de não apenas absorverem informações, mas também de se envolverem ativamente com os princípios científicos e as suas aplicações no cotidiano.

Essa mudança transformadora, além de honrar a trajetória da WEG, reflete o compromisso de iluminar o caminho para a próxima geração de inovadores e pensadores.

O impacto do Museu WEG na vida da comunidade

Em duas décadas de existência, o Museu WEG se tornou um ímã para mentes curiosas e apaixonadas pelo mundo da ciência, até agora, já contabilizou mais de 248 mil visitantes e conta com atuação de voluntários apaixonados pelo mundo da ciência. 

Para celebrar esta data tão importante, a Sabrina, Gestora do Museu WEG, compartilhou um pouquinho sobre a sua história conosco: 

“Desde 2009, quando comecei a trabalhar no prédio do Museu, a empolgação já era enorme. […] O meu envolvimento começou especificamente com a relação com a comunidade, mas, com o passar do tempo, fui conhecendo e me interessando cada vez mais pelos assuntos do museu, porque é um assunto instigante que deixa todo mundo entusiasmado.”

Em 2010, tiveram a ideia de iniciar projetos por meio das leis de incentivo, o que enriqueceu ainda mais o repertório e o valor do Museu WEG.

“O primeiro projeto foi escrito em 2011 através da Lei Rouanet e, a partir daí, tudo começou a mudar aqui dentro do museu. A minha relação com ele ficou  muito mais intensa porque eu acabava coordenando esses projetos.”

No projeto da da reforma de 2013, a Sabrina se inteirou ainda mais sobre o acervo e o propósito do Museu WEG de modo geral, atuando como coordenadora geral do projeto.

“Eu falo que o acervo é o coração do museu porque, sem essa preservação da história, não existiria o Museu WEG. Então nós daqui de dentro temos o grande propósito de preservar essa história lindíssima que inspira quem entra. […] as ações educativas ensinam e instigam os visitantes a se interessarem por ciência e tecnologia.  Eu me sinto muito feliz por  trabalhar nesse espaço, dividindo meu tempo entre essa relação com a comunidade, com o cuidado com a história da WEG. Sabemos que não fazemos isso para nós, para o individual, mas sim como preservação para as próximas gerações, porque uma história e conhecimento como a da WEG deve ser compartilhada.”

E conclui:

“O Museu WEG não é apenas um depósito de conhecimento, é uma fábrica de pensamento crítico, inovação e exploração. Ele desperta mentes, alimenta a paixão pelo aprendizado e molda futuros cientistas, engenheiros, líderes e cidadãos conscientes. À medida que celebra 20 anos de excelência, o museu continua a irradiar sua missão de iluminar mentes e guiar o mundo em direção a um futuro mais consciente.”

Visite o Museu WEG!

O Museu WEG é muito mais do que um museu comum. É um testemunho do compromisso com a história, a educação e a transformação. Venha celebrar os 20 anos do Museu WEG! Faça parte desta celebração de conhecimento, inovação e descoberta. 

Fontes:

História – Museu WEG
Fundadores – Museu WEG
Apresentação – Museu WEG

Museu WEG recebe exposição itinerante do Museu de Ciência e Tecnologia da PUC do Rio Grande do Sul

Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia O…

Evento faz parte das comemorações de 20 anos do Museu WEG e o aniversário de 62 anos da Companhia

O Museu de Ciência e Tecnologia da WEG, localizado em Jaraguá do Sul/SC receberá a exposição itinerante “Explorando as Mudanças Climáticas”, elaborada pelo Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. O evento, viabilizado pelo Ministério da Cultura, acontecerá nos dias 16 e 17 de setembro (sábado e domingo), com um total de 10 sessões diárias, cada uma com duração de 45 minutos, com início às 9h.

Esta iniciativa é parte integrante das celebrações do 20º aniversário do Museu WEG, que ocorre no dia 16 de setembro, na mesma data em que a Companhia WEG comemora seus 62 anos de existência.

O tema central desta exposição, “Mudanças Climáticas”, é de extrema relevância nos dias de hoje, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de refletir sobre questões críticas. Durante a exposição, os visitantes terão a chance de adquirir conhecimentos valiosos sobre uma variedade de tópicos relacionados às mudanças climáticas, com vários equipamentos interativos onde o visitante poderá duelar (jogar) entre as fontes de energia renováveis e tradicionais, entender de forma divertida como acontece a Emissão de Carbono, Variação da Temperatura da Terra e muito mais, tornando o aprendizado envolvente e estimulante.

A exposição é acessível a todas as idades, com uma classificação indicativa que permite a participação de crianças a partir de três anos de idade. Portanto, é uma excelente oportunidade para toda a família se envolver nesse importante diálogo que impacta o nosso mundo.

Para participar, basta se inscrever através do link: https://forms.gle/s3pLXJ6AHZZSDHHu9. As vagas são limitadas.

Revolução Científica do século XVII: explorando as transformações de Galileu

Entenda o que foi a Revolução Científica do século XVII, conhecendo Galileu Galilei e suas principais contribuições para a ciência.

O século XVII foi um período de avanços e questionamentos, em que a visão de mundo vigente foi desafiada e novos paradigmas surgiram. 

Galileu Galilei, um dos mais importantes personagens dessa época, destacou-se por suas descobertas e contribuições revolucionárias para a física, astronomia e metodologia científica.

Ele foi pioneiro no uso do telescópio para observar o céu, revelando descobertas surpreendentes, como as fases de Vênus e as luas de Júpiter, que desafiaram as concepções geocêntricas da época. 

Neste conteúdo, exploraremos mais detalhadamente as transformações trazidas por Galileu durante a Revolução Científica do século XVII. Vamos analisar suas principais descobertas, sua influência na astronomia e na física, bem como seu impacto duradouro no método científico.

A Revolução Científica do século XVII

A Europa passou por grandes dificuldades durante o século XVII, que envolviam os desastres deixados pela guerra, a fome, as crises econômicas e a divisão religiosa cada vez mais evidente.

Em contrapartida, nasceu do meio de tudo isso, a curiosidade de diversos estudiosos da época para compreender os segredos do mundo. Durante esse tempo, surgiram importantes descobertas que transformaram nosso entendimento do universo.

A Revolução Científica do século XVII foi um período de mudanças radicais na ciência. Entre as maiores descobertas dessa revolução, destacam-se a observação astronômica precisa, a formulação de leis do movimento e o desenvolvimento do método científico.E é aí que Galileu entra nessa história. Ele é considerado o pai da ciência moderna devido ao seu papel fundamental na consolidação das bases do pensamento científico no fim da Idade Média. 

Quem foi Galileu Galilei?

Desde muito cedo, Galileu Galilei mostrou-se apto à criação de engenhocas, sendo estimulado desde pequeno ao desenvolvimento de seus saberes científicos (já que seu pai desejava que Galileu seguisse no ramo da medicina). 

O primeiro passo dele rumo à nova era científica se deu a sua descoberta de que Aristóteles estava errado em afirmar que a velocidade de queda dos corpos era proporcional ao seu peso. Um pensamento que não era contestado em milênios. 

Galileu mostrou as comunidades científicas da época que nem tudo que havia sido deduzido no passado seria obrigatoriamente uma verdade incontestável, acendendo o fogo da curiosidade no mundo acadêmico.

Ele foi o responsável por grandes avanços em áreas como a astronomia, a física e a matemática. Sua abordagem inovadora e suas descobertas revolucionaram a forma como entendemos o universo.

As principais transformações de Galileu Galilei 

O comportamento de Galileu se assemelha muito ao de outros cientistas de renome da nossa história, buscando a verdade acima da crença e da dedução. Deixou um legado de transformações fundamentais para a compreensão científica. Suas contribuições abrangeram diversos campos do conhecimento. Confira a seguir as principais.

Observações astronômicas

Galileu construiu seu próprio telescópio e realizou observações astronômicas inovadoras. Essas observações contrariaram as antigas concepções geocêntricas e abriram caminho para a compreensão do sistema solar, como:

→ O fato de que sempre se via a mesma face da Lua e que ela era moldada por crateras.

→ A certeza de que Júpiter tinha seus próprios satélites.

→ A confirmação de que Saturno possuía anéis o envolvendo. 

→ O fato de que o sol sempre rotacionava por seu eixo.

→ E, por fim, que Vênus e Marte possuíam suas próprias fases. 

Leis do Movimento

Galileu formulou leis fundamentais sobre o movimento, as quais foram a base para os estudos posteriores de Isaac Newton. Ele demonstrou que um objeto em movimento, impulsionado por uma força, só para devido ao atrito causado por forças externas. 

Além disso, suas pesquisas sobre queda livre contestaram as ideias aristotélicas, mostrando que a velocidade da queda não era influenciada pelo peso dos objetos. 

Queda livre

Galileu realizou experimentos para estudar a queda livre do corpo, onde ele defendeu que a velocidade da queda de objetos diferentes seria sempre a mesma, sendo afetada apenas pela resistência do ar aplicada a cada um deles. 

Essa descoberta desafiou as antigas concepções sobre a gravidade e abriu caminho para a compreensão mais precisa dos fenômenos físicos. 

Método científico

Galileu Galilei foi um cientista revolucionário que introduziu o método científico como uma forma sistemática de investigação. Antes de Galileu, a ciência era muitas vezes baseada em suposições e crenças, sem uma abordagem estruturada para testar e comprovar ideias.

O método utilizado por Galileu Galilei mudou a forma como as próximas gerações compreendiam a ciência: o Método Experimental, também conhecido como Método Científico. 

Galileu introduziu o método científico como uma abordagem sistemática para a investigação científica. Seu método, baseado em observação, experimentação e formulação de teorias, trouxe rigor e objetividade ao processo científico. 

Graças ao método científico de Galileu, a ciência moderna se tornou uma disciplina confiável, capaz de investigar e compreender os fenômenos naturais com base em evidências sólidas.

A importância das contribuições de Galileu para a ciência moderna

As contribuições de Galileu Galilei foram extremamente importantes para a ciência moderna. Ele trouxe uma abordagem inovadora que mudou completamente a forma como a ciência era compreendida e conduzida.

Galileu aprimorou a forma como fazemos observações, tornando-as mais precisas e detalhadas, permitindo que o funcionamento do universo fosse entendido de uma melhor forma. 

A sistematização da concepção de ciência possibilitou que a verdade prevalecesse no mundo científico, dando um novo rumo às pesquisas sobre o movimento e diversos outros saberes. 

Suas teorias eram baseadas em evidências empíricas, ou seja, em informações concretas e observáveis. Isso contrastava com as concepções antigas que se baseavam principalmente em argumentos filosóficos. 

Sua observação casada com experimentação e formulação alcançou a construção de artefatos tecnológicos capazes de medir e calcular o fluxo dos fenômenos naturais, o que constitui a ciência moderna. 

Seu legado continua a influenciar cientistas e pesquisadores, inspirando-os a buscar a verdade por meio de métodos científicos confiáveis.

Você tem curiosidade sobre assuntos como este? Dê uma espiada no blog do Museu WEG e encontre mais conteúdos dedicados a cientistas famosos de nossa história.  

Fontes:

Transformação de Galileu – Infopédia
As transformações de Galileu – UFSC
Galileu, protagonista da revolução científica – National Greographic

Hidrostática: entenda os princípios de Pascal e Arquimedes e o teorema de Stevin

Conheça os conceitos de hidrostática e mergulhe nos princípios de Pascal e Arquimedes e o teorema de Stevin.

10 de agosto de 2023
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hidrostática, ramo da física dedicado ao estudo dos fluidos em equilíbrio, oferece um olhar fascinante sobre os fenômenos que ocorrem no mundo líquido ao nosso redor. 

Compreender os princípios fundamentais por trás desses fenômenos nos permite desvendar desde a pressão exercida por fluidos confinados até a flutuabilidade dos objetos imersos.

Neste post blog, vamos explorar os conceitos fundamentais da hidrostática, além de compreender os princípios de Pascal e Arquimedes e o teorema de Stevin. Prepare-se para mergulhar nesse universo de conhecimento.

O que é hidrostática?

A hidrostática é um ramo da física que estuda os fluidos em repouso, ou seja, quando não há movimento. 

É graças a ela que é possível compreender o comportamento de líquidos e gases sob diferentes condições.

Para entender a hidrostática, é preciso compreender os seguintes conceitos: pressão, transmissão de pressão em fluidos, empuxo e variação.

Conceitos principais da hidrostática

Mergulhando mais afundo no conceito de hidrostática, nos deparamos com alguns termos de grande relevância para o estudo desta temática e, para ficar mais fácil o seu entendimento, explicaremos a seguir, de forma simples, o que significa cada um.

1. Pressão

A pressão é a força exercida por um fluido sobre uma determinada área. De forma resumida, a pressão é como uma força “espalhada”, onde a área aplicada é totalmente influente na quantidade de força sentida. 

Imagine que você esteja empurrando uma das paredes de uma piscina de criança, como a área é pequena, a pressão será ainda maior. Porém, se você empurrar a parede de uma piscina olímpica, a pressão se tornará muito menor. 

Na prática, a pressão é a força que um fluido (como a água ou o ar) exerce sobre uma área específica. Para calcular a pressão, você divide a força aplicada pela área em que ela atua. Quanto maior a força exercida ou menor a área, maior será a pressão.

Esse conceito é essencial para áreas como a engenharia hidráulica, possibilitando a projeção de sistemas mais eficientes e seguros que possibilitem transmitir força e controlar movimentos.

2. Transmissão de pressão em fluidos

Imagine que você tem um balão cheio de água e você pressiona uma parte dele com o dedo. 

Você perceberá que a pressão que exerceu não fica apenas no ponto em que você tocou, mas se espalha por todo o balão. Isso ocorre porque a pressão em um fluido é transmitida igualmente em todas as direções.

Um exemplo prático da utilização deste conceito está na construção de barragens. Quando a água enche o reservatório, ela exerce uma pressão hidrostática sobre as paredes da barragem. 

Graças à transmissão de pressão, essa pressão hidrostática é distribuída de maneira uniforme por toda a estrutura da barragem. 

Isso reforça que este princípio é fundamental na engenharia civil, especialmente na construção de barragens, garantindo a segurança e estabilidade dessas estruturas.

3. Empuxo

Sabe quando você pula na piscina e é “puxado” para cima? Isso é o empuxo. 

O empuxo depende de duas coisas: a densidade do fluido e o volume de fluido que o objeto desloca. Quanto maior a densidade do fluido, maior será o empuxo. Isso significa que quanto mais do objeto estiver imerso no fluido, maior será o empuxo.

Um exemplo prático do empuxo é o comportamento dos objetos flutuantes em um líquido, como um barco navegando sobre a água. 

O barco é projetado para ter um formato que empurra uma grande quantidade de água para baixo enquanto flutua. O empuxo que a água exerce sobre o barco ajuda a mantê-lo flutuando, mesmo sendo um objeto pesado.

4. Variação

A variação de pressão ocorre quando há diferença de pressão entre dois pontos em um mesmo fluido que está parado. Essa diferença de pressão é diretamente proporcional à diferença de altura vertical entre esses pontos e à densidade do fluido. 

Imagine um cano com água dentro. Se tivermos um ponto mais alto no cano e outro mais baixo, haverá uma diferença de altura entre eles. 

Essa diferença de altura influencia diretamente na diferença de pressão entre os dois pontos. Quanto maior a densidade do fluido, maior será a variação de pressão entre os pontos.

Na prática, a variação de pressão é aplicada em sistemas hidráulicos, que são sistemas que utilizam líquidos para transmitir força e energia. 

Agora que você já está por dentro dos principais conceitos de hidrostática, vamos entender os famosos princípios e o teorema deste tema.

Princípio de Pascal

O Princípio de Pascal nos diz que quando aplicamos pressão em um fluido que não pode ser comprimido, essa pressão é transmitida igualmente para todas as direções.

Isso significa que qualquer mudança de pressão aplicada em um ponto de um fluido confinado se propaga igualmente em todas as direções, sem perdas significativas. 

Esse princípio é fundamental para entender o funcionamento de sistemas hidráulicos, como freios de carros, macacos hidráulicos e prensas, que se baseiam na transmissão da pressão para gerar força e movimento.

A pressão se propaga uniformemente em todas as direções, o que se resume na seguinte fórmula: 

P₁ / A₁ = P₂ / A₂

NOMENCLATURA

P₁ = Pressão aplicada na primeira área

A₁ = Área correspondente à primeira pressão aplicada 

P₂ = Pressão resultante na segunda área

A₂ = Área correspondente à segunda pressão resultante

O Princípio de Pascal desempenha um papel crucial em nossa compreensão da pressão e sua aplicação prática na criação de máquinas e dispositivos úteis em várias áreas industriais.

Princípio de Arquimedes

O princípio de Arquimedes, estabelece que um objeto imerso em um fluido recebe um empuxo verticalmente para cima, igual ao peso do fluido deslocado pelo objeto. Em outras palavras, o princípio explica por que um objeto flutua ou afunda em um fluido. 

Se o peso do objeto for menor do que o empuxo exercido pelo fluido, o objeto flutua. Caso contrário, o objeto afunda. Ele é fundamental para entender a flutuação de barcos, o funcionamento de submarinos e até mesmo o equilíbrio do corpo humano imerso na água.

Sabe aquela sensação de flutuar que você sente ao entrar em uma piscina? Este é o empuxo agindo em você. A fórmula que representa essa força é:

E = ρ * V * g

NOMENCLATURA

E = Empuxo 

ρ = Densidade do fluido 

V = Volume de fluido deslocado pelo objeto 

g = Aceleração da gravidade 

Este princípio é aplicado em diversas áreas, como na construção de navios e submarinos, pois nos ajuda a entender como essas estruturas flutuam e se movimentam na água.

Teorema de Stevin

O teorema de Stevin, descreve a relação entre a pressão hidrostática e a altura de um fluido em repouso. Segundo ele, a pressão exercida por um fluido em um ponto depende apenas da altura do fluido acima desse ponto, e não do formato do recipiente ou da área de superfície. 

Em outras palavras, a pressão aumenta proporcionalmente à profundidade do fluido. Isso significa que quanto maior a altura do fluido, maior será a pressão exercida. 

O teorema de Stevin é importante para entender fenômenos como a pressão atmosférica, o funcionamento de barragens e o equilíbrio de líquidos em recipientes conectados em diferentes alturas. Essa relação pode ser expressa pela fórmula:

ΔP = ρ * g * Δh

NOMENCLATURA

ΔP = Variação da pressão

ρ = Pressão absoluta 

g = Gravidade 

Δh = Variação de altura

Um grande exemplo do Princípio de Stevin aplicado é o sistema hidráulico das casas. 

Para continuar aprofundando seus conhecimentos, não deixe de procurar pela palavra-chave “ENEM” em nosso blog, onde você encontrará mais conteúdos relevantes sobre física e outros assuntos cobrados nos vestibulares.

Continue explorando o blog do Museu WEG e desvende os segredos da ciência e da tecnologia. Ainda não está seguindo o Museu WEG no Instagram? Siga agora.

Fontes:

Hidrostática – Brasil Escola
Hidrostática – Toda matéria
Hidrostática – Conceitos, Stevin e Pascal

Conheça as Leis de Kirchhoff e aprenda como aplicá-las

Conheça os conceitos dos circuitos elétricos nas leis de Kirchhoff e explore a Lei dos Nós e a Lei das Malhas com exemplos práticos.

Quem está com a curiosidade a mil para descobrir os segredos elétricos por trás dos circuitos levante a mão o/. 

Se está procurando entender de modo simples e descomplicado as Leis de Kirchhoff para fazer sucesso no ENEM (ou só para adquirir mais conhecimento), este conteúdo é para você.

Antes de entrarmos no tema central, primeiro, você precisa entender um pouco sobre Circuitos Elétricos. Confira.

O que são Circuitos Elétricos?

Quando você pensar em circuitos elétricos, lembre-se de que são componentes eletrônicos (como capacitores e fontes de energia) nos quais todos estão conectados e prontos para gerar uma corrente elétrica. 

Existem dois tipos de circuitos principais: os em série e os em paralelo. 

Nos circuitos em série, os componentes são tipo um trenzinho, ficam um depois do outro, e a corrente elétrica passa por todos em sequência.

Já os circuitos em paralelo são diferentes. Neles, os componentes são tipo aqueles amigos inseparáveis, sempre lado a lado e que dividem tudo (neste caso, a corrente elétrica). 

Agora que você já sabe o que é um circuito elétrico, vamos conhecer um pouquinho Gustav Kirchhoff.

Quem foi Kirchhoff?

Gustav Kirchhoff foi um renomado físico e cientista alemão que nasceu no século XIX, na cidade de Königsberg, que teve uma contribuição significativa para o campo da física, especialmente no estudo da eletricidade e do magnetismo. 

Kirchhoff é conhecido por formular as Leis de Kirchhoff, que são fundamentais no entendimento e na análise de circuitos elétricos. Mas não é só por isso que ele é tão importante para o mundo da física e da ciência. 

Ao longo da sua carreira, fez importantes descobertas na área da física, sendo responsável por estabelecer conceitos fundamentais sobre a corrente elétrica e a lei da conservação da carga. 

Além disso, em parceria com Robert Bunsen, ele desenvolveu o espectroscópio, um instrumento que ajudou a identificar elementos químicos por meio de suas linhas espectrais.

Quais são as Leis de Kirchhoff?

As Leis de Kirchhoff são dois princípios básicos que regem o comportamento das correntes elétricas em um circuito. Em outras palavras, elas são como os detetives do mundo elétrico investigam as correntes e as tensões em um circuito. 

Sabe aquele momento em que você se pergunta como a eletricidade se comporta e como você pode realmente entender isso? É aí que as Leis de Kirchhoff entram em cena.

A primeira lei, também conhecida como Lei dos Nós, estabelece que a soma das correntes que entram em um nó de um circuito é igual à soma das correntes que saem dele.

Ou seja, a carga elétrica é conservada em um ponto de conexão entre os elementos do circuito como se fossem um “vai e vem” das correntes. 

Já a segunda lei, a Lei das Malhas, até poderia ser chamada de a “lei do equilíbrio” já que ela diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em um percurso fechado de um circuito sempre será igual a zero.

Isso significa que toda a energia que a fonte de alimentação fornece é exatamente a mesma energia que os componentes do circuito consomem. É como se fosse uma balança perfeita na qual a energia entra de um lado e sai pelo outro sem sobrar nem faltar nada. 

Exemplos práticos das Leis de Kirchhoff

Chegou a hora de você ver um exemplo de cada uma das Leis de Kirchhoff para tudo ficar mais claro.

Exemplo da Lei dos Nós

Imagine um circuito simples com três resistores ligados em série em que existem as correntes I1, I2 e I3 passando pelos resistores. 

Segundo a Lei dos Nós, a soma das correntes que chegam ao ponto de conexão dos resistores tem que ser igual à soma das correntes que saem dali.

Então, na linguagem da elétrica, a equação fica assim:

I1 = I2 + I3

Exemplo da Lei das Malhas

Imagine um circuito em formato de triângulo, com três resistores (R1, R2 e R3) em cada uma das pontas. 

Cada resistor desses tem sua própria corrente elétrica (I1, I2 e I3). Como a Lei das Malhas nos diz que a soma das diferenças de potencial elétrico em cada caminho fechado do circuito precisa ser igual a zero, elas precisam se equivaler.

Nesse caso, seguindo o sentido horário, a primeira malha terá a seguinte equação:

(R1 x I1) – (R2 x I2) = 0

Já a segunda malha, a equação ficará:

(R2 x I2) – (R3 x I3) = O 

Para fechar o circuito, a terceira malha terá a equação:

(R3 x I3) – (R1 x I1) = 0 

Com a Lei das Malhas, é possível desvendar os mistérios de cada circuito mais complexo entendendo como a energia elétrica se comporta em cada componente. 

Tem dúvida sobre mais algum assunto cobrado no ENEM? Aqui no blog do Museu WEG, você encontra tudo que precisa para se preparar para a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 

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Fontes:
Gustav Robert Kirchhoff – SO Física
Leis de Kirchhoff – Brasil Escola
Leis de Kirchhoff em Física – Descomplica

ChatGPT na educação: entenda quais são as possibilidades e os impactos dessa IA

Descubra como o ChatGPT na educação pode auxiliar no aprendizado em geral.

A inteligência artificial vem transformando a educação das mais diferentes maneiras; ela auxilia na hora de personalizar o ensino, oferece feedbacks imediatos e é uma ótima aliada se for utilizada corretamente.

Depois dos smartphones e das casas inteligentes, a tecnologia evoluiu ainda mais, alcançando criações que antes eram consideradas impossíveis, como é o caso do ChatGPT. 

No entanto, ela deve ser utilizada de maneira responsável e ética na educação. Neste conteúdo, você saberá o que é, como usar o ChatGPT na educação e como ele pode ser aplicado na realidade educacional. 

O que é o ChatGPT?

O ChatGPT é uma tecnologia de inteligência artificial criada pela OpenAI, uma empresa norte-americana que promove o avanço da inteligência artificial de maneira benéfica para a humanidade buscando manter a ética e a segurança dos usuários. 

Também conhecido como Generative Pre-trained Transformer, o ChatGPT é um modelo de linguagem baseado em inteligência artificial, seguindo a arquitetura GPT-3.5 e buscando garantir uma interação mais natural com seus usuários.

De modo resumido, o ChatGPT é como se fosse uma espaçonave de última geração dedicada à exploração do Universo. Ao entrarmos nela (ao acessarmos a plataforma) podemos encontrar conhecimentos limitados dos mais variados assuntos.

Quais são os impactos do ChatGPT na educação?

Como toda biblioteca de informações (como o Google e a Barsa, por exemplo) o ChatGPT tem tudo para auxiliar o ensino atual, tanto da visão de professores quanto de alunos. 

Claro, ele não substitui o ensino e a estruturação educacional de um profissional formado e com experiência na função, mas ele pode auxiliar no dia a dia.

Ele pode ser usado como uma ferramenta de apoio para estudantes e professores auxiliando os alunos a tirarem dúvidas, fornecerem explicações extras sobre o que foi trabalhado em sala de aula e trazendo exemplos práticos da realidade de cada aluno. 

Além disso, pode ajudar na prática de habilidades textuais ao propor exercícios e corrigir textos. Tudo que você precisa saber é como perguntar as coisas para ele.

Porém, ele também causa impactos negativos ao ser associado com a educação. Como é uma inteligência artificial, ele não pode ser um substituto de interações humanas nem de conhecimentos adquiridos com a prática. 

Como facilita a busca de informações em minutos, é muito comum que ele gere uma dependência em seu usuário, diminuindo assim a participação ativa dos alunos nas aulas; por isso, é importante orientar que ele é uma ferramenta de auxílio para as aulas.

Como usar o ChatGPT de modo benéfico para a educação?

Existem várias práticas benéficas do ChatGPT na educação que você aplicar nos seus estudos ou na sala de aula, veja a seguir quais são elas:

  • Ferramenta de suporte: auxiliando o aprendizado com informações adicionais e exemplos práticos.
  • Correção 24 horas por dia: não que o ChatGPT substitua a correção de um professor, mas sabe quando você está fazendo seus deveres, precisa de ajuda e não tem para quem perguntar? Ele pode lhe ajudar com algumas dessas dúvidas.
  • Estímulo da criatividade: criatividade é saber transformar o que já se sabe em algo diferente, e nada melhor do que adquirir conhecimento por meio de atividades de escrita criativa. 

Já está seguindo o Museu WEG no Instagram? Lá você sempre encontrará conteúdos fresquinhos sobre a ciência e o mundo da tecnologia. Você também pode acessar o blog do Museu WEG e conferir mais matérias como esta. 

Fontes:
Conheça o ChatGPT e suas possibilidades de uso na Educação – Nova Escola
Quais os impactos do ChatGPT e da Inteligência Artificial na Educação? – IFSC
ChatGPT na educação – Brasil Escola