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Como ser mais sustentável em 2022?

Você pode começar a ser mais sustentável ainda hoje.

É comum associar a palavra “sustentabilidade” às ações de grandes empresas, governos e políticas ambientais. Existe a impressão de que, perto delas, o impacto individual é insignificante. Mas isso não é verdade!

A soma das nossas ações pode trazer benefícios enormes. Como cidadãos, podemos escolher ser mais sustentáveis e contribuir com o que está ao nosso alcance, ajudando a construir um mundo melhor para as futuras gerações. 

Quando um novo ano se inicia, sentimos uma carga extra de energia e vontade de mudar o mundo. Que tal aproveitar o momento e pôr em prática alguns hábitos mais sustentáveis?

Você pode começar a ser mais sustentável ainda hoje. Confira as nossas dicas!

Principais dicas para ser mais sustentável

Grandes mudanças podem nos deixar um pouco receosos, mas, quando pensar em como ser mais sustentável, tenha em mente que pequenos hábitos diários fazem toda a diferença.

Abaixo, listamos os principais hábitos que você pode ter como inspiração para uma vida mais sustentável. 

Priorize materiais reutilizáveis na cozinha

Materiais descartáveis podem ser substituídos por reutilizáveis. É o caso do copo plástico ou da embalagem do seu lanche, eles ficam na natureza por centenas de anos, e boa parte vai parar nos oceanos. Quanto mais consumimos, mais o volume desse resíduo cresce.

Um exemplo: se você passar um cafezinho por dia, em um ano, serão mais de 300 coadores e 300 copinhos que deixarão de ir para o lixo, vindo somente de você! 

Opte por soluções simples como: substituir o copo plástico por copo reutilizável, utilizar sacolas retornáveis (ecobags), comprar produtos a granel, trocar o coador de café descartável por opções de cerâmica, inox ou tecido. 

Separe o lixo

Quando resíduos orgânicos se misturam com o lixo reciclável, muitos materiais acabam sendo inutilizados.

Não é difícil fazer a separação do lixo na sua casa: reserve um cesto para o material seco (vidros, plásticos, latas, papéis, embalagens longa vida etc.) e um cesto para os chamados resíduos úmidos, como restos de comida.

Esse é um processo muito simples e que facilita todo o processo de reciclagem, além do trabalho dos catadores que separam e vendem esse tipo de material.

Economize água

Se quisermos ter água potável por mais tempo, precisamos economizar, e não é difícil. Evite banhos demorados e feche a torneira enquanto se ensaboa ou escova os dentes. 

Evite também lavar calçadas e carros com água escorrendo pela mangueira, opte por um balde para fazer isso. Acumule a roupa e lave-as de uma só vez para otimizar a água na máquina de lavar.

Outra dica é identificar e verificar se há vazamentos em casa. Uma torneira pingando uma gota por segundo pode desperdiçar 46 litros de água em um dia. Então, fique atento!

Ilumine-se com consciência

Troque as lâmpadas da sua casa pelas ecológicas. A iluminação de LED, por exemplo, tem maior durabilidade e apresenta uma economia de energia de 88% em relação às lâmpadas incandescentes.

As lâmpadas fluorescentes também são mais econômicas e duram de 6 a 10 vezes mais do que as incandescentes. Veja mais sobre os tipos de lâmpadas clicando aqui.

Olhe com carinho para seu guarda-roupas

Investir em peças duráveis e atemporais é uma ótima dica para comprar roupas e ser mais sustentável, assim você utilizará a peça por mais vezes.

Cuide das peças que você tem. Reforme, troque, revenda, doe, compre também em brechós. Dessa forma, o ciclo da roupa será o mais longo possível. 

Experimente novos meios de transporte

Sabemos que o automóvel é um facilitador. Mas, sempre que possível, procure alternativas para chegar ao seu destino.

Vale caminhar, pedalar, pedir carona a um amigo ou utilizar transportes coletivos.

Deixar o carro em casa ajuda a reduzir a emissão de gases do efeito estufa, e você ainda economiza com o combustível e contribui para melhorar o trânsito.

Inspire outras pessoas

Por último, mas não menos importante, inspire outras pessoas! Atitudes são contagiantes, por meio do seu exemplo, outras pessoas terão vontade de cuidar do meio ambiente também.

Aqui no Museu WEG queremos ser um exemplo disto. Por isso, hoje o nosso consumo de energia vem de painéis solares e o próximo passo é um sistema de captação da água da chuva, falaremos mais sobre ela no decorrer do ano!

Nada é mais reconfortante do que ter consciência de que estamos fazendo a nossa parte e incentivando outras pessoas a fazerem o mesmo. Seja parte da mudança que você quer ver no mundo! Comece a ser mais sustentável ainda hoje.

Gostou do nosso conteúdo sobre sustentabilidade? Continue no blog e descubra 06 inovações tecnológicas a favor do meio ambiente.

O que é mata ciliar, a importância de preservá-la e reconstituí-la

As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio do meio-ambiente.

As matas ciliares são fundamentais para o equilíbrio do meio-ambiente. São florestas, ou outros tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d’água e represas. Elas oferecem proteção para as águas e o solo, reduzindo o acúmulo de terra, areia e detritos em geral, o que ajuda a manter a qualidade da água e impede a entrada de poluentes. Ela também está ligada às mudanças climáticas e à preservação da fauna e flora. 

A mata ciliar se torna diretamente responsável pelas mudanças climáticas do mundo porque, durante seu crescimento, absorve e fixa dióxido de carbono, um composto químico de extrema importância para a realização da fotossíntese, processo que é vital para a manutenção dos seres vivos. Além disso, as matas ciliares também possibilitam que as espécies (tanto da flora quanto da fauna) possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região. 

O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como são os cílios para nossos olhos.

Quais as causas da degradação das matas ciliares?

O processo de urbanização é uma das principais causas da degradação das matas ciliares. O fato provoca o aparecimento de pragas e doenças na lavoura, além de outros prejuízos econômicos às propriedades rurais, e ainda reduz a erosão das margens, o que gera acúmulo de detritos que prejudicam a vida aquática e a qualidade da água para o uso e consumo humano.

Outra razão da destruição das matas ciliares é a pastagem. A maior umidade das várzeas e beira de rios permite o melhor desenvolvimento de pastagens na estação da seca. Por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples, substituindo a mata ciliar pelo pasto.

O desmatamento e as queimadas são outras causas. Um exemplo disso é a Amazônia que sofre, ainda hoje, um processo de diminuição contínua da mata ciliar. O efeito das queimadas também leva ao empobrecimento progressivo do solo.

Leia também: Como é produzida a energia a partir da biomassa, matéria orgânica, de origem vegetal ou animal?

Preservando e reconstituindo a mata ciliar

O Código Florestal Brasileiro, Lei Nº 4.771/65, considera as matas ciliares como Áreas de Preservação Permanente (APPs). A recuperação de áreas degradadas é prevista em leis federais e estaduais. A preservação da natureza é o manejo do uso humano da natureza e compreende a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural.

A forma de restauração de mata ciliar de mais baixo custo é a regeneração natural, entretanto, é normalmente um processo lento. Se o objetivo é formar uma floresta em área ciliar, em um tempo relativamente curto, visando à proteção do solo e do curso d’água, determinadas técnicas que aceleram a sucessão ecológica podem ser adotadas.

Quanto mais degradada a mata ciliar estiver, maior intervenção humana será necessária, pois a capacidade de regeneração pode estar comprometida. Portanto, é preciso avaliar as condições da área degradada antes de decidir o melhor modo de recuperar e conservar. Essa escolha depende de vários fatores, entre eles: as pessoas envolvidas na recuperação, o grau de degradação da mata ciliar, a existência (ou não) de outras matas semelhantes na região e a distância entre elas e os recursos financeiros disponíveis.

Após a análise dos fatores, o método é escolhido. A seguir estão alguns métodos de recuperação que podem ser aplicados em matas ciliares degradadas.

  1. Plantio total: plantio de todos os indivíduos florestais em espaçamento uniforme por toda a área a ser recuperada.
  2. Enriquecimento: plantio de alguns indivíduos florestais para aumentar a diversidade das espécies pré-existentes.
  3. Regeneração natural: condução das condições ambientais para que a floresta regenere por si só.
  4. Nucleação: combinação de elementos, tanto do meio biótico quanto do físico, que visa proporcionar condições de nichos de regeneração e melhoria da conectividade da paisagem, atuando como base para favorecer a sucessão ecológica.
  5. Sistemas agroflorestais (SAF): sistemas de uso e ocupação do solo em que plantas lenhosas perenes são manejadas em associação com plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas, culturas agrícolas, forrageiras e/ou em integração com animais.

Viu como as matas ciliares são importantes? Elas possuem um conjunto de funções extremamente relevantes para a qualidade de vida das populações locais, da bacia hidrográfica, e para a conservação da diversidade de animais e plantas (terrestres e aquáticas) – por isso, devem ser preservadas. Já que o assunto é natureza, você sabe quais elementos naturais são fontes de energia? Clique aqui para conhecer!

6 inovações tecnológicas a favor do meio ambiente

Existem milhares de pessoas preocupadas em desenvolver técnicas para ajudar nosso ecossistema.

Estamos longe de alcançar um planeta ecologicamente sustentável e, nesta busca, muito se fala sobre sustentabilidade para construir um mundo melhor para as futuras gerações. A tecnologia tem um papel importantíssimo nisso – e existem milhares de pessoas preocupadas em desenvolver técnicas para ajudar nosso ecossistema, investindo em desenvolvimento sustentável e buscando maneiras de utilizar o meio ambiente sem esgotar seus recursos naturais.

O ser humano é realmente uma criatura inovadora e muitos trabalham buscando soluções para melhorar nosso dia a dia e salvar nosso planeta. Essa inquietude ajuda a solucionar problemas antigos e outros que ainda estão por vir, a tecnologia nem sempre é um aparelho moderno, ela também pode ser uma nova técnica, processo, método ou instrumento que facilite, ou mude algo, no nosso cotidiano. Conheça a seguir 06 inovações tecnológicas a favor do meio ambiente.

1. Flores robóticas impressas em 3D

Talvez você já tenha lido em algum lugar que as abelhas estão desaparecendo a uma velocidade sem precedentes. E isso é verdade. As abelhas estão sofrendo devido a diversas doenças, ácaros ectoparasitas, mudanças climáticas, pesticidas e fragmentação de seus habitats.

O cenário é preocupante porque o declínio desses pequenos insetos voadores afeta diretamente a biodiversidade e a produção global de alimentos. Abelhas são uma parte vital do ecossistema – são elas que mantêm nossas plantas polinizadas.

Preocupado com a situação das abelhas em todo o mundo, o artista Michael Candy desenvolveu o Synthetic Pollenizer, um método inovador de polinização artificial. O sistema usa flores robóticas impressas em 3D para atrair os insetos e também conclui a fecundação das plantas com eficiência e segurança. Sem perceber a diferença para uma flor normal, os insetos bebem o néctar e transportam os grãos de pólen a outras flores, concluindo o processo de fecundação.

O Synthetic Pollenizer é equipado com pólen, néctar, pétalas impressas em 3D e um estame (órgão masculino das plantas que produzem flores) sintético. A estrutura é conectada a uma rede complexa de motores e tubos, que empurram uma solução de néctar artificial até a superfície das flores para, então, convidar as abelhas e iniciar o processo de de polinização.

2. Autodestruição eletrônica

Você já parou para pensar qual é o destino de celulares, tablets, notebooks e demais dispositivos eletrônicos, quando não possuem mais uso? A tecnologia faz com que os aparelhos eletrônicos sejam substituídos por outros mais modernos com muita rapidez. E, geralmente, as pessoas não sabem o que fazer com esses aparelhos ‘antigos’ e fazem o descarte em locais impróprios. Pensando nisso, alunos e professores da Universidade do Iowa, nos Estados Unidos, criaram um mecanismo de autodestruição, que faz com que os aparelhos desapareçam quase instantaneamente – o “botão” de autodestruição pode ser acionado por calor ou por controle remoto.

A equipe já conseguiu criar alguns diodos de emissão de luz que podem ser destruídos automaticamente, mas o que eles querem fazer é mais complexo, como criar um cartão de crédito que é dissolvido em caso de perda – exigindo apenas um sinal remoto, que poderia ser enviado de um smartphone. Apesar de ainda estarmos longe disso, planos mais ambiciosos vão desde os smartphones autodestrutíveis até aplicações militares. 

3. Chaminés não poluentes

Segundo estimativas, a poluição na China é responsável por causar cerca de 350 a 400 mil mortes prematuras todos os anos. Preocupados com a situação, iniciativas vêm surgindo para reduzir esses índices. Um exemplo disso é que o país construiu uma enorme chaminé de 60 metros em Xi’an, uma das cidades mais poluídas.

Apesar de parecer somente uma chaminé tradicional, a estrutura foi projetada para atuar como um sistema de purificação do ar externo, filtrando partículas nocivas e soprando ar limpo no céu. O design aproveita o aquecimento solar para aquecer as partículas poluentes na base da chaminé.

4. Fazendas solares flutuantes

Essa tecnologia desenvolvida por engenheiros norte-americanos pode ser utilizada para evitar a evaporação da água de represas e ainda gerar energia. Um exemplo disso foi que uma empresa japonesa apresentou duas fazendas solares flutuantes, construídas na cidade de Kato, no Japão. A primeira gera 1,7 MWh (megawatts/hora), e a segunda gera 1,2 MWh – o suficiente para abastecer cerca de 1.000 casas. Segundo a empresa, além de evitar a perda de água das lagoas pela evaporação, painéis solares instalados sobre a água produzem mais energia por causa do efeito de resfriamento induzido pela água – já que as células solares operam de forma mais eficiente em temperaturas mais baixas.

5. Brinquedos feitos de materiais biodegradáveis

O plástico usado em brinquedos infantis vem prejudicando muito o meio ambiente. Esse material é capaz de permanecer em aterros sanitários durante séculos ou mesmo sobreviver nos oceanos por milhares anos, prejudicando o ecossistema e fazendo mal os animais marinhos.

Sabendo da contribuição com o problema – e sendo uma das maiores produtoras de blocos de plástico coloridos todos os anos –, a empresa LEGO lançou uma nova linha feita inteiramente de materiais biodegradáveis. Os novos brinquedos são “tecnicamente idênticos” à versão tradicional, possuindo a vantagem de poluir menos o planeta.

Esses brinquedos de materiais biodegradáveis são feitos a partir de um processo que transforma a cana-de-açúcar em plástico vegetal. O composto é macio ao toque e ecologicamente correto, possuindo a mesma qualidade ou aparência dos já conhecidos bloquinhos de montar.

6. Compostagem doméstica

Esta técnica você pode fazer em casa! A compostagem doméstica é um grande exemplo de tecnologia tradicional, e é bem simples de construir: normalmente, são 3 caixas plásticas sobrepostas com uma torneira acoplada, preenchidas com terra e minhocas, e nada além disso. A estrutura serve para reduzir a quantidade de lixo orgânico descartado e reaproveitá-lo, transformando-o em adubo para hortas ou demais cultivos.

Estima-se que, com a compostagem residencial, seja possível reduzir até 70% do lixo orgânico gerado em casa. Cascas de frutas e legumes, talos, folhas de verduras, folhas secas, alimentos cozidos, borra de café, entre outros resíduos, podem ser depositados na composteira e reaproveitados. E já que o assunto é reaproveitar o lixo, você conhece a tecnologia que a WEG desenvolveu para gerar energia a partir de Resíduos Sólidos Urbanos

Viu só? Essas são só algumas das milhares de inovações tecnológicas usadas em favor do meio ambiente. Os avanços obtidos nessa área também ajudam na preservação do planeta e criam novos empregos todos os anos. Ah! Mas uma coisa é certa: de nada adiantam tantas invenções maravilhosas se cada um não fizer sua parte. Dificilmente a tecnologia sozinha irá dar conta de reverter todos os danos ambientais, é nosso dever cuidar do nosso lar e do nosso meio ambiente. Seja consciente! 

Poluição tecnológica: qual é o destino de celulares, tablets, notebooks e demais dispositivos?

Você já parou para pensar que a proliferação dos dispositivos digitais está se tornando um problema para o planeta?

Você já parou para pensar que a proliferação dos dispositivos digitais está se tornando um problema para o planeta? Atualmente, o Brasil produz 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico por ano, e a reciclagem existente não é suficiente, pois uma pequena porcentagem tem descarte adequado. Os resíduos eletrônicos contêm elementos como cádmio, chumbo, antimônio, níquel ou mercúrio, por isso, encontrar soluções e aumentar a reciclagem é essencial para evitar os danos ao meio ambiente e frear as mudanças climáticas.

 

Tipos de lixo eletrônico

Quando você compra um celular novo, o que faz com o antigo? Onde está o seu antigo computador? A resposta para essas perguntas podem nos dar ideia do impacto gerado pelo lixo eletrônico no planeta. A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) define resíduo eletrônico como qualquer dispositivo alimentado com energia elétrica cuja vida útil tem um final. Entram no conjunto de Resíduos dos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) os seguintes itens:

  • Geladeiras, congeladores e outros equipamentos refrigeradores;
  • Equipamentos de computação e telecomunicações;
  • Equipamentos eletrônicos de consumo e painéis solares;
  • Televisores, monitores e telas;
  • Lâmpadas LED;
  • Máquinas de venda automática.

 

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Qual foi o destino do seu último celular?

 

O problema do lixo eletrônico no mundo

Em seu relatório de 2018, a ONU anunciou que foram gerados 48,5 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo todo. Desses resíduos, apenas 20% foram reciclados. Seguindo essa tendência, poderíamos chegar em 2050 produzindo 120 milhões de toneladas de lixo eletrônico.

A quantidade de resíduos eletrônicos e a má administração de sua reciclagem ameaçam nosso meio ambiente. Entre as substâncias que esses resíduos possuem, estão elementos como: cádmio, chumbo, óxido de chumbo, antimônio, níquel ou mercúrio. Ambos componentes tóxicos que poluem rios, lagos e mares e emitem gases na atmosfera capazes de provocar desequilíbrios nos ecossistemas. Por isso, é inadiável reverter o modelo de produção, consumo e reciclagem desses resíduos.

Para dar um exemplo do problema e perigo do descarte inadequado, os toners de impressoras — aparentemente inofensivos — contêm um pó que, ao entrar em contato com fogo, libera gás metano, que não só potencializa o efeito estufa e causa problemas respiratórios em humanos, como também é inflamável e pode causar explosões. Já a tinta que sobra nos cartuchos de impressoras contamina o solo e o lençol freático, tornando a terra estéril e a água imprópria para o consumo.

 

Como reduzir o lixo eletrônico?

Uma das respostas para o problema, é, certamente, o consumo responsável e prolongar a vida útil dos dispositivos para frear o crescimento dos resíduos eletrônicos. Reutilizar equipamentos tecnológicos é uma das únicas alternativas contra um sistema de reciclagem ineficiente. Diante desse contexto, algumas medidas devem ser urgentemente implementadas, como: reduzir, reutilizar e reciclar.

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Reduzir: existe uma tendência onde o consumo de aparelhos cresce e são substituídos com rapidez. Mudar esta ideia depende não apenas do usuário, mas das estratégias de marketing que incentivam o consumo consciente, como dos fabricantes que optam por seguir tendências como o design ecológico.

Reutilizar: lembre-se de dar seu aparelho antigo para alguém que precisa ou vender em mercados de segunda mão. Você também pode doar o produto a uma ONG especializada.

Reciclar: quando o aparelho deixa de funcionar e não há possibilidade de ser utilizado por outra pessoa, a opção é reciclar. Você pode entregar o aparelho no estabelecimento onde for comprar o novo ou levá-lo em alguma empresa que se dedique a recuperação de equipamentos eletrônicos.

 

WEG e o gerenciamento do lixo eletrônico

A WEG também está preocupada em cuidar do nosso meio ambiente. Entre as atitudes tomadas pela empresa, estão: destinação correta do lixo eletrônico — as portarias da WEG possuem um local para o depósito de dispositivos eletrônicos que são encaminhados para locais especializados. Projeto em parceria com o Senai — os computadores descartados pela WEG são doados para que os alunos do ensino técnico possam reutilizar suas partes, construindo um novo computador para doar a comunidade.

 

Plano de trocas WEG

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Na WEG, motor usado vira desconto

 

Este programa incentiva a substituição de motores usados, antigos, danificados ou com baixos níveis de rendimento, de qualquer marca, garantindo desconto na compra de um motor WEG novo, de alta eficiência. Desta maneira, a WEG promove a utilização de motores mais econômicos e cria consciência da conservação de energia, tornando sua planta industrial mais eficiente.

Para participar, no momento da compra de um motor novo, o cliente deve informar que quer incluir o motor usado no Plano de Trocas, então o motor (sucata) que será enviado para troca é avaliado pela WEG. O motor usado pode estar queimado/danificado, mas deve estar completo com o estator bobinado, rotor, carcaça, tampas, mancais e trocador de calor (se aplicável).

Você pode saber mais sobre o programa e quais são os procedimentos para participar clicando aqui: Plano de Trocas WEG.

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O descarte correto de equipamentos eletrônicos melhora a qualidade do meio ambiente e também traz consigo outros benefícios. Se receberem o tratamento de reciclagem adequado, esses objetos podem gerar oportunidades cujo valor ultrapassa 62,5 bilhões de dólares anuais e criar milhões de novos empregos em todo o mundo. Por isso, uma das metas determinadas pela ONU é aumentar a porcentagem global de reciclagem até 30% e alcançar 50% nos países com legislação sobre resíduos eletrônicos.

Cabe a nós, como consumidores, não apenas reduzir, reutilizar e reciclar, mas também comprar produtos que possuam algum tipo de certificação de sustentabilidade. Procure locais adequados para descarte, como os pontos de coleta nas portarias da WEG ou empresas especializadas para que esse lixo não vá para o descarte comum e prejudique nosso ecossistema. Nosso meio ambiente agradece.

Dia Mundial da Água — água potável é um direito humano

Apesar de ser um direito de todos, quase ⅓ da população mundial não tem acesso à água.

Dados de 2019 apontam que 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável e 4,3 bilhões não dispõem de saneamento básico. Ou seja, apesar de ser um direito de todos, quase ⅓ da população mundial não tem acesso à água, e sem ela não há dignidade e igualdade. A falta deste bem natural causa exclusão, miséria e morte.

Com o objetivo de não deixar ninguém para trás, a Agenda 2030, lançada pela ONU em 2016, apresenta 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e entre eles, está o objetivo 6: assegurar a disponibilidade e gestão de água e saneamento para todos. Veja as metas:

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– Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos;

– Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade;

– Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente;

– Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água;

– Até 2030, implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, inclusive via cooperação transfronteiriça, conforme apropriado;

– Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos;

– Até 2030, ampliar a cooperação internacional e o apoio à capacitação para os países em desenvolvimento em atividades e programas relacionados à água e saneamento, incluindo a coleta de água, a dessalinização, a eficiência no uso da água, o tratamento de efluentes, a reciclagem e as tecnologias de reuso;

– Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento.

 

Sem água e saneamento seguros e acessíveis as pessoas enfrentam múltiplos desafios provocados pelas condições de vida precárias: doenças, desnutrição e falta de oportunidades de educação e emprego. Por isso, é mais do que urgente que sejam criadas e implantadas políticas inclusivas. Em geral, o retorno do investimento é alto, também no caso de pessoas vulneráveis e desfavorecidas, especialmente quando são considerados benefícios mais amplos, como saúde e produtividade.

Só o pensamento que prioriza o coletivo – com empatia e intenção de igualar as condições de todos – vai nos ajudar a avançar neste tema. O que você tem feito? Na WEG algumas ações são implantadas para preservar este bem tão precioso, como por exemplo: uso de torneiras e mictórios com sistema de desligamento automático da água, sistema de caixa acoplada em vasos sanitários que consome só 6 litros por descarga, e o reuso de água, que em 3 anos economizou mais de 90 milhões de litros de água, o que equivale ao consumo médio de 100 residências.

 

Fontes: Conexão Planeta | ONU

Acabe com a poluição plástica

05 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

A poluição plástica é um dos maiores desafios ambientais do nosso tempo, com estatísticas mostrando que haverá mais plástico nos oceanos do que peixes até 2050. Para mudar o futuro, cada um de nós precisa fazer a nossa parte.

Quer se trate de uma garrafa de refrigerante, uma sacola do supermercado ou uma colher em uma padaria, o plástico descartável está incorporado em nossas vidas diárias. O baixo custo, conveniência e leveza desses produtos revolucionaram a embalagem de mercadorias. No entanto, agora está claro que essa conveniência teve um impacto catastrófico no meio ambiente.

Este ano, com a Índia como anfitriã, o Dia Mundial do Meio Ambiente está chamando as pessoas em todo o mundo para ajudar a Acabar com a Poluição Plástica.

Todos os anos, 8 milhões de toneladas de plástico entram nos nossos oceanos, ameaçando a vida marinha e humana e destruindo os nossos ecossistemas naturais. Para Acabar com a Poluição Plástica, precisamos que todos se prontifiquem a pensar profundamente sobre como podemos não apenas reduzir, reutilizar e reciclar, mas também inspirar novos comportamentos.

O objetivo é usar o Dia Mundial do Meio Ambiente para reduzir a quantidade de plástico despejado em nossos oceanos, que atualmente é um caminhão carregado a cada minuto.

 

Sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente

O Dia Mundial do Meio Ambiente acontece todos os anos no dia 5 de junho. É o principal dia das Nações Unidas para promover a conscientização e ação em todo o mundo em relação ao meio ambiente. Ao longo dos anos, tornou-se uma das maiores plataformas globais de divulgação pública, celebrada por milhões de pessoas em mais de 100 países.

É o “Dia das Pessoas” fazerem algo positivo para o meio ambiente. Seu objetivo é aproveitar ações individuais e transformá-las em um poder coletivo que tenha um legado de impacto real e duradouro no planeta.

A WEG contribui para o meio ambiente com processos – ISO 14.001, ISO 50.001, coleta seletiva, tratamento de efluentes, etc., e com produtos – motores de alto rendimento, inversores de frequência, células foto voltaicas, geradores eólicos e tintas à base d’água.

Fonte: ONU – Meio Ambiente